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Material Elaborado pelo Professor: Antonio Brito

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Academic year: 2022

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Material Elaborado pelo Professor:

Antonio Brito

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CONTRATO PEDAGÓGICO – 2011-1

Critério para avaliações no 1º semestre de 2010.

Avaliação Data prevista

Av 1 25 a 29/Abril/2011

Av 2 23 a 27/Maio/2011

Av 3 15 a 22/junho/2011

O processo de avaliação será composto por trabalhos escritos obtidos através de Estudos de Casos, trabalhos em sala de aula, apresentação destes trabalhos e também avaliação escrita

Sistema de avaliação

A média será apurada pela soma das duas maiores notas, dividindo-se por dois, conforme exemplo abaixo:

■ Média = (AV1 + AV2 ou AV3) ≥ 6,0 2

■ A média das duas avaliações deverá ser no mínimo ≥ 6,0 cujo o resultado para a aprovação ;

■ Alcançar o mínimo de freqüência exigida de 75% das aulas programadas;

■ Não terá exame final;

■ Notas de 0 a 10 de meio em meio décimo;

■ O sistema calcula automaticamente a média;

■ Os alunos deverão realizar todas as avaliações.

■ PRA (programa de recuperação de alunos reprovados por nota ≥ 4,0 )

Programa de Leitura Obrigatória alunos do 1º semestre – Faça o que tem que ser feito!

Autor- Bob Nelson – Editora Sextante

Caro aluno, o que espero de você em nossos encontros semanais:

1) Respeito aos colegas, ao professor e às normas estabelecidas pela instituição;

2) Cumprimento do horário das aulas:

- manhã: das 07:50 ás 09:30 – 09:50 as 11:30h - noite: das 19:15 ás 20:55 – 21:20 as 23:00;

3) Chamada será feita a partir das : - manhã: 11:15h

- noite: 22:45h;

4) Colaborar com o silêncio durante as explicações em sala de aula;

5) Não utilizar aparelhos eletrônicos tais como: Celulares (somente no vibracall), pagers, walkman, mp 3,4, entre outros;

6) O professor não abona faltas, o aluno deve se dirigir à secretaria da Uninove;

7) Não será permitido a entrada na sala de aula depois da porta fechada, sem a autorização prévia do professor;

8) Devolução de prova somente com protocolo;

9) Avaliação substitutiva somente com autorização da Secretaria- Regime Domiciliar;

10) Os trabalhos entregues fora do prazo valerá no máximo a metade da nota estabelecida.

Orientações para o trabalho integrado (Formato ABNT)

No trabalho integrado de Teoria geral da Administração, além das informações habituais da empresa, será exigido os processos e procedimentos da área.

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EMENTA DA DISCIPLINA

Bibliografia Recomendada

CHIAVENATO, Idalberto – Administração, teoria, processo e prática – São Paulo: Ed. Campus, 4a. Edição , 2004

MAXIMIANO, Antonio César Amaru – Introdução à Administração, São Paulo, Editora Atlas, 6a. Edição, 2004.

Bibliografia Complementar

FERREIRA, Ademir Ferreira – Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias. Ed. Pioneira, 1ª ed.

2002.

CHIAVENATO, Idalberto – Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro. Ed.

Campus, 1994.

CRAINER, Stuart – Os Revolucionários da Administração, São Paulo: Ed. Pioneira, 2001.

Nome da Disciplina:

Teorias da Administraçăo

Carga Horária:

80

Módulo:

1º (Primeiro)

Grade / Ano:

2007/1 Perfil docente:

Docente com atuaçăo profissional em organizaçőes de qualquer natureza com experięncia docente emdisciplinas profissionalizantes da área de administraçăo. Graduado em Administraçăo com especializaçăo e/ou mestrado em Administraçăo.

Titulaçăo:

Mestre

Ementa:

A disciplina retrata as teorias da administraçăo, desde os componentes elementares, históricos e processuais, contemplando as funçőes da administraçăo e as principais ferramentas inerentes ŕs práticas diretamente abordadas em cada um dos conceitos e princípios da teoria geral da administraçăo.

Objetivo:

Apresentar ao discente as principais teorias e abordagens da administraçăo; permitir desenvolvimento de habilidades e competęncias.

Analisar as teorias gerais da administraçăo sob uma perspectiva histórica, propiciando o raciocínio crítico e analítico, através de situaçőes cotidianas de atividades de empresa e sua transformaçőes.Desenvolver a capacidade de reconhecimento de problemas e proposiçăo de alternativas de soluçăo.

Conteúdo Programático:

Administração e suas funções (planejar, organizar, dirigir e controlar);

O que é Administração/Organização – Conceitos e Características;

O desenvolvimento histórico e suas influências na administração – Filósofos e organização militar, Igreja e a Revolução Industrial;

Administração Científica:

Conceitos, Características, Princípios e Considerações; Henry Ford – Princípios, Funções e Considerações; Administração Clássica – Henry Fayol / Introdução e Conceito, Princípio, Funções;

Teoria de Relações Humanas – Elton Mayo; Motivação/Liderança/Comunicação;

Modelo Burocrático – Max Weber / Conceito, Origem e Características do Modelo;

Teoria Comportamental – Introdução, origens e características;

Maslow, Herzberg e McGregor; Centralização e Descentralização; Crescimento Horizontal e Vertical; Departamentalização;

Planejamento Estratégico, Tático e Operacional; Administração Sistêmica (Conceito e Origem) / Sistemas Abertos e Fechados;

Administração Japonesa (Conceito e Origem).

Metodologia:

A disciplina é apresentada na forma de aulas expositivas acompanhadas de estudos de caso e práticas em sala de aula, das diversas teorias e funçőes estudadas. A interaçăo entre alunos em discussőes e debates é incentivada pelos docentes.

Regime de oferecimento:

Presencial

Pré-requisito:

Năo há

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MAXIMIANO, Antonio César Amaru - Introdução à Administração – São Paulo: Ed. Atlas, 2003.

SILVA, Reinaldo. Teorias da Administração, São Paulo: Ed. Pioneira, 2001

RIBEIRO, A.L. – Teorias da Administração, São Paulo: Ed. Sariava, 4ª edição - 2006 Demais Bibliografias Pesquisadas:

Dicionário inglês português

Antonio Houaiss, editor; Ismael Cardim, co-editor.

9º ed., atual – Rio de Janeiro; Record, 1997.

Chiavenato, Idalberto, Introdução à Teoria Geral da Administração, Editora Campus – 2000 Administração de Empresas – Uma Abordagem Contigencial, 3ª Edição – Makron Books.

Administração nos Novos Tempos

Teoria Geral da Administração – Da Escola Científica à competitividade na economia globalizada. Ed.

Campus – 2000

Consultas de Sites e Revistas para apoio ao aprendizado Revista Exame

Revista Veja Você S/A Vencer

Revista Gerenciais (Uninove) www.uninove.br/biblioteca virtual www.rh.com.br

WWW.Admbrasil.com.br - Abordagem Clássica da Administração

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Ocorrida no século XVIII, a Revolução Industrial foi o resultado de dois eventos importantes:

Surgimento das fábricas e a invenção das máquinas a vapor de James Watts em 1776. Essas revolucionaram a produção e a aplicação dos conhecimentos administrativos. Iniciada na Inglaterra espalhou-se pelo mundo civilizado, e divide-se em três períodos distintos:

1780-1860: 1ª Revolução Industrial, do carvão e do ferro.

