PAPEL E CELULOSE
Janeiro de 2019
DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Papel: produção segue praticamente no mesmo patamar desde 2014, refletindo a fraca demanda doméstica por papel. Retração do mercado de trabalho em anos anteriores e mudança do padrão de consumo para veículos digitais explicaram a demanda
enfraquecida por papel. Em 2019, esperamos que a demanda interna siga em ligeira expansão diante da aceleração da economia doméstica. As exportações de papel estão em queda, refletindo a concorrência chinesa nos mercados de destino.
Celulose: produção segue em expansão, registrando recordes consecutivos nos últimos anos. Tal resultado é derivado da demanda externa aquecida, principalmente na China e na Europa (principais mercados de destino). Cenário continua positivo para 2019, com expectativa de novo incremento da produção.
DESEMPENHO DO SETOR DE PAPEL E CELULOSE
INDICADORES PAPEL E CELULOSE
Fonte: IBÁ, Bradesco
Jan - nov/18 Jan - nov/17 Var. % Celulose
Produção -7.8%
Exportação -9.5%
Papel
Produção -0.5%
Vendas Domésticas -1.0%
Exportação 1,848 1,929 4.4%
13,330 12,065
9,642 9,592
19,185 17,693
5,027 4,979
PRODUÇÃO NACIONAL DE PAPEL E CELULOSE
Mil toneladas
19,492
10,477
4,000 8,000 12,000 16,000 20,000 24,000
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Celulose Papel
EXPORTAÇÕES DE PAPEL E CELULOSE
Mil toneladas
13,199
2,114 -
2,000 4,000 6,000 8,000 10,000 12,000 14,000
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Celulose Papel
Celulose
PRODUÇÃO DE CELULOSE
Mil toneladas
6.201 6.687 7.463 8.021
9.620
11.180
12.697
14.164 13.977 15.129
17.370
19.492
- 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Celulose
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CELULOSE
4,5%
2,1%
5,6%
7,8%
3,5%
-0,7%
8,2%
13,1%
6,1%
8,0%
5,8%
4,9%
6,4%
-1,7%
0,4%
8,8%
5,5%
8,1%
3,8%
-4,0%
-2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
1996 1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017
Celulose
EXPORTAÇÕES DE CELULOSE
Mil toneladas
3.045 3.197
4.570
5.441
6.484 7.040
8.229 8.478
9.429
10.614 11.528
12.90113.199
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000
1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017
Celulose
COEFICIENTE DE EXPORTAÇÃO DE CELULOSE
42%
39%
43% 42%
50% 51%
53%
55% 54% 55%
62%
59%
61% 61% 62%
64%
66%
69% 68%
30%
40%
50%
60%
70%
1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017
Celulose
BALANÇA COMERCIAL DE CELULOSE
Milhões de US$
1,744 1,722
2,034
2,484
3,024
3,917
2,961
4,762 5,002
4,706
5,186 5,298
5,603 5,575
6,355
158 195 210 213 232 274 225 360 374 339 337 347 339 282 182 1,586 1,527
1,824
2,271
2,792
3,643
2,736
4,402 4,628
4,367
4,849 4,951
5,264 5,293
6,173
- 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000 7,000
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Exportação
Importação Saldo
PRODUÇÃO NACIONAL DE CELULOSE
Acumulado de 12 meses, mil toneladas
21,024
10,000 12,000 14,000 16,000 18,000 20,000 22,000
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
produção Fonte: Bracelpa
PRODUÇÃO NACIONAL DE CELULOSE
Variação % acumulada em 12 meses
10.8%
-2.9%
9.9%
8.5%
-4.0%
-2.0%
0.0%
2.0%
4.0%
6.0%
8.0%
10.0%
12.0%
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
produção Fonte: Bracelpa
EXPORTAÇÕES DE CELULOSE
Acumulado de 12 meses, em tonelada
14,465
6,000 7,000 8,000 9,000 10,000 11,000 12,000 13,000 14,000 15,000
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
vendas externas Fonte: Bracelpa
EXPORTAÇÕES DE CELULOSE
Variação % acumulada em 12 meses
9.2%
-5.0%
0.0%
5.0%
10.0%
15.0%
20.0%
25.0%
30.0%
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
vendas externas Fonte: Bracelpa
Papel
PRODUÇÃO DE PAPEL
Mil toneladas
6.176
6.589
7.188
7.663
8.452 8.725
9.409
9.978 10.260 10.397 10.477
