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Boletim do

Exército

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO

SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO

N° 08/2005

Brasília - DF, 25 de fevereiro de 2005.

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BOLETIM DO EXÉRCITO N

° 08/2005

Brasília - DF, 25 de fevereiro de 2005.

ÍNDICE 1 ª PARTE LEIS E DECRETOS

ATOS DO PODER EXECUTIVO DECRETO N ° 5.376, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2005.

Dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC e o Conselho Nacional de Defesa Civil, e dá outras providências...7

2 ª PARTE

ATOS ADMINISTRATIVOS

GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO PORTARIA N ° 936, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2004. - Retificação

Transforma e altera a subordinação do 5° Batalhão de Engenharia de Combate, e dá outras providências..21 PORTARIA N ° 941, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2004. - Retificação

Organiza a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e dá outras providências...21 PORTARIA N ° 942, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2004. - Retificação

Reorganiza a 5ª Região Militar e 5ª Divisão de Exército e dá outras providências...21 PORTARIA N ° 943, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2004. - Retificação

Transforma e altera a subordinação do 12° Batalhão de Engenharia de Combate, e dá outras providências...21 PORTARIA N ° 043-A, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2005. .

Altera as condições de funcionamento do Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército (CPEAEx) e dá outras providências...22 PORTARIA N ° 044-A, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2005.

Estabelece as medidas para implantação de nova sistemática de formação de sargentos de carreira e dá outras providências...22 PORTARIA N ° 050, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005.

Aprova a Diretriz para a Reestruturação da Área de Ciência e Tecnologia do Exército e dá outras providências...23 PORTARIA N ° 062, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2005.

Cria o Centro de Instrução de Operações de Garantia da Lei e da Ordem e dá outras providências...30 PORTARIA N ° 063, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2005.

Organiza a 11ª Brigada de Infantaria Leve - Garantia da Lei e da Ordem e dá outras providências...31 PORTARIA N ° 064, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2005. .

Reorganiza a 2ª Divisão de Exército e dá outras providências...31

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PORTARIA N ° 068, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2005. .

Cria o exórdio e o toque de “Presença de Ex-Combatente” e dá outras providências...32 PORTARIA N ° 090, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005.

Cria o Centro de Instrução de Operações de Paz e dá outras providências...35 PORTARIA N ° 091, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005.

Reorganiza o Grupamento de Unidades-Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada e dá outras providências...35 PORTARIA N ° 092, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005. .

Extingue a 6ª Companhia de Engenharia de Combate Blindada e dá outras providências...36 PORTARIA N ° 093, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005.

Reorganiza a 6ª Brigada de Infantaria Blindada e dá outras providências...37 PORTARIA N ° 094, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005.

Reorganiza a 3ª Divisão de Exército e dá outras providências...37 DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA

PORTARIA N ° 17-DEP, DE 31 DE JANEIRO DE 2005.

Aprova as Instruções Reguladoras do Exame de Comprovação de Habilidade Musical para ingresso na Qualificação Militar dos Cabos e Soldados Músicos (QM 00-12) (IR/ECHM – IR 60-23)...38 PORTARIA N ° 19-DEP, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2005.

Altera os Calendários dos Cursos de Altos Estudos Militares, de Aperfeiçoamento, de Formação, de Especialização e Extensão, dos Estágios para Oficiais, Subtenentes e Sargentos a cargo do DEP e dos Cursos e Estágios das OM e Estb Ens Vinculados que funcionarão em 2005, aprovados pela Portaria N°

77-DEP, de 19 Ago 04...43 SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO

PORTARIA N ° 029-SGEx, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2005.

Alteração de data de aniversário de Organização Militar...47 3 ª PARTE

ATOS DE PESSOAL MINISTÉRIO DA DEFESA GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N ° 165, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2005.

Dispensa militares de ficarem à disposição do Ministério da Defesa...47 GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO

PORTARIA N ° 049, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2005.

Autorização e designação para realização de visitas técnicas...48 PORTARIA N ° 051, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005.

Designação de praça...48

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PORTARIA N ° 052 , DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005.

Dispensa de integrar a Força Tarefa do Exército Argentino na Força de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) em Chipre...49 PORTARIA N ° 053, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005.

Designação para participação em evento internacional...49 PORTARIA N ° 054, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005.

Designação para participação em intercâmbio...49 PORTARIA N ° 055, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005.

Designação para participação em conferência internacional...50 PORTARIA N ° 056, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005.

Designação para participação em evento internacional...50 PORTARIA N ° 057, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005.

Autorização para afastamento do País de servidor civil...50 PORTARIAS DO COMANDANTE DO EXÉRCITO N ° 857 E 858, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2004.

Apostilamentos...51 COMANDO DA AERONÁUTICA

GABINETE DO COMANDANTE PORTARIA N ° 204-SC, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2005.

Concessão da Medalha Bartolomeu de Gusmão...51 ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

NOTA N ° 001-VCH, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2005.

Representações do Comando do Exército – Designação e Dispensa...52 DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL

PORTARIA N ° 020-DGP, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2005.

Demissão do Serviço Ativo, “ex-offício”, sem indenização à União Federal...53 PORTARIAS N ° 003 A 006-S1-DGP/DAPROM, DE 28 DE JANEIRO DE 2005.

Nomeação e inclusão de oficiais...53 DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA

PORTARIA N ° 016-DEP, DE 28 DE JANEIRO DE 2005.

Concede a Medalha Marechal Hermes ao Concludente do Curso de Ciências Militares, realizado na Escola Militar de Cadetes “General José Maria Córdova” da Colômbia...58

SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO PORTARIAS N ° 030 A 032 - SGEX, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2005.

Concessão de Medalha Militar...59 PORTARIAS N ° 033 A 035-SGEX, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2005.

Concessão de Medalha Corpo de Tropa...64 PORTARIA N º 036–SGEX, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2005.

Insubsistência de Concessão de Medalha Corpo de Tropa...78

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4 ª PARTE

JUSTIÇA E DISCIPLINA

GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO DESPACHO DECISÓRIO N ° 05 DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005.

Autorização para participação em ação de capacitação...78

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1 ª PARTE LEIS E DECRETOS

ATOS DO PODER EXECUTIVO

DECRETO N ° 5.376, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2005.

Dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC e o Conselho Nacional de Defesa Civil, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, e tendo em vista o disposto no art. 21, inciso XVIII, da Constituição,

D E C R E T A :

Art. 1° Os órgãos e entidades da administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, as entidades privadas e a comunidade, responsáveis pelas ações de defesa civil em todo o território nacional, constituirão o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, sob a coordenação da Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional.

Art. 2° As ações de defesa civil são articuladas pelos órgãos do SINDEC e objetivam, fundamentalmente, a redução dos desastres, que compreendem os seguintes aspectos globais:

I - a prevenção de desastres;

II - a preparação para emergências e desastres;

III - a resposta aos desastres;

IV - a reconstrução e a recuperação.

Art. 3° Para fins deste Decreto, considera-se:

I - defesa civil: o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social;

II - desastre: o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais ou ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais;

III - situação de emergência: o reconhecimento pelo poder público de situação anormal, provocada por desastres, causando danos superáveis pela comunidade afetada;

IV - estado de calamidade pública: o reconhecimento pelo poder público de situação anormal, provocada por desastres, causando sérios danos à comunidade afetada, inclusive à incolumidade ou à vida de seus integrantes.