1860-1914: 2ª Revolução Industrial, do aço e da eletricidade.

1914 – atual: 3ª Revolução Industrial/Era da Informática, energia radioativa.

1ª. Revolução Industrial

1ª fase: a mecanização da indústria e da agricultura;

2ª fase: a aplicação da força motriz à indústria;

3ª fase: o desenvolvimento do sistema fabril;

4ª fase: uma espetacular aceleração dos transportes e das comunicações.

Acontecimentos importantes:

• Revolução do carvão e do ferro;

• A produção passa de artesão para organização fabril;

• Tear Hidráulico / Mecânico;

• Máquina de Fiar (1767): Hargreaves – Inglês;

• Descaroçador de Algodão (1792): Whitney;

• Principal matéria prima industrial: ferro;

• Surgimento do proprietário e inclusão da mão-de-obra supervisionada e assalariada;

• Industrialização do Ramo Têxtil e um pouco também do ramo de bebidas;

• Formação de micros, pequenas e médias empresas que predominaram a época. A única exceção de grande empresa é a ferrovia;

• 1ª Estrada de Ferro (1825): Inglaterra;

• 2ª Estrada de Ferro (1829): USA;

• Invenção da Máquina a Vapor (1776): James Watt;

• Comunicação e Transporte (1835): Telégrafo Código Morse;

• Telefone (1876): Graham Bell.

2ª. Revolução Industrial

As variáveis tamanho e complexidade foram decisivas na formação da gestão administrativa (empresas multinacionais, empresas divididas em vários territórios geográficos, divisões e funções). Quase todos os ramos industriais hoje existentes desenvolveram-se ao longo da 2ª Revolução Industrial. Portanto, a Administração é filha da 2ª Revolução Industrial porque com o desenvolvimento e crescimento das empresas, passou a ser necessário uma administração profissional em razão do seu tamanho.

A contabilidade administrativa (sistema de custos de produção – Frank Churh) baseado na mão-de- obra direta e materiais e os restantes custos indiretos proporcionais aos custos direto, a tecnologia apoiada em máquinas e tecnologia de processos e produtos. Logo, o trabalhador se preocupa no:

“Trabalho que faz, e não porque e para quem faz”.

Acontecimentos importantes:

• Revolução do aço e da eletricidade;

• Mudança da fonte de energia para a eletricidade e petróleo;

• Produção em Massa: Produtos padronizados e com longa vida útil;

• Transporte (1880): Automóvel – Daimler e Benz na Alemanha

• Avião (1906): Santos Dumont

• Insumos: Muita matéria-prima e energia eram utilizadas para a fabricação de um produto.

• Organização hierárquica e centralizada;

• Foco no processo de produção: os processos de trabalho eram especializados, segmentados e fragmentados.

• As operações produtivas são analisadas cientificamente em unidades de ação e em seqüência delas como um conjunto de operações unitárias e são, desta forma, otimizadas: Frederick Taylor.

• Organização da produção em linha de montagem: Henry Ford.

• A redução dos custos diretos de produção é a principal preocupação dos administradores.

• Os fabricantes eram mais importantes que os consumidores.

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3ª. Revolução Industrial (Era da Informática)

Os países buscam hoje, menos matéria-prima fora de suas fronteiras. As folhas de pagamento das empresas diminuem, mas o salário médio aumenta. Uso de redes de franchise e de subcontratação. Ocorre o aumento do poder das grandes empresas de canais de distribuição varejista e atacadista. Existem com fornecedores relações de reciprocidade.

Elevada velocidade de divulgação das inovações tecnológicas: globalização de know-how, da produção e dos mercados. Mimetismo: não há nenhuma inovação que leve a empresa ao menor custo, maior produtividade, melhor produto, etc. que não poderá ser copiada por outra empresa, levando esta ao mesmo patamar de competitividade da empresa que inovou.

Acontecimentos importantes:

• Pequenos volumes, melhoria contínua, qualidade total, kaizen, ISO 9000, benchmarking;

• Múltiplos sistemas de informática e comunicação;

• Organizações virtuais;

• Maior velocidade de obsolescência dos produtos e de seus métodos de fabricação;

• Fácil acesso ao mercado global;

• Organização global: ação local;

• Fonte de energia: radioativa;

• Biotecnologia;

• Alta taxa de inovação que conduz a uma grande diversidade de produtos e serviços;

• Esvaziamento da indústria e enchimento das empresas de prestação de serviços;

• Automação, informatização e robotização atingem altos níveis;

• Tendência de especialização que casada com a diversidade de produtos acabam em nichos de mercado;

• Quantidade de matéria-prima, energia e mão de obra são cada vez menos utilizadas para confecção dos produtos.

Principais datas dos avanços tecnológicos 1733 – Lançadeira volante (John Kay)

1767 – Spinning jenny: máquina de fiar (James Hargreaves) 1769 – Tear hidráulico (Arkwright)

1776 – Máquina a vapor (James Watt)

1779 – Combinação de duas máquinas - a mule (S. Samuel Crompton) 1785 – Tear mecânico (Edmond Cartwright)

1807 – Barcos a vapor (Robert Fulton) 1814 – Locomotiva a vapor (Stephenson) 1825 – Primeira estrada de ferro (Inglaterra) 1831 – Eletromagnetismo (Faraday)

1835 – Telégrafo elétrico (Morse) 1840 – Selo postal (Inglaterra)

1856 – Fornos: transformação do ferro em aço (Siemens-Martin) 1876 – Telefone (Graham Bell)

1885 – Automóvel movido à gasolina (Daimler e Benz - Alemanha) 1888 – Aperfeiçoamento pneumático (Dunlop)

1894 – Primeiro cinematógrafo (Irmãos Lumière) 1895 – Telégrafo (Marconi)

1897 – Motor a diesel (Diesel) 1898 – Rádio (Curie e Sklodowska)

Jun/1903 – Fábrica de automóveis (Henry Ford)

Dez/1903 – Avião - engenho com 21 cavalos (irmãos Orville e Wilbur Wright) 1906 – 14 Bis (Alberto Santos Dumont)

1908 – Ford T (Henry Ford) 1912 – Titanic

1913 – Passagem que liga Oceano Atlântico ao Pacífico (Canal do Panamá)

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Encurtaram-se as distâncias entre as pessoas / entre países / entre mercados. A concorrência levou ao aperfeiçoamento dos teares (Jacquard e Heilmann). A explosão tecnológica conheceu um ritmo ainda mais frenético com a energia elétrica e os motores de combustão interna. A energia elétrica aplicada aos motores, o desenvolvimento do dínamo deu novo impulso industrial. O movimentar das máquinas, a iluminação das ruas e residências, os bondes – formaram os ícones do desenvolvimento. Os navios ficaram mais velozes, as hidrelétricas aumentaram e telefone ampliou a comunicação.

Conseqüências da RI para as teorias da administração Houve a ruptura das estruturas corporativas da Idade Média;

Avanço tecnológico, graças às aplicações dos progressos científicos à produção, com descoberta de novas formas de energia e possibilidade de uma enorme ampliação de mercados.

Substituição do tipo artesanal por um tipo industrial de produção;

Influência dos filósofos;

Influência dos economistas clássicos liberais.

O administrador profissional surge a partir do desenvolvimento da indústria e da crescente separação entre propriedade e administração. Contudo, antes do “administrador-pensador”, houve a influência dos economistas clássicos do final do século XVIII e início do século XIX, sobre as origens do pensamento administrativo.

