• Nenhum resultado encontrado

Prefeitura Municipal de Casa Nova

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Prefeitura Municipal de Casa Nova"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

LEI Nº 90/2007, de julho de 2007

“FIXA DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO DE 2008 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CASA NOVA, DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e de acordo com a Lei Orgânica Municipal e o Regimento Interno da Câmara.

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Ficam estabelecidas as Diretrizes Oçamentárias do Município de CASA NOVA, para o exercício de 2008, em cumprimento ao disposto no art. 165, § 2º, da Constituição Federal combinado com os arts. 62 e 159, §2º, da Constituição Estadual e art. 4º, da Lei Complementar nº 101/2000, compreendendo:

I - as ações prioritárias e metas e prioridades da Administração Pública Municipal;

II - a estrutura, organização e diretrizes para a elaboração e execução dos orçamentos e suas alterações;

III - as disposições relativas às despesas com pessoal e encargos sociais;

IV - as disposições sobre alterações na legislação tributária e política de arrecadação de receitas;

V - as disposições do Regime de Gestão Fiscal Responsável;

VI - as disposições finais.

CAPÍTULO II

DAS PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

Art. 2º - As prioridades da administração municipal para o exercício de 2008 são as seguintes:

I - austeridade na utilização dos recursos públicos buscando a consolidação do equilíbrio fiscal, através do controle das despesas, sem prejuízo das prestações dos serviços púbicos ao cidadão;

II - recuperação de créditos junto às instituições governamentais decorrentes de retenções indevidas e, de confissões de débitos já prescritos e sem o cumprimento de ritos formais e legais adequados e necessários aos lançamentos;

III - desenvolvimento de políticas de desenvolvimento econômico e social, voltadas para a geração de trabalho, emprego e renda, buscando elevar a qualidade de vida da população do Município, levando em consideração as potencialidades humanas e materiais;

IV - promoção do desenvolvimento de políticas voltadas para educação educacional da criança e do adolescente, investindo também, em ações de melhoria física das unidades escolares, ampliando-as, modernizando-as e adaptando-as às reais necessidades da população;

V - manutenção das atividades contínuas a despesas com pessoal e encargos, conservação e manutenção de bens móveis e imóveis e equipamentos;

VI - redução do custo de manutenção das atividades contínuas, através da racionalização dos recursos humanos a fim de que seja mantido o índice de pessoal e encargos abaixo do limite prudencial;

VII - parcerias com os órgãos governamentais das múltiplas esferas de governo, com organizações sociais civis de interesse público e, com segmentos econômicos e sociais da comunidade, com vistas ao desenvolvimento de ações inerentes a programas e projetos a cargo da administração municipal;

VIII - ampliação do acesso da população aos serviços básicos de saúde, priorizando as ações que visem à redução da mortalidade infantil e as carências nutricionais;

IX - desenvolvimento de ações urbanísticas que possibilitem a melhoria das condições de vida nas aglomerações urbanas e o desenvolvimento econômico social através dos investimentos na área de infra-estrutura pública urbana e do acesso da população aos serviços de saneamento, habitação , transporte coletivo, calçamento, e , na área de levantamentos e registros cadastrais e cartográficos;

X - efetiva implantação do sistema de planejamento municipal através das orientações do plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) , e, especial o planejamento urbano com a efetiva gestão das ocupações do solo urbano e com a fiscalização das obras e edificações no âmbito do Município.

XI- promoção de parcerias público/privados de forma que racionalize os processos de gestão das ocupações do solo urbano e com a fiscalização das obras e edificações no âmbito do Município.

Lei

(2)

XIII- promoção das ações sociais e assistenciais estabelecidas pelo fórum de assistência social em obediência à Lei Orgânica de Assistência Social;

XIV- desenvolvimento de políticas públicas para o atendimento às populações atingidas pelas instabilidades climáticas e caracterizadoras de situações de emergência e de calamidade pública.

Art. 3º - As metas detalhadas para o exercício financeiro de 2008 são as especificadas no Anexo I, que integra esta Lei, as quais terão pre- cedência na alocação de recursos na Lei Orçamentária Anual do referido exercício, não se constituindo, todavia, em limite à programação da despesa, partindo-se do princípio da interpretação sistemática das prioridades estabelecidas no Art. 2º desta Lei.

CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DOS ORÇAMENTOS E SUAS ALTERAÇÕES Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 4º - A Lei Orçamentária Anual obedecerá aos princípios da Unidade, Universalidade e Anualidade, estimando a Receita e fixando a Des- pesa, sendo estruturada na forma definida na Lei nº 4.320/64 e Lei Complementar nº 101/2000 ( Lei de Responsabilidade Fiscal).

Art. 5º - A proposta orçamentária para o exercício financeiro de 2008, abrangerá os Poderes, Legislativo e Executivo seus Fundos, Empresas Públi- cas e Autarquias, e será elaborada levando-se em conta a estrutura organizacional atual dos órgãos do Município e suas possíveis alterações.

Art. 6º - Os recursos do Tesouro Municipal serão alocados para atender, em ordem de prioridade, às seguintes despesas:

I - pessoal e encargos sociais, observado o limite previsto na Lei Complementar nº 101/2000;

II - juros, encargos e amortizações da dívida fundada interna e externa em observância às Resoluções nºs 40 e 43/2001 do Senado Federal;

III - contrapartidas previstas em convênios, termos de parcerias, ou outros instrumentos similares, destinados à manutenção dos serviços públicos e geração de trabalho, emprego e renda;

IV - custeios administrativos e aplicações em despesas de capital.

V- pagamento de precatórios e dívidas trabalhistas.

Parágrafo único – As dotações destinadas às despesas de capital, que não sejam financiadas com recursos originários de contratos ou convênios, somente serão programadas com os recursos oriundos da economia com os gastos de outras despesas correntes, desde que atendidas plenamente as prioridades estabelecidas neste artigo, ficando desde já, o Chefe do Executivo autorizado a celebrá-lo desde que sejam previstos recursos orçamentários por onde poderão correr as despesas.

Art. 7º - A Lei Orçamentária Anual autorizará o limite para as operações de crédito que deverão constar da proposta orçamentária encaminhada pelo Chefe Executivo, desde que sejam quitadas dentro do exercício de 2008, e ainda :

I - autorização para suplementação orçamentária em 5% ( cinco por cento) do superávit financeiro;

II- autorização para suplementação orçamentária em em 5% ( cinco por cento) do excesso de arrecadação;

III- autorização para suplementação orçamentária , por anulação em 5% ( cinco por cento) das despesas fixas.

Art. 8º - Na programação de investimentos da Administração pública direta e indireta além do atendimento as metas e prioridades especificadas na forma dos artigos 2º e 3º desta Lei, observa-se à as seguintes regras:

I – destinação de recursos para projetos deverá ser suficiente para a execução integral de uma ou mais unidades ou a conclusão de uma etapa, se sua duração compreender mais de um exercício;

II – será assegurada alocação de contrapartida para projetos que contemplem financiamentos;

III – não poderão ser programados novos projetos que não tenham viabilidade técnica, econômica, e financeira.

Art. 9º - As receitas, diretamente arrecadadas pelo ente descentralizado Serviço de Água e Esgoto, por ordem de prioridade, serão destinadas:

I – aos custeios administrativo e operacional, inclusive pessoal e encargos sociais;

II – a contrapartida de operações de crédito e convênios;

III – aos investimentos necessários ao atendimento das demandas dos seus serviços.