Art. 4° O SINDEC tem por finalidade:

I - planejar e promover a defesa permanente contra desastres naturais, antropogênicos e

mistos, de maior prevalência no País;

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II - realizar estudos, avaliar e reduzir riscos de desastres;

III - atuar na iminência e em circunstâncias de desastres;

IV - prevenir ou minimizar danos, socorrer e assistir populações afetadas, e reabilitar e recuperar os cenários dos desastres;

V - promover a articulação e coordenar os órgãos do SINDEC em todo o território nacional.

Art. 5° Integram o SINDEC:

I - órgão superior: o Conselho Nacional de Defesa Civil - CONDEC, responsável pela formulação e deliberação de políticas e diretrizes do Sistema;

II - órgão central: a Secretaria Nacional de Defesa Civil, responsável pela articulação, coordenação e supervisão técnica do Sistema;

III - órgãos regionais: as Coordenadorias Regionais de Defesa Civil - CORDEC, ou órgãos correspondentes, localizadas nas cinco macrorregiões geográficas do Brasil e responsáveis pela articulação e coordenação do Sistema em nível regional;

IV - órgãos estaduais: Coordenadorias Estaduais de Defesa Civil - CEDEC ou órgãos correspondentes, Coordenadoria de Defesa Civil do Distrito Federal ou órgão correspondente, inclusive as suas regionais, responsáveis pela articulação e coordenação do Sistema em nível estadual;

V - órgãos municipais: Coordenadorias Municipais de Defesa Civil - COMDEC ou órgãos correspondentes e Núcleos Comunitários de Defesa Civil - NUDEC, ou entidades correspondentes, responsáveis pela articulação e coordenação do Sistema em nível municipal;

VI - órgãos setoriais: os órgãos da administração pública federal, estadual, municipal e do Distrito Federal, que se articulam com os órgãos de coordenação, com o objetivo de garantir atuação sistêmica;

VII - órgãos de apoio: órgãos públicos e entidades privadas, associações de voluntários, clubes de serviços, organizações não governamentais e associações de classe e comunitárias, que apóiam os demais órgãos integrantes do Sistema.

Art. 6° O Conselho Nacional de Defesa Civil – CONDEC, órgão colegiado de caráter normativo, deliberativo e consultivo integrante da estrutura regimental do Ministério da Integração Nacional, tem por finalidade a formulação e deliberação de diretrizes governamentais em matéria de defesa civil, e por competência:

I - aprovar normas e procedimentos para articulação das ações federais com o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, bem como a cooperação de entidades privadas, tendo em vista a atuação coordenada das atividades de defesa civil;

II - aprovar e atualizar a política nacional de defesa civil e as diretrizes de ação governamental, referentes ao assunto;

III - recomendar aos diversos órgãos integrantes do SINDEC ações prioritárias que possam prevenir ou minimizar os desastres naturais ou provocados pelo homem;

IV - aprovar os critérios para a declaração, a homologação e o reconhecimento de situação de emergência ou de estado de calamidade pública;

V - aprovar os planos e programas globais e setoriais elaborados pelo SINDEC;

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VI - deliberar sobre as ações de cooperação internacional ou estrangeira, de interesse do SINDEC, observadas as normas vigentes;

VII - aprovar a criação de comissões técnicas interinstitucionais para realização de estudos, pesquisas e trabalhos especializados, de interesse da defesa civil;

VIII - designar grupos de trabalhos emergenciais interinstitucionais com o objetivo de articular e agilizar as ações federais em situações de desastre de grande intensidade;

IX - aprovar critérios técnicos para análise e aprovação de obras e serviços, destinados a prevenir riscos, minimizar danos e recuperar áreas deterioradas por desastres;

X - elaborar o regimento interno, que disporá sobre seu funcionamento, bem como propor alterações;

XI - submeter o regimento interno para aprovação do Ministro de Estado da Integração Nacional.

Art. 7° O CONDEC compõe-se de:

I - Plenário;

II - Comitê Consultivo;

III - Comitês Técnicos e Grupos de Trabalho.

Parágrafo único. Os Comitês Técnicos e Grupos de Trabalho serão instituídos pelo Presidente do CONDEC, com o fim de promover estudos e elaboração de propostas sobre temas específicos, a serem submetidos à composição plenária do Conselho, que definirá no ato da sua criação os objetivos específicos, a composição e prazo para conclusão do trabalho.

Art. 8° O plenário do CONDEC será presidido pelo Secretário Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional e será composto por um representante de cada órgão a seguir indicado:

I - Ministério da Justiça;

II - Ministério da Defesa;

III - Ministério das Relações Exteriores;

IV - Ministério da Fazenda;

V - Ministério dos Transportes;

VI - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;

VII - Ministério da Educação;

VIII - Ministério da Cultura;

IX - Ministério do Trabalho e Emprego;

X - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome;

XI - Ministério da Saúde;

XII - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

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XIII - Ministério de Minas e Energia;

XIV - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

XV - Ministério das Comunicações;

XVI - Ministério da Ciência e Tecnologia;

XVII - Ministério do Meio Ambiente;

XVIII - Ministério do Esporte;

XIX - Ministério do Turismo;

XX - Ministério da Integração Nacional;

XXI - Ministério do Desenvolvimento Agrário;

XXII - Ministério das Cidades;

XXIII - Ministério da Previdência Social;

XXIV - Casa Civil da Presidência da República;

XXV - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

XXVI - Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais da Presidência da República;

XXVII - Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República;

XXVIII - Comando da Marinha;

XXIX - Comando do Exército;

XXX - Comando da Aeronáutica.

§ 1° Os membros do CONDEC, titulares e suplentes, serão designados pelo Ministro de Estado da Integração Nacional, mediante indicação dos órgãos representados.

§ 2° O CONDEC reunir-se-á em caráter ordinário no mínimo uma vez ao ano e, extraordinariamente, sempre que convocado por seu Presidente, por iniciativa própria ou a requerimento de um terço de seus membros.

§ 3° Em caráter de urgência, o Presidente do CONDEC poderá deliberar ad referendum do colegiado.

Art. 9° O Comitê Consultivo, unidade de assessoramento ao CONDEC, será integrado por titulares:

I - dos órgãos de defesa civil regionais;

II - dos órgãos de defesa civil estaduais;

III - dos órgãos de defesa civil do Distrito Federal.

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Art. 10. À Secretaria Nacional de Defesa Civil, na qualidade de órgão central do SINDEC, compete:

I - promover e coordenar as ações de defesa civil, articulando e integrando os órgãos do SINDEC em todos os níveis;

II - normatizar, acompanhar e orientar as ações desenvolvidas pelos órgãos integrantes do SINDEC;

III - promover, em articulação com os Estados, Municípios e o Distrito Federal, a organização e a implementação das COMDECs, ou órgãos correspondentes, e dos NUDECs, ou entidades correspondentes;

IV - definir as áreas prioritárias para investimentos que contribuam para minimizar as vulnerabilidades dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e das macrorregiões geográficas do País;

V - promover estudos referentes às causas e possibilidades de ocorrência de desastre de qualquer origem, sua incidência, extensão e conseqüência;

VI - sistematizar e integrar informações no âmbito do SINDEC;

VII - elaborar, atualizar e propor ao CONDEC a política nacional de defesa civil e as diretrizes da ação governamental na área de defesa civil, bem como promover a sua implementação;

VIII - consolidar e compatibilizar planos e programas globais, regionais e setoriais, observadas as políticas e as diretrizes da ação governamental de defesa civil;