A partir dos eventos da Revolução Industrial e suas conseqüências, a Administração passa a ser estudada na Europa (Inglaterra, séc. XVIII) a partir do conceito da divisão de trabalho. Adam Smith (1723-1790), filósofo e economista escocês, considerado o criador da Escola Clássica da Economia (1776) evidencia as vantagens desse conceito em sua obra “Riqueza das Nações” (os operários especializados poderiam ser mais eficientes fabricando quantidade muito maior do que se cada um tivesse que fabricar o alfinete completo). No séc. XX a organização eficiente do trabalho nas empresas tornou-se a base de desenvolvimento da teoria e prática da administração.

Divisões das Teorias Administrativas

TGA é uma disciplina eminentemente conceitual, porque em vez de ensinar a fazer as coisas, busca ensinar que coisas devem sem ser feitas em determinadas ocasiões. As organizações trabalham com diversas teorias. Cabe ao administrador analisar devidamente cada situação e verificar qual é a abordagem adequada naquela situação específica. Em certas ocasiões, existe uma cultura organizacional que o Administrador adota e estimula o estilo. Outras organizações, em cada área assumem estilos diferentes.

Divisões das Teorias da Administração

• Escola Clássica

• Enfoque Comportamental

• Enfoque Sistêmico

• Modelo Americano

• Modelo Japonês

As teorias administrativas espelham o momento histórico em que são produzidas, as necessidades das empresas e da sociedade ao longo dos anos. No início do século, a ênfase da Administração estava na produção eficiente de bens, atendendo a um mercado crescente, o que parecia inesgotável. Havia poucos concorrentes fazendo automóveis, pneus, lâmpadas elétricas e telefones. Devia-se produzir muito e de forma eficiente. No final do século, surge a multiplicidade de concorrentes e os mercados não crescem tanto quanto cresce a concorrência. Há escassez de recursos e de consumidores. A Teoria da Administração desloca-se para a competitividade.

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Teoria Geral da Administração (TGA)

Definição: A Teoria Geral da Administração é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da administração não se preocupando se são organizações lucrativas ou não. TGA se propõe a desenvolver a capacidade de pensar, de definir situações organizacionais, diagnosticar e propor soluções. Estas aplicações se desenvolvem com diferentes disciplinas da administração.

Conceito de Empresa

Uma organização é definida como duas ou mais pessoas trabalham juntas cooperativamente dentro de limites identificáveis, para alcançar um objetivo ou meta comum. Uma empresa é uma organização social que utiliza recursos a fim de atingir tais objetivos.

Trata-se de um conjunto organizado de meios com vista a exercer uma atividade particular, pública, ou de economia mista, que produz e oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de atender a alguma necessidade humana. O lucro, na visão moderna das empresas privadas, é conseqüência do processo produtivo e o retorno esperado pelos investidores. Pode ser dividida em:

Organização formal: baseada na divisão no trabalho racional, planejada.

Organização Informal: baseada nos relacionamentos, relações de amizade, formação de grupos, interações, etc.

Classificação das Empresas

Pelo setor econômico, depende do tipo de prestação da empresa, tendo-se as seguintes categorias:

• Setor primário, correspondendo à agricultura;

• Setor secundário, correspondendo à indústria;

• Setor terciário, correspondendo ao setor de serviços.

Pelo número de proprietários, sendo que o proprietário da empresa pode ser apenas uma pessoa, casos das empresas individuais como podem ser mais de uma, formando sociedades. Existem as seguintes modalidades nas legislações portuguesa e brasileira:

• Empresa em nome individual

• Sociedade por quotas

• Empresa de Responsabilidade Limitada, (Ltda terminação no nome da empresa)

• Sociedade Anônima, (SA - terminação no nome da empresa)

Pelo tamanho. A empresa pode ser ainda categorizada pelo seu tamanho, de acordo com um ou uma série de critérios, como o número de empregados, volume de negócios, etc. Uma forma rápida para traduzir genericamente este compêndio de critérios é dizer que a empresa pode ser:

• Microempresa

• Pequena empresa

• Empresa de médio porte

• Grande empresa

Pelo fim entende-se a finalidade de ser da organização, ou seja:

• Fim lucrativo

• Fim não lucrativo

Empresa Orgânica e Mecânica

Orgânica

• Se adapta às necessidades internas e externas, mantendo um inter-relacionamento com as partes, portanto, trabalha com Sistema Aberto;

• É flexível

• Adaptativa;

• Mutável;

• Inovadora.

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• Dificilmente se adapta às necessidades externas, se contenta com o que tem, portanto, trabalha com Sistema Fechado;

• Não é flexível;

• Conservadora.

ORGANIZAÇÃO É...

Qualquer empreendimento estruturado e constituído para um determinado fim, não importando o seu ramo de atividade, a sua constituição legal ou sua finalidade.

ORGANIZAÇÃO COMO EMPRESA DIVIDE-SE EM ...

ORGANIZAÇÃO FORMAL E INFORMAL

Organização formal: baseada na divisão no trabalho racional, planejada.

Organização Informal: baseada nos relacionamentos, relações de amizade, formação de grupos, interações, etc.

COMO FUNÇÃO ADMINISTRATIVA ...

SIGNIFICA ORGANIZAR E ESTRUTURAR.

ORGANIZAÇÃO É...

O estabelecimento de uma estrutura formal de autoridade, mediante a qual se definem, dispõem e coordenam as fases e métodos de trabalho para se atingir um objetivo.

A ORGANIZAÇÃO FORMAL CONSTITUI UM SISTEMA ESTRUTURAL

A ESTRUTURA FORMAL ESTÁ ASSENTADA NOS SEGUINTES PRINCÍPIOS:

Importância das Organizações para a Sociedade Reunir recursos para alcançar metas e resultados desejados;

Produzir bens e serviços com eficiência;

Facilitar a inovação;

Utilizar tecnologia moderna de fabricação e tecnologia baseada no computador;

Adaptar-se a um ambiente em transformação e influenciá-lo;

Criar valor para proprietários, clientes e funcionários;

Acompanhar constantes desafios da diversidade, da ética e da motivação e coordenação dos funcionários.

•Divisão do Trabalho

•Especialização

•Hierarquia

•Autoridade

•Responsabilidade

•Racionalismo

•Coordenação

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Principais desafios organizacionais Administração das organizações num ambiente global;

Projeto de estruturação ou reestruturação das atividades organizacionais;

Melhoria da qualidade, da competitividade e o empowerment;

Redução da complexidade, aumento da velocidade e reação às mudanças ambientais;

Administração ética e moral das organizações.

As organizações são feitas de pessoas. O comportamento humano faz das organizações um dos sistemas mais complexos e apresenta aos pesquisadores organizacionais o mais crítico desafio.

Então, o que é a Administração?

A administração vem do latim "ad" (direção para) e "minister" (obediência), ou seja, na origem a temos como uma forma de comandar.

Administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização seja ela lucrativa ou não. Trata do planejamento, organização, direção e controle de todas as atividades diferenciadas pela divisão do trabalho que ocorrem dentro da organização.

A administração não é uma coisa mecânica, onde depende de hábitos físicos. Podemos ensinar o que um administrador pode fazer, mas isto não o capacitará a fazer em todas as organizações, pois cada organização tem suas características próprias.

Funções da Administração

Administração é o processo de tomar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos. Os objetivos são os resultados esperados do sistema e os recursos são pessoas, informação, conhecimento, espaço físico que a empresa ocupa, bem como o tempo, capital, instalações, entre outras coisas.

O processo administrativo abrange quatro tipos principais de funções/decisões/ processos, e sobre as quais serão tomadas as decisões:

1) Planejamento (Tomada de decisão antecipada) Definir a missão;

Formular os objetivos;

Verificar o cenário atual;

Identificar meios para alcançar os objetivos, definindo planos ou desenvolvendo premissas sobre condições futuras;

Implementar os planos de ação;

2) Organização (Define a estrutura formal da empresa) Dividir o trabalho;

Designar as atividades;

Agrupar as atividades em órgãos e cargos;

Alocar recursos;

Definir autoridade e responsabilidade.

3) Direção (Capacidade de liderança para alcance dos objetivos organizacionais) Designar as pessoas;

Coordenar esforços;

Comunicar;

Motivar;

Liderar;

Orientar.

4) Controle (Capacidade de determinar as ações corretivas, se necessárias) Definir padrões;

Monitorar o desempenho;

Avaliar o desempenho;

Ação corretiva.

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Classificação dos Recursos Empresariais

Os recursos empresariais devem estar disponíveis para o cumprimento dos objetivos e metas da organização. Abaixo, citamos cada um deles e indicamos através do conteúdo principal quais são suas principais aplicações:

Materiais e Físicos: Edifícios e Terrenos, Máquinas, Equipamentos, Instalações, Matéria prima, Tecnologia de Produção.

Financeiros:Capital, Fluxo de Dinheiro, Crédito, Receita, Financiamentos e Investimentos.

Humanos: Diretores, Gerentes, Chefes,Supervisores, Funcionários, Operários e Técnicos.

Mercadológicos: Mercado de Clientes, Consumidores ou Usuários.

Administrativos: Planejamento, Organização, Direção e Controle.

Os Recursos Empresariais e as Especialidades da Administração Recursos / Áreas

Administrativos - Administração geral Materiais - Administração da produção Financeiros - Administração financeira

Humanos - Administração de recursos humanos Mercadológicos - Administração mercadológica

RECURSOS

Humanos Financeiros Materiais Tecnológicos

DESEMPENHO

Objetivos Produtos Serviços Eficiência Eficácia CONTROLE

Monitorar as atividades Corrigir desvios

ORGANIZAÇÃO

Desenhar o trabalho Alocar recursos Coordenar atividades PLANEJAMENTO

Formular objetivos e meios para alcançá-los

DIREÇÃO

Designar pessoas Dirigir seus esforços Motivá-las

Liderá-las Comunicá-las

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração – da revolução urbana à revolução digital. 5a.ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 3-23.

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Administrador

O trabalho em conjunto exige que haja a divisão do trabalho entre as pessoas, que as pessoas tenham habilidades e conhecimentos e se estabeleçam ações de coordenação e controle. As organizações devem ter limites. Os limites se referem ao que as pessoas e membros podem e devem fazer na organização e quais atividades da própria organização.

Organizações são arranjos com propósitos de alcançar objetivos e metas permanentes. Elas não são agrupamentos temporários de pessoas e por isso devem ter colaboradores com habilidades que busquem os resultados organizacionais através de gerenciamento de recursos e pessoas. Para tanto se faz necessário o entendimento das habilidades e competências humanas.

Habilidade Técnica

Implica na compreensão e no domínio de um determinado tipo de atividade. Utiliza conhecimento, métodos, técnicas e equipamentos necessários para a realização de tarefas específicas.

Habilidade Humana

Capacidade de discernimento para trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e aplicar liderança eficaz. Refere-se às aptidões para trabalhar com pessoas e para obter resultados através destas pessoas. Requer capacidade para criar uma atmosfera de segurança, para comunicar e encorajar a comunicação entre subordinados e para compreender as necessidades e motivações dos membros do grupo.

Habilidade Conceitual (Visão sistêmica)

Habilidade para visualizar a organização como um conjunto integrado. Implica na capacidade de se posicionar no ponto de vista da organização, perceber como as várias funções são interdependentes e como uma alteração em uma delas afeta todas as demais. Implica ainda na capacidade de visualizar a organização dentro do seu ambiente externo e compreender as forças políticas, econômicas, tecnológicas e sociais que atuam sobre ela. Esta habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objetivos da organização e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu grupo imediato.

Competências

Comunicação e expressão: Deverá ser capaz de estabelecer comunicação interpessoal, de expressar-se corretamente nos documentos técnicos específicos e de interpretar a realidade das organizações.

Raciocínio lógico e analítico: Deverá ser capaz de utilizar raciocínio lógico, crítico e analítico, operando com valores e formulações matemáticas e estabelecendo relações formais e causais entre fenômenos. Deverá também ser capaz de interagir criativamente diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais.

Visão sistêmica e estratégica: Deverá demonstrar a compreensão do todo administrativo, de modo integrado, sistêmico e estratégico, bem como suas relações com o ambiente externo.

Criatividade e iniciativa: Deverá ser capaz de propor e implementar modelos de gestão, inovar e demonstrar um espírito empreendedor.

Negociação: Deverá ser capaz de resolver situações com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas e desafios organizacionais.

Tomada de decisão: Deverá ser capaz de ordenar atividades e programas, de decidir entre alternativas e de identificar e dimensionar riscos.

Liderança: Deverá ter capacidade de selecionar estratégias adequadas de ação, visando a atender interesses interpessoais e institucionais.

Trabalho em equipe: Deverá ser capaz de selecionar procedimentos que privilegiem formas de atuação em prol de objetivos comuns.

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Administrador Simples Executor

Saber analisar Saber fazer (mecanicamente)

Saber resolver Saber fazer planos

Aprendeu a pensar Sabe fazer organogramas

Aprendeu a avaliar Sabe fazer orçamentos

Aprendeu a ponderar Sabe efetuar lançamentos e registros

Ser abstrato Ser concreto

É estratégico É imediatista

Trabalha com conceitos Possui natureza prática e teórica

Papéis do Administrador

Papéis Interpessoais: abrangem as relações interpessoais dentro e fora da organização: figura de proa, líder e ligação.

Papéis de Informação: Relacionados com a obtenção e transmissão de informações, de dentro para fora da organização e vice-versa: monitor, disseminador e porta-voz.

Papéis de Decisão: Envolvem a resolução de problemas e a tomada de decisões, relacionados com novos empreendimentos, distúrbios, alocação de recursos e negociações com representantes de outras organizações.

Eficiência e Eficácia

Eficiência: Palavra usada para indicar que uma organização realiza corretamente seus processos produtivos utilizando seus recursos disponíveis no cumprimento dos objetivos organizacionais sem otimizá-los.

Eficácia: Palavra usada para indicar que a organização utiliza produtivamente, ou de maneira econômica, seus recursos. Quanto mais alto o grau de produtividade ou economia na utilização dos recursos, no cumprimento ou superação de metas e objetivos, mais eficaz é a organização. Em muitos casos isso significa usar menor quantidade de recursos para produzir mais. Portanto podemos deduzir que...

“Eficiência são os meios utilizados para se alcançar os resultados, ou seja, a Eficácia!”.

Eficiência

Fazer corretamente as coisas Preocupar-se com os meios

Enfatizar métodos Cumprir regulamentos internos

Eficácia

Fazer as coisas necessárias Preocupar-se com os fins Enfatizar objetivos e resultados

Atingir os alvos e objetivos

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O Administrador precisa saber utilizar os recursos organizacionais no sentido de obter eficiência e eficácia, bem como alto grau de satisfação entre as pessoas que fazem o trabalho e o cliente que o recebe. Esse triplo sentimento de desempenho, obtenção de resultados e satisfação das pessoas e clientes, é o tema central da moderna administração.

Teoria das Organizações

As teorias administrativas surgem como resposta aos problemas empresariais buscando soluções e acompanhando seu momento histórico, assim a TGA é aplicável à atualidade. As interdependências das 6 variáveis principais abaixo relacionadas constituem os principais componentes para estudo da administração nas organizações. O desafio do Administrador é integrar de forma eficaz essas variáveis.

São elas:

1) Tarefas 2) Estrutura 3) Pessoas 4) Tecnologia 5) Ambientes 6) Competitividade

Formação do Conhecimento Administrativo

A linha do tempo da Administração – Idéias Fundamentais O que é Teoria?

Einstein (1879-1955)

“Não há nada mais prático que uma boa teoria” as teorias da administração são idéias práticas que buscam o entendimento da problemática organizacional, buscando soluções viáveis e práticas.

Filósofos

Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.)

Discípulo de Platão, do qual divergia. Criador da lógica. Organização do Estado e distingue três formas de Administração Pública, a saber:

1- monarquia ou governo de um só (pode redundar em tirania) 2- aristocracia ou governo de uma elite

(pode descambar em oligarquia)

3- democracia ou governo do povo (pode degenerar em anarquia)

estrutura

competiti vidade

ambiente

tecnologia pessoas

tarefas

Organiza ção

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Francis Bacon (1561-1625)

Filósofo e estadista inglês, considerado o fundador da Lógica Moderna, baseada no método experimental e indutivo, apresentam a preocupação prática de separar experimentalmente o que é essencial do que é acidental ou acessório.

René Descartes (1596-1650)

Filósofo matemático e físico francês, considerado o fundador da Filosofia Moderna. As famosas coordenadas cartesianas foram base para vários princípios modernos da Administração, como os da divisão do trabalho, da ordem, do controle, etc.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) Desenvolveu a Teoria do Contrato Social.

Karl Heinrich Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895)

Teoria da origem econômica do Estado. O surgimento do poder político e dos Estados, nada mais é do que o fruto da dominação econômica do homem pelo homem.

Influências da Igreja Católica e da Organização Militar

Igreja: estrutura organizacional serviu de modelo para muitas organizações. De estrutura simples e eficiente, foi objeto de estudo de James D. Mooney, que mostrou sua hierarquia de autoridade, seu estado-maior (assessoria) e sua coordenação funcional.

Forças armadas: organização linear, princípio da unidade de comando (cada subordinado só pode ter um superior), a escala hierárquica (escala de níveis de comando de acordo com o grau de autoridade e responsabilidade), a centralização de comando e a descentralização da execução e o princípio da direção (todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e o que deve fazer).

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Frederick Winslow Taylor (1856 - 1915)

Origem de família enriquecida pelo comércio com a Índia. Estudou em Harvard, abandona os estudos para trabalhar como aprendiz em fábrica. Quatro anos depois foi mecânico na Midvale Steel Co. Torna- se o primeiro engenheiro a ser consultor empresarial, atendendo a Henry Ford.

Obcecado por regras, quando freqüentava bailes fazia uma lista das moças atraentes e das não atraentes, para repartir seu tempo entre elas, igualitariamente.

É considerado o pai da Administração Científica, quando desenvolve estudos do tempo e movimento:

princípios e técnicas criadas através de estudos com os trabalhadores que procurava aumentar a eficiência destes por meio da racionalização do trabalho.

Em 1903, Taylor apresenta à Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos o estudo Shop Management com seus quatro princípios:

1. O objetivo da boa administração era pagar salários altos e ter baixos custos de produção;

2. Com esse objetivo, a administração deveria aplicar métodos de pesquisas para determinar a melhor maneira de executar tarefas;

3. Os empregados deveriam ser cientificamente selecionados e treinados, de maneira que as pessoas e as tarefas fossem compatíveis;

4. Deveria haver uma atmosfera de íntima e cordial cooperação entre a administração e os trabalhadores, para garantir um ambiente psicológico favorável à aplicação desses princípios.

Existia a preocupação original com a eliminação do desperdício na indústria americana e com o aumento da produtividade através da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial, como também a preocupação com as técnicas de racionalização do trabalho, através da análise de tempos e movimentos. Para tanto se valia de métodos científicos (processos sistemáticos de aquisição e tratamento de informações).

“Operário médio produzia menos do que era capaz. Surge a necessidade de criação de um sistema de incentivos (pagar mais a quem produz mais)”

ORT – Organização Racional do Trabalho

Ênfase na tarefa (divisão do trabalho), na racionalização, na redução dos tempos de execução do trabalho operário: predomínio da atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo-padrão, permitindo a especialização do operário e o re-agrupamento de movimentos, operações, tarefas, etc., que constituem a chamada “Organização Racional do Trabalho (ORT). Consistia em:

• Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos;

• Estudo da fadiga humana;

• Divisão do trabalho e especialização do operário;

• Desenho de cargos e tarefas;

• Incentivos e prêmios de produção;

• Conceito de “Homo Economicus” (interesses exclusivamente materiais e salariais do homem);

• Condições de trabalho;

• Padronização;

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Em sua principal obra: “Princípios da Administração Científica” (1911). Taylor apresentava a diferença entre a filosofia (conjunto de princípios) e as técnicas (mecanismos) da administração científica.

Chamava seu método para a compreensão do trabalho e a melhoria na eficiência do trabalhador de “a única maneira correta”.

Os mecanismos

Estudos de tempos e movimentos;

Padronização de ferramentas e instrumentos;

Padronização de movimentos;

Sistemas de pagamento de acordo com o desempenho;

Os objetivos

Máxima prosperidade para o patrão;

Máxima prosperidade para empregado;

Garantir a execução dos objetivos (máxima produção);

Custos mínimos.

Princípios de Taylor

Seleção científica do trabalhador: O empregado deve desempenhar tarefas mais compatíveis com suas aptidões = treinamento = valorização = maior produtividade;

Tempo-padrão: O empregado deve atingir o mínimo da produção padrão estabelecido pela gerência. Salário compatível com produção (considerada o ser humano preguiçoso);

Plano de incentivo salarial: A remuneração proporcional às quantidades de unidades produzidas.

Baseia-se no conceito Homo Economicus – consideram as recompensas as mais significativas para o trabalhador.

Trabalho em conjunto: Os interesses dos funcionários (altos salários) e da administração (baixos custos) podem ser conciliados. Busca do grau de eficiência e produtividade: produção = remuneração = produtividade empresarial.

Gerentes planejam e os operários executam: Planejamento é exclusivo da gerência, enquanto cabe aos operários e supervisores a execução.

Divisão do trabalho: A tarefa deve ser dividida em maior número possível de sub-tarefas. Quanto maior é a divisão, mais simples será a tarefa. A repetição do movimento simples gera maior velocidade = aumenta o número de unidades = aumenta o salário proporcional ao seu esforço.

Supervisão funcional: O chefe deve ser especializado por área. Função principal é controlar o trabalho dos funcionários (número de unidades produzidas x cumprimento da produção padrão mínima).

Ênfase na Eficiência: Existe uma única maneira certa de executar uma tarefa (the best way). O administrador deve descobrir, através de estudos de tempos e movimentos, decompondo os movimentos das tarefas.

Considerações:

Enfoque mecanicista do ser humano;

Visão da organização enquanto máquinas;

Funcionários são considerados mera engrenagem no corpo da empresa;

Desrespeito à condição do ser humano.

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A Teoria Classica apresenta uma abordagem fechada onde a organização é vista de forma fechada, desvinculada do macro-ambiente. A superespecialização do operário com a fragmentação das tarefas e a qualificação do funcionário passam a ser supérfluo. Desmistificação do homo economicus, onde o incentivo monetário não é suficiente para promover a satisfação. Falta o reconhecimento, a auto- realização e os incentivos morais.

Críticas à Teoria da Administração Científica

• Mecanicismo;

• Super especialização do operário;

• Visão da organização enquanto máquinas;

• Empregados são considerados mera engrenagem no corpo da empresa;

• Desrespeito à condição do ser humano;

• Ausência de comprovação científica;

• Abordagem incompleta da organização;

• Limitação do campo de aplicação;

• Abordagem prescritiva e normativa;

• Abordagem do sistema fechado.

Críticas a Taylor

• Insensível;

• Desumano;

• Favoreceu a elite empresarial;

• Preocupou-se com o aumento da eficiência da produção;

• Buscou o aumento nos lucros;

• Buscou o aumento da produtividade;

• Buscou o aumento dos salários.

Diante destas obsessões, Taylor foi levado ao Congresso Norte-Americano para prestar depoimentos à Câmara dos Representantes em 1912.

Repercussões

A divisão do trabalho em tarefas mínimas estimulou o desenvolvimento de estudos tecnológicos e automação industrial. A Melhor Maneira (the best way) para executar uma tarefa é dentro do conceito da eficiência.

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Henry Ford (1863 - 1947)

Ford é o mais conhecido precursor da moderna administração. Ele iniciou sua vida como mecânico, chegando a engenheiro-chefe de uma fábrica (por competência e estudo). Era um homem que mantinha um ótimo relacionamento com o governo e uma grande influência na política americana.

Idealizou e projetou um modelo de carro conseguindo um financiamento com o qual fundou a Ford Motor Company, fabricando um modelo de carro a preços populares dentro de um plano de vendas e de assistência técnica de grande alcance, revolucionando a estratégia comercial da época. Em 1913 já fabricava 800 carros por dia. Em 1914, repartiu com seus empregados uma parte do controle acionário de sua empresa.

Teve méritos por formular algumas idéias e teorias próprias a respeito de administração. Utilizou o sistema de concentração vertical produzindo desde a matéria-prima ao produto final acabado, além de uma distribuição comercial por meio de agências próprias.

Fez uma das maiores fortunas do mundo devido ao constante aperfeiçoamento de seus métodos, processos e produtos. Por meio de racionalização da produção, idealizou a linha de montagem o que lhe permitiu a produção em série, o qual permitiu fabricar em grande quantidade, um determinado produto padronizado em seu material, mão-de-obra e ao mínimo custo possível.

Ford aproveitou tudo o que Taylor fez dando seqüência à produção em série implantada e, devido ao desenvolvimento tecnológico, foi o primeiro a introduzir a esteira nas indústrias. Após a implantação deste processo, o funcionário passa a ficar parado enquanto a esteira leva o trabalho até ele.

O funcionário passa obedecer a um ritmo de trabalho bitolador o qual é determinado pela tecnologia, ou seja, se o ritmo da tecnologia for aumentando, conseqüentemente aumenta o ritmo de produção dos funcionários (Filme Tempos Modernos – Charles Chaplin).

Estabeleceu o maior salário mínimo da época ($ 5,00 - dia) e a jornada diária de 8 horas de trabalho, quando na maioria dos países da Europa a jornada diária variava entre 10 e 12 horas e o salário era de

$ 2,50/dia. Por isso, muitos autores descrevem Ford como criador de uma classe média. Com a criação da classe média, os funcionários passaram a comprar seus próprios veículos (Ford T) e a desfilar pelas cidades fazendo com que o Marketing da empresa de Ford fosse divulgado sem ao menos gastar um centavo para esta campanha. Os administradores e donos de empresas da época não entendiam como Ford poderia pagar esta quantia aos seus funcionários e ainda diminuir o tempo de trabalho.

Ford adotou 3 princípios básicos:

1. Princípio da Intensificação: consistia em diminuir o tempo de duração com o uso imediato dos equipamentos e das matérias-primas e a rápida colocação do produto no mercado;

2. Princípio de Economicidade: consistia em reduzir ao mínimo o volume de estoque de matéria-prima em transformação. Recebia do cliente antes mesmo do vencimento da compra da matéria-prima (semelhante ao Just In Time).

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3. Princípio da Produtividade: consistia em aumentar a capacidade de produção do homem por meio da especialização. O operário ganha mais e o empresário tem maior produção.

As contribuições de Henry Ford

Assim como o nome de Taylor está associado à administração científica, o nome de Henry Ford está associado à linha de montagem móvel, dentre outros inúmeros avanços que ele criou e que deixaram sua marca na teoria e prática da administração.

No antigo regime de trabalho os operários eram extremamente especializados, grandes mecânicos, que fabricavam artesanalmente os veículos quase de "A a Z". No conjunto de operações que um trabalhador efetuava uma das atividades que tomava um tempo enorme: procurar a peça certa para colocar no lugar certo, e modificá-la, adaptá-la ao seu uso no automóvel. Como um carro tem dezenas de milhares de peças pode-se compreender que a produção era lenta, e, conseqüentemente o veículo custava caro.

No começo, Ford trabalhava artesanalmente. Em 1908, tempo médio de um ciclo (o tempo total trabalhado antes de serem repetidas as mesmas operações) de um montador da Ford chegava a 514 minutos (cerca de 9,0 horas). Nesse sistema, cada trabalhador ficava sempre na mesma área de montagem (por exemplo, colocar rodas, molas, motor) antes de passar para o carro seguinte, que vinha até ele. Porém, era responsabilidade do trabalhador pegar as peças no estoque e trazê-las até o seu posto. O trabalhador tinha que ir atrás do trabalho.

A primeira providência que Ford tomou para tornar esse processo mais eficiente foi entregar as peças em cada posto, onde os trabalhadores não precisavam mais ficar saindo o dia todo. Em seguida, Ford decidiu que o montador executaria uma única tarefa, andando de um carro para outro dentro da fábrica.

Em 1913, pouco antes de implantar a linha de montagem, o tempo médio de ciclo do montador havia caído para 2,3 horas. Logo apareceram os problemas desse procedimento: a movimentação consumia tempo, como os montadores tinham velocidades diferentes de trabalho, os mais rápidos perdiam sua eficiência quando encontravam os mais lentos pela frente.

A linha de montagem móvel, na qual o produto em processo desloca-se ao longo do percurso enquanto os operadores ficam parados, desenvolveu-se rapidamente. Em 1912, o conceito de linha de montagem, sem mecanização, foi aplicado à fabricação de motores, radiadores e componentes elétricos. Finalmente, no começo de 1914, a Ford adotou a linha de montagem móvel e mecanizada para a montagem do chassi, que passou a consumir 1 hora e 33 minutos de trabalho, em contraste com as 12 horas e 28 minutos necessárias no ano anterior, quando a montagem ainda era artesanal.

As conseqüências foram espantosas, o tempo médio de ciclo foi reduzido para 1,19 minutos, por causa da imobilidade do trabalhador. A nova tecnologia também reduzia a necessidade de investimentos de capital. A velocidade maior da produção reduzia também os custos dos estoques à espera da montagem. Melhor de tudo, quanto mais carros eram fabricados, mais baratos eles ficavam.

O Processo produtivo proposto por Ford se apóia em cinco transformações principais:

1. Para responder a um consumo amplo, Ford atirava-se à produção em massa. Isso significa racionalizar ao extremo as operações efetuadas pelos operários e combater os desperdícios, principalmente de tempo. Apenas a produção em massa pode reduzir os custos de produção e, portanto, o preço de venda do carro.

2. A primeira racionalização foi o parcelamento de tarefas, na mais pura tradição Taylorista. Em vez de fazer um veículo inteiro, um operário faz apenas um número limitado de gestos, sempre os mesmos, repetidos ao infinito durante sua jornada de trabalho. O parcelamento significa que o trabalhador não precisa mais ser um artesão especialista em mecânica. Neste momento acontece a desqualificação do trabalho.

3. Se o trabalho de cada um é controlado, a ligação entre os diferentes trabalhos não o é. Por isso cria-se a linha de montagem. Uma esteira rolante desfila, permitindo aos operários, colocados

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sucessivos, a linha fixa um ritmo regular de trabalho, controlável pela direção da empresa.

4. Para reduzir o trabalho do operário a alguns gestos simples e evitar o desperdício de adaptação do componente ao automóvel, Ford teve a idéia de padronizar as peças. Assim, um mesmo elemento é montado em um mesmo modelo. Cada peça ou componente pode ser montada em qualquer sistema ou produto final. Ford procurou simplicidade, reduzindo número de peças de seus produtos. Por exemplo, o bloco de seu motor de quatro cilindros era uma única peça fundida, ao passo que seus concorrentes fundiam os quatro cilindros separadamente, para depois junta-los.

5. Mas para obter esses resultados e ter os componentes exatos, adaptáveis aos seus carros, Ford precisava comprar as firmas que fabricavam as peças. É dessa maneira que o empresário se atira à integração vertical, ou seja, ao controle direto de um processo de produção, de cima para baixo.

Os resultados marcantes dessas transformações foram:

A antiga organização precisava de 12h30min para montar um veículo. Com o parcelamento das tarefas, a racionalização das operações e a padronização dos componentes, o tempo caiu para 05h50min. Com o treinamento reduziu-se para 02h38min. Com a automatização em 1914, reduziu- se para 01h30min, ou seja, oito vezes mais rápido que seus concorrentes que adotavam o modelo de produção artesanal.

Dobrando a remuneração, Ford pensava em atrair os operários que lhe faltavam. Mas, para receber os 5 dólares, o trabalhador devia dar provas de boas condutas: não poderia ser do sexo feminino, não podia beber, tinha que destinar seu dinheiro à família e outros. A empresa chegava a criar um serviço social para controlar a situação na casa de seus funcionários.

Ocultando seus propósitos, Ford promoveu uma publicidade nos jornais. O salário de 5 dólares ao dia atraiu 10 mil pessoas diante da fábrica de Highland Park (Detroit). O resultado superou as expectativas do fabricante, que havia oferecido 5 mil vagas. Com isso, Ford conquista o mercado norte-americano e mundial. Apesar do aumento nos custos salariais, ele conseguiu baixar os preços dos veículos a fim de alcançar o consumo de massas, Aquilo que se perdia na produção de um veículo, recuperava-se na massa de carros vendidos.

Expansão do modelo Ford

As vantagens competitivas desse modelo impulsionaram a Ford para a primeira posição na indústria automobilística mundial, virtualmente eliminando as empresas artesanais, com exceção de algumas poucas que se mantiveram no mercado de automóveis de luxo. Em 1915, já era o principal fabricante na Inglaterra. Até o final de sua vida, foram produzidos 17 milhões de unidades do modelo T.

Em 1921, pouco mais da metade dos automóveis no mundo (53%) vinha das fábricas de Ford. O capital da empresa, que era de 2 milhões de dólares em 1907, passara a 250 milhões em 1919 graças aos lucros incessantes. Em 1926 possuía 88 usinas e já empregava 150.000 pessoas, fabricando 2.000.000 de carros por ano.

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Henri Fayol (1841 - 1925)

Pai da Administração Clássica:

Administrador Eficiente Atuou como Engenheiro aos 19 anos

Em 1888, assumiu o comando de uma grande empresa às portas da falência.

Em 1916, publica o livro

“Administration Industrielle et Générale”

Enquanto Taylor apresentava a Administração Científica nos Estados Unidos, surgia na França (1916) a Teoria Clássica, caracterizada pela ênfase na estrutura, e também em busca de eficiência das empresas.

Seu fundador foi Henri Fayol, nascido em Constantinopla (Turquia) em 1841 e falecido em Paris (França) em 1925, aos 84 anos de idade. Formou-se em engenharia de minas aos 19 anos e, trabalhando em uma empresa metalúrgica e carbonífera, desenvolveu toda a sua carreira.

Em 1888, aos 47 anos, senhor de sólida reputação de administrador eficiente, foi feito Diretor Geral da Companhia Commentry-Fourchambault et Decazeville, que se encontrava às portas da falência. Em 1918, ao passá-la a seu sucessor, a companhia estava numa situação de invejável estabilidade. Foi nessa companhia que Fayol desenvolveu experimentalmente suas idéias e sua teoria administrativa, e cuja propagação dedicou os últimos anos de sua vida.

Assim como Taylor, Fayol elaborou toda sua teoria administrativa com base na sua vivência, constante observação e análise, feitas durante décadas. Fayol anotava e analisava os fatos difíceis, procurando remover ou neutralizar os obstáculos surgidos, ia amiudando experiência e catalogando fatos, tanto no domínio técnico quanto no domínio da condução dos humanos, tão complexo e delicado. Da observação dos fatos, elaborava regras gerais, indispensáveis à boa gestão. Em seu livro Administração Industrial e Geral (1916), expôs toda a sua teoria. Eis algumas de suas idéias:

A organização deve ser tratada como um todo, isto é, globalmente;

Deve-se enfocar a universalidade dos princípios a serem aplicados às funções administrativas, em todas as formas de trabalho;

Não existe nada rígido ou absoluto quando se trata de problemas de administração; é tudo uma questão de proporção;

Organizar significa constituir uma dupla estrutura material e humana no empreendimento.

As funções básicas da empresa

Segundo Fayol, toda empresa pode ser dividida em seis grupos de funções, que são:

Técnicas: relacionadas com a produção de bens e serviços;

Comerciais: relacionadas com a compra, venda e permuta;

Financeiras: relacionadas com a procura e gerência de capitais;

Segurança: relacionadas com a proteção e preservação de bens e pessoas;

Contábeis: relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatística;

Administrativas: relacionadas com a interação das outras cinco funções, coordenando-as e sincronizando-as.

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Conceito de Administração

Para Fayol, administrar consistia em:

Prever: Visualizar o futuro e traçar o programa de ação;

Organizar: Constituir o duplo organismo material e social da empresa;

Comandar: Dirigir e orientar o pessoal;

Coordenar: Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos;

Controlar: Verificar que tudo ocorra de acordo com o estabelecido.

Então de acordo com estes conceitos, podemos entender estas diretrizes como sendo as Funções Universais da Administração:

Previsão: Consiste na avaliação do futuro, tudo aquilo que poderá acontecer. Um bom plano de ação constitui unidade, continuidade, flexibilidade e precisão.

