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Tabela de identificação óptica de minerais transparentes em sedimentos (para uso em montagem de grãos entre 0,062 e 0,250 mm)

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Versão modificada e ampliada por

“Tabela de identificação óptica de minerais transparentes em

sedimentos

(para uso em montagem de grãos entre 0,062 e 0,250 mm) de

José Moacyr Vianna Coutinho & Armando Márcio Coimbra”

Luiz Alberto Fernandes, Paulo César Fonseca Giannini & Caroline Thaís Martinho, a partir da 2ª edição, revisada pelos autores em 1995

Universidade de São Paulo / Instituto de Geociências / Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental

Universidade Federal do Paraná / Setor de Ciências da Terra / Departamento de Geologia

São Paulo / Curitiba, 2004

(2)

Índice

ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS UTILIZADOS NESTA TABELA ... 4

INTRODUÇÃO ... 5

MINERAIS ISÓTROPOS ... 6

ÍNDICE < BÁLSAMO: RELEVO NEGATIVO MÉDIO

... 6

Incolor ... 6

Colorido não pleocróico ... 6

ÍNDICE >BÁLSAMO: RELEVO POSITIVO MÉDIO

... 6

Incolor ... 6

Colorido não pleocróico ... 6

ÍNDICE >> BÁLSAMO: RELEVO ALTO

... 6

Incolor ... 6

ÍNDICE >>> BÁLSAMO: RELEVO MUITO ALTO

... 6

Incolor ... 6

Colorido não pleocróico ... 6

ÍNDICE >>>> BÁLSAMO: RELEVO ALTÍSSIMO

... 7

Incolor ... 7

Colorido não pleocróico ... 7

(3)

MINERAIS ANISÓTROPOS ... 7

INDICE < BÁLSAMO: RELEVO NEGATIVO MÉDIO

... 7

Incolor ... 7

INDICE = BÁLSAMO: RELEVO BAIXO

... 7

Incolor ... 7

Colorido, pleocroísmo ausente a fraco ... 8

Colorido com pleocroísmo ... 8

ÍNDICE > BÁLSAMO: RELEVO POSITIVO MÉDIO

... 8

Incolor ... 8

Colorido, pleocroísmo ausente a fraco ... 9

Colorido com pleocroísmo ... 10

ÍNDICE >> BÁLSAMO: RELEVO ALTO

... 11

Incolor ... 11

Colorido, pleocroísmo ausente a fraco ... 13

Colorido com pleocroísmo ... 14

ÍNDICE>>> BÁLSAMO: RELEVO MUITO ALTO

... 15

Incolor ... 15

Colorido, pleocroísmo ausente a fraco ... 16

Colorido com pleocroísmo ... 16

ÍNDICE EXTREMO>>>BÁLSAMO: RELEVO ALTÍSSIMO

... 16

Incolor ... 16

Colorido, pleocroísmo ausente a fraco ... 17

Colorido com pleocroísmo ... 18

(4)

Abreviações e símbolos utilizados nesta tabela

a, b, c = eixos cristalográficos E.O. = eixo óptico

Pl. E. O. = plano dos eixos ópticos (para minerais biaxiais) X, Y, Z = eixos da indicatriz óptica (Y só para minerais biaxiais)

X', Z' = eixos (menor e maior) de seção inclinada qualquer de indicatriz

π

= “minerais deste grupo continuam na página seguinte”

Em “Orientação – Elongação”:

Along. = alongamento ou eixo do prisma.

Bir. = birrefringência: ξNe - Noξ ou Nz - Nx.

Elong. = elongação. Se (+) em cristal prismático, Z (índice maior, velocidade menor) é paralelo ou jaz a pequeno ângulo do alongamento do mineral.

Se (-), X (índice menor, velocidade maior) é que é paralelo ou jaz a pequeno ângulo do alongamento mineral.

Ext. = extinção

No e Ne = índices de refração em minerais uniaxiais (ordinário e extraordinário, respectivamente) Nx, Ny e Nz = índices de refração em minerais biaxiais (mínimo, médio e máximo, respectivamente) Z^c, X^a etc = ângulos de extinção

Em “Caráter Óptico”:

Bi = biaxial, (+) positivo ou (-) negativo

r > v ou r < v = dispersão (onde r é o comprimento de onda 2 da luz vermelha e v é 2 o da luz violeta; r > v forte pode implicar extinção anômala).

Uni = uniaxial, (+) positivo ou (-) negativo 2V = ângulo entre os eixos ópticos

Em “Observações”:

bxa, bxo, N.O. = bissetriz aguda, bissetriz obtusa e normal óptica cliv. = clivagem

gemin. = geminação Pleocr. = pleocroísmo u.v. = ultravioleta

(5)

Introdução

O uso desta tabela pressupõe conhecimentos básicos de óptica cristalina e microscopia petrográfica. O processo de identificação de grãos minerais deve seguir quatro passos principais:

1. Com objetiva de médio aumento (~10 x) e sob polarizadores cruzados, os grãos são inicialmente classificados quanto a seu comportamento óptico, em isótropos ou anisótropos. No caso de comportamento isótropo, para certificar-se de que se trata de fato de mineral isótropo, e não de seção isótropa de um mineral anisótropo, deve-se examinar o caráter óptico (obter figura de interferência, conforme item 4c). Recomenda-se também buscar e verficar a anisotropia em outros grãos da mesma espécie, tarefa que é facilitada pela intercalação de exame sob polarizadores descruzados, com vistas à detecção de características distintivas, tais como: hábito, clivagens, corrosões, inclusões, cor etc.

2. Sob polarizadores descruzados, aumento médio e diafragma fechado (para obtenção de penumbra), o estudo do relevo do grão permite avaliar a relação entre o seu índice de refração (n) e o índice de refração do meio de montagem, que é, no caso desta tabela, o Bálsamo do Canadá natural (n ≈ 1,54) ou sintético (n ≈1,56). Com uso da linha de Becke, distingue-se entre índices maiores (positivos) ou menores (negativos) que o do bálsamo. Em seguida, já com diafragma aberto, a intensidade do relevo, isto é, a diferença de índice de refração entre grão e bálsamo, é estimada com base na espessura da linha de borda. Classifica-se desse modo o relevo dos minerais em baixo, médio, alto, muito alto e altíssimo, conforme o Quadro I.