IX - manter o Grupo de Apoio a Desastres, formado por equipe técnica multidisciplinar, mobilizável a qualquer tempo, para atuar em situações críticas, por solicitação expressa de Estados, Municípios e do Distrito Federal;

X - elaborar e implementar planos de contingência de defesa civil, bem como projetos relacionados com o assunto, na sua esfera de atuação;

XI - executar programa de capacitação de recursos em defesa civil e apoiar os Estados, Distrito Federal e Municípios nessas atividades;

XII - incentivar, em nível nacional, as atividades de desenvolvimento de recursos humanos em defesa civil;

XIII - incentivar a implantação de Centros Universitários de Ensino e Pesquisa sobre Desastres - CEPED ou núcleos multidisciplinares destinados à pesquisa, extensão e capacitação de recursos humanos com vistas ao gerenciamento e à execução de atividades de defesa civil;

XIV - criar grupos de trabalho com o objetivo de prestar o apoio técnico necessário à atuação de órgãos ou entidades na área de defesa civil;

XV - propor ao CONDEC critérios para a declaração, a homologação e o reconhecimento de situação de emergência ou de estado de calamidade pública;

XVI - emitir parecer sobre relatórios e pleitos relativos ao reconhecimento da situação de emergência e do estado de calamidade pública;

XVII - propor ao Ministro de Estado da Integração Nacional o reconhecimento de situação

de emergência ou de estado de calamidade pública, de acordo com os critérios estabelecidos pelo

CONDEC;

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XVIII - prestar apoio técnico e administrativo ao CONDEC e à Junta Deliberativa do Fundo Especial para Calamidades Públicas - FUNCAP, criado pelo Decreto-Lei n° 950, de 13 de outubro de 1969;

XIX - participar do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro - SIPRON, na forma do Decreto-Lei n° 1.809, de 7 de outubro de 1980, e legislação complementar;

XX - implantar e operacionalizar o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres - CENAD, e promover a consolidação e a interligação das informações de riscos e desastres no âmbito do SINDEC;

XXI - promover e orientar tecnicamente os Municípios, em articulação com os Estados e o Distrito Federal, a organização e a implementação de comandos operacionais a serem utilizados como ferramenta gerencial para comandar, controlar e coordenar as ações emergenciais, em circunstâncias de desastres;

XXII - implantar e implementar os Sistemas de Informações sobre Desastres no Brasil - SINDESB, o Sistema de Monitorização de Desastres, o Sistema de Alerta e Alarme de Desastres, o Sistema de Resposta aos Desastres, o Sistema de Auxílio e Atendimento à População e o Sistema de Prevenção e de Reconstrução, no âmbito do SINDEC, e incentivar a criação e interligação de centros de operações nos seus três níveis;

XXIII - propor critérios técnicos para análise e aprovação de obras e serviços destinados a prevenir riscos, minimizar danos e recuperar áreas deterioradas por desastres;

XXIV - dar prioridade ao apoio às ações preventivas e às demais relacionadas com a minimização de desastres;

XXV - participar de órgãos colegiados que tratem da execução de medidas relacionadas com a proteção da população, preventivas e em caso de desastres, inclusive acidente nuclear;

XXVI - promover o intercâmbio técnico entre organismos governamentais internacionais de proteção e defesa civil, participando como membro representante da Defesa Civil Brasileira.

Parágrafo único. À Secretaria Nacional de Defesa Civil caberá prover o apoio administrativo e os meios necessários à execução dos trabalhos de secretaria do CONDEC e seus comitês e grupos de trabalho.

Art. 11. Aos órgãos regionais compete:

I - coordenar, orientar e avaliar, em nível regional, as ações desenvolvidas pelos órgãos integrantes do SINDEC;

II - realizar estudos sobre a possibilidade de ocorrência de desastre de qualquer origem, sua incidência, extensão e conseqüência;

III - manter atualizadas e disponíveis as informações relacionadas à defesa civil;

IV - coordenar a elaboração e implementação de planos diretores de defesa civil, planos de contingência e planos de operações, bem como projetos relacionados com o assunto;

V - facilitar e consolidar os planos e programas estaduais de defesa civil, para a elaboração de planos regionais;

VI - apoiar as atividades de capacitação de recursos humanos direcionadas às ações de

defesa civil;

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VII - apoiar a distribuição e o controle de suprimentos às populações atingidas por desastres, em articulação com órgãos assistenciais integrantes do SINDEC;

VIII - incentivar a implementação de COMDECs, ou órgãos correspondentes, e de NUDECs, ou entidades correspondentes;

IX - promover nos Municípios, em articulação com os Estados e o Distrito Federal, a organização e a implementação de comandos operacionais a serem utilizados como ferramenta gerencial para comandar, controlar e coordenar as ações emergenciais, em circunstâncias de desastres;

X - participar dos Sistemas de que trata o art. 22 e promover a criação e interligação de centros de operações;

XI - dar prioridade ao apoio às ações preventivas e às demais relacionadas com a minimização de desastres.

Art. 12. Aos órgãos estaduais e do Distrito Federal compete:

I - articular, coordenar e gerenciar as ações de defesa civil em nível estadual;

II - manter atualizadas e disponíveis as informações relacionadas com a defesa civil;

III - elaborar e implementar planos diretores de defesa civil, planos de contingência e de operações, bem como programas e projetos relacionados com o assunto;

IV - prever recursos orçamentários próprios necessários às ações assistenciais, de recuperação ou preventivas, como contrapartida às transferências de recursos da União, na forma da legislação vigente;

V - capacitar recursos humanos para as ações de defesa civil;

VI - promover a inclusão dos princípios de defesa civil, nos currículos escolares da rede estadual e do Distrito Federal de ensino médio e fundamental, proporcionando todo apoio à comunidade docente no desenvolvimento de material pedagógico-didático para esse fim;

VII - manter a SEDEC e a CORDEC, ou órgão correspondente, informados sobre as ocorrências de desastres e atividades de defesa civil;

VIII - propor à autoridade competente a homologação de situação de emergência e de estado de calamidade pública, de acordo com critérios estabelecidos pelo CONDEC e, em casos excepcionais, definidos pelo CONDEC, a sua decretação;

IX - apoiar a coleta, a distribuição e o controle dos suprimentos necessários ao abastecimento da população atingida em situação de desastres;

X - promover e apoiar a implementação e o funcionamento das COMDECs, ou órgãos correspondentes, e dos NUDECs, ou entidades correspondentes;

XI - promover nos Municípios e no Distrito Federal, em articulação com as COMDECs, ou órgãos correspondentes, a organização e a implementação de comandos operacionais a serem utilizados como ferramenta gerencial para comandar, controlar e coordenar as ações emergenciais, em circunstâncias de desastres;

XII - capacitar e apoiar os Municípios e o Distrito Federal a procederem à avaliação de

danos e prejuízos nas áreas atingidas por desastres;

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XIII - participar dos Sistemas de que trata o art. 22 e promover a criação e a interligação de centros de operações;

XIV - orientar as vistorias de áreas de risco, intervir ou recomendar a intervenção preventiva, o isolamento e a evacuação da população de áreas e de edificações vulneráveis;

XV - realizar exercícios simulados para treinamento das equipes e aperfeiçoamento dos planos de contingência;

XVI - dar prioridade ao apoio às ações preventivas e às relacionadas com a minimização de desastres.

§ 1° O órgão estadual de defesa civil poderá criar as Regionais Estaduais de Defesa Civil - REDEC como parte integrante da sua estrutura e estabelecer suas atribuições com a finalidade de articular e coordenar as ações de defesa civil no conjunto dos Municípios que constituem suas áreas de atuação.

