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PAPEL E CELULOSE. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

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(1)

PAPEL E CELULOSE

Janeiro de 2019

DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

(2)

Papel: produção segue praticamente no mesmo patamar desde 2014, refletindo a fraca demanda doméstica por papel. Retração do mercado de trabalho em anos anteriores e mudança do padrão de consumo para veículos digitais explicaram a demanda

enfraquecida por papel. Em 2019, esperamos que a demanda interna siga em ligeira expansão diante da aceleração da economia doméstica. As exportações de papel estão em queda, refletindo a concorrência chinesa nos mercados de destino.

Celulose: produção segue em expansão, registrando recordes consecutivos nos últimos anos. Tal resultado é derivado da demanda externa aquecida, principalmente na China e na Europa (principais mercados de destino). Cenário continua positivo para 2019, com expectativa de novo incremento da produção.

DESEMPENHO DO SETOR DE PAPEL E CELULOSE

(3)

INDICADORES PAPEL E CELULOSE

Fonte: IBÁ, Bradesco

Jan - nov/18 Jan - nov/17 Var. % Celulose

Produção -7.8%

Exportação -9.5%

Papel

Produção -0.5%

Vendas Domésticas -1.0%

Exportação 1,848 1,929 4.4%

13,330 12,065

9,642 9,592

19,185 17,693

5,027 4,979

(4)

PRODUÇÃO NACIONAL DE PAPEL E CELULOSE

Mil toneladas

19,492

10,477

4,000 8,000 12,000 16,000 20,000 24,000

1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017

Celulose Papel

(5)

EXPORTAÇÕES DE PAPEL E CELULOSE

Mil toneladas

13,199

2,114 -

2,000 4,000 6,000 8,000 10,000 12,000 14,000

1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017

Celulose Papel

(6)

Celulose

(7)

PRODUÇÃO DE CELULOSE

Mil toneladas

6.201 6.687 7.463 8.021

9.620

11.180

12.697

14.164 13.977 15.129

17.370

19.492

- 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000

1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017

Celulose

(8)

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CELULOSE

4,5%

2,1%

5,6%

7,8%

3,5%

-0,7%

8,2%

13,1%

6,1%

8,0%

5,8%

4,9%

6,4%

-1,7%

0,4%

8,8%

5,5%

8,1%

3,8%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

1996 1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017

Celulose

(9)

EXPORTAÇÕES DE CELULOSE

Mil toneladas

3.045 3.197

4.570

5.441

6.484 7.040

8.229 8.478

9.429

10.614 11.528

12.90113.199

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000

1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017

Celulose

(10)

COEFICIENTE DE EXPORTAÇÃO DE CELULOSE

42%

39%

43% 42%

50% 51%

53%

55% 54% 55%

62%

59%

61% 61% 62%

64%

66%

69% 68%

30%

40%

50%

60%

70%

1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017

Celulose

(11)

BALANÇA COMERCIAL DE CELULOSE

Milhões de US$

1,744 1,722

2,034

2,484

3,024

3,917

2,961

4,762 5,002

4,706

5,186 5,298

5,603 5,575

6,355

158 195 210 213 232 274 225 360 374 339 337 347 339 282 182 1,586 1,527

1,824

2,271

2,792

3,643

2,736

4,402 4,628

4,367

4,849 4,951

5,264 5,293

6,173

- 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000 7,000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Exportação

Importação Saldo

(12)

PRODUÇÃO NACIONAL DE CELULOSE

Acumulado de 12 meses, mil toneladas

21,024

10,000 12,000 14,000 16,000 18,000 20,000 22,000

08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

produção Fonte: Bracelpa

(13)

PRODUÇÃO NACIONAL DE CELULOSE

Variação % acumulada em 12 meses

10.8%

-2.9%

9.9%

8.5%

-4.0%

-2.0%

0.0%

2.0%

4.0%

6.0%

8.0%

10.0%

12.0%

08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

produção Fonte: Bracelpa

(14)