3.000 5.000 7.000 9.000 11.000
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Papel
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE PAPEL
6,5%
5,5%
1,1%
5,4%
3,5% 3,2% 3,3%
6,8%
1,5%
3,3%
4,4%
0,2%
5,8%
1,8%
1,0%
1,8%
-0,5% -0,2%
1,4%
-1,0%
1,0%
3,0%
5,0%
7,0%
1996 1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017
Papel
EXPORTAÇÕES DE PAPEL
Mil toneladas
1.260 1.225
1.368 1.455
1.778 1.853
2.039
2.006 2.008 2.074
1.875 1.846
2.058 2.103 2.114
800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 2.200
1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017
Papel
COEFICIENTE DE EXPORTAÇÃO DE PAPEL
18,1%
17,0%
18,4%19,0%
22,5%
21,9%
23,7%
22,8%
22,3%
21,1% 21,3% 20,8%
20,2%
18,3% 17,9% 17,8%
19,9%20,3% 20,2%
5%
10%
15%
20%
25%
1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017
Papel
BALANÇA COMERCIAL DE PAPEL
Milhões de US$
1087,0 1187,0
1371,0
1521,0
1702,0
1920,0
1513,0
2008,0
2188,0
1951,0 1970,0 1922,0 2021,0
1871,0 1913,0
403
563 654
912
1.086
1.437
998
1.540
1.754
1.606
1.508
1.442
958
738 838 684 624 717
609 616
483 515 468 434
345
462 480
1.063 1.133 1.075
- 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Exportação
Importação Saldo
EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE PAPEL
Mil toneladas
560
1,085
1,502
758
2,039 2,074
1,846
2,114
400 900 1,400 1,900 2,400
2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Importação Exportação
PRODUÇÃO NACIONAL DE PAPEL
Acumulado de 12 meses, mil toneladas
10,551
7,500 8,000 8,500 9,000 9,500 10,000 10,500 11,000
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
produção Fonte: Bracelpa
PRODUÇÃO NACIONAL DE PAPEL
Variação % acumulada em 12 meses
-1.0%
5.1%
-1.3%
0.5%
3.0%
1.6%
-2.0%
-1.0%
0.0%
1.0%
2.0%
3.0%
4.0%
5.0%
6.0%
7.0%
08 10 11 12 13 15 16 17 18
produção Fonte: Bracelpa
VENDAS INTERNAS DE PAPEL
Acumulado de 12 meses, mil toneladas
5,525
4,500 4,700 4,900 5,100 5,300 5,500 5,700 5,900
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
vendas domésticas Fonte: Bracelpa
VARIAÇÃO DAS VENDAS INTERNAS DE PAPEL
Variação % acumulada em 12 meses
2.3%
5.8%
-3.1%
0.7%
7.1%
4.8%
-5.6%
2.6%
1.2%
1.7%
-6.0%
-4.0%
-2.0%
0.0%
2.0%
4.0%
6.0%
8.0%
02 04 05 07 08 10 11 13 14 16 17
vendas domésticas Fonte: Bracelpa
2,032
1,200 1,300 1,400 1,500 1,600 1,700 1,800 1,900 2,000 2,100 2,200
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
vendas externas Fonte: Bracelpa
EXPORTAÇÕES DE PAPEL
Acumulado de 12 meses, mil toneladas
EXPORTAÇÕES DE PAPEL
Variação % acumulada em 12 meses
12.8%
15.7%
-3.7%
26.9%
-11.4%
-3.8% -4.0%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
02 03 04 06 07 08 10 11 12 14 15 16 18
vendas externas Fonte: Bracelpa
Embalagens
PRODUÇÃO DE EMBALAGENS METÁLICAS
Variação % acumulada em 12 meses
6.26%
-15.00%
-10.00%
-5.00%
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Embalagens Metálicas
PRODUÇÃO DE EMBALAGENS DE PAPEL E PAPELÃO
Variação % acumulada em 12 meses
3.49%
-8.00%
-4.00%
0.00%
4.00%
8.00%
12.00%
06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Embalagens de Papel
PRODUÇÃO DE EMBALAGENS DE PLÁSTICO
Variação % acumulada em 12 meses
3.84%
-10.00%
-5.00%
0.00%
5.00%
10.00%
06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Embalagens de Plástico
3.5%
3.8%
6.3%
0.0% 0.6% 1.2% 1.8% 2.4% 3.0% 3.6% 4.2% 4.8% 5.4% 6.0% 6.6%
Papel Plásticas Metálicas
PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE EMBALAGENS
Variação % acumulada em 12 meses
CAIXAS, ACESSÓRIOS E CHAPAS DE PAPEL ONDULADO
Expedição, média móvel 12 meses
166.6
130.0 135.0 140.0 145.0 150.0 155.0 160.0 165.0 170.0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Expedição ABPO - índice
2.3%
-5%
0%
5%
10%
15%
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Embalagens de madeira - para carga
