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Número de atletas O tipo de embarcação depende do número de atletas: 1 atleta K1 2 atletas K2 4 atletas K4

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(1)

C

ANO

A

GEM

Objectivo

Realizar um determinado percurso cumprindo todos os seus pressupostos no menor tempo.

Material

A embarcação e a pagaia dependem do tipo de prova.

Terreno da prova

Qualquer plano de água serve para se praticar canoagem.

Número de atletas

O tipo de embarcação depende do número de atletas: 1 atleta – K1

2 atletas – K2 4 atletas – K4

Duração da prova

Depende da distância da competição e da modalidade realizada.

Número de árbitros

Depende da modalidade realizada, mas normalmente existem: 1 juiz-árbitro (existe em todas as provas)

Árbitros de largada Árbitros de percurso Árbitros de chegada Árbitros de viragens Árbitros de portagens Cronometristas

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Independentemente do tipo de embarcação, seja canoa ou caiaque, dá-se o nome de

canoístaao seu tripulante. Este impulsiona a embarcação através de uma pagaia, que não

está fixa ao barco. O canoísta é obrigado a dominar o meio aquático e a adoptar medidas de segurança, para evitar os acidentes, bem como utilizar a embarcação para os fins que lhe são próprios. Deste modo, para praticares esta modalidade é fundamental saberes nadar, assim como mergulhar em apneia, de olhos abertos, movimentando-te com intencionali-dade e segurança.

Na canoagem existem várias especialidades(disciplinas):

› Águas tranquilas(pratica-se em águas totalmente tranquilas, sem correntes): – pista; maratona.

› Águas bravas (pratica-se em rios e em canais artificiais com correntes fortes, obstá-culos e dificuldades):

– slalom; descida.

› Descida de rios desportivos(provas em que os canoístas percorrem distâncias geral-mente superiores a 10 km, competindo não só contra os outros participantes mas também contra as correntes, rápidos e outros obstáculos que possam encontrar durante o percurso).

› Jogos náuticos:

– kayak polo; kayak surf.

› Turismo náutico (especialidade fora da competição, que possibilita aos canoístas

conhecerem novos sítios, ocuparem os seus tempos livres, viverem o espírito aventu-reiro, ao longo da costa, rios ou lagos).

› Canoa à vela(especialidade pouco divulgada e com um número reduzido de

pratican-tes; existem vários modelos, no entanto, são embarcações com custos de fabrico e manutenção muito elevados).

Modelos de embarcações

Na canoagem existem vários modelos de embarcação, segundo a especialidade à qual se destinam, bem como ao grau de dificuldade das águas onde pretendem ser utilizadas. Assim, por exemplo, uma embarcação de slalom tem uma forma que lhe permite rodar e mudar de direcção com grande facilidade.

(3)

ˆTurismo náutico ˆÁguas bravas

Graus de dificuldade das águas

Em qualquer lençol de água é possível praticar uma das especialidades da canoagem, seja a piscina, o rio mais turbulento ou mesmo a imensidão do mar. No entanto, existe uma escala que indica as características do lençol onde se pretende navegar. Deste modo:

› Grau I – Muito fácil– águas calmas, sem nenhuma dificuldade de navegação.

› Grau II – Fácil– possíveis correntes, pequenos rápidos sem dificuldade. Não é apro-priado para embarcações de pista ou de velocidade. Aconselhável o uso de colete salva-vidas.

› Grau III – Navegação difícil– é obrigatório o uso de capacete e de colete salva-vidas a partir deste grau. Correntes por vezes violentas e rápidos que exigem o domínio da embarcação. Não apto para embarcações de pista.

› Grau IV – Muito difícil– sem perigo para canoístas treinados e preparados, não apto para embarcações de pista.

› Grau V – Extremamente difícil– Águas bravas; perigoso. Só para canoístas perfeita-mente treinados e preparados. Não apto para embarcações de pista.

› Grau VI – Infrequentável– Impraticável. Sem possibilidade de navegação.

