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TÉCNICO TÉCNICO TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 21/MAIO/2006 TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS. Nome. Assinatura CPF _. _. _-

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Texto

(1)

ADMINISTRATIVO

CONCURSO PÚBLICO

Reservado ao CEFET-RN

TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS

21/MAIO/2006

; Use apenas caneta esferográfica azul ou preta.

; Escreva o seu nome e o número do seu CPF no espaço indicado nesta folha.

; Confira, com máxima atenção, a prova, observando se há defeito(s) de encadernação e/ou impressão que venha(m) dificultar a sua leitura.

; Em havendo falhas, dirija-se ao fiscal responsável dentro do prazo destinado previamente.

; Assine esta folha e o seu cartão de respostas.

; A prova terá duração máxima de quatro horas.

Boa sorte!

Reservado ao CEFET-RN

TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS

_ _ _._ _ _._ _ _-_ _ CPF

Nome

Assinatura

TÉCNICO ADMINISTRATIVO

CONCURSO PÚBLICO

(2)

Caro (a) Candidato (a),

Esta prova tem por objetivo mensurar conhecimentos referentes a diretrizes gerais para a educação brasileira, sua estrutura e organização, bem como aspectos relevantes quanto ao financiamento, à gestão democrática, às orientações para operacionalização da educação profissional e sua relação com o mundo do trabalho, além da questão técnico- pedagógica de construção de um projeto político- pedagógico para uma escola e o papel do pedagogo nesse processo.

1. De acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), sob o número 9.394/96, pode-se considerar dentre alguns princípios que devem nortear o ensino são:

a) igualdade de condições de acesso e permanência para cada um dos segmentos que compõem a sociedade.

b) valorização da experiência intra-escolar, considerando a extra-escolar como fato dispensável no processo de aprendizagem.

c) igualdade de condições para acesso e permanência, liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento a arte e o saber.

d) recenseamento da população escolar junto aos pais e a comunidade para estabelecer prioridades no atendimento as demandas.

2. O capítulo que se refere à educação profissional dentro da LDB situa as condições de acessibilidade de qualquer indivíduo à educação profissional através da(o)

a) articulação entre instituições de educação profissional integrada às diferentes formas de educação, de ciência e de tecnologia.

b) articulação com o ensino regular por meio de diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.

c) exeqüibilidade da educação profissional, de maneira funcional e adequada àquilo que a estrutura de cada instituição pode oferecer.

d) equilíbrio entre o saber técnico, o tecnológico, o científico e o político como a sua principal estratégia.

3. A estrutura da educação brasileira está definida em níveis e modalidades de ensino. Dentro dela é possível identificar como níveis e modalidades:

a) educação básica, ensino infantil pré-escolar, educação fundamental, educação média, educação profissional, educação superior e educação do campo.

b) educação básica, educação técnica, educação tecnológica e educação especial.

c) formação inicial e continuada, educação técnica e tecnológica, formação geral e específica.

d) educação básica, educação superior, educação de jovens e adultos, educação profissional, educação especial e educação rural.

4. De acordo com a LDB, existem três finalidades para a educação brasileira, a saber:

a) qualificar para o trabalho, preparar para o

exercício da cidadania e desenvolver o estudante.

b) qualificar para o trabalho, preparar fisicamente todos os alunos e desenvolver o seu intelecto.

c) qualificar para o trabalho, preparar para o livre arbítrio e desenvolver a sua consciência.

d) qualificar para o trabalho, preparar para a vida social e desenvolver a tecnologia de ponta.

5. A educação profissional, em geral, está regulamentada de acordo com o Decreto n. 5.154/04, de 23 de julho de 2.004, segundo o qual deverão ser observadas as seguintes premissas:

a) organização por funções e sub-funções de cada ocupação existente no mundo do trabalho:

b) estruturação por módulos, disciplinas, estratégias, utilização de novas tecnologias e tendências do mercado de trabalho.

c) organização por áreas profissionais, bem como, a articulação da educação com o mundo do trabalho e emprego e da ciência e tecnologia.

d) sistematização por equipes de especialistas que detenham as bases da tecnologia moderna do mundo do trabalho.