Quadro I. Classificação dos grãos quanto a relevo e índice de refração Sinal de relevo Intensidade de relevo Ìndice de refração médio

Negativo Médio Entre 1,43 e 1,53, como em Fluorita e Gipso.

Negativo ou Positivo Baixo Entre 1,53 e 1,55, como em Quartzo e Ortoclásio.

Positivo

Médio Entre 1,55 e 1,65, como em Andaluzita e Apatita.

Alto Entre 1,65 e 1,75, como em Cianita e Epídoto.

Muito alto Entre 1,75 e 1,85, como em Granada e Monazita.

Altíssimo Acima de 1,85, como em Zircão e Rutilo.

3. Sob polarizadores descruzados, aumento pequeno ou médio, verifica-se a presença ou ausência de cor de absorção. Desta maneira, separam-se os minerais em incolores versus coloridos, respectivamente. Minerais coloridos e anisótropos podem apresentar pleocroísmo, cuja intensidade e orientação deve ser avaliada.

4. Para minerais anisótropos, o afunilamento final de identificação refere-se à determinação, com polarizadores cruzados, das seguintes propriedades:

a) birrefringência (máxima): propriedade por vezes decisiva na identificação. Os procedimentos são mais facilmente aplicáveis na fração areia muito fina (0,062 a 0,125mm), utilizando ábacos de cruzamento entre cores de interferência e espessura. Aconselha-se o uso de aumento médio ou, em grãos turvos ou escuros, de aumento máximo sob forte iluminação. b) orientação: com aumento médio ou máximo, observações intercaladas entre polarizadores cruzados e descruzados, e utilização de placas acessórias, é possível, por vezes, posicionar uma característica morfológica do mineral (face longa, clivagem ou estria) em relação a determinado vetor óptico (X, Y, Z). Este procedimento pode envolver análise de coincidência ou proximidade entre feição e vetor óptico, através da medida de elongação (positiva ou negativa), e/ou determinação do tipo angular de extinção, que pode ser assim classificada em reta, simétrica ou inclinada. c) caráter óptico: com aumento máximo, lentes convergentes e de Bertrand, e forte iluminação sob diafragma aberto, é possível, em casos favoráveis, obter figura de interferência de mineral, uniaxial ou biaxial, valor aproximado do ângulo entre eixos ópticos (2V) e sinal óptico (este, com auxílio de placas acessórias).

(6)

Minerais isótropos

Mineral Índice Cor Observações

ÍNDICE < BÁLSAMO: RELEVO NEGATIVO MÉDIO

Fluorita 1,434 --- Pesado. Freqüentes grãos triangulares por clivagem. Raro em sedimentos.

Incolor Opala 1,43 - 1,46 --- Leve. Grãos informes. Encontram-se em estruturas orgânicas ou colofórmicas. Raro em sedimentos.

Analcima 1,487 --- Leve. Possível anomalia de birrefringência (geminação). Muito raro em sedimentos.

Colorido não pleocróico Fluorita 1,434 Violeta,

amarelo etc Pesado. Freqüentes grãos triangulares por clivagem. Raro em sedimentos.

ÍNDICE >BÁLSAMO: RELEVO POSITIVO MÉDIO

Incolor Clorita 1,56 – 1,60 --- Pesado. Raramente incolor (ou descorada).Placas de clivagem 001; espessas são isótropas, mas apresentam figuras de E.0. Uni. (+) ou (-) ou ainda Bi. 2V pequeno;

B.A, centrada, sem isocromáticas.

Colorido não pleocróico Clorita 1,56 - 1,60 Verde Pesado. Características semelhantes às da variedade incolor.

Biotita 1,60 - 1,64 Pardo (verde) Pesado. Escamas ou placas 001; em posição de descanso são isótropas, mas dão figura de interferência E.O. Uni. (-), com isocromáticas. Para outras propriedades, vide página 9.

Allanita 1,61 – 1,72 Pardo (verde) Pesado. Variedade alterada isótropa. Outras propriedades na página 14. Muito raro em sedimentos.

ÍNDICE >> BÁLSAMO: RELEVO ALTO

Incolor Espinélio 1,72 - 1,78 --- Pesado. Irregular ou euedral, octaédrico. Raro em sedimentos.

ÍNDICE >>> BÁLSAMO: RELEVO MUITO ALTO Incolor Granada

(Almandina) 1,78 - 1,82 --- Pesado. Irregular ou arredondado. Fratura conchoidal. Possível presença de:

inclusões, manchas, picotamento superficial, padrões superficiais retangulares ou losangulares.

Colorido não pleocróico Granada

(Almandina) 1,78 - 1,82 Rosa (pardo) Pesado. Irregular ou arredondado. Fratura conchoidal. Possível presença de:

inclusões, manchas, picotamento superficial, padrões superficiais retangulares ou losangulares.

Espinélio(ferrífero

) 1,72 - 1,78 Verde (pardo) Pesado. Irregular ou euedral, octaédrico. Raro em sedimentos.

(7)

Mineral Índice Cor Observações ÍNDICE >>>> BÁLSAMO: RELEVO ALTÍSSIMO

Incolor Diamante 2,14 --- Pesado. Essencialmente octaédrico e/ou dodecaédrico, raramente cúbico ou em tabletes em forma de triângulo equilátero. Pode apresentar inclusões de: grafita, espinélio cromífero, piropo, olivina e ilmenita. Freqüentemente apresenta birrefringência anômala. Muito raro em sedimentos.

Colorido não pleocróico Perovskita 2,30 - 2,38 Incolor, castanho avermelhado, amarelo ou violáceo

Pesado. Cristais cúbicos ou octaédricos. Possível presença de inclusões. Mineral praticamente isótropo, salvo em faixas de geminação (pg. 16). Raro em sedimentos.

Minerais anisótropos

Mineral No ou

Ny Birrefringênc

ia Caráter

óptico Orientação

Elongação Cor Observações

INDICE < BÁLSAMO: RELEVO NEGATIVO MÉDIO Incolor Zeólita 1,48 –

1,50 0,005± Variável Variável --- Leve. Tipos comuns: heulandita e estilbita. Autígenos. Muito raro em sedimentos clásticos.

