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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA DE PORTO ALEGRE

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Academic year: 2021

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL RIO GRANDE DO SUL

PREFEITURA DE PORTO ALEGRE

VIADUTO DOS AÇORIANOS, LOCALIZADO NA AVENIDA BORGES DE MEDEIROS SOBRE A AVENIDA I PERIMETRAL, NO LARGO DOS AÇORIANOS.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL DOS ENCONTROS NORTE E SUL DO VIADUTO DOS AÇORIANOS

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05 06/10/2020 Escoramento Lucila Sommer

04 29/09/2020 Revisão Geral Lucila Sommer

03 21/09/2020 Revisão Geral Helena

02 14/09/2020 Revisão Geral Jéssica

01 14/08/2020 Revisão Geral Lucila Sommer

Cód. Interno:

Cidade:

Porto Alegre/RS Projetista: Douglas F. Lemos

Objeto:

Especificação Técnica para recuperação estrutural dos encontros norte e sul do Viaduto dos Açorianos

Documentos de Referência:

Norma ABNT NBR 9452:2019 - Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de concreto - Procedimento.

Emitente:

FINGER & SOMMER ENGENHARIA E CONSULTORIA

Data de Emissão Inicial:

19/06/2020

Localização:

Viaduto dos Açorianos, localizado na Avenida Borges de Medeiros sobre a Avenida I Perimetral, no Largo dos Açorianos.

Documentos Resultantes:

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SUMÁRIO

OBJETO ... 4

RELATÓRIO DE TERAPIA DA ESTRUTURA ... 5

1 ADMINISTRAÇÃO ... 6

2 SERVIÇOS INICIAIS ... 9

3 ARMADURAS EXPOSTAS ... 26

4 DISGREGAÇÃO/SEGREGAÇÃO ESTRUTURA QUEBRADA/NINHO DE CONCRETAGEM ... 49

5 INFILTRAÇÃO/MANCHA DE UMIDADE/EFLORESCÊNCIA ... 53

6 FISSURAS LEVES E RACHADURAS ... 54

7 FISSURAS MAPEADAS ... 59

8 REFORÇO VT01 ... 62

9 REFORÇO VIGA LONGITUDINAL CENTRAL ... 74

10 ENGASTE DA CORTINA ... 76

11 CONSTRUÇÃO LAJE DE TRANSIÇÃO ... 78

12 EXECUÇÃO CONSOLES E CUNHA ... 82

13 SUBSTITUIÇÃO DE APARELHOS DE APOIO ... 84

14 SUBSTITUIÇÃO DE JUNTA DE DILATAÇÃO ... 93

15 DRENO COM COMPRIMENTO INSUFICIENTE ... 99

16 SERVIÇOS FINAIS ... 100

17 REFERÊNCIAS ... 101

(4)

OBJETO

O presente documento é parte integrante do Contrato de Prestação de Serviços Nº 71871 - L.1154-D - PGMCD Nº 1792 - SC / 1814 celebrado entre o MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE e FINGER & SOMMER ENGENHARIA E CONSULTORIA.

Trata-se do Relatório Técnico referente ao tratamento de manifestações patológicas dos encontros Norte e Sul do Viaduto dos Açorianos, localizado na Avenida Borges de Medeiros sobre a Avenida I Perimetral, no largo dos Açorianos, cidade de Porto Alegre.

O reforço e terapia dos encontros deve ser executado conforme a seguinte sequência:

01 – Demolição e reconstrução da viga VT01; 02 – Reforço da viga VLC encontro Sul; 03 – Execução da laje de transição;

04 – Execução do Console e Cunha para macaqueamento da estrutura; 05 – Macaqueamento e troca dos aparelhos de apoio;

06 – Troca da junta de dilatação; 07 – Tratamento das patologias;

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RELATÓRIO DE TERAPIA DA ESTRUTURA

Para a recuperação estrutural dos encontros devem ser seguidos os procedimentos e recomendações apresentados a seguir de acordo com a patologia identificada. Conforme identificado na inspeção especial realizada juntamente com os ensaios tecnológicos, foram quantificadas as patologias da estrutura dos encontros Norte e Sul do Viaduto Açorianos. A Tabela 1 apresenta uma síntese das patologias com os quantitativos levantados e uma breve descrição do tratamento indicado para recuperação dos elementos estruturais que apresentam tais deficiências.

Tabela 1 - Quantitativo de patologias

Este documento está organizado conforme serviços que serão realizados para a recuperação estrutural. Para cada serviço são apresentados objetivo e definição do serviço, relação de equipamentos e materiais, método executivo, critérios de controle, aceite e controle ambiental e forma de medição para pagamento do serviço.

Patologias por elemento estrutural Aparelho de apoio rompido Junta de dilatação ausente Fôrmas na

estrutura Armadura exposta grande prof. Disgregação EflorescênciaReparo de concretagemFalha de mapeadaFissura Fissuras Rachaduras Infiltração Segregação

laje N 01 0,80 0,82 0,20 0,13 0,10 laje N 02 0,50 1,50 2,00 laje N 03 0,20 0,10 laje N 04 0,30 0,10 0,40 0,20 laje N 05 0,90 0,40 0,10 0,40 3,00 laje N 06 0,25 0,24 0,25 laje N 07 0,40 0,10 0,20 0,82 laje N 08 0,15 0,45 0,30 0,45 laje N 09 0,10 0,70 0,10 0,30 0,60 laje N 10 0,40 0,42 laje S 01 0,10 3,60 1,50 1,20 4,00 20,00 laje S 02 10,00 0,60 0,10 0,10 0,15 0,40 laje S 03 0,40 3,50 1,50 1,50 0,10 27,00 laje S 04 0,70 0,05 0,60 0,10 23,00 laje S 05 0,30 0,10 0,40 21,60 laje S 06 1,50 1,50 0,80 8,60 13,00 laje S 07 1,10 0,90 0,10 44,00 laje S 08 2,30 0,10 0,10 1,00 9,10 laje S 09 10,50 0,10 laje S 10 3,70 2,00 1,00 7,40 41,90 laje N 11 0,45 0,10 0,10 laje N 12 0,50 2,00 0,27 1,50 laje N 13 0,20 0,15 0,10 0,10 laje N 14 0,40 0,20 0,16 laje S 11 0,86 0,50 0,60 3,00 43,00 laje S 12 0,20 0,46 0,23 0,27 8,60 laje S 13 0,70 0,27 0,10 1,80 laje S 14 VLC N 0,10 3,70 0,30 2,90 1,00 1,60 12,30 0,50 PP N 8,00 7,80 VLoeste N 17,76 0,60 3,50 6,30 6,30 VLleste N 3,70 1,00 2,10 2,30 11,50 4,90 VLC S 3,60 0,50 4,10 0,50 PP S 8,00 35,50 VLoeste S 17,76 1,00 2,00 1,20 21,70 10,90 10,20 1,00 VLleste S 2,00 1,50 19,70 3,70 1,00 VT S 04 1,15 0,80 84,40 VT S 05 2,50 1,20 89,00 1,90 VT S 06 0,50 0,60 0,45 57,00 VT S 01 VT S 02 5,20 0,10 1,60 90,40 VT S 03 0,15 1,00 0,20 85,60 2,03 VT S 07 4,00 0,45 43,00 0,20 VT S 08 5,50 0,50 0,75 5,00 2,00 5,00 VT N 01 VT N 02 2,90 0,10 1,00 0,70 15,50 3,70 VT N 03 0,10 3,65 0,25 0,90 11,00 0,50 VT N 04 0,10 7,85 0,10 1,10 24,30 4,00 VT N 05 3,53 0,20 0,80 30,00 VT N 06 0,10 3,90 0,10 0,70 63,51 1,00 VT N 07 0,65 0,20 0,75 3,00 72,20 0,90 VT N 08 1,43 0,34 1,00 59,00 2,00 29,00 16,00 un 35,52 m 36,42 m² 97,32 m² 4,14 m² 24,25 m² 6,23 m² 33,82 m² 30,72 m² 960,37 m 39,24 m 436,26 m² 5,52 m²

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1 ADMINISTRAÇÃO

Para a administração devem ser computados os seguintes serviços:

REFERÊNCIA MATERIAL OU SERVIÇO UNID.

