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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA VOLUMÉTRICA COM A TECNOLOGIA CONE BEAM RELACIONADA A IMPLANTES DENTÁRIOS

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Academic year: 2021

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DUAILIBE DE DEUS, C. B.; MACIEL, A. A. B.; MARZOLA, C. Tomografia computadorizada volumétrica com a tecnologia cone beam relacionada a implantes dentários. Rev. Odontologia (ATO), Bauru, SP., v. 15, n. 11, p. 784-794, nov. 2015.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA VOLUMÉTRICA COM

A TECNOLOGIA CONE BEAM RELACIONADA A

IMPLANTES DENTÁRIOS

VOLUMETRIC COMPUTED TOMOGRAPHY

WITH CONE BEAM TECHNOLOGY

RELATED TO DENTAL IMPLANTS

Ciro Borges DUAILIBE-DE-DEUS *

Andrezza de Almeida Bastos MACIEL **

Clóvis MARZOLA ***

_____________________________________

* Residente, Concluinte do Curso de Residência em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial e

autor da Revista de Literatura.

** Professora de Cirurgia e Periodontia do Curso de Odontologia do Centro Universitário do Maranhão

– UNICEUMA

*** Professor do Curso de Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial promovido pelo

Hospital de Base de Bauru e Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo- Facial e Especialização da APCD Regional de Bauru. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Professor titular de Cirurgia da FOB-USP aposentado. Membro Titular e Presidente da Academia Tiradentes de Odontologia. Diretor e Editor da Revista de Odontologia da ATO.

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DUAILIBE DE DEUS, C. B.; MACIEL, A. A. B.; MARZOLA, C. Tomografia computadorizada volumétrica com a tecnologia cone beam relacionada a implantes dentários. Rev. Odontologia (ATO), Bauru, SP., v. 15, n. 11, p. 784-794, nov. 2015.

RESUMO

A tomografia computadorizada volumétrica de feixe cônico (TCCB), também, conhecida como cone beam, é um método de diagnóstico por imagem que utiliza Radiação X, permitindo obter a reprodução do complexo maxilo mandibular em qualquer um dos três planos do espaço. Esta modalidade tomográfica foi desenvolvida para tecidos duros da região maxilofacial, representando uma tecnologia avançada na imaginologia atual. Obtém, assim, imagens de alto poder de diagnóstico com alta resolução, em um curto espaço de tempo, promovendo baixa exposição dos pacientes à radiação. Esta técnica permite a representação em três dimensões do esqueleto maxilofacial com mínima distorção, que se mostra ideal para avaliação radiográfica pré-operatória de potenciais locais de implantes dentários. A tomografia computadorizada volumétrica com a tecnologia cone beam é um meio inovador para o planejamento e instalação de implantes em Odontologia, pois a visualização e localização das estruturas anatômicas é dada com extrema precisão.

ABSTRACT

The computerized tomography cone beam (TCCB), also known as cone beam, is a method of imaging that uses X-rays and gives the reproduction of complex maxillo mandibular any of the three planes of space. This tomographic method was developed for hard tissues of the maxillofacial region and represents an advanced technology in current imaginology, obtaining images with high diagnosis power and high resolution are obtained in a short time and thus promoting low patient exposure to radiation. This technique allows three-dimensional representation of the skeleton maxillofacial with minimal distortion, which appears ideal for pre-operative radiographic evaluation of potential sites for dental implants. The computerized tomography with cone beam technology is an innovative means for planning and installation of dental implants in dentistry, because the visualization and localization of anatomical structures is given with extreme precision.

UNITERMOS: Diagnóstico; Odontologia; Implantes dentários; Radiação. UNITERMS: Diagnosis; Dentistry; Dental Implants; Radiation.

INTRODUÇÃO

O grande desafio da Odontologia tem sido restituir a função, a fonética, o conforto e a saúde do sistema estomatognático ao paciente com grandes perdas de elementos dentários. Na Odontologia tradicional, este objetivo se apresenta com maior dificuldade de ser alcançado quanto mais edêntulo for o paciente. A implantodontia, a partir da técnica de osseointegração, veio suprir esta lacuna, tornando-se uma alternativa terapêutica importante nas últimas décadas (CARVALHO; GONÇALVES; GUERRA et al., 2006 e MARZOLA, 2008).

