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1. PRIMEIROS SOCORROS

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Academic year: 2022

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PRIMEIROS

SOCORROS

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1. PRIMEIROS SOCORROS

Primeiros socorros como sendo os cuidados imediatos que devem ser prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada.

Qualquer pessoa treinada poderá prestar os Primeiros Socorros, conduzindo-se com serenidade, compreensão e confiança. Manter a calma e o próprio controle, porém, o controle de outras pessoas é igualmente importante.

Ações valem mais que as palavras, portanto, muitas vezes o ato de informar ao acidentado sobre seu estado, sua evolução ou mesmo sobre a situação em que se encontra deve ser avaliado com ponderação para não causar ansiedade ou medo desnecessários. O tom de voz tranqüilo e confortante dará à vítima sensação de confiança na pessoa que o está socorrendo.

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2. SINAIS VITAIS

Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de vida. São reflexos ou indícios que permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa. Os sinais sobre o funcionamento do corpo humano que devem ser compreendidos e conhecidos são:

Temperatura

Os sinais vitais são sinais que podem ser facilmente percebidos, deduzindo-se assim, que na ausência deles, existem alterações nas funções vitais do corpo.

Pulso

Respiração

Pressão arterial

Dor

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VALORES DE REFERÊNCIA

VARIAÇÃO DE TEMPERATURA DO CORPO

ESTADO TÉRMICO TEMPERATURA (ºC)

Sub-normal 34-36

Normal 36-37

Estado febril 37-38

Febre 38-39

Febre alta (pirexia) 39-40

Febre muito alta (hiperpirexia) 40-41

PULSO NORMAL FAIXA ETÁRIA

60-70 bpm Homens adultos

70-80 bpm Mulheres adultas

80-90 bpm Crianças acima de 7 anos 80-120 bpm Crianças de 1 a 7 anos 110-130 bpm Crianças abaixo de um ano

130-160 bpm Recém-nascidos

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ESCALA DE DOR

CLASSIFICAÇÃO PRESSÃO SISTÓLICA

(mmHg) PRESSÃO DIASTÓLICA

(mmHg)

Ótima < 120 < 80

Normal < 130 < 85

Limítrofe* 130 - 139 85 - 89

Hipertensão estágio 1 140 - 159 90 - 99

Hipertensão estágio 2 160 - 179 100 - 109

Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110

Hipertensão sistólica

isolada ≥ 140 < 90

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3. RESSUCITAÇÃO CARDIO

RESPIRATÓRIA (RCP) ADULTO

A ressuscitação cardío-respiratória (RCR) é um conjunto de medidas utilizadas no atendimento à vítima de parada cardío-respiratória (PCR). O atendimento correto exige desde o início, na grande maioria dos casos, o emprego de técnicas adequadas para o suporte das funções respiratórias e circulatórias.

A RCR é uma técnica de grande emergência e muita utilidade. Qualquer interferência ou suspensão da respiração espontânea constitui uma ameaça à vida. A aplicação imediata das medidas de RCR é uma das atividades que exige conhecimento e sua execução deve ser feita com calma e disposição. A probabilidade de execução da atividade de RCR é bem pequena, porém se a ocasião aparecer, ela pode representar a diferença entre a vida e a morte para o acidentado.

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PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS QUE PRECEDEM UMA PCR

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Sinais de baixo débito

Sudorese

Dor torácica Palpitações

Escurecimento

visual Perda de

consciência

Tontura

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CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA INTRA-HOSPITALAR

Vigilância e

prevenção Reconhecimento e acionamento

do serviço médico de emergência

imediata RCP de alta qualidade

Rápida

desfribilação Suporte avançado de vida e cuidados

pós-PCR

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EXTRA-HOSPITALAR

Reconhecimento e acionamento

do serviço médico de emergência

RCP imediata de alta qualidade

Rápida

desfibrilação Serviços médicos básicos e avançados de

emergências

Suporte avançado de vida e cuidados

pós-PCR

Profissionais de saúde básica Equipe de

ressuscitação Lab. de

hemod. UTI

SME Depto. de Emergência

Socorristas leigos Lab. de

hemod. UTI

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RCP: SUPORTE BÁSICO

• Os minutos iniciais de atendimento a uma PCR são críticos em relação à sobrevivência da vítima O suporte básico de vida (SBV) define a sequência primária de ações para salvar vidas.