6. De acordo com o Decreto n. 5154/04, existem as seguintes possibilidades para a formação inicial e continuada do trabalhador com relação à estruturação de cursos:

a) qualificação, formação técnica, integração com o ensino médio e superior e definição de itinerários formativos complexos.

b) capacitação, aperfeiçoamento, especialização e atualização em todos os níveis e modalidades de ensino.

c) capacitação e inserção de jovens e adultos, sem exigência de níveis de escolaridade anterior em qualquer tipo de formação inicial.

d) ampliação e aperfeiçoamento dos tipos de oferta, independentemente das necessidades sociais locais e observando-se as expectativas das demandas.

7. Na organização da educação profissional estão previstas as seguintes possibilidades para a estruturação de cursos:

a) formação inicial e continuada, técnica de nível médio, tecnológica de graduação e de pós- graduação.

b) organização por áreas profissionais a partir das diversas funções existentes, unicamente como necessidades do processo produtivo.

c) Utilização de certificações parciais para permitir ao aluno integrar-se ao mercado de trabalho.

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d) estruturação sem nenhuma certificação parcial para garantir uma base científica e tecnológica sólida a todos os estudantes.

8. Os cursos de educação profissional de nível médio poderão ser desenvolvidos de maneira

a) articulada para atender aos que tem o ensino médio completo.

b) prolongada e permanente para alunos do ensino fundamental.

c) integrada, concomitante e subseqüente.

d) seqüenciada para os portadores de necessidades educacionais especiais.

9. Constitui-se numa diretriz do MEC, após o advento do Parecer n. 39/2004-CEB/CNE e da Resolução n.

01/2005-CEB/CNE, a integração do ensino médio com a educação profissional técnica de nível médio. É possível ocorrer essa integração

a) apenas na mesma instituição de ensino, mediante um projeto pedagógico que contemple o ensino médio e o técnico.

b) em uma instituição de educação profissional que absorva, de forma paulatina, o ensino médio, necessariamente.

c) com projetos pedagógicos diferentes e elaborados de per si, mediante as competências estabelecidas por parceiros.

d) na mesma instituição ou em instituições de ensino diversas, desde que tenham projetos pedagógicos unificados e com planos de curso contemplando essa situação.

10. Observadas todas as normas de credenciamento e autorização existentes no país, os cursos de educação profissional de nível tecnológico e de pós-graduação constituem etapas da educação superior brasileira, tendo os seus egressos:

a) todos os direitos e prerrogativas de cursos de graduação e de pós-graduação oferecidos pelas universidades.

b) direitos e prerrogativas de cursos de graduação e pós-graduação apenas para as localidades nas quais estão sendo oferecidos os cursos mediante o reconhecimento da sociedade próxima.

c) direitos restritos às possibilidades de atuação exigidas pelo mundo do trabalho em cada área de atuação profissional.

d) todos os direitos reservados a qualquer profissional vinculado a uma formação humanística de forma abrangente.

11. O pedagogo, dentro de uma instituição de educação, é importante, tendo em vista a função social de uma escola, seus objetivos e toda a base científica trabalhada na sua formação profissional, que deve ter possibilitado o desenvolvimento de competências e habilidades para tornar esse profissional um trabalhador capaz de realizar ações para ser

a) um direcionador de idéias das várias ciências que embasam a educação.

b) um articulador e mediador no desenvolvimento das ações técnico-pedagógicas.

c) um planejador das atividades didático- pedagógicas dos professores.

d) um articulador de todas as atividades dos discentes dentro da escola.