Os implantes dentários estão se tornando a primeira alternativa para a restituição de dentes por parte do profissional e, também, por parte do paciente. Inúmeras são as vantagens que o tratamento de reposição dentária através de próteses confeccionadas sobre implantes apresentam e, três destas merecem

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destaque especial, como a preservação biológica dos dentes adjacentes ao espaço protético, a preservação da estrutura óssea remanescente do rebordo alveolar e, a estética (FREITAS; MARQUES, 2006 e MARZOLA, 2008).

As imagens radiográficas representam recurso de grande valor para o planejamento das próteses implanto suportadas. Para isso, os clínicos dispõem de imagens em duas dimensões como também as tridimensionais, possibilitando análises cada vez mais próximas da realidade e, reduzindo ao mínimo, a margem de erros (CARVALHO; GONÇALVES; GUERRA et al., 2006 e MARZOLA, 2008).

A tecnologia digital tem valor incalculável para a evolução da Odontologia, especialmente no quesito diagnóstico por imagem (SOARES; TANAKA; DAVID et al., 2008).

A tomografia convencional, apesar do baixo custo quando comparada à tomografia computadorizada e grande disponibilidade para os profissionais, tem sido contraindicada quando uma visualização mais detalhada da área se faz necessária (SOARES; TANAKA; DAVID et al., 2008). Magnificação uniforme, diferentes formas de visualização das imagens e confecção de protótipo estereolitográfico tridimensional são algumas das vantagens das tomografias computadorizadas quando comparadas com os tradicionais exames radiográficos. Porém, estas também apresentam desvantagens, como a alta dose de radiação (EBRAHIM; LABONI; KWON et al., 2009 e MILORO; GHALI; LARSEN et al., 2008).

As tomografias computadorizadas podem ser divididas quanto à geometria do feixe de raios x em fan beam e cone beam (SCARFE; FARMAN; SUKOVIC, 2006).

A tomografia computadorizada fan beam se mostra superior à tomografia convencional por proporcionar uma série de finos cortes sem sobreposição da estrutura adjacente e, degradação das imagens por radiação secundária, além de possibilitar a inclusão de realces de bordas, ajustes de brilho e de contraste para melhor visualização das áreas de interesse (RODRIGUES, 2007).

A tomografia computadorizada volumétrica com a tecnologia cone

beam (TCCB) é uma alternativa inovadora e revolucionária em relação às demais já

existentes(SCARFE; FARMAN; SUKOVIC, 2006). As informações tridimensionais oferecem um diagnóstico potencializado e aperfeiçoado com um amplo alcance em aplicações clínicas(HORNER; ISLAM; FLYGARE et al., 2009). A TCCB tem sido indicada para a região crânio facial por proporcionar imagens claras e, com alto contraste, favorecendo perfeita visualização das estruturas, além das avaliações dos ossos craniofaciais(PAPAIZ; CAPELLA; OLIVEIRA, 2011).

Justifica-se assim a elaboração deste trabalho para descrever a importância e a eficiência da tomografia computadorizada volumétrica com a tecnologia cone beam no planejamento de implantes dentários.

REVISTA DA LITERATURA

Tomografia Computadorizada Cone Beam

O físico Wilhelm Conrad Roentgen descobriu por acidente em 8 de novembro de 1895, que seus experimentos começaram a emitir fenômenos luminosos, além de outras emissões geradas por descargas de corrente elétrica em tubos de vidro a vácuo e, desconhecendo a natureza deste fenômeno, o estudioso os batizou de ‘’raios-x’’ (MARTINS, 2005). Relatou ainda que o físico, incrédulo,

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começou a realizar uma série de testes com os raios. Dentre eles, utilizou a sua mulher em seus experimentos de modo que, imobilizando a sua mão na trajetória dos feixes sobre uma placa fotográfica e, após o processamento de revelação, a imagem mostrou os ossos e o anel que ela usava, sendo este o primeiro exame radiográfico obtido na história (MARTINS, 2005).