90779 ENGENHEIRO CIVIL DE OBRA SENIOR COM ENCARGOS

COMPLEMENTARES h

90778 ENGENHEIRO CIVIL DE OBRA PLENO COM ENCARGOS

COMPLEMENTARES h

90780 MESTRE DE OBRAS mês

100309 TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO mês

88326 VIGIA NOTURNO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h

1.1 Engenheiro civil de obra senior com encargos complementares

Está sob as responsabilidades de um Engenheiro Civil Sênior orientar os engenheiros fiscais das obras no que se refere aos trabalhos e atividades relacionados à fiscalização das obras, realizar visitas diárias às obras, supervisionando continuamente todos os profissionais integrantes de sua equipe, tomar todas as providências e ações necessárias relativas à implantação de recursos humanos, de infraestrutura e de ambiente de trabalho, para assegurar a qualidades dos serviços prestados, o cumprimento dos prazos estabelecidos e atendimento as normas técnicas, participar de reuniões periódicas de obras com as construtoras e coordenadores, para alinhamento das obras, providências e tomadas de ações, acompanhar o andamento físico e financeiro das obras e sempre que necessário, apoiar o planejamento nas informações de reprogramação de cronograma de obras e relatórios de atividades, analisar as programações das equipes das construtoras, bem como, controlar a realização dos serviços, gerenciar instalações, acompanhar andamento de projetos, elaborar relatórios, tomar decisões que demandem maior experiência, demandar funções, realizando a supervisão e acompanhamento dos programas setoriais da qualidade.

MEDIÇÃO: Será medido por hora (h) trabalhada.

PAGAMENTO: Será efetuado com base no Preço Unitário constante na planilha por hora (h) trabalhada.

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1.2 Engenheiro civil de obra pleno com encargos complementares

Está sob a responsabilidade do engenheiro civil pleno orientar os profissionais integrantes de sua equipe; tomar as providências e ações necessárias relativas à implantação de recursos humanos, de infraestrutura e de ambiente de trabalho, para assegurar a qualidades dos serviços prestados; o cumprimento dos prazos estabelecidos e atendimento as normas técnicas; participar de reuniões periódicas de obras com a fiscalização, para alinhamento das obras, providências e tomadas de ações; acompanhar o andamento físico e financeiro das obras e, sempre que necessário, apoiar o planejamento nas informações de reprogramação de cronograma de obras e relatórios de atividades; analisar as programações das equipes, bem como controlar a realização dos serviços; acompanhar andamento da execução; elaborar relatórios; tomar decisões da área; demandar funções, realizando a supervisão e acompanhamento dos programas setoriais da qualidade.

MEDIÇÃO: Será medido por hora (h) trabalhada.

PAGAMENTO: Será efetuado com base no Preço Unitário constante na planilha por hora (h) trabalhada.

1.3 Mestre de Obras

Apesar de não haver uma formação específica para essa área de atuação, é necessário muita experiência e conhecimento em construção civil.

O mestre de obras é, portanto, responsável pela fiscalização da obra, do início ao fim. Ele analisa as instruções técnicas dos projetos com outros profissionais (por isso precisa conhecer e interpretar projetos), ajuda na instalação do canteiro de obras, monitora a equipe bem como os padrões de qualidade, controla todo o material assim como sua entrada e saída e coordena toda equipe.

Além disso, o mestre fica responsável por:

a) Gestar os resíduos da obra e cuidar para que sejam os menores possíveis; b) Controlar a quantidade de material usado para que também não sejam

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c) Coordenar a instalação das estruturas construtivas do canteiro de obras, o canteiro em si (demarcação da obra) e todo o processo de real edificação e acabamento;

d) Orientar a equipe a trabalhar dentro do cronograma e prazos; e) Interpretar plantas, escalas e gráficos.

MEDIÇÃO: Será medido por mês (mês) trabalhado.

PAGAMENTO: Será efetuado com base no Preço Unitário constante na planilha por mês (mês) trabalhado.

1.4 Técnico de Segurança do Trabalho

O técnico de segurança do trabalho é responsável pela fiscalização do atendimento das normas de segurança do trabalho na obra, do início ao fim. Ele analisa as instruções trabalho, comunica eventos que comprometem a segurança ou acidentes, realiza diálogo diário da segurança e realiza treinamentos para disseminar a cultura da segurança no canteiro de obras.

O técnico de segurança orienta a equipe a trabalhar no atendimento das normas de segurança do trabalho.

MEDIÇÃO: Será medido por mês (mês) trabalhado.

PAGAMENTO: Será efetuado com base no Preço Unitário constante na planilha por mês (mês) trabalhado.

1.5 Vigia Noturno com encargos complementares

Apesar de não haver uma formação específica para essa área de atuação, o vigia exerce um função importante na obra. O vigia tem função de guardar e zelar pelo patrimônio bem como pelos materiais estocados no canteiro de obras, fiscalizar e observar o local no período contratado com a finalidade de inibir ou detectar tentativas de crime contra o patrimônio (furto, roubo, dano e etc.).

MEDIÇÃO: Será medido por hora (h) trabalhada.

PAGAMENTO: Será efetuado com base no Preço Unitário constante na planilha por hora (h) trabalhada.

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2 SERVIÇOS INICIAIS

Para os serviços iniciais devem ser computados os seguinte serviços:

REFERÊNCIA MATERIAL OU SERVIÇO UNID.

4813 PLACA DE OBRA EM CHAPA GALVANIZADA *N. 22*, ADESIVADA m²

COMP.FS09 LIGAÇÂO ÁGUA PROVISÓRIAS und

COMP.FS11 LIGAÇÃO PROVISÓRA ELÉTTRICA und

10775

LOCACAO DE CONTAINER 2,30 X 6,00 M, ALT. 2,50 M, COM 1 SANITARIO, PARA ESCRITORIO, COMPLETO, SEM DIVISORIAS

INTERNAS (INCLUSO FRETE)

mês

10777

LOCACAO DE CONTAINER 2,30 X 4,30 M, ALT. 2,50 M, PARA SANITARIO, COM 3 BACIAS, 4 CHUVEIROS, 1 LAVATORIO E 1

MICTORIO (INCLUSO FRETE)

mês

10776

LOCACAO DE CONTAINER 2,30 X 6,00 M, ALT. 2,50 M, PARA ALMOXARIFADO, SEM DIVISORIAS INTERNAS E SEM SANITARIO

(INCLUSO FRETE)

mês

98459 TAPUME COM TELHA METÁLICA. AF_05/2018 m²

2.1 Aquisição e assentamento placa de obra – Placa de obra em chapa de aço galvanizado

Tais serviços consistirão na confecção e implantação da placa de identificação da obra, a qual deverá ser fixada em local visível, em consonância com a orientação da contratante.

A placa de identificação de obra, constituída de chapa de aço plana metálica galvanizada nº 22, fixada em suporte de madeira, será confeccionada de acordo com as cores, medidas e proporções indicadas pela contratante.

MEDIÇÃO: Será medida por metro quadrado (m²) de placa efetivamente confeccionada e instalada conforme modelo vigente e orientação da contratante.

PAGAMENTO: Será efetuado com base no Preço Unitário constante na planilha por metro quadrado (m²) de placa instalada.

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2.2 Locação de container – Escritório com banheiro – 6,20 x 2,20m

Consiste na locação de escritório em container, nas dimensões de 6,20 x 2,20m, incluindo prateleiras, banheiro e portão de acesso com cadeado. Serão de responsabilidade da CONTRATADA os materiais, ferramentas e equipamentos que forem armazenados no almoxarifado.

MEDIÇÃO E PEGAMENTO: O item será medido em mês, considerando as dimensões já especificadas.

2.3 Locação de container - Banheiro com chuveiros e vasos - 4,30 x 2,30m

Consiste na locação de banheiro em container, nas dimensões de 4,30 x 2,30m, incluindo chuveiros, vasos e portão de acesso com cadeado. Serão de responsabilidade da CONTRATADA os materiais, ferramentas e equipamentos que forem armazenados no almoxarifado.