12. O projeto político – pedagógico de uma instituição de educação expressa as intencionalidades da ação educativa que serão desenvolvidas dentro da escola, em articulação com a sociedade e o mundo do trabalho. Para elaborar um projeto pedagógico de forma democrática, torna-se necessária a mobilização de todos os segmentos que compõem a organização escolar, além de uma reflexão sobre e com o entorno social. Nessa linha de raciocínio, será necessário que a instituição compreenda o contexto da sociedade atual, identifique suas necessidades, verifique as potencialidades existentes externa e internamente de maneira que possa tomar decisões quanto

a) à amplitude de atuação das políticas existentes no âmbito da sociedade; à educação e às questões sociais a serem enfrentadas para a mudança da estrutura.

b) às ferramentas e estratégias políticas que deverá utilizar para ampliar o seu espaço de atuação no seio da sociedade, acarretando em alterações efetivas junto à comunidade.

c) a seus objetivos, função social, níveis, etapas e modalidades de ensino que poderá oferecer quanto às formas de operacionalização, de avaliação, de controle e de registro dos resultados obtidos.

d) à elaboração de perfis profissionais dos alunos e das famílias que serão envolvidas nas ações pedagógicas, como instrumentos de controle e acompanhamento.

13. De acordo com a Constituição Brasileira de 1988 e a Emenda Constitucional no-14, existem responsabilidades da União, dos estados e dos municípios para as etapas e níveis da educação no país, de forma que sejam respeitados o que está também assumido pela legislação educacional. Assim, para a operacionalização da educação básica, existem responsabilidades estabelecidas para os municípios e para os estados da federação. Daí cabe aos municípios e aos estados, prioritariamente, a assunção da oferta do(a):

a) do ensino fundamental regular, apenas, para toda a demanda existente no âmbito do estado.

b) educação infantil de forma cooperativa e através de parcerias significativas para a comunidade.

c) ensino profissionalizante nos níveis de formação inicial e continuada para todos os trabalhadores da jurisdição a que pertencem.

d) ensino fundamental, inclusive nas modalidades de EJA, educação especial e educação rural.

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14. O princípio da gestão democrática no ensino público foi consagrado pela constituição de 1988 e a Lei no 9394/96 remete aos sistemas de ensino a definição das "normas de gestão democrática do ensino público na educação básica", ressalvando a garantia da participação efetiva dos profissionais da educação na elaboração do projeto político-pedagógico da escola e, também, a das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. (arts. 3 e 14).

Dessa forma, é possível entender como mecanismos da gestão democrática nas escolas:

a) os movimentos estudantis e sindicais para participação da eleição da gestão escolar pública.

b) as estratégias de participação efetiva dos diversos segmentos da escola e da comunidade no processo de gestão.

c) as definições dos segmentos sociais envolvidos com a profissionalização para participar da gestão escolar.

d) os trabalhos de docentes voltados para o aprendizado dos alunos de forma conteudística e emancipatória.

15. A literatura da área da educação coloca, como condição para desenvolver um projeto pedagógico de forma democrática dentro da escola, alguns pressupostos que podem ser expressos através dos seguintes princípios:

a) contextualização, gestão participativa, flexibilidade, identidade e autonomia.

b) interdisciplinaridade, gestão participativa, hierarquia bem definida e produtividade.

c) gestão promissora de indivíduos, publicização de resultados e humildade pessoal.

d) laborabilidade, democracia, flexibilidade e interdisciplinaridade nas ações a serem realizadas.

16. A sociedade moderna coloca a organização do trabalho como sendo um dos seus pressupostos básicos para a ação educativa. Assim, o trabalho como princípio educativo, desde a década de 1980, vem aparecendo como um importante norteador das ações educativas de uma escola. A própria LDB situa, em seu art. 3, a vinculação que deve existir entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Nessa perspectiva, a importância do trabalho como princípio educativo se deve porque ele

a) vincula permanentemente a ação educativa ao mundo produtivo e permite o acesso ao mundo do trabalho para os alunos que tiverem uma boa aprendizagem escolar.

b) modifica as relações existentes entre o mundo do trabalho e do mundo empresarial com as condições efetivas de trabalho no processo de ensino-aprendizagem.

c) permite que cada indivíduo faça uma síntese objetiva e clara do segmento empresarial e insista em seus projetos individuais dentro de uma concepção essencialmente democrática.

d) proporciona a compreensão do processo histórico da produção científica e tecnológica para transformação e ampliação das condições naturais de vida, das capacidades e potencialidades humanas.