• Por mais adequado e eficiente que seja um suporte avançado, se o SBV não for adequado, será muito baixa a chance de sobrevivência da vítima de PCR.

Reconhecimento precoce e pedido

de ajuda

Para prevenir parada cardíaca

RCP precoce

Para ganhar tempo

Desfibrilação precoce

Para reiniciar o coração

Cuidados pós- ressuscitação

Para restaurar a qualidade de vida

Em uma PCR, um mnemônico pode ser usado para lembrar os passos do SBV - "CABD primário":

C: Checar responsividade e respiração da vítima, Chamar por ajuda, Checar o pulso da vítima, Compressões (30 compressões)

A: Abertura das vias aéreas B: Boa ventilação (2 ventilações) D: Desfibrilação

CIRCULATION AIRWAY BREATHING DEFIBRILLATION

Early Acess Early CPR Early

Desfibrillation Early ALS Early Post Resuscitation

Care 9

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Primeiramente, avalie a segurança do local Certifique se o local é seguro para você e para a vítima, para não se tornar uma próxima vítima. Caso o local não seja seguro (por exemplo, uma via de trânsito), torne-o seguro (desviando o trânsito)ou remova a vítima para um seguro.

• Se o local for seguro, prossiga o atendimento.

SEGURANÇA DO LOCAL

AVALIE A RESPONSIVIDADE E A RESPIRAÇÃO DA VÍTIMA

Avalie a responsividade da vítima, chamando-a e se a vítima responder, apresente-se e converse tocando-a pelos ombros com ela perguntando se precisa de ajuda.

Se a vítima não responder, avalie sua respiração, observando se há elevação do tórax, em menos de 10 segundos.

Caso a vítima tenha respiração, fique ao seu lado e aguarde para ver sua evolução e, caso seja necessário, chame ajuda.

Se a vítima não estiver respirando ou estiver somente com "gasping", chame ajuda imediatamente.

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11 Em ambiente extra-hospitalar, ligue para o número local de emergência (por exemplo,

SAMU - 192) Se um DEA estiver disponível no local, vá buscá-lo.

CHAME AJUDA

Se não estiver sozinho, peça para uma pessoa liga e conseguir um DEA, enquanto

continua o SBV.

É importante designar pessoas para que sejam responsáveis em realizar essas funções.

CHEQUE O PULSO

Cheque o pulso carotídeo da vítima em <10 seg Caso haja pulso, faça 1 ventilação a cada 6 seg (10 vpm) e cheque o pulso a cada 2 min. Se não houver pulso ou houver dúvida, inicie os ciclos de compressões e ventilações.

Não é enfatizada a checagem de pulso: leigos e profissionais têm dificuldade em detectar o pulso.

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COMPRESSÕES

Inicie ciclos de 30 compressões e 2 ventilações.

Inicie ciclos de 30/2, considerando que existe um dispositivo de barreira (por exemplo, máscara de bolso) para se ventilar.

Compressões torácicas efetivas são essenciais para promover o fluxo de sangue, devendo ser realizadas em todos pacientes em parada cardíaca.

• Posicione-se ao lado da vítima e mantenha seus joelhos distantes um do outro (estabilidade).

• Afaste ou corte a roupa que está sobre o tórax da vítima, para deixá-lo desnudo.

• Coloque a região hipotenar de uma mão sobre o esterno da vítima e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a.

• Estenda os braços.

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13 13

• Posicione-os cerca de 90° acima da vítima Faça, no mínimo, 100 compressões/minuto com profundidade de, no mínimo, 5cm ou seja, com prima rápido e forte!

• Permita o retorno completo do tórax após cada compressão, sem retirar as mãos do tórax.

• Minimize interrupções das compressões.

• Reveze com outro socorrista a cada dois minutos (evita fadiga, mantém boas compressões).

As manobras de RCP devem ser ininterruptas, exceto: se a vítima se movimentar, durante a fase de análise do desfibrilador, na chegada da equipe de resgate, posicionamento de via aérea avançada ou exaustão do socorrista.

No caso de uma via aérea avançada instalada, faça compressões torácicas contínuas (>100/minuto) e 1 ventilação a cada 6 segundos.

