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VARIAÇÃO MORFOLÓGICA DE PLÂNTULAS DE ERVA- DOCE EM FUNÇÃO DE SISTEMAS DE CONSÓRCIO E INSETICIDA

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VARIAÇÃO MORFOLÓGICA DE PLÂNTULAS DE ERVA- DOCE EM FUNÇÃO DE SISTEMAS DE CONSÓRCIO E INSETICIDA

Camila Firmino de Azevedo

1

; Riselane de Lucena Alcântara Bruno

1

; Zelma Glebya Maciel Quirino

2

; Elizanilda Ramalho do Rego

3

; Emmanuelle Rodrigues Araújo

1

1

UFPB/CCA – Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Areia - PB;

2

UFPB/CCAE – Departamento de Engenharia e Meio Ambiente, Mamanguape - PB;

3

UFPB/CCA – Departamento de Ciências Fundamentais e Sociais, Areia – PB; e-mail: camfiraze@bol.com.br, zelmaglebya@yahoo.com.br, riselane@pq.cnpq.br, elizanilda@pq.cnpq.br, manucg@gmail.com.

RESUMO

A espécie Foeniculum vulgare Mill.

(Apiaceae) é uma oleaginosa conhecida como erva-doce e funcho, apresentando importância medicinal e comercial. Ela representa uma importante fonte de renda para agricultores de todo o Brasil, que muitas vezes, utilizam técnicas com o intuito de melhorar a produtividade, mas desconhecem os efeitos sobre as sementes e as futuras plântulas. Dessa forma, objetivou-se estudar a morfologia de plântulas de F. vulgare.

oriundas de sementes produzidas em sistemas de consórcio erva-doce x algodão e com a aplicação do inseticida Agrofós 400.

A erva-doce foi cultivada com algodão colorido cv. BRS Safira, nos seguintes sistemas de consórcio: 1A2E, uma fileira de algodão e duas de erva-doce; 2A1E, duas de algodão e uma de erva-doce; ES, erva-doce solteira; onde foram distribuídos com e sem aplicação do inseticida. As sementes foram semeadas em areia e mantidas em casa de vegetação por 25 dias. Partes das plântulas (raiz, zona de transição, caule, cotilédones e folhas) foram analisadas com auxílio de paquímetro digital e régua graduada. Foram avaliadas as seguintes características:

comprimentos dos órgãos; diâmetros da raiz e do caule; e espessuras do limbo cotiledonar

e foliar. Os dados foram distribuídos em arranjo fatorial 3X2 (3 – sistemas de consócio e 2 – com e sem inseticida); sendo realizado teste de Tukey a 5%. As plântulas de erva-doce tiveram seu comprimento aumentado em todos os órgãos pelo consórcio 1A2E; porém, apenas a raiz e os cotilédones tiveram maior crescimento com o uso tratamento químico. O inseticida proporcionou maior diâmetro na raiz, mas não influenciou o caule, que teve seu diâmetro aumentado apenas pelo consórcio 2A1E. Já a espessura do cotilédone não foi afetada por nenhum dos fatores, e da folha, apenas pelo inseticida. De forma geral, os sistemas de consórcio e o inseticida influenciaram positivamente as características morfológicas das plântulas.

PALAVRAS-CHAVE: Foeniculum vulgare Mill., algodão cv. BRS Safira, Apiaceae, germinação inseticida Agrofós 400.

ABSTRACT

Morphological variation of fennel seedlings affected by intercropping and

insecticide

Foeniculum vulgare Mill. (Apiaceae) is

an oil crop known as fennel, presenting

medicinal and commercial importance. It

represents an important income source for

(2)

INTRODUÇÃO

A erva-doce (Foeniculum vulgare Mill.) é uma oleaginosa que apresenta grande importância medicinal e comercial, tanto no Brasil como em vários outros países. Essa espécie representa uma importante fonte de renda para os agricultores de diversas regiões do país, que muitas vezes, não têm acesso a informações que possam auxiliar numa maior produtividade e melhorar a qualidade dos produtos.

Sistemas de consórcios têm sido utilizados na produção de sementes e grãos de erva- doce, promovendo alta capacidade fotossintética (GLIESSMAN, 2001) e reduzindo as perdas de produção decorrentes das irregularidades climáticas. Nessa cultura, é comum ocorrer grandes infestações por pulgão (LIRA & BATISTA, 2006), o que induz a utilização de inseticidas durante sua produção.