Perante as dificuldades ou limitações na obtenção de informações para o diagnóstico com o uso de radiografias convencionais, a possibilidade de produzir imagens tridimensionais despertaram interesse de diversos profissionais (GARIB; RAYMUNDO JUNIOR; RAYMUNDO et al., 2007).

Em 1970, Honsfield e Cormack, descobriram um método revolucionário que mudou a maneira de avaliar radiograficamente uma estrutura, a produção de imagens por meio de um tomógrafo (CAVALCANTI, 2010). As tomografias podem ser classificadas em dois tipos, a convencional e a computadorizada, onde esta última pode ser classificada de acordo com a geometria dos feixes de raios X empregados, com o feixe em leque (Fan Beam Computed Tomography) e, a volumétrica e feixe cônico (Cone Beam Computed Tomography), que é a técnica de escolha em Odontologia(SCARFE; FARMAN; SUKOVIC, 2006).

Inúmeros foram os relatos literários sobre as modalidades de tomografias computadorizadas, porém, o uso do feixe cônico para utilidades maxilofaciais ocorreu no final da década de noventa. O desenvolvimento desta nova tecnologia cabe a alguns cientistas italianos da Universidade de Verona que, em 1998, apresentaram os resultados preliminares de novo aparelho de tomografia computadorizada volumétrica para imagens odontológicas baseado na técnica do feixe em forma de cone (cone beam technique), batizado como NewTom-9000 (MOZZO; PROCACCI; TACCONI et al., 1998).

A nova modalidade de tomadas radiográficas era capaz de proporcionar alta qualidade de imagem com uma dose reduzida de radiação equivalente a 1/6 da liberada pela tomografia computadorizada (TC) tradicional. Previamente, a técnica do feixe cônico já era utilizada para propósitos distintos como a radioterapia, imagiologia vascular e microtomografia de pequenos espécimes com aplicabilidade biomédica ou industrial (GARIB; RAYMUNDO JUNIOR; RAYMUNDO

et al., 2007).

Com um tamanho compacto e de menor custo, a tomografia computadorizada cone beam representa uma tecnologia muito promissora para a região dentomaxilofacial, com sua aplicabilidade muito extensa e, podendo ser utilizada em toda a Odontologia (SCARFE; FARMAN; SUKOVIC, 2006 e CAVALCANTI, 2010). A tomografia computadorizada volumétrica cone beam foi especialmente desenvolvida para a região da cabeça e pescoço, podendo fornecer imagens volumétricas tridimensionais semelhantes às imagens tomográficas médicas. Menor custo e redução da exposição do paciente à radiação devido ao seu feixe limitado na dimensão axial são algumas de suas vantagens (LASCALA; PANELLA; MARQUES, 2004; GUERRERO; JACOBS; LOUBELE et al., 2006; LOUBELE; VAN ASSCHE; CARPENTIER et al., 2008; SUOMALAINEN; VEHMAS; KORTESNIEMI et al., 2008 e BUSHBERG; SIEBERT; LEIDHOLDT JUNIOR et al., 1995).

Para a Odontologia, o constante desenvolvimento desta nova tecnologia está proporcionando a reprodução da imagem tridimensional dos tecidos mineralizados maxilofaciais com mínima distorção e dose significantemente reduzida em comparação à TC tradicional(SCARFE; FARMAN; SUKOVIC, 2006).

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A TCCB tem amplo espectro de aplicações em várias especialidades odontológicas, como em Implantodontia, para verificar morfologia, quantidade e qualidade óssea, em Ortodontia, para traçado cefalométrico em duas e três dimensões, em Periodontia, para verificar fenestração óssea, altura de crista alveolar e, lesão de furca, em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, para avaliar fraturas, dentes retidos, tumores e, em Endodontia, para verificar canais acessórios e fraturas radiculares (BUSHBERG; SIEBERT; LEIDHOLDT JUNIOR et

al., 1995; XAVES; SENA; ARAUJO et al., 2005 e RITTER, 2007).

