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Rev. adm. contemp. vol.14 número4

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Academic year: 2018

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RAC – Revista de Administração Contemporânea | Vol. 14 | Nº 4 | Julho, Agosto, 2010

Editorial

Prezados Leitores,

O editorial deste volum e 4 da 14ª edição da Revista de Adm inistração Contem porânea, RAC, se inicia com a m anifestação, tanto dos editores com o de t oda a equipe dos Periódicos ANPAD, de profundos sentim entos de perda e tristeza, decorrentes do falecim ento do fundador dessa revista e Presidente da ANPAD, Professor Clóvis Luiz Machado- da- Silva.

Por grande coincidência, a edição da BAR, Brazilian Adm inistration Review, ( outro periódico da ANPAD) relativa ao trim estre de j ulho, agosto e set em bro e que é publicada concom itantem ente a esta Edição da RAC ( referente a Julho/ Agosto) , se inicia com um artigo intitulado The M e a n in gs of t h e D e a t h of t h e Fou n de r : The Con st r u ct ion ist Appr oa ch.

No artigo, os autores Mozar José de Brito, Sabrina Soares da Silva e Mayara Maria de Jesus Muniz, em m inha livre tradução, assim concluem : “ A análise dos resultados da pesquisa leva à conclusão de que a m orte do fundador de um a organização será sem pre m arcada por um a rede de significados intersubj etivam ente construídos, que serve com o referência para a reprodução da história da organização e dos feitos heróicos daquele que foi o pioneiro na sua const rução” .

Para os estudiosos da Cultura Organizacional, os heróis são aqueles que personificam as forças e valores aparentes da organização. Não há dúvidas de que Clóvis foi e será um dos heróis que m ais fortem ente personificaram os valores da ANPAD, tendo contribuído m uito fortem ente para a institucionalização desses valores, assim com o para seus ritos, norm as e m esm o m itos, narrativas e história.

Quem não viveu essa história pode até im aginar que possa haver algum exagero nessas afirm ações. Quem a viveu, porém , há de concordar: o Professor Clóvis Machado- da- Silva teve, tem e terá influência indelével na cultura da ANPAD e, por consequência, em toda a área de Adm inistração no País.

Seu gosto pelo trabalho e pela qualidade do que fazia levou- o a um a produção científica de grande relevância e, principalm ente, a form ar, enquanto professor e orientador, várias das lideranças científicas que hoj e atuam nesta área no Brasil, principalm ente no cam po dos estudos organizacionais.

O am or pelo que fazia tornou- o obstinado no trabalho, o que é reconhecido por m uitos. O que poucos sabem , porém , é que isso não o tornou aquilo que usualm ente se cham a de um w orkaholic, um a vez que era pessoa m uito feliz e realizada tam bém nas relações fam iliares e de am izade. Essa era a fonte do bom hum or que tornava suas brincadeiras um a constante, m esm o nas m ais sisudas assem bléias.

Ao m eu am igo Clóvis fica a m inha singela hom enagem !

Estou certo de que ele, se aqui estivesse, estaria feliz com esta edição da RAC que, por m uitas razões, é um a edição especial. É particularm ente rica e interessant e, com oito artigos de alta qualidade, um a excelente seção de docum entos e debates, um caso de ensino, duas resenhas e duas notas bibliográficas.

O prim eiro artigo, O D e se n volvim e n t o de Com pe t ê n cia s Or ga n iza cion a is e m D ife r e n t e s M ode los Ge r e n cia is de Su bsidiá r ia s de Em pr e sa s M u lt in a cion a is Br a sile ir a s, de Felipe Mendes Borini e Maria Tereza Lem e Fleury busca entender quais são

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A seguir, em As Qu a t r o Fa ce s de RH : An a lisa n do a Pe r for m a n ce da Ge st ã o de Re cu r sos H u m a n os e m Em pr e sa s n o Br a sil, Bet ania Tanure, Paul Evans e Vera L. Cançado buscam analisar o desem penho do RH em em presas brasileiras, a partir do m odelo das Quatro Faces da GRH, o executor, o construtor, o parceiro de m udança e o navegador. Para tal, foram utilizados dados secundários de um a survey com 173 presidentes das 500 m aiores em presas no Brasil e um estudo de caso realizado em um a grande em presa financeira.

O terceiro artigo, intitulado A Re la çã o e n t r e Aglom e r a çã o Pr odu t iva e Cr e scim e n t o: A Aplica çã o de u m M ode lo M u lt in íve l a o Se t or I n du st r ia l Pa u list a, de Eliane Pereira Zam ith Brito, Luiz Artur Ledur Brito, Elvio Corrêa Porto e Marcelo Erdei Szilagyi analisa a relação da aglom eração de firm as de m esm a atividade econôm ica na taxa de crescim ent o do em prego local, a partir da Relação Anual de I nform ações Sociais ( RAI S) no Estado de São Paulo no período de 1996 a 2005.