Contudo, os produtos químicos podem ficar contidos nos tecidos vegetais, principalmente nas sementes e plantas jovens, e influenciar a estrutura, reprodução, metabolismo e crescimento (CHABOUSSOU, 2006) e, possivelmente, serem passados para as gerações futuras. Por esses motivos, é necessário observar como os sistemas consorciados e os produtos fitossanitários podem influenciar as características fisiológicas e estruturais tanto da própria planta tratada, como das futuras plântulas derivadas das sementes produzidas sob esses tratamentos.

Dessa forma, objetivou-se com esta pesquisa, estudar a morfologia de plântulas de F.

vulgare oriundas de sementes produzidas em sistemas de consórcio erva-doce x algodão e da aplicação do inseticida Agrofós 400.

farmers of all Brazil, that many times, use techniques with intention to increase the productivity, but does not know the effects in the seeds and seedlings future. This study analyzed the seedling morphology of F.

vulgare. proceeding of seed produced in intercropping with colored cotton, and application of Agrofós 400 insecticide. The fennel was cultivated with colored cotton cv.

BRS Safira, in the intercropping systems:

1A2E, one cotton row and two fennel; 2A1E, two cotton and one fennel; ES, single fennel;

distributed with and without insecticide application. The seeds fennel was sowed in sand and maintained in greenhouse for 25 days. Seedlings parts (root, transition zone, stem, cotyledons and leaves first) was analyzed with aid of measuring instrument digital and graduated ruler. Was appraised the following characteristics: organs lengths; root and stem

diameter; and limb thicknesses of cotyledon and leave. The data had been distributed in factorial arrangement 3X2 (3 - intercropping and 2 - with and without insecticide); with realization Tukey test (5%). The 1A2E intercropping increased the seedlings length;

however, the insecticide improved characteristic results only in root and cotyledons. The insecticide provided greater diameter in root, but not causes influences in stem, that had diameter increased only for intercropping 2A1E. The cotyledon thickness was not affected by none factor, and the leaf, only for insecticide. In this manner, the intercropping and insecticide had positively influenced the morphologic characteristics of seedlings.

KEYWORDS: Foeniculum vulgare Mill.,

Agrofós 400 insecticide, Apiaceae, colored

cotton variety BRS Safira, germination.

(3)

MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa de campo foi conduzida na fazenda Boa Sorte, município de Montadas, na Paraíba; onde foram transplantadas mudas de erva-doce, cultivar Esperança, com 45 dias após a semeadura, em sistemas de consórcio com algodão colorido, cultivar BRS Safira.

Foram cultivadas linhas de 8m, com 0,80m entre as fileiras e 0,30m entre as plantas. A partir da terceira semana após o transplantio das mudas, e durante dois meses foram feitas aplicações semanais do inseticida Agrofós 400 (princípio ativo monocrotofós). No campo, o delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2, representados por três sistemas de consórcio, com e sem aplicação de inseticida.

Os três tratamentos de consórcio foram representados por: 1, uma fileira de algodão consorciada com duas fileiras de erva-doce; 2, duas fileiras de algodão e uma de erva-doce e 3, erva-doce solteira. Esses três tratamentos foram distribuídos com e sem aplicação de inseticida, totalizando assim, 6 tratamentos em 4 repetições. Na colheita dos frutos de erva- doce foram selecionadas cinco plantas ao acaso, de cada tratamento, nas quais tiveram todas as umbelas retiradas manualmente. A fase de laboratório foi realizada no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, em Areia – PB. Inicialmente, as sementes foram retiradas das umbelas, beneficiadas e homogeneizadas. Cerca de 50 sementes de cada tratamento foram semeadas, a 1cm de profundidade, em bandejas plásticas contendo o substrato areia, umedecida a 60%.

