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IV Colóquio da Faculdade de Ciências Sociais. Globalização, gestão e dinâmicas de desenvolvimento regional e local

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Academic year: 2021

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República de Angola UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

Faculdade de Ciências Sociais

IV Colóquio da Faculdade de Ciências Sociais

Globalização, gestão e dinâmicas de desenvolvimento

regional e local

Luanda, 30 e 31 de Outubro de 2014

I. INTRODUÇÃO

A globalização é um processo de crescente interligação e interdependência económica, social, cultural e política. Com o estreitamento das distâncias países e continentes um país e o outro, através da utilização dos meios de transporte e da comunicação a todos níveis alcançado no final do século XX e início do século XXI, sociedades, países e continentes passaram a interligar-se cada vez mais frequentemente facilitando os negócios, o turismo e as trocas culturais, consequentemente com reflexos na política, economia e nas sociedades.

Para os países economicamente mais desenvolvidos e com mercados internos em fase de saturação, a dinâmica do desenvolvimento capitalista nesta aldeia global, facilita a inserção em potenciais mercados através da concretização das suas intenções, resultando em transacções financeiras a custos controlados e visando o crescimento económico sustentado.

Mas segundo regras, o crescimento económico tem de estar suportado na concorrência e na competitividade, no sentido de pressionar a baixa de preços, e consequentemente, viabilizar o acesso a determinados produtos ou serviços pelos consumidores, cada vez mais e a preços mais baixos.

Independentemente de sector ser público ou privado, a empresa é uma unidade de negócios com a finalidade de produzir e comercializar bens ou serviços, com o objectivo de maximizar os resultados esperados. Portanto, a gestão destas unidades de negócios deve ser exercida por profissionais e a sua inserção no mercado deve ser demarcada por definições de estratégias, que orientem a manutenção e o desenvolvimento da sua actividade.

Observa-se que médias e grandes empresas, locais e regionais, instaladas em território angolano têm-se, confrontam-se com o actual paradigma de gestão - a competitividade respeitado com modelos e princípios de gestão globalizados – redefinindo os processos internos, o alinhamento com actuais modelos de gestão e estratégias, que norteiam todas acções para o core business da organização, e a subcontratação de todas actividades consideradas secundárias e terciárias.

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Como consequência do fenómeno hoje entendido por “globalização”, verifica-se o aumento da concorrência e da competitividade de forma agressiva, naqueles segmentos de negócio considerados atractivos, associando desta forma a descontinuidade de determinadas empresas na manutenção das suas actividades, devido em parte, à influência de determinados factores internos e externos, nomeadamente: a falta de crédito, o desconhecimento do mercado, falta de conhecimentos especializados sobre a actividade que se propõe ou propôs realizar, o desconhecimento das boas práticas de gestão, a concorrência, uma carga tributária elevada e situação económica real do país, entre outros.

Neste âmbito, a Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto promove a realização do seu IV Colóquio, subordinado ao tema:

Globalização, gestão e dinâmicas de desenvolvimento regional e local”

II. OBJECTIVOS

São objectivos desde IV Colóquio da Faculdade de Ciências Sociais:

- Visa promover e estimular a reflexão, sobre o papel da administração política, das políticas públicas de fomento, inovação e desenvolvimento das organizações.

- Promover a discussão sobre o papel do gestor e das práticas de gestão e a actual situação das empresas públicas e privadas face aos novos desafios locais e regionais.

- Evidenciar a importância do conhecimento científico no processo de gestão, no sentido de transformar a sociedade local e regional, com o propósito de fortalecer as alianças entre as universidades, as organizações e a sociedade.

Serão levantadas algumas questões a saber: • Quais as responsabilidades do gestor?

• Como as instituições públicas, empresas públicas e privadas podem participar no crescimento e desenvolvimento da economia regional e local?

III. PARTICIPAÇÃO

Neste evento, estarão presentes estudantes, docentes, políticos e representantes de instituições pública e privada, público interessado.