17. A Resolução no 16/99-CEB/CNE institui as diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico e, apesar do advento do Decreto no 5154/04, que revogou o Decreto no 2208/97, ela mantém-se em vigor. De acordo com a referida Resolução, alguns princípios norteadores da educação profissional técnico de nível médio são:

a) identificações de distorções dos perfis do processo individuais de cada um dos alunos em cada etapa e atualização permanente do currículos.

b) estigmatização de cada um dos professores, técnicos e alunos que interagem no processo educativo e ampliação da rede física escolar.

c) flexibilidade, interdisciplinaridade,

contextualização e atualização permanente dos currículos.

d) ampliação da rede física escolar, dos equipamentos e de novas tecnologias educacionais.

18. Ainda, de acordo com o Parecer no 16/99-CEB/CNE e, também, a Resolução no 04/99-CEB/CNE, os planos de curso para a formação de técnico de nível médio devem conter uma série de elementos para que sejam registrados no Cadastro Nacional de Cursos Técnicos e os diplomas tenham validade nacional. Dessa forma, são requisitos indispensáveis para um plano de curso:

a) análise da conjuntura econômica, política e social e suas repercussões no âmbito da sociedade como única condição para a sua aprovação.

b) justificativa, objetivos, requisitos de acesso, perfil de conclusão, organização curricular, critérios de aproveitamento, critérios de avaliação,

instalações, equipamentos e qualificação docente e de técnicos.

c) implementação de currículos experimentais com segmentação de etapas e módulos a serem definidos por cada aluno de acordo com os seus interesses pessoais.

d) certificação de conhecimentos e de competências pessoais em diferentes áreas profissionais para garantir avanços progressivos,

independentemente da existência do Sistema Nacional de Certificação.

19. O ensino médio, de acordo com a nova LDB, é a etapa final da educação básica e deve ser estruturada em três áreas de conhecimentos: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências da natureza, matemática e suas tecnologias; e ciências humanas e suas tecnologias. Dessa forma, a estrutura curricular de cada escola deve contemplar espaços para o estudo das diferentes ciências que compõem o saber da

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humanidade e temas transversais que extrapolam a organização em disciplinas. Ainda é possível, pela autonomia dada a cada escola, a organização do seu projeto pedagógico, colocando até 25% de estudos específicos decorrentes do contexto social específico.

E, através do Decreto no 5478/05, o Governo Federal institui o PROEJA no âmbito da Rede Federal de Educação Tecnológica. Isso significa afirmar que a) devem ser observados todos os requisitos legais

para a última etapa da educação básica e as diretrizes da educação profissional de técnico de nível médio para jovens e adultos dentro desse Programa.

b) as disciplinas não têm mais espaços dentro de uma estrutura curricular integrada mas apenas as áreas de conhecimento e as áreas profissionais.

c) há necessidade de modularizar cada uma das áreas de conhecimentos e profissionais para operacionalização do PROEJA.

d) os professores e especialistas em educação podem elaborar livremente os seus programas, planos de trabalho e metodologias.

20. Os cursos superiores de tecnologia são definidos pelos Decretos no 5154/04, no 5225/04 e pela Resolução no 03/2.002-CEB/CNE. O objetivo da formação do tecnólogo é o do atendimento a necessidades da sociedade e dos setores produtivos, em campos que exigem pesquisas aplicadas, coerentes com os avanços científicos e tecnológicos e o entendimento de que é possível ter uma graduação tecnológica de qualidade sem perder de vista a formação omnilateral do ser humano. Assim, é possível a Rede Federal de Educação Tecnológica criar cursos superiores

a) de graduação tecnológica intermediária e sem a mesma validade das outras IES.

b) de graduação tecnológica, desde que tenham o aval do Poder Executivo Central do país.

c) diferenciados e que atendam apenas a demandas empresariais específicas locais.

d) de graduação tecnológica com a mesma autonomia estabelecida para as universidades e faculdades isoladas.

