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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ. O papel educativo do enfermeiro no contexto das zoonoses: raiva humana

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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA

UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

O papel educativo do enfermeiro no contexto das

zoonoses: raiva humana

Washington Luiz Fernandes

Discente do Curso de Graduação em Enfermagem Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá

E-mail: washington.enfermagem@hotmail.com Juliana Zeronian Mendes

Discente do Curso de Graduação em Enfermagem Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá

e-mail: juliana_zeronian@hotmail.com Renata Corrado Lins

Discente do Curso de Graduação em Enfermagem Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá

e-mail: renata1297@hotmail.com Gabriel Garbelini Fogaça

Discente do Curso de Graduação em Enfermagem Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá

e-mail: gabiromba@hotmail.com Gabriel Rodrigues de Mendonça

Discente do Curso de Graduação em Enfermagem Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá

e-mail: gabriel_enfermagem@hotmail.com

Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee Resumo:

A falta de cuidados e tratamento com os animais domésticos (cães e gatos), pode causar doenças no ser humano e até levá-lo à morte. Esse estudo bibliográfico descreve à doença raiva e/ou raiva humana: conceito, cães e gatos, causas, transmissão, tratamento, sinais e sintomas, diagnósticos, indicadores, imunização, legislação, ações dos profissionais de saúde, ações de enfermagem e informações úteis. Conclui que, quanto menos cuidados dispensamos aos animais, mais riscos estamos causando à saúde humana. É uma questão de cidadania antes de tudo, além de respeito a todas formas de vida.

Palavras-chave: Animais, Zoonoses, Enfermagem.

Seção 1 – Curso de Graduação em Enfermagem da Unaerp – Meio Ambiente.

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2 Apresentação: oral.

1. Introdução:

A Organização Mundial de Saúde define zoonoses como “são doenças e infecções que se transmitem naturalmente entre os animais e o homem”. Para entender a Zoonose é necessário entender a natureza com o seu ecossistema natural. Nenhuma forma de vida pode viver isolada, mas se inter-relacionando de forma equilibrada.

Os vegetais crescem através da ação da energia solar e aproveitamento de material orgânico e inorgânico. Os animais sobrevivem se alimentando de vegetais e de outros animais, promovendo o controle biológico. Plantas e animais mortos sofrerão decomposição pelos microorganismos. A decomposição de todos os resíduos em material orgânico e inorgânico devolve ao meio ambiente os materiais iniciais, completando o ciclo biológico. A natureza possui mecanismos para assegurar a estabilidade que a interferência do sistema ecológico, desde que a interferência nos mecanismos naturais de regulação ambiental não seja muito intensa. A implantação de novas técnicas de criação (estabulação, tipo de alimentação visando maior ganho de peso e curto espaço de tempo) e a manutenção de muitos animais em pequenos espaços quebrou o equilíbrio natural entre os micróbios e os animais (resistência natural contra as doenças).

Ao sair do meio rural, o homem trouxe para o meio urbano um conjunto de animais: os animais domésticos (vacas, porcos, cães, gatos, peixes, pássaros entre outros) e os sinantrópicos (ratos, baratas, pombas, pulgas entre outros). Essa revolução ecológica provocada pelo homem trouxe como conseqüência negativa a:

- Necessidade de substituir a resistência natural contra as doenças pelo processo artificial de imunidade (vacinação);

- Adaptação dos micróbios causadores de doenças nos animais para a espécie humana;

- Maior probabilidade de transmissão dos agentes infecciosos através da água, do ar, dos alimentos, das picadas de insetos entre outros.

Portanto, as ações de saúde visam quebrar o elo de transmissão das doenças entre o animal e o homem; obtém-se essa finalidade ao:

- vacinar os animais domésticos;

- dificultar ou impedir a instalação e proliferação dos animais sinantrópicos, tentando fazê-los retornar ao seu habitat natural;

- combater e controlar os insetos transmissores de doenças; - educar a população quanto as medidas preventivas.

É importante ressaltar que o uso de venenos (raticidas e inseticidas) é recomendado quando ocorrem infestações não-controladas pelos métodos biológicos e de higiene ambiental, tais como: falta de limpeza de córregos e de terrenos baldios, destino inadequado do lixo, acondicionamento e guarda incorreta de alimentos, falta de drenagem de água represada, esgoto a céu

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3 aberto dentre outros.