Partes de uma embarcação

Nem todas as embarcações possuem as mesmas partes, pois as diferentes especialidades deram origem a diferentes embarcações. No entanto, pode-se generalizar e distinguir as seguintes partes e instrumentos de um caiaque:

› proa– parte dianteira da embarcação;

› popa– parte traseira da embarcação;

› casco– metade inferior da embarcação;

› cobertura– metade superior da embarcação;

› poço– abertura onde o canoísta se coloca;

› quebra-mar– parte saliente da embarcação que se encontra em volta do poço e que

permite segurar o saiote;

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› finca-pés– instrumento que se encontra fixo ao casco, onde o atleta apoia os pés;

› leme– parte móvel, situada na parte posterior da embarcação, que permite alterar a sua direcção;

› pegas de segurança– corda ou material resistente que se encontra na proa e na popa da embarcação.

Escolha da embarcação

Para seleccionares a tua embarcação é necessário teres em conta cinco critérios:

›material de construção;

›desenho;

›lugar de prática;

›destinatário;

›actividade.

No que respeita ao destinatário, as embarcações devem ser ajustadas às características físicas do seu utilizador, ou seja, às tuas características, pois a sua utilização inadequada pode levar a situações pouco aconselháveis, como:

– embarcações grandes de mais para o utilizador representam um excesso de peso a arrastar, constituindo-se como uma das maiores contrariedades;

– embarcações pequenas de mais para o utilizador representam problemas no caso de se virarem, para além de o excesso de peso do canoísta, em relação à dimensão da embarcação, provocar um aumento da área desta em contacto com a água, o que vai diminuir as suas propriedades dinâmicas.

Um aspecto ainda a ter em conta neste critério é o nível do indivíduo. Deve-se evitar a utili-zação de embarcações “difíceis” em períodos de iniciação, ou embarcações turísticas em fases de aprendizagem técnica de um certo nível.

Casco Cobertura Popa Proa Leme Caixas de flutuação Quebra-mar Poço Pegas de segurança Banco Finca-pés

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Pagaia

A pagaia é o instrumento utilizado pelo canoísta para propulsionar e dirigir a embarcação. Tal como as embarcações, as pagaias têm formas e dimensões diferentes em função da especialidade para que foram desenhadas.

De uma forma geral, podemos distinguir três partes fundamentais numa pagaia:

› pá– parte da pagaia que se introduz na água e que permite propulsionar e/ou dirigir a embarcação;

› tubo– cilindro, oco ou maciço, que une as pás entre si, no caso de pagaias duplas, ou une a pá ao punho, em caso de pagaia simples;

› punho– zona na qual o canoísta segura a pagaia e que se encontra ao longo do tubo, ou no final do mesmo, em caso de pagaia simples.

Tubo

Punho Punho

Há dois tipos de pagaias:

› pagaia simples– utilizada em embarcações tipo canoa;

› pagaia dupla– utilizada em embarcações tipo caiaque.

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Os acessórios

› Saiote– Normalmente, é utilizado em águas a partir do grau II, no entanto também é utilizado em águas calmas, para te protegeres do vento e da entrada de água na embarcação. É confeccionado em material plastifi-cado ou impermeável. Quando utilizas o saiote, deves estar atento à fixa-ção ao nível do quebra-mar, pois esta deve estar de modo que se possa soltar com facilidade quando de uma queda à água. Após a utilização do saiote, deves enxaguá-lo e colocá-lo a secar, caso contrário degradar-se-á rapidamente.

› Colete salva-vidas – Normalmente, são utilizados coletes adaptados à

modalidade, isto é, são concebidos de modo a não incomodar os movi-mentos específicos dos praticantes. É indispensável que o colete asse-gure a tua flutuabilidade, daí que deva estar adaptado ao teu peso. Durante a iniciação é aconselhável a sua utilização. No kayak-polo o seu uso é obrigatório.

› Capacete– O uso de capacete é aconselhável em rios a partir do grau III. Trata-se de uma protecção útil em rios arborizados e torrentosos. O capacete, geralmente, é de material de plástico e acolchoado por dentro com interstícios que permitem que a água se escoe através deles. No kayak-polo e nas águas bravas o seu uso é obrigatório.

ˆSelecção da pagaia simples ˆSelecção da pagaia dupla

O tipo e o tamanho das pás da pagaia devem ser seleccionados em função da fase de aprendizagem em que te encontras.

Selecção das pagaias

O tamanho da pagaia deve ser proporcional ao tamanho do corpo do atleta. É indispensável que esta seja adaptada ao praticante, já que, se for demasiado grande ou demasiado pequena, não vai permitir uma aprendizagem correcta da técnica.