§ 1º A prorrogação das demais despesas de capital, com os recursos referidos no caput deste artigo, será feita , quando previstas em contratos, termos de parcerias, convênios ou, desde que atendidas plenamente as prioridades indicadas e, desde que os recursos sejam provenientes da economia com os gastos de outras despesas correntes, ficando desde já, o dirigente do ente descentralizado autorizado a, celebrá-los desde que sejam previstos recursos orçamentários por onde poderão correr as despesas.

§ 2º A programação da despesa à conta de recursos oriundo do orçamento fiscal e da seguridade social observará a destinação e os valores constantes do respectivo orçamento.

Seção II

Da Estrutura e Organização dos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos Art. 10-Para fins desta Lei conceituam-se:

I - categoria de programação – a identificação da despesa compreendendo sua classificação em termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e operações especiais;

II - transposição – o deslocamento de uma categoria de programação de um órgão para outro, pelo total ou saldo;

III- remanejamento – a mudança de dotações de uma categoria de programação para outra no mesmo órgão;

IV - transferência – o deslocamento de recursos da reserva de contingência para a categoria de programação, de uma função de governo para outra, ou de um órgão para outro para atender passivos contingentes;

(3)

programação ou grupo de despesa, que será utilizada como fonte para atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos;

V I- passivos contingentes – questões pendentes de decisão judicial que podem determinar um aumento da dívida pública se julgadas procedentes ocasionará impacto sobre a política fiscal, a exemplo de ações trabalhistas e tributárias; fianças e avais concedidos por empréstimos; garantias concedidas em operações de crédito, e outros riscos fiscais imprevistos;

VII - alteração do detalhamento da despesa – a inclusão ou reforço de dotações de elementos, dentro do mesmo programa e grupo de despesa;

VIII - créditos adicionais – as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas que modifiquem o valor original da Lei de Orçamento;

IX - crédito adicional suplementar – as autorizações de despesas destinadas a reforçar programas, projetos ou atividades existentes na Lei Orçamentária, que modifiquem o valor global dos grupos de despesa;

X - crédito adicional especial – as autorizações de despesas, mediante lei específica, destinadas à criação de novos programas, projetos ou atividades não contempladas na Lei Orçamentárias;

XI - crédito adicional extraordinário – as autorizações de despesas, mediante decreto do Poder Executivo e posterior comunicação ao Legislativo, destinadas a atender necessidades imprevisíveis e urgentes em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

Art. 11- O orçamento fiscal compreenderá a receita e a programação da despesa dos Poderes do Município, seus fundos, órgãos da admi- nistração direta, autarquias, Serviço Autônomo de água e Esgoto (SAAE).

§ 1º – A totalidade das receitas e despesas do SAAE constará no orçamento fiscal, mesmo que a entidade não tenha qualquer parcela de sua despesa financiada com recursos transferidos do tesouro Municipal.

§ 2º - O Município aplicará, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) de sua receita resultante de impostos e transferências na manutenção e no desenvolvimento do ensino conforme dispõem a Constituição Federal no seu art. 212, a Emenda Constitucional nº 53/2006 e a MP 339, DE 28 de dezembro de 2006.

Art. 12- O orçamento da seguridade social abrangerá os recursos e as programações dos órgãos e entidades da administração direta ou indireta do Município, compreendendo somente suas fundações e autarquias, inclusive seus fundos criados para atuarem nas áreas de saúde , da criança e do adolescente e, assistência social.

Parágrafo único – O Município aplicará no exercício no mínimo 15 % ( quinze por cento) da receita de impostos e transferências em ações e serviços públicos de saúde, conforme disposto no inciso III, DO ART. 7º da Emenda Constitucional 29/2000.

Art. 13- A proposta orçamentária anual que o Poder Executivo encaminhará a Câmara Municipal, até 30 de setembro de 2008,será composta, além da mensagem e do respectivo projeto de lei, de:

I - anexos dos orçamentos: fiscal e da seguridade social;

II - informações complementares.

§ 1º - Integrarão a Lei de Orçamento, conforme estabelece o § 1º, do art. 2º, da Lei nº 4.320/64:

I - sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo;

II - quadro demonstrativo da receita e despesa segundo as categorias econômicas, na forma do Anexo 01 da Lei nº 4.320/64;

III - quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;

IV - quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.

§ 2º - Os anexos relativos aos orçamentos fiscais e da seguridade social serão compostos, com dados isolados ou consolidados, pelos seguintes demonstrativos:

I - da programação referente à manutenção e desenvolvimento do ensino, de modo a dar cumprimento ao disposto no art.

212 da Constituição Federal;

II - do quadro da dívida fundada e flutuante do Município, com base no Balanço Patrimonial do exercício financeiro de 2004;

III - demonstrativo da Receita Arrecadada nos últimos 3 (três) exercícios e sua projeção para os 3 (três) subseqüentes;

IV - demonstrativo da Receita e Despesa segundo o Anexo 02 da Lei nº 4.320/64;

V - demonstrativo da despesa na forma dos Anexos 6 a 9, da Lei n.º 4.320/64 – art. 2º, § 2º e suas alterações.

Art. 14- A despesa será detalhada de acordo com o estabelecido na Portaria Interministerial nº 163/2001, da STN/MF.

Art. 15- Na fixação das despesas serão observadas prioritariamente os gastos com:

I - pessoal e encargos sociais;

II - serviços da dívida pública municipal;

III - contrapartida de convênios e financiamentos destinados à geração de trabalhos, emprego e renda;

IV – contrapartida de convênios destinados ao desenvolvimento e assistência social;

V – projetos e obras em andamento que ultrapassem a 30% (trinta por cento) do cronograma de execução.

§ 1º - As atividades de manutenção básica terão preferência sobre as atividadades que visem a sua expansão.

Art 16– O Município incluirá a Lei Orçamentária e em seus créditos adicionais, dotações atítulo de subvenções sociais, destinadas a enti- dades privadas sem fins lucrativos, de atividades de natureza continuada, que atende diretamente ao público, de forma gratuita, nas áreas de assistência social , saúde e educação.

§ 1º - Os recursos destinados a título de subvenções sociais, somente serão alocados nos órgãos, entidades e fundos, que atuam nas áreas citadas no caput deste artigo.

§ 2º - Os repasses de recursos serão efetivados através de convênios, conforme determina o art. 116, da Lei nº 8.666/1993 e a exigência do art. 26 da Lei Complementar nº 101/2000.

(4)

Lei e Lei específica e, constarão da proposta orçamentária em dotações específicas das respectivas áreas de desenvolvimento e assistência social e de desenvolvimento econômico.

Art. 18 A discriminação da receita será efetuada de acordo com o estabelecido na Portaria nº 163/2001 da STN/MF.