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VENTILAÇÕES

Para não retardar as compressões torácicas, a abertura das vias aéreas deve ser feita somente depois de aplicar trinta compressões.

Ventilações devem ser feitas em uma proporção de 30 compressões para 2 ventilações (30/2), com apenas um segundo cada, ofertando a quantidade de ar suficiente para promover a elevação do tórax independentemente da técnica usada para aplicar ventilações, será necessária a abertura de via aérea, que poderá ser realizada com a manobra da inclinação da cabeça e elevação do queixo ou, se houver suspeita de trauma, a manobra de elevação do ângulo da mandíbula.

Inclinação da cabeça e

elevação do queixo Elevação do ângulo da mandíbula

CASO TENHA EM MÃOS UM AMBU...

Realizar 2 ventilações rápidas de 1 segundo com auxílio de dispositivos de barreira ou de bolsa valva-máscara conectadas a uma fonte de oxigênio (10 a 15 Litros/Minuto).

Posicionar a máscara do dispositivo ou da bolsa valva-máscara de forma a vedar a via aérea (nariz e boca) usando a técnica C + E no posicionamento dos dedos e promover a ventilação sob pressão.

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DESFIBRILAÇÃO

• A desfibrilação é o único tratamento para uma PCR em FV/taquicardia ventricular sem pulso.

• Pode ser realizada com um equipamento manual (somente manuseado pelo médico).

• Ou pode ser feita com um DEA, que poderá ser usado por qualquer pessoa, assim que possível.

DEA

Equipamento portátil que interpreta ritmo cardíaco,seleciona carga e carrega

"sozinho". Cabe ao operador apenas pressionar o botão de choque, se indicado.

• Um socorrista: parar RCP para conectar o DEA .

• 1 socorrista: enquanto o primeiro realiza RCP, o outro manusear o DEA; nesse caso, só parar RCP quando o DEA emitir uma frase como:

"Analisando o ritmo cardíaco, não toque o paciente" ou "Choque recomendado, carregando, afaste-se da vítima."

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PASSOS PARA A UTILIZAÇÃO DO DEA

Ligue o aparelho apertando o botão ON-OFF (alguns ligam automaticamente ao abrir a tampa).

Conecte as pás (eletrodos) no tórax da vítima, observando o desenho contido nas próprias pás, que mostra o posicionamento correto das mesmas.

Encaixe o conector das pás (eletrodos) ao aparelho (em alguns, já está conectado).

Quando o DEA disser "analisando o ritmo cardíaco, não toque no.paciente", solicite que todos se afaste e veja se há alguém tocando na vítima (inclusive se houver outro socorrista).

Se o choque for indicado, o DEA dirá "choque recomendado, afastese do paciente"

O socorrista que estiver manuseando o DEA deve solicitar que todos se afastem, ver se realmente não há ninguém (nem ele) tocando a vítima e, então, apertar o botão indicado para o choque.

• A RCP deve ser iniciada pelas compressões torácicas, imediatamente após o choque.

• A cada 2 minutos, o DEA analisará o ritmo e poderá indicar outro choque, se necessário Se não indicar choque, imediatamente reinicie a RCP, caso a vítima não retome a consciência.

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• Se a vítima retomar a consciência, o DEA não deve ser desligado e as pás não devem ser removidas ou desconectadas até que o SAMU assuma o caso.

• Se não houver suspeita de trauma e a vítima já apresentar respiração normal e pulso, colocá-la em posição de recuperação até que o SAMU chegue.

4. RESSUCITAÇÃO CARDIO

RESPIRATÓRIA (RCP GESTANTE

Durante a PCR, as alterações fisiológicas da gravidez, somadas à tendência à hipóxia e a compressão aorto-cava pelo útero em pacientes na segunda metade da gestação tornam a ressuscitação mais difícil.

Além disto, o aumento do volume abdominal também reduz a complacência da caixa torácica e aumenta a força necessária para uma adequada compressão torácica durante as manobras de RCP.

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Os melhores resultados para a mãe e o feto poderão ser alcançados se a reanimação materna for bem sucedida, sendo a oferta de RCP de alta qualidade e o alívio da compressão aorto-cava as prioridades. Desta forma o deslocamento uterino manual para a esquerda é a manobra mais recomendada e pode ser realizada com a técnica de duas mãos (assistente do lado esquerdo) ou com a de uma. Nesta última o assistente se posiciona a direita da paciente e empurra o útero para a esquerda.