As bandejas foram mantidas em casa de vegetação por 25 dias, sendo realizadas regas para a manutenção da umidade. Foram selecionadas plântulas normais e de padrão uniformes, com 25 dias, para as análises realizadas com material in vivo. Foram avaliadas as seguintes características: comprimento dos órgãos da plântula, diâmetro da raiz e do caule, e espessura do limbo cotiledonar e foliar; realizadas com auxílio de esteriomicroscópio, paquímetro digital e régua graduada. Todas as análises foram realizadas com quatro plântulas, onde cada uma representou uma repetição. Os dados foram analisados em delineamento inteiramente casualizado e distribuídos em arranjo fatorial 3X2 (3 – sistemas de consórcio e 2 – com e sem inseticida); sendo realizado teste de Tukey a 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados referentes ao comprimento dos órgãos das plântulas de erva-doce, em função

dos tratamentos de consórcio com algodão cv. BRS Safira e inseticida Agrofós 400 durante a

produção das sementes, estão representados na Tabela 1. O consórcio 1A2E foi o que

proporcionou os melhores resultados em todos os órgãos; com crescimento de 17,98cm da

raiz (p<0,01), 7,33cm do caule (p<0,01), 4,78cm do cotilédone (p<0,05) e 2,18cm da folha

(p<0,01); mas não diferiu estatisticamente do tratamento ES, no cotilédone e na folha. Ao ser

utilizado o inseticida (p<0,01), as raízes cresceram em média 16,23cm, enquanto que nas

demais o crescimento foi de cerca de 15,01cm. Os cotilédones se desenvolveram em média

4,57cm quando houve aplicação do agrotóxico (p<0,05), e quando não houve, 4,04cm. A Tabela

2 mostra que as raízes das plântulas tiveram o diâmetro aumentado pelo uso do inseticida na

produção das sementes (p<0,01), com desenvolvimento de 58,5ìm quando houve o tratamento

e de 54,2ìm, quando não houve. Porém não observou-se efeito dos consórcios e nem da

interação entre os dois fatores para o diâmetro da raiz.

(4)

O consórcio 2A1E proporcionou maior diâmetro do caule (71,6ìm), em comparação com a erva-doce solteira (65,1ìm) e com o 1A2E (66,3ìm) (p<0,01). A interação entre o inseticida e os consórcios também causou efeito significativo no diâmetro do caule das plântulas. As análises da espessura do limbo cotiledonar e foliar estão representadas na Tabela 3. Quando foi realizado o tratamento químico, as folhas das plântulas apresentaram espessura média de 18,6ìm, e quando não foi, a espessura observada foi de 20,8ìm (p<0,01). Isoladamente, os consórcios parecem não influenciar a espessura do limbo cotiledonar e foliar, embora tenha sido observado efeito altamente significativo da interação entre os dois fatores. No cotilédone, observou-se maior espessura nos tratamentos 1A2E e ES quando não foi feito o tratamento químico (29,5ìm e 27,5ìm). No consórcio 2A1E, o inseticida aumentou o desenvolvimento do limbo cotiledonar (30,0ìm). Já nas folhas, observou-se os melhores resultados nos tratamentos 1A2E (22,2ìm) e ES (20,7ìm), sem o uso do agrotóxico, e 2A1E (22,0ìm), quando foi feito o tratamento químico. De forma geral, o consórcio 1A2E proporcionou os melhores comprimentos em todos os órgãos da plântula de erva-doce. Moura (2007) também observou aumento da raiz da plântula de erva-doce quando utilizou o sistema de consórcio com batata-doce (Ipomoea batatas (L.) Lam.) cv. Rainha Branca durante a produção das sementes, com comprimento de aproximadamente 17,2cm, já em cultivo solteiro houve crescimento até 14,5cm.

Os efeitos positivos dos consórcios no diâmetro e no comprimento do caule das plântulas, possivelmente ocorreram, devido à menor competição pelos recursos do meio entre as plantas consorciadas, durante a produção das sementes (PAULUS et al., 2000); que originaram plântulas com maior capacidade de translocação de substâncias.

A passagem dos nutrientes ocorre através do caule, que leva as substâncias da raiz para a parte aérea das plântulas (ESAU, 1977). Dessa forma, plântulas com caules mais desenvolvidos no sentido radial são mais vigorosas (FRAZÃO et al., 1984) e, consequentemente, apresentam maior capacidade de transporte da água e de outros compostos, facilitando o desenvolvimento da função fotossintética. De maneira geral, o inseticida proporcionou maior comprimento de todos os órgãos das plântulas; o que pode ter ocorrido devido ao controle dos pulgões, indicando que este agrotóxico foi eficiente no seu combate.