Gipso 1,523 –

1,526 0,010 Bi(+)

2V: 58º r>v forte

Z^c = 38º --- Leve. Cristais achatados segundo 010, ou prismáticos e alongados segundo o eixo c; massas fibrosas, lamelares ou em rosetas; ou compactas. Autígeno.

INDICE = BÁLSAMO: RELEVO BAIXO

Incolor Ortoclásio 1,53 0,008 Bi(-)

2V: 60º 001 Ext. reta

010 Ext. 5º --- Leve. Grãos irregulares mais ou menos achatados. Alteração para Sericita ou Caulinita pode ser muito intensa.

Microclínio 1,53 0,008 Bi(-)

2V: 80º 001 Ext.inclin.

010 Ext. 15º --- Leve. características semelhantes ao do Ortoclásio. Geminação em grade típica e bem visível em placas 001.

Plagioclásio (sódico) 1,529

– 1,543

0,008 – 0,011 Bi(+) e (-) 2V: 75º a 90º

X’: 010 (gem.) =

0º a 16º --- Leve. Inclui Albita e Oligiclásio. Grãos irregulares ou retangulares.

alteração sericítica e geminação polissintética comum. Clivagem, às vezes visível.

Calcedônia 1,537 0,007 ? Elong. (-) ou (+) --- Leve. Grãos geralmente angulosos, com estrutura fibrosa, microgranular ou bandada.

π

Cordierita 1,538 0,006 - 0,009 Bi (-) 2V: 40º a 80º

Bxa =X = c --- Leve. Grãos subangulosos. Ocorrem por vezes em inclusões (com halos pleocróicos), alteração microcristalina interna, geminação polissintética ou setorial. Confunde-se com Quartzo e Plagioclásio, mas é mais magnética. Muito rara em sedimentos.

(8)

Mineral No ou

Ny Birrefringênci

a Caráter

óptico Orientação

Elongação Cor Observações

Incolor

(continuação)

Quartzo 1,544 0,009 Uni (+) --- --- Leve. Grãos angulosos de forma irregular, até arredondados em depósitos eólicos. Presença possível de turvações, inclusões e crescimento secundário.

Plagioclásio

(cálcico) 1,544 –

1,565 0.007 - 0,009 Bi (+) X’^010 (gem)

= 20º --- Leve. Inclui andesina e labradorita. Grãos irregulares límpidos ou turvos. Geminação polissintética é comum. Presença possível de clivagem, zoneamento e alteração em argilominerais.

Colorido, pleocroísmo

ausente a fraco

Calcedônia 1,537 0,007 ? Elong. (-) ou

(+) Cinza,

amarelo ou pardo

Leve. Características semelhantes à da variedade incolor. Ágata é Calcedônia com bandas coloridas.

Cordierita 1,538 0,006 - 0,009 Bi (-) 2V: 40º a 80º

Bxa =X=c Azulada Leve. Características semelhantes às da variedade incolor (pg. 7).

Muito rara em sedimentos.

Colorido com pleocroísmo

Cordierita 1,538 0,006 - 0,009 Bi (-) 2V: 40º a 80º

Bxa =X=c Azulada Leve.Características semelhantes às da variedade incolor (pg.7).

Muito rara em sedimentos. Pleocr.: X=amarelo, Y=azul escuro, Z=azul claro.

ÍNDICE > BÁLSAMO: RELEVO POSITIVO MÉDIO Incolor

π

Plagioclásio

(cálcico) 1,544 –

1,565 0.007 - 0,009 Bi (+) X’^010 (gem)

= 20º --- Leve. Inclui andesina e labradorita. Grãos irregulares límpidos ou turvos. Geminação polissintética é comum. Presença possível de clivagem, zoneamento e alteração em argilominerais.

Anidrita 1,574 -

l,579 0,044 Bi (+)

2V:42- 44o

Ext. reta

(clivagem) --- Pesado. Grãos tabulares ou prismáticos. Observar clivagens e geminação. Autígeno. Muito raro em sedimentos.

Muscovita 1,595 - 1,605

0,040 (NZ- NV=0,005)

Bi (-) 2V: 40º r>v dist.

Bx. ⊥ 001 (cliv)

--- Leve ou pesado. Grãos placóides (001=clivagem), são em geral, pouco espessos, dando cor de interferência cinza a branca (birrefringência parcial NZ-NV) e produzindo boa fig. de interferência bx. a.

Tremolita 1,615 0,024 Bi (-)

2V: 80 El. (+) Z.c=17º Ext. incl.

--- Pesado. Grãos prismáticos costumam jazer sobre faces ou cliv. 110 e vizinhas, dando extinções inclinadas entre 5º e 15º. Raramente sobre 100 (ext. reta) ou 010 (ext. incl. max.)

Topázio 1,620 -

1,630 0,008 Bi (+)

2V: 60º Bx.a.=Z=c ⊥ 0,001

--- Pesado. Em geral, grãos subangulosos de forma irregular. Grãos repousando sobre 001 (clivagem fácil) dão bx.a. Cavidades com soluções sólidas e fluidas são freqüentes.

Apatita 1,632 0,003 Uni (-) El. (-) X=c (along) Ext. reta

--- Pesado. Grãos arredondados quase isótropos, mas quando deitados sobre o prima produzem fraca birrefringência. Nestas condições vê-se contorno elíptico, extinção reta e elongação (-). Sua solubilidade e baixa dureza o tornam raro em sedimentos clásticos.

(9)

Mineral No ou

Ny Birrefringênci

a Caráter

óptico Orientação

Elongação Cor Observações

Incolor

(continuação)

Wollastonita 1,632 0,014 Bi (-) 2V: 39º r>v dist.

N.0.=Y=b (along) Ext. reta

--- Pesado. Boas clivagens paralelas a b produzem fragmentos alongados em b. A figura de interferência mostra o E.O. normal ao alongamento. Muito raro em sedimentos.

Barita 1,637 0,012 Bi (+)

2V: 37º Bx.o.=Z=c Ext. reta ou simétrica

--- Pesado. em geral, grãos irregulares, angulosos. Fragmentos de cliv.