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› Vestuário– O tipo de vestuário varia com a época do ano e a especialidade praticada. Normalmente, deves utilizar roupa de material térmico, justa ao corpo, que permita a transpira-ção e mantenha uma boa temperatura corporal. Durante o transporte da embarcação, deves usar chinelos, que serão retirados quando entras na mesma.

Cuidados com o material

Para a preservação do material é fundamental que se estabeleçam normas na utilização e arrumação do mesmo.

No que respeita às pagaias, estas devem ser guardadas, de preferência, em posição verti-cal e suspensas.

Quanto às embarcações, há que ter em atenção, aquando da sua utilização diária, o seguinte:

›evitar o choque com superfícies duras que deformem a embarcação;

›verificar se a embarcação que vamos utilizar está munida de flutuação;

›não entrar na embarcação sem que esta esteja na água;

›sempre que for necessário, colocar a embarcação na posição invertida de quebra--mar para baixo;

›no final da actividade, retirar completamente a água, secando-a com um pano ou com uma esponja.

Para além destes cuidados diários, devem-se efectuar revisões periódicasa todo o mate-rial, para evitar futuras deteriorações. Assim:

›verificar o estado dos parafusos e anilhas que sustentam o finca-pés e o assento;

›verificar o estado das pegas de segurança da proa e da popa;

›verificar o estado dos flutuadores;

›reparar qualquer outro defeito que possa haver na embarcação. Normas de armazenamento e de transporte do material

O material deve ser armazenado segundo algumas normas, com o intuito de se evitar estragos irreversíveis. Assim, no que respeita ao armazenamento:

›nunca se deve amontoar as embarcações, devendo-se evitar que exerçam pressões entre si;

›os suportes para as embarcações devem estar acolchoados;

›para as embarcações de fibra de vidro é suficiente a utilização de estruturas com dois pontos de suporte;

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›para as embarcações de polietileno é preferível um tipo de suporte onde se apoie a embarcação em toda a sua superfície.

O transporte das embarcações também deve ser feito com as devidas precauções, para não as danificar. Assim, no que respeita ao transporte para a água, e vice-versa:

›no caso de um K1(caiaque de um lugar), este pode ser transportado de várias formas:

– agarrado pelo quebra-mar, como se fosse uma mala;

– colocar o ombro dentro do poço, com a embar-cação equilibrada;

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– carregá-lo ao ombro, passando o braço por cima;

– se forem duas pessoas, tendo cada uma o seu caia-que, podem levá-los juntas.

›no caso de um K2 (caiaque de dois lugares), este também pode ser transportado de várias formas: – pode ser agarrado por baixo do casco;

– pode ser agarrado nos quebra-mares;

– pode ser carregado nos ombros, desde que um tri-pulante se encontre na popa e o outro na proa.

›as embarcações nunca devem ser arrastadas;

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Com apoio atrás do quebra-mar

Embarque e desembarque

Para embarcar/desembarcar da embarcação existem dois métodos principais:

› com apoio à frente do quebra-mar; › com apoio atrás do quebra-mar.

Com apoio à frente do quebra-mar

DEVES

colocar a pagaia sobre o caiaque, logo à frente do quebra-mar, com a pá da pagaia apoiada na margem;

segurar a pagaia e o quebra-mar com a mão do lado da água e a outra mão apoiá-la na parte da pagaia em contacto com a margem;

entrar com o pé do lado da água e apoiar-te à frente do banco no fundo do barco; transportar o peso para o m. i. que está dentro da embarcação e introduzir o outro no barco, flectindo de seguida os dois m. i.;

no desembarque aplicar uma técnica similar ao embarque.

5 4 3 2 1 Determinantes técnicas DEVES

colocar a pagaia sobre o caiaque, logo atrás do quebra-mar, com a pá da mesma apoiada na margem;

1

(11)

introduzir o m. i. que está mais próximo da embarcação dentro desta, sentando-te de seguida; por fim, introduz o outro m. i.;

no desembarque, aplicar uma técnica similar ao embarque. NOTA

Durante o embarque ou desembarque é muito importante não perderes o contacto com a margem. Se for um rio com corrente, deves colocar o barco na água orientado contra a corrente.

3 2

NOTA

O ângulo formado entre o braço e o antebraço deve ser de 90° (aproximadamente).

Posição correcta do canoísta na embarcação

Se estiveres num caiaque de turismo (sem leme), deves:

›colocar os m. i. semiflectidos, afastados e encos-tados à parte interior da embarcação;

›apoiar os pés no finca-pés;

›manter o tronco ligeiramente inclinado à frente.

