• Nenhum resultado encontrado

A CONSTRUÇÃO ATRAVÉS DA FRAGMENTAÇÃO: UM PROCESSO ENTRE CRIATIVIDADE E O DESENHO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A CONSTRUÇÃO ATRAVÉS DA FRAGMENTAÇÃO: UM PROCESSO ENTRE CRIATIVIDADE E O DESENHO"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

A CONSTRUÇÃO ATRAVÉS DA FRAGMENTAÇÃO: UM PROCESSO ENTRE CRIATIVIDADE E O DESENHO

Jéssica Dalla Corte¹ Márcia Moreno (Orientadora) ² Universidade Comunitária da Região de Chapecó-Unochapecó

Resumo: Esta pesquisa trata do desenvolvimento do desenho de criação partindo de objetos

reais, ou seja, de brinquedos ou objetos de cada sujeito envolvido na pesquisa, tais objetos estão relacionados à infância ou revelam um sentimento na vida dos educandos. Foi aplicada tal pesquisa em educandos do educação infantil, com idade entre 2 e 3 anos e educandos do ensino fundamental (7ª série) com idade de 13 e 14 anos. Tendo como objetivo instigar a criatividade dos alunos para a criação, tendo como ponto inicial o desenho de observação e a partir do mesmo o desenho de criação, sendo que para a criação do desenho final os educandos fizeram estudos desenvolvendo vários croquis (desenhos) de seu objeto, para que quando chegassem ao desenho final pudessem ter resultados satisfatórios e que pudessem observar o processo de um desenho de criação. Os resultados alcançados foram satisfatórios, pois, quando envolve referenciais reais e de gosto de cada educando, eles se sentem motivados a criar e assim a imaginação flui. A aversão que muitos sentem por acharem que não sabem desenhar é esquecida, o desenho livre que muitas vezes é proposto, passa a ser referenciado, revelando a criatividade de cada sujeito envolvido.

Palavras chaves: desenho; criação; criatividade

¹Acadêmica do curso de Artes Visuais-licenciatura (7º período) Unochapecó /2011 jessicadc@unochapeco.edu.br

² Formada em Artes Visuais Bacharel e Licenciatura pela UFSM e Mestre em Educação pela mesma instituição. Docente e coordenadora do curso de Artes Visuais na Universidade Comunitária da Região de Chapecó- Unochapeco/ Chapecó-SC moremar@unochapeco.edu.br

(2)

1 INTRODUÇÃO

O desenho é uma das formas de comunicação mais antiga da humanidade, desde a pré história vem desempenhando um papel muito importante na história da Arte. É uma das linguagens artísticas que serve como base de todas as outras linguagens visuais, como da escultura, a gravura, a pintura, ou seja, antes de se transformar uma escultura se faz o desenho.

Deste modo e sabendo da importância do desenho e percebendo que muitos educandos têm aversão a ele, esta pesquisa desempenhou o papel de instigar a capacidade de criação de educandos do Educação Infantil, com crianças de faixa etária de 03 anos e educandos do Ensino Fundamental com faixa etária de 14 anos, abrangendo cerca de 60 crianças, do educação infantil e fundamental, no período de 2010/2 a 2011/2, sendo que se estendera ao Ensino Médio posteriormente, tendo como tema: “A construção através da fragmentação um processo entre criatividade e o desenho”. Fazendo com que a partir do desenho de observação, de objetos valorativo de cada educando, os mesmos se sentissem instigados a criar. De acordo com Hsuan An (1997) todo ser humano tem a capacidade de criar, mas não criam do nada. Tal atividade da pesquisa fez com que os alunos buscassem de sua realidade um objeto que julgasse importante na sua vida, que despertasse um sentimento ou uma lembrança para motivá-lo a criar.

Assim sendo busquei como referencial teórico autores que trabalham dentre o ensino da arte e da educação, como Betty Edwards, Tai Hsuan An, Márcia Moreno, Fayga Ostrower. Partindo de tais teóricos tal pesquisa se desenvolveu teoricamente para então se estender para o ensino.

(3)

2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Desenho e Criação

O desenho é uma das formas de expressão mais antiga da humanidade, começou a se desenvolver na pré história, com algumas linhas feitas nas paredes das cavernas. O desenho desde então serve como suporte inicial de toda idéia de criação.

Temos o desenho como suporte inicial de todas as outras linguagens visuais, ele nos permite expandir nossas idéias para o papel e depois transformá-las em, escultura, pintura, gravura enfim, toda e qualquer forma de expressão dentre as linguagens das artes visuais. O desenho também pode ser a obra final, ou seja, ele não dependerá necessariamente de outras linguagens para se fazer a obra, ele poderá ser a obra por si só. Sendo assim o desenho pode ser base das outras linguagens visuais ou a linguagem final.