MEDIÇÃO E PEGAMENTO: O item será medido em mês, considerando as dimensões já especificadas.

2.4 Locação de container - Almoxarifado com banheiro - 6,00 x 2,30m

Consiste na locação de almoxarifado em container, nas dimensões de 6,00 x 2,30m, incluindo prateleiras, banheiro e portão de acesso com cadeado. Serão de responsabilidade da CONTRATADA os materiais, ferramentas e equipamentos que forem armazenados no almoxarifado.

MEDIÇÃO E PEGAMENTO: O item será medido em mês, considerando as dimensões já especificadas.

2.5 Tapume com telha metálica. AF_05/2018

Os tapumes deverão ser construídos atendendo as exigências da prefeitura, da norma regulamentadora NR 18 e o tempo de duração da obra. Os tapumes deverão ser construídos de forma a resistirem a impactos de no mínimo 60 kgf/m² e ter altura mínima de 2,20 m em relação ao nível do terreno. Deverá ser prevista abertura e colocação de portão para acesso de pessoas e entrada de material. O tapume deverá estar no prumo, sem abertura ou irregularidades e apresentar altura uniforme.

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justapostas, até a altura de 2,20 m, pregadas em estacas de madeira, afastadas de 2,00 m e cravadas no solo. Executar a construção do(s) portão(s), dimensionado(s) para entrada de pessoas e/ou veículos pesados, como caminhões. Itens de controle: locação, altura, prumo e rigidez.

MEDIÇÃO: Será medido por metro quadrado (m²).

PAGAMENTO: Será efetuado com base no Preço Unitário constante na planilha de custos da obra, por metro quadrado.

2.6 SINALIZAÇÃO

Para a sinalização devem ser computados os seguintes serviços:

REFERÊNCIA MATERIAL OU SERVIÇO UNID.

5213835 - SICRO Cone plástico para canalização de trânsito - utilização de 5 vezes und 5213385 - SICRO Barreira de sinalização tipo I de direcionamento ou bloqueio -

utilização de 10 vezes und 5213386 - SICRO Barreira de sinalização tipo II de direcionamento ou bloqueio -

utilização de 10 vezes und 5213387 - SICRO Barreira de sinalização tipo III de direcionamento ou bloqueio -

utilização de 10 vezes und 5216111 - SICRO Fornecimento e implantação de suporte e travessa para placa de

sinalização em madeira de lei tratada 8 x 8 cm und 5213571 - SICRO Fornecimento e implantação de placa em aço - película I + III m²

Cone plástico para canalização de trânsito - utilização de 5 vezes

2.6.1.1 Objetivo

Esta especificação tem por objetivo estabelecer as características e condições mínimas para o fornecimento e implantação de sinalização de emergência com cone de material flexível, em obras rodoviárias.

2.6.1.2 Definição

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sinalização, de uso temporário, utilizado para canalizar e direcionar o tráfego e delimitar áreas. Define-se:

- corpo do cone: de peça cônica com base de sustentação com sapatas, isto é, pés de apoio;

- deve possuir flexibilidade tal que, quando sob impacto do tráfego for solicitado a dobrar a 90º, não apresente ruptura e volte a posição inicial por si mesmo, sem apresentar deformações permanentes.

2.6.1.3 Material

As especificações dos materiais do cone devem atender as exigências da NBR 15071 e devem atender aos seguintes requisitos:

Corpo do Cone

O cone deve ser fabricado em material de características flexíveis, inquebrável, resistente às intempéries e ter estabilidade quando exposto ao calor, ação de ventos, sem sofrer deformações visualmente significativas e deslocamentos nos posicionamentos iniciais.

O cone deve ter acabamento isento de defeitos superficiais, rebarbas ou bordas cortantes. O cone não deve causar danos aos veículos, quando abalroado pelos veículos. O cone deve ser constituído de uma peça única, não se permitindo a utilização de lastro acoplável, porém admite-se o empilhamento de dois cones para melhorar a sua estabilidade.

Forma e Dimensões

(13)

Figura 1: Especificações dos cones Cor

A cor do cone deve estar dentro da área formada pelas coordenadas cromáticas especificadas abaixo:

Uso e Aparência

O cone deve ser predominantemente laranja com duas faixas retro-refletivas, auto-adesivas, flexíveis, brancas com 10 cm de largura cada. As faixas retro-refletivas devem ter refletividade conforme películas tipo II da NBR 14644 e, devem possuir adesão adequada ao substrato de aplicação, de forma a garantir a boa aderência. Logo abaixo da faixa inferior, deve ter a gravação de inscrição Prefeitura de João Pessoa em relevo, de forma indelével com aproximadamente 18 cm de largura por 5 cm de altura.

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Massa Total

A massa do cone deve ser entre 3 kg e 4 kg.

Empilhamento

A altura de dois cones idênticos, quando empilhados, não deve exceder 1,1 vez a altura de um cone. O cone deve possuir rebaixos para proteção das faixas refletivas a fim de evitar desgastes.

Intemperismo

O cone não deve sofrer alterações significativas após exposição ao intemperismo artificial por um período de 120 h, ensaiado conforme método ASTM G 153 - a cor não deve sofrer alterações - a dureza não deve apresentar variação maior que 10% em relação à dureza inicial.

Propriedades do Material

As propriedades mecânicas do material devem atender à Tabela 2. A determinação da dureza Shore deve ser realizada conforme a NBR 7456, e o ensaio de tração deve ser feito conforme a ASTM D 638.

Tabela 2 – Propriedades mecânicas

Requesitos Valor Especificado

Dureza Shore, máximo A/80/15

Limite de resistência à tração mínimo 7 MPa Alongamento em 50 mm, mínimo 200%

Flexibilidade da Película Retro-Refletiva

A película refletiva deve ser suficiente flexível, de modo que não apresente trincas ou quebras quando ensaiada conforme o seguinte procedimento: a película, com o filme protetor, liner, removido e acondicionado a 0 ºC por 24 h, deve ser curvada, imediatamente, ao redor de um mandril de 3,2 mm (1/8”) de diâmetro, com o adesivo em contato com o mandril. Para facilitar o ensaio, deve-se espalhar talco sobre o adesivo para impedir a adesão sobre o mandril.

2.6.1.4 Equipamentos

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veículo tipo pick-up ou utilitário, com motorista.

2.6.1.5 Execução

Para a sinalização de emergência com cone de borracha, ou PVC, devem ser observados os seguintes procedimentos:

a) posicionamento adequado, de acordo com o projeto de sinalização de emergência ou normas de segurança;

b) situação da topografia e geometria local de forma a garantir a adequada visibilidade do cone.

2.6.1.6 Controle

O fornecedor ou fabricante dos cones deve ser responsável pela realização dos ensaios e testes que comprovem o cumprimento das premissas desta especificação.

Os materiais empregados nos cones devem ser analisados e terem sua qualidade comprovada em laboratório credenciado.

A empresa executante deve exigir relatório de ensaios que comprove que o produto atende a NBR 15071.

A contratante deve ainda, verificar:

a) visualmente as condições de acabamento;

b) se os espaçamentos entre os elementos e a colocação atende ao projeto de sinalização A fiscalização deve verificar visualmente o acabamento e a realização de controles geométricos através de medições dos espaçamentos entre os elementos e a verificação de sua adequação ao projeto.

2.6.1.7 Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente às exigências de materiais, execução e garantias estabelecidas nesta especificação e discriminadas a seguir.

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2.6.1.8 Materiais

Os critérios de aceitação dos materiais devem ser os previstos nas normas técnicas correspondentes.

Todo o material fornecido deve ser submetido previamente à inspeção visual pelo órgão responsável, cabendo a este o direito de recusar os que apresentarem qualquer defeito ou que não estiverem de acordo com o especificado.

2.6.1.9 Execução

Os serviços são aceitos desde que as condições de acabamento sejam satisfatórias e o espaçamento entre os cones não apresentem divergência maior que 5% em relação ao definido em projeto.