21. A formação de profissionais da educação é tratada, na legislação educacional brasileira, como uma necessidade para se ter condições de atender a objetivos diferentes em níveis e modalidades de ensino diferenciadas. Assim, atender ao estudante da educação infantil e ou do ensino fundamental não é a mesma coisa que o do ensino médio, de faixa etária considerada regular, nem o estudante da EJA e ou de nível superior. Também não é a mesma coisa que atender a um adulto que já tem experiência de vários anos no campo profissional dentro do seu processo formal ou informal de qualificação.

Nesse sentido, a formação de professores deve ter como fundamento(s) básico(s):

a) adequação a uma estrutura curricular pré- estabelecida pela escola e coerente com a visão de mundo de cada um dos indivíduos envolvidos no processo.

b) aceitação dos ditames emanados das comunidades local, regional e nacional, com adaptações que se façam necessárias para assunção da conformação social.

c) associação entre teorias e práticas que dêem um referencial básico ao educador, bem como o estabelecimento de um plano permanente de capacitação em serviço.

d) utilização da terminalidade como condição essencial a todos os cursos de formação de professores em cada uma de suas etapas do itinerário de preparação.

22. De acordo com a LDB, os recursos financeiros para a educação devem observar arrecadações oriundas de diversas fontes. Para tanto, é possível identificar recursos provenientes de

a) impostos pagos à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios, provenientes de transferências diversas, de alguns incentivos fiscais e do salário-educação.

b) financiamentos diversos efetuados por órgãos interessados em dispensa permanente de arrecadações oficiais.

c) envolvimento com diferentes países do mundo para realizar investimentos a serem pagos de forma imediata.

d) dispensas de impostos efetivados de maneira voluntária e a pedido dos empresários interessados para contribuir com o avanço social.

23. O pedagogo é um profissional da área da educação que, entre outras coisas, deve ter competência para orientar os professores para estabelecerem critérios quantitativos e qualitativos de avaliação e a forma de registro da demonstração do desempenho dos alunos de acordo com o que foi estabelecido no projeto político-pedagógico. Deve ser, ainda, um profissional capaz de coordenar o processo de avaliação qualitativa e quantitativa de toda a produção advinda da ação pedagógica desenvolvida pela escola.

Diante dessa premissa, é possível afirmar que o pedagogo

a) é capaz de dominar todos os campos científicos e tecnológicos com bastante profundidade e desenvoltura.

b) deve ser capaz de fazer a mediação entre diferentes especialistas para que haja uma construção sólida do conhecimento dos alunos.

c) pode e deve realizar a tarefa de outros profissionais vinculados ao processo educativo com a mesma condição de desempenho técnico.

d) deve ser cúmplice de alunos e professores dentro do processo de ensino-aprendizagem realizado pela escola.

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24. De acordo com a literatura da educação, podemos afirmar que existem diferentes tempos de desenvolvimento do processo de aprendizagem dos alunos. Um deles é destinado ao desenvolvimento de ações de busca, de construção de alternativas; outro é destinado a se ter o acesso aos conteúdos e informações científicas; e, finalmente, o último é destinado a uma análise crítica do processo, no qual ocorre um determinado nível de conscientização conquistado pelo próprio indivíduo.

Diante do exposto, é possível concluir que

a) cada professor e cada aluno deve desenvolver-se, de forma separada e própria, ao seu momento, para fazer a síntese necessária.

b) o momento mais importante cada um é que define, para a concretização das ações a serem realizadas.

c) os tempos de aprendizagem devem ser nivelados e hierarquizados de forma a atender a todos da mesma maneira e a partir de um único padrão.

d) cada tempo se desenvolve dentro de um processo no qual os três estão estreitamente articulados.

25. O financiamento da educação em geral e da educação profissional no país depende da arrecadação de impostos, nos diferentes níveis e esferas governamentais, e de acordos internacionais feitos pelo Governo Federal para dar condições à efetivação dos diferentes níveis e modalidades de ensino. Assim sendo, há problemas de

a) desenvolvimento de ações determinadas por organismos que interessam a toda a sociedade, para mudança de rumo do capitalismo.

b) envolvimento de pessoas que dependem de outros organismos para a sua atuação efetiva e seus resultados positivos na manutenção da hierarquia social.

c) descontinuidade das ações governamentais quanto ao financiamento da educação para as etapas da educação básica e para as modalidades de ensino.

d) financiamento de ações de diferentes níveis e esferas governamentais mediante a definição de projetos oriundos da comunidade.