Esta nova tecnologia, comandada pelo cirurgião-dentista, traz avanços para a radiologia odontológica por permitir a visualização de estruturas de dimensões reduzidas com um mínimo de exposição à radiação para o paciente (BUSHBERG; SIEBERT; LEIDHOLDT JUNIOR et al., 1995; XAVES; SENA; ARAUJO et al., 2005 e RITTER, 2007). Através de uma única tomada é possível a obtenção de imagens em cortes axial, coronal e sagital e transformar esses dados em imagem digital ou campo de visão (FOV), permitindo a reconstrução da estrutura tridimensionalmente e, a manipulação dos cortes em um computador (WHAITES, 2009).

A possibilidade de reconstrução e manipulação das imagens obtidas na TCCB em computadores pessoais através do formato DICOM (Digital imaging and

communication in Medicine) não necessitando de uma Workstation como na TC

tradicional, tem se mostrando como um verdadeiro triunfo na imaginologia. Pode, assim, explicar e apresentar de forma mais didática para os pacientes as imagens obtidas, além de possibilitar a documentação em formato digital destes documentos (GARIB; RAYMUNDO JUNIOR; RAYMUNDO et al., 2007).

Para a obtenção de imagens, o tubo de raios X gira em torno do paciente, adquirindo várias informações de uma determinada fatia em vários ângulos diferentes. Durante a exposição, os raios X interagem com o corpo, sofrendo atenuações. A intensidade dos raios X que saem do corpo, a cada ângulo em uma determinada fatia, é lida pelos sensores e transformados em sinais elétricos que são enviados a um computador (SCARFE; FARMAN; SUKOVIC, 2006; XAVES; SENA; ARAUJO et al., 2005; ELIAS JUNIOR, 2007 e MENDES, 2007). Softwares fazem a leitura dos dados e, por meio de cálculos matemáticos, interpretam e remontam estas múltiplas projeções de uma fatia, transformando-as numa matriz de imagem composta por blocos individuais chamados voxels (volume elements), cuja face é um quadrado denominado pixel (Picture element). A eles são atribuídas coordenadas espaciais nos três planos do espaço e valores na escala de cinza de Hounsfield, dependendo do nível de atenuação sofrido pelos raios X que passaram pela área do corpo correspondente a eles (SCARFE; FARMAN; SUKOVIC, 2006; XAVES; SENA; ARAUJO et al., 2005; ELIAS JUNIOR, 2007 e MENDES, 2007).

Na TCCB, o voxel é determinado por pixels formados a partir das imagens em duas dimensões. Como há menor incidência de radiação pelo tomógrafo de feixe cônico, a presença de artefatos na imagem obtida também é bem menor, permitindo a melhoria da imagem digital(SOARES; TANAKA; DAVID et al., 2008).

Implantes osseointegráveis e TCCB

Com os progressos da ciência e tecnologia, a expectativa de vida da população tem aumentado ao longo dos anos, aumentando então o número de

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idosos e, consequentemente, o número de atendimentos odontológicos a esta população. A perda dos elementos dentários e a necessidade de reabilitação protética são características comuns aos idosos(FREITAS; MARQUES, 2006).

A preocupação em restaurar não só a saúde bucal ligada à função, como também a estética e conforto dos pacientes, incita a ciência a estar se atualizando constantemente. Dentre as opções atualmente conhecidas para reabilitação de paciente edêntulos, a Implantodontia se mostra como a opção que melhor restaura os requisitos objetivados (FREITAS; MARQUES, 2006 e MARZOLA, 2008).

Grande parte dos pacientes que fazem uso de próteses relatam insatisfação com as próteses removíveis convencionais. Tal insatisfação pode aumentar com o uso prolongado destas próteses, já que o tecido ósseo de suporte sofre uma reabsorção contínua após a perda dos elementos dentários(MADRIGAL; ORTEGA; MENIZ et al., 2008 e MARZOLA, 2008).