Como uma linguagem independentemente desenvolvida, assim como colocado acima, o ato de desenhar faz com que o sujeito exercite o ato de pensar nas suas criações, o sujeito no caso da presente pesquisa, os educandos no ato de criar e desenhar elevará sua imaginação e buscará como referência para a criação objetos de sua infância, ou objetos que julgam grau de sentimento em sua vida. Esta busca teve o papel de fazer com que os educandos criassem a partir de lembranças e conhecimentos já adquiridos por eles em sua vida. Esta experiência de criação partindo de objetos valorativos fez com que os educandos exteriorizassem suas idéias, através do desenho de observação, e a partir dos mesmos os de criação.

O desenho como forma de exteriorização das idéias é um meio de representação, que pelos educandos o qual foi aplicada tal pesquisa se deu por meio dos conceitos básicos do desenho, ponto, forma, linhas, manchas, cor, tornando o pensar, a idéia em desenho. A idéia, o pensar e o desenho podemos deter aqui como processo de criação, sabendo que o processo de criação é a forma de registrarmos todos os passos da criação até a criação final, começa desde o desenho de observação até o desenho de criação.

(4)

2.2 Desenho de observação

O desenho de observação sendo um dos primeiros passos para o processo do desenho de criação, sempre irá partir de referenciais reais, como a natureza, objetos e anatomia. O desenho de observação exercitará o olhar do sujeito, para a percepção de formas e linhas do objeto observado. Hsuan An (1997) nos coloca que “[...] o desenho de observação seria uma representação gráfica expressiva das mensagens visuais expedidas pelos objetos observados” (p.32). O desenho de observação exige do observador à atenção e um saber “olhar”, não podemos nos deter em estereótipos, os quais fazem com que muitos têm aversão ao desenho por se decepcionar ao não conseguir desenhar o que se quer. Em experiência com os alunos a qual foi aplicada a pesquisa, mesmo com a explicação das formas, muitas vezes chamavam por não conseguir desenhar, ai lembrava eles que, são formas, o que vemos são formas. O ato de desenhar exige atenção e é com um processo de vários desenhos que se desenvolve tal habilidade. Moreno (2005), afirma que “[...] o processo de ver e desenhar um objeto ou pessoa aumenta a capacidade de desenhar” (p.40), é na prática de desenhar que vamos aprender a desenhar e aprimorar nossos traços.

O ato de observar registrados pelo desenho, nos da subsídios para o desenho de criação, através dele e com a prática do mesmo vamos aguçando nosso olhar, praticando nossos traços explorando o máximo de informações a nossa volta, isso faz com que ao começar os desenhos de criação já adquirimos varias informações para explorar no processo de criação, e criar. Assim a cada criação buscamos antes informações reais e a partir daí se desenvolve as idéias, que também faz parte do processo de criação.

Quando buscamos informações reais para criação, nem sempre nos detemos a objetos reais, mas a nossa lembrança e até mesmo sentimentos. O desenho de criação nesta pesquisa se baseia em desenho de observação, que ai se referencia a um objeto real, mas que tem certo valor emocional a cada educando. Assim como afirma Husuan An (1997), “[...] não se cria uma obra do nada. É necessário que se inspire ou se baseie em alguma coisa – uma

(5)

emoção, um motivo, um objeto.” (19), o desenho de criação sempre exigira uma referência para motivar a imaginação.

2.3 Desenho de criação

O desenho de criação desenvolve o olhar e a imaginação do sujeito para novas formas de representações de um objeto real, dando novas formas de interpretação para o desenho de observação. Assim como o desenho de observação, o desenho de criação também exigira práticas para se desenvolver. Nem sempre é no primeiro desenho que o sujeito/aluno se desprenderá das formas reais, exigirá vários desenhos, até que se chegue a uma criação, sem estereótipos.

A atividade de criação desenvolve além do olhar do sujeito, também desenvolve a criatividade. É uma forma de instigar as idéias, dar novos sentidos as coisas a nossa volta, seja a natureza, objetos enfim, tudo o que nos cerca e que tenha um sentido na nossa vida. Todo ser humano é criativo, mas muitos precisam ser instigados para criar, o desenho no caso das artes visuais é uma das formas. Como linguagem visual ele desenvolve um papel muito importante em todas as fases do ser humano em sua formação, desde criança até sua fase adulta. Nesta pesquisa realizada no educação infantil e no ensino fundamental, citaremos duas delas, a fase dos três anos de idade e a fase do realismo, que abrange os adolescentes, tais fases baseado na autora Edwards.