26. O Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA – é um desafio pedagógico e político para todos aqueles que desejam transformar este país dentro de uma perspectiva de justiça social. Esse Programa do Governo Federal apresenta os seguintes eixos norteadores:

a) expansão da oferta pública de educação profissional, estratégias de financiamento, formação integral do cidadão e papel estratégico da educação profissional.

b) formação científica e tecnológica de indivíduos dentro de áreas profissionais norteadoras de

desenvolvimento, prioritariamente, do ponto de vista pessoal.

c) realização dos anseios dos setores produtivos da sociedade quanto à qualificação profissional e à disponibilidade de uma mão-de-obra mais barata.

d) a formalização de atitudes, competências e habilidades necessárias ao mundo do trabalho, de uma forma bem especializada.

27. As atualizações permanentes dos currículos e cursos de educação profissional devem seguir as orientações definidas pelas necessidades mais amplas de um dado contexto social. Por isso, torna-se importante verificar sempre

a) apenas o que define cada Secretaria de Educação e seus respectivos Conselhos Estaduais e Municipais de educação.

b) as necessidades do contexto social, dos setores produtivos, as diretrizes nacionais e estaduais, bem como as possibilidades de atendimento.

c) com prioridade as determinações das administrações de cada instituição de ensino, através das suas decisões de cunho administrativo.

d) os processos políticos e as tendências para financiamentos existentes dentro de cada realidade que beneficiam segmentos privilegiados.

28. A autonomia da escola tem se constituído um tema polêmico dentro das instituições de educação em qualquer um dos níveis e modalidade de ensinos definidos pela LDB. Na educação profissional, o exercício da autonomia inclui, obrigatoriamente, a prestação de contas, à sociedade, dos resultados obtidos.

Os resultados obtidos no desenvolvimento da educação profissional dependem prioritariamente a) apenas do financiamento conseguido para realizar

os cursos, porque deles depende uma melhor qualidade infra-estrutural.

b) da ação eficiente e eficaz das equipes de supervisão e coordenação de ensino, que devem garantir os resultados.

c) da boa formatação de projetos de cursos e sua lógica dentro do que prescreve a legislação pertinente.

d) do que ocorre no âmbito de cada um dos ambientes de aprendizagem, através da interação do professor com o aluno e as situações concretas.

29. Dentro de um enfoque crítico, a escola é entendida como uma instituição social permeada pela manifestação das contradições existentes dentro da sociedade brasileira, que é uma sociedade desigual em distribuição de rendas e de acessibilidade às oportunidades. Essas características determinam uma situação na qual podem ser identificadas duas tendências: formar grupos de resistência e pressão para mudar os rumos das coisas através de um

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processo de conhecimento dos determinantes sociais;

e/ou a acomodação de todos os envolvidos no processo àquelas determinações.

Nesse sentido, um projeto político-pedagógico deve se propor a

a) reproduzir a lógica social vigente no meio da instituição escolar e extrapola-la para a comunidade externa para consolidar mais.

b) fortalecer cada um dos efeitos da divisão social do trabalho, do controle hierarquizado e da fragmentação existentes pelas limitações de mudança.

c) reduzir as repercussões da divisão social do trabalho, do controle hierarquizado e da fragmentação existente através do acesso ao saber.

d) administrar a organização do trabalho técnico- pedagógico de maneira a ser indiferente às contradições existentes porque não dizem respeito à educação.