Se estiveres num caiaque de iniciação ou de compe-tição (com leme), deves:

›colocar os m. i. juntos e flectidos;

›apoiar os pés no finca-pés;

›inclinar ligeiramente o tronco à frente. ˆCaiaque de iniciação e competição (com leme)

Como agarrar a pagaia

Pagaia dupla

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Manobras e técnica

Entenda-se como manobra toda a acção realizada com a pagaia e/ou embarcação para executar determinado trajecto de navegação. Na canoagem pode-se classificar as mano-bras da seguinte forma:

› manobras de propulsão – realizadas de forma a conseguir um deslizamento da

embarcação sem que haja uma rotação da mesma. Podem ser movimentos de avanço, de retrocesso ou de deslocamento lateral;

› manobras de equilíbrio– realizadas com o objectivo de manter ou restabelecer a esta-bilidade do conjunto pagaia-canoísta-embarcação;

› manobras de condução– realizadas de forma a provocar ou a corrigir rotações sobre o eixo vertical da embarcação;

› manobras combinadas– são manobras que respondem a mais que um objectivo,

trac-ção-condução, condução-equilíbrio e tracção-equilíbrio. Manobras de propulsão

A remada em caiaque pode-se dividir em dois ciclos, direito e esquerdo, que, por sua vez, estão divididos em duas fases, aquática e aérea.

A fase aquática subdivide-se em três subfases:

›ataque;

›tracção;

›saída.

A fase aérea é constituída apenas pela posição de equilíbrio.

Fase aquática Ataque

Trata-se da primeira sub-fase da chamada sub-fase aquá-tica, em que se dá o contacto da pá com a água. Começa com a introdução da pá na água e termina quando a pagaia se encontra total-mente submersa na água.

DEVES

colocar o m. s. da frente praticamente estendido e ligeiramente abaixo do ombro; fazer com que a pá entre na água o mais à frente possível;

iniciar a pressão do m. i. do lado da remada sobre o finca-pés.

3 2 1

(13)

DEVES

transmitir o máximo de aceleração ao caiaque;

utilizar a rotação do tronco de forma a facilitar a tracção exercida pelo membro superior; efectuar pressão no finca-pés através de uma ligeira extensão do m. i. do lado da remada;

afastar a pá do barco ao longo do movimento.

4 3 2 1 Determinantes técnicas DEVES

retirar a pá da água longe da embarcação;

fazer a elevação da pagaia à custa da flexão do antebraço sobre o braço; colocar o braço de cima na máxima extensão;

evitar levantar água na fase final da remada;

ter sempre presente que, ao retirares a pá de dentro de água, a embarcação não pode perder velocidade.

5 4 3 2 1 Determinantes técnicas Saída

Trata-se da última subfase da fase aquática. Começa quando se inicia o movimento de extracção da pá da água e termina quando esta se encontra completamente fora da água.

Fase aérea

Esta fase corresponde ao momento em que a pá já não se encontra em contacto com a água. Começa quando a pá sai completamente da água e termina quando esta entra novamente em contacto com a mesma.

Tracção

É a segunda subfase da chamada fase aquática. Começa quando a pá está completamente sub-mersa e termina quando esta começa a sair de dentro da água.

(14)

DEVES

colocar ambos os m. s. em posição de equilíbrio (os dois ao mesmo nível, num plano paralelo à água ou levemente inclinado);

reduzir lentamente a pressão do m. i. sobre o finca-pés do lado da remada, enquanto que, simultaneamente, aumentas a pressão do m. i. contrário;

proporcionar um bom ataque da pá do lado contrário;

criar as condições necessárias para a realização de uma pagaiada eficaz.

4 3 2 1 Determinantes técnicas DEVES

segurar a pagaia da mesma forma que na propulsão, mas as costas da pagaia é que actuam;

rodar o tronco (menor torção do que na propulsão) ao mesmo tempo que o m. s. infe-rior se estende para a frente em impulso e que o ombro correspondente avança; virar a cabeça de um só lado, permitindo-te, assim, controlar a trajectória da embar-cação sem grandes desequilíbrios.

3 2 1

Determinantes técnicas

Retropulsão (remada para trás) Esta manobra consiste em pagaiar em sentido contrário ao habitual (movimento inverso ao da propulsão). Esta técnica é executada segundo a maioria dos princípios da remada para a frente.