EXPORTAÇÕES DE CELULOSE

Acumulado de 12 meses, em tonelada

14,465

6,000 7,000 8,000 9,000 10,000 11,000 12,000 13,000 14,000 15,000

08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

vendas externas Fonte: Bracelpa

(15)

EXPORTAÇÕES DE CELULOSE

Variação % acumulada em 12 meses

9.2%

-5.0%

0.0%

5.0%

10.0%

15.0%

20.0%

25.0%

30.0%

08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

vendas externas Fonte: Bracelpa

(16)

Papel

(17)

PRODUÇÃO DE PAPEL

Mil toneladas

6.176

6.589

7.188

7.663

8.452 8.725

9.409

9.978 10.260 10.397 10.477

3.000 5.000 7.000 9.000 11.000

1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017

Papel

(18)

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE PAPEL

6,5%

5,5%

1,1%

5,4%

3,5% 3,2% 3,3%

6,8%

1,5%

3,3%

4,4%

0,2%

5,8%

1,8%

1,0%

1,8%

-0,5% -0,2%

1,4%

-1,0%

1,0%

3,0%

5,0%

7,0%

1996 1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017

Papel

(19)

EXPORTAÇÕES DE PAPEL

Mil toneladas

1.260 1.225

1.368 1.455

1.778 1.853

2.039

2.006 2.008 2.074

1.875 1.846

2.058 2.103 2.114

800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 2.200

1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017

Papel

(20)

COEFICIENTE DE EXPORTAÇÃO DE PAPEL

18,1%

17,0%

18,4%19,0%

22,5%

21,9%

23,7%

22,8%

22,3%

21,1% 21,3% 20,8%

20,2%

18,3% 17,9% 17,8%

19,9%20,3% 20,2%

5%

10%

15%

20%

25%

1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017

Papel

(21)

BALANÇA COMERCIAL DE PAPEL

Milhões de US$

1087,0 1187,0

1371,0

1521,0

1702,0

1920,0

1513,0

2008,0

2188,0

1951,0 1970,0 1922,0 2021,0

1871,0 1913,0

403

563 654

912

1.086

1.437

998

1.540

1.754

1.606

1.508

1.442

958

738 838 684 624 717

609 616

483 515 468 434

345

462 480

1.063 1.133 1.075

- 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Exportação

Importação Saldo

(22)

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE PAPEL

Mil toneladas

560

1,085

1,502

758

2,039 2,074

1,846

2,114

400 900 1,400 1,900 2,400

2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017

Importação Exportação

(23)

PRODUÇÃO NACIONAL DE PAPEL

Acumulado de 12 meses, mil toneladas

10,551

7,500 8,000 8,500 9,000 9,500 10,000 10,500 11,000

03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

produção Fonte: Bracelpa

(24)

PRODUÇÃO NACIONAL DE PAPEL

Variação % acumulada em 12 meses

-1.0%

5.1%

-1.3%

0.5%

3.0%

1.6%

-2.0%

-1.0%

0.0%

1.0%

2.0%

3.0%

4.0%

5.0%

6.0%

7.0%

08 10 11 12 13 15 16 17 18

produção Fonte: Bracelpa

(25)

VENDAS INTERNAS DE PAPEL

Acumulado de 12 meses, mil toneladas

5,525

4,500 4,700 4,900 5,100 5,300 5,500 5,700 5,900

03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

vendas domésticas Fonte: Bracelpa

(26)

VARIAÇÃO DAS VENDAS INTERNAS DE PAPEL

Variação % acumulada em 12 meses

2.3%

5.8%

-3.1%

0.7%

7.1%

4.8%

-5.6%

2.6%

1.2%

1.7%

-6.0%

-4.0%

-2.0%

0.0%

2.0%

4.0%

6.0%

8.0%

02 04 05 07 08 10 11 13 14 16 17

vendas domésticas Fonte: Bracelpa

(27)

2,032

1,200 1,300 1,400 1,500 1,600 1,700 1,800 1,900 2,000 2,100 2,200

03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

vendas externas Fonte: Bracelpa

EXPORTAÇÕES DE PAPEL

Acumulado de 12 meses, mil toneladas

(28)