EXPEDIÇÃO DE CAIXAS, ACESSÓRIOS E CHAPAS DE PAPEL ONDULADO Variação % acumulada em 12 meses
Perfil Setorial
86% Fibra Curta Eucalipto
67% exportação 33% mercado
interno
100% mercado interno 11% Fibra Longa
Pinus
3% Pastas de Alto
Rendimento 100% mercado interno
21% Pinus 72% Eucalipto
CELULOSE
7% importação
PERFIL – MERCADO DE CELULOSE
1% Papel Imprensa 100% mercado interno 70% importação 7% Papel Cartão
73% mercado interno 27% exportação
9% importação 11% Sanitários
(Tissue)
98% mercado interno 2% exportação 62% mercado interno 24% Imprimir e
Escrever
18% importação 53% Embalagens 13% exportação
87% mercado interno 1% importação
5% Outros 37% exportação
PAPEL
38% exportação
PERFIL – MERCADO DE PAPEL
o A fibra curta tem maior capacidade absorvente, destina-se à produtos menos rígidos como papel para impressão e para escrever, papéis tissue (higiênicos);
o A fibra longa é mais resistente e utilizada na fabricação de embalagens;
o As pastas de alto rendimento (par) são utilizadas na produção de papel jornal e podem ser misturadas com fibra longa ou curta para dar maior resistência;
o Celulose solúvel – celulose que não tem as mesmas utilizações da celulose comum – fibras têxteis (viscose), celofane, filtros de cigarro e para salsicha.
CELULOSE
o Demanda global
o Voltado à exportação
o Concentração em grandes empresas
o Elevada escala de produção – mínimo de 1,5 milhão de tonelada/ano
o Ciclicidade de preços
o Demanda regional – maior na região sudeste do país
o Fragmentação – há atuação de médias empresas
o Preços são spread da celulose
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SETOR
Celulose Papel
o As pastas destinadas à fabricação de papel são resultantes do processamento industrial de fibras vegetais. No Brasil, cerca de 96% das fibras utilizadas são de origem arbórea, os 4% restantes são de bagaço de cana, sisal e bambu.
o Existem 2 tipos de processos para industrialização das fibras:
o Processo químico, que dá origem à celulose e representa cerca de 95% do total produzido no Brasil;
o Processo mecânico, que resulta em pastas de alto rendimento (PAR), cuja produção chega a apenas 5% do total, em razão de ser intensivo em energia elétrica.
o A celulose de fibra curta é originária do eucalipto (representa 85% da produção Brasileira) e a de fibra longa é proveniente do pinus (responde por 15% da produção nacional)
o No Brasil não é mais utilizada a moto-serra, hoje o processo de extração da madeira é totalmente mecanizado; o equipamento corta, descasca e empilha a madeira
o A cor original da celulose é marrom e para chegar à produção de papel para imprimir a celulose passa por um processo químico de branqueamento (celulose branqueada) que utilizada soda cáustica, cloro e enxofre
PROCESSO PRODUTIVO
Sazonalidade
o São possíveis 3 cortes do eucalipto, um a cada 7 anos
o As plantas industriais operam 24 horas por dia em 3 turnos; por isso, a sazonalidade é pouco definida
o Anualmente existem paradas programadas para manutenção nas fábricas, variando de 5 a 10 dias
SAZONALIDADE
SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE CELULOSE
2000 – 2017
8.3%
7.7%
8.2%
8.0%
8.3% 8.3%
8.6%
8.4% 8.3%
8.6%
8.5%
8.9%
7.0%
7.2%
7.4%
7.6%
7.8%
8.0%
8.2%
8.4%
8.6%
8.8%
9.0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Sazonalidade de Produção de Celulose
SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE PAPEL
2000 – 2017
8,3%
7,8%
8,4%
8,2%
8,3%
8,1%
8,5% 8,5%
8,4%
8,6%
8,4%
8,5%
7,4%
7,6%
7,8%
8,0%
8,2%
8,4%
8,6%
8,8%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Sazonalidade de Produção de Papel
Custos de Produção
Mais de 65% de toda a energia
consumida pelo setor é auto gerada no processo de produção de
celulose, por meio da queima do
licor negro, produzindo vapor.