(6)

3. Resultados parciais

Segundo Edwards (1984) a fase dos três anos de idade, a criança começa a perceber as formas, ela passa a fase dos rabiscos, e começa a desenhar algumas formas inclusive o corpo humano, nesta fase elas não tem percepção de onde vai cada parte do corpo, salientam sempre uma parte do corpo, ou o braço, ou a cabeça e assim por diante. Aplicando tal pesquisa no ensino, nota-se que as crianças do campo de estagio, estão entrando na fase de formas, ainda esta bem presente os rabiscos em seus desenhos, instigando as mesmas no desenho de observação de seus brinquedos surgiram das mesmas várias formas interessantes, começaram a observar e a criar, no objetivo de desenhar seu brinquedo, conforme o exemplo da figura 02.

Figura 01 (objeto observado) Figura 02 (desenho observado) Fonte: Jéssica Dalla Corte Fonte: Jéssica Dalla Corte

O exemplo da figura 02 mostra o desenho de uma boneca, nota-se no desenho a representação do corpo, com a cabeça, as pernas e os braços. Observa que é uma fase de grande importância no desenvolvimento do desenho a criança, fase dos 3 anos de idade, o papel do educador nesta fase é instigar a criança a perceber as formas e deixa-lo desenhar, sem desenhos impressos, os quais bloqueiam a capacidade criativa do aluno, pois não desenvolvem o olhar e o pensar para exercitar o desenho, o mesmo já

(7)

encontra-se pronto, e ao se depararem com uma dificulade no desenho começa a sentir aversão ao mesmo.

Passando a fase das formas, segundo Edwards (1984), tem o estágio das representações das histórias, após esta tem o estágio da paisagem chegando então a fase da complexidade e na seqüência o realismo. No estágio do realismo é a fase em que as crianças estão entrando na fase da adolescência, esta fase segundo Edwards (1984), é a fase em que os desenhos das meninas e dos meninos se diferenciam, as meninas geralmente vão desenhar flores, garotinhas, ursinhos enquanto os meninos vão desenhar carros de corrida, figuras de heróis. De fato ao pedir aos alunos da 7ª série para trazerem objetos valorativos ou brinquedos de sua infância para ser desenvolvida tal pesquisa, iniciando com desenho de observação, no dia em que chegaram com os brinquedos percebi que a maioria dos meninos trouxeram como objeto carrinhos e robôs, e as meninas ursinhos, agendas, bonequinhas, enfim, é realmente de praxe tal atitude. É o momento em que meninos e meninas estão entrando na adolescência, então para eles menino é menino, menina é menina, como rosa e azul. As imagens abaixo mostra as duas primeiras o desenho de criação de uma das meninas, que partiu de um urso de pelúcia e as segundas imagens mostra o desenho de criação de um menino, o qual teve como referência um robô de brinquedo.

Imagem 01 Imagem 02

(8)

Fonte : Jéssica Dalla Corte Fonte: Jéssica Dalla Corte

Os desenhos acima mostram o desenho de criação de uma menina, com idade de 14 anos, e um menino (14 anos) como exemplo sendo que, todos os desenhos feitos foram de resultados incríveis, todos se motivaram a desenhar e os objetos foram variados. A idéia de partir de um objeto valorativo deixou todos os alunos interessados, pois todos tinham um objeto como ponto inicial para o desenho de observação e depois para o desenho de criação. Ninguém ficou com pânico da folha branca, pois tinham um objetivo e algo para instigar a criatividade.

Deste modo chego ao resultado satisfatório ao desenvolver as atividades, o processo de criação nem sempre é fácil, exige o pensar, e muitos não gostam ou apresentam desinteresse. O motivo da aversão dos alunos com o desenho me levou a desenvolver tal pesquisa. Muitas vezes ao chegar à escola e ouvir dos alunos “eu não sei desenhar”, faz com que enquanto educadora busque motivos que instigue os alunos a se interessarem pelo desenho e a desenhar, e que tais motivos fazem parte da história, do contexto aos quais esses alunos vivem, assim eles terão motivos para criar, nada será aleatório, as formas serão reinventadas e transformadas, como afirma Martins, Picosque, Guerra (1998),

