Procurador Federal - Advocacia-Geral da União Mestre em Direito Previdenciário pela PUC-SP
autor das obras: Cálculo de Benefícios Previdenciários, 7ª Ed, Atlas, 2015; Benefícios Previdenciários, 4ªed, Leud, 2009;
Desaposentação e o instituto da Transformação, Editora Conceito, 2ed, 2012; Direito Previdenciário para Concursos Públicos – 2012 – 2ª ed. Ed. Atlas.
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CF/88
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
Da Seguridade social
Art. 195 CF
§1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não
se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".
Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.
§ 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às
exigências estabelecidas em lei.
No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das seguintes receitas:
I - receitas da União;
II - receitas das contribuições sociais; III - receitas de outras fontes.
Art. 16 da lei 8.212/91
A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente na lei orçamentária
anual.
A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências
financeiras da Seguridade Social, quando decorrentes do
pagamento de benefícios de prestação continuada da Previdência Social, na forma da Lei Orçamentária Anual.
ART. 27 DA Lei 8.212/91
VI - 50% (cinquenta por cento) dos valores obtidos e aplicados na
forma do parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal;
Art. 243. Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico
apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins será confiscado e reverterá em benefício de instituições e pessoal especializados no tratamento e recuperação de viciados e no aparelhamento e custeio de atividades de fiscalização, controle, prevenção e repressão do crime de tráfico dessas substâncias.
VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens
apreendidos pelo Departamento da Receita Federal;
Das outras receitas
As companhias seguradoras que mantêm o seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres, de que trata a Lei nº 6.194, de dezembro de 1974,
deverão repassar à Seguridade Social 50% (cinqüenta por cento) do valor total do prêmio recolhido e destinado ao Sistema Único de
Saúde - SUS, para custeio da assistência médico-hospitalar dos segurados vitimados em acidentes de trânsito.
Contribuições Sociais
A) De seguridade social
B) Social geral
Contribuições Sociais
B) Social geral
Salário-educação :FNDE (Fundo Nacional Desenvolvimento Educação)
Contribuição para:
SESC (SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO);
SESI - SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA; SENAC (SERVIÇO NACIONAL DE
APRENDIZAGEM COMERCIAL); SENAI (SERVIÇO NACIONAL DE
APRENDIZAGEM INDUSTRIAL) SEST (SERVIÇO SOCIAL DOS
TRANSPORTES)
SENAT - SERVIÇO NACIONAL DE
APRENDIZAGEM DE TRANSPORTES – SENAR – (SERVIÇO NACIONAL DE
• AGU - SÚMULA Nº 64, DE 2012
"As contribuições sociais destinadas às
entidades de serviço social e formação
profissional não são executadas pela
Justiça do Trabalho."
Contribuições Sociais
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade,
de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na
forma da lei, incidentes sobre:
a) folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento; c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão
concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o
art. 201;
25
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem
a lei a ele equiparar.
26
§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o
disposto no art. 154, I.
Art. 167. São vedados:
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas
distintas do pagamento de benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201.
(art. 195, I, a ) COTA PATRONAL (sobre FOLHA DE SALÁRIO)
(art. 195, II) CONTRIBUIÇÃO SEGURADO
Em 2007 foi promulgada a Lei 11.457, destinando à Secretaria da
Receita Federal do Brasil - SRFB, órgão da administração direta
subordinado ao Ministro de Estado da Fazenda, toda a fiscalização e arrecadação de tributos federais.
Ao INSS é reservada a atribuição relativa à esfera de benefício , atinente à concessão e à manutenção de prestações continuadas e serviços previstos no Regime Geral de Previdência Social.
CUSTEIO Salário-de-contribuição BENEFÍCIO salário-de-benefício média aritmética simples dos 80% maiores SC
Relação de
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa; (
Lei. 8.212/91 Art. 22. A contribuição a cargo da empresa
I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas
ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados
empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades
e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.
Lei 8.212/91. Art. 15. Considera-se:
I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco
de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta e fundacional;
II - empregador doméstico - a pessoa ou família que admite a seu
serviço, sem finalidade lucrativa, empregado doméstico.
Da contribuição da empresa
Lei 8.212/91.
Parágrafo único. Equipara-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o
contribuinte individual em relação a segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carreira estrangeiras.