IV. PAINÉIS E TEMAS

O IV Colóquio da Faculdade de Ciências Sociais deverá discutir, os seguintes temas:

Painel 1: Paradigmas e modelos de gestão pública em Angola: Passado e presente

Os defensores de um novo modelo de gestão pública, têm ao longo dos tempos afrontado, o actual e velho paradigma, que alimenta a administração pública. Os seus argumentos assentam, nos mais variados métodos, processos e modelos de gestão, e tornam o seu funcionamento demorado, burocrático, ineficaz e consequentemente improdutivo.

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Desta forma, a sociedade reclama e espera mais do governo, acerca da resolução dos problemas básicos, no que concerne à mudança do modelo de funcionamento e alteração dos paradigmas de administração vigente em diferentes momentos históricos

Painel 2: Estratégias, modelos de gestão e liderança

Estrategicamente as empresas aperfeiçoam os seus modus operandi em função do contexto que estão inseridas.

Todavia, têm optado por alianças, fusões e até mesmo, em certos casos pela aquisição, de determinadas unidades de negócios que percebem ser de uma mais-valia.

As mesmas, num determinado contexto, escolhem tais práticas, em função de determinados contextos, políticos sócio-culturais e económicos, e ate ambientes num cenário de elevadas restrições ao acesso a determinados mercados de acolhimento.

Estes modelos de gestão partilhados entre empresas nacionais e estrangeiras, visam a redução dos custos operacionais, acautelar a concorrência, possibilitar a especialização em competência e aprender com as experiencias de empresas com know-how mais apurado em determinados segmentos de negócios.

Painel 3: Fluxos de capital, fiscalidade e regulamentação

O PERT é o Projecto Executivo para a Reforma Tributária, que reestrutura o quadro da tributação em Angola, de modo a aumentar a arrecadação de receitas para o Estado.

A carga tributária até a presente data, tem sido uma das maiores dificuldades, com que as organizações empresariais têm se deparado.

O volume de receitas que o Estado arrecada, incide directamente sobre a situação económica e financeira de todas as organizações empresariais, logo, a liquidez destas torna-se deficiente ao ponto de inviabilizarem o cumprimento dos compromissos com terceiros e consequentemente o seu funcionamento.

Estando num ambiente de difícil estabilização, manutenção e permanência, e consequentemente a expansão das micro, pequenas e médias empresas, torna irredutível a geração de empregos e o crescimento da economia.

A aposta dos governos na actualização da administração fiscal, tem como com objectivo o combate as fraudes e a evasão fiscal, socorrendo-se em função de cada contexto, pela elaboração e aprovação de diplomas que regulam e fiscalizem os actos administrativos praticados pelos agentes económicos inseridos em determinados mercados regionais ou locais.

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V. ABERTURA

A abertura do programa deverá ser efectuada através de uma CONFERÊNCIA INAUGURAL, cujo tema se baseia no título seguinte: Gestão e dinâmicas de desenvolvimento regional e local.

VI. COMUNICAÇÕES

As comunicações deverão ser apresentadas sob a forma de resumo até 30 dias antes do Colóquio e sob a sua forma integral e definitiva, até 7 dias antes do início do Colóquio. Só será permitida a apresentação de comunicações após entrega do texto à Comissão Organizadora, em papel e em formato digital.

As comunicações serão apresentadas em língua portuguesa em formato Times New Roman 14, sendo os textos definitivos não superiores a 50.000 caracteres (incluindo espaços e imagens ou quadros de qualquer natureza).

À Comissão Organizadora reserva-se o direito de seleccionar as propostas de comunicação. A Direcção da Faculdade, através da Mulemba – Revista Angolana de Ciências Sociais, publicará uma edição especial dedicada ao Colóquio. Vol. IV, nº 8 Novembro de 2014

V. PARTICIPANTES

Participarão do Colóquio docentes e estudantes da Faculdade de Ciências Sociais, bem como empresários, políticos e representantes de organizações da sociedade civil.

VI. CALENDÁRIO

O Colóquio terá lugar em Luanda, nos dias

30

e

31

de Outubro de 2014, no anfiteatro da Faculdade de Ciências Sociais.