Tracção lateral (Appel)

Trata-se de uma propulsão activa que permite um deslocamento late-ral da embarcação. É uma manobra muito utilizada em todas as espe-cialidades da canoagem.

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DEVES

colocar a pagaia estendida e perpendicular à embarcação; estender o m. s. inferior;

flectir ligeiramente o m. s. que está numa posição mais elevada, para que a pagaia atinja uma maior verticalidade;

colocar o m. s. mais elevado sobre a cabeça; rodar ligeiramente o tronco para o lado da pagaia;

puxar a pagaia perpendicular ao eixo longitudinal da embarcação; manter a verticalidade da pagaia sem que esta toque no m. s.; manter o m. s. mais elevado sobre a cabeça e flectir o outro m. s.; realizar este movimento com a máxima amplitude;

uma vez realizado o movimento, voltar à posição inicial.

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Determinantes técnicas Manobras de equilíbrio

Nas manobras de equilíbrio, os apoios servem para recuperar o equilíbrio ou para manter posições necessárias a certas manobras em que o equilíbrio é precário.

Existem dois tipos de apoios:

› apoio de impulso (utilizado em situações em que o centro de gravidade se encontra

acima da superfície da água na qual nos apoiamos);

› apoio em suspensão(utilizado em situações em que o centro de gravidade se encontra abaixo da superfície da água na qual nos apoiamos).

(16)

DEVES

utilizar os apoios do lado do desequilíbrio;

apoiar a parte posterior da pá na superfície da água, exercendo pressão nela;

evitar o afundamento da pá; para tal, a retirada desta deve ser feita de forma vigo-rosa, permitindo, assim, um poder de tracção suplementar e um aumento da eficácia do apoio;

simultaneamente, coordenar com um movimento das ancas para o lado oposto do desequilíbrio. 4 3 2 1 Determinantes técnicas DEVES

executar os apoios do lado do desequilíbrio;

apoiar a parte côncava da pá sobre a superfície da água;

simultaneamente, coordenar com um movimento das ancas para o lado oposto do desequilíbrio.

NOTA

Utiliza-se, normalmente, em águas mais turbulentas.

3 2 1 Determinantes técnicas Apoio em suspensão Manobras de condução

Nas manobras de condução consideram-se três tipos de deslocamentos da embarcação:

› circular à frente; › circular atrás;

› chamadas de incidência.

NOTA

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DEVES

colocar a pagaia na horizontal, com a pá de ataque colocada o mais perto possível do bordo do barco e com a parte côncava da mesma voltada para o exterior;

colocar o m. s. de ataque estendido;

torcer o tronco virando-o para o lado oposto daquele para que vais efectuar o ataque;

descrever com a pagaia um movimento em arco de círculo, da frente para trás;

libertar a pagaia, antes que esta toque na embarca-ção, através da elevação rápida do m. s. que se encontra em posição mais baixa.

5 4 3 2 1 Determinantes técnicas Circular à frente

Este movimento permite-te realizares a rotação da embarcação, deslocando a proa para o lado oposto à manobra. Deves utilizar esta manobra para corrigires a direcção quando te encontras em deslocamentos para a frente.

Circular atrás

Este movimento permite-te deslocar a popa da embarcação para o lado oposto à manobra. É utilizada para corrigires a direcção, quando realizas a retropulsão.

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DEVES

colocar o tronco em rotação máxima orientado para a popa;

colocar a pagaia na horizontal, estendida o mais atrás possível, com a pá chegada ao barco e orientada com a sua parte côncava para o barco;

realizar, mediante uma acção combinada do tronco, m. s., cintura pélvica e escapular, uma retropulsão de forma que a pagaia descreva um arco de círculo, com a trajectó-ria o mais larga possível;

manter o movimento até que a acção do tronco, m. s. e m. i. perca efeito; manter a orientação da linha dos ombros para o lado da rotação;

evitar prolongar o movimento para além da sua eficácia.

6 5 4 3 2 1 Determinantes técnicas Chamadas de incidência

As chamadas de incidência só podem efectuar-se com a embarcação em movimento. Estas manobras consistem em colocar a pagaia na água com um certo ângulo, para que a trajectória da embarcação seja alterada, transformando-se, desta forma, a pagaia numa barbatana móvel, fazendo o papel de leme. As chamadas de incidência podem ser à popa

ou à proa.