Foi observado que a reanimação com a paciente mantida em inclinação lateral esquerda resultava em diminuição da qualidade da RCP quando comparadas às compressões realizadas em posição supina e não deve mais ser mais realizada.

A evacuação do útero gravídico também alivia a compressão aortocava e pode melhorar o efeito da ressuscitação e, na fase tardia da segunda da gestação, o parto cesáreo perimortem deve ser considerado parte da reanimação materna, independente da viabilidade fetal.

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5. RESSUCITAÇÃO CARDIO

RESPIRATÓRIA (RCP CRIANÇAS

Durante compressões torácicas em bebês e crianças (abaixo da idade da puberdade ou

< 55 kg), a profundidade de compressão do tórax é um terço do diâmetro anteroposterior.

Isso é de cerca de 4 cm (1, 5 pol) a 5 cm (2 pol). Em adolescentes ou crianças > 55 kg, a profundidade de compressão recomendada é a mesma que em adultos, i.e., 5 cm (2 pol) a 6 cm (2, 4 pol).

O método de compressão torácica também é diferente em bebês e crianças e é ilustrado abaixo. A taxa de compressão em bebês e crianças é semelhante à dos adultos e de 100 a 120 compressões/min.

COMPRESSÃO TORÁCICA

A: A colocação dos polegares lado a lado para compressão torácica é preferida para neonatos e bebês pequenos cujo tórax pode ser circundado.

Os polegares devem ser sobrepostos no caso de neonatos muito pequenos.

B: Dois dedos são usados para bebês. Os dedos devem ser mantidos na posição ereta durante a compressão. Para neonatos, essa técnica resultará em uma posição baixa demais, i.

e., sobre o processo xifoide ou abaixo dele; a posição correta é imediatamente abaixo da linha dos mamilos.

C: Posição da mão para compressão torácica em criança.

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6. ENGASGOS EM CRIANÇAS E BEBÊS

Os engasgos são muito frequentes em uma criança menor de três anos de vida, principalmente naqueles com distúrbios de deglutição, retardos de desenvolvimento neurológico e refluxo gastroesofágico, mas isso não significa que seja comum a ocorrência de quadros graves. Sempre devemos tentar tirar qualquer objeto ou alimento visível na boca.

O maior risco ocorre com alimentos como: amendoins, castanhas, grãos (feijão, pipoca) salsicha, além de brinquedos e bexigas.

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PESSOA INCONSCIENTE

No caso de desmaio ou perda da consciência, coloque a pessoa deitada, chame por socorro o mais breve, ligue para a emergência e inicie massagem cardíaca se souber fazer.

PESSOA CONSCIENTE

Nesses casos dividimos os quadros em Leves e Graves, de acordo com os sintomas apresentados:

• Cianose ou Pele Roxa;

• Palidez ou ficar branco como papel;

• Presença de tosse efetiva e Respiração.

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QUADROS LEVES

Sem cianose, palidez e com tosse ou respiração efetiva, é tratado apenas mantendo a criança na vertical e dando uns tapinhas nas costas (como

mostra nas imagens abaixo).

QUADROS GRAVES

Eles apresentam palidez ou cianose, mas principalmente, não tem tosse ou respiração efetiva. Realizamos dois procedimentos nesses casos,

dependendo da idade.

Menores de 1 ano

• Virar de barriga para baixo e bater nas costas 5 vezes. Pode ser apoiado no colo no ou braço.

• Virar de barriga para cima e com 2 dedos, realizar compressão torácica 5 vezes.

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23 Maiores de 1 ano

• Colocar de pé, abraçar por traz colocando um punho fechado na boca do estômago, e com a outra mão fazer 5 compressões do abdômen.

• Colocar a criança no colo com a barriga para baixo e bater 5 vezes nas costas.

7. ENGASGOS EM ADULTOS

A desobstrução é feita através de uma manobra conhecida mundialmente como Manobra de Heimlich. Esta manobra tem como objetivo realizar uma pressão positiva na região do epigástrio (“boca do estômago”) a qual fica localizada dois dedos abaixo do fim do esterno (osso longo que une as costelas), colaborando com a desobstrução e consequente passagem de ar.