EXPORTAÇÕES DE PAPEL

Variação % acumulada em 12 meses

12.8%

15.7%

-3.7%

26.9%

-11.4%

-3.8% -4.0%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

02 03 04 06 07 08 10 11 12 14 15 16 18

vendas externas Fonte: Bracelpa

(29)

Embalagens

(30)

PRODUÇÃO DE EMBALAGENS METÁLICAS

Variação % acumulada em 12 meses

6.26%

-15.00%

-10.00%

-5.00%

0.00%

5.00%

10.00%

15.00%

20.00%

06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Embalagens Metálicas

(31)

PRODUÇÃO DE EMBALAGENS DE PAPEL E PAPELÃO

Variação % acumulada em 12 meses

3.49%

-8.00%

-4.00%

0.00%

4.00%

8.00%

12.00%

06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Embalagens de Papel

(32)

PRODUÇÃO DE EMBALAGENS DE PLÁSTICO

Variação % acumulada em 12 meses

3.84%

-10.00%

-5.00%

0.00%

5.00%

10.00%

06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Embalagens de Plástico

(33)

3.5%

3.8%

6.3%

0.0% 0.6% 1.2% 1.8% 2.4% 3.0% 3.6% 4.2% 4.8% 5.4% 6.0% 6.6%

Papel Plásticas Metálicas

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE EMBALAGENS

Variação % acumulada em 12 meses

(34)

CAIXAS, ACESSÓRIOS E CHAPAS DE PAPEL ONDULADO

Expedição, média móvel 12 meses

166.6

130.0 135.0 140.0 145.0 150.0 155.0 160.0 165.0 170.0

08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Expedição ABPO - índice

(35)

2.3%

-5%

0%

5%

10%

15%

08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Embalagens de madeira - para carga

EXPEDIÇÃO DE CAIXAS, ACESSÓRIOS E CHAPAS DE PAPEL ONDULADO Variação % acumulada em 12 meses

(36)

Perfil Setorial

(37)

86% Fibra Curta Eucalipto

67% exportação 33% mercado

interno

100% mercado interno 11% Fibra Longa

Pinus

3% Pastas de Alto

Rendimento 100% mercado interno

21% Pinus 72% Eucalipto

CELULOSE

7% importação

PERFIL – MERCADO DE CELULOSE

(38)

1% Papel Imprensa 100% mercado interno 70% importação 7% Papel Cartão

73% mercado interno 27% exportação

9% importação 11% Sanitários

(Tissue)

98% mercado interno 2% exportação 62% mercado interno 24% Imprimir e

Escrever

18% importação 53% Embalagens 13% exportação

87% mercado interno 1% importação

5% Outros 37% exportação

PAPEL

38% exportação

PERFIL – MERCADO DE PAPEL

(39)

o A fibra curta tem maior capacidade absorvente, destina-se à produtos menos rígidos como papel para impressão e para escrever, papéis tissue (higiênicos);

o A fibra longa é mais resistente e utilizada na fabricação de embalagens;

o As pastas de alto rendimento (par) são utilizadas na produção de papel jornal e podem ser misturadas com fibra longa ou curta para dar maior resistência;

o Celulose solúvel – celulose que não tem as mesmas utilizações da celulose comum – fibras têxteis (viscose), celofane, filtros de cigarro e para salsicha.