001 dão fig. bx.o. raramente distinta. Outros, segundo cliv. 110, dão fig. descentrada. Extinção seguindo contorno ou clivagens internas, pode ser reta ou simétrica. Ocorrência restrita cm sedimentos clásticos.

Andaluzita 1,632 -

1,644 0,007- 0,010 Bi (-)

2V: 85º El. (-) X=c(along.) Ext. reta

--- Pesado. Grãos variáveis, irregulares ou subangulosos ou tendendo a prismático euhedral, com cantos arredondados. Pode exibir

inclusões negras (Quiastolita) e alteração turva sericítica.

Sillimanita 1,660 0,021 Bi (+) 2V: 20º r>v

El. (+) Z=c Ext. reta

--- Pesado. Em grãos alongados prismáticos, até fibrosos. Linhas longitudinais de cliv. Em geral, produzem figs. próximas à N.O., a menos que o grão esteja quebrado segundo 001, dando baixa birref. e boa fig. bx.a. Verificar inclusões. Distinta de minerais incolores semelhantes pela birref., ext. reta, e elong. (+). Mineral comum em sedimentos.

Olivina 1,672 -

1,718 0,038 - 0,044 Bi (+) 2V: 82º Forsterita Faialita Bi (-) 2V: 44º

Ext. reta --- Pesado. Cristais freqüentemente achatados segundo 001 ou 010.

Muito raro, só encontrado ente sedimentos vulcânicos recentes.

Colorido, pleocroísmo

ausente a fraco

Clorita 1,575 -

1,600 0,002 - 0,004

(até 0,012) Uni (-) (+) 2V: 0-10º r<v ou r>v

Bx.a.=X ou Z

⊥ 001 (cl.) Ext. reta

Verde

claro Leve ou pesado. Placas 001. Pode ser fino e formar agregados. Bir.

muito baixa com cores de interf. possivelmente anômalas (pardo, roxo, azul “ultra”).

Biotita 1,620 -

1,675 0,040 - 0,065 Uni (-) ou Bi (-) 2V: 0-20º r>v

Bx.a (E.O.) X=

⊥ 001 Pardo

ou verde Pesado. Mineral placóide (001) com contorno hexagonal ou irregular. Sobre as placas não se observa pleocr. ou bir. que se evidenciam somente quando a placa é dobrada ou desviada de sua posição. As placas dão ótimas figuras de E.0. centrada, com

isocromáticas circulares. Possível confundir biotita (001) com grãos de turmalina em posição normal ao E.O.

π

Andaluzita 1,632 -

1,644 0,007 - 0,010 Bi (-)

2V: 85º El. (-) X=c (along.) Ext. reta

Róseo

ou verde Pesado. Variedade palidamente colorida tem pleocroísmo sutil: X = róseo ou verde claro; Y, Z = incolor.

(10)

Mineral No ou Ny

Birrefringênc

ia Caráter

óptico Orientação

Elongação Cor Observações

Colorido, pleocroísmo

ausente a fraco

(continuação)

Turmalina 1,642 - 1,698

0,020 - 0,040 Uni (-) Elong.(-) X=c (along.) Ext. reta

Muito variável:

verde, pardo, azul etc

Pesado. Grão não pleocróico deve ser fortemente colorido, não alongado (por vezes triangular) com bir. aproximada de zero e corresponde a grão quebrado em superfície perpendicular ao E.O.

Portanto deve dar boa fig. de interf..

Hornblenda ± 1,67 0,018 - 0,023 Bi (-) 2V: 40 a 90º

Elong.(+)

Z∧c = 15 a 20º Verde e/ou pardo pálidos

Pesado. Fraco pleocr. devido ou à cor pálida ou ao fato de os grãos caírem próximos a 100 (nas variedades coloridas). Neste caso, Y e Z têm as mesmas intensidades de cores. Mineral comum em

sedimentos.

Colorido com pleocroísmo

π

Clorita 1,575 -

1,600 0,002 - 0,004 Uni. (-) ou (+) 2V: 0–10º r<v, ou r>v

X ou Z = along.

Ext. reta Verde Leve ou pesado. Placas 001. Pode ser fino e formar agregados. Bir.

muito baixa com cores de interf. possivelmente anômalas (pardo, roxo, azul “ultra”). Grãos mostrando pleocroísmo correspondem a placas acidentalmente desviadas da posição estável (001).

Glauconita 1,614 – 1,641

0,014 – 0,030 Bi (-) 2V: 0 – 20º

Z = along.

Ext. reta Verde oliva, verde amarelado, verde-azul

Pesado. Geralmente em grãos arredondados correspondendo a agregados microcristalinos. Pleocr. em verde azulado ou amarelado.

Autígeno (ambiente marinho). Observações de caráter óptico e orientação normalmente dificultadas.

Biotita 1,620

- 1,675 0,040 – 0,065 Uni (-) ou

Bi (-) Z = along.

Ext. reta Pardo ou

verde Pesado. Placas mostrando clivagem paralela ao along. produzem cor parda (verm. ou verde, às vezes) para vibrações naquela direção e incolor ou cores pálidas a 90º

Glaucofano 1,622

- 1,667 0,009 – 0,021 Bi (-)

2V: 0–50º Z:c= 4 a 14º

Elong. (+) Azul,

violeta Pesado. Prismático. Pleocr. nítido: Z = azul. Y = violeta e X = incolor ou verde amarelado pálido. Muito raro em sedimentos.

Andaluzita 1,632 - 1,644

0,007 - 0,010 Bi (-) El (-) X=c

(along.)Ext.reta Róseo ou

verde Pesado. Variedade colorida tem pleocroísmo; X = róseo, vermelho.

ou verde; Y, Z = incolor.