Para Curado et al. (2007), o pulgão é a principal praga da erva-doce, causando enormes prejuízos aos agricultores, tanto pela redução da produção das sementes, como pela diminuição do vigor. Sabe-se que sementes menos vigorosas originam plântulas com menor taxa de crescimento e com redução de biomassa (CARVALHO & NAKAGAWA, 2000), e consequentemente, com o desenvolvimento comprometido pelo ataque dos pulgões durante a produção das sementes, é bem provável que os indivíduos não foram tratados cresçam com deficiências fisiológicas.

A raiz e os cotilédones foram os órgãos que apresentaram maior taxa de crescimento em função do produto químico, o que pode contribuir consideravelmente para o desenvolvimento até a planta adulta; já que, para Crestana & Beltrati (1988) essa é uma fase extremamente crítica do desenvolvimento do vegetal. Além disso, a raiz também apresentou diâmetro aumentado, com o uso do inseticida; porém este é um efeito negativo, pois para Nielsen &

Barber (1978) o aumento no diâmetro radicular causa diminuição dos efeitos tônicos, com

redução na absorção dos nutrientes com pouca mobilidade no solo.

(5)

A diminuição dos cotilédones, observado nos tratamentos que não se utilizou o inseticida e no consórcio 2A1E, também pode afetar o metabolismo, pois, além de apresentar função fotossintética (ESAU, 1977), segundo Cabral et al. (2004), essas estruturas são importantes fontes de energia e uma das responsáveis pelo crescimento inicial da plântula e sua redução pode causar decréscimo da biomassa na planta jovem; podendo reduzir o vigor fisiológico e comprometer o crescimento e a reprodução desses indivíduos. Já as folhas apresentaram menor crescimento em relação à espessura quando foi utilizado o produto químico, indicando que o inseticida causou redução dos tecidos foliares das plântulas. Segundo Yamashita et al.

(2002), pequenas variações na espessura da folha podem resultar em significativas variações na fotossíntese em algumas espécies.

Assim como com a erva-doce, diversos autores observaram aumento no comprimento das plântulas provenientes de sementes produzidas com tratamentos químicos. Esta superioridade ocorre provavelmente porque, ao se controlar as pragas das culturas, diminuem-se os danos, produzindo assim, sementes menos danificadas e mais vigorosas, aumentando as chances de desenvolvimento de plântulas maiores e mais saudáveis. Em experimento realizado por Pereira et al. (2007), verificou-se aumento da raiz de batata (Solanum tuberosum L.) cv. Ágata ao serem utilizados Tiametoxam (511,6cm) e Fludioxonil (508,6cm), em relação à testemunha (313,6cm).

Esses resultados indicam que o crescimento das plântulas pode ser afetado consideravelmente pela infestação de pragas, através dos danos diretos durante o desenvolvimento das sementes, fato confirmado por outros autores (PLAZAS et al., 2003; OLIVEIRA et al., 2007); e que esses danos podem ser reduzidos ao se adotar algum sistema de controle eficiente. Porém, alguns pesquisadores constataram efeito negativo de agrotóxicos na formação das plântulas; como Castro et al. (2008), que ao comparar a influência de diversos inseticidas, observaram o menor crescimento radicular e da parte aérea de plântulas de soja (Glycine max (L.) Merr.) quando houve a aplicação de Aldicarb (6,8 e 8,4cm, respectivamente), em comparação à testemunha (13,8 e 12,6cm, respectivamente). Para Chaboussou (2006), diversos produtos químicos utilizados como agrotóxicos durante a produção das sementes, podem afetar diretamente a estrutura, reprodução, metabolismo e crescimento da plântula até a planta adulta.

Os sistemas consorciados e o inseticida Agrofós 400 modificaram várias estruturas da plântula de erva-doce. O tratamento 1A2E, utilizado na produção das sementes, proporcionou maior crescimento dos órgãos; e o inseticida influenciou positivamente o comprimento da raiz e dos cotilédones, além de aumentar o diâmetro da raiz e diminuir a espessura da folha. Porém, torna-se necessária a realização de pesquisas futuras, para a observação dos efeitos tóxicos desses produtos químicos, a curto e a longo prazo.

AGRADECIMENTOS

Ao CNPq e à FINEP, pelo apoio financeiro.

REFERÊNCIAS

CABRAL, EL; BARBOSA, DCA; SIMABUKURO, EA. 2004. Crescimento de plantas jovens de

Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook. Moore submetidas a estresse hídrico. Acta Botânica

Brasílica 18: 241-251.