§ 2° Os Estados poderão exercer, na sua jurisdição, o controle e a fiscalização das atividades capazes de provocar desastres.

Art. 13. Às COMDECs, ou órgãos correspondentes, compete:

I - articular, coordenar e gerenciar ações de defesa civil em nível municipal;

II - promover a ampla participação da comunidade nas ações de defesa civil, especialmente nas atividades de planejamento e ações de respostas a desastres e reconstrução;

III - elaborar e implementar planos diretores, planos de contingências e planos de operações de defesa civil, bem como projetos relacionados com o assunto;

IV - elaborar o plano de ação anual, objetivando o atendimento de ações em tempo de normalidade, bem como em situações emergenciais, com a garantia de recursos do orçamento municipal;

V - prover recursos orçamentários próprios necessários às ações relacionadas com a minimização de desastres e com o restabelecimento da situação de normalidade, para serem usados como contrapartida da transferência de recursos da União e dos Estados, de acordo com a legislação vigente;

VI - capacitar recursos humanos para as ações de defesa civil e promover o desenvolvimento de associações de voluntários, buscando articular, ao máximo, a atuação conjunta com as comunidades apoiadas;

VII - promover a inclusão dos princípios de defesa civil, nos currículos escolares da rede municipal de ensino médio e fundamental, proporcionando todo apoio à comunidade docente no desenvolvimento de material pedagógico-didático para esse fim;

VIII - vistoriar edificações e áreas de risco e promover ou articular a intervenção preventiva, o isolamento e a evacuação da população de áreas de risco intensificado e das edificações vulneráveis;

IX - implantar bancos de dados e elaborar mapas temáticos sobre ameaças múltiplas, vulnerabilidades e mobiliamento do território, nível de riscos e sobre recursos relacionados com o equipamento do território e disponíveis para o apoio às operações;

X - analisar e recomendar a inclusão de áreas de riscos no plano diretor estabelecido pelo § 1° do art. 182 da Constituição;

XI - manter o órgão estadual de defesa civil e a Secretaria Nacional de Defesa Civil

informados sobre a ocorrência de desastres e sobre atividades de defesa civil;

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XII - realizar exercícios simulados, com a participação da população, para treinamento das equipes e aperfeiçoamento dos planos de contingência;

XIII - proceder à avaliação de danos e prejuízos das áreas atingidas por desastres, e ao preenchimento dos formulários de Notificação Preliminar de Desastres - NOPRED e de Avaliação de Danos - AVADAN;

XIV - propor à autoridade competente a decretação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública, de acordo com os critérios estabelecidos pelo CONDEC;

XV - vistoriar, periodicamente, locais e instalações adequadas a abrigos temporários, disponibilizando as informações relevantes à população;

XVI - executar a coleta, a distribuição e o controle de suprimentos em situações de desastres;

XVII - planejar a organização e a administração de abrigos provisórios para assistência à população em situação de desastres;

XVIII - participar dos Sistemas de que trata o art. 22, promover a criação e a interligação de centros de operações e incrementar as atividades de monitorização, alerta e alarme, com o objetivo de otimizar a previsão de desastres;

XIX - promover a mobilização comunitária e a implantação de NUDECs, ou entidades correspondentes, especialmente nas escolas de nível fundamental e médio e em áreas de riscos intensificados e, ainda, implantar programas de treinamento de voluntários;

XX - implementar os comandos operacionais a serem utilizados como ferramenta gerencial para comandar, controlar e coordenar as ações emergenciais em circunstâncias de desastres;

XXI - articular-se com as Regionais Estaduais de Defesa Civil - REDEC, ou órgãos correspondentes, e participar ativamente dos Planos de Apoio Mútuo - PAM, em acordo com o princípio de auxílio mútuo entre os Municípios.

§ 1° O órgão municipal de defesa civil poderá criar Distritais de Defesa Civil, ou órgãos correspondentes, como parte integrante de sua estrutura e estabelecer suas atribuições, com a finalidade de articular e executar as ações de defesa civil nas áreas específicas em distritos, bairros ou localidades do Município.

§ 2° Os Municípios poderão exercer, na sua jurisdição, o controle e a fiscalização das atividades capazes de provocar desastres.

Art. 14. Os NUDECs, ou entidades correspondentes, funcionam como centros de reuniões e debates entre a COMDEC e as comunidades locais e planejam, promovem e coordenam atividades de defesa civil, com destaque para:

I - a avaliação de riscos de desastres e a preparação de mapas temáticos relacionados com as ameaças, as vulnerabilidades dos cenários e com as áreas de riscos intensificados;

II - a promoção de medidas preventivas estruturais e nãoestruturais, com o objetivo de reduzir os riscos de desastres;

III - a elaboração de planos de contingência e de operações, objetivando a resposta aos desastres e de exercícios simulados, para aperfeiçoá-los;

IV - o treinamento de voluntários e de equipes técnicas para atuarem em circunstâncias de

desastres;

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V - a articulação com órgãos de monitorização, alerta e alarme, com o objetivo de otimizar a previsão de desastres; e

VI - a organização de planos de chamadas, com o objetivo de otimizar o estado de alerta na iminência de desastres.

Art. 15. Aos órgãos setoriais, em nível federal, por intermédio de suas secretarias, entidades e órgãos vinculados, e em articulação com o órgão central do SINDEC, além de outras atividades de acordo com as respectivas competências legais, caberá:

I - ao Ministério da Justiça, coordenar as ações do Sistema Nacional de Segurança Pública e a atuação das Polícias Federais, visando à preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio nas áreas em situação de desastre;

II - ao Ministério da Defesa, coordenar as operações combinadas das Forças Singulares nas ações de defesa civil;

III - ao Ministério das Relações Exteriores, coordenar as ações que envolvam o relacionamento com outros países e com organismos internacionais e estrangeiros, quanto à cooperação logística, financeira, técnica e científica e participações conjuntas em atividade de defesa civil;

IV - ao Ministério da Fazenda, adotar medidas de caráter financeiro, fiscal e creditício, destinadas ao atendimento de populações em áreas em estado de calamidade pública ou em situação de emergência;

V - ao Ministério dos Transportes, adotar medidas de preservação e de recuperação dos sistemas viários e terminais de transportes terrestres, marítimos e fluviais, em áreas atingidas por desastres, bem como controlar o transporte de produtos perigosos;

VI - ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, promover ações preventivas relacionadas com desastres ocasionados especialmente por pragas vegetais e animais; adotar medidas para o atendimento das populações nas áreas atingidas por desastres, providenciando a distribuição de sementes, insumos e alimentos; fornecer dados e análises relativas a previsões meteorológicas e climáticas, com vistas às ações de defesa civil;

VII - ao Ministério da Educação, cooperar com o programa de desenvolvimento de recursos humanos e difundir, por intermédio das redes de ensino formal e informal, conteúdos didáticos relativos à prevenção de desastres e à defesa civil e, por intermédio das universidades federais, realizar e difundir pesquisas sismológicas de interesse do SINDEC;

VIII - ao Ministério da Cultura, promover o desenvolvimento do senso de percepção de risco na população brasileira e contribuir para o incremento de mudança cultural relacionada com a redução dos desastres;

IX - ao Ministério do Trabalho e Emprego, promover ações que visem a prevenir ou minimizar os acidentes de trabalho e danos aos trabalhadores em circunstâncias de desastres;

X - ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, prestar assistência social às populações em situação de desastre e apoiá-las com suprimentos necessários à sobrevivência, especialmente alimentos;

XI - ao Ministério da Saúde, implementar e supervisionar ações de saúde pública, o

suprimento de medicamentos, o controle de qualidade da água e dos alimentos e a promoção da saúde em

circunstâncias de desastre; promover a implantação de atendimento préhospitalar e de unidades de

(17)

emergência, supervisionar a elaboração de planos de mobilização e de segurança dos hospitais em circunstâncias de desastre; e difundir, em nível comunitário, técnicas de reanimação cardiorrespiratória básica e de primeiros socorros;

XII - ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, propor medidas com o objetivo de minimizar prejuízos que situações de desastres possam provocar aos meios produtivos nacionais e participar ativamente da prevenção de desastres humanos de natureza tecnológica;

XIII - ao Ministério de Minas e Energia, planejar e promover a redução da degradação ambiental causada por mineração e garimpos, a monitorização das condições hidrológicas e dos deflúvios das barragens dos sistemas hidrelétricos e das bacias hidrográficas;

XIV - ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, dar prioridade à alocação de recursos para assistência às populações e à realização de obras e serviços de prevenção e recuperação, nas áreas sujeitas a desastres e em estado de calamidade pública ou em situação de emergência;

XV - ao Ministério das Comunicações, adotar medidas objetivando garantir e dar prioridade aos serviços de telecomunicações nas áreas afetadas por desastres e estimular a participação dos órgãos de comunicação nas atividades de prevenção e preparação, bem como a mobilização de radioamadores, em situação de desastres;

XVI - ao Ministério da Ciência e Tecnologia, desenvolver estudos e pesquisas que permitam determinar áreas de riscos, bem como fornecer informações destinadas à orientação das ações de defesa civil e análises relativas às previsões meteorológicas;

XVII - ao Ministério do Meio Ambiente, estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à proteção do meio ambiente, ao uso racional de recursos naturais renováveis com o objetivo de reduzir desastres; fornecer dados e análises relativas à monitorização de rios e açudes, com vistas às ações de defesa civil e promover o controle de cheias e inundações;

XVIII - ao Ministério do Esporte, incrementar as práticas esportivas com o objetivo de reduzir as vulnerabilidades aos desastres humanos de natureza social e os riscos relacionados com a juventude marginalizada;

XIX - ao Ministério do Turismo, propor medidas com o objetivo de reduzir os impactos negativos nas atividades turísticas, em circunstâncias de desastres;

XX - ao Ministério da Integração Nacional, promover e coordenar as ações do SINDEC, por intermédio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, e compatibilizar os planos de desenvolvimento regional com as ações de prevenção ou minimização de danos provocados em circunstâncias de desastre;

XXI - ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, contribuir para a redução dos desastres humanos em áreas relacionadas com suas atividades;

XXII - ao Ministério das Cidades, gerir a aplicação de recursos em políticas de desenvolvimento urbano voltadas para a recuperação e a reconstrução de moradias para a população de baixa renda afetada por desastres e em obras e serviços de saneamento em áreas de risco;

XXIII - ao Ministério da Previdência Social, apoiar as populações flageladas, no âmbito de suas atribuições;

XXIV - à Casa Civil da Presidência da República, o apoio com levantamentos realizados

pelo Sistema de Vigilância da Amazônia - SIVAM;

(18)

XXV - ao Gabinete de Segurança Institucional, apoiar o SINDEC com atividades de informações e outras relacionadas com suas atribuições;

XXVI - à Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais, articular as ações dos diversos poderes e escalões governamentais em proveito do SINDEC;

XXVII - à Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República, apoiar o SINDEC em atividades de divulgação;

XXVIII - ao Comando do Exército, cooperar com as ações de resposta aos desastres e reconstrução e de busca e salvamento; participar de atividades de prevenção e de reconstrução; apoiar as ações de defesa civil com pessoal, material e meios de transporte;

XXIX - ao Comando da Marinha, coordenar as ações de redução de danos relacionados com sinistros marítimos e fluviais e participar das ações de salvamento de náufragos; apoiar as ações de resposta a desastres, com hospitais fluviais, ocorridos na Amazônia; apoiar as ações de defesa civil com pessoal, material e meios de transporte;

XXX - ao Comando da Aeronáutica, coordenar as ações de evacuações aeromédicas e missões de misericórdia, cooperar nas ações de busca e salvamento; apoiar as ações de defesa civil com pessoal, material e meios de transporte.

§ 1° Os órgãos federais localizados nos Estados e nos Municípios estão autorizados a participar do SINDEC em nível estadual e municipal e a se fazerem representar em seus respectivos Conselhos, caso sejam solicitados pela autoridade competente.

§ 2° Nos Estados e Municípios, os órgãos setoriais correspondem aos de nível federal e desempenharão atividades de defesa civil de acordo com suas atribuições legais, em articulação com os respectivos órgãos de defesa civil, nos âmbitos de suas jurisdições.

Art. 16. Aos órgãos de apoio compete o desempenho de tarefas específicas consentâneas com suas atividades normais, mediante articulação prévia com os órgãos de coordenação do SINDEC.

Art. 17. O estado de calamidade pública e a situação de emergência, observados os critérios estabelecidos pelo CONDEC, serão declarados mediante decreto do Governador do Distrito Federal ou do Prefeito Municipal.

§ 1° A homologação do ato de declaração do estado de calamidade pública ou da situação de emergência, mediante decreto do Governador do Estado, é condição para ter efeito jurídico no âmbito da administração estadual, e ocorrerá quando solicitado pelo Prefeito Municipal, que declarará as medidas e ações municipais já em curso, sua capacidade de atuação e recursos humanos, materiais, institucionais e financeiros empregados e não suficientes para o restabelecimento da normalidade no Município.

§ 2° O Governador do Estado poderá praticar o ato de declaração atingindo um ou mais Municípios em circunstâncias de desastres que venham a exigir a ação imediata na esfera de sua administração.

§ 3° O reconhecimento do ato de declaração do estado de calamidade pública ou da situação

de emergência, mediante portaria do Ministro de Estado da Integração Nacional, é condição para ter efeito

jurídico no âmbito da administração federal e ocorrerá quando solicitado pelo Governo do Estado ou do

Distrito Federal, que declarará as medidas e ações estaduais já em curso, sua capacidade de atuação e

recursos humanos, materiais, institucionais e financeiros empregados e não suficientes para o

restabelecimento da normalidade dos Municípios.

(19)

§ 4° Em casos excepcionais, o Governo Federal poderá emitir o reconhecimento, à vista do decreto municipal, antes da homologação estadual.

§ 5° Em qualquer caso, os atos de declaração, homologação e reconhecimento e suas prorrogações serão expedidas pelas autoridades competentes, até completarem, no máximo, cento e oitenta dias.

§ 6° Todos esses atos, obrigatoriamente, serão fundamentados tecnicamente pelo órgão de defesa civil competente, baseado na avaliação de danos que comprove a anormalidade ou agravamento da situação anterior, à luz dos critérios estabelecidos pelo CONDEC.

Art. 18. Em situações de desastre, as ações de resposta e de reconstrução e recuperação serão da responsabilidade do Prefeito Municipal ou do Distrito Federal.