Turmalina 1,642 – 1,698

0,020 - 0,040 Uni (-) El. (-)

X = C (along.) Muito variável:

verde, pardo, azul etc

Pesado. Prismático com terminações euhedrais ou arredondadas. Ou grãos equidimensionais irregulares, até bem arredondados. No, bir., cor. pleocr. variáveis, intensificando com aumento de Fe. Grãos prismáticos absorvem mais intensamente para 0 (No ou Z) ⊥ E.O., e portanto, quando o along. se acha ⊥ à direção de vibração do polarizador. Pleocr.: E: incolor, amarelo, clarete, violeta claro. O:

verde, pardo amarelado, pardo azulado ou preto. Grãos sobre E.O.

têm cor escura (=O) pouco variável, como biotita. Mineral detrítico muito comum.

(11)

Mineral No ou Ny

Birrefringênc

ia Caráter

óptico Orientação

Elongação Cor Observações

Colorido com pleocroísmo

(continuação)

Hornblend a

(comum)

1,64 - 1,68

0,015 - 0,026 Bi (-) 2V: 40 a 90º

Elong. (+) Z:c=15-25º Ext. inclinada

Verde e/ou pardo

Pesado. Duas clivagens de anfibólio. Grãos normalmente alongados segundo c, contornados por cliv. 110. Extinção pode ser quase reta (grãos sobre 100) até inclinada máxima (010), mas normalmente, sobre 110 tem valores 5 a 15º. Pleocr. com maior absorção na direção Z, próxima ao along. (ao contrário de Turmalina); X=am. ou esverd.

claro. Y=Z=pardo ou verde em várias intensidades conforme espessura ou teor de Fe. Freqüentemente se observam estrias longitudinais.

ÍNDICE >> BÁLSAMO: RELEVO ALTO Incolor

π

Enstatita 1,655 -

1,680 0,008 Bi (+) 2V: 70º r<v fraco

Z=c

Ext. reta --- Pesado. Grãos irregulares ou prismáticos, freqüentemente “sujos”.

São comuns: inclusões de magnetita, apatita, alteração para agregado

"clorítico" fibroso ou lamelar, óxidos de Fe. Brilho externo pardo na variedade Bronzita. Muito raro em sedimentos.

Calcita 1,658 0,172 Uni (-) Ext.

simétrica --- Leve ou pesado (para bromofórmio diluído). Em material quebrado, grãos geralmente angulosos (romboédricos) dando figura de E.O.

descentrado, forte birref., relevo alto variável, efeito iridiscente na extinção. Raros grãos ⊥ E.O. dão figuras centradas com várias isocromáticas concêntricas. Lamelas de geminação são comuns em calcários químicos ou orgânicos; textura microcristalina ou fibrosa.

Possíveis estruturas químicas ou orgânicas presentes.

Sillimanita 1,660 0,021 Bi (+) 2V: 20º r>v (forte na variedade fibrosa)

El. (+) Z=c Ext. reta

--- Pesado. Em grãos alongados prismáticos, até fibrosos. Linhas longitudinais de cliv. Em geral, produzem figs. próximas à N.O., a menos que o grão esteja quebrado segundo 001, dando baixa birref. e boa fig. bx.a. Verificar inclusões. Distinta de minerais incolores semelhantes pela birref., ext. reta, e elong. (+). Mineral comum em sedimentos.

Dolomita 1,681 0,181 Uni (-) Ext.

simétrica --- Leve ou pesado (equilibra-se com bromofórmio puro). Ver calcita (acima) da qual se diferencia pelo índice No e reações a ácidos e microquímicas. Lamelas de gemin. polis. mais rara do que em calcita, e quando presente, segundo outras direções cristalográficas. Mineral raro em sedimentos clásticos.

Ankerita 1,69 -

1,72 0,190 Uni (-) Ext.

simétrica --- Pesado. Ver Dolomita, da qual é uma variedade mais ferrosa. Mineral raro em sedimentos clásticos.

(12)

Mineral No ou Ny

Birrefringênci

a Caráter

óptico Orientaçã o Elongação

Cor Observações

Incolor

(continuação)

Clinopiroxêni o

(Diopsídio, Pigeonita)

1,67 -

1,69 0,023 - 0,029 Bi (+) r>v fraco 2V:50-60º (Diopsídio) 2V: 0-30º (Pigeonita)

Em 010º Ext.

inclinada z∧c ~ 40º

--- Pesado. Grãos irregulares ou sub- angulosos. Grãos podem dar ext.

reta (100) ou inclinada até 40º (010). Pode então se confundir com cianita, mas esta deve mostrar clivagem transversal e figura bx. a, ao passo que Diopsídio dá fig. de N.O. Mineral infreqüente.

Zoisita (do

grupo do Epídoto)

1,704 0,006- 0,015 Bi (+) 2V: 0-60º r < v ou r>v

El. (+) (-) X=b (along.) ou Y=b (along.) Ext. reta

--- Pesado. Grãos irregulares ou prismáticos sub-angulosos. Comumente tem X no along. b e portanto Pl. E.O. paralelo. Menos comumente tem Pl. E.O. ⊥ along. (=b=Y). Caracterizada por ext. reta, baixa birr.

e, algumas vezes, cores de interf. de 1ª ordem anômalas (azul profundo substitui cinza).

Clinozoisita (do grupo do Epídolo)

1,700 – 1,720

0,005 – 0,010 Bi (+) 2V: 60–90º Raro Bi (-) r > v ou r

< v

El. (+) (-) Y=b (along.) Ext. reta

--- Pesado. Grãos irregulares ou prismáticos, alongados seg. b e Pl. E.O.

⊥ along. (=b=Y). Cores de interf. de 1ª ordem anômalas com cinza substituído por azulado ou azul “ultra”; branco é praticamente eliminado e o amarelo é caracteristicamente de tom limão. Difere de Zoisita principalmente por apresentar 2V maior. Passa a Epídoto Pistachita, com aumento gradual de refringência, bir., mudança para Bi (-) e aquisição de cor e pleocroísmio. Mineral comum em

sedimentos.

Cianita (ou

Distênio) 1,720 0,015 Bi (-)

2V: 82º Em 100:

Z:c=30º Ext.

inclinada Em 010:

Z:c=5º

--- Pesado. Grãos variáveis, comumente achatados devido a boa clivagem (100) alongados em c e subangulosos a arredondados.