Chamada de incidência à proa

Tem como objectivo modificar a trajectória do barco, através da acção da pagaia junto à proa do barco. Este desloca-se para o lado em que se coloca a pá na água. É muito eficaz quando precedida de uma circu-lar à frente do lado oposto.

(19)

DEVES

orientar a pagaia obliquamente sobre a proa, com a parte côncava orientada para a embarcação – pá a formar um ângulo aberto (este ângulo varia conforme a veloci-dade e a amplitude da mudança de direcção desejada);

colocar o m. s. que está numa posição mais baixa estendido e o outro m. s. (mais ele-vado) ligeiramente flectido por cima da cabeça, com a mão ao nível desta;

flectir o tronco à frente;

orientar a pá através da acção de flexão/extensão do pulso.

4 3 2 1

Determinantes técnicas

Chamada de incidência à popa

A posição dos m. s. é igual à anterior, no entanto deves rodar o tronco para trás, com a pá muito próxima da popa do barco. Este desloca-se para o lado da manobra. Deves controlar a incidência através dos pulsos.

Quando a embarcação se vira dentro de água

DEVES

juntar os joelhos e, se a embarcação tiver saiote, tirá-lo do quebra-mar; sair de dentro da embarcação sem largar a pagaia;

2 1

(20)

DEVES

colocar o barco longitudinalmente em relação a ti e agarrar uma das extremidades;

afundar a extremidade que agarraste e esperar que a água passe toda para essa zona;

através de um movimento dinâmico, elevar e inverter a posição do barco, para que a água saia;

repetir esta acção até que a água saia na sua totalidade. 4 3 2 1 Determinantes técnicas

virar rapidamente o barco para cima, por forma a entrar o mínimo de água possível;

agarrar a pagaia e colocá-la dentro da embar-cação;

agarrar o barco numa das extremidades e nadar para terra.

5 4 3

Retirar a água da embarcação

Quando a tua embarcação tem água, podes retirá-la sozinho ou com a ajuda de um colega. Caso tenha muita água, não a deves transportar para terra, pois corres o risco de a danifi-car. Deste modo, deves proceder da seguinte forma:

(21)

Quando entra pouca água, podes agarrar o teu barco, invertê-lo e incliná-lo para um lado e para o outro, para que a água saia.

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auto-avaliação

f i c h a d e A u t o - Av a l i a ç ã o

Antes de preencheres a ficha de auto-avaliação, deves reflectir sobre o teu desempenho, ao nível motor, cognitivo e afectivo, de modo que esta faça transparecer a verdade. Completa a ficha de acordo com o que abordaste nas aulas.

G R E L H A D E A V A L I A Ç Ã O

TÉCNICAS DE BASE 1-5 6-9 10-13 14-17 18-20 Observações

MOTOR Embarque e desembarque Manobras de propulsão Manobras de equilíbrio … COGNITIVO

Cuidados a ter com o material Selecção das pagaias …

AFECTIVO

Sentir-se bem na embarcação Sentir-se bem no meio aquático … AVALIAÇÃO FINAL

CANOAGEM

Ano Turma N.° Data – – 1 a 5 – Não consigo

6 a 9 – Consigo mas com muita dificuldade 10 a 13 – Consigo mas ainda com dificuldade 14 a 17 – Executo bem

18 a 20 – Executo muito bem

Escola Nome

(23)

competição

Escola Ano Turma

f i c h a d e C o m p e t i ç ã o

Vamos organizar uma prova de Canoagem na tua turma?

Como?

Prova de

CANOAGEM

Prova realizada em – –

OBJECTIVOS

MOTORES •Proporcionar uma oportunidade de aplicares as técnicas aprendidas. COGNITIVOS

•Conhecer como se organiza de uma forma geral, uma prova de Canoagem.

•Conhecer os cuidados a ter com o material.

•Saber avaliar o desempenho do aluno.

AFECTIVOS •Proporcionar momentos de alegria e de companheirismo durante a organização e o decorrer da prova.

Vencedor

Mesa Professor responsável

•Divide a turma em dois grupos: um faz a prova e o outro forma o júri, que terá de ser constituído pelo juiz de partida, pelos juízes de percurso e pelos juízes de chegada e cronometrista.

Nota: Nas observações podes incluir as situações não regulamentares, as falsas partidas, etc.

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