2. Objetivo Geral

Descrever as ações de enfermagem na prevenção de doenças transmitidas entre os animais e o homem, por exemplo a raiva e/ou raiva humana, devido a falta de cuidados e tratamentos com os animais domésticos, especificamente cães e gatos.

3. Metodologia

Este estudo tipo revisão de literatura, baseou-se em livros, artigos científicos e sites confiáveis de especialistas.

A pesquisa bibliográfica visa, por meio de uma compilação crítica e retrospectiva de várias obras, demonstrar o estágio atual da pesquisa em torno de determinado objeto. Não se trata de um texto original. Antes é um trabalho comparativo que permite ao autor avançar em relação ao seu tema e criticar o tratamento dados pelos autores ao assunto pesquisado (AZEVEDO,2001).

Nessa pesquisa foram utilizados 10 textos e escolhidos 6 que mais contribuíram com o tema devido ao seu modo de explanação e atualidade sobre o assunto. O período de busca foi de agosto a setembro de 2009.

4. Resultados e Discussão:

As ações de enfermagem tem como objetivo principal esclarecer as comunidades que a falta de cuidados e tratamentos com os animais (cães e gatos), pode provocar doenças e infecções no homem e até levá-lo à morte, enfatiza a importância dos cuidados e tratamentos com os animais, melhoria da qualidade de vida entre os animais e o homem e a introdução de hábitos que se reflitam em mudanças de comportamento futuro.

a) Cães e gatos

Além de provocar alguns danos ao homem (por exemplo, as fezez dos gatos podem transmitir toxoplasmose), os cães e os gatos são considerados os principais transmissores da raiva humana, que é uma encefalite infecciosa letal, ou seja, leva o indivíduo a morte.

A raiva é uma doença que acomete praticamente todos os mamíferos, sendo transmitida de um animal a outro, ou ao homem, através da saliva do anima doente. Qualquer tipo de mordedura ou arranhão causado por animal infectado pode transmitir a doença.

Epidemiologicamente, há duas formas de raiva:

- raiva urbana, cujos os principais transmissores são o cão e o gato. No Brasil, a prioridade é para com esta forma de transmissão;

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4 de sangue. É importante salientar que a maioria dos morcegos alimentam-se de insetos, pequenos animais e frutas; apenas uma pequena parcela é considerada hematófaga (sugadora de sangue).

O período de incubação da doença varia de 20 a 60 dias, de acordo com a quantidade de vírus inoculado (se a mordedura ocorreu através da roupa ou diretamente sobre a pele) e da proximidade do sistema nervoso central (o local da mordedura, quanto mais próximo da cabeça, menor o tempo de incubação).

Como não há cura para doença, a profilaxia assume o papel principal no controle dessa zoonose.

b) Raiva humana

A raiva é uma zoonose infecto-contagiosa, causada por vírus do gênero

Lyssavirus, da família Rhabdoviridae, que atinge mamíferos, inclusive o

homem, causando distúrbios no Sistema Nervoso Central, com 100% de letalidade.

A raiva é uma zoonose transmitida pela inoculação do vírus rábico, principalmente por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura de animais infectados. Apesar de sua letalidade ser de 100%, é uma doença imunoprevenível com um esquema de profilaxia eficaz, quando utilizada de maneira oportuna e correta, com aplicação de imunobiológicos (vacina, soro e imunoglobulina anti-rábica) adquiridos pelo Ministério da Saúde e oferecidos ao público pelo Sistema Único de Saúde.

Nos países desenvolvidos, a vacinação eliminou, em grande medida, a raiva nos cães. Contudo, continua a ser bastante freqüente na maioria dos países da América Latina, África e Ásia, onde os animais de estimação nem sempre estão vacinados contra a referida doença.

c) Causas da Raiva

Diferentes animais podem transmitir a doença raiva aos humanos. Embora a fonte habitual de infecção dos humanos sejam os cães, também os gatos, os morcegos, os texugos, as doninhas, as raposas e outros animais podem ser responsáveis pelo contágio. Ratos, ratazanas e outros mamíferos pequenos não são transmissores freqüentes da raiva, em parte porque a mordedura de outro animal lhes é habitualmente mortal.