Art. 19– A receita municipal será constituída da seguinte forma:

I - dos tributos de sua competência;

II - das transferências constitucionais;

III - das atividades econômicas que, por conveniência, o Município venha a executar;

IV - dos convênios firmados com órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Estadual ou de outros Municípios ou com Entidades e Instituições Privados Nacionais e Internacionais, firmados mediante instrumento legal;

V - das oriundas de serviços executados pelo Município;

VI - da cobrança da dívida ativa;

VII - das oriundas de empréstimos e financiamentos devidamente autorizados e contratados;

VIII - dos recursos para o financiamento da Educação, definida pela legislação vigente, em especial as Leis nº 9.394/96 e nº 9.424/96 e outras que a substituírem;

IX - das transferências de fundos de instituições públicas e privadas;

X - da alienação de seu patrimônio;

XI- de preços e tarifas públicas;

XII- de outras rendas;

Art. 19 - Nos orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos, a apropriação da despesa far-se-á por categoria de programação conforme conceito estabelecido no art. 9º, inciso I, desta Lei.

§ 1º - Para fins de integração do planejamento e orçamento, será adotada, no âmbito do Município, a classificação por função, subfunção e programa a que se refere à Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, do Ministro de Estado do Orçamento e Gestão.

§ 2º - As Secretarias Municipais e órgãos de mesmo nível, da Administração Direta, os fundos e as entidades da Administração Indireta, responsáveis direta ou indiretamente pela execução das ações de uma categoria de programação, serão identificados na proposta orçamentária, como orçamentárias.

§ 3º - As dotações atribuídas às unidades orçamentárias, na Lei Orçamentária Anual ou em crédito adicional, poderão ser executadas por unidades gestoras de um mesmo ou de outro órgão da Administração Direta, integrante dos orçamentos fiscal e da seguridade social, mediante a descentralização interna ou externa de crédito, respectivamente.

Art. 20 – O orçamento de investimento, previsto no art. 165, § 5º, inciso II, da Constituição Federal, será apresentado, para cada empresa em que o Município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

§ 1º - Para efeito de compatibilidade da programação orçamentária com as Leis nºs. 6.404/1976, e 9.457/1997, serão considerados investimentos, as despesas com aquisição de direitos do ativo imobilizado.

§ 2º - A despesa será discriminada segundo a classificação funcional, expressa por categoria de programação em seu menor nível, inclusive com as fontes.

§ 3º - O detalhamento das fontes de financiamento dos investimentos de cada empresa referida neste artigo será feito de forma a evidenciar os recursos:

I - gerados pela empresa;

II - decorrentes de participação acionária do Município;

III - oriundos de transferências do Município, sob outras formas que não as compreendidas no inciso anterior;

IV - de outras origens.

Art. 21 - A Lei Orçamentária estimará a receita e fixará a despesa dentro da realidade, capacidade econômico-financeira e da necessidade do Município.

Seção III

Diretrizes para Elaboração e Execução dos Orçamentos e suas Alterações

Art. 22 - O Poder Legislativo, encaminhará, até o dia 01 de agosto de 2005, ao Poder Executivo, a respectiva proposta de orçamento, para efeito de sua consolidação na proposta de orçamento do Município, atendidos os princípios constitucionais e a Lei Orgânica Municipal, es- tabelecidos a esse respeito.

Parágrafo único - Na elaboração de sua proposta, o Poder Legislativo, além da observância do estabelecido nesta Lei, adotará:

I – o estabelecido no art. 29-A da Constituição Federal, inserido pela Emenda Constitucional nº 25/2000;

II – os procedimentos estabelecidos pelo órgão encarregado da elaboração do orçamento.

Art. 23 – Os órgãos da administração direta, seus fundos e administração indireta – autarquias e fundações, instituídas pelo Poder Público e demais entidades, deverão entregar suas respectivas propostas orçamentárias ao órgão encarregado da elaboração do orçamento, até o dia 01 de agosto de 2005, observados os parâmetros e diretrizes estabelecidas nesta Lei, para fins de consolidação do projeto de Lei Orçamentária.

Art. 24 – O órgão responsável pelo setor jurídico encaminhará ao órgão encarregado da elaboração do orçamento, até 01 de agosto de 2005, a relação dos débitos atualizados e constantes de precatórios judiciários a serem incluídos na proposta orçamentária, conforme determina o art. 100, § 1º da Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional nº 30, discriminada por órgão da administração direta, autarquias, fundações e fundos e por grupos de despesa, especificando:

(5)

II - tipo do precatório;

III - tipo da causa julgada;

IV - data da autuação do precatório;

V - nome do beneficiário;

VI - valor a ser pago; e, VII - data do trânsito em julgado.

§ 1º - A inclusão de recursos na Lei Orçamentária será realizada de acordo com os seguintes critérios e prioridades, respeitada a ordem cronológica:

I - precatórios de natureza alimentícia;

II - precatórios de natureza não alimentícia, com valor não superior a R$ 3.000,00 (Três mil reais), cujo pagamento deverá ser efetuado em parcela única;

III - precatórios de natureza não alimentícia, com valor superior a R$ 3.000,00 (Três mil reais), cujo pagamento poderá ser efetuado em até 10 (dez) parcelas iguais, anuais e sucessivas;

IV - precatórios originários de desapropriação de imóvel residencial do credor, desde que comprovadamente único à época de imissão da posse, cujos valores ultrapassem o limite do inciso II, serão divididos em 02 (duas) parcelas, iguais e sucessivas.

Art. 25 - As propostas de modificação do projeto de Lei Orçamentária Anual serão apresentadas:

I - na forma das disposições constitucionais e no estabelecido na Lei Orgânica do Município;

II - acompanhadas de exposição de motivos que as justifiquem.

Art. 26 - Na apreciação pelo Poder Legislativo do projeto de Lei Orçamentária Anual, as emendas somente poderão ser aprovadas caso:

I - sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;

II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídos os que incidam sobre:

a) dotação para pessoal e seus encargos;

b) serviço da dívida.

III - sejam relacionadas com:

a) a correção de erros ou omissões; ou b) os dispositivos do texto do projeto de Lei.

§ 1º - As emendas deverão indicar, como parte da justificativa:

I - no caso de incidirem sobre despesas com investimentos, a viabilidade econômica e técnica do projeto durante a vigência da lei orçamentária;

II - no caso de incidirem sobre despesas com ações de manutenção, a comprovação de não inviabilização operacional da entidade ou órgão cuja despesa é reduzida.

§ 2º - A correção de erros ou omissões será justificada circunstancialmente e não implicará a indicação de recursos para aumento de despesas previstas no projeto de Lei Orçamentária.

Art. 27 - A criação de novos projetos ou atividades, além dos constantes da proposta de Lei Orçamentária Anual, somente será admitida mediante a redução de dotações alocadas a outros projetos ou atividades, observadas as disposições constitucionais, o estabelecido na Lei Orgânica do Município e nesta Lei.

Art. 28 – A elaboração do projeto, a aprovação e a execução da Lei Orçamentária de 2006 deverão ser realizadas de modo a evidenciar a transparência da Gestão Fiscal, observando o princípio da publicidade e permitindo-se um amplo acesso da sociedade a todas as informações relativas a cada etapa.

Art. 29 - O chefe do Poder Executivo adotará mecanismos para assegurar a participação social na indicação de prioridades na elaboração da Lei Orçamentária para o exercício de 2006, bem como no acompanhamento e execução dos projetos contemplados.

Parágrafo único - Os mecanismos previstos no caput deste artigo serão operacionalizados:

I - mediante audiências públicas, com a participação da população em geral, de entidades de classes, setores organizados da sociedade civil e organizações não governamentais;

II - pela seleção dos projetos prioritários, por cada área considerada, a serem incorporados na proposta orçamentária do exercício.