§ 1° Quando a capacidade de atendimento da administração municipal estiver comprovadamente empregada, compete ao Governo, estadual ou federal, que confirmar o estado de calamidade pública ou a situação de emergência, a atuação complementar de resposta aos desastres e de recuperação e reconstrução, no âmbito de suas respectivas administrações.

§ 2° Caberá aos órgãos públicos localizados na área atingida a execução imediata das medidas que se fizerem necessárias.

§ 3° A atuação dos órgãos federais, estaduais e municipais na área atingida far-se-á em regime de cooperação, cabendo à COMDEC, ou ao órgão correspondente, ativar imediatamente um comando operacional para administrar todas as ações e medidas de resposta ao desastre, estabelecendo, dependendo de suas características e complexidade, comando unificado acordado entre as entidades envolvidas com o atendimento do desastre.

Art. 19. Em casos de estado de calamidade pública, o Ministro de Estado da Integração Nacional poderá contratar pessoal técnico especializado para a prestação de serviços eventuais nas ações de defesa civil, observado o disposto na Lei n° 8.745, de 9 de dezembro de 1993.

Art. 20. Para o cumprimento das responsabilidades que lhes são atribuídas neste Decreto, os órgãos e entidades públicas federais integrantes do SINDEC utilizarão recursos próprios, objeto de dotações orçamentárias específicas, as quais poderão ser suplementadas por intermédio da abertura de crédito extraordinário, na forma do art. 167, § 3°, da Constituição.

Art. 21. O CENAD a que se refere o art. 10, inciso XX, terá as seguintes competências:

I - consolidar as informações de riscos e desastres;

II - monitorar os parâmetros de eventos adversos;

III - difundir alerta e alarme de desastres e prestar orientações preventivas à população;

IV- coordenar as ações de respostas aos desastres; e

V - mobilizar recursos para pronta resposta às ocorrências de desastres.

Parágrafo único. Os órgãos estaduais, distrital e municipais de defesa civil poderão criar, no

âmbito de suas administrações, centros com as mesmas competências do CENAD, que serão interligados ao

órgão central para integrarem rede de informações de defesa civil.

(20)

Art. 22. Constituem instrumentos do SINDEC:

I - Sistema de Informações sobre Desastres no Brasil – SINDESB, que permitirá o conhecimento das ocorrências de maior prevalência no País, além de possibilitar o aprofundamento dos estudos epidemiológicos, orientar o planejamento e facilitar a tomada das decisões na busca pela redução dos desastres e das suas conseqüências;

II - Sistema de Monitorização de Desastres, que permitirá o compartilhamento de informações, a monitorização de parâmetros dos eventos adversos, em articulação com os órgãos de previsão e prognósticos da administração pública federal, estadual e municipal;

III - Sistema de Alerta e Alarme de Desastres, que possibilitará a emissão de boletins antecipados, resultando na tomada de decisão oportuna, na redução do tempo de resposta, na antecipação de medidas preventivas e na rápida mobilização de recursos para pronto atendimento emergencial;

IV - Sistema de Resposta aos Desastres, que permitirá a pronta mobilização dos grupos estaduais e federais de respostas aos desastres, além da alocação de recursos para pronta resposta ao atendimento emergencial de desastres;

V - Sistema de Auxílio e Atendimento à População, que orientará a população atingida pelo desastre sobre medidas de socorro e proteção, e coordenará os esforços para alocar recursos materiais para o auxílio dos desabrigados; e

VI - Sistema de Prevenção e de Reconstrução, que coordenará os estudos de ameaças, vulnerabilidades e riscos, e a implementação de medidas estruturais (obras de engenharia) tanto preventivas quanto as de reconstrução, especialmente a relocação de famílias de áreas de risco atingidas pelos desastres, dentre outras.

Art. 23. Os arts. 2° e 8° do Decreto n° 1.080, de 8 de março de 1994, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2° A condição para a aplicação dos recursos previstos nas ações estabelecidas no art.

1° deste Decreto é o reconhecimento do estado de calamidade pública ou da situação de emergência pelo Governo Federal.

§ 1° O reconhecimento do ato de declaração do estado de calamidade pública ou da situação de emergência, mediante portaria do Ministro de Estado da Integração Nacional, é condição para ter efeito jurídico no âmbito da administração federal, e ocorrerá quando solicitado pelo Governo Estadual ou do Distrito Federal, que declarará as medidas e ações estaduais em curso, sua capacidade de atuação e recursos humanos, materiais, institucionais e financeiros empregados e não suficientes para o restabelecimento da normalidade dos Municípios.

§ 2° Em casos excepcionais, o Governo Federal poderá emitir o reconhecimento, à vista do decreto municipal antes da homologação estadual.” (NR)

“Art. 8° No caso de aplicação urgente de recursos financeiros para área em estado de calamidade pública ou situação de emergência, poderá o presidente da Junta Deliberativa autorizar despesas ad referendum da Junta, as quais serão justificadas no prazo máximo de setenta e duas horas.” (NR)

Art. 24. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 25. Ficam revogados o Decreto n° 895, de 16 de agosto de 1993, e o Decreto n° 4.980, de 4 de fevereiro de 2004.

(Decreto publicado no Diário Oficial da União n° 33, de 18 de fevereiro de 2005 – Seção 1).

(21)

2 ª PARTE

ATOS ADMINISTRATIVOS

GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO PORTARIA N ° 936, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2004.

Transforma e altera a subordinação do 5° Batalhão de Engenharia de Combate, e dá outras providências.

RETIFICAÇÃO

(Publicada no Boletim do Exército n° 52, de 23 de dezembro de 2004, 2ª Parte).

No Art. 1°

onde se lê: “I - é transformado em 5° Batalhão de Engenharia Blindado;”

leia-se: “I - é transformado em 5° Batalhão de Engenharia de Combate Blindado;”

PORTARIA N ° 941, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2004.

Organiza a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e dá outras providências.

RETIFICAÇÃO

(Publicada no Boletim do Exército n° 52, de 23 de dezembro de 2004, 2ª Parte).

No Art. 1°

onde se lê: “- 5° Batalhão de Engenharia Blindado;”

leia-se: “- 5° Batalhão de Engenharia de Combate Blindado;”

PORTARIA N ° 942, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2004.

Reorganiza a 5ª Região Militar e 5ª Divisão de Exército e dá outras providências.

RETIFICAÇÃO

(Publicada no Boletim do Exército n° 52, de 23 de dezembro de 2004, 2ª Parte).

No Art. 1°

onde se lê: “- Centro de Instrução Marechal Hermes;”

leia-se: “- Campo de Instrução Marechal Hermes;”

PORTARIA N ° 943, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2004.

Transforma e altera a subordinação do 12° Batalhão de Engenharia de Combate, e dá outras providências.

RETIFICAÇÃO

(Publicada no Boletim do Exército n° 52, de 23 de dezembro de 2004, 2ª Parte).

No Art. 1°

onde se lê: “I - é transformado em 12° Batalhão de Engenharia Blindado;”

leia-se: “I - é transformado em 12° Batalhão de Engenharia de Combate Blindado;”

(22)

PORTARIA N ° 043-A, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2005. .

Altera as condições de funcionamento do Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército (CPEAEx) e dá outras providências.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 4° da Lei Complementar n° 97, de 9 de junho de 1999, ouvido o Estado-Maior do Exército, resolve:

Art. 1° Alterar as condições de funcionamento do Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército, que tem o objetivo de atualizar e ampliar os conhecimentos sobre Política, Estratégia e Alta Administração para os coronéis possuidores do Curso de Altos Estudos Militares (CAEM) e habilitar os oficiais não possuidores do CAEM para o exercício de cargos e funções de assessor na alta administração do Exército.