A Implantodontia foi possível melhorar as condições de reabilitação, uma vez que, através do cilindro “sepultado” infra-ósseo, se torna possível a manutenção do trabeculado ósseo por meios dos estímulos recebidos pela prótese em direção ao implante e, conseqüentemente, em direção ao osso. Mantem, assim, a morfologia e densidade através de tração e compressão, estabelecendo quantidade, qualidade, além da forma do osso alveolar (FREITAS; MARQUES, 2006).

A utilização de exames tomográficos auxilia nos diagnósticos e planejamento de dentes retidos e impactados, em casos complexos onde a ancoragem deve ser utilizada com elementos adicionais, como os implantes palatinos, ou parafusos bicorticais, avaliando o nível ósseo, além de checar a direção de inserção, ou também, para registrar os efeitos no osso alveolar no pré e pós-tratamento, gerados pela movimentação dentária (GÜNDUZ; RODRIGUES-TORRES; GAHLEITNER et al., 2004).

As imagens tridimensionais da TCCB podem ficar acessíveis em computadores pessoais, podendo ser manuseadas para proporcionar melhor visualização, interpretação radiográfica, planejamento do tratamento, visualização de processos patológicos, além de avaliação de implantes dentários (SCARFE; FARMAN; SUKOVIC, 2006 e NEVILLE; DAMM; ALLEN et al., 2009).

Podem, além disso, ser confeccionados prototipagens de modelos biomédicos em material siliconado a partir da matriz de dados da TCCB (GARIB; RAYMUNDO JUNIOR; RAYMUNDO et al., 2007).

O estudo detalhado do planejamento de implantes, fraturas radiculares, cistos, periapicopatias e, sua evolução no osso alveolar são analisadas através de uma visualização em volume das estruturas anatômicas permitindo um correto diagnóstico e um plano de tratamento adequado. Com a imagem em três dimensões, é possível distinguir e estudar a íntima relação das estruturas anatômicas adjacentes com um eventual implante(CAVALCANTI, 2010).

MATERIAL E MÉTODO

Realizou-se esta pesquisa através da revista da literatura presente nos bancos de dados BIREME, SciELO, UPTODATE, trabalhos científicos e livros – texto publicados, comparando a nova modalidade com os exames imaginológicos convencionais e apontando as vantagens em usar uma nova técnica tomográfica.

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As principais palavras-chave utilizadas para pesquisa foram “diagnosis; dentistry;

dental Implants; radiation”. Os artigos selecionados foram aqueles que

apresentavam no título ou no resumo informações a respeito da Tomografia Computadorizada Volumétrica com a Tecnologia Cone Beam no planejamento de implantes.

DISCUSSÃO

A introdução da tomografia computadorizada volumétrica de feixe cônico representa mudança radical para a imaginologia maxilo-facial. As informações tridimensionais oferecem a possibilidade de melhorar o diagnóstico para uma ampla gama de aplicações clínicas (MARZOLA, 2008 e HORNER; ISLAM; FLYGARE et al., 2009).

A constante necessidade de imagens de qualidade para planejamento preciso de tratamentos em Odontologia tem questionado quais as vantagens e desvantagens de utilizar a técnica de tomografia computadorizada tipo feixe cônico para aquisição tomográfica. Apesar de algumas desvantagens, ela já se encontra em plena atividade principalmente quando o assunto abordado é a Implantodontia (EBRAHIM; LABONI; KWON et al., 2009).

Os pacientes edêntulos sofriam bastante com as opções de reabilitação que existiam anteriormente aos implantes, pois eram indicadas a eles próteses totais e parciais removíveis, que deixavam muito a desejar nos fatores estético, conforto, função e fonação (FREITAS; MARQUES, 2006). Os rebordos dos pacientes que necessitam de reabilitação protética são, na sua grande maioria, muito reabsorvidos, sendo pouco evidenciados em uma TCCB (LINDHE; LANG; KARRING, 2010).