Art. 30 - O Poder Executivo poderá enviar mensagem ao Poder Legislativo para propor modificações no projeto de Lei Orçamentária enquanto não iniciada na comissão técnica a votação da parte cuja alteração é proposta.

Art. 31 - Sancionada e promulgada a Lei Orçamentária, serão aprovados e publicados, para efeito de execução orçamentária, os Quadros de Detalhamento da Despesa – QDDs relativos aos Programas de Trabalho integrantes da Lei Orçamentária Anual.

§ 1º - Os Quadros de Detalhamento da Despesa – QDDs deverão discriminar, a categoria de programação da despesa ao nível de elemento de despesa e fonte de recurso.

§ 2º - Os QDDs serão aprovados, no âmbito do Poder Executivo, pelo Prefeito Municipal, e, no Poder Legislativo, pelo Presidente da Câmara de Vereadores.

§ 3º - Os QDDs poderão ser alterados, no decurso do exercício financeiro, para atender às necessidades de execução orçamentária, respeitados, sempre, os valores dos respectivos grupos de despesa, estabelecidos na Lei Orçamentária ou em créditos adicionais regularmente abertos.

(6)

pertinente às suas aplicações e vinculações quando for o caso.

Art. 32 – Até 30 dias após a publicação da Lei Orçamentária, o Poder Executivo, através de decreto, elaborará programação financeira, visando compatibilizar os gastos com a efetiva arrecadação das receitas e o cronograma de execução mensal de desembolso, conforme estabelecido no art. 8º da Lei Complementar n.º 101/2000.

Art. 33 – As propostas de modificação da Lei Orçamentária por créditos adicionais, serão apresentadas na forma e com o detalhamento estabelecido na Lei Orçamentária Anual.

Parágrafo único – Acompanharão as propostas relativas aos créditos adicionais, exposições de motivos circunstanciados que justifiquem e que indiquem as conseqüências dos cancelamentos de dotações propostas sobre a execução das atividades, dos projetos e das operações especiais.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

Art. 34 - Para os efeitos desta Lei, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos com os ativos, os inativos e os pen- sionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis e de membros de Poder, com quaisquer espécies remunerató- rias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo Município às entidades de previdência.

Parágrafo único – A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze meses imedia- tamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

Art. 35 – Os contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabili- zados como “Outras Despesas de Pessoal”.

Parágrafo único – Não se considera como substituição de servidores e empregados públicos, para efeito do caput, os contratos de terceirização relativos à execução indireta de atividade que, simultaneamente:

I – sejam acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade;

II – não sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas por plano de cargos do quadro de pessoal do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário, ou quando se tratar de cargo ou categoria extinto, total ou parcialmente.

Art. 36 - As dotações orçamentárias destinadas às despesas com pessoal e encargos sociais, em cada Poder, serão estimadas, para o exercício de 2006, com base na folha de pagamento de junho de 2005, projetada para o exercício, considerando os eventuais acréscimos legais.

§ 1º – A repartição dos limites globais não poderá exceder os seguintes percentuais, conforme estabelece o art. 19, inciso III da Lei Complementar nº 101/2000.

I - 6% (seis por cento) para o Poder Legislativo;

II - 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Poder Executivo.

§ 2º - Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6º do art. 57 da Constituição Federal;

IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração.

§ 3º – Para fins deste artigo entende-se como receita corrente líquida, o disposto no art. 2º, inciso IV, da Lei Complementar nº 101/2000.

Art. 37 - A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos no § 1º, do art. 36 desta Lei será realizada ao final de cada semestre.

Parágrafo único - Se à despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder que houver incorrido no excesso:

I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição Federal;

II - criação de cargo, emprego ou função;

III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

V - contratação de hora extra.

Art. 38 – Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão, ultrapassar os limites definidos no art. 36, sem prejuízo das medidas previstas no art. 37 desta Lei, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos § 3º e § 4º, do art. 169, da Constituição Federal.

§ 1º - No caso do inciso I, do § 3º, do art. 169, da Constituição Federal, o objetivo poderá ser alcançado tanto pela extinção de cargos e funções quanto pela redução dos valores a eles atribuídos.

§ 2º - É facultada a redução temporária da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga horária.

§ 3º - Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:

I - receber transferências voluntárias;

II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

(7)

despesas com pessoal.

§ 4º - As restrições do § 3º, aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder.

Art. 39 - Fica autorizada a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou altera- ção de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, desde que observado o disposto no artigo seguinte.

Art. 40 - Todo e qualquer ato que provoque aumento da despesa total com pessoal somente será editado e terá validade se:

I - houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às despesas com pessoal e aos acréscimos dela decorrentes, nos termos do art. 169, § 1º, inciso I, da Constituição Federal;

II - for comprovado o atendimento do limite de comprometimento da despesa com pessoal estabelecido no art. 37 desta Lei.

Parágrafo único - O disposto no caput compreende, entre outras:

I - a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração;

II - a criação de cargos, empregos e funções ou a alteração de estrutura de carreiras;

III - a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título.

Art. 41 - O projeto da Lei Orçamentária poderá consignar recursos adicionais necessários ao incremento do quadro de pessoal nas áreas de:

I - educação;

II - saúde;

III - fiscalização fazendária;

IV - assistência à criança e ao adolescente.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E POLÍTICA DE ARRECADAÇÃO DE RECEITAS

Art. 42 - Em caso de necessidade, o Poder Executivo encaminhará à Câmara Municipal projeto de lei dispondo sobre alterações na legislação tributária municipal e incremento da receita, incluindo:

I - adaptação e ajustamento da legislação tributária às alterações da correspondente legislação Estadual e Federal;

II - revisões e simplificações da legislação tributária municipal;

III - aperfeiçoamento dos instrumentos de proteção dos créditos tributário;

IV - geração de receita própria pelas entidades da administração indireta;

V - estabelecimento de critérios de compensação de renúncia caso o município conceda incentivos ou benefícios de natureza tributária.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES DO REGIME DE GESTÃO FISCAL RESPONSÁVEL Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 43 - A gestão fiscal responsável tem por finalidade o alcance de condições de estabilidade e crescimento econômico sustentado do Mu- nicípio objetivando a geração de emprego, de renda e a elevação da qualidade de vida e bem-estar social.

Art. 44 - A gestão fiscal responsável das finanças do Município far-se-á mediante a observância de normas quanto:

I - ao endividamento público;

II - ao aumento dos gastos públicos com as ações governamentais de duração continuada;

III - aos gastos com pessoal e encargos sociais;

IV - à administração e gestão financeira.

Art. 45 - São princípios fundamentais para o alcance da finalidade e dos objetivos previstos no art. 43 desta lei:

I - o equilíbrio entre as aspirações da sociedade por ações do governo municipal e os recursos que esta coloca à disposição do Município, na forma de pagamento de tributos, para atendê-las;

II - a limitação da dívida ao percentual estabelecido no art. 48 desta Lei;

III - a adoção de política tributária estável e previsível coerente com a realidade econômica e social do Município e da região em que este se insere;

IV - a limitação e contenção dos gastos públicos;

V - a administração prudente dos riscos fiscais e, em ocorrendo desvios eventuais, a adoção de medidas corretivas e punitivas a serem definidas por ato do chefe do Poder Executivo;

VI - a transparência fiscal, através do amplo acesso da sociedade às informações sobre as contas públicas, bem como aos procedimentos de arrecadação e aplicação dos recursos públicos.