MANOBRA DE HEIMLICH

1 2 3

Vire a criança de costas para você, incline a cabeça dela um pouco

para baixo e sempre apoiando na sua coxa.

Bata entre as escápulas utilizando a parte hipotenar da sua mão.

Realize este ato por até 5 vezes para desobstruir

as vias aéreas.

Caso a criança permaneça engasgada,

vire a criança de frente para você e realize até 5

compressões torácicas com dois dedos (3º e 4º

metacarpo).

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COMO REALIZAR A MANOBRA DE HEIMLICH

1. Posicionar-se atrás da vítima, envolvendo-a com os braços;

2. No caso de crianças, posicionar-se atrás, mas de joelhos;

3. Fechar uma das mãos, com o punho bem fechado e o polegar por cima, e posicioná-la na região superior do abdômen, entre o umbigo e a caixa torácica, (“boca do estômago”);

4. Colocar a outra mão sobre o punho fechado, agarrando-o firmemente;

5. Puxar ambas as mãos em sua direção, com um rápido empurrão para dentro e para cima. Caso essa região seja de difícil acesso, como pode acontecer em obesos ou gestantes uma opção é localizar as mãos sobre o tórax;

6. Repetir a manobra por até 5 vezes seguidas, observando se o objeto foi expelido e se a vítima respira.

MANOBRA DE HEIMLICH

1 2 3 4

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8. QUEIMADURAS

As queimaduras se constituem como um grande trauma nos indivíduos, alterando, muitas vezes, o curso de suas vidas. Sendo assim, é considerada a maior agressão causada aos envolvidos, não somente pelas complicações agudas, mas também pelas inúmeras sequelas estéticas, funcionais e psicológicas.

O processo de recuperação de um paciente queimado estende-se por anos e tem difícil solução, além de estar associado a altas taxas de mortalidade. As queimaduras são causadas, por agentes físicos, químicos, elétricos e térmicos que resultam em níveis variados de perda tecidual.

A gravidade com que as lesões danificam a pele depende de muitas variáveis como: a duração e a intensidade de contato com o agente agressor, a espessura da pele da região anatômica acometida, o tamanho da área exposta, a vascularização local e a idade.

AS QUEIMADURAS DE PRIMEIRO GRAU

• Espessura superficial;

• Queimadura solar;

• Afeta somente a epiderme, sem formar bolhas;

• Provoca vermelhidão, dor, edema, descamam 4-6 dias.

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QUEIMADURAS DE SEGUNDO GRAU

• Espessura parcial: superficial e profunda;

• Afeta a epiderme e a derme, com bolhas ou flictenas;

• Base da bolha rósea, úmida, dolorosa (superficial);

• Base da bolha branca, seca, indolor (profunda); Restauração das lesões entre 7 e 21 dias.

QUEIMADURAS DE TERCEIRO GRAU

• Espessura total; Indolor;

• Placa esbranquiçada ou enegrecida;

• Textura coriácea;

• Não há cicatrização e revitalização do tecido, necessitando, portanto, de enxertia de pele.

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O QUE FAZER?

Queimaduras térmica

São causadas por líquidos e objetos quentes, vapor e fogo:

• Esfrie a área queimada com água fria (não use gelo, pois pode agravar a queimadura).

• Cubra a área com um pano limpo.

• Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos, sapatos e roupas, antes que a área afetada comece a inchar.

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O QUE FAZER?

Queimaduras químicas

Causada por contato com produtos químicos, como ácidos:

• Enxágue o local por, pelo menos, 20 minutos em água corrente.

• Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos, sapatos e roupas, antes que a área afetada comece a inchar.

• Remova resíduo de roupa contaminada pelo produto, prevenindo queimadura em outras áreas.

• No caso dos olhos terem sido afetados: enxágue abundantemente em água corrente até ajuda médica. Se usar lentes de contato, removêlas imediatamente.

O QUE FAZER?

Queimaduras elétricas

Causadas por corrente de baixa voltagem, como eletrodomésticos, alta tensão e raio:

• Não toque na vítima.

• Desligue a corrente elétrica. Em todos os casos de queimaduras, encaminhar para o serviço médico (pronto socorro ou hospital) mais próximo.

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