privilégio de estar a cada dia com você e conscientes da responsabilidade de abrirmos a Palavra

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Data da gravação: Produtor: Itamir Neves Locutor: Itamir Neves

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Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". Conscientes do privilégio de estar a cada dia com você e conscientes da responsabilidade de abrirmos a Palavra de Deus para extrair dela os princípios para nossa vida cristã, no programa de hoje estaremos atentos às lições que certamente nos farão crescer à estatura da plenitude de Cristo. Afinal é esse o alvo dos cristãos, pois todos vocês que nos ouvem, nos escrevem compartilhando exatamente esse anseio de se tornarem cada vez mais semelhantes a Jesus Cristo. Muitas vezes temos que mudar os nossos conceitos mediante o estudo da Palavra, mas se ficamos mais semelhantes a Cristo, temos que ter essa disposição e, esse programa quer ajudá-lo nesse propósito. Quero registrar a carta que vem da cidade de Dom Eliseu no estado do Pará, enviado pela nossa ouvinte Maria Onete. Essa foi sua mensagem: "Meu prezado Pr Itamir. Eu vos saudo com a paz do Senhor Jesus. A finalidade desta é para parabenizar por este programa maravilhoso que muito enriquece o nosso espirito. Quando o senhor está ensinando a gente já sente na morada celestial.

Pastor, qual é sua denominação? Peço suas orações por mim que tenho problemas de reumatismo e por meu esposo que sofre de pressão alta e também pra Jesus salvar minha familia". Querida irmã, obrigado por suas palavras e por compartilhar conosco seus pedidos de oração. Conte conosco, conte com nossas orações. E oramos dando graças a Deus quando sabemos que ainda existem muitos cristãos sérios que se dedicam ao estudo sistemático da Bíblia Sagrada. Por isso a cumprimento e a todos que nos dão o privilégio da sua audiência. Nossa oração é que Deus continue te abençoando e que você seja atendida pelo Senhor conforme a sua vontade. Em relação à pergunta sobre a minha denominação, eu sou batista. Mas, é mais importante sermos cristãos. Diante da grande salvação que Cristo nos concede, diante do fato de que todos nós pertencemos ao corpo de Cristo, essas divisões denominacionais têm pouca importância. O que vale mais é servirmos a Deus, amarmos a Deus com todo nosso

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entendimento, nossa força e nosso coração. Por isso, aproveitando a oportunidade quero convidá- la para que nesse momento busquemos a presença do Senhor em oração, pois só nele podemos confiar: "Senhor Deus, somos gratos por teu amor e porque através do estudo e prática da Tua Palavra prosseguimos para o alvo de nos assemelharmos cada vez mais com o Teu filho Jesus.

Pai, misericordioso pedimos-te que haja edificação e pela capacitação do Teu Espírito possamos entender o Teu querer para aplicarmos em nosso viver. Também suplico-te que atendas a tua filha de Dom Eliseu conforme a sua vontade. Pai querido, conforme o teu querer atenda o pedido de cada um que te busca nesse momento. Senhor, oramos, em nome de Jesus, Amém!

Querido amigo hoje estamos concluindo os estudos do primeiro capítulo desta primeira carta de Paulo escrita ao seu filho na fé Timóteo. Vamos estudar 1Tm 1.18-20.

Este texto nos chama a atenção para o fato de que o ministério é uma batalha contínua. Como afirmou Henry (2002, p.1023-1024), o ministério é uma guerra contra o pecado e contra Satanás, vencida sob as ordens do Senhor Jesus, o capitão da nossa salvação.

A expectativa que as pessoas tinham e têm sobre nós devem nos motivar a viver ainda mais dignamente da vocação a que fomos chamados (Ef 4.1). Mas, ao mesmo tempo, as advertências e as admoestações que recebemos devem ser encaradas como tentativas de prevenir contra o pecado e assim, também devem nos motivar a viver corretamente a verdade do Evangelho. O risco que corremos é não atentarmos para a vida digna e naufragarmos na fé.

Mas o que é naufragar na fé? É desprezar a boa consciência, é não se importar com a consciência pura. Naufragar na fé significa perder, ou, deixar cair, ou, deixar afundar, a crença e o comportamento; a convicção e o procedimento; aquilo que é intelectual e aquilo que é moral.

Naufragar na fé é desprezar o que a nossa consciência aponta como errado. Conforme definiu Stott ( 2004, p. 54), se não levarmos em conta a voz da consciência, permitindo que o pecado

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permaneça não confessado e não perdoado, a nossa fé não terá vida longa. Todo aquele cuja consciência tenha sido tão manipulada a ponto de tornar-se insensível acha-se em grande perigo, totalmente aberto aos enganos do diabo (4.1-2).

Para que não ocorra o naufrágio na fé é necessário termos uma vida de íntima comunhão com Deus através do Espírito Santo e da meditação na Palavra de Deus, que é o instrumento divino para apontar os nossos erros não apenas de procedimento, mas principalmente de motivação (veja Hb 4.12). Por isso, para todo cristão, para todos os ministros de Deus são exigidos certos requisitos que, uma vez obedecidos, qualificam esse cristão ou esse ministro a ser usado por Deus. Por isso, diante dessas exigências, o título para esses versos se vê nessa expressão:

Os requisitos necessários para o ministro de Deus 1Tm 1.18-20

Introdução

Paulo tinha levado ou deixado Timóteo em Éfeso com uma missão bem específica. Timóteo tinha que colocar em ordem as questões doutrinárias que eram debatidas nas comunidades daquela grande cidade.