Para fins previdenciários, a principal diferença entre empresa e empregador doméstico é que a primeira se caracteriza por exercer atividade exclusivamente com fins lucrativos, e o segundo, não.
( ) Certo ( ) Errado
Art 28 da Lei 8.212/91:
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei,
exclusivamente:
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade;
De acordo com a lei
e a jurisprudência STJ:
SIM
, incide contribuição previdenciária
sobre o SALARIO MATERNIDADE
(REsp 1.230.957, publicado 18.mar.2014
O pagamento relativo a férias gozadas integra o SC
De acordo com a lei e com a Jurisprudência
STJ:
SIM
, incide contribuição previdenciária sobre
FÉRIAS FRUÍDAS
(AgRg no REsp 1.240.038-PR, Rel. Min. Og
Fernandes, julgado em 8/4/2014)
Contribuição previdenciária sobre o
adicional de
1/3 de férias fruídas
RGPS
Regime Próprio Federal: Lei 10.887/2003. Art. 4º.
§ 1. Entende-se como base de contribuição o
vencimento do cargo efetivo, acrescido das
vantagens
pecuniárias
permanentes
estabelecidas em lei, os adicionais de caráter
individual
ou
quaisquer
outras
vantagens,
excluídas:
X - o adicional de férias;
(Incluído pela Lei nº
12.688, de 2012)
TERÇO CONSTITUCIONAL DE
FÉRIAS gozadas
De acordo com a lei:
SIM,
incide contribuição previdenciária;
De acordo com a JURISPRUDENCIA:
NÃO
, não incide contribuição previdenciária
sobre o TERÇO CONSTITUCIONAL DE
FÉRIAS gozadas. (REsp 1.230.957,
publicado 18.mar.2014
Valores pagos a título de horas extras, de adicional noturno e de periculosidade
De acordo com a lei:
SIM incide contribuição
De acordo com a jurisprudência:
SIM, estão sujeitas à incidência de contribuição
previdenciária as parcelas pagas pelo empregador a
título de horas extras, bem como os valores pagos a título de adicional noturno e de periculosidade (REsp
1.358.281-SP, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 23/4/2014);
Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente
as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do Trabalho
Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente as importâncias recebidas a título de:
a) indenização compensatória de 40% do montante depositado no
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, como proteção à relação de emprego contra despedida arbitrária ou sem justa causa
Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente
b) indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de outubro de
1988, do empregado não optante pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
c) indenização por despedida sem justa causa do empregado nos
contratos por prazo determinado, conforme estabelecido no art. 479 da Consolidação das Leis do Trabalho;
d) indenização do tempo de serviço do safrista, quando da
expiração normal do contrato, conforme disposto no art. 14 da Lei n° 5.889, de 8 de junho de 1973;
Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente
f) aviso prévio indenizado; (Revogado pelo Decreto nº 6.727, de
2009)
Portanto INTEGRA O SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO O AVISO PRÉVIO INDENIZADO
AVISO PRÉVIO INDENIZADO
De acordo com a lei:
SIM
incide contribuição.
De acordo com a jurisprudência:
NÃO
, não incide contribuição previdenciária
sobre AVISO PRÉVIO INDENIZADO;
REsp 1.230.957, julgado 18.mar.2014, na
sistemática do Art 543-C CPC
(multiplicidade de recursos)
De acordo com a lei:
SIM incide contribuição
De acordo com a jurisprudência:
NÃO, não incide contribuição previdenciária sobre os 15 primeiros dias que antecedem o inicio do pagamento do
auxílio-doença pelo INSS ao segurado empregado REsp 1.230.957, julgado 18.mar.2014, na sistemática do
Art 543-C CPC (multiplicidade de recursos)
a Jurisprudência STJ, firmada no REsp 1.230.957, julgado 18.mar.2014, na sistemática do Art 543-C CPC (multiplicidade de recursos):
SIM, incide contribuição previdenciária sobre o SALARIO MATERNIDADE;
NÃO, não incide contribuição previdenciária sobre o TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS gozadas (sobre férias indenizadas e o respectivo 1/3 jamais incidiu);
NÃO, não incide contribuição previdenciária sobre AVISO PRÉVIO INDENIZADO;
NÃO, não incide contribuição previdenciária sobre os 15 primeiros dias que antecedem o inicio do pagamento do auxílio-doença pelo INSS ao segurado empregado
Jurisprudência STJ, firmada em outros Recursos Especiais:
SIM, incide contribuição previdenciária sobre FÉRIAS FRUÍDAS (AgRg no REsp 1.240.038-PR, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 8/4/2014);
SIM, estão sujeitas à incidência de contribuição previdenciária as parcelas pagas pelo empregador a título de horas extras, bem como os valores pagos a título de adicional noturno e de periculosidade (REsp 1.358.281-SP, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 23/4/2014).