Para envio dos resumos das dissertações e demais preocupações relativas ao Colóquio, eis o nosso endereço electrónico: fcs.1colquio@yahoo.com

VII. CONVIDADOS DE HONRA

Magnífico Reitor da Universidade Agostinho Neto Vice-Reitores da Universidade Agostinho Neto Pró-Reitor da Universidade Agostinho Neto Decano da Faculdade de Economia da UAN Decano da Faculdade de Direito da UAN Decana da Faculdade de Letras da UAN Decana da ISCISA

Director Geral do ISCED de Luanda

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VIII. COMISSÃO ORGANIZADORA

A Comissão organizadora tem as seguintes atribuições:

• Coordenação geral do trabalho preparatório do colóquio; • Supervisão do colóquio;

• Aprovação do orçamento, captação de financiamentos e gestão dos fundos do Colóquio; • Assegurar todas as condições materiais e humanas.

Integram a Comissão Organizadora do Colóquio, as seguintes entidades:

a) Decano da Faculdade de Ciências Sociais (Coordenador); b) Vice-Decanos da Faculdade de Ciências Sociais;

c) Chefe do Departamento de Administração e Finanças; d) Chefe do Departamento de Recursos Humanos;

e) Chefe de Departamento de Gestão e Administração Publica; f) Director das Edições Mulemba

A Comissão Organizadora é coadjuvada por subcomissões e outros órgãos de apoio, designadamente: subcomissão científica; subcomissão de logística; protocolo e relações públicas; secretariado técnico; e um porta-voz.

IX. SUBCOMISSÃO CIENTÌFICA

A subcomissão científica tem as seguintes atribuições: • Reunir e selecionar as comunicações;

• Elaborar e rever o programa do evento e planificar cada sessão; • Elaborar os anúncios (call for papers);

• Receber os textos das comunicações;

• Aprovar a lista dos prelectores e participantes em geral; • Seleccionar moderadores e relatores de cada painel e tema; • Produzir o Relatório científico sobre o Colóquio;

Integram a subcomissão científica os seguintes professores: a) Dr. António Assis

b) Dra. Cesaltina Abreu c) Dr. Eugénio Silva d) Dra. Helena Veloso; e) Dr. José Nkosi f) Dr. José Canhimbue

g) Dra. Luzia Milagre (Coordenadora) h) Dr. Luekákio Afonso;

i) Dr, Mateus Paulo Sebastião dos Santos j) Prof. Dr. Paulo de Carvalho

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X. SUBCOMISSÃO DE LOGÍSTICA, PROTOCOLO E RELAÇÕES PÚBLICAS

A subcomissão de logística, protocolo e relações públicas tem as seguintes atribuições: • Assegurar o alojamento, transporte e logística para participantes externos; • Assegurar a recepção e despedida dos convidados;

• Assegurar todas as condições humanas e materiais para a realização do certame; • Planificar e gerir a sessão de abertura e a sessão de encerramento do Colóquio.

g) A subcomissão de logística, protocolo e relações públicas é coordenada pelo Chefe do

Departamento de Administração e Finanças da Faculdade de Ciências Sociais, Lic. Gilberto Figueira e integrada por dez (10) pessoas.

XI. SECRETARIADO TÉCNICO

O Secretariado Técnico tem as seguintes atribuições: • Assegurar toda actividade do secretariado;

• Garantir a correspondência necessária, a gestão do expediente e do arquivo do colóquio;

• Reproduzir e distribuir toda a documentação do Colóquio; • Elaborar a acta, as conclusões e o relatório final do Colóquio; • Elaborar e editar os anais do colóquio.

O secretariado técnico é coordenado pelo Dr. Fidel Reis, Chefe do Departamento de Investigação Científica e Pós-Graduação e integrada por 2 docentes (Me. Eliana Cardoso, Me. Garcia Quitari) e 6 técnicos superiores (Malundama Sebastião, Dulce Capela, Delsa Mateus, Maria Salomé Ngueve, Lukenia Merino e Ismael Cohen).

XII. PORTA-VOZ

O Colóquio terá um Porta-voz oficial, a indicar pela Direcção da Faculdade. O Porta-voz do Colóquio tem as seguintes atribuições:

• Divulgar regularmente os comunicados de imprensa;

• Manter informada a comunidade académica da Faculdade e a opinião pública.

Referências

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