Madeira 51%
Produtos Químicos 22%
Manutenção 11%
Pessoal 6%
Combustíveis
4% Outros
6%
Fonte: Relatório Resultados Trimestral Fibria
CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CELULOSE NO BRASIL
2017
o A maior parte da madeira utilizada pela indústria é de produção própria, em torno de 85%. Os 15% restantes são fornecidos por pequenos produtores, no sistema integrado de produção
o No sistema integrado de produção a indústria fornece para o produtor mudas, insumos como fertilizantes, defensivos, orientação técnica e a garantia de compra
o No sistema de arrendamento, a indústria apenas aluga a terra do produtor, por um período mínimo de 7 anos
CUSTO COM MADEIRA
Pessoal 36%
Madeira e fibras 19%
Produtos Químicos 12%
Fretes 11%
Manutenção 11%
Energia Elétrica e óleo combustível
7% Outros
4%
Custo de Produção de papel no Brasil
CUSTOS DE PRODUÇÃO DE PAPEL NO BRASIL
2017
o Clima favorável
o Utilização de biotecnologia e de engenharia genética, que favorecem a produtividade Brasileira – a produção de 1,5 milhão de tonelada de celulose no Brasil requer 140 mil hectares de madeira, enquanto que na Escandinávia são necessários 720 mil hectares e na china 300 mil
o O eucalipto leva em média 7 anos para crescer, enquanto que o pinus leva em média 15 a 20 anos
o O custo de produção de celulose no Brasil é o mais baixo do mundo
o A tecnologia de clonagem de mudas foi totalmente desenvolvida no Brasil por pesquisas realizadas entre as empresas, a Embrapa e universidades
o Excelente logística formada por transporte , com florestas próximas das fábricas, que também são próximas dos terminais privativos para exportação
COMPETITIVIDADE BRASILEIRA
Menor custo de produção global
Espécie Países Rotação em anos
Rendimento m3
/ ha / ano
Eucalipto Brasil 7 39
Eucalipto África do Sul 8-10 18
Eucalipto China 23
Eucalipto EUA 15
Eucalipto Chile 10-12 20
Eucalipto Portugal 12-15 12
Eucalipto Espanha 12-15 10
Bétula Suécia 35-40 6
Bétula Finlândia 35-40 4
Pinus Brasil 15 31
Pinus China 23
Pinus África do Sul 22
Pinus Nova Zelândia 25 22
Pinus Chile 25 18
Pinus EUA 25 14
Pinus Canadá - costa 45 7
Picea Canadá - interior 55 3
Picea Canadá - leste 90 2
Picea Suécia 70-80 4
Fibra CurtaFibra Longa
PRODUTIVIDADE POR TIPO DE FIBRA
Comparação internacional
Ranking
Players Mundiais
O Brasil é o maior produtor mundial de celulose de fibra curta, pois o clima Brasileiro favorece o
plantio de eucalipto, ao passo que nos demais países produtores a produção de celulose de fibra longa é maior, pois o clima favorece mais
as florestas de pinus.
PRODUÇÃO DE CELULOSE
Principais produtores, mil toneladas – 2016
48.500 18.800
17.000 16.800 11.100
10.300 8.700 8.000 6.800 5.100
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000
EUA Brasil Canadá China Suécia Finlândia Japão Rússia Indonésia Chile
Fonte: Ibá
111.200 72.400
26.200 22.600
15.000 11.600 10.600 10.300
10.300
10.200
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000
China Eua Japão Alemanha
Índia Coréia do Sul Canadá Brasil Finlândia
Indonésia
Fonte: Bracelpa
PRODUÇÃO DE PAPEL
Principais produtores, mil toneladas – 2016
Players Nacionais
o
Integradas: produzem a celulose e o papel.
o
Produtoras de celulose: destinam a maior parcela da produção para o
mercado externo. Essas empresas vendem a celulose para as produtoras de papel, o que se denomina celulose de mercado.
o
Produtoras de papel: esta categoria é a maior do segmento, constituindo-se de empresas que compram celulose de coligadas ou de terceiros, empresas que participam de grandes grupos econômicos e também as de menor porte.