Freqüentemente, estes grãos mostram clivagem 001 quase ⊥ ao along. e outra cliv. (010) paralela ao along. Grãos vistos sobre (100) dão ext. Z:along. ≅ 30º, birref. 0,008 e fig. de interf. bx. a. quase centrada. Grãos (raros) sobre 010 dão birref. 0,015±, ext. quase reta e fig. de interf. descentrada. São comuns inclusões (especialmente carbonosas) e alteração autígena sericítica. Mineral comum em sedimentos.

Xenotima 1,721 0,095 Uni (+) Elong. (+)

Z=c (along.) --- Pesado. Grãos variáveis, desde pirâmides e/ou prismas tetragonais até perfeitamente redondos. Em geral, muito parecidos com zircão, do qual se diferencia pelo No menor e bir. maior, permitindo observar alguma mudança de relevo ao giro da platina. Mineral raro em sedimentos.

(13)

Mineral No ou Ny

Birrefringênci

a Caráter óptico

Orientação Elongação

Cor Observações

Colorido, pleocroísmo

ausente a fraco

Enstatita

(Bronzita) 1,675 - 1,690

0,009 – 0,012 Bi (-) 2V: 60 a 90º

Z=c

Ext. reta Cinza,

verde Pesado. Grãos espessos são levemente pleocróicos X=pardo, Y=am., Z=verde, como Hiperstênio para o qual se gradua. Mineral raro em sedimentos.

Hornblenda ± 1,67 0,018 - 0,023 Bi (-) 2V: 40 a 90º

Elong.(+) Z∧c = 15 a 20º

Verde e/ou pardo pálidos

Pesado. Fraco pleocr. devido ou à cor pálida ou ao fato de os grãos caírem próximos a 100 (nas variedades coloridas). Neste caso, Y e Z têm as mesmas intensidades de cores. Mineral comum em

sedimentos.

Hiperstênio (e Ferro- hiperstênio)

1,70 -

1,74 0,012 - 0,015 Bi (-) 2V: 50 a 70º

Z=c

Ext. reta Verde, pardo pálidos

Pesado. Descrição microscópica pg. 14.Duas cliv. de piroxênio. Leve pleocroísmo X=pardo róseo; Y=am. claro. Z=verde claro.

Clinopiroxê- nio (Salita, Ferrosalita, Augita)

1,70 -

1,77 0,025 - 0,030 Bi (+) 2V: 50 a 60º

Elong. (-)

Z∧c = 40 ± Verde Pesado. Pode ocorrer fraco pleocroísmo em esverdeado (Salita) ou pardacento (Augita). Variedade Dialágio tem partição e

“schillerização” 100. Mineral infreqüente.

Zoisita (do grupo do Epídoto)

1,704 0,006- 0,015 Bi (+) 2V: 20–

50º r < v

El. (+) (-) X=b (along.) ou Y=b Ext.

reta

Pardo, verde, róseo

Pesado. Descrição microscópica, ver pg. 12. Zoisita em grãos finos raramente é colorida. Variedade Thulita pode ser fracamente pleocróica, com X= róseo, Y=róseo claro e Z= amarelo Clinozoisita

(do grupo do Epídoto)

1,70 -

1,72 0,006 - 0,010 Bi (+) 2V:

65 -90º r<v

Elong. (+)

Y=b (along.) Amarelo, verde claro a pardo

Pesado. Descrição microscópica, ver pg. 12. Pode ser levemente pleocróico em tons esverdeados (raramente róseos). Com acentuação de cor, passa a Epídoto Pistachita. Mineral comum em sedimentos.

Epídoto

(Pistachita) 1,72 -

1,76 0,015 – 0,048 Bi (-) 2V:70 – 90º r >v forte

Elong. (+) (-)

Y=b (along.) Amarelo esverd., verde

Pesado. Grãos irregulares angulosos. Formas alongadas devem mostrar figura de interferência com Pl. E.O. transversal ao alongamento. Pleocr. de incolor a amarelo esverdeado. Cores de interf. brilhantes, sendo as primeiras, anômalas (cinza azulado e amarelo limão). Mineral comum em sedimentos.

Cloritóide 1,722 0,011 Bi (+) 2V:40 – 60o r >v forte

Bx.a.=Z=3- 30º

de 001 (cliv.)

Verde, azul Pesado. Placas comumente caem sobre boa cliv. 001, dando fig. de interf. de bx. a. Outras cliv. podem aparecer. Pleocr. fraco;

X=esverdeado, Y=azulado, Z=amarelado. São cornuns inclusões carbonosas. Mineral raro em sedimentos.

(14)

Xenotima 1,722 ±0,100 Uni (+) Elong. (+)

Z=c (along.) Pardo- amarelado, róseo

Pesado. Descrição microscópica ver pg. 12. Pode apresentar leve pleocr. 0=am. pálido e pardacento E=amar. esverdeado. Mineral raro em sedimentos.

Mineral No ou Ny

Birrefringênci

a Caráter

óptico Orientação

Elongação Cor Observações

Colorido com pleocroísmo

Hornblenda (comum)

1,64 - 1,68

0,015 - 0,026 Bi (-) 2V: 40 a 90º

Elong. (+) Z:c=12-18º Ext. inclinada

Verde e/ou pardo

Pesado. Duas clivagens de anfibólio. Grãos normalmente alongados segundo c, contornados por cliv. 110. Extinção pode ser quase reta (grãos sobre 100) até inclinada máxima (010), mas normalmente, sobre 110 tem valores 5 a 15º. Pleocr. com maior absorção na direção Z, próxima ao along. (ao contrário de turmalina); X=am. ou esverd.

claro. Y=Z=pardo ou verde em várias intensidades conforme espessura ou teor de Fe. Freqüentemente se observam estrias longitudinais.

Eckermanita 1,625-

1,652 0,010-0,018 Bi (-)(+)

2V~90o El..(-)

X:c=18-53o Verde azul.,

verde am. Pesado. Extinção raramente é total. Pleocroísmo intenso: X=Y=verde azulado, Z=verde amarelado

Anfibólio sódico (Arfvedsonita e Riebckita)

1,67 -

1,70 0,004-0,010 Bi (-) 2V=40- 90º

Elong. (-) X:c=3-21º (riebeckita) 5-30º

(arfvedsonita) Azul

Verde am. e verde azul.

