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Management Fees Remessas para o exterior

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Academic year: 2022

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Maio de 2012

TAX

Management Fees – Remessas para o exterior

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Management Fees

Agenda I. Conceito

II. Aspectos Fiscais

III. Posicionamento Fisco

IV. Perguntas / Dúvidas

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Management Fees

© 2007 KPMG Tax Advisors - Assessores Tributários Ltda., uma sociedade brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International, uma cooperativa suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. (P0008507).

I – Conceito

 Espécie de contrato de rateio de custos e despesas

 Compartilhamento de recursos humanos e outros recursos entre empresas do grupo

 Natureza de reembolso II – Aspectos fiscais

Dedutibilidade no IRPJ e na CSL ( Art. 299 do RIR/99)

 Existência de Contrato

 Comprovação da necessidade e usualidade

 Evidenciação por meio de documentos sobre a prestação dos serviços que geraram o rateio

• Importante: As normas sobre controle dos “preços de transferência”, estabelecidas

pela Lei n° 9.430/1996, arts. 18 a 24, se aplicam aos casos de cost sharing.

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Management Fees

Serviços - Tributos Incidentes

IRRF

15% - Regra geral 25% - Serviços não técnicos e/ou para beneficiários

domiciliadas em países com tributação favorecida

Art. 682, 685 e 708 do RIR/99

CIDE 10% (*) Lei nº 10.168/00

PIS/COFINS - Importação 1,65% - PIS

7,6% - COFINS Lei nº 10.865/04

ISS

2 a 5% , dependendo do Municipio onde a Fonte Pagadora está situada

Lei Complementar 116/03, e leis municipais.

(*) Não tributável no caso de serviços que não sejam técnicos, administrativos ou semelhantes

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Management Fees

© 2007 KPMG Tax Advisors - Assessores Tributários Ltda., uma sociedade brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International, uma cooperativa suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. (P0008507).

Preços de Transferência

 Legislação de preços de transferência estabelece que a dedutibilidade de custos de bens, serviços e direitos em operações praticadas por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil, com pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, consideradas vinculadas, está submetida à sistemática prevista por essa legislação – aplicação de um dos métodos de preços de transferência.

 Método aplicável – Custo de Produção mais Lucro (CPL)

 CPL - O custo médio de produção de bens, serviços ou direitos, idênticos ou similares, no país onde tiverem sido originariamente produzidos, acrescido dos impostos e taxas

cobrados pelo referido país na exportação, e de margem de lucro de vinte por cento, calculada sobre o custo apurado

 Dificuldade implementação – Documentação comprobatória

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Management Fees

Decisões:

Assunto: Outros Tributos ou Contribuições

Ementa: CIDE – Incidência (Contrato de Compartilhamento de Custo de Serviços Globais)

Pelo fato de a prestação contínua de serviços nas áreas: financeira e

organizacional, de recursos humanos, de gerenciamento de risco, de padrões e política, e de estratégia e desenvolvimento, configurar assistência

administrativa e semelhante de que trata o § 2º do art. 2º da Lei nº 10.168, de 2000 (com a redação dada pelo art.6º da Lei nº 10.332, de 2001), a partir de 1º de janeiro de 2002, as importâncias pagas, creditadas, entregues,

empregadas ou remetidas a beneficiários residentes ou domiciliados no

exterior a título de remuneração, estão sujeitas ao pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) à alíquota de 10% (dez por

cento).

III – Posicionamento Fisco

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Management Fees

© 2007 KPMG Tax Advisors - Assessores Tributários Ltda., uma sociedade brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International, uma cooperativa suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. (P0008507).

 Solução de Consulta SRF n.º 462, de 29 de novembro de 2006 – 8ª Região Fiscal

 Assunto: IRRF

Ementa: Remessas ao exterior – Contrato de Compartilhamento de Custo de Serviços Globais

A fim de cumprir as obrigações assumidas em contratos de custos/despesas

compartilhados, pode a empresa líder do grupo utilizar- se de prepostos ou terceiros contratados para realizar as referidas atividades, recebendo de cada empresa

beneficiada, mediante rateio das despesas, o valor por elas devido, na proporção do benefício recebido.

Mesmo nas hipóteses em que os recursos são remetidos pela empresa beneficiária a título de reembolso, existem beneficiários finais, residentes ou domiciliados no exterior, dos recursos remetidos, a exemplo das pessoas (físicas ou jurídicas) que prestarão os serviços assumidos pela empresa líder. Por essa razão, as importâncias pagas,

creditadas, entregues, empregadas ou remetidas por fonte situada no País à empresa líder (pessoa jurídica domiciliada no exterior), a título de remuneração pela prestação contínua de serviços nas áreas: financeira e organizacional, de recursos humanos, de gerenciamento de risco, de padrões e política, e de estratégia e desenvolvimento, na proporção utilizada, a partir de 1º de janeiro de 2002, sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de 15% (quinze por cento), por configurarem

“assistência administrativa e semelhante” prestada por residente ou domiciliado

no exterior.

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Management Fees

Assunto: COFINS

Ementa: Remessas ao Exterior – Contrato de Compartilhamento de Custo de Serviços Globais

Pelo fato As importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas por fonte situada no País à empresa líder (pessoa jurídica domiciliada no exterior), a título de remuneração pela prestação contínua de serviços nas áreas: financeira e organizacional, de recursos humanos, de gerenciamento de risco, de padrões e política, e de estratégia e desenvolvimento, na proporção utilizada, estão sujeitas à incidência da Cofins - Importação, por se enquadrarem nas hipóteses previstas no § 1º, I ou II, do art. 1º da Lei nº 10.865, de 2004.

Dispositivos Legais: Arts. 1º, 3º , II, e 4º, IV da Lei nº 10.865, de 30.04.2004.

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Management Fees

© 2007 KPMG Tax Advisors - Assessores Tributários Ltda., uma sociedade brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International, uma cooperativa suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. (P0008507).

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 38 de 13 de Janeiro de 2011

Assunto: COFINS

EMENTA: RATEIO DE DESPESAS COMUNS DE GRUPO ECONÔMICO.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. INCLUSÃO NA RECEITA. DESPESAS COM TERCEIROS. REDUÇÃO DA DESPESA. As despesas comuns resultantes de

atividades desenvolvidas por empresa controladora em favor de outras empresas do

mesmo grupo econômico podem ser rateadas em relação estas empresas, devendo

os valores recebidos pela empresa controladora serem por ela considerados receita

para fim de incidência da COFINS. Também as despesas comuns, contratadas junto

a terceiros por empresa controladora para empresas de um grupo econômico, podem

ser rateadas. Neste caso, o valor rateado não compõe a base de cálculo da COFINS

da empresa controladora. Em ambos os casos, requer-se previsão contratual que

estabeleça os coeficientes de rateio dentro de critérios razoáveis que correspondam

à efetiva imputação da despesa.

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Management Fees

IV. Perguntas / Dúvidas

•Discussão: tese da não incidência de impostos no

reembolso de despesas

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Rodrigo Kurayama

KPMG Tax Advisors (11) 2183 6263

rkurayama@kpmg.com.br

Referências

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