CELULOSE

(40)

o Demanda global

o Voltado à exportação

o Concentração em grandes empresas

o Elevada escala de produção – mínimo de 1,5 milhão de tonelada/ano

o Ciclicidade de preços

o Demanda regional – maior na região sudeste do país

o Fragmentação – há atuação de médias empresas

o Preços são spread da celulose

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SETOR

Celulose Papel

(41)

o As pastas destinadas à fabricação de papel são resultantes do processamento industrial de fibras vegetais. No Brasil, cerca de 96% das fibras utilizadas são de origem arbórea, os 4% restantes são de bagaço de cana, sisal e bambu.

o Existem 2 tipos de processos para industrialização das fibras:

o Processo químico, que dá origem à celulose e representa cerca de 95% do total produzido no Brasil;

o Processo mecânico, que resulta em pastas de alto rendimento (PAR), cuja produção chega a apenas 5% do total, em razão de ser intensivo em energia elétrica.

o A celulose de fibra curta é originária do eucalipto (representa 85% da produção Brasileira) e a de fibra longa é proveniente do pinus (responde por 15% da produção nacional)

o No Brasil não é mais utilizada a moto-serra, hoje o processo de extração da madeira é totalmente mecanizado; o equipamento corta, descasca e empilha a madeira

o A cor original da celulose é marrom e para chegar à produção de papel para imprimir a celulose passa por um processo químico de branqueamento (celulose branqueada) que utilizada soda cáustica, cloro e enxofre

PROCESSO PRODUTIVO

(42)

Sazonalidade

(43)

o São possíveis 3 cortes do eucalipto, um a cada 7 anos

o As plantas industriais operam 24 horas por dia em 3 turnos; por isso, a sazonalidade é pouco definida

o Anualmente existem paradas programadas para manutenção nas fábricas, variando de 5 a 10 dias

SAZONALIDADE

(44)

SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE CELULOSE

2000 – 2017

8.3%

7.7%

8.2%

8.0%

8.3% 8.3%

8.6%

8.4% 8.3%

8.6%

8.5%

8.9%

7.0%

7.2%

7.4%

7.6%

7.8%

8.0%

8.2%

8.4%

8.6%

8.8%

9.0%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Sazonalidade de Produção de Celulose

(45)

SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE PAPEL

2000 – 2017

8,3%

7,8%

8,4%

8,2%

8,3%

8,1%

8,5% 8,5%

8,4%

8,6%

8,4%

8,5%

7,4%

7,6%

7,8%

8,0%

8,2%

8,4%

8,6%

8,8%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Sazonalidade de Produção de Papel

(46)

Custos de Produção

(47)

Mais de 65% de toda a energia

consumida pelo setor é auto gerada no processo de produção de

celulose, por meio da queima do

licor negro, produzindo vapor.

(48)

Madeira 51%

Produtos Químicos 22%

Manutenção 11%

Pessoal 6%

Combustíveis

4% Outros

6%

Fonte: Relatório Resultados Trimestral Fibria

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CELULOSE NO BRASIL

2017

(49)

o A maior parte da madeira utilizada pela indústria é de produção própria, em torno de 85%. Os 15% restantes são fornecidos por pequenos produtores, no sistema integrado de produção

o No sistema integrado de produção a indústria fornece para o produtor mudas, insumos como fertilizantes, defensivos, orientação técnica e a garantia de compra

o No sistema de arrendamento, a indústria apenas aluga a terra do produtor, por um período mínimo de 7 anos

CUSTO COM MADEIRA

(50)

Pessoal 36%

Madeira e fibras 19%

Produtos Químicos 12%

Fretes 11%

Manutenção 11%

Energia Elétrica e óleo combustível

7% Outros

4%

Custo de Produção de papel no Brasil

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE PAPEL NO BRASIL

2017

(51)

o Clima favorável

o Utilização de biotecnologia e de engenharia genética, que favorecem a produtividade Brasileira – a produção de 1,5 milhão de tonelada de celulose no Brasil requer 140 mil hectares de madeira, enquanto que na Escandinávia são necessários 720 mil hectares e na china 300 mil

o O eucalipto leva em média 7 anos para crescer, enquanto que o pinus leva em média 15 a 20 anos

o O custo de produção de celulose no Brasil é o mais baixo do mundo

o A tecnologia de clonagem de mudas foi totalmente desenvolvida no Brasil por pesquisas realizadas entre as empresas, a Embrapa e universidades

o Excelente logística formada por transporte , com florestas próximas das fábricas, que também são próximas dos terminais privativos para exportação