30. O advento do Decreto no 5154/04 foi um avanço e um recuo para a educação profissional dentro do país, já que ele permitiu uma atuação dentro de pressupostos mais coerentes com a formação integral do ser humano, apesar da origem dessa modalidade de educação, no Brasil, ter sido sempre voltada para aqueles indivíduos que eram desfavorecidos socialmente. Assim, fazendo um paralelo entre os dois Decretos (no 2208/97 e no 5154/04), conclui-se que a) houve avanços no sentido de possibilitar mais

rapidez de certificações em etapas e modalidades de ensino, sem maiores preocupações com a qualidade.

b) houve avanços na perspectiva de uma universalização do saber através da assunção das desigualdades sociais existentes e as possibilidades de recuperação mais rápida.

c) criou-se um fosso maior entre a educação acadêmica e a educação profissional como algo secundário e a serviço do mercado.

d) houve um fortalecimento da educação acadêmica em detrimento da educação profissional, tradicionalmente assumida por instituições especializadas.

31. O Plano Nacional de Educação (PNE), de 09/01/2001, retoma algumas questões de suma importância para a educação brasileira, podendo-se afirmar que ele a) define diretrizes para a gestão e o financiamento

exclusivo da educação básica.

b) traça diretrizes e metas gerais para a educação, sem a preocupação com as adequações às especificidades locais.

c) prevê a participação das federações nacionais, a partir dos planos estaduais e municipais de educação com centralização de recursos provenientes das esferas centrais.

d) retoma o compromisso com a Declaração Mundial sobre a Educação para Todos.

32. As transformações em curso na sociedade brasileira, decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos, bem como a internacionalização da economia trouxeram novos desafios para a educação. Nesse contexto, as novas formas de organização e gestão do trabalho exigem uma pedagogia

a) que substitua a rigidez dos conteúdos pela flexibilidade, através da ampliação da democratização da educação básica.

b) determinada pelas transformações ocorridas no mundo do trabalho, voltadas para a aprendizagem simbólica.

c) conteudística que produza a formação do indivíduo na resolução de problemas práticos.

d) que priorize somente a racionalidade técnica fundamentada na divisão entre o pensar e o agir.

33. Os efeitos do economicismo na política educacional brasileira se expressaram de várias formas: pelo desmantelamento da escola pública e reforço da educação como "negócio" ou prestação de serviço;

pelo dualismo de uma prática educativa que difere de qualidade e quantidade de educação para a classe dominante e outra para a classe trabalhadora; e pelo tecnicismo e fragmentação do processo de conhecimento e proletarização do magistério público.

Pode-se dizer que a afirmação refere-se à aplicação a) da Teoria do Capital Humano na educação.

b) dos princípios da Teoria da Qualidade Total na educação.

c) dos princípios da Teoria da Perda de Centralidade do Trabalho na educação.

d) dos princípios da Teoria da Sociedade do Conhecimento na educação.

34. O Parecer n. 39/2004-CEB/CNE trata da aplicação do Decreto n. 5154/04 na educação profissional técnica de nível médio. Dessa forma, a educação profissional técnica será desenvolvida de forma articulada com o ensino médio, observando

a) a concomitância com o ensino fundamental, principalmente, para jovens e adultos que não tiveram oportunidade de fazê-lo anteriormente.

b) o resgate histórico de acontecimentos sobre a educação profissional para a tomada de decisão de cada escola.

c) os objetivos contidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais, as normas complementares de cada sistema de ensino e as áreas profissionais em função da estrutura sócio-ocupacional e tecnológica.

d) o resgate das leis orgânicas da educação profissional para o fortalecimento das novas experiências curriculares.

35. A formação inicial e continuada como o primeiro nível de educação profissional, de acordo com o Decreto no 5154/04, poderá englobar cursos com diferentes objetivos, dependendo do projeto de cada um deles e dos critérios de acesso a serem adotados. Por isso, é

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possível ser encontrado um curso de formação inicial e continuada para desenvolver

a) somente a qualificação profissional para pessoas que ainda não tiveram a oportunidade de realizar um curso.

b) uma qualificação inicial de trabalhadores ou a atualização de profissionais pós-graduados em determinada área, numa nova tecnologia.

c) vários itinerários ao mesmo tempo para pessoas que escolham um caminho para a sua prática profissional.

d) aquilo que está determinado no Plano Nacional de Educação e nas Diretrizes de Educação Profissional de modo geral.