Na sequência, Lucilio Linhares Perdigão de Morais e Ana Paula Paes de Paula nos apresent am

I de n t ifica çã o ou Re sist ê n cia ? Um a An á lise da Con st it u içã o Su bj e t iva do Policia l. Este trabalho obj etiva discutir aspectos da construção da subj etividade de policiais, investigando as tem áticas da ideologia nas organizações e da form ação da identidade profissional, com o obj etivo de com preender com o estes elem entos se relacionam na esfera da subj etividade do indivíduo, de sua socialização e adesão ao discurso organizacional.

O quinto trabalho de pesquisa, intitulado A Pr odu çã o Cie n t ífica Sobr e Cu lt u r a Or ga n iza cion a l e m Or ga n iza çõe s Pú blica s n o Pe r íodo de 1 9 9 7 a 2 0 0 7 : u m Con vit e à Re fle x ã o, de Lindom ar Pinto da Silva e Élvia Fadul. “ Este trabalho analisa a produção científica sobre cultura organizacional em organizações públicas no Brasil, no período de 1997 a 2007. A pesquisa privilegiou os periódicos brasileiros m ais conhecidos na com unidade acadêm ica e os encontros prom ovidos pela ANPAD neste período” .

O antepenúltim o artigo, Se r ou n ã o Se r Fa vor á ve l à s Pr á t ica s de D ive r sida de ? Eis a Qu e st ã o, de Jam ille Barbosa Cavalcanti Pereira e Darcy Mit iko Mori Hanashiro, aborda as

práticas de diversidade nas organizações brasileiras, discutindo as atitudes de dois grupos diante dessas práticas: os Dom inantes e os Diversos. Acreditam as autoras que o entendim ent o dessas atitudes venha a contribuir para o avanço em direção a um a teoria de diversidade.

A seguir, Luciedi Tem poral Gom es Esper, Sérgio Fernando Loureiro Rezende, Ângela França Versiani, Hum berto Elias Garcia Lopes, Liliane de Oliveira Guim arães e Roberto Gonzalez Duarte apresentam o trabalho de pesquisa intitulado Re la çõe s de Pode r e M u da n ça s Pós-a qu isiçã o I n t e r n Pós-a cion Pós-a l n Pós-a Re de de Re lPós-a cion Pós-a m e n t os dPós-a Adqu ir idPós-a. Nesse trabalho,

em basados na perspectiva de redes industriais e na literatura de canais de distribuição, os autores analisam poder e m udanças pós- aquisição internacional, verificando com o a variável ‘poder’ influencia “ m udanças pós- aquisição internacional na rede de relacionam entos da adquirida” .

No últim o art igo, O im pa ct o da con e x ida de n o com por t a m e n t o do con su m idor e m r e la çã o a os pr ogr a m a s de t e le visã o, Valt er Afonso Vieira e Jucelia Appio buscam verificar as propriedades psicom étricas da escala de conexidade com program as de TV no com portam ento do consum idor.

Na sequência, na Seção de DOCUMENTOS E DEBATES tem os um a interessantíssim a discussão a partir do t exto de Gláucia Maria Vasconcellos Vale e Hum bert o Elias Garcia Lopes, intitulado Coope r a çã o e Alia n ça s: Pe r spe ct iva s Te ór ica s e su a s Ar t icu la çõe s n o Con t e x t o do Pe n sa m e n t o Est r a t é gico. Este im portante e contem porâneo trabalho tem um a prim eira réplica no texto de Sandro Cabral e Sérgio Lazzarini - Por u m a m a ior ( e m e lh or ) in t e gr a çã o da s pe r spe ct iva s t e ór ica s do pe n sa m e n t o e st r a t é gico. Um a segunda réplica, por Jorge Ferreira da Silva e Ângela da Rocha. A Est r u t u r a I n t e le ct u a l da Pr odu çã o Cie n t ífica de Alia n ça s Est r a t é gica s: I m pr e ssion ism o ou Re a lism o? –

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Já em CASOS DE ENSI NO t raz o t rabalho intitulado Os For m a dor e s de Opin iã o n a Alim e n t a çã o I n fa n t il, de Luciene Nascim ento de Alm eida, José Roberto Ribas e Adilson dos Sant os Leandro.

Na seção de RESENHAS BI BLI OGRÁFI CAS apresent am - se Pr á t ica s de Re cu r sos H u m a n os: Con ce it os, Fe r r a m e n t a s e Pr oce dim e n t os de Ana Cristina Lim ongi França por Karinne

Nogueira Galinari e Magnus Luiz Em m endoerfer e M a n a gin g: de sve n da n do o dia a dia da ge st ã o, de Henry Mintzberg por Rita de Cássia Fucci Am ato e Edm undo Escrivão Filho.

Por fim , t em os NOTAS BI BLI OGRÁFI CAS sobre Gest ã o de I dé ia s para I nova çã o Cont ínua, de José Carlos Barbieri, Antonio Carlos Teixeira Álvares e Jorge Em anuel Reis Cajazeira, por Ligia Fiedler e I nova çã o: Est r a t égia s e Com unidades de Conhe cim ent o, de Marly Monteiro de Carvalho, por Edim eri Frá.

A todos, um a boa leitura e, ao m eu am igo Clóvis, m eu público reconhecim ent o e adm iração!

Referências

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