Pesado. Duas clivagens de anfibólio. Prisma alongado e estriado longitudinalmente. A variedade fibrosa asbestiforme é chamada Crocidolita. Pleocr. intenso com cores mais escuras em tom de verde, azul ou violeta. Raro em sedimentos.

Hiperstênio 1,68 -

1,73 0,010-0,016 Bi (-) 2V=60- 80º

Z=c

Ext. reta Verde,

pardo Pesado. Duas cliv. de piroxênio. Grãos irregulares ou pouco alongados em c com linhas e estrias longitudinais e ext. reta.

Geralmente colorido com pouca intensidade (salvo grãos grossos) mas com pleocroísmo característico: X= pardo róseo, Y=amarelo, Z=verde (along.).

Dumortierita 1,686 0,011 Bi (-) 2V=35- 40º

El. (-)

Ext. reta Azul,

violeta Pesado. Cristais prismáticos com terminações irregulares e estrias paralelas to eixo c. Também forma agregados de fibras aciculares paralelas. Pleocroísmo intenso e característico: X=azul a violeta a esverdeado, Y, Z=incolor a amarelado ou róseo a azul claro. Máx. de absorção paralelo ao elongamento. Raro em sedimentos.

Clinopiroxêni o

(Egirina)

1,78 -

1,82 0,030 - 0,040 Bi (-) 2V: 60 a 70º

Elong. (-)

X Λ c = 0 a 5º Verde Pesado. Duas clivagens de piroxênio. X=verde intenso; Y=verde oliva pálido e Z=pardo claro esverdeado ou pardo. Raro em sedimentos.

Epídoto

(Pistachita) 1,72 -

1,76 0,015 - 0,048 Bi (-) 2V: 70 a 90º r>v forte

Elong. (+) (-)

y=b (along.) Verde

pistache Descrição microscópica, ver pg. 13. Pleocroísmo mais intenso (de incolor a verde pistache), índices e birrefringência aumentados devido a Fe. Mineral comum em sedimentos.

(15)

π

Allanita ~1,74 0,000 - 0,024 Bi (-) (+) ou isotr.

2V: 70 a 90º

Elong. (+)

y=b (along.) Pardo Pesado. Grãos irregulares como Epídoto. mas podem variar muito de aparência e propriedades ópticas. Pleocroísmo em tons pardos e esverdeados, até não pleocróico (isótropo). Associado a Epídoto.

Muito raro em sedimentos.

Mineral No ou Ny

Birrefringênc

ia Caráter

óptico Orientação

Elongação Cor Observações

Colorido com pleocroísmo

(continuação)

Estaurolita 1,741-

1,761 0,010 Bi (+) 2V: 88º r>v fraco

Elong. (+) Z=c Ext. reta

Pardo,

amarelo Pesado. Normalmente grãos irregulares subangulosos, tendendo a placóides (cliv. 010). Quando euhedrais (raros) observa-se extinção reta e simétrica. Pleocroísmo pouco intenso, mas nítido e

característico: X=incolor, Y= amarelo pálido, Z= amarelo dourado.

Pode exibir: geminação (2 indivíduos a 90º), decomposição superficial micácea, inclusões, por vezes numerosas, de Quartzo, Granada, Turmalina, Rutilo, Biotita, Grafita. Mineral comum em sedimentos.

Piedmontina 1,750 – 1,807

0,025 - 0,073 Bi (+) 2V: 64 - 85º r> <v

Elong.(+ ou -) Vermelho a

róseo Pesado. Pleocroísmo forte: Z=vermelho ou rosa, Y=violeta e X=amarelo. Raro em sedimentos.

ÍNDICE>>> BÁLSAMO: RELEVO MUITO ALTO

Incolor Corindon 1,768 0,008 Uni (-) X=c ⊥ 001 Pesado. Grãos irregulares. Raramente, placas basais com fig. de interf. de E.O. centrada. Às vezes com cores irregularmente distribuídas.

Monazita 1,771 -

1,801 0,050 Bi (+)

2V: 11º --- --- Pesado. Descrição microscópica abaixo.

(16)

Colorido, pleocroísmo

ausente a fraco

Monazita 1,771 -

1,801 0,050 Bi (+)

2V: 11º --- Amarelo

(citrino) Pesado. Orientação mal determinável pois os grãos são, em geral, bem arredondados, não existindo feições cristalográficas. Alguns fragmentos dão fig. bx. a., mas a maioria dá fig. descentrada, com movimentos de hipérboles imitativos de uniaxial. Verificar possíveis alterações superficiais (óx. de Cério), inclusões pardas e fluidas.

Pleocroísmo relativamente fraco pode passar desapercebido ou fornecer tons amarelados, de muito claro a amarelo escuro esverdeado. Mineral comum em sedimentos.

Colorido com pleocroísmo

Monazita 1,771 -

1,801 0,050 Bi (+)

2V: 11º --- Amarelo

(limão) Pesado. Orientação mal determinável pois os grãos são, em geral, bem arredondados, não existindo feições cristalográficas. Alguns fragmentos dão fig. bx. a., mas a maioria dá fig. descentrada, com movimentos de hipérboles imitativos de uniaxial. Verificar possíveis alterações superficiais (óx. de Cério), inclusões pardas e fluidas.

Mineral comum.

Estaurolita 1,741-

1,761 0,010 Bi (+)

2V: 88º r>v fraco

Elong. (+) Z=c Ext. reta

Pardo,

amarelo Pesado. Normalmente grãos irregulares subangulosos, tendendo a placóides (cliv. 010). Quando euhedrais (raros) observa-se extinção reta e simétrica. Pleocroísmo pouco intenso, mas nítido e

característico: X=incolor, Y= amarelo pálido, Z= amarelo dourado.

Pode exibir: geminação (2 indivíduos a 90º), decomposição superficial micácea, inclusões, por vezes numerosas, de quartzo, granada, turmalina, rutilo, biotita, grafita. Mineral comum em sedimentos.