A gratificação natalina ( décimo terceiro salário ) integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo do salário-de-benefício.
Devida a contribuição quando:
A) do pagamento ou crédito da última parcela B) ou na rescisão do contrato de trabalho.
É LEGÍTIMA A INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE O 13º SALÁRIO.
gratificação natalina
De acordo com a lei:
SIM
incide contribuição
(mas não repercute no cálculo do benefício)
De acordo com a jurisprudência:
Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente
a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria
STF: RE 478.410 Decisão: Plenário, 10.03.2010.
"Não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale transporte pago em pecúnia, considerando o caráter indenizatório da verba".
Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente:
a participação do empregado nos lucros ou resultados da empresa,
quando paga ou creditada de acordo com lei específica
A Lei nº 10.101, de 2000, é a lei específica: É
vedado o pagamento de qualquer antecipação ou
distribuição de valores a título de participação
nos lucros ou resultados da empresa em mais de
2 (duas) vezes no mesmo ano civil e em
periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil.
Redação dada pela Lei nº 12.832, de 2013.
Não integra o salário-de-contribuição, salvo:
A) O salário-maternidade.
B) Os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais; a parcela in natura recebida de acordo com os programas de alimentação do trabalhador promovidos pelo Ministério do Trabalho.
C) As férias indenizadas e o respectivo terço constitucional. D) A parcela recebida a título de vale-transporte.
E) As diárias para viagens, desde que não excedam a cinquenta por cento da remuneração mensal.
Das alternativas abaixo, indique aquela que contém parcela que integra o salário-de-contribuição:
A) Licença-prêmio indenizada. B) Décimo terceiro salário.
C) A parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação pertinente.
D) A indenização adicional prevista pelo art. 9º da Lei 7.238 de 29.10.1984.
E) Aviso prévio indenizado.
CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS
DO RGPS – INSS
CF/88. Art. 201.
§ 11. Os ganhos habituais
do empregado, a qualquer título, serão
incorporados ao salário
para efeito de
contribuição
previdenciária
e conseqüente
repercussão em benefícios
, nos casos e
na forma da lei.
(Incluído dada pela Emenda Constitucional
nº 20, de 1998)
Empregado
Trabalhador Avulso
Empregado Doméstico
PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2015.
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)
ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS
até 1.399,12 8% de 1.399,13 até 2.331,88 9% de 2.331,89 até 4.663,75 11 %
CP Art. 168-A. Deixar de repassar à
previdência
social
as
contribuições
recolhidas dos contribuintes, no prazo e
forma legal ou convencional:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco)
anos, e multa.
CP. Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:
I - omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que lhe prestem serviços;
II - deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços;
III - omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias:
Salário-de-contribuição (R$) (%)
de salário mínimo até teto 20 %
(*) contribuinte individual que presta serviço a pessoa física)
Sistema Especial de inclusão Previdenciária (art. 201, §§12 e 13, da CF/88).
CF. Art. 201. § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão
previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo. (Redação dada EC 47/2005)
Art. 201 CF
§ 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que
trata o § 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.
Lei 8.212.Art. 21.
§ 2º No caso de opção pela
exclusão
do
direito
ao
benefício
de
aposentadoria por tempo de contribuição, a
alíquota de contribuição incidente sobre o
limite
mínimo
mensal
do
salário
de
contribuição será de:
(
Redação dada pela Lei
nº 12.470, de 2011)
I - 11% (onze por cento), no caso do segurado
CI
, ressalvado o disposto no inciso II, que
trabalhe por conta própria, sem relação de
trabalho com empresa ou equiparado e do
segurado facultativo
, observado o disposto na
alínea b do inciso II deste parágrafo;
(
Incluído
pela Lei nº 12.470, de 2011)
II - 5%:
(Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011)
a) no caso do
MEI,
de que trata o art. 18-A da Lei
Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;
e (Incluído pela Lei nº 12.470)
Art. 18-A.