COMPETITIVIDADE BRASILEIRA

Menor custo de produção global

(52)

Espécie Países Rotação em anos

Rendimento m3

/ ha / ano

Eucalipto Brasil 7 39

Eucalipto África do Sul 8-10 18

Eucalipto China 23

Eucalipto EUA 15

Eucalipto Chile 10-12 20

Eucalipto Portugal 12-15 12

Eucalipto Espanha 12-15 10

Bétula Suécia 35-40 6

Bétula Finlândia 35-40 4

Pinus Brasil 15 31

Pinus China 23

Pinus África do Sul 22

Pinus Nova Zelândia 25 22

Pinus Chile 25 18

Pinus EUA 25 14

Pinus Canadá - costa 45 7

Picea Canadá - interior 55 3

Picea Canadá - leste 90 2

Picea Suécia 70-80 4

Fibra CurtaFibra Longa

PRODUTIVIDADE POR TIPO DE FIBRA

Comparação internacional

(53)

Ranking

(54)

Players Mundiais

(55)

O Brasil é o maior produtor mundial de celulose de fibra curta, pois o clima Brasileiro favorece o

plantio de eucalipto, ao passo que nos demais países produtores a produção de celulose de fibra longa é maior, pois o clima favorece mais

as florestas de pinus.

(56)

PRODUÇÃO DE CELULOSE

Principais produtores, mil toneladas – 2016

48.500 18.800

17.000 16.800 11.100

10.300 8.700 8.000 6.800 5.100

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000

EUA Brasil Canadá China Suécia Finlândia Japão Rússia Indonésia Chile

Fonte: Ibá

(57)

111.200 72.400

26.200 22.600

15.000 11.600 10.600 10.300

10.300

10.200

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000

China Eua Japão Alemanha

Índia Coréia do Sul Canadá Brasil Finlândia

Indonésia

Fonte: Bracelpa

PRODUÇÃO DE PAPEL

Principais produtores, mil toneladas – 2016

(58)

Players Nacionais

(59)

o

Integradas: produzem a celulose e o papel.

o

Produtoras de celulose: destinam a maior parcela da produção para o

mercado externo. Essas empresas vendem a celulose para as produtoras de papel, o que se denomina celulose de mercado.

o

Produtoras de papel: esta categoria é a maior do segmento, constituindo-se de empresas que compram celulose de coligadas ou de terceiros, empresas que participam de grandes grupos econômicos e também as de menor porte.

NO SETOR ATUAM 3 TIPOS DE EMPRESAS

(60)

o

O segmento de celulose é bastante concentrado, pois a escala de produção é elevada, sendo intensiva em capital

o

O segmento de papel é mais pulverizado, pois existem pequenos fabricantes de papel

CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS

(61)

Regionalização

(62)

PR 42,5%

SC 34,4%

RS 11,7%

SP 7,8%

MG 2,3%

GO 0,5%

BA 0,2%

MS 0,4%

ES 0,2%

PINUS em hectares

ÁREA PLANTADA COM PINUS NO BRASIL

Por UF – 2016

(63)

MG 24,5%

SP 16,7%

MS 15,5%

BA 10,8%

RS 5,4%

ES 4,1%

PR 5,2%

MA 3,9%

MT 3,3%

PA 2,4%

GO 2,2%

TO 2,1%

SC 2,0%

AP 1,1%

PI 0,5%

Outros 0,3%

EUCALIPTO em hectares

ÁREA PLANTADA COM EUCALIPTO NO BRASIL

Por UF – 2016

(64)

CELULOSE – NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS

Por estado - 2016

1 1 1

2 2 2

3 3

3 4

5

7

17

20

0 5 10 15 20 25

Pará Maranhão Espírito Santo Rondônia Amazonas Pernambuco Mato Grosso do Sul Rio Grande do Sul Minas Gerais Bahia Rio de Janeiro Santa Catarina São Paulo Paraná

(65)