O vírus da raiva está presente na saliva dos animais infectados. Um animal com raiva transmite a infecção a outros animais ou aos humanos ao morder-lhes ou, por vezes, ao lambê-los. A partir do ponto de inoculação inicial o vírus desloca-se através dos nervos até a medula espinhal e cérebro, onde se multiplica. Em seguida, desce pelos nervos para as glândulas salivares, onde se instala.

Os animais infectados podem ter uma raiva furiosa ou muda. Na raiva furiosa, o animal está agitado e apresenta um comportamento anormal; posteriormente fica paralisado e morre. Na raiva muda, é a paralisia localizada ou generalizada que predomina desde o início.

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5 Apesar de ser extremamente rara, a raiva pode ser contraída respirando ar infectado. Foi descrito o desenvolvimento de dois casos entre exploradores que respiraram o ar de uma caverna infestada de morcegos.

d) Transmissão

A transmissão do vírus da raiva ocorre através da saliva de animais doentes, depositada na pele ou mucosa por mordedura ou escoriações.

e) Tratamento

Se por um lado praticamente 100% dos pacientes morrem após o início dos sintomas, por outro, há vacina e tratamento profilático com imunoglobulinas (anticorpos) em caso de exposição ao vírus. Em caso de mordida por mamífero, deve-se lavar bem a ferida com água e sabão e se encaminhar para uma unidade de saúde.

Se o animal for doméstico é importante obter a caderneta de vacinação do mesmo atestando sua imunização contra a raiva. Nestes animais o período de incubação é de no máximo 10 dias. Este é o período em que o animal deve ser observado. Se após 10 dias o ele se mantiver saudável, não há risco de se contrair raiva.

Se o animal for selvagem como um morcego, é importante capturá-lo para que ele possa ser analisado. Se não se puder capturar o animal, o tratamento deve ser feito partindo do princípio que este tenha raiva. O mesmo vale para cães e gatos de rua que consigam fugir.

Mordidas na cabeça e no pescoço são as mais graves por estarem próximas do cérebro. Neste caso o tempo de viagem do vírus até o encéfalo é bem mais curto do que, por exemplo, mordidas nas pernas. Fazer carinho ou receber lambidas de animais em locais de pele intacta não transmitem raiva. Porém, aquele velho hábito de oferecer feridas para cães lamberem, além de facilitar a infecção bacteriana, pode também transmitir raiva, uma vez que o vírus se encontra na saliva do animal.

A profilaxia pós-exposição (depois de mordidas por animais suspeitos) deve ser iniciada o mais rápido possível. Existem vários esquemas que envolvem vacinas e imunoglobulinas. Dependendo da gravidade da lesão, o esquema pode incluir até 10 dias seguidos de vacinações diárias mais o administração de imunoglobulina.

É importante também vacinar contra o tétano, caso a última vacinação tenha mais de 10 anos. Além da raiva e do tétano, mordidas de animais podem infeccionar e o tratamento com antibióticos pode ser necessário.

f) Sinais e sintomas

A encefalite, inflamação do encéfalo e o resultado final da instalação e multiplicação do vírus no sistema nervoso central. Os sintomas da raiva são decorrentes deste acometimento:

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6 - Confusão - Desorientação - Agressividade - Alucinações - Dificuldade de deglutir - Paralisia motora - Espasmo - Salivação excessiva

Uma vez iniciados os sintomas neurológicos, o paciente evolui para o óbito em 99,99% dos casos. Até o momento (Setembro de 2009) só há relato de 3 casos onde o paciente sobreviveu (um deles no Brasil). Esses três casos são fruto de um novo esquema de tratamento descrito pela primeira vez em 2005 que inclui um antiviral, um anestésico e um ansiolítico.

Porém , apesar da cura, as sequelas são grandes. A evolução da raiva pode ser dividida em 4 partes:

- Incubação - O vírus se propaga pelos nervos periféricos lentamente. Desde a mordida até o aparecimento dos sintomas neurológicos costuma

haver um intervalo de 1 a 3 meses.