Art. 46 - A fixação de despesas nos orçamentos em cumprimento dos objetivos e metas estabelecidas no Plano Plurianual, priorizadas por esta Lei, guardará relação com os recursos efetivamente disponíveis, particularmente as receitas tributárias, próprias ou transferidas.

Art. 47 – Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam aos arts. 16 e 17 da Lei Complementar nº 101/2000.

(8)

cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, os limites dos incisos I e II, do art. 24, da Lei nº 8.666/93, com as modificações introduzidas pela Lei n.º 9.648/98.

Seção II

Das Disposições Relativas à Dívida Pública Municipal

Art. 48 – A Lei Orçamentária garantirá recursos para pagamento das despesas decorrentes dos débitos financiados e refinanciados, identifi- cados na forma do art. 29, da Lei Complementar nº 101/00.

§ 1º - A dívida pública consolidada, conforme dispõe o art. 1º, § 1º, III, da Resolução nº 40 do Senado Federal, compreende o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras, inclusive as decorrentes de emissão de títulos, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, assumidas em virtude de lei, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito para amortização em prazo superior a 12 (doze) meses, dos precatórios judiciais emitidos a partir de 5 de maio de 2000 e não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos, e das operações de crédito, que, embora de prazo inferior a 12 (doze) meses, tenham constado como receitas no orçamento.

§ 2º - A dívida consolidada líquida, compreende a dívida pública consolidada deduzidas as disponibilidades de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.

§ 3º – O endividamento líquido do Município até o final do décimo quinto exercício financeiro, contado a partir do encerramento do exercício financeiro de 2001, não poderá exceder a 1,2 (um inteiro e dois décimos) vezes a Receita Corrente Líquida, conforme determina o art.

3º, III da Resolução nº 40 do Senado Federal.

Art. 49 – O projeto de Lei Orçamentária poderá incluir, na composição da receita total do Município, recursos provenientes de operações de crédito, respeitados os limites estabelecidos no art. 167, inciso III da Constituição Federal, observado as disposições contidas nos arts. 32 a 37 da Lei Complementar nº 101/2000.

§ 1º - A Lei Orçamentária Anual deverá conter demonstrativos especificando, por operação de crédito, as dotações em nível de projetos e atividades financiados por estes recursos.

§ 2º - O montante global das operações de crédito interna e externa, realizadas em um exercício financeiro, não poderá ser superior a 16% (dezesseis por cento) da RCL, conforme determina o art. 7º, I da Resolução nº 43, do Senado Federal.

Art. 50 – A Lei Orçamentária poderá autorizar a realização de operações de crédito por antecipação de receita, desde que observado o disposto no art. 38, da Lei Complementar

CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 51 - Os fundos especiais do Município, criados na forma do disposto no artigo 167, inciso IX, da Constituição Federal e disposições contidas na Lei n.º 4.320/64, combinado com o previsto na Resolução nº 297/96 e Parecer Normativo nº 004/96, do Tribunal de Contas dos Municípios, constituir-se-ão em Unidade Orçamentária, vinculados a um órgão da Administração Municipal.

Parágrafo único - Entende-se por Unidade Orçamentária qualquer órgão, fundo especial e entidades da Administração Pública Municipal contemplados com crédito/dotação no orçamento.

Art. 52 - Caso a Lei Orçamentária Anual não seja aprovada e sancionada até 31 de dezembro de 2004, fica o Poder Executivo autorizado a executar a razão de 1/12 (um doze avos), mensal, da proposta orçamentária das seguintes despesas:

I - pessoal e encargos;

II - serviços da dívida;

III - despesas decorrentes da manutenção básica dos serviços municipais e ações prioritárias a serem prestadas à sociedade;

IV - investimentos em continuação de obras de saúde, educação, saneamento básico e serviços essenciais;

V - contrapartida de Convênios Especiais.

Parágrafo único - Ficam excluídas da limitação prevista no caput deste artigo, as despesas de convênios e financiamentos que obedeçam a uma execução fixada em instrumento próprio.

Art. 53 - Poderá a Lei Orçamentária Anual ser atualizada, durante a sua execução, para adequá-la à conjuntura econômica e financeira, com base em índices oficiais.

Art. 54 - O Poder Executivo fica autorizado a firmar os convênios necessários ao cumprimento da Lei Orçamentária Anual com órgãos e entidades da administração pública federal, estadual, de outros Municípios e entidades privadas, nacionais e internacionais.

Art. 55 - Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal, os Poderes, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitarão a emissão de empenho e movimentação financeira para atingir as metas fiscais previstas.

§ 1º - A limitação que trata o caput será feita de forma proporcional ao montante dos recursos alocados para o atendimento das despesas em “outras despesas correntes”, “investimentos” e “inversões financeiras” de cada Poder.

§ 2º – Não estarão sujeitos à limitação de empenho as seguintes despesas:

I - pessoal e encargos;

II - serviços da dívida;

III - decorrentes de financiamentos;

IV - decorrentes de convênios;

V - as sujeitas a limites constitucionais como educação, saúde e assistência social.

§ 3º - No caso de o Poder Legislativo não promover a limitação prevista no prazo estabelecido no caput, o Poder Executivo fica autorizado a limitar os valores financeiros nos mesmos critérios estabelecidos para o Poder Executivo.

(9)

por cento), calculado sobre o total da receita corrente líquida do Município do exercício de 2005.

Art. 57 – Integrarão a presente Lei os Anexos:

I - Metas e Ações Administrativas;

II - Metas Fiscais.

Parágrafo único – Os Anexos previstos neste artigo poderão ser revistos por ocasião da elaboração do Projeto de Lei Orçamentária, tendo em vista o comportamento das receitas e despesas municipais, e, também, a definição das transferências constitucionais constantes dos projetos orçamentários da União e do Estado da Bahia.

Art. 58 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação e vigorará até o dia 31/12/2006.

Art. 59 - Revogam-se as disposições em contrário.

Gabinete da Prefeita Municipal de Casa Nova, Estado da Bahia em , em 25 julho 2007.

Dagmar Nogueira S. Brito.

Prefeita Municipal

ANEXO 1 – Lei de Diretrizes Orçamentárias Casa Nova 2008 PREFEITURA MUNICIPAL DE CASA NOVA Lei de Diretrizes Orçamentárias

METAS E AÇÕES ADMINISTRATIVAS

ANEXO I (Art. 165, § 2º da C.F.) 2008

PROGRAMA: ATUAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO

OBJETIVO:Formular e apreciar proposições legislativas, exercer a função fiscalizadora do Poder Executivo, zelando pela probidade na administração, transparência e divulgação de informações de interesse público, dos recursos do município e desempenhar as demais funções legais.

METAS AÇÕES Adequação com as prioridades estabelecidas

no art. 2º desta lei.

Avaliar o cumprimento das metas, programas de governo, execução do orçamento, no que se refere a comprovação do nível de execução das metas, alcance dos objetivos, adequação do gerenciamento e dos limites constitucionais com destinação especifica, respectivamente, com atendimento pleno das exigências legais;

Acompanhar e avaliar aa ações do Poder Executivo na aplicação dos recursos públicos, sob o aspecto da legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia;

Incentivar a participação popular objetivando a segurar a divulgação e transparência dos instrumentos de gestão pública.