Art. 2° Estabelecer que o referido curso:

I - integre a Linha de Ensino Militar Bélico, o grau superior e a modalidade de política, estratégia e alta administração do Exército;

II - funcione nas formas de ensino presencial e de ensino a distância (EAD), sob a coordenação da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército;

III - tenha o seu funcionamento regulado pelo Departamento de Ensino e Pesquisa;

IV - tenha como universo de seleção os coronéis voluntários possuidores do CAEM e os coronéis não possuidores do CAEM que atendam aos requisitos constantes do art. 6° da Portaria do Comandante do Exército n° 341, de 8 de junho de 2004;

V - tenha o limite máximo de vagas fixado, anualmente, pelo Estado-Maior do Exército; e VI -tenha a confecção da Relação Inicial dos Oficiais Selecionados (RIOS) conduzida pelo Departamento-Geral do Pessoal, e a condução da fase decisória a cargo do Gabinete do Comandante do Exército.

Art. 3° Determinar que a presente Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Art. 4° Revogar as Portarias n° 030-EME, de 11 de agosto de 1987, e n° 025-EME, de 28 de abril de 2000.

PORTARIA N ° 044-A, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2005.

Estabelece as medidas para implantação de nova sistemática de formação de sargentos de carreira e dá outras providências.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe confere o art. 4° da Lei Complementar n° 97, de 9 de junho de 1999, resolve:

Art. 1° Estabelecer as medidas para a implantação de nova sistemática de formação de sargentos de carreira.

Art. 2° Definir como premissas básicas para o curso de formação de sargentos (CFS) de carreira:

I – atender quantitativa e qualitativamente às necessidades do Exército em recursos

humanos;

(23)

II – buscar valorar, na seleção, os candidatos possuidores de habilitações adquiridas em cursos e estágios de interesse do Exército Brasileiro, seja na área militar ou civil;

III – contemplar a nova sistemática nas Instruções Reguladoras para o Concurso de Admissão e Matrícula para o CFS/2006;

IV– ter duração aproximada de 77 (setenta e sete) semanas, conduzidas em regime de internato, e realizado em dois períodos, um básico e um de qualificação; e

V – funcionar o período básico em organizações militares (OM) corpo de tropa designadas pelo Estado-Maior do Exército, por proposta do Comando de Operações Terrestres, e o período de qualificação nas diversas escolas de formação de sargentos de carreira.

Art. 3° Determinar que o Estado-Maior do Exército, ouvidos os órgãos envolvidos, planeje, oriente, coordene e controle os trabalhos a serem desenvolvidos para implementação das medidas necessárias.

Art. 4° Determinar que os Órgãos de Direção Setorial e os Comandos Militares de Área promovam a divulgação da nova sistemática e adotem, em seus setores de competência, as medidas decorrentes.

Art. 5° Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA N ° 050, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005.

Aprova a Diretriz para a Reestruturação da Área de Ciência e Tecnologia do Exército e dá outras providências.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 4° da Lei Complementar n° 97, de 9 de junho de 1999, e de acordo com o que propõe o Estado-Maior do Exército, resolve:

Art. 1° Aprovar a Diretriz para a Reestruturação da Área de Ciência e Tecnologia do Exército, que com esta baixa.

Art. 2° Determinar que o Estado-Maior do Exército, os órgãos de direção setorial e os comandos militares de área adotem, em suas áreas de competência, as medidas decorrentes.

Art. 3° Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

DIRETRIZ PARA A REESTRUTURAÇÃO DA ÁREA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO EXÉRCITO

1. FINALIDADE

Regular as ações a realizar, relativas a reestruturação da área de Ciência e Tecnologia, integrando as atividades da Secretaria de Ciência e Tecnologia (SCT) e da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) no Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), no âmbito do Comando do Exército.

2. REFERÊNCIAS

- Portaria Ministerial n° 1.951, de 26 de outubro de 1977 (Normas para recolhimento de

acervos ao Arquivo do Exército).

(24)

- Portaria do Comandante do Exército n° 264, de 13 de maio de 1999 (Aprova as Normas para a Preservação das Tradições das Organizações Militares do Exército Brasileiro).

- Portaria n° 111/EME, de 22 de outubro de 2001 (Normas para o Gerenciamento de Projetos).

- Portaria do Comandante do Exército n° 598, 23 de setembro de 2004 (designação do Gerente do Projeto de Reestruturação da Área de Ciência e Tecnologia do Exército).

3. OBJETIVOS

- Integrar as atividades de Ciência e Tecnologia, no âmbito do Exército, com vistas ao aprimoramento do funcionamento do Sistema de Ciência e Tecnologia .

- Permitir aos órgãos de direção, com responsabilidades na reestruturação da área de Ciência e Tecnologia do Exército, um perfeito entrosamento para o melhor cumprimento da missão.

- Definir atribuições e responsabilidades quanto ao pessoal, material e encargos, entre outros, das Organizações Militares (OM) com atribuições na reestruturação da área de Ciência e Tecnologia do Exército.

4. EXECUÇÃO

De acordo com calendário a ser proposto pelo gerente do Projeto de Reestruturação da Área de Ciência e Tecnologia do Exército, deverão ser conduzidas as ações que se seguem:

a. Reunião, transformação, transferência e reorganização de organizações militares

1) O Departamento de Ciência e Tecnologia assumirá parcela da direção das Diretorias e OMDS atualmente subordinadas à SCT e à STI e ocupará as instalações, já existentes, da Secretaria de Tecnologia da Informação, no Distrito Federal.

2) O Departamento Logístico (D Log) será reorganizado passando a subordinação da Diretoria de Fabricação (DF), a ser criada por transformação da Diretoria de Fabricação e Recuperação (DFR), para o DCT, e recebendo, da STI, a Diretoria de Material de Comunicações, Eletrônica e Informática (DMCEI).

3) As Diretorias de Suprimento (DS) e de Manutenção (DMnt) deverão transferir, no que for cabível, a gestão das funções logísticas referentes às atividades de suprimento e de manutenção do material de comunicações do Sistema Tático de Comunicações para a DMCEI, bem como, por proposta desta, os meios em material e pessoal envolvidos nestas atividades logísticas, conforme o caso.

4) A Secretaria de Ciência e Tecnologia e a Secretaria de Tecnologia da Informação serão reunidas no Departamento de Ciência e Tecnologia, que subordinará os Centros, Diretorias (exceto DMCEI) e o Instituto Militar de Engenharia (IME), e que absorverá os acervos documentais-históricos, o pessoal e o material, então pertencentes àquelas Secretarias; o acervo patrimonial da SCT, no Rio de Janeiro, passará à Diretoria de Fabricação.

5) Organizações Militares que terão sua subordinação alterada:

a) passam à subordinação do Departamento de Ciência e Tecnologia:

(1) tendo por origem a STI:

- Diretoria do Serviço Geográfico (DSG);

(25)

- Centro Integrado de Telemática do Exército (CITEx);

- Centro de Desenvolvimento de Sistemas (CDS); e - Centro Integrado de Guerra Eletrônica;

(2) tendo por origem a SCT:

- Instituto Militar de Engenharia;

- Centro Tecnológico do Exército (CTEx), que absorverá a estrutura, o pessoal e material do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD), incorporando seus acervos histórico-documental e patrimonial; e

- Centro de Avaliações do Exército (CAEx), que mudará sua sede, passando a ocupar as instalações, já existentes, do Campo de Provas da Marambaia (CPrM), no Rio de Janeiro, e absorverá a estrutura, o pessoal e material do CPrM, incorporando seus acervos histórico-documental e patrimonial.