§ 1º Para os efeitos desta Lei, considera-se
MEI o empresário individual a que se refere o
art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de
2002 - Código Civil, que tenha auferido receita
bruta, no ano-calendário anterior, de até R$
36.000,00 (trinta e seis mil reais),
optante pelo
Simples Nacional
e que não esteja impedido de
optar pela sistemática prevista neste artigo.
II - b) do segurado facultativo sem renda própria que
se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico
no âmbito de sua residência,
desde que pertencente
a família de baixa renda
. (Incluído pela Lei nº
12.470, de 2011)
§ 4º
Considera-se de baixa renda
, para os fins do
disposto na alínea b do inciso II do
§ 2o deste
artigo,
a família inscrita no Cadastro Único para
Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico
cuja renda mensal seja de até 2 (dois) salários
mínimos.
(Redação dada pela Lei nº 12.470, de
2011)
DECRETO Nº 6.135, DE 26 DE JUNHO DE 2007.
Dispõe sobre o Cadastro Único para Programas
Sociais do Governo Federal
Art. 6. O cadastramento das famílias será
realizado pelos Municípios que tenham aderido
ao CadÚnico, nos termos estabelecidos pelo
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate
à Fome, observando-se os seguintes critérios:
Lei 8.213/91
Art 9.
§ 1o O Regime Geral de Previdência Social
- RGPS garante a cobertura de todas as
situações expressas no art. 1o desta Lei, exceto
as de desemprego involuntário, objeto de lei
específica, e de aposentadoria por tempo de
contribuição para o trabalhador de que trata o
§
2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de
1991
.
• Lei 8.213/91
• Art 55, § 4o Não será computado como tempo
de contribuição, para efeito de concessão do
benefício de que trata esta subseção, o período
em que o segurado contribuinte individual ou
facultativo tiver contribuído na forma do
§ 2o do
art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991
,
salvo se tiver complementado as contribuições
na forma do § 3o do mesmo artigo.
(Incluído
pela Lei Complementar nº 123, de 2006)
• Lei 8.213/91. Art. 94. § 2o Não será computado
como tempo de contribuição, para efeito dos
benefícios previstos em regimes próprios de
previdência social, o período em que o
segurado contribuinte individual ou facultativo
tiver contribuído na forma do
§ 2o do art. 21 da
Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991
, salvo se
complementadas as contribuições na forma do §
3o do mesmo artigo
.
(Incluído pela Lei
Complementar nº 123, de 2006)
GPS Codificação:
Facultativo 5%: 1929 (mensal) e 1937
(trimestral)
Facultativo 11%: 1473 (mensal) e 1490
(trimestral)
Contribuinte Individual 5% (MEI): 1066
Contribuinte Individual 11%: 1163 (mensal)
e 1180 (trismestral)
Lei 8.212/91. Art. 21, § 3º - O segurado que tenha contribuído na
forma do SEIPREV e pretenda contar o tempo de contribuição correspondente para fins de obtenção da APTC ou da contagem
recíproca do tempo de contribuição a que se refere o art. 94 da Lei
no 8.213, de 24 de julho de 1991, deverá complementar a contribuição mensal mediante recolhimento, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição em vigor na competência a ser complementada, da diferença entre
o percentual pago e o de 20%, acrescido dos juros moratórios de
que trata o § 3o do art. 5o da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996. (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011)
Contribuinte individual
Presta serviço a pessoa jurídica
11% da remuneração (até o teto)
2% sobre o valor bruto da comercialização da produção rural (há ainda 0,1% de SAT e 0,2% para o SENAR)
Obs.: ___________ limite-teto
Se a venda é feita a pessoa jurídica, esta retém e recolhe.
Se a venda é feita a pessoa física, o segurado especial quem recolhe a contribuição à Previdência
Segurado especial é obrigado a recolher a
contribuição de que trata o art. 25 da Lei
8.212/91 até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao da operação de venda,
caso comercializem a sua produção:
a) no exterior;
b) diretamente, no varejo, ao consumidor
pessoa física;
c) à pessoa física de que trata a alínea "a"
do inciso V do art. 12 (empregador rural);
d) ao segurado especial;
Lei 8.212/91.
