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Medidas Doppler. Cap. 8 - Battan

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Academic year: 2022

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(1)

Medidas Doppler

Cap. 8 - Battan

(2)

Velocidade Doppler

• Além das medidas do fator refletividade do radar, alguns radares meteorológicos

conseguem inferir a velocidade de propagação velocidade de propagação radial

radial dos alvos amostrados.

• Basicamente, os alvos em movimento mudam a mudam a frequência do sinal

frequência do sinal que é proporcional à sua velocidade

velocidade de deslocamento.

• Sendo que os radares Doppler conseguem radares Doppler

medir as mudanças de fase nas frequências de microondas.

(3)

Efeito Doppler

Assumindo que um alvo está a uma distância r do radar e que este opera em uma frequência f0

(f=c/λ).

Temos que a distância percorrida pela onda eletromagnética retroespalhada pelo alvo é d = 2r (ida e volta).

Em termos do número de onda a distância d = 2r/λ ou em radianos d = (2r/λ)2π = 4πr/λ

(4)

• Se o radar transmite a onda EM com uma fase inicial ϕ o, temos que após o pulso

retornar ao radar a fase será:

ϕ = ϕ o + 4 π r/ λ

Logo, a mudança de fase em função do tempo (de um pulso a outro) pode ser expressa como:

d ϕ

dt = d

dt [ ϕ

0

+ 4πr λ ] = λ dr dt

(5)

• mas como a velocidade radial

• e a frequência angular

Lembrando que Ω = 2 π f (onde f é a

mudança de frequência em ciclos por segundo, Hz) temos que:

V = dr dt Ω=

dt

Ω= 2πf = 4π λ

dr

dtf = 2V

λ

(6)

• Como o comprimento de onda λ é cte, isso implica que a mudança de frequência é

linearmente proporcional à velocidade de propagação do alvo.

• Como a variação da frequência é sempre perpendicular ao feixe, temos que o radar meteorológico mede a velocidade radial.

Ω=2πf= λ

dr

dt f =2V λ

(7)

• Com o aumento da velocidade do alvo, a mudança de fase também aumenta.

• Entretanto existe um limite para a mudança de fase que o radar pode detectar.

Por exemplo, se um alvo estivesse se distanciando do radar a um velocidade, V = ½ λ entre 2

consecutivos pulsos, a fase ϕ seria igual a π, e se estivesse se movendo em direção ao radar a fase também seria π, logo uma ambiguidade

Por outro lado, se estivesse se propagando a uma velocidade V = λ, a fase seria 0 e o alvo estaria estacionário.

Ω= 2πf = 4π λ

dr

dtf = 2V

λ

(8)

• Baseado nestas limitações podemos calcular a velocidade máxima que um radar Doppler pode detectar corretamente sem ambiguidades.

• Este valor é obtido através da velocidade que

pode produzir uma mudança de fase, ou seja, π, e é conhecida como frequência de Nyquist ou

velocidade Nyquist, conforme expresso abaixo:

V

max

= f

max

λ 2

f

max

= PRF 2

V

max

= PRF λ

4

(9)

• Dessa maneira, para valores altos de PRF podemos medir velocidades altas, entretanto isso limita o alcance do radar, ou seja:

• Manipulando a equação da velocidade máxima e verificando a dependência com a distância máxima, podemos obter a expressão abaixo:

R

MAX

= c 2 PRF

V

max

R

max

=

8

(10)

Para medirmos velocidades altas, temos que reduzir o alcance do radar

Por exemplo:

PRF = 1000 Hz e alcance de 150km

Banda S  V max = ± 25 m/s Banda X  V max = ± 8 m/s

Por convenção, as velocidade positivas significam que os alvos estão se

distanciando do radar, enquanto que as

negativas estão se aproximando .

(11)

Exemplos de simulações analiticas assumindo diferentes campos de vento (Rodger Brown and Vincent Wood of NSSL)

Velocidade máxima do vento em 6 km AGL

(12)

Fluxo de convergência

(13)

Direção do vento mudando no sentido horário com a altura

(14)

Rotação e Convergência

(15)

Frente Fria a NW do radar

(16)

Velocidade Ambígua

(17)

Correção de desdobramento: adicionar ou subtrair 2n * Vmax aos volumes desdobrados, sendo que n =1 para desdobramento simples, n=2 para

desdobramento duplo, e assim por diante etc

24 - (2 * 26.4) = -28.8 m/s

Neste exemplo temos que a Velocidade Nyquist = 26.4 m/s

Velocidades desdobradas

(não temos valores próximos de zero) Velocidade sem Desdobramento

(18)

Neste exemplo a velocidade Nyquist é 26.4 m/s.

Desdobramento

(19)

A potência total é proporcional a

Área da curva (em geral aproximado a uma

distribuição gaussiana) v = largura do espectro

O espectro de velocidade Doppler (DVS) contém

informações sobre os alvos espalhadores bem como os efeitos de turbulência, cisalhamento e largura do feixe da antena.