2.6.1.10 Garantias

O material fornecido e implantado deve ser garantido contra:

a) perda acentuada de retro-refletividade ao longo da sua vida útil;

b) quebras por 3 (três) anos, sob condições normais de instalação e uso. Na ocorrência de quaisquer dos defeitos anteriormente apresentados, os cones defeituosos devem ser repostos pelos fornecedores, sem qualquer ônus. A fiscalização deve fazer a solicitação por escrito e ser atendida dentro do prazo máximo de 10 dias.

2.6.1.11 Critérios de medição e pagamento

Os serviços devem ser medidos por unidade de cone utilizada, atendendo os espaçamentos previstos, efetivamente aplicados e atestados pela fiscalização.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos conforme o respectivo preço unitário contratual, no qual estão inclusos: fornecimento de materiais, perdas, transporte, mão de obra com encargos sociais, BDI, equipamentos necessários aos serviços e outros recursos utilizados pela executante.

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Barreira de sinalização tipo I de direcionamento ou bloqueio - utilização de

10 vezes

Situação apresentada conforme constante na publicação IPR 738 – Instituto de Pesquisas Rodoviárias – Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes. Os dispositivos de direcionamento ou bloqueio compõem um conjunto heterogêneo. Mesmo entre os mais comumente utilizados, tais como barreiras Tipo I, II e III, barreiras plásticas, cones e cilindros canalizadores de tráfego, alguns estão normalizados pela ABNT e outros não. Além destes, alguns são denominados diferentemente, em função do fabricante, ou são utilizados apenas para atender a situações específicas, tais como tambor, canalizador cônico de tráfego (conão), canalizador prismático, delimitador cilíndrico, balizador móvel, tapumes, telas plásticas, fitas de canalização e gradis portáteis, entre outros.

O espaçamento máximo recomendável entre dispositivos de direcionamento, tais como barreiras, cones e cilindros canalizadores, é de:

• 15 m, quando a canalização for utilizada para conduzir os veículos numa mudança de faixa de tráfego;

• 30 m, quando a canalização ocorrer num trecho em tangente.

Barreiras tipo I, II e III As barreiras dos tipos I, II e III são confeccionadas com ripas de madeira ou, preferencialmente, em material plástico, com 0,30 m de largura, com tarjas oblíquas ou verticais, nas cores laranja e branca retrorrefletiva, alternadas.

As barreiras devem ser utilizadas para a canalização do tráfego, transferindo o fluxo de veículos para as faixas de rolamento remanescentes, devido à existência de bloqueios decorrentes da execução de obras, serviços de manutenção ou situações de emergência. Posicionam-se perpendicularmente ao fluxo nas áreas de transição e proteção. Na área de atividade, podem ser colocadas paralelamente ao sentido do tráfego, conforme figura.

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Barreiras tipo I, II e III

Figura 2: Posicionamento das barreiras

As tarjas oblíquas devem formar um ângulo de 45º com a horizontal, indicando o sentido de deslocamento dos veículos e devem ser utilizadas apenas nas barreiras posicionadas para o desvio de tráfego. As barreiras com tarjas verticais só devem ser utilizadas para o bloqueio de tráfego.

Os suportes podem ser fixos, dobráveis ou desmontáveis e não devem ser confeccionados com materiais demasiadamente rígidos, como ferro, concreto etc.. Para maior estabilidade, as bases dos suportes podem ser dotadas de esquis transversais à barreira ou travamento inferior que, por sua vez, podem ser escorados com sacos de areia, conforme a Figura 50. É vedada a utilização de blocos de concreto, ferros ou pedras, por oferecerem perigo, em caso de colisão de veículos.

A seleção da barreira a ser utilizada deve ser orientada por um dos seguintes critérios:

a) barreira Tipo I, para delimitar área de serviços móveis e barreira Tipo II para delimitar área de serviços fixos;

b) barreira Tipo I, para rodovias convencionais (pista simples e baixa velocidade) ou vias urbanas e barreiras Tipo II ou Tipo III, para vias expressas ou rodovias de alta velocidade;

c) barreira Tipo III, para bloquear o tráfego em toda a extensão da área interditada para obras ou serviços fixos.

Os modelos, dimensões e características das barreiras são apresentados a seguir nas figuras.

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Barreira tipo I: Dimensões e características

Barreira tipo II: Dimensões e características

Barreira tipo III: Dimensões e características

Recomenda-se que o suporte seja firmemente fixado ao solo com suportes colapsáveis. Posiciona-se entre 30,00 m e 60,00 m do início da área de atividade, e de frente para o fluxo. Os módulos devem ser colocados de forma contínua, sem espaçamento entre si.

Barreira de sinalização tipo II de direcionamento ou bloqueio - utilização de

10 vezes

Conforme item 2.6.2.

Barreira de sinalização tipo III de direcionamento ou bloqueio - utilização de

10 vezes

(20)

Fornecimento e implantação de suporte e travessa para placa de sinalização

em madeira de lei tratada 8 x 8 cm OBJETIVO

Esta especificação tem por objetivo estabelecer as características e condições mínimas para o fornecimento de postes de madeira para suporte de placas de sinalização, em obras rodoviárias.

2.6.5.1 Definição

Os suportes são dispositivos de sustentação das placas de sinalização e devem atender aos aspectos estruturais, estéticos e de durabilidade.

2.6.5.2 Material

Os suportes devem ser confeccionados com madeira de eucalipto, serrada, aparelhada e devidamente tratada com material protetor hidrossolúvel em autoclave sob vácuo e alta pressão, de acordo com o disposto na lei nº 4797 de 20/10/1965 e no decreto nº 58.016 de 18/03/1966, de forma a poder receber pintura de cor preta. Devem apresentar índice de retenção e penetração de 6,5 kg do material protetor por m³ de madeira, conforme NBR 6232.

As peças devem ter seção quadrada de 0,10 m x 0,10 m com os cantos biselados ou chanfrados na largura de 0,01 m longitudinalmente e com uma das extremidades terminada em duplo bisel. O sistema de fixação constituído de parafusos arruelas, porcas e outros elementos metálicos devem ser de aço carbono SAE 1008/1020, limpas, isentas de óleo, graxa sais ou ferrugem.

2.6.5.3 Tratamento

Os postes devem ser pintados com duas demãos, com tinta à base de borracha clorada ou esmalte sintético na cor branca. O sistema de fixação, parafusos, arruelas, porcas e outros elementos metálicos devem ser galvanizados interna e externamente, com deposição de zinco mínima de 350 g/m², na espessura mínima de 50 micra, conforme NBR 7397;

2.6.5.4 Equipamentos

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a) caminhão para o transporte dos suportes e ferramentas;

b) ferramentas padrão, tipo trado manual, enxada, pá, picareta, martelo, chaves fixas.

2.6.5.5 Execução

O dimensionamento dos suportes deve atender ao projeto de sinalização elaborado especificamente para cada local. A implantação dos suportes e respectivas placas devem obedecer aos parâmetros de projeto. A colocação de suportes e placas que necessite de interdição de faixa de rolamento deve ser autorizada pelo órgão responsável e ter acompanhamento do serviço de operação do mesmo ou da polícia rodoviária.

2.6.5.6 Controle

O fornecedor ou fabricante dos suportes de madeira deve ser responsável pela realização dos ensaios e testes que comprovem o cumprimento das premissas desta especificação.

Os materiais empregados nos suportes de madeira devem ser analisados e terem sua qualidade comprovada em laboratório credenciado. As dimensões dos suportes devem atender, rigorosamente, às dimensões previstas no projeto.

No recebimento técnico do material e as condições mínimas que devem ser observadas são:

a) madeiras isentas de nós;

b) não devem apresentar rachaduras nas extremidades; c) o abaulamento não deve ultrapassar 1 cm de flecha; d) a arqueadura não deve exceder 2 cm de flecha; e) deve apresentar pintura uniforme.