(6)

CARVALHO, NM; NAKAGAWA, J. 2000. Semente: ciência, tecnologia e produção. Jaboticabal: Funep.

CASTRO, GSA; BOGIANI, JC; SILVA, MG; GAZOLA, E; ROSOLEM, CA. 2008. Tratamento de sementes de soja com inseticidas e um bioestimulante. Pesquisa Agropecuária Brasileira 43:

1311-1318.

CHABOUSSOU, F. 2006. Plantas doentes pelo uso de agrotóxicos. São Paulo: Expressão popular.

CRESTANA, CM; BELTRATI, CM. 1988. Morfologia e anatomia das sementes de Copaifera langsdorffii Desf. (Leguminosae-caesalpinioideae). Naturalia 13: 45-54.

CURADO, FF; NUNES, MUC; CARVALHO, LM; OLIVEIRA, IR; RODRIGUES, RFA. 2007.

Experimentação participativa na produção de erva-doce (Foeniculum vulgare Mill) em bases ecológicas no agreste sergipano. Aracajú: Embrapa Tabuleiros Costeiros.

ESAU, K. 1977. Anatomy of seed plants. Canadá: Wiley.

FRAZÃO, DAC; COSTA, JD; CORAL, FJ; AZEVEDO, JA; FIGUEIREDO, FJC. 1984. Influência do peso da semente no desenvolvimento e vigor de mudas de cacau. Revista Brasileira de Sementes 6: 31-40.

GLIESSMAN, SR. 2001. Agroecologia – processos ecológicos em agricultura sustentável.

Porto Alegre: Ed.Universidade/UFRGS.

LIRA, RS; BATISTA, JL. 2006. Aspectos biológicos de Chrysoperla externa alimentados com pulgões da erva-doce. Revista de Biologia e Ciências da Terra 6: 20-35.

MOURA, MF. 2007. Rendimento e qualidade de sementes de erva-doce em função da adubação orgânica e mineral e de sistemas de cultivos. Areia: Universidade Federal a Paraíba (Tese Doutorado).

NIELSEN, ME; BARBER, SA. 1978. Differences among genotypes of corn in the kinetics of P uptake. Agronomy Journal 70: 695-698.

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PAULUS, G; MULLER, AM; BARCELLOS, LAR. 2000. Agroecologia aplicada: praticas e métodos para uma agricultura de base ecológica. Porto Alegre: EMATER/RS.

PEREIRA, MA; SILVA, FML; DUARTE, RM; CASTRO, PRC. 2007. Efeito de Tiametoxam e Fludioxonil no comprimento das raízes da batata. In: Encontro Nacional de Produção e Abastecimento de Batata, 13. Resumos ... Holambra, ENPAB (CD-ROM).

PLAZAS, IHAZ; MEDINA, PF; NOVO, JPS. 2003. Viabilidade de sementes de trigo tratadas com fenitrotion e infestadas por Sitophilus oryzae (L.) (Coleoptera: Curculionidae) durante o armazenamento. Bragantia 62: 315-327.

YAMASHITA, N; KOIKE, N; ISHIDA, A. 2002. Leaf ontogenetic dependence of light acclimation in

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Tabela 1. Comprimento (cm) da raiz, caule, cotilédones e primeiras folhas de plântulas de erva-doce (Foeniculum vulgare Mill.) provenientes de sementes produzidas por plantas consorciadas com algodão colorido cv. BRS Safira, com aplicação do inseticida Agrofós 400. [Root, transition zone, stem, cotyledons and leaves first length (cm) of fennel seedling (Foeniculum vulgare Mill.) proceeding of seed produced in intercropping with colored cotton cv. BRS Safira, and application of Agrofós 400 insecticide.]. Centro de Ciências Agrárias, Areia, PB, 2009.