PAPEL – NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS

Por estado – 2016

1 1 1 1 1 2 2 2

4 8

10 11

12 14

15 21

41

64

87

0 12 24 36 48 60 72 84 96

Rondônia Tocantins Sergipe Amazonas Pará Mato Grosso do Sul Maranhão Rio Grande do Norte Espírito Santo Goiás Pernambuco Ceará Bahia Minas Gerais Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Paraná Santa Catarina São Paulo

(66)

EMBALAGENS E PRODUTOS DE PAPEL

Estabelecimentos por estado – 2016

22

261011171922232425343946508789101124 224 345346398408 1519

0 300 600 900 1200 1500 1800

TocantinsRondôniaRoraimaAlagoasAcre MaranhãoSergipePiauí Mato Grosso do SulDistrito FederalMato GrossoPará Rio Grande do NorteRio Grande do SulSanta CatarinaRio de JaneiroEspírito SantoMinas GeraisPernambucoAmazonasSão PauloParaíbaParanáCearáGoiásBahia

(67)

Fornecedores

(68)

Celulose e papel 34%

Produtores independentes

29%

Siderurgia 14%

Investidores financeiros

10%

Painéis de madeira e pisos

laminados 6%

Produtos sólidos de

madeira 3,6%

Outros 3,4%

Composição da área de árvores plantadas por segmento - 2014

COMPOSIÇÃO DA ÁREA DE ÁRVORES PLANTADAS POR SEGMENTO 2016

(69)

o As importações de celulose representam 7% do consumo aparente doméstico, concentradas em fibra longa.

o Os principais países de origem das importações de celulose são os EUA com 42% e a Argentina com 38%.

o As importações de papel representam 9% do consumo aparente doméstico, concentradas em papel para imprimir e escrever (40%) e papel imprensa (24%).

o Os principais países de origem das importações de papel são: Europa com 34%, Canadá com 22%, China com 16% e EUA com 12%.

FORNECEDORES

(70)

o O Brasil é auto-suficiente na fabricação de papel, porém ainda é dependente da importação de papel imprensa.

o O Brasil importa 70% do que utiliza de papel imprensa;

o 80% das importações de papel imprensa são supridas pelo Canadá;

o O Brasil não tem escala de produção desse tipo de papel e não tem matéria prima suficiente (fibra longa);

o O papel imprensa importado entra no país com isenção de imposto de importação.

FORNECEDORES

(71)

Consumidores

(72)

Mercado Interno 31%

Exportações 69%

EXPORTAÇÕES NA PRODUÇÃO DE PAPEL E CELULOSE

2016

2016

PAPEL CELULOSE

Mercado Interno 80%

Exportações 20%

2016

(73)

PAÍSES DE DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE PAPEL E CELULOSE

2015

China 26,04%

Holanda 20,29%

EUA 19,35%

Itália 9,23%

Bélgica 5,35%

Franca 3,70%

Coréia do Sul 2,49%

Japão 2,82%

Reino Unido 2,75%

Outros 7,87%

Destino das Exportações de Celulose - participação em quantidade

Argentina 19,18%

EUA 9,66%

Reino Unido 6,74%

China 4,25%

Chile 5,74%

Venezuela Bélgica

3,30%

Outros 39,37%

Destino das Exportações de Papel - participação em quantidade

PAPEL

CELULOSE

(74)

Fatores de risco

(75)

o Setor cíclico em função do longo período de maturação dos investimentos realizados no setor. O crescimento da produção ocorre periodicamente e em grandes volumes, ao passo que a

demanda não cresce na mesma proporção, levando o setor a desequilíbrios. Dessa forma, alterna-se períodos de preços elevados no mercado internacional e fases de margens comprimidas.

o Intensivo em capital – a escala mínima viável de uma nova planta de celulose gira em torno de 1,5 milhão t/ano;

o Endividamento em moeda estrangeira das empresas do setor;

o Crescimento da produção chinesa de papel, tomando mercado brasileiro na Ásia e Europa.

(76)

DEPEC-BRADESCO

www.economiaemdia.com.br

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Referências

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