Art. 25.
§ 1º O segurado especial de que
trata este artigo, além da contribuição
obrigatória
referida
no
caput,
poderá
contribuir, facultativamente, na forma do
art. 21 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº
8.540, de 22.12.92)
Da
Contribuição
dos
Segurados
Contribuinte Individual e Facultativo.
Art. 21. A alíquota de contribuição dos
segurados
contribuinte
individual
e
facultativo será de vinte por cento sobre o
respectivo salário-de-contribuição.
Decreto 3.048/99
Art. 200-§ 2º O segurado especial referido
neste artigo, além da contribuição obrigatória
de que tratam os incisos I e II do caput,
poderá contribuir, facultativamente, na forma
do art. 199.
Art. 199.
A alíquota de contribuição dos
segurados
contribuinte
individual
e
facultativo é de vinte por cento aplicada
sobre o respectivo salário-de-contribuição,
observado os limites a que se referem os
§§
3º e 5º do art. 214.
Lei 11.718/2008
§ 11. O segurado especial fica excluído dessa
categoria:
I – a contar do primeiro dia do mês em que:
b) se enquadrar em qualquer outra categoria
de segurado obrigatório do Regime Geral de
Previdência Social, ressalvado o disposto nos
incisos III, V, VII e VIII do
§ 10 deste artigo, sem
prejuízo do disposto no art. 15 da Lei no 8.213, de
24 de julho de
1991; e
IN 971 SRFB
• Art. 10. § 10. O segurado especial, além
da contribuição obrigatória de que trata o
caput, poderá usar
da
faculdade
de
contribuir individualmente, mantendo a
qualidade de segurado especial no RGPS,
devendo, para tanto, cadastrar-se na
forma
do
art.
43,
na
qualidade
de
segurado especial,
observado o disposto
no inciso V e nos
§§ 8º e 9º do art. 55.
IN 971 SRFB
• Da Inscrição de Segurado Contribuinte
Individual, de Empregado Doméstico, de
Segurado Especial e de Facultativo
• Art. 43. A inscrição dos segurados contribuinte
individual,
empregado
doméstico,
segurado
especial e facultativo, será feita uma única vez,
perante o INSS, observadas as normas por este
estabelecidas, e o NIT a eles atribuído deverá
ser utilizado para o recolhimento de suas
contribuições.
IN 971 SRFB
• Art. 55.
V - para o segurado especial que optar por contribuir na forma do § 10 do art. 10, o valor por ele declarado, observado o disposto nos §§ 8º e 9º.
§ 8º A contribuição prevista no § 10 do art. 10 e no inciso V do caput, não assegura ao segurado especial a percepção de 2 (duas) aposentadorias, em virtude da proibição legal do recebimento de mais de uma aposentadoria, razão pela qual somente terá renda mensal superior ao salário mínimo se contribuir sobre salário-de-contribuição superior a 1 (um) salário mínimo. § 9º Para fins do previsto no § 8º e no inciso V do caput, o
recolhimento da contribuição deve ser identificado mediante código de pagamento específico.
Há opção de “também” contribuir facultativamente
(de SM a teto x alíquota de 20 %)
Obs. Se não contribuir “facultativamente”:
a) ______________________________
b) ______________________________.
Financiamento: Contribuição das
Empresas
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
PRESTADOR SERVIÇO TOMADOR SERVIÇO
REMUNERAÇÃO Previdência
Financiamento: Contribuição das
Empresas
DA CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA
Lei. 8.212/91 Art. 22. A contribuição a cargo da empresa I - vinte por cento sobre o total das remunerações
pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante
o mês, aos segurados empregados e trabalhadores
avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir
o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as
gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades
e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.