Na linguagem da arte há criação, construção, invenção. O ser humano, através dela, forma, transforma a matéria oferecida pelo mundo da natureza e da cultura em algo significativo. Atribui significados a sons, gestos, cores, com uma intenção, num exercício que mais parece com um jogo de armar, um quebra cabeça no qual busca a forma justa. Vários caminhos são percorridos, varias soluções são experimentadas, num processo de ir e vir, um

(9)

fazer/construir lúdico-estetico que, embora comparado a um jogo, tem a diferença de que esse jogo e suas regras são inventadas enquanto joga e por quem joga. (MARTINS, PICOSQUE, GUERRA, 1998, p. 54)

(10)

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A arte é o que move o ser humano. Tudo o que temos e o que vestimos vem da arte. E por trás de todas as criações tem um ser criativo que as desenvolve, tendo como linguagem inicial o desenho. O desenho é um meio de expressão que nos da à liberdade de transmitir o que sentimos, o que desejamos e enfim o que criamos. Tal pesquisa apresentada visou mostrar que todos somos criativos e sabemos desenhar e que tal habilidade basta ser trabalhada para se manifestar e ser desenvolvida.

A criatividade nem sempre está explícita no ser humano, ela precisa ser instigada, e para instiga-la temos que promover os meios, propor atividades para tal. A presente pesquisa mostrou que o desenho é uma das formas. Ela partiu de um problema comum em vários educandos e muito importante ressaltar, que a aversão dos alunos ao desenho e a criação a partir do mesmo, e com foco em tal problema a pesquisa concretizou-se com o próprio motivo da aversão, ou seja, o desenho, como linguagem para trabalhar a criatividade dos alunos, sendo que o desenho é uma das linguagens nas Artes Visuais que faz parte do desenvolvimento do ser humano, desde os primeiros rabiscos quando criança, até sua fase adulta.

A pesquisa apresentada e como colocada no início abrangeu crianças e adoleslecentes. Realizados os desenhos partindo de objetos pessoais e significativos de cada educando percebemos a riqueza na representação do desenho, sendo o mesmo representado pelas crianças com 03 anos, com seu modo simples e ingênuo de desenhar seus brinquedos, onde que, para desenvolvê-los não demorou a se desprenderem de forma rápida do desenho de observação para a criação. Contrapondo-se com os adolescentes, que desenvolveram seus desenhos de observação, apresentando uma qualidade satisfatória, mas que para partir para a criação demorou um pouco, devido a dificuldade de desprendimento das formas, sendo que os resultados finais foram satisfatórios e que o objetivo de criar uma forma a partir de algo que conhecemos foi alcançado.

A temática de cada um desenvolver sua criação partindo de seu brinquedo, faz com o que “o criar” não seja o mesmo para todos, cada um terá

(11)

em sua criação sua temática, seus traços e seus sentimentos. De acordo com Martins, Picosque, Guerra, (1998), “No ensino e aprendizagem de arte o professor deverá possibilitar a cada um de seus aprendizes o fazer artístico como uma marca e poética pessoal, pois trabalhos iguais não apresentam formas expressivas, mas tão-somente “formas” repetitivas sem significados para as quem as fez”. (p.59).

De fato, a maioria dos alunos a qual a pesquisa foi aplicada se identificaram com suas criações. A criação, partindo do desenho de observação, surgiu de forma dinâmica, quando os alunos se deram por conta, já estavam na criação final, com seus desenhos prontos.

(12)

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro: Editora Ediouro, 1984.

HSUAN AN, Tai. Desenho e Organização Bi e Tridimensional da Forma. Goiânia: Editora UCG, 1997.

MARTINS, Mirian celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, M.Terezinha Telles. Didática no ensino da arte: A língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.

MORENO, Márcia Fernandes. A teoria das inteligências múltiplas e sua relação com o processo de ensino e aprendizado do desenho: um estudo com adolescentes. 2005. 162 f. Dissertação (Mestrado em educação) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria RS, 2005.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. 12ed. Petropolis, RJ: Vozes, 1987.

Referências

Documentos relacionados

Excluindo as operações de Santos, os demais terminais da Ultracargo apresentaram EBITDA de R$ 15 milhões, redução de 30% e 40% em relação ao 4T14 e ao 3T15,

A placa EXPRECIUM-II possui duas entradas de linhas telefônicas, uma entrada para uma bateria externa de 12 Volt DC e uma saída paralela para uma impressora escrava da placa, para

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

Para essa discussão, selecionamos o programa musical televisivo O fino da bossa, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues, na TV Record de São Paulo, entre os anos de 1965 e

5 “A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo – do Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial” (KELSEN, Teoria pura do direito, p..