2.6.5.7 Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente às exigências de materiais e garantias, estabelecidas nesta

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especificação e discriminadas as seguir:

Materiais: os critérios de aceitação dos materiais devem ser os previstos nas normas técnicas correspondentes; todo o material fornecido deve ser submetido previamente a inspeção visual pela Prefeitura de Porto Alegre, cabendo a este o direito de recusar os que apresentem algum defeito ou que não estejam de acordo com o especificado.

Garantias: deve ser apresentada garantia mínima de durabilidade de 10 anos para os suportes de madeira fornecidos.

2.6.5.8 Critérios de medição e pagamento

Os serviços devem ser medidos por unidade (und) e atestados pela fiscalização. Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: fornecimento de materiais, perdas, transporte, mão de obra com encargos sociais, BDI, equipamentos necessários aos serviços, e outros recursos utilizados pela executante.

Fornecimento e implantação de placa em aço - película I + III

2.6.6.1 Objetivo

Esta especificação tem por objetivo estabelecer características e condições mínimas para o fornecimento e transporte de placas para sinalização vertical, em obras.

2.6.6.2 Definição

As placas para sinalização vertical têm por finalidade regulamentar o uso, advertir sobre perigos potenciais e orientar os usuários durante os seus deslocamentos na rodovia. Esta comunicação é feita por mensagens padronizadas quanto a sua forma, tamanho e cores de modo a permitir a compreensão fácil, rápida e eficaz pelos motoristas e demais usuários da via.

2.6.6.3 Material

a) Chapas de Aço: As chapas destinadas à confecção das placas de aço devem ser planas, do tipo NB 1010/1020, com espessura de 1,25 mm, bitola #18, ou espessura de 1,50 mm, bitola #16. Deve atender integralmente a NBR 11904

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Placas de aço para sinalização viária.

b) Tratamento: As chapas de aço depois de cortadas nas dimensões finais e furadas, devem ter as suas bordas lixadas antes do processo de tratamento composto por: retirada de graxa, decapagem, em ambas as faces; aplicação no verso de demão de wash primer, a base de cromato de zinco com solvente especial para a galvanização de secagem em estufa.

c) Acabamento: O acabamento final do verso pode ser feito: - com uma demão de primer sintético e duas demãos de esmalte sintético, à base de resina alquídica ou poliéster na cor preto fosco, com secagem em estufa à temperatura de 140 ºC, ou; - com tinta a pó, à base de resina poliéster por deposição eletrostática, com polimerização em estufa a 220 ºC e com espessura de película de 50 micra. No verso da placa deve constar o nome do fabricante da placa e a data da fabricação com mês e ano.

d) Reforço das Placas de Aço: Nos casos de placas com áreas de até 3,0 m2, estas devem ser estruturalmente reforçadas com um perfil tipo T, de aço galvanizado ou aço patinável, conforme ASTM A588, nas medidas 3/4” x 1/8”, para que mantenham-se planas. Este reforço deve ser fixado à chapa horizontalmente, através de solda a ponto, com tratamento de decapagem e demão de washprimer, à base de cromato de zinco com solvente especial para galvanização de secagem em estufa, tratamentos dispensáveis no caso de aço patinável. Placas maiores que 3,0 m² devem ter a cada m²: - reforço estrutural em cantoneira de aço patinável, conforme ASTM A588, de 1 1/4” por 1 1/4” por 1/8”, em uma única peça, soldada com eletrodo de cromo níquel; - perfil metálico de aço carbono NB 1010/1020, galvanizado por imersão a quente. Os reforços devem ser pintados na cor preta com tratamento e primer adequado ao tipo de procedimento, após o processo de soldagem. A fixação da chapa de aço à estrutura deve ser feita através de fita dupla face com largura mínima de 25 mm.

e) Suporte das Placas: Os suportes e pórticos para a sustentação das placas devem atender às especificações técnicas: ET-DE-L00/005 – Suportes de madeira para placas de sinalização vertical, ET-DEL00/006 – Suporte de

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perfil metálico galvanizado para sinalização vertical e ET-DEL00/007 – Suporte de perfil metálico tipo pórtico e semi-pórtico para sinalização vertical. 3.6 Películas As mensagens contidas nas placas devem ser elaboradas em películas adesivas que atendam à especificação técnica ET - DE - L00/004, Películas Adesivas para Placas de Sinalização Viária.

2.6.6.4 Equipamentos

Equipamentos mínimos utilizados para a implantação de placas de aço: a) caminhão para o transporte das placas e ferramentas;

b) ferramentas padrão, tipo enxada, pá, picareta, martelo, chaves fixas.

2.6.6.5 Execução

O dimensionamento das placas, tarjas, letras, pictogramas etc. deve atender ao projeto de sinalização elaborado especificamente para cada local. A colocação de placas que necessite interdição de faixa de rolamento deve ser autorizada pelo órgão responsável pelo transido da região e ter acompanhamento do serviço de operação do mesmo ou Polícia Rodoviária.

2.6.6.6 Controle

O fornecedor ou fabricante das placas é o responsável pela realização dos ensaios e testes que comprovem o cumprimento das premissas desta especificação. Os materiais empregados para a elaboração das placas de aço devem ser analisados e terem sua qualidade comprovada em laboratório credenciado. As dimensões das placas devem atender, rigorosamente, às dimensões prevista no projeto.

2.6.6.7 Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente às exigências de materiais e garantias estabelecidas nesta especificação e discriminadas a seguir.

a) Materiais: Os critérios de aceitação dos materiais são os previstos nas normas técnicas correspondentes. Todo o material fornecido deve ser submetido previamente à inspeção visual pela Prefeitura de João Pessoa,

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cabendo a este o direito de recusar os que apresentem algum defeito ou que não estejam de acordo com o especificado. A Prefeitura de João Pessoa se reserva o direito de submeter às placas a teste de intemperismo acelerado, bem como, verificar a uniformidade e homogeneidade da coloração da película refletiva utilizada.

b) Garantias: As placas de aço devem manter-se nos padrões fixados nesta especificação técnica por um período mínimo de cinco anos. As placas devem ser estruturalmente dimensionadas para resistirem a ventos de até 35 m/seg sem sofrerem quaisquer tipos de danos.

2.6.6.8 Critérios de medição e pagamento

Os serviços devem ser medidos por metro quadrado (m²) de placa fornecida, atestadas por fiscalização. Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: fornecimento de materiais, perdas, transporte, mão de obra com encargos sociais, BDI, equipamentos necessários aos serviços e outros recursos utilizados pela executante.

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3 ARMADURAS EXPOSTAS

Segue abaixo a planilha de referência e unidade para o tratamento das armaduras expostas quando o reparo for superficial:

REFERÊNCIA MATERIAL OU SERVIÇO UNID.

FS_016 TRATAMENTO ARMADURAS EXPOSTAS m²

0407819 - SICRO Substituição de armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e

colocação kg

Quando o reparo for profundo o item a ser utilizado é o:

REFERÊNCIA MATERIAL OU SERVIÇO UNID.

FS_021 TRATAMENTO ARMADURAS EXPOSTAS m²

0407819 - SICRO Substituição de armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e

colocação kg

O tratamento das armaduras engloba as seguintes etapas: – Remoção superficial de concreto;

– Apicoamento e limpeza das superfícies de concreto;

–Tratamento de armaduras corroídas com aplicação de pintura anticorrosiva; – Substituição de armaduras corroídas;

– Reparos superficiais em concreto ou Reparos profundos em concreto; – Pinturas de estruturas de concreto.

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Figura 3: Tratamento de armadura

Critérios de medição e pagamento:

Os serviços devem ser medidos por metro quadrado (m²) executado de tratamento de armadura exposta. Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos

Tratamento de

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conforme os respectivos preços contratuais, nos quais estão inclusos: mão-de-obra com encargos sociais, BDI, equipamentos necessários aos serviços, e outros recursos utilizados na execução.

3.1 REMOÇÃO SUPERFICIAL DE CONCRETO

Objetivo

Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição dos procedimentos de corte e limpeza dos componentes estruturais durante serviços de recuperação estrutural, em obras de arte especiais.

Definição

A remoção superficial de concreto está associada ao objetivo da operação ou às condições gerais do elemento para o tratamento das áreas com corrosão de armaduras, porém, as remoções não devem superar 20% da espessura do elemento estrutural.

Equipamento

O procedimento exige apenas equipamentos para remoção, tais como: marretas, ponteiras e talhadeiras; sendo admitido o emprego de equipamentos eletromecânicos, tais como: furadeiras, escovas-de-aço e fresas para agilizar os trabalhos operacionais.

Pode ser empregado rompedores elétricos ou pneumáticos de baixa potência, com peso máximo 12 kg, frequência de impacto maior que 1600 ipm (impactos por minuto) e energia de impacto menor que 15 joules.

Execução

Demarcação com giz de cera (ou escolar) das regiões com anomalias a serem reparadas, criando figuras geométricas (poligonais, com cantos em ângulos iguais ou superiores a 90º) que envolvam com folga estas áreas; não utilizar demarcações em figuras circulares ou onduladas. Fazer a remoção mantendo o equipamento em posição perpendicular à superfície.

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Nem sempre é possível executar a remoção sem comprometer as armaduras existentes. Salvo indicação em contrário, a operação deve conservar as armaduras íntegras, principalmente no sentido de manter arranques originais convenientes para futuras complementações, se for o caso.

O procedimento requer operadores especializados e acessórios adequados. Existem casos onde há dificuldade operacional decorrente do tamanho do equipamento e particularidades próprias da estrutura. Neste caso, a remoção deve ser complementada por meios manuais, marreta e ponteira, sendo sempre conveniente enfraquecer o elemento através de furos passantes ou não, convenientemente espaçados, com a finalidade de minimizar choques ou impactos mais acentuados. Os serviços devem ser complementados pelas operações de limpeza, efetuadas conforme os capítulos 3.2 e 3.3.

Figura 5: Remoção do concreto

Controle

O controle deve ser realizado visualmente, deve-se observar: - Se cortes foram executados na profundidade e na área definida; - Se houve remoção completa do concreto desagregado.

Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição, desde que seja atendido o especificado no item 3.1.5.

Controle ambiental

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegetação lindeira e à segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do meio ambiente a serem observados no decorrer da execução do corte superficial de concreto.

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normas pertinentes aos serviços;

b) o material descartado deve ser removido para locais apropriados, definido pela fiscalização, de forma a preservar as condições ambientais, e não deve ser conduzido para os cursos d’água;

c) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

3.2 APICOAMENTO MANUAL DAS SUPERFÍCIES DE CONCRETO

Objetivo

Definir os critérios que orientam os procedimentos de apicoamento e limpeza da superfície a ser tratada em obras de arte especiais.

Definição

O apicoamento consiste no desbastamento de uma peça de concreto por processo manual ou mecânico, sempre complementado por procedimentos de limpeza através de jateamento de ar e água, descritas no capítulo 3.3.

O apicoamento está associado com atividades de remoção superficial de concreto, revestimentos e cobrimentos, não deve avançar além destas pequenas espessuras e em hipótese alguma se permite que o apicoamento comprometa a integridade estrutural.

Equipamento

Os equipamentos necessários à execução dos serviços são:

a) ponteira, talhadeira e marreta no caso de procedimentos manuais;

b) rebarbador eletromecânico ou fresas no caso de procedimentos mecânicos; c) compressores, mangueiras com bicos direcionais e, conforme o caso, reservatório de água.

É vetada a utilização de marteletes pesados, para evitar micro-fissuração no concreto remanescente.

Execução

O apicoamento manual é indicado para pequenas superfícies e locais de difícil acesso para os equipamentos maiores.

O apicoamento exige cuidados específicos e é executado de forma artesanal. É proibido golpear a região, para que a integridade das arestas e contornos da região em tratamento sejam preservados.

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são, condição caracterizada pela união consistente e coesa dos agregados graúdos. O apicoamento deve obter uma superfície rugosa para criar condições ótimas de aderência para os reparos.

O rendimento é moderado, próprio das operações artesanais.

3.2.4.1 Operações Complementares de Limpeza

O jateamento sob pressão de ar ou água é necessário para eliminar fragmentos decorrentes da operação, tais como poeira e resíduos orgânicos eventualmente existentes, e para tornar a superfície limpa. A pressão necessária não é elevada e corresponde à pressão de simples varredura. A água empregada no processo deve estar no padrão água-limpa, é vetado o emprego de água com orgânicos em suspensão ou pH ácido.

Controle

O controle deve ser realizado visualmente, e deve-se observar se: - Houve retirada apenas da camada superficial;

- Há exposição dos agregados graúdos; - A superfície apicoada é rugosa;

- Não há microfissuração do concreto remanescente. Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição, desde que seja atendido o especificado no item 3.2.5.

Controle ambiental

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegetação lindeira e à segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do meio ambiente a serem observados no decorrer da execução do apicoamento e limpeza das superfícies de concreto.

a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas pertinentes aos serviços;

b) o material descartado deve ser removido para locais apropriados, definido pela fiscalização, de forma a preservar as condições ambientais, e não deve ser conduzido para os cursos d’água;

c) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

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3.3 LIMPEZA DE SUBSTRATO COM APLICAÇÃO DE JATO DE ÁGUA FRIA OU QUENTE

Objetivo

Definir os critérios que orientam execução, aceitação e medição da limpeza de estruturas com o emprego de jateamento de água fria ou quente. Estes procedimentos são pertinentes a qualquer tipo de estrutura: concreto armado, concreto protendido e estruturas metálicas, em obras de arte especiais.

Definição

Esta técnica não remove a capa superficial do concreto nem produz marcas significativas na superfície. É utilizada para remover sujeira e material solto, contaminações solúveis em água na superfície e nas cavidades superficiais, assim como para remover o entulho produzido por outros métodos mais agressivos de preparo do substrato, inclusive em grandes áreas onde a haja necessidade de remoção de substâncias impregnadas bem como traços de fuligem, devido à ação química da poluição atmosférica.

Equipamento

O equipamento necessário é composto por: - Compressor de ar;

- Mangueira de alta pressão; - Bico direcional;

- Água limpa. Execução

O procedimento consiste em jatear água sob pressões entre 1000 a 5000 psi (7 a 35 MPa). As operações para executar a limpeza de substratos por intermédio de jato de água fria ou quente são:

a) aplicar jato de água potável sob pressão, com abertura do jato em leque, varrendo toda a superfície do concreto até o completo desprendimento de toda a sujeira, fungos ou pintura utilizado anteriormente para proteção da estrutura;

b) iniciar a limpeza pelas partes mais profundas procurando manter a pressão adequada para remoção de partículas soltas;

c) executar preferencialmente movimentos circulares com o bico do jato para facilitar a limpeza de toda a superfície;

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d) para a aplicação deste procedimento é necessário o emprego de mão-de-obra especializada;

e) o jato de água com pressão inferior a 5000 psi não remove rebarbas de concreto; f) para jateamento com água quente o operador deve estar devidamente protegido, com capas plásticas e luvas térmicas para prevenção de queimaduras, devido à alta temperatura da água, em torno de 80 °C, no bico do jato.

Controle

O controle deve ser elaborado através de dois testes simples indicados a seguir: - Teste para detecção de poeira: passar um pano escuro sobre o substrato; se for detectado pó branco ou cinza, é indicação de poeira, prosseguir com os procedimentos de limpeza;

- Teste para detecção de graxas e substâncias oleosas: aspergir água com auxílio de um pulverizador sobre a superfície; caso em determinadas áreas permaneçam gotas de água não absorvidas pelo substrato é indicação da presença de graxa ou substâncias oleosas.

Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição, desde que seja atendido o especificado no item 3.3.5.

Controle ambiental

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegetação lindeira e à segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do meio ambiente a serem observados no decorrer da execução da limpeza de substrato com aplicação de jato de água fria ou quente.

a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas pertinentes aos serviços;

b) a água resultante da lavagem deve ser conduzida para reservatório adequado, e descartada em locais previamente designados pela fiscalização;

c) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários

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3.4 TRATAMENTO DE ARMADURAS CORROÍDAS COM APLICAÇÃO DE PINTURA ANTICORROSIVA

Objetivo

Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição dos procedimentos de tratamento de elementos estruturais onde existem armaduras comprometidas por oxidação e corrosão, em obras de arte especiais.

Definição

Consiste na aplicação de demãos de pintura anticorrosiva, geralmente à base de zinco, em um segmento comprometido da armação, a ser executada logo após o término das operações de limpeza, remoção da película oxidada da barra, estando o ambiente circunvizinho já limpo de eventuais desagregações, materiais de soltos em geral e de resíduos orgânicos.

3.4.2.1 Abrangência do Procedimento

- Não há necessidade de substituição das armaduras comprometidas, isto é, estas devem ser tratadas e mantidas;

- Salvo indicação explícita em contrário no projeto de recuperação da obra, este procedimento se aplica sempre que a corrosão não tenha provocado desbitolamento superior a 10% do diâmetro, tomado no ponto crítico, que é equivalente a uma perda máxima inferior a 20% da seção original do ferro; conforme especificado na Tabela abaixo:

Tabela 2 – Porcentagem Limite para Aplicação do Procedimento

Elemento Estrutural Porcentagem limite para aceitação

Elementos principais: longarinas, transver-sinas, lajes e pilares.

Perda efetiva na seção individual de : 6% Porcentagem de barras da seção com perda efetiva de 6% = 30%

Elementos secundários: travessas de apoio, travessas da mesa, cortinas.

Perda efetiva na seção individual de: 10% Porcentagem de barras da seção com perda efetiva de 10% = 50%

Elementos de composição: alas, passeios, guarda-corpos e barreiras.

Perda efetiva na seção individual de: 20% Porcentagem de barras da seção com perda efetiva de 20% = 100%

Quando um número significativo de barras da seção estrutural apresenta comprometimento este procedimento não deve ser aplicado. Nas vigas onde essa

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ocorrência foi detectada durante a vistoria, a Finger & Sommer especificou a realização de um reforço.

Material

Primer anticorrosivo à base de zinco para metais, aplicado com pincel ou pistola, onde as recomendações do fabricante devem ser observadas com relação ao tempo de preparo, tempo de aplicação e número de demãos recomendadas.

O produto especificado a ser utilizado como pintura anticorrosiva é do tipo Epóxi. São tintas de ótima resistência à umidade, imersão em água doce ou salgada, flexibilidade e aderência em aço carbono ou concreto, conferidas pelo agente de cura a base de resina poliamida.

Execução

As etapas executivas devem obedecer a seguinte sequência operacional:

- Exposição completa da barra através da remoção do concreto envolvente eventualmente já desagregado nas circunvizinhanças;

- Limpeza da armadura mediante lixamento manual ou com aplicação de escova de aço. Esta operação de limpeza tem por objetivo remover a camada de oxido solta ou semi- solta do contorno da barra.

Figura 6: Pintura da armadura

- Aplicação da pintura anticorrosiva com, no mínimo, duas demãos, ou conforme o especificado pelo fabricante.

Controle

O controle é realizado visualmente, deve-se observar se:

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aderente nas barras de aço;

b) após a aplicação da pintura, não podem existir pontos sem perfeita cobertura pela tinta antocorrosiva.

Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição, desde que seja atendido o especificado no item 3.4.5.

Controle ambiental

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegetação lindeira e à segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do meio ambiente a serem observados no decorrer do tratamento de armaduras corroídas com aplicação de pintura anticorrosiva.

a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas pertinentes aos serviços;

b) o material descartado deve ser removido para locais apropriados, definido pela fiscalização de forma a preservar as condições ambientais, e não deve ser conduzido para os cursos d’água;

c) é obrigatório o uso de EPIs pelos funcionários.

3.5 SUBSTITUIÇÃO DE ARMADURAS CORROÍDAS

A partir do mapeamento dos pontos de armaduras expostas com perda significativa de seção foram especificados reforços estruturais e não apenas o tratamento das armaduras. A substituição ou complementação de armaduras corroídas não é aparentemente necessária para os pontos da estrutura onde está sendo especificado o tratamento da armadura, porém após o processo de delimitação, apicoamento e limpeza estas devem ser novamente avaliadas no local para averiguar a necessidade de complementação de AS conforme Tabela 2.

Objetivo

Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição dos procedimentos de substituição de armaduras corroídas, mantendo a capacidade portante do elemento estrutural sem interferir nos critérios ELU (Estado limite último) e ELS (Estado limite serviço).

Definição

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segmento comprometido da barra por um segmento íntegro.

A substituição do segmento comprometido deve ser garantida pela emenda do segmento inserido com a porção mantida da barra original, garantindo a continuidade e funcionalidade da barra.

As emendas devem ser feitas de acordo com o previsto no projeto estrutural, podendo ser executadas emendas por transpasse.

Material

As emendas por transpasse devem seguir todas as disposições constantes da NBR 6118. As luvas devem ter resistência maior que as barras emendadas.

Execução

A execução tem início na definição do tipo de emenda e condicionada à delimitação da superfície objeto do reparo.

3.5.4.1 Disposições de Caráter Geral

a) em cada caso o preparo da superfície deve atender às necessidades físicas mínimas para o posicionamento do segmento substitutivo;

b) o corte da barra deteriorada deve garantir elemento residual sadio sendo vetada a manutenção de porções residuais com focos de oxidação, ainda que leves;

c) a delimitação da superfície característica do reparo deve ser determinada após a definição do tamanho do segmento que deve ser removido: a partir do ponto de corte a marcação da superfície deve avançar, mesmo sobre concreto são, uma quantidade métrica equivalente ao comprimento físico da emenda e mais 10 cm.

d) deve ser dada atenção especial ao cobrimento final, passível de ser atingido no desenvolver do procedimento; se as condições de cobrimento mínimo não podem ser atendidas, há a necessidade de revisão na orientação básica do projeto e a fiscalização deve ser alertada neste particular; nestas condições os serviços devem ser paralisados; e) os segmentos substitutivos devem ser dispostos exatamente nos locais previstos no projeto, e fixados por amarrações ou suportes que devem apresentar solidez adequada e em número suficiente para impedir que se desloquem durante as várias etapas operacionais;

f) o parâmetro regulador da emenda é a NBR 6118; em qualquer caso os serviços só podem ser consumados após aprovação prévia da fiscalização; esta exigência fica atrelada aos itens 5 e 6;

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g) as recomendações particulares devem ser atendidas sempre que inexistirem diretrizes específicas do projeto executivo de recuperação com relação às emendas.

3.5.4.2 Emendas por transpasse

As emendas por transpasse devem obedecer ao disposto na NBR 6118. Quando ocorrer necessidade de substituir um número grande de barras, significativo dentro da seção transversal, o procedimento implica na exigência de uma superfície delimitada para trabalhos com dimensões avantajadas avançando de forma determinante sobre o concreto integro. Esta situação deve ser evitada.

Não se admite mais que 25% de barras emendadas em uma mesma seção. Controle

O controle é realizado visualmente, através das seguintes etapas:

- Verificar se as condições de cobrimento das armaduras foram atendidas na posição das emendas das barras;

- Verificar se não existe mais que 25% de barras emendadas em uma mesma seção, no caso de emendas por transpasse;

- Verificar se formas atendidas as disposições das normas NBR 6118 e NBR 14931; Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que sejam atendidas as exigências estabelecidas nesta especificação.

Os procedimentos de emendas de barras de aço devem são se todos os itens de controle sejam satisfatórios e estejam de acordo com o que estabelece a NBR 5426.

Controle ambiental

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, e à segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do meio ambiente a serem observados no decorrer da execução da substituição de armaduras corroídas.

a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas pertinentes aos serviços;

b) o material descartado deve ser removido para locais apropriados, definido pela fiscalização, de forma a preservar as condições ambientais, e não ser conduzido a cursos d’água;

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funcionários.

3.6 REPAROS SUPERFICIAIS EM CONCRETO

Objetivo

Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição dos procedimentos de reparos localizados e de pequenas proporções, em obras de arte especiais.

Definição

O termo tem abrangência típica de recomposição de seção e se atém a consertos pouco profundos realizados nas estruturas, em geral para restaurar falhas e regiões deterioradas.