- Pródromos - São os sintomas não específicos que ocorrem antes da encefalite. Em geral é constituído por dor de cabeça, mal-estar, febre baixa, dor de garganta e vômitos. Pode haver também dormência, dor e comichão

no local da mordida ou arranhadura.

- Encefalite - É o quadro de inflamação do sistema nervoso central já

descrito anteriormente.

Coma e óbito - Ocorrem em média 2 semanas após o início dos sintomas.

g) Meios de diagnósticos

Imunofluorescência Direta (IFD): Pesquisa do antígeno no material suspeito.

Resultado: 24 horas;

Inoculação em Camundongos (IC): prova biológica para isolamento do vírus da raiva.

Resultado: 21 dias, para todas as espécies com exceção de equinos, morcegos e silvestres terrestres, cujo resultado é liberado em 30 dias. Ambas as provas apresentam alta sensibilidade e especificidade e são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.

Soroneutralização em cultura de células (RFFIT) Resultado: 10 dias.

h) Medidas preventivas

Como a raiva é transmitida essencialmente por mordedura, pela penetração do vírus presente na saliva do animal doente, o principal cuidado é evitar contato com animais desconhecidos. Se ocorrer a mordedura, lavar o

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7 ferimento com água abundante e limpar com sabão.

No caso de morcegos em hipótese alguma se deve manuseá-los, acione o Centro de Controle de Zoonoses que possui equipe treinada para orientar e se for indicado, capturar o animal no local.

Esses animais podem estar contaminados com o vírus da raiva, especialmente quando são encontrados durante o dia (animal de hábito noturno) e em locais incomuns para as espécies (o habitat natural são árvores, cavernas, grutas e abrigos artificiais oferecidos pelo homem como construções abandonadas, etc.). Caso haja contato de pessoas (lambedura, arranhadura ou mordedura) com animal doméstico desconhecido ou morcegos, procurar um posto médico para orientação.

i) Dados estatísticos

Casos confirmados de raiva, por ano, segundo região Brasil, 1990 a 2005 Regiões 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 Brasil 70 50 31 25 26 21 17 44 Norte 14 9 9 6 7 6 - 17 Nordeste 49 25 12 12 11 10 15 26 Sudeste 3 13 7 4 4 3 2 1 Sul - - - - - - - - Centro-Oeste 4 3 3 3 4 2 - -

Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) Todos os anos são registrados pelo menos 10 casos anuais de raiva humana no país, desde o início da década de 1990. As regiões Nordeste e Norte apresentam maior incidência, enquanto a região Sul vem se mantendo livre da doença.

Dados não constantes da tabela mostram, para os anos mais recentes, predominância de casos nas áreas rurais. No entanto, a transmissão por contato com cães infectados persiste nas capitais de alguns

estados, onde as metas de cobertura vacinal da população canina não têm sido atingidas.

j) Vacinação contra raiva animal em cães e gatos

A adesão da população às Campanhas de Vacinação contra Raiva tem mantido o município livre da raiva em humanos e em cães e gatos desde 1982 e 1984, respectivamente.

Embora a raiva esteja controlada nessas espécies, isso não nos isenta da vacinação anual que, além de obrigatória por lei, é o fator de maior relevância para garantir a manutenção de controle da raiva nas populações de cães e gatos e por conseqüência para a população humana.

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8 hospitalar pública por mordedura de cães e gatos. Em media, somente 10% dos casos notificados de agressão são encaminhados para tratamento, em função dos serviços de vigilância, observação domiciliar e remoção do animal para o canil do CCZ.

Agora o proprietário deve identificar, no cartão de vacinação, o nome do animal e nº do Registro Geral Animal RGA. Este cartão ou comprovante é um documento, atestando a vacinação contra a raiva do seu animal, com validade de um ano e necessário para obtenção do RGA.

k) Legislação Municipal

* Lei Municipal Nº 13.131, de 18 de maio de 2001 - Art. 2º Todos os cães

e gatos residentes no Município de São Paulo deverão, obrigatoriamente, ser registrados no órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses ou em estabelecimentos veterinários devidamente credenciados por esse mesmo órgão.

l) Ações educativas dos profissionais de Saúde:

Todos os profissionais de saúde (enfermeiros, médicos, dentistas, educador, visitador, auxiliar de enfermagem entre outros.) podem e devem desenvolver ações educativas em saúde em todo e qualquer contato com a população, dentro e fora da unidade de saúde.