NO SETOR ATUAM 3 TIPOS DE EMPRESAS
o
O segmento de celulose é bastante concentrado, pois a escala de produção é elevada, sendo intensiva em capital
o
O segmento de papel é mais pulverizado, pois existem pequenos fabricantes de papel
CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS
Regionalização
PR 42,5%
SC 34,4%
RS 11,7%
SP 7,8%
MG 2,3%
GO 0,5%
BA 0,2%
MS 0,4%
ES 0,2%
PINUS em hectares
ÁREA PLANTADA COM PINUS NO BRASIL
Por UF – 2016
MG 24,5%
SP 16,7%
MS 15,5%
BA 10,8%
RS 5,4%
ES 4,1%
PR 5,2%
MA 3,9%
MT 3,3%
PA 2,4%
GO 2,2%
TO 2,1%
SC 2,0%
AP 1,1%
PI 0,5%
Outros 0,3%
EUCALIPTO em hectares
ÁREA PLANTADA COM EUCALIPTO NO BRASIL
Por UF – 2016
CELULOSE – NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS
Por estado - 2016
1 1 1
2 2 2
3 3
3 4
5
7
17
20
0 5 10 15 20 25
Pará Maranhão Espírito Santo Rondônia Amazonas Pernambuco Mato Grosso do Sul Rio Grande do Sul Minas Gerais Bahia Rio de Janeiro Santa Catarina São Paulo Paraná
PAPEL – NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS
Por estado – 2016
1 1 1 1 1 2 2 2
4 8
10 11
12 14
15 21
41
64
87
0 12 24 36 48 60 72 84 96
Rondônia Tocantins Sergipe Amazonas Pará Mato Grosso do Sul Maranhão Rio Grande do Norte Espírito Santo Goiás Pernambuco Ceará Bahia Minas Gerais Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Paraná Santa Catarina São Paulo
EMBALAGENS E PRODUTOS DE PAPEL
Estabelecimentos por estado – 2016
22
261011171922232425343946508789101124 224 345346398408 1519
0 300 600 900 1200 1500 1800
TocantinsRondôniaRoraimaAlagoasAcre MaranhãoSergipePiauí Mato Grosso do SulDistrito FederalMato GrossoPará Rio Grande do NorteRio Grande do SulSanta CatarinaRio de JaneiroEspírito SantoMinas GeraisPernambucoAmazonasSão PauloParaíbaParanáCearáGoiásBahia
Fornecedores
Celulose e papel 34%
Produtores independentes
29%
Siderurgia 14%
Investidores financeiros
10%
Painéis de madeira e pisos
laminados 6%
Produtos sólidos de
madeira 3,6%
Outros 3,4%
Composição da área de árvores plantadas por segmento - 2014
COMPOSIÇÃO DA ÁREA DE ÁRVORES PLANTADAS POR SEGMENTO 2016
o As importações de celulose representam 7% do consumo aparente doméstico, concentradas em fibra longa.
o Os principais países de origem das importações de celulose são os EUA com 42% e a Argentina com 38%.
o As importações de papel representam 9% do consumo aparente doméstico, concentradas em papel para imprimir e escrever (40%) e papel imprensa (24%).
o Os principais países de origem das importações de papel são: Europa com 34%, Canadá com 22%, China com 16% e EUA com 12%.
FORNECEDORES
o O Brasil é auto-suficiente na fabricação de papel, porém ainda é dependente da importação de papel imprensa.
o O Brasil importa 70% do que utiliza de papel imprensa;
o 80% das importações de papel imprensa são supridas pelo Canadá;
o O Brasil não tem escala de produção desse tipo de papel e não tem matéria prima suficiente (fibra longa);
o O papel imprensa importado entra no país com isenção de imposto de importação.
FORNECEDORES
Consumidores
Mercado Interno 31%
Exportações 69%
EXPORTAÇÕES NA PRODUÇÃO DE PAPEL E CELULOSE
20162016
PAPEL CELULOSE
Mercado Interno 80%
Exportações 20%
2016
PAÍSES DE DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE PAPEL E CELULOSE
2015
China 26,04%
Holanda 20,29%
EUA 19,35%
Itália 9,23%
Bélgica 5,35%
Franca 3,70%
Coréia do Sul 2,49%
Japão 2,82%
Reino Unido 2,75%
Outros 7,87%
Destino das Exportações de Celulose - participação em quantidade
Argentina 19,18%
EUA 9,66%
Reino Unido 6,74%
China 4,25%
Chile 5,74%
Venezuela Bélgica
3,30%
Outros 39,37%
Destino das Exportações de Papel - participação em quantidade
PAPEL
CELULOSE
Fatores de risco
o Setor cíclico em função do longo período de maturação dos investimentos realizados no setor. O crescimento da produção ocorre periodicamente e em grandes volumes, ao passo que a
demanda não cresce na mesma proporção, levando o setor a desequilíbrios. Dessa forma, alterna-se períodos de preços elevados no mercado internacional e fases de margens comprimidas.
o Intensivo em capital – a escala mínima viável de uma nova planta de celulose gira em torno de 1,5 milhão t/ano;
o Endividamento em moeda estrangeira das empresas do setor;
o Crescimento da produção chinesa de papel, tomando mercado brasileiro na Ásia e Europa.
DEPEC-BRADESCO
www.economiaemdia.com.br
O DEPEC – BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso.