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Parlamento Europeu Eurobarómetro (EB/PE 84.1) Parlómetro Parte II VISÃO ANALÍTICA

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Direção-Geral da Comunicação

Unidade do Acompanhamento da Opinião Pública

Bruxelas, 30 de novembro de 2015 Parlamento Europeu Eurobarómetro (EB/PE 84.1)

Parlómetro 2015 - Parte II VISÃO ANALÍTICA

Cobertura: EU28 (28 150 cidadãos da UE) Grupo-alvo: Europeus com 15 anos ou mais Metodologia: Cara a cara (CAPI)

Trabalho de campo: 19-29 setembro de 2015, TNS opinion

Introdução ... 2

I. OS EUROPEUS E A UNIÃO EUROPEIA ... 13

A.INTERESSE EM ASSUNTOS EUROPEUS NO GERAL ... 13

B.LIGAÇÃO, FAZER PARTE DA UNIÃO EUROPEIA E BENEFÍCIOS DE SER MEMBRO ... 16

1. Ligação à sua cidade/região/país/União Europeia ... 16

2. Fazer parte da União Europeia ... 19

3. Benefícios de fazer parte da União Europeia ... 22

4. Razões pelas quais o país beneficiou ... 25

C.O VALOR ACRESCENTADO (OU NÃO) DA UNIÃO EUROPEIA ... 28

D.A VOZ DOS CIDADÃOS EUROPEUS ... 29

1. A minha voz conta ... 29

2. A voz do nosso país conta ... 35

E.IDENTIDADE E CIDADANIA EUROPEIA ... 38

1. Identidade ... 38

2. Cidadania ... 44

II. O PARLAMENTO EUROPEU ... 47

A.INFORMAÇÃO SOBRE O PARLAMENTO EUROPEU ... 47

1. Relembrar informação na comunicação social ... 47

2. Impressão do Parlamento Europeu ... 50

3. Sentir-se informado sobre as atividades do Parlamento Europeu ... 53

B.IMAGEM, PAPEL E CONFIANÇA NO PARLAMENTO EUROPEU ... 57

1. Imagem geral do Parlamento Europeu ... 57

2. Papel do Parlamento Europeu ... 60

3. Confiança no Parlamento Europeu ... 66

C.O CONHECIMENTO SOBRE O PARLAMENTO EUROPEU ... 75

1. Como funciona o Parlamento Europeu ... 75

2. O procedimento de tomada de decisões do Parlamento Europeu ... 78

3. O conhecimento geral sobre o Parlamento Europeu ... 81

D.POLÍTICAS E VALORES PRIORITÁRIOS ... 85

1. As políticas prioritárias ... 85

2. Os valores do Parlamento Europeu... 90

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1 Advertência

Recorda-se ao leitor que os resultados de uma sondagem são estimativas, cuja precisão, caso não se alterem as restantes condições, assenta na dimensão da amostra e da percentagem observada. Com amostras de cerca de 1 000 entrevistas (dimensão da amostra geralmente utilizada à escala de um Estado-Membro), a percentagem real, ou seja, na hipótese de toda a população ter sido inquirida, varia entre os seguintes intervalos de confiança:

Percentagens

observadas 10 % ou 90 % 20 % ou 80 % 30 % ou 70 % 40 % ou 60 % 50 %

Margem de erro: +/- 1,9 pontos percentuais

+/- 2,5 pontos percentuais

+/- 2,7 pontos percentuais

+/- 3,0 pontos percentuais

+/- 3,1 pontos percentuais

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2 Introdução

Publicamos hoje a segunda parte do inquérito anual Parlómetro, realizado nos 28 Estados-Membros da União Europeia e conduzido, no terreno, pela TNS Opinion entre 19 e 29 de setembro de 2015.

A publicação de 14 de outubro de 2015, véspera do Conselho Europeu, incidia na problemática das migrações e na situação económica e social. A presente edição diz respeito, mais especificamente, ao Parlamento Europeu, às questões relativas à ligação e à pertença à União Europeia, à identidade, à cidadania, às políticas prioritárias e aos valores.

Como em qualquer inquérito deste tipo, há que ter em conta, na análise, o contexto europeu, nacional e internacional da realização das entrevistas.

A nível da UE, mencionemos, antes de mais, a vaga migratória dos últimos meses e as suas repercussões na União Europeia e nos Estados-Membros.

A nível nacional, importa lembrar as eleições de 20 de setembro na Grécia, os debates pré-eleitorais em Portugal e na Polónia, bem como a realização de eleições regionais em Espanha e na Áustria.

Na cena internacional, a situação no Médio Oriente, nomeadamente o combate ao terrorismo1, continua a dominar a atualidade.

A análise dos resultados do inquérito revela o grande impacto de certos acontecimentos nas respostas dos inquiridos.

1 Recorde-se que o inquérito foi conduzido antes dos atentados sangrentos de 13 de novembro de 2015, em Paris.

Cabe salientar que a média europeia é uma média ponderada e que os seis Estados-Membros mais populosos representam cerca de 70 % nesta média.

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3 Principais ensinamentos

Um claro aumento do interesse pela política europeia

54 % dos europeus dizem «interessar-se» pela política europeia em geral, o que corresponde a um aumento de 11 pontos percentuais em relação a 2013. Inversamente, 45 % (-11) «não se interessam» por questões de política europeia.

A nível nacional, registou-se um aumento do interesse em 25 Estados-Membros, sendo este mais acentuado na Suécia, com +27 pontos percentuais, no Reino Unido, com +20 pontos, e na Estónia, com +19 pontos do que em junho de 2013.

Ver quadros (clique no número da página): página 13

Um sentimento crescente de ligação à União Europeia

O sentimento de ligação ao país, à região e à cidade é muito superior ao sentimento de ligação à UE. Tal como evidenciado pelos resultados: a ligação ao país é de 90 %, à cidade ou localidade é de 88 % e à região de 88 %.

 Em contrapartida, embora continue a ser menos acentuado, o sentimento de ligação à UE ultrapassa a maioria absoluta, ascendendo a 51 % (+6 do que em novembro de 2014).

Ao longo do último ano, este sentimento tem vindo a aumentar a nível nacional em 23 Estados-Membros, designadamente na Lituânia, com + 14 pontos percentuais, na Finlândia, com +13 pontos, nos Países Baixos, com +12 pontos, bem como na Bélgica e no Reino Unido, com +10 pontos.

Ver quadros (clique no número da página): página 16

O sentimento de pertença à União Europeia está a aumentar, embora se registem grandes disparidades entre os Estados-Membros

55 % dos europeus (+1 do que no final de 2014) consideram que pertencer à UE é um «aspeto positivo». No auge da crise económica e financeira de 2011, este sentimento era partilhado por apenas 47 % dos inquiridos.

28 % dos europeus (-1) consideram que não é «nem um aspeto positivo nem um aspeto negativo» e 15 % (+1) consideram que é um «aspeto negativo».

A nível nacional, as diferenças entre Estados-Membros chegam a atingir 48 pontos percentuais, oscilando, no que se refere à resposta «aspeto positivo», entre os 82 % para o Luxemburgo e os 34 % para a República Checa.

Comparativamente ao inquérito Parlómetro de novembro-dezembro de 2014, a evolução positiva mais acentuada no que a essa resposta diz respeito ocorreu na Grécia (+12), no Reino Unido (+8) e na Finlândia (+6).

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Regista-se uma involução em 10 países: na República Checa e na Estónia (-6 pontos percentuais em ambos os países), na Áustria e na Roménia (-4 em ambas), na Bulgária e na Bélgica (-2 em ambas), na Espanha, na Polónia, na Alemanha e no Luxemburgo (-1 ponto percentual).

Ver quadros (clique no número da página): página 19

Uma constatação idêntica no que se refere aos benefícios da adesão: um claro aumento a nível da UE, embora com grandes diferenças no plano nacional

Em média, 60 % dos europeus consideram que o seu país «beneficiou» da adesão à UE (+6 em relação a junho de 2013), contra cerca de um terço que pensa que tal não se verificou (31 %, -6).

A nível nacional, a maioria absoluta dos inquiridos de 24 Estados-Membros consideram que o facto de pertencer à UE trouxe benefícios ao seu país. Essa perceção é inferior a 50 % nos restantes quatro países: Chipre, Itália, Áustria e Bulgária.

Mais uma vez, as diferenças entre Estados-Membros são consideráveis, correspondendo a 51 pontos percentuais e oscilando entre os 34 % de Chipre e os 85 % da Lituânia e do Luxemburgo.

 A evolução é positiva em 25 Estados-Membros, com destaque para Portugal e a Hungria (ambos com +14), o Luxemburgo e Espanha (ambos com +13) ou ainda o Reino Unido (+10).

Em contrapartida, em 3 países, registou-se um aumento do número dos inquiridos que consideram que a adesão não foi benéfica: Bulgária (+9), Eslováquia (+3) e Lituânia (+1).

Ver quadros (clique no número da página): página 22

Por que razão beneficiou o meu país da sua adesão à União Europeia?

Aos olhos dos europeus, as três principais razões são as seguintes:

35 % consideram que o seu país beneficiou com o facto de pertencer à UE, na medida em que «a UE contribui para o [seu] crescimento económico». No que respeita a esta pergunta, os Estados-Membros que obtiveram resultados mais elevados foram os Países Baixos (54 %), a Irlanda (51 %), a Alemanha, a Lituânia e o Reino Unido (46 % cada).

32 % referem o «prolongamento da paz e o reforço da segurança», tendo as percentagens mais elevadas sido registadas na Grécia (51 %), em Chipre (50 %), na Estónia e na Letónia (42 % cada) e na Alemanha (40 %).

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 Para 31 %, a «cooperação entre o país e os outros países da UE» é a principal razão.

Os Países Baixos (60 %) e os três países nórdicos destacam-se claramente dos outros países: Suécia (59 %), Finlândia (49 %) e Dinamarca (48 %).

Ver quadros (clique no número da página): página 25

A União Europeia: um valor acrescentado ou não?

Pela segunda vez no Parlómetro, os europeus foram inquiridos sobre a situação do seu país se este não fizesse parte da UE. Foram questionados relativamente a diversos domínios, a fim de avaliarem se a situação do seu país é «melhor», «pior» ou «nem melhor nem pior».

 Os resultados mantêm-se bastante estáveis entre 2014 e 2015. Não existe, em nenhum dos domínios propostos, uma maioria de europeus que considere que a situação do seu país seria «melhor» se não fizesse parte da UE.

Por outras palavras, os europeus consideram maioritariamente que a situação do seu país não seria melhor sem a UE em matéria de: comércio (51 %), indústria (47 %), economia (45 %), política externa (44 %), investigação científica (44 %), emprego (42 %), ambiente e luta contra as alterações climáticas (42 %), energia (39 %), agricultura (37 %), imigração (34 %), inflação e custo de vida (34 %).

Todavia, em três domínios, o «melhor» e o «pior» estão próximos e alguns países dão uma maioria ao «melhor» fora da UE.

 Em matéria de agricultura, 35 % dos inquiridos pensam que a situação do seu país seria «melhor», por oposição a 37 % que consideram que, neste domínio, o seu país estaria «pior» sem a UE. Em 11 Estados-Membros, existe, no entanto, uma maioria que entende que a situação do seu país seria «melhor» fora da UE.

 No domínio da imigração, 32 % consideram que o seu país alcançaria um «melhor»

resultado fora da UE, contra 34 % que pensam este seria «pior». Em 9 países, a maioria dos inquiridos afirmam que o seu país alcançaria um «melhor» resultado sem a UE.

 Por último, 31 % dos europeus consideram que a situação do seu país no domínio da inflação e do custo de vida seria «melhor» se não pertencesse à UE, contra 34 % que entendem que seria «pior». A resposta «melhor» é maioritária em 8 Estados-Membros.

Ver quadros (clique no número da página): página 28

Para os cidadãos europeus, a voz do seu país tem mais peso do que a sua a nível da UE

Seis em cada dez europeus consideram que a voz do seu país é tida em consideração na UE (61 %, -1 do que em junho de 2013). 34 %, pelo contrário, não concordam com esta afirmação.

 Em contrapartida, 39 % dos inquiridos (-2 do que no final de 2014) pensam que a sua voz é tida em conta na UE, contra 56 % (+3), que consideram que a sua voz não tem peso.

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A nível nacional, o sentimento de que a voz individual conta na UE está a aumentar em 7 países: Portugal (+5), Espanha e Itália (ambas com +4), Grécia (+3) e Reino Unido (+2), Irlanda e Finlândia (ambas com +1).

Em contrapartida, o sentimento de que a voz individual tem peso na UE diminuiu em 19 países, nomeadamente na Bélgica (-11), na Eslováquia e na Polónia (ambos os países com -10), na República Checa e na Suécia (ambas com - 9).

 Por último, 63 % dos europeus (+5 do que no final de 2014) acreditam que a sua voz é tida em conta no seu país, contra 35 % (-4) que consideram que tal não é o caso.

Ver quadros (clique no número da página): página 29

Aquilo que une os europeus é mais forte do que o que os separa

A nível europeu, 72 % dos inquiridos «concordam» com esta afirmação (= em relação a junho de 2013), embora as diferenças entre Estados-Membros ascendam a 27 pontos percentuais, oscilando entre 60 % em Espanha e 87 % na Suécia.

Os países que registam respostas mais favoráveis, com percentagens que se situam entre 84 % e 87 %, são a Suécia, a Lituânia, Malta, os Países Baixos e a Finlândia.

 Inversamente, 21 % dos europeus «discordam» (+1) desta afirmação. Esta resposta registou um aumento em 22 Estados-Membros.

Ver quadros (clique no número da página): página 38

O principal elemento constitutivo da identidade europeia: os valores da democracia e da liberdade

 Os resultados obtidos a nível da UE revelam um aumento dos valores da democracia e da liberdade (49 %, +2 do que no final de 2014), que continuam a ser o elemento da identidade europeia mais citado pelos inquiridos.

A moeda única (39 %, -1) continua a ser o segundo elemento mais referido. A cultura encontra-se em terceiro lugar (30 %, +2), seguida pela história (27 %, +3) e pela geografia (19 %, +1), que obtém a mesma pontuação que o sucesso da economia europeia (19 %, -1).

A nível nacional, verifica-se que, comparativamente ao final de 2014, os valores da democracia e da liberdade estão a crescer em 12 Estados-Membros (máximo de +7 pontos) e diminuir em 13 (máximo de -7 pontos).

A referência ao euro, a moeda única, está a diminuir em 19 países, sendo a descida mais acentuada em Chipre (-8), na Hungria (-7) e na República Checa (-6).

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Quanto aos outros elementos da identidade, regista-se um aumento significativo a nível nacional: a referência à cultura está a aumentar em 20 Estados-Membros, a referência à história está a aumentar em 16 Estados-Membros, e a referência à geografia em 18 Estados-Membros.

Ver quadros (clique no número da página): página 41

O principal elemento constitutivo da cidadania europeia: um sistema de proteção social harmonizado

A nível europeu, em comparação com o outono de 2014, regista-se um aumento claro da resposta relativa a «um sistema de proteção social europeu harmonizado entre os Estados-Membros (cuidados de saúde, educação, pensões, etc.)» (45 %, +13). Tal como em 2014, este elemento surge no topo da lista das respostas dos europeus.

O segundo elemento mais referido diz respeito aos «serviços europeus de intervenção de urgência para lutar contra as catástrofes naturais internacionais», que também regista um aumento (28 %, +6).

O terceiro incide na «possibilidade de residir em qualquer país da UE após a reforma e de aí receber a [sua] pensão», que atinge os 26 % (-1).

Observa-se que, logo após a posse de um «bilhete de identidade europeu complementar ao bilhete de identidade nacional» (21 %, +1), surge a resposta «um Presidente da UE diretamente eleito pelos cidadãos de todos os Estados-Membros», que aumenta 4 pontos percentuais e recolhe 20 % das respostas.

É de notar também o aumento das seguintes respostas: «uma disciplina de educação cívica europeia a partir da escola primária» (18 %, +3) e «participação em debates nacionais sobre o futuro da Europa» (18 %, +7).

Ver quadros (clique no número da página): página 44

Um forte aumento da memória mediática do Parlamento Europeu

 A nível europeu, 66 % dos inquiridos ouviram falar recentemente do Parlamento Europeu (+8 desde o final de 2014). Recordamos que a sondagem decorreu de 19 a 29 de setembro, em plena vaga migratória e pouco após o discurso sobre o estado da União do Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, perante o Parlamento Europeu.

Já em novembro-dezembro de 2014, na sequência do escrutínio europeu e da tomada de posse da nova Comissão Europeia, a curva de memória mediática registou uma forte subida.

 Paralelamente, apenas 33 % dos europeus afirmam não se lembrar de ter ouvido falar recentemente do Parlamento Europeu (-7 % comparativamente ao final de 2014).

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A nível nacional, a memória mediática do Parlamento Europeu aumentou em 25 Estados-Membros, tendo as subidas mais significativas sido registadas na Roménia (+27), na Grécia (+16), em Itália, na Hungria e na Áustria (com aumento de 15 pontos percentuais cada) e na Eslováquia (+14). Comparativamente a novembro-dezembro de 2014, a memória mediática recuou em 3 Estados-Membros: na Eslovénia (-12), na Bulgária (-7) e em França (-2).

Ver quadros (clique no número da página): página 47

Os inquiridos que declaram ter ouvido falar recentemente do Parlamento Europeu dividem-se bastante quanto à impressão deixada

 Entre os europeus que viram ou ouviram o PE na imprensa (66 %), 35 % ficaram com uma má impressão, 33 % com uma impressão nem boa nem má (resposta espontânea) e 30 % com boa impressão.

Ver quadros (clique no número da página): página 50

A falta de informação dos europeus sobre as atividades do Parlamento Europeu

 O número de europeus que se consideram «bem informados» sobre as atividades do Parlamento Europeu aumentou 5 pontos percentuais, para 35 %, comparativamente ao final de 2014. Em contrapartida, 63 % (-4) não consideram estar «mal informados» sobre as referidas atividades.

A nível nacional, este aumento do número de pessoas que se sentem «bem informadas» foi observado em 23 Estados-Membros, com os valores máximos de +12 pontos percentuais na Suécia, +11 pontos nos Países Baixos e +10 pontos na Finlândia e na Grécia. Paralelamente, a percentagem das que não se consideram «mal informadas» sobre as atividades do PE decresceu em 23 Estados-Membros.

Ver quadros (clique no número da página): página 53

A imagem que os europeus têm do Parlamento Europeu tende a deteriora-se, em particular nos Estados mais expostos ao agravamento da crise migratória

 A imagem do Parlamento está a piorar em relação a novembro-dezembro de 2014, registando-se valores de 24 % (-6) de imagem positiva e 46 % (+3) de imagem neutra. A imagem negativa aumenta 4 pontos percentuais, para 27 %.

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A nível nacional:

 a imagem neutra é predominante em 27 dos 28 Estados-Membros;

 a imagem positiva regride em 25 Estados-membros, tendo a maior diminuição sido registada na Eslováquia, com -16 pontos percentuais.

 a imagem negativa progride em 21 Estados-Membros, até +13 pontos percentuais na Áustria e na República Checa.

Ver quadros (clique no número da página): página 57

Para os europeus, o Parlamento Europeu desempenha atualmente um papel importante; porém, as opiniões dividem-se quanto ao papel que deverá desempenhar no futuro

 Inquiridos quanto ao papel atualmente desempenhado pelo Parlamento Europeu, 72 % dos europeus consideram-no «importante» (-4 do que em junho de 2013), contra 21 % que entendem que «não é importante» (+3).

 Quando questionados sobe o papel que desejariam que o Parlamento Europeu desempenhasse no futuro:

 A maioria dos europeus continua a pronunciar-se a favor de um papel «mais importante» (44 %, -3 do que no final de 2014), ainda que este desejo seja agora menos frequente em 23 Estados-Membros (até -18 na Polónia, -17 em Portugal e na Bulgária, -15 na Eslováquia, -14 na Lituânia e -13 na Hungria).

Em contrapartida, este desejo aumenta em 5 Estados-Membros, tendo a subida mais significativa sido registada na Alemanha (46 %, +11).

 O número de inquiridos que se manifestaram espontaneamente a favor de um papel idêntico é cada vez maior (25 %, +13). Os maiores aumentos de respostas nesse sentido registaram-se na Polónia (+28), na Eslováquia (+27) e na Estónia (+25).

21 % dos inquiridos (-6) gostariam que desempenhasse um papel «menos importante».

A nível nacional, a frequência desta resposta decresce em 24 Estados-Membros, até -20 pontos percentuais na Suécia (29 %) em relação a 2014.

Ver quadros (clique no número da página): página 60

A confiança no Parlamento Europeu

A nível europeu, 40 % dos europeus têm tendência a confiar no Parlamento Europeu, contra 45 % que declaram não confiar.

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 Inquiridos sobre as razões para confiar, esses 40 % mencionam, nomeadamente:

as decisões do Parlamento Europeu são tomadas de forma democrática (32 %);

os deputados ao Parlamento Europeu estão em melhor posição para tomar decisões sobre questões que digam respeito à UE como um todo (26 %);

o Parlamento Europeu defende bem os interesses de todos os cidadãos europeus (23 %);

de um modo geral, é a favor da UE (espontâneo) (23 %);

Ver quadros (clique no número da página): página 66

 Quanto aos inquiridos que tendem a não confiar no Parlamento Europeu (45 % do total dos inquiridos), evocam principalmente as seguintes razões:

o Parlamento Europeu está demasiado distante dos cidadãos comuns (39 %);

não tem confiança nos deputados do Parlamento Europeu (21 %);

não tem informações suficientes sobre o Parlamento Europeu (20 %);

o Parlamento Europeu não representa bem a sua opinião sobre a Europa (17 %);

as decisões tomadas pelo Parlamento Europeu têm um efeito negativo sobre o crescimento económico do nosso país (17 %);

 Por último, 17 % dos inquiridos respondem espontaneamente que as instituições políticas/os representantes políticos não lhes inspiram confiança.

Ver quadros (clique no número da página): página 72

Os europeus continuam a possuir bons conhecimentos sobre o Parlamento Europeu

48% (=) dos inquiridos sabem que os deputados têm assento no hemiciclo em função das suas afinidades políticas, uma resposta que subiu em 12 Estados-Membros comparativamente a novembro-dezembro de 2014. 38 % (+3) pensam que se sentam em função da sua nacionalidade. O número inquiridos que declaram «desconhecer» a lógica subjacente à tomada de assento dos deputados está a diminuir, situando-se em 14 % (-3 %).

38 % dos europeus (-2 do que no final de 2014) consideram que as decisões do Parlamento Europeu são tomadas com base nas afinidades políticas dos deputados. Esta resposta é maioritária em 18 Estados-Membros. Pelo contrário, 32 % (-6) consideram que as decisões são tomadas em função dos interesses dos Estados-Membros a que os deputados pertencem. Esta resposta é maioritária em 7 Estados-Membros.

É de notar o aumento generalizado da resposta espontânea de que as decisões são tomadas em função tanto das afinidades políticas, como dos interesses nacionais dos deputados europeus (a resposta «das duas maneiras» é dada por 20 % dos inquiridos, +12). Esta resposta está a aumentar em 26 Estados-Membros, tendo a maior subida, de +33 pontos percentuais, sido registada na Estónia (38 %).

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 O conhecimento objetivo dos europeus sobre o Parlamento Europeu mantém-se elevado. É avaliado através das respostas dadas a 4 perguntas sobre a eleição direta do Parlamento Europeu, o número de deputados por Estado-Membro e o procedimento de aprovação do orçamento europeu e da legislação europeia.

A nível europeu, a média de respostas corretas é de 58 % (-1 desde novembro-dezembro de 2014), contra uma média de 20 % (+1) de respostas erradas. A percentagem de inquiridos que afirmam desconhecer as respostas a estas perguntas mantém-se estável desde 2014, correspondendo a 22 %.

Ver quadros (clique no número da página): página 75

Entre as políticas a desenvolver prioritariamente pelo Parlamento Europeu, a referência a uma política de imigração concertada com os países de origem continua a registar um forte aumento

 A «luta contra a pobreza e a exclusão social» continua a ser, de longe, a primeira política a executar, segundo os inquiridos, embora o número de respostas neste sentido registe uma ligeira descida (51 %, -3 do que em novembro-dezembro de 2014).

 A atualidade europeia e internacional continua a exercer uma influência significativa na ordem e no teor das políticas a conduzir prioritariamente pelo Parlamento Europeu. Com efeito, aos olhos dos europeus, a «política de imigração concertada com os países de origem» ocupa a segunda posição na lista de políticas a realizar, com 38 % em 2015 (o que representa uma subida de +13 pontos percentuais num ano).

A subida relativa à política de imigração é significativa e de grande envergadura na Estónia e na Hungria (+29 em ambos os países), na Eslováquia (+26), na Áustria e na República Checa (+23 em ambas), bem como na Grécia e na Letónia (+20 em ambas).

 Duas outras políticas registam subidas: «a luta contra o terrorismo no respeito das liberdades individuais» (+5) e «uma política de segurança e defesa que permita à UE fazer face a crises internacionais» (+1).

 Quanto à «coordenação das políticas económicas», à «proteção reforçada dos consumidores e da saúde pública» ou à «luta contra as alterações climáticas», entre outras, passam a ocupar uma posição menos prioritária na ordem das políticas a executar.

Ver quadros (clique no número da página): página 85

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No que respeita aos valores a proteger prioritariamente, observa-se um aumento do número de referências à solidariedade entre os Estados-Membros da UE, à solidariedade entre a UE e os países pobres do mundo e ao diálogo entre culturas e religiões

 A «proteção dos direitos humanos» (59 %, -1, desde novembro-dezembro de 2014) mantém-se, a nível europeu, no topo da lista de valores.

 Em segundo lugar, a «liberdade de expressão» continua a recolher 34 % das respostas.

 A «igualdade entre homens e mulheres» (-4) e a «solidariedade entre os Estados-Membros da UE» (+2) ocupam a mesma posição, com 32 %.

 Seguem-se a «solidariedade entre a UE e os países pobres do mundo» (23 %, +1), o

«diálogo entre culturas e religiões» (21 %, +1), a «proteção das minorias» (18 %, =) e a

«abolição da pena de morte em todo o mundo» (11 %, -2).

Ver quadros (clique no número da página): página 90

Unidade do Acompanhamento da Opinião Pública

Jacques Nancy +32 2 284 24 85

EPEurobarometer@europarl.europa.eu

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13 I. OS EUROPEUS E A UNIÃO EUROPEIA

A. INTERESSE EM ASSUNTOS EUROPEUS NO GERAL 1) Média da UE

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14 2) Resultados nacionais

(19)

15 3) Evoluções nacionais

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16

B. LIGAÇÃO, FAZER PARTE DA UNIÃO EUROPEIA E BENEFÍCIOS DE SER MEMBRO

1. Ligação à sua cidade/região/país/União Europeia 1) Média da UE

(22)

17 2) Resultados nacionais

(23)

18 3) Evoluções nacionais

A hierarquia baseia-se na evolução do item «(NOSSO PAÍS)»

(24)

19 2. Fazer parte da União Europeia

1) Média da UE

(25)

20 2) Resultados nacionais

(26)

21 3) Evoluções nacionais

(27)

22 3. Benefícios de fazer parte da União Europeia 1) Média da UE

(28)

23 2) Resultados nacionais

(29)

24 3) Evoluções nacionais

(30)

25 4. Razões pelas quais o país beneficiou 1) Média da UE

Base: Inquiridos que diriam que o seu país beneficiou de fazer parte da UE.

(60% da amostra total a nível da UE)

(31)

26 2) Resultados nacionais

Base: Inquiridos que diriam que o seu país beneficiou de fazer parte da UE.

(60% da amostra total a nível da UE)

(32)

27

Base: Inquiridos que diriam que o seu país beneficiou de fazer parte da UE.

(60% da amostra total a nível da UE)

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28

C. O VALOR ACRESCENTADO (OU NÃO) DA UNIÃO EUROPEIA 1) Média da UE

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(35)

29 D. A VOZ DOS CIDADÃOS EUROPEUS 1. A minha voz conta

1.1. A minha voz conta no nosso país

1) Média da UE

(36)

30 2) Resultados nacionais

(37)

31 3) Evoluções nacionais

(38)

32 1.2. A minha voz conta na União Europeia 1) Média da UE

(39)

33 2) Resultados nacionais

(40)

34 3) Evoluções nacionais

(41)

35 2. A voz do nosso país conta

1) Média da UE

(42)

36 2) Resultados nacionais

(43)

37 3) Evoluções nacionais

(44)
(45)

38

E. IDENTIDADE E CIDADANIA EUROPEIA 1. Identidade

1.1. O que aproxima os cidadãos europeus/o que os afasta 1) Média da UE

(46)

39 2) Resultados nacionais

(47)

40 3) Evoluções nacionais

(48)

41 1.2. Os elementos da identidade europeia

1) Média da UE

(49)

42 2) Resultados nacionais

(50)

43 3) Evoluções nacionais

Quatro primeiros itens referidos

(51)

44 2. Cidadania

2.1. Elementos que reforçariam o sentimento de cidadania europeia 1) Média da UE

(52)

45 2) Resultados nacionais

(53)

46 3) Evoluções nacionais

Quatro primeiros itens referidos

(54)
(55)

47 II. O PARLAMENTO EUROPEU

A. INFORMAÇÃO SOBRE O PARLAMENTO EUROPEU 1. Relembrar informação na comunicação social

1) Média da UE

(56)

48 2) Resultados nacionais

(57)

49 3) Evoluções nacionais

(58)

50 2. Impressão do Parlamento Europeu 1) Média da UE

Base: Inquiridos que leram, viram ou ouviram algo sobre o PE (66% da amostra total a nível da UE)

(59)

51 2) Resultados nacionais

Base: Inquiridos que leram, viram ou ouviram algo sobre o PE (66% da amostra total a nível da UE)

(60)

52 3) Evoluções nacionais

* NP = Não Perguntado. A pergunta não foi feita neste país aquando do inquérito anterior.

Base: Inquiridos que leram, viram ou ouviram algo sobre o PE (66% da amostra total a nível da UE)

(61)

53

3. Sentir-se informado sobre as atividades do Parlamento Europeu 1) Média da UE

(62)

54 2) Resultados nacionais

(63)

55

(64)

56 3) Evoluções nacionais

(65)

57

B. IMAGEM, PAPEL E CONFIANÇA NO PARLAMENTO EUROPEU 1. Imagem geral do Parlamento Europeu

1) Média da UE

(66)

58 2) Resultados nacionais

(67)

59 3) Evoluções nacionais

(68)

60 2. Papel do Parlamento Europeu

2.1. Conjuntura atual (hoje) 1) Média da UE

(69)

61 2) Resultados nacionais

(70)

62 3) Evoluções nacionais

(71)

63 2.2. Desejo (futuro)

1) Média da UE

(72)

64 2) Resultados nacionais

(73)

65 3) Evoluções nacionais

(74)

66 3. Confiança no Parlamento Europeu

3.1. Confiança no Parlamento Europeu 1) Média da UE

(75)

67 2) Resultados nacionais

(76)

68

(77)

69

3.2. Razões para confiar no Parlamento Europeu 1) Média da UE

Base: Inquiridos que tendem a confiar no Parlamento Europeu.

(40% da amostra total a nível da UE)

(78)

70 2) Resultados nacionais

Base: Inquiridos que tendem a confiar no Parlamento Europeu.

(40% da amostra total a nível da UE)

(79)

71 3) Evoluções nacionais

* NP = Não Perguntado. A pergunta não foi feita neste país aquando do inquérito anterior.

Base: Inquiridos que tendem a confiar no Parlamento Europeu.

(40% da amostra total a nível da UE) Quatro primeiros itens referidos

(80)

72

3.3. Razões para não confiar no Parlamento Europeu 1) Média da UE

Base: Inquiridos que tendem a não confiar no Parlamento Europeu.

(45% da amostra total a nível da UE)

(81)

73 2) Resultados nacionais

Base: Inquiridos que tendem a não confiar no Parlamento Europeu.

(45% da amostra total a nível da UE)

(82)

74 3) Evoluções nacionais

* NP = Não Perguntado. A pergunta não foi feita neste país aquando do inquérito anterior.

Base: Inquiridos que tendem a não confiar no Parlamento Europeu.

(45% da amostra total a nível da UE) Cinco primeiros itens referidos

(83)

75

C. O CONHECIMENTO SOBRE O PARLAMENTO EUROPEU 1. Como funciona o Parlamento Europeu

1) Média da UE

(84)

76 2) Resultados nacionais

(85)

77 3) Evoluções nacionais

(86)

78

2. O procedimento de tomada de decisões do Parlamento Europeu 1) Média da UE

(87)

79 2) Resultados nacionais

(88)

80 3) Evoluções nacionais

(89)

81

3. O conhecimento geral sobre o Parlamento Europeu 1) Média da UE

(90)

82 2) Resultados nacionais

(91)

83

(92)

84 3) Evoluções nacionais

(93)

85

D. POLÍTICAS E VALORES PRIORITÁRIOS 1. As políticas prioritárias

1) Média da UE

(94)

86

Seis primeiros itens referidos

(95)

87

Seis últimos itens referidos

(96)

88 2) Resultados nacionais

(97)

89 3) Evoluções nacionais

Seis primeiros itens referidos

(98)

90 2. Os valores do Parlamento Europeu 1) Média da UE

(99)

91

(100)

92 2) Resultados nacionais

(101)

93 3) Evoluções nacionais

Seis primeiros itens referidos

Referências

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