Financiamento: Contribuição das
Empresas
Lei 8.212/91 - Art. 22 § 1º - No caso de bancos
comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito e
entidades de previdência privada abertas e fechadas, além das contribuições referidas neste artigo
e no art. 23, é devida a contribuição adicional de
dois vírgula cinco por cento sobre a base de cálculo
Financiamento: Contribuição das
Empresas
Lei. 8.212/91 Art. 22. A contribuição a cargo da empresa III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que
Contribuinte individual
a) contribuinte individual que presta serviço a pessoa física
b) SEIPrev (Lei 8.212/91, art 21, §§2º, 3º e 4º) c) Presta serviço a pessoa jurídica (art 30, §4, Lei
8.212/91)
(11% da remuneração - até o teto)
d) Presta serviço a pessoa jurídica ISENTA (Art. 65, II, a, 2, da IN 971 RFB)
e) Contribuinte individual condutor autônomo de veículo rodoviário (art 201, §4, Decreto 3048/99)
Financiamento: Contribuição das
Empresas - SAT / RAT
GILRAT – SAT - Art. 22, inc. II
para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de
incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês,
aos segurados empregados e trabalhadores avulsos:
a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade
preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade
preponderante esse risco seja considerado médio;
c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade
preponderante esse risco seja considerado grave.
Financiamento: Contribuição das
Empresas - SAT / RAT
Art. 202, §3, Decreto 3.048/99: Considera-se preponderante a atividade ______________________
Financiamento: Contribuição das
Empresas - SAT / RAT
STJ Súmula nº 351
A alíquota de contribuição para o Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) é aferida pelo grau de risco desenvolvido em cada empresa, individualizada pelo seu CNPJ, ou pelo grau de risco da atividade preponderante quando houver apenas um registro.
Financiamento: Contribuição das
Empresas - SAT / RAT
Anexo V do Decreto 3.048/99
(Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
CNAE Descrição SAT
0133-4/09 Cultivo de maracujá 1%
0321-3/04 Criação de peixes ornamentais em água salgada
e salobra 2%
Financiamento: Contribuição das
Empresas - SAT / RAT
Fator Acidentário de Prevenção
-FAP
Lei nº 10.666, de 08.05.2003, art. 10
As alíquotas do SAT serão reduzidas em até 50% ou aumentadas em até 100%, em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção - FAP
Financiamento: Contribuição das
Empresas - SAT / RAT
Fator Acidentário de Prevenção - FAP
redução 50% SAT aumento 100%
0,5% 1% 2%
1% 2% 4%
O FAP é apurado mediante os índices de freqüência, gravidade e
custo segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de
Previdência Social (CNPS)
para o índice de
frequência, a quantidade de benefícios incapacitantes
gravidade, a somatória, expressa em dias, da duração do benefício
incapacitante;
custo, a somatória do valor correspondente ao salário-de-benefício
diário de cada um dos benefícios
Art. 57, § 6º, da Lei 8.213/91
O benefício de ap. especial será financiado com os recursos provenientes da contribuição de 12%, 9% ou 6% pontos
percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço
da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após
quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição,
respectivamente
_____% 15 anos Tempo Contr
_____% 20 anos Tempo Contr
_____% 25 anos Tempo Contr
Uso de equipamento de proteção individual (EPI) pode afastar aposentadoria especial
O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu hoje (4) o julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 664335, com repercussão geral reconhecida, e fixou duas teses que deverão ser aplicadas a pelo menos 1.639 processos judiciais movidos por trabalhadores de todo o País que discutem os efeitos da utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) sobre o direito à aposentadoria especial.
Na primeira tese, os ministros do STF decidiram, por maioria de votos, que “o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo a sua saúde, de modo que se o Equipamento de Proteção Individual (EPI) for realmente capaz de
neutralizar a nocividade, não haverá respaldo à concessão
constitucional de aposentadoria especial”.
A outra tese fixada no julgamento, também por maioria de votos, é a de que, “na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia do Equipamento de Proteção Individual (EPI), não descaracteriza o tempo de serviço especial para a aposentadoria”.
1) Cota
Patronal
12%
20%
22,5%
3) Ap. Especial
12%
9%
6%
2)SAT
1%
2%
3%
FAP
Procurador Federal - Advocacia-Geral da União Mestre em Direito Previdenciário pela PUC-SP
autor das obras: Cálculo de Benefícios Previdenciários, 7ª Ed, Atlas, 2015; Benefícios Previdenciários, 4ªed, Leud, 2009;
Desaposentação e o instituto da Transformação, Editora Conceito, 2ed, 2012; Direito Previdenciário para Concursos Públicos – 2012 – 2ª ed. Ed. Atlas.