Ampliar e equipar as instalações físicas da Câmara Municipal.

Aperfeiçoar os serviços de gestão das atividades da Câmara Municipal.

Capacitação contínua dos servidores da Câmara Municipal e dos vereadores, em cursos de curta duração e seminários.

Contratação de servidores de consultoria especializada em administração Publica.

Apoiar o Executivo na promoção de audiências públicas na prestação de contas de tal Poder.

Contratar projeto e obra de construção da ampliação do Prédio da Câmara Municipal.

Adquirir equipamentos necessários ao aparelhamento da câmara Municipal.

Implantar sistema de gestão de recursos Humanos e controle de transporte, materiais e patrimônio, adequados às exigências reais.

Incisos I e VI

Inciso I, II e VI.

Inciso I

Inciso I

Inciso I

ANEXO 1 – Lei de Diretrizes Orçamentárias Casa Nova 2008 PREFEITURA MUNICIPAL DE CASA NOVA Lei de Diretrizes Orçamentárias

METAS E AÇÕES ADMINISTRATIVAS

ANEXO I (Art. 165, § 2º da C.F.) 2008

PROGRAMA: EDUCAÇÃO PARA TODOS

OBJETIVO:Ampliação e universalização do ensino básico e valorização do magistério, adequando-o à nova realidade institucional.

METAS AÇÕES Adequação com as prioridades

estabelecidas no art. 2º desta lei.

Dinamização do Esporte no âmbito do Município tendo como principio a parceria e articulação regional, com vistas à reorientação de jovens para caminhos mais saudáveis socialmente e culturalmente.

Dinamização das atividades culturais no âmbito do Município e na região, com vistas à preservação da identidade cultural da população do Município.

Melhoria física das unidades escolares da sede e interior do Município visando o aumento da oferta de vagas e, melhoria da qualidade do ensino a carga do Município.

Ampliação do programa de informatização das unidades escolares e unidades de orientação educacional.

Patrocinar sob as várias formas e possibilidades os seguintes eventos desportivos de âmbito regional e local:

- futebol de campo;

- futebol de salão;

- hand-boll;

- voleyboll;

- moto-cross;

- basquetebol

Realizar a XX Festa do Interior.

Apoiar os eventos e festejos regionais e tradicionais dos Distritos do Município de Casa Nova.

Apoiar eventos de divulgação da cultura local e regional, através dos múltiplos meios (cinematográficos, cenográficos, radiofônicos, escritos, publicitários, televisados e outros).

Reformar 100% das unidades escolares que necessitam de reforma.

Ampliar em 20% a quantidade de salas de aula, com ampliações de escolas já existentes e, construção de novas unidades escolares.

Implantação de rede de computadores na Biblioteca Publica Municipal, com acesso à informática, disponibilizando-os exclusivamente aos estudantes e ao controle bibliotecário.

Inciso IV

Inciso IV

Inciso IV

Inciso IV

(10)

Ampliação e melhoria na qualidade da merenda escolar.

Ampliar o Programa Bolsa Escola, visando incentivar a permanência do aluno na escola e maior incremento na taxa de matricula e diminuição da taxa de evasão escolar.

Manter o transporte de alunos do ensino básico com segurança e qualidade, observando a realidade local.

Construção de Quadras Poliesportivas

Elaborar cardápios nutricionalmente mais adequados e, atendendo às peculiaridades regionais quanto à preferência e quanto ao armazenamento.

Manter contrato com Nutricionista durante todo o período escolar.

Racionalizar o processo de armazenamento e distribuição da Merenda Escolar.

Atualizar e controlar o cadastro de famílias atingidas pelo Programa.

Atender aos alunos inscritos no Programa, com os seguintes benefícios:

- Material didático;

- Assistência médica;

- Assistência odontológica;

- Assistência oftalmológica;

Reforçar parceria com entidade detentora de sistema de gestão de transporte escolar de forma que propicie:

- a garantia de direitos dos transportadores - a segurança no transporte dos alunos;

- o rateio nos custos por formação dos alunos;

- a capacitação de recursos do PNATE;

- a capacitação de recursos do Governo do Estado da Bahia, para os alunos do ensino médio;

- melhor padrão na conduta dos transportadores e dos alunos transportados;

- maior transparência na prestação de contas inerentes ao transporte escolar;

- melhor planejamento das linhas e trechos percorridos;

- o censo educacional, através de módulo de sistema informatizado de gestão de transporte escolar.

Construção de uma quadra poliesportiva no Distrito de Santana do Sobrado e Ouricuri.

Inciso IV

Inciso IV

Inciso IV

Inciso IV

Dinamização da Biblioteca Pública Municipal adequando-a a demanda da sociedade.

Melhoria da qualidade do ensino infantil, fundamental e alfabetização de jovens e adultos, através de Convênios e Parcerias com Universidades Públicas e Privadas.

Ampliação do atendimento e assistência à criança na primeira fase de sua vida, permitindo a sua sociabilização e alfabetização.

Ampliação do acervo bibliotecário em 40% do acervo existente, com novos títulos atualizados.

Reforma da estrutura do prédio da biblioteca.

Aquisição de móveis e equipamentos para o adequado funcionamento da biblioteca.

Construção da Biblioteca Pública na localidade de Pau a Pique, Santana do Sobrado e na Sede.

Capacitar 30% dos docentes.

Formalizar Convênio com a UNEB.

Apoiar financeiramente a implantação de cursos no Município, promovidos pelas Universidades Privadas.

Construção e ampliação de creches, ampliando a oferta de vagas em 30%

Inciso IV

Inciso IV

Inciso IV

(11)

ANEXO 1 – Lei de Diretrizes Orçamentárias Casa Nova 2008 PREFEITURA MUNICIPAL DE CASA NOVA Lei de Diretrizes Orçamentárias

METAS E AÇÕES ADMINISTRATIVAS

ANEXO I

(Art. 165, § 2º da C.F.) 2008

PROGRAMA: EMPREGO E RENDA

OBJETIVO: Desenvolver as ações com vistas ao crescimento econômico e social do Município, criando oportunidades de emprego e renda através de incentivos e investimentos nas atividades produtivas.

METAS AÇÕES Adequação com as prioridades estabelecidas

no art. 2º desta lei.

Ampliação da rede de equipamentos de capacitação e reservação e distribuição de água para o abastecimento humano, animal e, uso agrícola.

Ampliar o espaço de comercialização dos produtos regionais.

Fortalecer as atividades micro-industriais.

Construção de 04 barragens;

Construção de 10 barreiros;

Abertura de 15 poços artesianos;

Instalação de 20 cisternas;

Instalação de equipamentos de captação e distribuição de água.

Manutenção de 100% da estrutura hídrica existente.

Construção de Novo Mercado para comercialização dos produtos regionais.

Manutenção dos equipamentos públicos municipais destinados à comercialização de produtos hortifrutigranjeiros.

Construção e instalação de casas de farinha.

Promoção de cursos de capacitação:

- de costura;

- de confecção de calçados;

- De fabricação de doces;

- de fabricação de sorvetes;

- de fabricação de vassouras;

- de fabricação de sabão;

- de fabricação de velas.

Incisos III, XII e XIV.

Inciso III, XII e XIV.