Frequentemente, são utilizadas combinações de várias modalidades de imagem já que nenhuma delas isoladamente fornece todas as informações pertinentes à avaliação radiográfica do paciente (CARRANZA; NEWMANN; TAKEI

et al., 2007). Entretanto, embora combinações de radiografias periapicais, oclusais

e panorâmicas possam ser adequadas a vários procedimentos, às vezes a avaliação radiográfica pode ser facilitada com uma única tomografia computadorizada (SCARFE; FARMAN; SUKOVIC, 2006).

É necessária a aquisição de imagens de qualidade superior para se realizar tarefas mais exigentes, como o planejamento de implantes, análise da articulação temporomandibular, detecção de fraturas, lesões faciais, doenças dos tecidos moles em cabeça e pescoço, posições de dentes retidos, além de cirurgia reconstrutiva facial (SUKOVIC, 2003 e MARZOLA, 2008).

A imagem da TCCB é processada, podendo ser reconstruída no modo padrão em 30 segundos ou em alta resolução em 90 segundos (GARG; PEREL; ABDELWASSIE et al., 2007). Não obstante, aponta-se que toda a base de imagem desta técnica é obtida em um único ciclo de 360º graus, durando de 10 à 70 segundos (SCARFE; FARMAN; SUKOVIC, 2006 e PAPAIZ; CAPELLA; OLIVEIRA, 2011).

O tempo de aquisição de imagens de uma fonte de radiação pulsada dura, em média, 78 segundos, com um tempo de exposição efetiva de 18 segundos (HOLBERG; STEINHÄUSER; GEIS et al., 2005). No entanto, acredita-se que o ciclo de uma tomada através da TCCB dura de 10 à 70 segundos, proporcionando

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de 3 à 6 segundos de exposição à radiaçao ao paciente (GARIB; RAYMUNDO JUNIOR; RAYMUNDO et al., 2007).

O escaneamento radiográfico de uma arcada dentária através da TC médica tem a dose equivalente a 10 radiografias panorâmicas e que a TCCB tem dose relativa quase que insignificante quando relacionada a esta (EBRAHIM; LABONI; KWON et al., 2009). Entretanto, é revelado que, com o advento da tomografia computadorizada volumétrica cone beam foi possível reduzir a dose de exposição do paciente à radiaçao em até 98% em relação à TC médica (XAVES; SENA; ARAUJO et al., 2005 e RITTER DE, 2007).

A grande inovação observada nesta técnica é a obtenção das imagens em volume (FOV), enquanto na tomografia fan beam a aquisição de imagens é realizada por meio de planos. Isto faz com que a dose de exposição ao paciente seja bem menor, similar à de um exame periapical da boca toda com radiografias interproximais ou, ainda, aproximadamente 4 a 15 vezes a dose de uma radiografia panorâmica, dependendo da marca comercial do aparelho (PAPAIZ; CAPELLA; OLIVEIRA, 2011).

A TCCB apresenta mais vantagens do que os outros sistemas e, apesar do alto custo dos aparelhos, a tendência é que o sistema cone beam seja cada vez mais solicitado para exames na Odontologia (SOARES; TANAKA; DAVID

et al., 2008). São confirmados os visíveis pontos positivos da TCCB, mas

mencionam também que a técnica abordada apresenta doses de radiação maiores que as das técnicas convencionais (HORNER; ISLAM; FLYGARE et al., 2009).

Na TCCB, os dados serão processados e passíveis reformulações para várias outras perspectivas, como em reconstruções multiplanares, em três dimensões e radiografias bidimensionais convencionais, além de ter excelente nitidez e ótima acurácia de imagem, a tomografia volumétrica auxilia de forma positiva nos diagnósticos odontológicos (GARIB; RAYMUNDO JUNIOR; RAYMUNDO et al., 2007).

As imagens digitais são formadas por diminutos pontos, a menor destas unidades, que são pequenos quadrados com medidas laterais idênticas, largura (x) e altura (y), é chamada de pixel, enquanto, na tomografia as imagens são representadas por um volume no qual um novo plano é adicionado, a profundidade (z), constituindo então não mais um quadrado e sim um cubo, chamado de voxel (GARIB; RAYMUNDO JUNIOR; RAYMUNDO et al., 2007).