Mineral No ou

Ny Birrefringênci

a Caráter

óptico Orientação

Elongação Cor Observações

ÍNDICE EXTREMO >>>BÁLSAMO: RELEVO ALTÍSSIMO Incolor Siderita 1,875 0,242 Uni (-) Ext.

simétrica --- Pesado. Grãos romboedrais produzidos por clivagem, subangulosos ou arredondados. Também esferulítico, agregado etc.. Incomum em sedimentos clásticos..

Titanita 1,900 0,091 - 0,146 Bi (+) 2V:23-50º r>v forte

X: along.= 0-

30o --- Pesado. Grãos irregulares, informes ou arredondados. Grãos que não se extinguem (cor de interf. cambiante), dão fig. de interf. próximas a E.0. e bxa. e forte dispersão. Mineral infreqüente em sedimentos.

Scheelita 1,918 -

1,920 0,016 - 0,017 Uni (+) Elong. (+)

Z:c (aiong.) --- Pesado. Cristais bipiramidados, pseudo-octaédricos. Fluorescência a U.V. muito forte em tons azulados, por vezes amarelados (presença de Mo). Mineral muito raro em sedimentos.

Zircão 1,926 -

1,936 0,055 Uni (+) Elong. (+)

Z=C (along.) --- Pesado. Prismático com biterminações piramidais. Ocorre em formas, tanto euhedrais como até bem arredondadas. Geralmente alongados. Pode mostrar: zoneamentos por vezes coloridos, inclusões arranjadas ou não, nebulosidade ou turvação, fraturas radiais ou concêntricas. Mineral muito comum nas frações finas de areia.

(17)

Perovskita 2,30 -

2,38 0,000 – 0,005 Bi (+)

2V: ~90º Z:x ~45o --- Mineral já descrito como isótropo. Comumente, entretanto, exibe anisotropia anômala em faixas geminadas. Raro em sedimentos.

Colorido, pleocroísmo

ausente a fraco

π

Siderita 1,875 0,242 Uni (-) Ext.

simétrica Pardo ou

cinza Pesado. Grãos romboedrais produzidos por clivagem, subangulosos ou arredondados. Também esferulítico, agregado etc. Pleocroísmo em tons cinza ou pardo. Incomum em sedimentos clásticos.

Titanita 1,894 –

1,935 0,091 - 0,146 Bi (+) 2V: 23 – 50º r > v forte

X: along.= 0-

30o Pardo, róseo

ou amarelo Pesado. Grãos irregulares, informes ou arredondados. Cor

geralmente com leve pleocroísmo em tons pardos, mais raramente amarelo, róseo ou verde oliva. Grãos que não se extinguem (cor de interf. cambiante), dão fig. de interf. próximas a E.0. e bxa. e forte dispersão. Mineral infreqüente em sedimentos.

Zircão 1,926 -

1,936 0,055 Uni (+) Elong. (+)

Z = c (along.) Pardo, róseo, verde etc

Pesado. Descrição microscópica ver acima. Variedades coloridas em róseo, amarelo, pardo, vermelho ou verde; são muito levemente pleocróicos, em grãos espessos.

Cassiterita 1,997 0,096 Uni (+) Z=along.

Ext. reta Pardo Pesado. Grãos prismáticos ou piramidais, quando euhédricos.

Geralmente irregulares ou arredondados. Quase opacos. Forte iluminação pode mostrar tons pardos ou avermelhados distribuídos em manchas. Raramente com pleocr. fraco a distinto. Pode mostrar gemin. em V, estrias, zonas, manchas. Raro em sedimentos.

Mineral No ou

Ny Birrefringênci

a Caráter

óptico Orientação

Elongação Cor Observações

Colorido, pleocroísmo

ausente a fraco

(continuação)

Perovskita 2,30 -

2,38 0,000 – 0,005 Bi (+)

2V: ~90º Z:x ~45o Castanho avermelhad o

Mineral já descrito como isótropo. Comumente, entretanto, exibe anisotropia anômala em faixas geminadas. Raro em sedimentos.

Anatásio 2,554 0,061 Uni (-) X=along.

Ext. sim. Amar., azul

ou pardo Pesado. Comuns grãos basais 001, tabulares, de contorno quadrado e biselados por pirâmides dando fig. E.O.centrada. Variedades comuns são amarelas ou azuis. Pleoc. fraco. Os mais escuros são quase opacos. Verificar inclusões, zoneamentos. Mineral freqüentemente autígeno.

Brookita 2,586 0,158 Bi(+)Disp.

extrema Bxa=z ⊥ 100 Amarelo

e/ou pardo Pesado. Grãos amarelados, tabulares 100, geralmente não se

extinguem. Cores de interf. mudam com rotação. Verificar inclusões.

Rutilo 2,616 0,287 Uni (+) El(+)

Z=c (along.) Ext. reta

Pardo amarelado e/ou avermelhad o

Pesado. Grãos eudrais prismáticos longos. Quando bem coloridos, dão leve pleocroísmo com absorção máx. paralela ao prisma.

Verificar gem. em V, estrias longitudinais e oblíquas (polissintética).

(18)

Colorido com pleocroísmo

Siderita 1,875 0,242 Uni (-) Ext.

simétrica Pardo Pesado. Grãos romboedrais produzidos por clivagem, subangulosos ou arredondados. Também esferulítico, agregado etc. Pleocr. incolor a pardo até opaco. Incomum em sedimentos clásticos.

Titanita 1,894 –

1,935 0,091 - 0,146 Bi (+) 2V: 23 – 50º r > v forte

Pardo, róseo

ou amarelo Pesado. Grãos irregulares, informes ou arredondados. Cor

geralmente parda com leve pleocroísmo em tons pardos, raramente amarelo, róseo ou verde oliva. Grãos que não se extinguem (cor de interf. cambiante), dão fig. de interf. próximas a E.0. e bxa. e forte dispersão. Mineral infreqüente em sedimentos.

Cassiterita 1,997 0,096 Uni (+) Z=along.

Ext. reta Pardo Pesado. Grãos prismáticos ou piramidais, quando euhédricos.

Geralmente irregulares ou arredondados. Quase opacos. Forte iluminação pode mostrar tons pardos ou avermelhados distribuídos em manchas. Pode mostrar gemin. em V, estrias, zonas, manchas.

Raro em sedimentos. Variedade pleocróica, em tons de pardo.

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