36. Além do financiamento, previsto na Carta Magna Brasileira para a educação e assumido pela legislação educacional, existem acordos internacionais que permitem aos vários países a aplicação de recursos.

Para a educação profissional, foi definido, na década de noventa, um programa de financiamento que atende a vários segmentos da sociedade brasileira (público, comunitário e privado), desde que se cumpram os requisitos legais estabelecidos e se encaminhe proposta ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. O Programa básico de financiamento da educação profissional é conhecido como:

a) Programa de Expansão da Educação Básica.

b) Programa de Expansão da Educação Profissional.

c) Fundo Nacional de Universalização da Educação e Valorização do Magistério.

d) Programa do Censo Escolar.

37. Em se tratando dos profissionais da educação, a LDB coloca uma série de requisitos para a valorização dos profissionais que atuam nessa área. Alguns desses requisitos referem-se

a) à excepcionalidade para contratação temporária provisória através de indicação e seleção diferenciada.

b) à consideração prioritária para a experiência profissional em qualquer nível ou modalidade de ensino.

c) ao estabelecimento de cotas para docentes provenientes de segmentos sociais integrantes de minorias étnicas.

d) ao ingresso exclusivo por concurso público, aperfeiçoamento contínuo, piso salarial e progressão baseada em titulação e avaliação do desempenho.

38. A educação inclusiva vem sendo perseguida através de diversos programas do Governo Brasileiro. No entanto, há que se ter claro o que significa a educação inclusiva, dentro de uma sociedade desigual e com base nos bens materiais de produção, como aquela que garante o acesso e a continuidade da educação e, posteriormente, o ingresso no mundo do trabalho.

Assim, nessa linha de entendimento é possível uma educação inclusiva para

a) fornecimento periódico de bolsas de estudo e de material por um determinado tempo da vida acadêmica dos alunos.

b) estabelecimento apenas de cotas de acesso para negros, descendentes de índios e egressos de escolas públicas.

c) portadores de necessidades educacionais especiais e para pessoas que não tiveram acesso a oportunidades de formação antes de se tornarem jovens e adultos.

d) tomadas de decisões individuais como mecanismos de busca de acesso e permanência nas oportunidades educacionais, sem garantia de continuidade.

39. O Conselho Nacional de Educação estabeleceu, através do Parecer no 16/99, vinte áreas profissionais para a formatação dos cursos de educação profissional para técnico de nível médio. Em cada uma delas, foi definida uma carga horária mínima a ser cumprida, além daquela definida para o ensino médio, que é condição para a obtenção do diploma de técnico. Essa carga horária, para cada uma das vinte áreas profissionais, deve ser observada nos planos de cursos,

a) em hora aula e incluindo as atividades de prática profissional.

b) em hora relógio e incluindo as atividades de prática profissional.

c) em hora relógio e hora aula, independente do projeto do curso elaborado.

d) extrapolando sempre o mínimo estabelecido para garantir a qualidade pretendida.

40. Para ser um técnico em assuntos educacionais numa instituição de educação profissional e no cargo de pedagogo, acredita-se ser necessária uma compreensão a respeito do tipo de organização na qual esse trabalhador irá atuar. Dessa forma, os CEFETs têm uma especificidade definida no Decreto no 5225/2004, que altera dispositivos do Decreto no 3860/01 e dispõe sobre a organização do ensino superior e a avaliação de cursos e instituições desse nível de educação. De acordo com esse Decreto, um CEFET se caracteriza como uma instituição

a) de ensino superior pluricurricular, especializada na oferta de educação tecnológica nos diferentes níveis e modalidades de ensino e atuando na área da tecnologia.

b) com perspectivas a desenvolver cursos superiores de qualidade, no entanto com uma abrangência menor do que aos das universidades.

c) que deve absorver rapidamente o desempenho adequado para a sua transformação em universidade tecnológica.

d) com clareza da sua responsabilidade histórica e que visa ampliar a formação técnica de nível médio.

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