6) A Diretoria de Fabricação e Recuperação será transformada em Diretoria de Fabricação e alterará sua sede da cidade de Brasília-DF para a cidade do Rio de Janeiro-RJ, onde ocupará as instalações, já existentes, da SCT, passando sua subordinação do D Log para o DCT.

7) O Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro (AGR) passará à subordinação da DF, mantendo suas atividades de fabricação e transferindo sua estrutura de manutenção e recuperação, exceto as voltadas para o material de comunicações e eletrônica, para o Parque Regional de Manutenção da 1ª Região Militar (Pq R Mnt/1) e para o Batalhão de Manutenção de Armamento (BMA), conforme planejamento a ser realizado pela 1ª Região Militar (1ª RM).

8) O Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) passará à subordinação da DF, em decorrência da transformação da DFR, transferindo algumas de suas atividades de manutenção para a 2ª Região Militar (2ª RM).

9) O Arsenal de Guerra General Câmara (AGGC) passará à subordinação da 3ª Região Militar (3ª RM), vinculando-se tecnicamente à DMnt.

10) O Batalhão de Manutenção de Armamento passará à subordinação da 1ª RM, em decorrência da transformação da DFR, vinculando-se tecnicamente à DMnt.

11) O DCT passará a ser o Órgão de Direção Setorial responsável pelo acompanhamento das atividades da Indústria de Material Bélico do Brasil – IMBEL no âmbito do Exército.

12) A IMBEL estabelecerá, mediante ordem, um escritório nas atuais instalações do CAEx no Palácio Duque de Caxias, no Rio de Janeiro-RJ.

b. Cargos privativos de oficial-general 1) Chefe do DCT: General-de-Exército;

2) Vice-Chefe do DCT: General-de-Divisão Combatente;

3) Chefe do CTEx: General-de-Divisão ou General-de-Brigada Engenheiro Militar;

4) Subchefe do CTEx: General-de-Brigada Engenheiro Militar; e

5) Chefe do CAEx: General-de-Brigada Combatente ou Engenheiro Militar.

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c. Outras ações decorrentes

1) Atribuição de CODOM ao DCT e à DF, e cassação de CODOM da SCT, STI, da DFR, do IPD e do C Pr M.

2) Aprovação e adoção de QC do DCT, da DMCEI, do CTEx, do CAEx e da DF.

3) Propostas para movimentação do pessoal destinado ao DCT, à DF, à DMCEI, ao CTEx e ao CAEx, aproveitando, em princípio, o efetivo atualmente pertencente aos seguintes órgãos: SCT, STI, DLog (DS e DMnt), IPD, C Pr M, CAEx e DFR.

4) Propostas para movimentação do pessoal destinado à estrutura de manutenção das atividades repassadas da DFR para as OM que assumirão essas responsabilidades, a serem elaboradas pelas RM envolvidas no processo e aprovadas pelo gerente do projeto.

5) Propostas das Diretorias e Centros envolvidos, quanto ao remanejamento de material de dotação das OM extintas, transformadas ou transferidas.

6) Proposta de adoção do Regulamento do DCT e das alterações necessárias dos Regulamentos de seus Órgãos Subordinados.

7) Nomeação de um General-de-Brigada Combatente ou Engenheiro Militar para o cargo de Diretor do CAEx.

5. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES a. Estado-Maior do Exército

- Coordenar e acompanhar, como Órgão de Direção Geral, as atividades para a execução da presente diretriz.

- Prover os recursos planejados e aprovados para a implementação do projeto e acompanhar seu cronograma de desembolso.

- Elaborar as portarias de aprovação e adoção dos QC, mediante proposta do gerente do projeto.

- Aprovar reuniões de coordenação propostas pelo gerente do projeto, alocando os recursos necessários à realização das mesmas.

- Realizar, em ligação com o Departamento de Engenharia e Construção (DEC) e DLog, os estudos necessários à alocação dos recursos destinados à adequação de instalações que se fizer necessária para a implementação do projeto.

- Aprovar ou realizar as alterações necessárias em regulamentos, decorrentes da presente diretriz.

- Adotar as medidas necessárias em sua esfera de competência, referentes às OM criadas, extintas, transformadas, reorganizadas ou transferidas.

- Designar um oficial representante do Órgão no projeto, informando seu nome ao gerente do projeto.

b. Departamento Logístico

- Levantar, na esfera de sua competência, as necessidades em recursos para a implementação

das ações previstas na presente diretriz, tomando por base as propostas recebidas do gerente do projeto.

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- Coordenar, planejar e prover o apoio logístico necessário à reestruturação da área de Ciência e Tecnologia.

- Realizar o planejamento e a coordenação da transferência do material das OM transferidas, de acordo com as prioridades estabelecidas pelo EME, considerando a proposta do gerente do projeto.

- Estudar, por intermédio do gerente do projeto, e propor ao Estado-Maior do Exército, em coordenação com as RM envolvidas, as novas estruturas e atribuições das OM de manutenção.

- Adotar outras medidas administrativas decorrentes em sua esfera de competência, que facilitem a presente reestruturação.

- Designar um oficial superior como representante de seu Órgão no projeto, informando seu nome ao gerente do projeto e ao EME.

c. Departamento de Engenharia e Construção

- Levantar, na esfera de sua competência, as necessidades em recursos para a implementação das ações previstas na presente diretriz, tomando por base as propostas recebidas do gerente do projeto.

- Receber e consolidar, conforme proposta do gerente do projeto, as necessidades de adequação das instalações a fim de atender à reestruturação da área de Ciência e Tecnologia.

- Incluir, no Plano Básico de Construção, as obras solicitadas, escalonando-as de acordo com a ordem de prioridade estabelecida pelo EME.

- Adotar outras medidas administrativas decorrentes, em sua esfera de competência, que facilitem a presente reestruturação.

- Designar um oficial superior representante do Órgão no projeto, informando seu nome ao gerente do projeto e ao EME.

d. Departamento-Geral do Pessoal

- Em coordenação com o EME, realizar a movimentação do pessoal, de acordo com o faseamento previsto e considerando a proposta do gerente do projeto e das RM envolvidas, atendendo prioritariamente as movimentações para a guarnição de Brasília, a fim de garantir o perfeito funcionamento do DCT, o mais breve possível.

- Adotar outras medidas administrativas decorrentes, em sua esfera de competência, que facilitem a presente reestruturação.

- Designar um oficial superior representante do Órgão no projeto, informando seu nome ao gerente do projeto e ao EME.

e. Secretaria de Ciência e Tecnologia

- Propor ao EME, em coordenação com a STI e por intermédio do gerente do projeto, o Quadro de Cargos (QC), o Quadro de Dotação de Material (QDM) e o Regulamento dos órgãos que passarão a integrar o DCT.

- Determinar às OMDS pertinentes o cumprimento do que está previsto na Portaria Ministerial n° 1.951, de 26 de outubro de 1977 (Normas para recolhimento de acervos ao Arquivo do Exército) e na Portaria do Comandante do Exército n° 264, de 13 de maio de 1999 (Aprova as Normas para a Preservação das Tradições das Organizações Militares do Exército Brasileiro).

- Adotar outras medidas administrativas decorrentes, em sua esfera de competência, que

facilitem a presente reestruturação.

Referências

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