A DISLEXIA NA APRENDIZAGEM DA LÍNGUA MATERNA E DA LÍNGUA ESTRANGEIRA, NOMEADAMENTE O INGLÊS
Sónia Maria dos Santos Leite Ruão Pinheiro Harry Leite
Resumo
O ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras está em franca proliferação em todos os países europeus, começando a aprendizagem de uma segunda língua cada vez mais cedo, o que vem responder, de forma positiva, à preocupação expressa na resolução do Conselho de 16 de Dezembro de 1997, emanada pela Comissão Europeia, relativamente ao ensino precoce das línguas da União Europeia. Através da observação direta de alunos com dislexia formalmente diagnosticada quer nas aulas da Língua Materna (LM) quer nas aulas de Língua Estrangeira – LE (Inglês), assim como com o apoio de notas de campo e inquéritos direcionados ao Professor do Ensino Regular, Professor da AEC de Inglês e Professor da Educação Especial, pretendemos aferir se estes alunos revelam o mesmo tipo de dificuldades na aprendizagem da LM e da LE, promovendo a necessidade de programar especificamente para cada aluno em particular privilegiando os seus sucessos académicos e os seus modos de aprendizagem. O universo conceptual desta pesquisa será, então, constituído por professores do Ensino Regular e da Atividade Extra Curricular de Inglês do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e professores de Educação Especial, assim como alunos com Dislexia formalmente diagnosticada a frequentar o 1º CEB, dos conselhos do Porto, Vila Real e Braga. Aquilo a que nos propomos neste estudo é compreender, explorar e descrever acontecimentos relacionados com o modo como os alunos disléxicos aprendem a sua Língua Materna e a Língua Estrangeira (Inglês), nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos factores (predisposição para a aprendizagem, metodologias de ensino dos professores da LM e da LE, hora do dia).
Palavras Chave: Dislexia; Língua Materna; Língua Estrangeira; Dificuldades de Aprendizagem Específicas