A igreja de Éfeso fora fundada por Paulo (cf. At 19), por volta de 52/53 dC., quando ele permaneceu ali durante dois anos e três meses. Éfeso era importante não apenas por ser a cidade que dava entrada na Ásia, mas a comunidade cristã de Éfeso era importante também, pois através do evangelho ali, provavelmente foram organizadas as igrejas de Colossos, Hierapolis e Laodicéia, com a ajuda de Epafras (Cl 1.7; 4.12).

Depois de aproximadamente dez anos Paulo escreveu sua carta para a igreja, quando ainda estava preso em Roma (At 28.16-31 com Ef 4.1) orientando-os sobre a benção da união entre gentios e judeus que formavam agora a família de Deus (Ef 2.19).

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E, agora, decorridos uns dois a três anos (63/64 dC.), sabedor das distorções doutrinárias, já livre da prisão de Roma, desejando chegar ao extremo oeste do império, para evangelizar a Espanha e outras terras, o apóstolo deixou Timóteo como responsável para tratar daquelas questões que afetavam a sã doutrina.

Paulo então encorajou Timóteo a cumprir suas responsabilidades, lembrando-lhe de guardar as profecias a respeito dele. Provavelmente Timóteo estava temeroso e sentindo-se insuficiente para tal missão, mas a palavra de Paulo ao seu filho foi de total confiança: “combata, firmado nessas profecias, o bom combate, mantendo fé e boa consciência. E, ao referir-se a esses temas, Paulo lembrou de dois homens, Himeneu e Alexandre que, por rejeitarem esses princípios colheram como resultado o naufrágio na fé e como disciplina tiveram que ser entregues por Paulo a Satanás, para que aprendessem a não mais blasfemarem (vs. 18-20).

Timóteo precisava ficar firme na luta contra as falsas doutrinas (1:18-19; veja Judas 3-4).

Timóteo, como ministro de Deus, deveria saber que o ministério nos leva a apascentar as ovelhas, mas também nos leva a nos opormos com firmeza aos lobos devoradores que atacam o rebanho.

Apascentar e proteger são as ações esperadas por Deus de todos aqueles que ele mesmo chama para servi-lo.

Infelizmente, hoje temos muitos obreiros que têm "rejeitado a boa consciência" e ensinam como doutrina coisas que não fazem parte do evangelho do Senhor (1Tm 4:1-3; 2 João 8-9). Devemos proteger a fé genuína do nosso rebanho assim como Timóteo deveria fazer, pregando fielmente a palavra do Senhor para corrigir os que "blasfemam" com doutrinas falsas (1:20). Todos nós, cristãos, temos essa responsabilidade, pois todos nós somos também ovelhas pertencentes ao rebanho do Senhor Jesus Cristo. Tanto liderados como líderes têm exigências a cumprirem na defesa da comunidade cristã. E, assim, o princípio que esse texto nos apresenta é colocado dessa

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maneira:

Todo ministro de Deus deve estar alerta para obedecer os requisitos que o qualificam para o ministério

Neste texto encontramos três requisitos a serem obedecidos por todo ministro de Deus:

O 1º requisito do ministro de Deus é lutar para a realização da tarefa a ele designada, vs. 18 1. a tarefa a nós designada deve ser desenvolvida segundo as instruções dos mais experientes 2. A tarefa a nós designada pode ser dada através de eventos sobrenaturais (cf. 4.14)

3. A tarefa a nós designada é um combate que de ser travado em favor do evangelho

O 2º requisito do ministro de Deus é lutar para manter o que é essencial ao ministério, vs. 19 1. A manutenção da fé é o apego ao conteúdo da sã doutrina, doutrina dos apóstolos (At 2.42) 2. A manutenção da boa consciência é a vida diária de arrependimento e confissão dos pecados 3. A manutenção daquilo que é essencial ao ministério evita o naufrágio na fé.

Pode ser uma referência ao “coração puro” que aparece em 1.5

O 3º requisito do ministro de Deus é lutar contra os que blasfemam do evangelho, vs. 20 1. Os desviados eram pessoas conhecidas da comunidade cristã

2. Os desviados foram entregues a Satanás para serem disciplinados (1Co 5) 3. Os desviados ao serem disciplinados deveriam aprender a não mais blasfemar Conclusão

1. A trágica disciplina dos desviados deveria chamar a atenção de Timóteo para a seriedade do ministério cristão.

2. A necessidade da pureza pessoal é um alerta para todos nós que somos ministros de Deus.

3. Temos que confiar que o Senhor que nos chama nos capacitará para realizarmos a tarefa que ele mesmo nos deu.

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Que possamos ser submissos e depender daquele que nos chamou!

Deus te abençoe nesse posicionamento que você tomará.

Um abraço e até o próximo programa.

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