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Rev. soc. bras. fonoaudiol. vol.12 número1

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Academic year: 2018

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Resenha

Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2007;12(1):76

(1) Professora do Curso de Fonoaudiologia da Universidade do Estado da Bahia – UNEB – Salvador (BA), Brasil; Diretora do Curso de Fonoaudiologia das Faculdades Jorge Amado – Salvador (BA), Brasil.

Endereço para correspondência: Carla Cardoso. R. Cícero Simões, 191/ 1101, Pituba, Salvador – BA, CEP 41830-475. E-mail: cardoso.carla@uol.com.br

O uso do paquímetro na motricidade orofacial: procedimentos de

avaliação

Comentado por: Carla Cardoso1

Cattoni DM. O uso do paquímetro na motricidade orofacial: Procedimentos de avaliação. Barueri (SP): Pró-Fono; 2006.

Trata-se de um livro a respeito do uso do paquímetro na Fonoaudiologia, especialmente no trabalho com Motricidade Orofacial, contribuindo para a padronização de critérios diag-nósticos das alterações do sistema estomatognático. A autora procurou adaptar os conhecimentos da Antropometria às ne-cessidades da prática clínica do fonoaudiólogo, abrindo a pos-sibilidade de registros mais objetivos do diagnóstico, dos pro-cedimentos terapêuticos, prognóstico e resultados clínicos.

Tradicionalmente a avaliação fonoaudiológica das estru-turas orofaciais baseia-se em procedimentos da antroposcopia, ou seja, a observação visual e a descrição subjetiva dos as-pectos físicos.

O que esta obra propõe é que sejam utilizadas medidas minuciosas e objetivas dos mesmos aspectos observados. Trata-se de um procedimento que utiliza técnicas simples, que não envolvem riscos ou desconfortos para os pacientes – pois não são invasivas – e têm baixo custo. Para evitar im-precisões nas medidas, é importante que elas sejam obtidas pelo mesmo profissional e que haja um cuidado rigoroso com a localização dos pontos faciais.

Segundo a autora, a antropometria pode ser usada, na Fonoaudiologia, com pacientes portadores de distúrbios da respiração, deglutição e mastigação, de alterações músculo-esqueletais da face, de fissuras lábiopalatais e síndromes craniofaciais, de deformidades e disfunções craniofaciais adquiridas e de distúrbios neuromusculares.

A autora chama a atenção para o fato de que as medidas antropométricas não devem ser consideradas isoladamente, mas devem ser consideradas em conjunto com os dados ob-tidos no exame clínico.

Os instrumentos sugeridos para a tomada de medidas antropométricas objetivas são o paquímetro digital e a fita

métrica de tecido, que possibilitam a obtenção de medidas em milímetros (mm).

O livro inclui uma descrição detalhada, ilustrada por fo-tos e esquemas, dos ponfo-tos antropométricos que determi-nam medidas clinicamente importantes, juntamente com a nomenclatura e abreviações padronizadas. As associações de dois desses pontos, que determinam as medidas de interesse, também estão ilustradas de forma simples e clara, permitin-do ao fonoaudiólogo clínico a perspectiva objetiva permitin-dos pro-cedimentos a serem executados.

Além de instruções sobre como obter as medidas orofaciais, a autora apresenta também sugestões sobre como calcular as proporções orofaciais, relacionando pelo menos duas medidas, e sobre quais são as proporções importantes para a clínica fonoaudiológica.

A descrição dos procedimentos de avaliação inclui o posicionamento do paciente, as orientações que devem ser transmitidas e os cuidados para a obtenção de medidas confiáveis.

São apresentados os parâmetros da literatura internacio-nal sobre as medidas sugeridas e os resultados de uma pes-quisa da autora com sujeitos normais entre sete e 11 anos de idade.

A publicação inclui um CD com o protocolo de coleta de dados para o registro objetivo e organizado das medidas ob-tidas.

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