Consórcios

Inseticida 1A2E 2A1E ES Médias

Raiz Com 17,75Aa 16,32Bb 14,62Ca 16,23a

Sem 18,22Aa 17,40Aa 9,42Bb 15,01b

Médias 17,98A 16,86B 12,02C -

CV(%) 4,47 - - -

Caule Com 7,87Aa 6,17Ba 5,65Bb 6,56a

Sem 6,80Ab 5,55Ba 6,57ABa 6,30a

Médias 7,33A 5,86B 6,11B -

CV(%) 9,00 - - -

Cotilédone Com 5,25 4,17 4,30 4,57a

Sem 4,32 3,87 3,92 4,04b

Médias 4,78A 4,02B 4,11AB -

CV(%) 12,94 - - -

Folha Com 2,37Aa 1,52Bb 2,22Aa 2,04a

Sem 2,00Ab 1,97Aa 1,97Aa 1,98a

Médias 2,18A 1,75B 2,10A -

CV(%) 11,21 - - -

Médias seguidas pelas mesmas letras (minúsculas nas colunas e maiúsculas nas linhas) não diferem entre si

pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. 1A2E – uma fileira de algodão e duas de erva-doce; 2A1E – duas

fileiras de algodão e uma de erva-doce; ES – erva-doce solteira. [Averages following by the same letter small

letter in the column and capital letter in the line don’t differ in statistic test of Tukey 5% of probability. 1A2E –

one cotton row and two fennel; 2A1E – two cotton row and one fennel; ES – single fennel.].

(8)

Tabela 2. Diâmetro da raiz e do caule (ìm) de plântulas de erva-doce (Foeniculum vulgare Mill.) provenientes de sementes produzidas por plantas consorciadas com algodão colorido cv. BRS Safira, com aplicação do inseticida Agrofós 400. [Root and stem diameter (ìm) of fennel seedling (Foeniculum vulgare Mill.) proceeding of seed produced in intercropping with colored cotton cv. BRS Safira, and application of Agrofós 400 insecticide.]. Centro de Ciências Agrárias, Areia, PB, 2009.

Consórcios

Inseticida 1A2E 2A1E ES Médias

Raiz Com 56,2 58,2 61,2 58,5a

Sem 55,2 55,0 52,5 54,2b

Médias 55,7A 56,6A 56,8A -

CV(%) 5,44 - - -

Caule Com 63,0Bb 68,2Ab 69,7Aa 67,0a

Sem 69,7Ba 75,0Aa 60,5Cb 68,4a

Médias 66,3B 71,6A 65,1B -

CV(%) 3,01 - - -

Médias seguidas pelas mesmas letras (minúsculas nas colunas e maiúsculas nas linhas) não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. 1A2E – uma fileira de algodão e duas de erva-doce; 2A1E – duas fileiras de algodão e uma de erva-doce; ES – erva-doce solteira. [Averages following by the same letter small letter in the column and capital letter in the line don’t differ in statistic test of Tukey 5% of probability. 1A2E – one cotton row and two fennel; 2A1E – two cotton row and one fennel; ES – single fennel.].

Tabela 3. Espessura do limbo cotiledonar e foliar (ìm) de plântulas de erva-doce (Foeniculum vulgare Mill.) provenientes de sementes produzidas por plantas consorciadas com algodão colorido cv. BRS Safira, com aplicação do inseticida Agrofós 400. [Limb thicknesses of cotyledon and leave (ìm) of fennel seedling (Foeniculum vulgare Mill.) proceeding of seed produced in intercropping with colored cotton cv. BRS Safira, and application of Agrofós 400 insecticide.]. Centro de Ciências Agrárias, Areia, PB, 2009.

Consórcios

Inseticida 1A2E 2A1E ES Médias

Cotilédone Com 27,7Aa 30,0Aa 27,2Aa 28,3a

Sem 29,5Aa 26,0Bb 27,5ABa 27,6a

Médias 28,6A 28,0A 27,3A -

CV(%) 6,04 - - -

Folha Com 16,5Bb 22,0Aa 17,5Bb 18,6b

Sem 22,2Aa 19,5Bb 20,7ABa 20,8a

Médias 19,3A 20,7A 19,1A -

CV(%) 7,21 - - -

Médias seguidas pelas mesmas letras (minúsculas nas colunas e maiúsculas nas linhas) não diferem entre si

pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. 1A2E – uma fileira de algodão e duas de erva-doce; 2A1E – duas

fileiras de algodão e uma de erva-doce; ES – erva-doce solteira. [Averages following by the same letter small

letter in the column and capital letter in the line don’t differ in statistic test of Tukey 5% of probability. 1A2E –

one cotton row and two fennel; 2A1E – two cotton row and one fennel; ES – single fennel.].

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