A ação educativa em saúde, por ser um dos componentes das ações básicas de saúde, deve ser entendida como uma postura, um compromisso com a realidade de saúde da população da área de abrangência do profissional e como um compromisso de qualidade no atendimento.

m) Ações de enfermagem:

As ações de enfermagem estão centralizadas nas medidas preventivas individuais e coletivas, como também na identificação dos casos de notificação compulsória da doença e ações de vigilância epidemiológica. Além de utilizar as medidas preventivas já descritas, recomenda-se:

- Cães e gatos:

Não apartar brigas de animais; jogar água se necessário;

Não assustar os animais quando estiverem dormindo, comendo ou bebendo;

Não provocar e nem se aproximar de animais estranhos;

Não deixar o animal solto na rua, evitando contanto com animais estranhos;

Vacinar contra raiva e observar esquema de vacinação;

Após ser mordido ou arranhado pelo o animal, lavar o local com água e sabão, passar um anti-séptico, procurar um recurso de saúde e manter o

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9 animal em observação.

n) Informações Úteis:

-A partir dos três (03) meses de idade, cães e gatos sem exceção, devem ser vacinados contra raiva todos os anos, incluindo lactantes, cadelas prenhes ou no cio;

-Cães e gatos não devem ter livre acesso à rua;

-Ao sair com animal mantenha-o sob controle, utilizando coleira e guia;

-Nunca provoque um animal;

-Não toque em animais estranhos, feridos ou que estejam se alimentando;

-Não aparte brigas entre animais, nem mexa com fêmeas e suas crias;

-Em caso de acidentes por mordedura ou arranhadura de cães e gatos:

-Lavar o ferimento com água e sabão e procure orientação médica; -Identifique o animal agressor e seu proprietário;

-Caso o cão ou gato for conhecido, observar o animal por 10 dias;

-Caso o animal não tenha dono, desapareça, adoeça ou morra, procure imediatamente orientação com o Centro de Controle de Zoonoses, fone 2224-5500 (plantão 24 horas).

5. Considerações Finais:

Este estudo atingiu seu objetivo ao descrever na literatura as ações educativas do enfermeiro na prevenção de doenças e infecções relacionadas a falta de cuidados e tratamento com os animais domésticos (cães e gatos).

Espera-se que os discentes de Enfermagem e profissionais graduados consigam absorver a importância do conhecimento científico para educar as comunidades, através de medidas de prevenção contra as doenças relacionadas a falta de cuidados e tratamento com os animais domésticos (cães e gatos).

Sugere-se que os enfermeiros e os demais profissionais de saúde que trabalham diretamente com o Programa Saúde da Família ( PSF ), publiquem os seu dados, pois só assim a Enfermagem conseguirá manter sua evolução enquanto Ciência em Enfermagem.

6. Referências Bibliográficas:

1. AZEVEDO. Israel Belo. O Prazer da Produção Científica. 10ª Ed. rev. e atual. São Paulo: Hagnos, 2001.

2. BANCO DE SAÚDE. Sintomas da Raiva Humana. Disponível em:

http://www.bancodesaude.com.br/raiva-humana/sintomas-raiva. Acesso

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10 3. BANCO DE SAÚDE. Causas da Raiva humana. Disponível em: http://www.bancodesaude.com.br/raiva-humana/causas-raiva. Acesso em 28 de setembro de 2009.

4. MD SAÚDE. Raiva Humana. Disponível em:

http://www.mdsaude.com/2009/08/raiva-humana.html. Acesso em 28 de setembro de 2009.

5. PREFEITURA DE SÃO PAULO. Zoonoses. Disponível em:

http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/saude/vigilancia_saude/ccz/0 050. Acesso em 28 de setembro de 2009.

6. KAWAMOTO, Emilia Emi. Enfermagem Comunitária. Ed. EPU, 1995. MURTA, Genilda Ferreira. Guia para Ensino e Aprendizado de Enfermagem. 5ª Ed. São Paulo: Difusão, 2009.

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