Incisos III, XII e XIV.

Fortalecer as atividades pecuárias no Município Promover a distribuição de matrizes de pequenos animais a famílias rurais da zona rural, através de sistema de parceria, tendo como forma de ampliação do programa, o retorno do mesmo número de matrizes selecionadas e de qualidade idêntica das emprestadas pelo programa, afim de que sejam estas distribuídas para novos cadastrados.

Tipo e quantidade de matrizes selecionadas:

- galinhas matrizes (100);

- galos reprodutores (10);

- porcas matrizes (100);

- Porcos reprodutores (10);

- Ovelhas matrizes (100);

- carneiros reprodutores (10);

- cabras matrizes (100):

- bodes reprodutores (10).

- contratar dois (02) técnicos pecuaristas

Incisos III, XII e XIV.

ANEXO 1 – Lei de Diretrizes Orçamentárias Casa Nova 2008 PREFEITURA MUNICIPAL DE CASA NOVA Lei de Diretrizes Orçamentárias

METAS E AÇÕES ADMINISTRATIVAS

ANEXO I

(Art. 165, § 2º da C.F.) 2008

PROGRAMA: VIVER MELHOR

OBJETIVO: Promover ações integradas a qualidade de vida da população, através de ações que possibilitem a segurança pública, das habitações com saneamento e infra-estrutura urbana e rural para a população do Município. Zelar pelo patrimônio público, incentivando o turismo e a preservação do meio- ambiente.

METAS AÇÕES Adequação com as prioridades estabelecidas

no art. 2º desta lei.

Melhorar o sistema de sinalização viária urbana.

Ampliação da rede de distribuição de energia na sede e interior do Município.

Implantação de medidas que propiciem a preservação ambiental.

Melhoria do sistema viário urbano.

Fortalecimento das atividades de planejamento e disciplinamento urbano.

Instalar placas de sinalização de trânsito e redutores de velocidade, dentro das normas legais, nos logradouros públicos municipais.

Construção de 03 Km de rede na sede do Município.

Construção de 30 Km de rede no interior do Município.

Implantar o aterro sanitário na sede e interior do Município e Distritos de maior população.

Calçamento de 12.000 m2 de vias públicas na sede do Município.

Calçamento de 4.000 m2 de vias públicas no interior, nas Localidades de Bem Bom e, Barra da Cruz .

Recuperação de 8.000 m2 de pavimentação de vias públicas.

Construção e reforma de praças na sede e interior do Município.

Promover o recadastramento técnico imobiliário.

Implantação de projeto de legalização fundiária urbana.

Revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano.

Inciso IX.

Inciso IX.

Inciso IX.

Inciso IX

Inciso IX

(12)

Fortalecimento das ações de habitação no Município.

Fortalecimento da rede de equipamentos públicos no Município.

Ampliação do sistema de comunicação viária de rodagem no interior do Município.

Construção de casas populares na sede e nos distritos de:

- Bem Bom-Curralinho;

- Tiririca;

- Vereda da Ema;

Distribuição de 200 lotes urbanizados para a população carente.

Construção e ampliação de cemitérios no interior do Município.

Reforma e ampliação do matadouro público municipal.

Construção de centro comunitário de múltiplo uso.

Construção e encascalhamento de 60 Km de estradas vicinais.

Manutenção de 120 Km de estradas vicinais.

Aquisição de máquinas e equipamentos de terraplenagem.

Inciso IX

Inciso IX.

Inciso IX.

ANEXO I – Lei de Diretrizes Orçamentárias Casa Nova 2008 PREFEITURA MUNICIPAL DE CASA NOVA Lei de Diretrizes Orçamentárias

METAS E AÇÕES ADMINISTRATIVAS

ANEXO I

(Art. 165, § 2º da C.F.) 2008

PROGRAMA: SAUDE PARA TODOS

OBJETIVO: Promover universalização à população, dos serviços básicos de saúde, ambulatórias e de assistência médico-hospitalar e, ações de vigilância à saúde e qualidade dos alimentos e implementar ações preventivas e curativas visando a eliminação de surtos epidemiológicos.

METAS AÇÕES Adequação com as prioridades estabelecidas

no art. 2º desta lei.

Ampliação das ações básicas de saúde, visando a assistência da população com serviço de qualidade e maior freqüência de atendimento, introduzindo novas especialidades.

Ampliação da rede de programas conveniados de saúde do patrocinados pelos Governos Federal e Estadual.

Aquisição de instrumentos e equipamentos médicos cirúrgicos.

Manutenção de equipe de profissionais de saúde especializados.

Implantação de serviços de ultra-sonografia.

Implantação de serviços de eletrocardiograma.

Cobertura de 100% das demandas de saúde de baixa complexidade.

Contratação de serviços de exames laboratoriais.

Manutenção e ampliação do atendimento nas arcas de ortopedia, cirurgia, cardiologia e nutrição.

Manutenção de cinco (05) equipes de PSF;

Manutenção dos Programas;

- de vacinação;

- de Imunização Pré Natal;

- de Hanseníase;

- de Tuberculose;

- de Hipertensão;

- de Diabetes;

- de Planejamento Familiar;

- de Carência Nutricional – PCCN;

- de Vigilância Sanitária e Epidemiológica;

- de Cartão Saúde;

- de Saúde da Mulher;

- de Assistência Odontológica;

- de Fisioterápica;

- de Eletrocardiograma;

Incisos VII e VIII

Inciso VII e VIII

(13)

Conscientização da população sobre a prevenção de doenças imuno-infecto-contagiosas.

Ampliação da rede de atendimento médico hospitalar no âmbito do Município.

Ampliação Das Atividades Básicas de apoio médico hospitalar.

- de eletro encefalograma;

- de ultra-sonografia;

- de Centro de Atenção Psico Social – CAPS.

- de Controle de Câncer Cérvico Uterino;

- de Agentes Comunitários de Saúde – PACS;

- de Saúde Bucal.

Promoção de palestras visando atender a 100%

da população e, relacionadas às seguintes doenças:

- tuberculose;

- hepatite;

- AIDS;

- Sarampo;

- Febre amarela;

- Dengue;

- Doenças Sexualmente transmissíveis.

- Distribuição de 2.000 camisinhas.

Construção e equipamentos de postos de saúde nas localidades de:

- Tiririca;

- Luiz Viana;

- Barra da Cruz;

- Junco (Grota);

- Açude de Pedra;

Ampliação do hospital Municipal com oferta de mais 10% de leitos.

Ampliação e reequipamento do laboratório municipal em mais 30% de sua capacidade plena de atendimento.

Modernização do controle e gestão da frota da saúde, de recursos humanos de saúde e, de materiais e serviços gerais.

Construção de unidade de Hospitalar com maternidade e aparelhamento na localidade de Santana do sobrado.

Incisos VII e VIII

Incisos VII e VIII

Incisos VII e VIII

Garantir o saneamento básico como condicionante necessária à

garantia da saúde pública. Ampliar em 40% a rede de esgotamento sanitário da sede e interior do Município.

Manter em 100% a rede de esgotamento sanitário da sede e interior do Município.

Ampliar a rede de capacitação, tratamento e distribuição de águas através do SAAE.