Vr +

-

S(Vr)

V(bar)

S(Vr) é a potência observada no receptor devido ao espalhamento de um volume com

velocidades radiais em um intervalo Vr and Vr +

Vr

(20)

Vr + -

S(Vr)

V(bar)

De uma forma geral, quanto mais estreito for o espectro Doppler, mais homogêneo será o volume amostrado.

Como a potência de retorno é proporcional aos hidrometeoros distribuídos dentro do volume iluminado, a distribuição espectral reflete a contribuição individual dos alvos.

(21)

Em um radar doppler de apontamento vertical, estaríamos

observando a velocidade doppler que é a proporcional a velocidade terminal dos hidrometeoros + a corrente ascendente ou descente.

Caso seja possível

discretizar as medidas

Doppler, seria possível inferir a distribuição de tamanho dos hidrometeoros.

(22)

Potência do Sinal Pr

Para alvos precipitantes, S0 está relacionado com a

refletividade do radar e contém informações sobre a DSD.

Já que temos uma relação entre a potência e a

refletividade (eq. do radar), o espectro de velocidade Doppler (DVS) pode ser pensado como sendo a

refletividade ponderada pela distribuição de velocidades radiais em um volume pulsado (.e. velocidade radial

pesada por D6)

S

0

= ∫ S ( v ) dv =S ( f ) df

(23)

Vel. Radial Média

Análogo ao centro de massa de uma distribuição tipo dente de serra

Largura Espectral

Controlada pela turbulência, cisalhamento e largura da antena, vel. Terminal característica dos espalhadores dentro do volume pulsado

V ̄ = ∫ V S ( v ) dv

S

0

σ

2v

= ∫ [ V − ̄ V ]

2

S ( v ) dv

S

0

(24)

Na frente do “S” temos a mudança do perfil de vento

DZ VR

Radar CHILL em 20 Março de 2003 as 01:56 UTC

Bandas intensas de neve ao longo do Foothills de Fort Collins

Chuva próxima do Radar

Jato de baixos níveis de NE

(25)

Observações de zonas de convergência na camada limite

DZ VR

Region of enhanced convergence

Próximo da superfície, padrões lineares de uma convergência “forte” são referenciadas como zonas de convergência da camada limite (BLCZs). Muitas vezes, estes padrões são bem estreitos (< 5 km de largura) e são chamados de “linhas finas”. Estas

características podem ser formadas por vários processos incluindo os fluxos de

tempestades, contrastes de temperatura, umidade do solo e cobertura de nuvens por exemplo. As BLCZs são muitas vezes as precursoras do desenvolvimento convectivo.

Observações do CHILL

durante uma linha bem fina em 10 Junho de 2003

(26)

Observações do CHILL durante uma super- célula e tornado

DZ VR

Desenvolvimento de um

gancho Assinatura de

um tornado

Gates: 1034 e 150 m Zoom: 4x

(27)

Outras aplicações de um Radar Doppler

(28)

Observações durante o TEFLUN-B

Refletividade do Radar

Vel. de quedas das partículas

Largura espectral Correntes

ascendentes e

descendentes acopladas

(29)

O movimento das partículas observado pelo radar é a

somatória das velocidades terminais de cada partícula (VT) e o movimento do ar (w):

VP = w-VT (como convenção, vel. negativas indicam movimento p/ o radar)

Se VT pode ser estimado indiretamente, a equação acima pode ser utilizada para obter a solução de w.

Quais outras observações do radar podem ser utilizadas para determinar VT?

Podemos lembrar que a velocidade radial média é a refletividade ponderada pela velocidade doppler

Relação entre a VT e Refletividade

( V ̄ )

(30)

De forma análoga a Rogers 1964, VT pode ser definido como a refletividade ponderada pela velocidade de queda:

Usando V(D) = aDb (p0/p)0.4 and N(D) = N0exp{-ΛD}

V ̄

T

=

0

N ( D ) D

6

V ( D ) dD

0

N ( D ) D

6

dD

V ̄

T

= ( p p

0

)

0,4

0

N

0

e

ΔD

D

6

aD

b

dD

0

N

0

e

−ΔD

D

6

dD

(31)

Integrando, temos:

Lembrando que para uma DSD exponencial, o fator refletividade do radar (Z) pode ser expresso como:

Z = N0 Γ(7)/ Λ(7)

Usando a relação de Z em VT(bar), temos:

A qual nos leva a uma equação na forma de VT(bar) = a´Z

V̄T=a

(

pp0

)

0,4 ΓΓ ((77+) Λb)7+Λb7

V̄T=a

(

pp0

)

0,4 ΓΓ ((77+) Λb)b

V̄T=a

(

pp0

)

0,4 Γ (7+b)Z

b 7

Γ(7)(N0 Γ(7))

b 7

(32)

Exemplos de relações disponíveis na literatura sendo que está em m/s e Z em mm6/m3 Assumindo a DSD de MP - N(D) = N0 exp{- ΛD}

onde N0 = 0.08 cm-4, Λ = 41R{-0.21}

Para tempestades :

(Sekhon e Srivastava 1971)

(Joss e Waldvogel 1970)

V ̄

T

V ̄

T

=3,84 Z

0,071

V ̄

T

=4,3 Z

0,052

V ̄

T

=2,6 Z

0,107

Referências

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