Na TCCB, o voxel é chamado de isométrico, ou seja, apresenta dimensões iguais. Cada lado do voxel apresenta mensuração submilimétrica (geralmente de 0,119 a 0,400 mm). Esta é a razão pela qual as imagens apresentam boa resolução (PAPAIZ; CAPELLA; OLIVEIRA, 2011).

Quanto mais densa for a composição da substância a receber a projeção do feixe cone beam, e por conseqüência, com maior número atômico, maior será a parcela de comprimentos de onda absorvidos. Consequentemente, o metal se apresentará como um material absorvente, gerando artefatos na tomografia (SCHULZE; HEIL; GROB et al., 2011).

A diferenciação de tecidos moles não é possível com a TCCB, porém, uma das suas principais vantagens é a redução dos artefatos ocasionados por metais que tornam possíveis as avaliações de pacientes que possuem restaurações metálicas, enquanto que com TC convencional, artefatos de metal podem tornar seções inteiras inúteis para fins de avaliação(HOLBERG; STEINHÄUSER; GEIS et

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Através da TCCB, pode-se distinguir esmalte, dentina, cavidade pulpar, cemento e cortical alveolar, e os artefatos ocasionados por restaurações metálicas produzem menor interferência nas imagens quando relacionados às imagens obtidas com o tomógrafo fan beam (PAPAIZ; CAPELLA; OLIVEIRA, 2011).

Embasados em pesquisas e artigos estudados revelam que a TCCB poderá ser utilizada para visualização precisa de tecidos moles, tanto gengivais quanto da mucosa mastigatória palatal (JANUÁRIO; BARRIVIERA; DUARTE, 2008). Entretanto a TCCB apresenta boa nitidez e boa acurácia, mas tem baixo contraste entre tecido duro e mole (HOLBERG; STEINHÄUSER; GEIS et al., 2005).

As tomografias computadorizadas possuem as vantagens de apresentar uma imagem de alta resolução e em três dimensões, porém, este exame tem valor muito alto e necessita de aparelhagem rebuscada (BORBA; MAGELI JUNIOR; MANZI, 2011).

As imagens em três dimensões produzidas na TCCB podem ser importadas para computadores pessoais onde poderão ser interpretadas por softwares cefalométricos ou de planejamentos de implantes. Desta forma se apresentando como um meio mais cômodo e versátil para o planejamento em Implantodontia (WHAITES, 2009).

Exames de tomografia computadorizada tridimensional podem fornecer informações para permitir a confecção do modelo esquelético tridimensional real (modelos de estereolitografia). Estes modelos podem ajudar a fazer projetos do sítio de instalação de implantes e planejamentos para realização de cirúrgias ortognáticas, tendo como única desvantagem o alto custo (MILORO; GHALI; LARSEN et al., 2008).

A tomografia computadorizada cone beam é um sistema revolucionário e de relevante importância para o diagnóstico e localização de estruturas anatômicas, sendo possível a reconstrução de imagens tomográficas com excelente nitidez, auxiliando os implantodontistas a operar com maior qualidade e segurança (BISSOLI; AGREDA; TAKESHITA et al., 2007).

CONCLUSÕES

A tomografia computadorizada volumétrica cone beam se mostra como um meio inovador para o planejamento cirúrgico de instalação de implantes na Odontologia, permitindo com extrema precisão a visualização e localização de estruturas anatômicas, análise da espessura, quantidade e qualidade de osso remanescente. Promove, assim, menor exposição à radiação ao paciente e a determinação do plano de tratamento para a reabilitação protética. Porém, a tomografia computadorizada com a tecnologia cone beam apresenta alguns pontos negativos, como aquele de não proporcionar grandes detalhes na diferenciação de tecidos moles, além de ser bastante onerosa.

REFERÊNCIAS *

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Referências

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