Organização: Preparar todas as coisas que sejam úteis ao funcionamento da empresa, desde a parte material, de pessoal e social.

Comando: Fazendo agir o pessoal, de forma a obter o máximo retorno em todos os aspectos, mas principalmente os globais.

Coordenação: A harmonia de todas as atividades é o fundamental; os negócios e os trabalhos dependem desta harmonia para o sucesso; a perfeita sincronização de todas as coisas e ações leva-os à harmonia.

Controle: Medir e dimensionar os atos, para verificar se estão correndo de acordo com o plano traçado, pois esta é a sua finalidade. Assim, localizar as falhas e erros é o seu principal objetivo, com a finalidade de corrigi-los.

Diferença entre Administração e Organização

Para Fayol, a Administração é um todo do qual a organização é uma das partes, Assim, a organização abrange somente o estabelecimento da estrutura e da forma, sendo, portanto estática e limitada. Desta forma, a palavra organização passou a ter dois significados distintos:

1. Como empresa: unidade social, podendo ser dividida em:

Organização formal: baseada na divisão do trabalho racional, planejada;

Organização informal: baseada nos relacionamentos, relações de amizade, formação de grupos, interações etc.;

2. Como função administrativa: representa a parte do processo administrativo; significa organizar, estruturar.

Funções Administrativas

Prever Organizar Comandar Coordenar Controlar

Funções Comerciais

Funções Financeiras

Funções Contábeis Funções de

Segurança Funções

Técnicas

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Princípios Gerais da Teoria Clássica

Fayol classifica os 14 princípios da seguinte forma:

1. Divisão do Trabalho: especialização das tarefas e das pessoas visando aumentar a eficiência;

2. Autoridade e Responsabilidade: direito de dar ordens e esperar obediência; a responsabilidade é uma conseqüência da autoridade; devem ser equilibradas entre si;

3. Disciplina: obediência, comportamento e respeito às normas estabelecidas;

4. Unidade de Comando: o empregado deve receber ordens de um único superior, princípio da autoridade única;

5. Unidade de Direção: uma cabeça e um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo;

6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais: os interesses gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares;

7. Remuneração do Pessoal: justa e capaz de satisfazer às necessidades dos empregados e atender à empresa em termos de retribuição;

8. Centralização: concentração da autoridade no topo da empresa;

9. Cadeia Escalar: linha de autoridade do escalão mais alto ao mais baixo; princípio do comando;

10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar, ordem material e humana;

11. Equidade: amabilidade e justiça para obter a lealdade do pessoal;

12. Estabilidade e duração do pessoal: quanto mais tempo um empregado permanecer no cargo, tanto melhor; a rotatividade é um fator negativo;

13. Iniciativa: capacidade de visualizar um plano e assegurar o seu sucesso;

14. Espírito de Equipe: harmonia e união entre os empregados.

Fayol ainda comentava que estes princípios deveriam fazer parte da vida diária do administrador, em todos os níveis, e para isso definia 8 regras de comando a serem seguidas:

1. Conhecer profundamente o pessoal;

2. Dispensar os incapazes;

3. Estar em dia com as convenções existentes entre empresa e seus agentes;

4. Dar bom exemplo;

5. Fazer inspeções periódicas;

6. Reunir seus principais colaboradores em conferências de coordenação, objetivando unidade de direção e convergência de esforços;

7. Não deixar se absorver pelos detalhes;

8. Providenciar para que reine no pessoal a atividade, a iniciativa e a devoção.

Conceito de Fayol: "Cada chefe dirige à sua maneira. É necessário introduzir um método experimental, isto é, recolher, observar, classificar e interpretar os fatos; Instituir experiências. Impor regras".

A estrutura

A estrutura organizacional é influenciada de forma bastante acentuada pelas concepções antigas e tradicionais, e é esta preocupação que marca a essência da Teoria Clássica, não só nos seus aspectos estruturais, mas também na forma e disposição, além do inter-relacionamento entre as artes, restringindo-se apenas aos aspectos da organização formal.

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Cadeia de Comando

Os aspectos organizacionais são analisados de cima para baixo e do topo para as partes, exatamente o inverso da Administração Científica.

Organização Linear e de Staff

A organização linear é uma organização de forma piramidal, caracterizada pela unidade de comando, unidade de direção, centralização da autoridade e princípio escalar. Já o Staff se caracteriza pelos Conselhos, Assessorias e Consultorias, não possuindo autoridade de comando, sendo apenas especialistas.

Para Fayol, o staff era formado por um grupo de homens, munidos de força, conhecimento e tempo que possam faltar ao administrador geral, estudando, analisando e propondo alternativas e planos.

Deveria ser um grupo de elite, intelectual e profissional.

Críticas à Teoria Clássica

São numerosas e generalizadas as críticas à Teoria Clássica. Todas as outras teorias se apressaram em apresentar as falhas, distorções e omissões dessa abordagem, que foi durante algumas décadas o modelo para as empresas:

Abordagem Simplificada: Enfocou apenas a organização como forma, esquecendo os aspectos psicológicos e sociais.

Ausência de Trabalhos Experimentais: Seus conceitos são fundamentados na observação e no senso comum; seu método, assim como o de Taylor, é empírico e concreto, baseado na experiência direta e no pragmatismo.

Extremo Racionalismo: Demasiada preocupação com uma apresentação racional e lógica de suas propostas e idéias, sacrificando a clareza das mesmas.

Teoria da Máquina: A organização deve ser arrumada tal como uma máquina e seu comportamento mecânico mereceu dos críticos esta denominação.

Abordagem Incompleta: Somente se preocupou com a organização formal, com a forma, com a ênfase na estrutura, ignorando a organização informal.

Abordagem de Sistema Fechado: Da mesma forma que Taylor, tratou a empresa como se ela estivesse num sistema fechado, composto de poucas variáveis, esquecendo o mundo exterior e suas influências.

Em resumo, para Fayol, o planejamento global é o sistema ideal de se administrar, pois é a abrangência do todo, e a longo prazo. Assim, o trabalho consiste em prever o futuro e preparar-se para enfrentá-lo. Logo, administrar significa um processo que se inicia pelo planejamento. Em que pesem as críticas, sua contribuição continua viva, ainda hoje, apesar de ter sido alterada e aperfeiçoada por outros estudiosos. E tendo em vista a sua profundidade, é por muitos chamada a

"Escola de Chefes".

Presidente Diretor Gerente

Supervisor H

A

D

C

G E F

B

I Chefe

(26)

Diferenças entre as Teorias Científica e Clássica

TAYLOR FAYOL

Administração Científica Teoria Clássica

Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura

Adoção de métodos racionais e

padronizados Estrutura formal da empresa

Máxima divisão de Tarefas Adoção de princípios administrativos pelos altos escalões

Origem no chão-de-fábrica Origem na gerência administrativa

Aumento de eficiência ao nível operacional

Aumento de eficiência através da forma e disposição dos órgãos e suas inter-relações estruturais

Considerações Finais

Até Fayol, o problema da administração se concentrava nas indústrias e usinas, com a preocupação pela produtividade. Fayol levou a administração do nível da oficina para o da direção geral da empresa, considerada na sua totalidade. A principal contribuição dele ao pensamento administrativo foi o de mostrar como um processo administrativo complexo pode ser separado em áreas interdependentes de responsabilidades ou de funções.

Referências

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