Material

Argamassa polimérica de reparo estrutural. Características mínimas exigidas para aplicação:

a) o substrato deve possuir uma resistência ao arranque superior a 1,5 MPa e deve estar rugoso para a aplicação, agregado visível;

b) resistência à compressão, conforme NBR 12041: - Após 1 dia ≥ 40 MPa;

- Após 28 dias ≥ 60 MPa.

c) resistência à tração, conforme NBR 12041: - Após 1 dia ≥ 5 MPa;

- Após 28 dias ≥ 10 MPa.

d) módulo de elasticidade, NBR 8522: - Estático ≥ 22 GPa.

e) resistência ao arrancamento aos 28 dias: - Aderência, pull off ≥ 5 MPa.

f) espessuras de aplicação: - Mínima por camada ≥ 30 mm; - Máxima por camada ≤ 200 mm.

Equipamentos

a) equipamentos de manuseio como colher-de-pedreiro, espátula; b) desempenadeira;

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Execução

A região do reparo deve ser previamente delimitada e limpa, com as eventuais ferragens já tratadas ou substituídas, de acordo com as especificações pertinentes a cada caso.

As operações para os Reparos com Profundidade entre até 5,0 cm de Espessura, executados com Argamassa Polimérica e sua seqüência são:

a) preparação do substrato:

- Após definida, demarcada e escarificada, a área de reparo deve ser limpa, utilizando-se para essa finalidade jato de ar comprimido. Para aplicação do material o substrato deve apresentar a condição superfície saturada seca, ou seja, não apresentar água escorrendo ou empoçada; condição obtida, por aspersão de água potável, 30 minutos antes do início da aplicação da argamassa.

b) preparação da argamassa polimérica de reparo:

- Misturar os 2 componentes, pó e líquido (A e B), da ARGAMASSA ESTRUTURAL

250 por cerca de 4 minutos, preferencialmente em argamassadeira, até obter um material homogêneo e coeso. Para volumes menores, executar a mistura com hélice helicoidal acoplada à furadeira de baixa rotação. Caso haja necessidade de fracionamento do conjunto, adotar a proporção 1:6 (líquido:pó) em peso. Após a mistura, utilizar o produto em, no máximo, 1 hora, à temperatura de 25 °C, protegendo-o do sol intenso.

c) aplicação da argamassa polimérica de reparo:

- Com a superfície na condição " saturada e seca", aplicar como ponte de aderência adesivo epóxi de alta resistência (sikadur 32 ou similar) conforme instruções do fabricante. Aplicar a ARGAMASSA ESTRUTURAL logo em seguida, com a ponte de aderência no estado fresco. O produto pode ser aplicado manualmente e compactado simultaneamente com a ponta dos dedos, sobre o substrato em camadas de 10 mm. Após a compactação, executar ranhuras para promover melhor aderência da camada posterior. Na aplicação das camadas subsequentes, umedecer a camada anterior, e repetir o processo de aplicação não ultrapassando o intervalo máximo de 1 hora, à temperatura de 25 °C, entre as camadas.

d) o acabamento:

- O acabamento pode ser executado com sarrafo de madeira e esponja levemente

umedecida.

(41)

- Para uma boa cura, é necessário manter a superfície úmida por 7 dias. Nas primeiras 36 horas evitar a radiação solar direta através do uso de anteparos.

f) outras recomendações:

- Sempre que necessário, prever cimbramento adequado da estrutura. Este procedimento é especialmente indicado para reparos com espessura variando entre 3,0 a 5,0 cm.

Controle e Aceitação

O controle dos serviços de injeção de fissuras deve ser realizado através das seguintes etapas:

a) 1a etapa - controle do material:

- Verificar se a descrição do produto corresponde à especificada em projeto;

- Verificar se a embalagem se encontra lacrada e o produto dentro do prazo de validade especificado pelo fabricante.

b) 2a etapa - controle do preparo:

-- Verificar se o tempo limite de aplicação, definido pelo fabricante, não foi excedido antes da aplicação da mistura preparada.

c) 3a etapa - tratamento superficial:

- Verificar se toda a área escarificada foi preenchida e se não existem fissuras nos limites da área tratada, causada pela retração do material aplicado;

- Verificar se foi realizada a cura do material aplicado por via úmida, através de molhagem intermitente por no mínimo 7 dias, ou por via química;

- Verificar se foi evitada a radiação solar direta, nas primeiras 36 horas, através do uso de anteparos.

Controle ambiental

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do meio ambiente a serem observados no decorrer da execução reparos superficiais de concreto.

a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas pertinentes aos serviços;

b) o material descartado deve ser removido para locais apropriados, definido pela fiscalização, de forma a preservar as condições ambientais, e não ser conduzido a cursos d’água;

(42)

c) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

3.7 REPAROS PROFUNDOS EM CONCRETO

Objetivo

Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição dos procedimentos de reparos localizados e de pequenas proporções, em obras de arte especiais.

Definição

O termo tem abrangência típica de recomposição de seção e se atém a consertos pouco profundos realizados nas estruturas, em geral para restaurar falhas e regiões deterioradas com profundidades entre 3,00 cm e 10,00 cm.

Material

Argamassa tipo Graute base cimento com adição de pedrisco - Microconcreto Características mínimas exigidas para aplicação:

a) o substrato deve possuir uma resistência ao arranque superior a 1,5 MPa e deve estar rugoso para a aplicação, agregado visível;

b) resistência à compressão, conforme NBR 12041: - Após 1 dia ≥ 40 MPa;

- Após 28 dias ≥ 60 MPa.

c) resistência à tração, conforme NBR 12041: - Após 1 dia ≥ 5 MPa;

- Após 28 dias ≥ 10 MPa.

d) módulo de elasticidade, NBR 8522: - Estático ≥ 22 GPa.

e) resistência ao arrancamento aos 28 dias: - Aderência, pull off ≥ 5 MPa.

f) espessuras de aplicação: - Mínima por camada ≥ 30 mm;

- Máxima por camada ≤ 200 mm.Equipamentos

a) equipamentos de manuseio como colher-de-pedreiro, espátula; b) desempenadeira;

(43)

Execução

A região do reparo deve ser previamente delimitada e limpa, com as eventuais ferragens já tratadas ou substituídas, de acordo com as especificações pertinentes a cada caso.

Reparos com Profundidade entre 3,0 cm a 10,0 cm de Espessura, executados com Graute Base Cimento

As operações e sua seqüência para executar reparos profundos, com graute base cimento são:

a) preparação do substrato:

- Após definida, demarcada e escarificada, a área de reparo deve ser limpa, utilizando-se para essa finalidade jato de ar comprimido. Para aplicação do material o substrato deve apresentar a condição superfície saturada seca, ou seja, não apresentar água escorrendo ou empoçada; condição obtida, por aspersão de água potável, 30 minutos antes do início da aplicação da argamassa.

b) preparação do graute de reparo:

- Em um misturador mecânico, adicionar água ao pó na relação água e pó recomendado pelo fabricante, para o produto que estiver sendo utilizado, misturar com o pedrisco e homogeneizar por 5 minutos.

c) aplicação do graute de reparo:

- As formas utilizadas, devem ser rígidas e estanques e dispor de um cachimbo ou funil alimentador. Caso seja necessário, por ocasião da saturação do substrato as formas podem ser retiradas e reinstaladas a seguir. Lançar o graute continuamente sempre pelo mesmo lado, desta forma se evitar a formação de bolhas de ar aprisionado, até atingir o limite do topo do cachimbo, o cachimbo deve ser construído 10,0 cm mais alto que a cavidade de reparo. Observar que o prazo máximo de lançamento de todo o material deve ser de 20 minutos após preparação da mistura.

d) o acabamento:

- Uma vez removidas as formas, no mínimo 24 horas após a conclusão da concretagem, cortar os excessos sempre de baixo para cima para evitar lascamentos, utilizando rebarbador elétrico ou manualmente com ponteiro e talhadeira. Quando necessário dar acabamento com argamassa de estucamento.

e) cura:

Referências

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