Incisos VII e VIII

(14)

ANEXO I – Lei de Diretrizes Orçamentárias Casa Nova 2008 PREFEITURA MUNICIPAL DE CASA NOVA Lei de Diretrizes Orçamentárias

METAS E AÇÕES ADMINISTRATIVAS

ANEXO I

(Art. 165, § 2º da C.F.) 2008

PROGRAMA: CIDADÃO

OBJETIVO: Desenvolver políticas sociais garantindo o atendimento às crianças, aos adolescentes, aos idosos, aos portadores de necessidades especiais e aos exclusivos do processo de desenvolvimento sócio-economico.

METAS AÇÕES Adequação com as prioridades estabelecidas

no art. 2º desta lei.

Promover a atenção e assistência básica necessária às gestantes e crianças recém-nascidas.

Promover o atendimento integral da criança de faixa etária de 06 (seis) meses a 05 (cinco) anos em regime de creche.

Dinamizar os Conselhos Municipais da área social, com vistas à responsabilidade solidária da comunidade e, à pactuação de proposição de ações em prol da criança e do adolescente, dos idosos, dos portadores de necessidades especiais e, dos socialmente excluídos.

Promover palestras educativas às gestantes.

Promover campanhas para o aleitamento materno.

Distribuir Kit’s de enxovais para as gestantes e recém nascidos.

Construir uma (01) creche no povoado de:

- Bem Bom;

- Santana do Sobrado.

Ampliar e manter as creches públicas do Município.

Manutenção das ações do Conselho Tutelar, dotando-o de estrutura adequada ao desenvolvimento de suas ações.

Implantação de programas em beneficio do idoso.

Implantação de Programas em beneficio da criança e do adolescente.

Implantação de programas destinados aos portadores de necessidades especiais.

Implantação de programas destinados à inserção do excluído nas relações de desenvolvimento social.

Incisos XIII

Inciso XIII

Incisos XIII

Oportunizar qualificação profissional aos jovens e adolescentes, propiciando aos mesmos, oportunidade de formação e distancia das situações de risco.

Propiciar ao idoso, oportunidade de convivência em grupo de forma a favorecer a melhoria de suas relações com a família e a comunidade.

Assegurar às pessoas portadoras de necessidades especiais o pleno exercício de seus direitos básicos.

Propiciar a Segurança dos Munícipes.

Manutenção das atividades dos centros de Bem Estar da Criança e do Adolescente.

Oferta de cursos profissionalizantes, ampliando-a em 80% da oferta do exercício de 2006.

Estimular a pratica desportiva como alternativa de realização profissional.

Manter espaço físico para o desenvolvimento de ações destinadas a grupos de idosos.

Implantar oficinas de produção de artes e eventos destinados à ocupação Psico- Pedagógica do idoso.

Promover a distribuição de equipamentos e próteses necessárias aos carentes portadores de necessidades especiais.

Promover atividades sócio-culturais, recreativas e desportivas, destinadas aos portadores de necessidades especiais.

Promover cursos de capacitação destinados à profissionalização dos portadores de necessidades especiais.

Construção de posto policial nas localidades de: Ouricuri, Santana do Sobrado e Riacho de Santana.

Inciso XIII

Inciso XIII

Inciso XIII

Inciso XIII

(15)

ANEXO 1 – Lei de Diretrizes Orçamentárias Casa Nova 2008 PREFEITURA MUNICIPAL DE CASA NOVA Lei de Diretrizes Orçamentárias

METAS E AÇÕES ADMINISTRATIVAS

ANEXO I

(Art. 165, § 2º da C.F.) 2008

PROGRAMA: GESTÃO DAS AÇÕES ADMINISTRATIVAS DO MUNICÍPIO

OBJETIVO: Promover a modernização administrativa com vistas a atender às demandas de serviços públicos pelos municípios, em tempo hábil e com qualidade, através de implantação de novos instrumentos de controle, planejamento e gestão.

METAS AÇÕES Adequação com as prioridades estabelecidas

no art. 2º desta lei.

Implantar sistemas de informações municipais, com vistas à racionalização dos processos operacionais.

Implantar mecanismos de planejamento de governo e urbano adequado à realidade local e às necessidades de desenvolvimento econômico e social.

Fortalecimento dos processos de gestão administrativa e financeira.

Implantação de sistema de protocolo central.

Implantação de sistema de arquivo central.

Promoção da integração dos sistemas corporativos, propiciando a descentralização e controle das atividades de gestão administrativa e financeira.

Manutenção de rede de acesso à Internet.

Aquisição de equipamentos de processamento de dados e informações ampliando a rede d informações em 30%.

Elaboração Aquisição e execução de Plano Diretor de informática.

Adequação de Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano.

Produção e Manutenção de Cadastro Técnico Imobiliário.

Desenvolvimento de Cursos e Seminários capacitando os agentes administrativos responsáveis pela direção e execução de ações de gestão e de planejamento urbano e de governo.

Implantação sistema informatizado de controle patrimonial.

Manter sistema informatizado de gestão de recursos humanos, adequando-o à realidade jurídica do Município.

Incisos I e X.

Inciso I e X.

Incisos I e X.

Promover a capacitação dos dirigentes municipais e servidores com vistas á mudanças do comportamento organizacional.

Dotar a administração de espaços físicos e instrumentos modernos de operação e de meios de gestão que propiciem o desenvolvimento da administração pública municipal.

Promover a racionalização dos recursos administração municipal.

Promover os seguintes eventos:

I – Cursos:

- de Cadastramento Técnico Imobiliário Multifinalitário;

- de Introdução ao Direito Administrativo;

- de Contratos e Licitações Públicas;

- de Elaboração e Execução Orçamentária;

- de Controle Patrimonial;

- de Administração Tributária;

- de Gestão de Recursos Humanos.

Ampliar o prédio sede da CÂMARA Municipal, dotando-o de espaços físicos mais apropriados.

Equipar os órgãos do Poder Executivo Municipal de mobiliário e de equipamentos mais adequados ao desenvolvimento das ações administrativas financeira.

Revisão da dívida pública municipal através de ações nas esferas competentes.

Fortalecer a instituição jurídica do Município com relação às normas de gestão de pessoal.

Promover a efetiva defesa do Município nas ações judiciais impostas a este.

Deflagrar ações declaratórias que permitam o reconhecimento da eficácia das leis municipais, principalmente a Lei que instituiu o Regime Jurídico Estatutário para os servidores públicos municipais.

Incisos I e X.

Incisos I e X.

Incisos II e VI.

Referências

Documentos relacionados

23 - Os órgãos da administração direta, seus fundos e administração indireta - autarquias e fundações, instituídas pelo Poder Público e demais entidades, deverão entregar

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado, das entidades da administração direta e indireta e das fundações instituídas ou

É constituído através de projeções em relação aos dados que serão recebidos ou pagos futuramente, permitindo conhecer em quais períodos não irá ocorrer

1 - Orçamento Fiscal, referente ao Poder do Município, seus fundos, órgãos e entidades da administração Pública Municipal Direta e Indireta, mantidas pelo Poder Público;.. II -

No componente I (Reconhecimento) que avalia a competência de identificação de quatro emoções básicas (alegria, tristeza, raiva e medo), e no Componente II (Causas

Vários elementos da comunidade escolar (e.g. alunos, pais/encarregados de educação, professores, etc.) partilham responsabilidades na produção e comunicação das acções; a

(Duração aproximada: 60 min – Classificação indicativa: 14

III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos