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Informamos que esta teleconferência está sendo gravada e traduzida simultaneamente.

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Academic year: 2021

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Operadora:

Bom dia e bem-vindos à teleconferência da JSL para a discussão dos resultados referentes ao 4T13. Estão presentes hoje conosco os senhores Fernando Simões, Diretor Presidente, e Denys Marc Ferrez, Diretor Administrativo-Financeiro e de RI.

Neste momento todos os participantes estão conectados apenas como ouvintes, e, mais tarde, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso necessitem de alguma assistência durante a teleconferência queiram, por favor, solicitar a ajuda de um operador, digitando *0.

Informamos que esta teleconferência está sendo gravada e traduzida simultaneamente. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da diretoria da JSL, bem como em informações atualmente disponíveis para a Companhia. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer.

As condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais podem afetar os resultados futuros da Empresa e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras.

Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Fernando Simões. Por favor, Sr. Fernando Simões, pode prosseguir.

Fernando Simões:

Bom dia a todos. Estamos dando início à divulgação dos resultados da JSL do 4T13 e do ano de 2013. Vamos iniciar pela página dois, onde temos os principais destaques de 2013. Tivemos uma receita recorde bruta de serviços logísticos de R$3,66 bilhões, 19% sobre o ano de 2012. Um EBITDA consolidado de R$713 milhões, o que significa mais de 17% sobre o ano de 2012, e com isso cumprimos o guidance divulgado no início de 2013.

Mesmo lembrando que a economia brasileira teve uma desaceleração durante o ano de 2013. Isso mostra, senhores, que o nosso crescimento tem sido contínuo, sustentado através de geração de valores aos nossos clientes, devido a estarmos diversificados em vários setores da economia brasileira e termos o mais amplo portfolio de serviços logísticos no Brasil.

Vamos falar agora de alguns dos principais destaques da JSL consolidada, comparando 2013 com 2012. Tivemos uma receita bruta consolidada de R$5,243 bilhões, um crescimento de 17%. Um EBITDA, conforme já falado, de R$713 milhões, um crescimento de 16,9%, com um lucro líquido de R$99,9 milhões, um crescimento de aproximadamente 9%.

Adquirimos a BGM Leasing, adquirimos a empresa Movida, empresa especializada em locação de veículos diários. São duas empresas que desejamos operar independente, mas

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extremamente complementar ao nosso negócio, lembrando que o Leasing ainda falta aprovação do BACEN.

Consolidamos a operação da JSL Concessionárias, lembrando a todos que quando divulgamos isso, aproximadamente dois anos atrás, dissemos que tinha grande sinergia e que iríamos operar de forma independente, mas que seria fundamental para o desenvolvimento da JSL Logística, conforme vocês poderão ver mais à frente a complementariedade que já vem gerando entre os negócios.

Abrimos quatro novas lojas de pesados, lojas essas concessionárias da marca MAN. Quando falamos de alguns dos destaques da JSL Logística, também comparando com 2012 versus 2013, tivemos uma receita bruta total de R$4,071 bilhões, um crescimento de 21,5%. Lembrando que na receita bruta de serviços crescemos 19%.

Tivemos um EBITDA, só na JSL Logística, de R$663 milhões, um crescimento de 16% sobre 2012, e um lucro líquido de praticamente R$95 milhões, também com bom crescimento. Esses são alguns dos principais destaques do ano de 2013.

Passamos agora para a página três, onde temos os principais destaques operacionais da JSL Logística. Na página três, do lado esquerdo, falamos da receita bruta total. Tivemos um crescimento independente do PIB. Temos falado constantemente, não vivemos em uma “ilha da fantasia”, mas nossas operações são independentes do PIB e isso mostra mais uma vez, falando de 2013, o quarto ano em sequência que a Companhia divulga seus resultados de forma pública, já operando no Novo Mercado. E temos aqui um crescimento, do 4T13 versus 4T12, de 11% na nossa receita de serviços, e se computada a venda de ativos, 18%. Ainda nesta página, quando comparamos o ano total consolidado, a receita de serviço cresceu 19%, e a receita total 21,5%. É importante sempre destacar que a receita total pode variar de acordo com a venda dos ativos, mas o negócio da Companhia é serviço. A venda de ativo em algum momento pode ter mais ou menos volume, depende da nossa estratégia em antecipar ou não a renovação dos ativos, lembrando que a Companhia tem a frota mais nova do Brasil, então pode escolher o melhor momento para essa renovação.

Então, quando falamos de serviços, tivemos uma receita de serviços 19% a mais. Tivemos uma receita bruta recorde de serviços, e tivemos um aumento, comparado com 2012, de 93% na venda dos nossos ativos, o que mostra que a Companhia usa desse recurso na melhor forma, de acordo com os seus interesses, no momento ou da compra do zero ou na venda dos seminovos.

Ainda na página três, falamos do setor da economia. A Empresa tem se desenvolvido em todos os setores e está em linha com sua estratégia. A linha de negócio que a Empresa mais tem se desenvolvido, e hoje continua por volta de 80%, são serviços dedicados e gestão e terceirização de frota. Ou seja, crescemos todos os dias em todos os setores em que atuamos, e nosso foco continua sendo prioridade, o que agrega mais valor aos nossos clientes, que são serviços dedicados e gestão e terceirização de frota com serviço, que hoje corresponde a 80% da nossa receita.

Agora, na página quatro, queria convidar o Denys, CFO da Companhia, para apresentar os principais resultados financeiros da JSL. Por favor, Denys.

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Denys Marc Ferrez:

Obrigado, Fernando. Bom dia a todos. Falando um pouco dos resultados financeiros da JSL Logística, no primeiro quadro do alto, à esquerda, temos o aqui EBITDA e o EBITDA adicionado. No ano de 2013 o EBITDA adicionado ficou no total de R$1,088 bilhão, um incremento de 26% em relação ao ano anterior, e o EBITDA ficou em R$683,6 milhões, com uma margem de 18,7%, um incremento de 16,3% em relação ao ano anterior.

Já no 4T tivemos um EBITDA de R$174,4 milhões, com uma aceleração superior à observada no ano, um incremento de 28,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, com uma margem consolidada de 17,6%. No EBITDA adicionado, o número foi de cerca de R$327 milhões, com um incremento de 51,6%, puxado por um maior volume de ativos vendidos. O crescimento de 28,8% no EBITDA, que atingiu R$174 milhões no 4T, teve dentro dele uma margem EBITDA de serviços de cerca de 20,4%, ou um aumento de 2,2 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior, devido à maior diluição de despesas operacionais, parcialmente compensada pelo aumento do custo de terceiros e agregados.

Já o lucro líquido, que no ano foi de cerca de R$95 milhões, com margem de 2,6%, apresentou um incremento de 4,3% em relação a 2012, e no trimestre ele foi de R$18 milhões, uma redução em comparação ao 4T12 em função do maior volume de investimentos fundamentalmente para o crescimento da Companhia, que no final do dia resulta em um maior montante de despesas financeiras.

Indo, então, para a próxima página, número cinco, falamos um pouco dos investimentos realizados no ano de 2013. A Companhia investiu, então em 2013, R$1,3 bilhão, sendo R$787 milhões, 61% desse total, voltado à expansão dos negócios. O investimento na renovação dos ativos totalizou R$448 milhões, e já a revenda dos ativos totalizou R$412 milhões, o que é 50% superior ao que tivemos em 2012.

Deduzidas as vendas do investimento bruto, tivemos então um investimento líquido no ano de R$884 milhões, basicamente composto por investimentos para a expansão do negócio. Investimentos, esses, que já suportam parte dos investimentos necessários dos novos contratos fechados ao longo do ano de 2013 e que suportarão o desenvolvimento da Companhia em 2014 e nos anos seguintes.

Gostaria, então, de passar para a página seis, onde comentamos um pouco sobre o endividamento consolidado da Companhia. A Companhia terminou o ano com a dívida bruta de R$3,5 bilhões, com R$774 milhões em caixa, o que resulta em uma dívida líquida de R$2,7 bilhões, dos quais 77% estão diretamente ligados à aquisição de ativos.

É importante frisar que essa dívida líquida reflete também já investimentos feitos em contratos que não consideramos maduros, ou seja, contratos que não tiveram pelo menos um ano de faturamento ou não tiveram nenhum faturamento.

Mesmo assim, quando olhamos os parâmetros de alavancagem, a relação dívida líquida versus EBITDA adicionado, que é um dos nossos covenants financeiros, teve uma redução em comparação com o trimestre imediatamente anterior, ficando em 2,4x, o que dá um

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espaço confortável em relação ao covenant máximo, permitindo a Companhia se desenvolver, como tem feito em anos anteriores.

Já o EBITDA adicionado em relação ao números líquidos ficou em 5,3x, quando o mínimo seria de 2x com muita folga, e a relação caixa/aplicações financeiras dessa dívida bruta, que mostra a posição de liquidez da Companhia, também está em patamares bastante confortáveis e prudentes, o que representa um caixa 1,4x o que se tem de dívidas no curto prazo.

Com isso, então, eu gostaria de voltar a palavra para o Fernando. Fernando, por favor. Fernando Simões:

Obrigado, Denys. Agora, dando continuidade, na página sete, onde falamos das sinergias e dos resultados da JSL Logística e JSL Concessionárias de Veículos. Temos aqui o 4T, quando mostra que do total da frota vendida de seminovos da JSL, 56% foi através das concessionárias JSL, o que mostra a grande sinergia que começa a ser capturada. E das compras dos veículos leves, 98% compramos das concessionárias JSL. Lembrando que negociamos direto com a montadora e passamos através das concessionárias. E quando falamos do pesado, da mesma forma, 23% passou através das concessionárias JSL.

Quando falamos do ano acumulado, tivemos 70% das compras dos automóveis em passagem através da JSL Concessionárias, 7% das compras do pesado, o que dá na sua totalidade, comparando com o número de itens, 40% do que foi adquirido de leve e pesado passaram através da JSL Concessionárias.

Mostrando aqui embaixo, também na página sete, os principais números da JSL Concessionárias. Quando falamos do acumulado sobre 2012, podemos ver que tivemos grande crescimento nos principais números no volume vendido, tanto de leve quanto de pesado, e a sua receita bruta teve pouco impacto, lembrando que tem muitas das vendas que passam pelas concessionárias, considera-se quantidade de veículos entregues, mas não tem a receita, porque o faturamento é feito direto da montadora para o cliente, ficando só a concessionária com o comissionamento.

Tivemos um EBITDA recorrente de R$8,8 milhões, significa uma margem de 2,7%; um lucro líquido de R$2,4 milhões, que foi gerado principalmente por um aumento do lucro bruto de vendas no varejo em vendas diretas, sendo essas vendas de varejo principalmente os seminovos, que foram comprados pela JSL Concessionárias e vendidos no varejo, alcançando seu preço final de mercado.

Para finalizar, é importante salientar que as concessionárias tiveram, durante o ano de 2013, um EBITDA de R$28 milhões, o que significa um crescimento no seu EBITDA de 33% comparado com 2012, e um lucro líquido que em 2012 foi negativo, e em 2013 tivemos R$5,1 milhões no ano.

Passando, então, para a página oito, onde falamos dos resultados consolidados da JSL em 2013. Em 2013, tivemos uma receita consolidada da logística de R$4,071 bilhões. Com as concessionárias, tivemos uma receita consolidada total da JSL de R$5,242 bilhões, sendo uma receita líquida de R$4,746 bilhões, com uma margem bruta de 16%, que significa R$760

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milhões de lucro bruto. Um EBITDA recorrente de R$713 milhões para uma margem de 15%, e um EBITDA adicional recorrente de R$1,129 bilhões, 23,8%. Lembrando que nosso EBITDA adicional significa o EBITDA recorrente somado com as vendas de ativos da JSL após sua utilização. É algo recorrente em nossa operação.

Esses são os principais números do resultado consolidado de 2013 da JSL. Mais uma vez, agradeço a todos vocês que estão nos ouvindo, e estamos aqui agora à disposição de todos os senhores para qualquer esclarecimento que seja necessário. Mais uma vez, muito obrigado.

Sami Karlik, Votorantim Corretora:

Bom dia a todos. Parabéns pelos bons resultados do 4T. Eu tenho uma dúvida específica sobre o comportamento de duas contas na parte dos custos, se puderem explicar um pouco melhor. Na parte de agregados e terceiros, vimos um crescimento forte ano contra ano; tudo bem que no trimestre contra trimestre ela fica bem parecida. Queria entender se isso é mudança de mix, o que explica essa conta.

E acho que um lado bastante positivo é a queda na conta de combustíveis e lubrificantes. Queria entender se foi melhoria de eficiência, o que originou essa melhora nessa conta de custos. Obrigado.

Fernando Simões:

Bom dia. Sami, como temos dito, muitas vezes nós testamos novas operações, e depois que conquistamos, que dominamos a operação, conhecemos o negócio; na realidade, fazemos sempre um trabalho prévio muito forte. Seguramente, começamos uma operação com foco em operação dedicada. E depois é natural, com todo o conhecimento da tecnologia, com o controle da operação, que com o tempo a substituamos por agregado, por terceiro, por pequenas empresas contratadas nossas.

Muitas vezes o agregado – só lembrando –, nós entramos com a carreta e ele entra com o cavalo. E no nosso movimento junto à Schio, que é a maior empresa de logística rodoviária de alimentos, é importante lembrar que nós sempre substituímos todos os veículos, substituindo grande parte da frota operando com terceiro.

Hoje, temos menos frota, usamos um CAPEX e desenvolvemos novos negócios com novas frotas, e vamos substituindo aqueles em que, por terceiro, vimos fazendo a operação. Lembrando que, com isso, independente de no CAPEX termos menos, passamos a ter menos mão-de-obra, utilizando mais mão-de-obra de terceiro, porque ele é dono do seu caminhão, cuida melhor, cuida da competitividade, e a Empresa vai, com isso, se tornando mais leve para poder fazer seu crescimento da maneira que vem fazendo.

E com isso, consequentemente, gastamos menos combustível, menos lubrificante do que em frota própria, porque estamos fazendo isso em parte com terceiro, e essa despesa fica por conta dele.

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Sami Karlik:

Perfeito. Obrigado, Fernando. Rogério Araújo, Brasil Plural:

Bom dia a todos. Obrigado pela oportunidade. Eu tenho duas perguntas, a primeira em relação a crescimento. Vimos 2013 ainda muito forte em termos de expansão de volume e receita, e eu gostaria de saber como estão os fechamentos de contratos recentes, se vocês esperam continuar com crescimento double digit de receita em 2014, e quais segmentos vocês estão esperando que puxem esse crescimento. Essa é a primeira pergunta. Obrigado. Fernando Simões:

Rogério, desde a nossa abertura de capital temos dito que o posicionamento da nossa companhia, modéstia à parte, é único e diferenciado, pelo portfólio que temos, os serviços e a maneira como estamos nos principais setores da economia brasileira. Porque em nosso portfólio trabalhamos tanto no abastecimento, na movimentação interna, no escoamento do produto dos nossos clientes, e muitas vezes com fornecedores dos nossos clientes. Isso não nos deixa em uma ‘ilha da fantasia’, mas nos deixa totalmente descolados da economia brasileira. Nosso crescimento tem sido recorrentemente 6x ou 7x o PIB. O que leva a isso é exatamente o nosso posicionamento de portfólio e da maneira como estamos nos setores da economia.

Esse nosso crescimento de 2013, se compararmos com os anos anteriores, vem em linha com o que tem acontecido. Mesmo assim, temos menos de 3% de market share, e acreditamos que o mercado tem potencial de continuar com um crescimento para frente, nos próximos anos. O fechamento de contratos, divulgamos no meio do 1S, e vamos agora, na próxima semana, fazer a divulgação do ano todo consolidado de fechamento de novos contratos.

Não tenho nada a lhe falar que eu ache que esteja diferente. O mercado realmente tem fôlego, mas não tem nenhuma euforia, e temos tido bastantes oportunidades de continuar a desenvolver nosso negócio, Rogério. Sem criar nenhuma expectativa para o mercado, não é esse nosso objetivo, mas não tem nada dizendo que seja diferente, talvez um risco um pouco mais, um pouco menos daqui para frente. Essa é a forma como estamos vendo. Lembrando que, neste momento difícil, em que as indústrias param para fazer uma reflexão, elas sempre querem rever seu processo produtivo, quando a JSL passa, então, a ter novas oportunidades de negociação junto a seus clientes.

Rogério Araújo:

OK. Está bastante claro. Minha segunda pergunta é em relação ao retorno sobre o capital investido de operações maduras, que vocês divulgam no release. Vimos 2013 fechando em 11,9%, vindo de 12,6% há um ano. O que eu imagino é que, a cada ano, a proporção de capital investido em contratos em ramp up é menor, porque vocês crescem a taxas parecidas, em

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torno de 20%. Gostaria de saber como estão os retornos dos contratos que foram fechados nos últimos anos, se eles têm atingido aquilo que vocês esperam.

E também se vocês calculam, nos contratos que vocês fecham e anunciam em 2010, 2011 e 2012, que já possuem mais de 12 meses, já estão com as operações maduras, se vocês acompanham o retorno desses contratos recentes, e se pudessem nos passar o quanto eles têm apresentado. É isso. Obrigado.

Denys Marc Ferrez:

Rogério, em cima do que você está colocando, só queria reforçar que um dos fatores que fez a JSL chegar onde chegou, com 58 anos, é justamente a capacidade que ela tem de acompanhar o que acontece contrato a contrato. Obviamente isso é feito em bases regulares, uma base mensal, e a informação que divulgamos é essa que temos disponibilizada aqui.

Na questão dos 12,5% versus o número que se vê aqui em 11,9% existem dois fatores: no período anterior, houve um evento pontual, recorrente, porém não de forma linear na Companhia, que é a venda de ativos como estão, que puxou isso um pouco para cima; e aqui, nesses 11,9%, temos vários ativos entrantes, que entendemos que é uma questão só de fazer com que fiquem disponíveis para venda, e teríamos então uma base menor de capital investido, o que já elevaria esse número acima de 12%. Mas não tem nada fora da normalidade. O acompanhamento acontece um a um.

Rogério Araújo:

OK. Muito obrigado. Bom dia a todos. Bruno Di Giacomo, Banco Fator:

Bom dia a todos. Parabéns pelos resultados da Companhia. Minha dúvida vai um pouco de encontro à primeira questão. Na verdade, esse aumento de custo de agregados e terceiros vem da logística dedicada, números dos contratos. Nós vemos isso de maneira recorrente? Qual é a visão da Companhia para o futuro próximo, 2014–2015, quando essa desmobilização for substituída por uma terceirização? Veremos isso de forma recorrente para 2014 e 2015? É uma tendência da Companhia? Qual é a visão de vocês?

Fernando Simões:

Bruno, bom dia. Neste caso pontual de aumento de terceiros e agregados, tem algumas coisas que aconteceram. Por exemplo, ampliou-se esse movimento de carga geral, que basicamente 90% é de agregado e terceiro. Houve desmobilização de ativos na área de alimentos, substituindo por terceiros e agregados, o que foi bastante forte.

Vocês viram isso acontecendo de maneira mais forte no ano de 2013, com esse aumento de custos de terceiro e agregado, o que não quer dizer que será recorrente para frente. Isso foi um ajuste que a Empresa fez, uma remodelagem, mas não quer dizer que para frente veremos esse movimento.

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A não ser que nosso crescimento, por exemplo, aconteça mais forte na carga geral, e não é isso que deve acontecer. Temos crescido, conforme vocês podem ver, no mix de todos os segmentos em que atuamos: no automobilismo, no alimento, e o mix de utilização e participação de serviços dedicados e de carga geral tem sido mais ou menos em linha com o histórico da Empresa. Então, não deve ter nenhuma grande mudança nesse sentido.

Mas a Companhia sempre preza pela substituição de terceiro e de agregado. Volto a afirmar: é uma maneira como entendemos que estamos nos capacitando para o crescimento. Uma forma de não termos 70.000, 80.000 motoristas, e sim ter isso com terceiro e agregado, ficando com a gestão e a responsabilidade da tecnologia e do atendimento perante o cliente, e a subcontratação de base – salvo alguns casos que requerem ativos próprios. Esse é nosso movimento, mas não que isso esteja mudando o perfil do nosso negócio.

Bruno Di Giacomo:

Entendi. Essa substituição do modelo asset heavy para o asset light não chega a ser uma tendência, é mais uma oportunidade em contratos específicos, então?

Fernando Simões:

Não, Bruno. Não é. Inclusive, sempre falamos que ter ativo é bom ativo, não é uma barreira de entrada, é aquilo que dá mais segurança no início de uma operação junto ao cliente. O ativo você faz conhecer, e muitas vezes você é um fornecedor de ativos seminovos para esses terceiros e agregados que vêm trabalhar para nós.

Então, isso é uma combinação. Sempre dissemos que a JSL é uma soma de vários negócios, e esse é mais um negócio dela, mais uma flexibilização que ela tem, de acordo com o que ela entender que é onde melhora sua competitividade e onde é melhor para o cliente. Se nossa competitividade for melhor com terceiro e com melhor custo-benefício para o cliente, é o que oferecemos, independentemente de ser CAPEX, de ser ativo próprio ou não.

Bruno Di Giacomo: Correto. Muito obrigado. Fernando Simões:

Inclusive, Bruno, isso é um grande diferencial do nosso negócio, essa flexibilidade; sermos flexíveis, não ter nada rígido no nosso atendimento, na nossa prestação de serviços junto ao cliente.

Bruno Di Giacomo: Correto. Obrigado.

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Romas Bisulas, MAU:

Tenho uma pergunta sobre as despesas financeiras no 4T. Temos uma pergunta sobre as despesas financeiras, uma margem líquida de 1,8%. É algo que nós devemos esperar ver em termos de margem em 2014?

Fernando Simões:

O que acontece no 4T em relação à margem, em relação às despesas financeiras é que sazonalmente o 4T tem um volume menor quando comparado, por exemplo, ao 3T, e teve um incremento dos investimentos parcialmente, como já foi dito, para a expansão do negócio, que, ao se tornar efetivo, a geração de caixa desses investimentos coloca a lucratividade e o percentual da margem em um nível superior, e é só verificar que o que acontece em um ano é superior ao que foi visto no trimestre.

Então, sem dar nenhum guidance, e a Companhia não dá um guidance de lucro e margem, esse foi o efeito do 4T, que é a combinação de sazonalidade com o aumento do volume de investimentos para a expansão, que resulta em um maior volume de despesa financeira pontualmente na análise do 4T.

Romas Bisulas: Muito obrigado. Operador:

Não havendo mais perguntas, gostaria de passar a palavra ao Sr. Fernando Simões para suas considerações finais. Por favor, Sr. Fernando, pode prosseguir.

Fernando Simões:

Mais uma vez todos nós da equipe da JSL agradecemos a participação de todos vocês. Quero lembrar que é o quarto ano consecutivo da Empresa de capital aberto, e pelo quarto ano consecutivo e recorrente, dos números que divulgamos, tivemos recorde da receita, recorde de EBITDA, recorde no lucro líquido, não só no acumulado do ano como também no trimestre.

Isso nos deixa extremamente felizes e motivados como se fosse sempre o primeiro dia, como se fosse o primeiro dia da nossa companhia. Trabalhamos com a mesma garra e com a mesma determinação, mas isso acho que mostra de maneira muito clara que somos descolados do desenvolvimento da economia brasileira.

Temos oportunidades pela maneira como a Empresa está posicionada, pelo suporte que a gente tem em diversos setores da economia, de fazer o desenvolvimento independente do PIB brasileiro. Torcemos para que ele esteja melhor a cada dia, o desenvolvimento do Brasil, e ainda será melhor ainda o desenvolvimento da nossa Companhia. Mas independente desse desenvolvimento, temos nos desenvolvido e apenas grandes empresas dentro do market share com tudo que temos feito nos últimos anos. E é importante salientar a todos os senhores, quando falamos de resultados de lucro líquido, esses são resultados que vocês

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analisam e veem nos resultados contaminados muitas vezes com custos pré-operacionais que são de novos serviços que estão em implantação.

Quero que os senhores façam uma reflexão, vocês notaram o crescimento na contratação de carreteiros e autônomos e pequenas empresas que prestam serviços para a JSL. Existe uma desmobilização de frota que estava em operação. Não conseguimos vender a frota nos estágio recorde imediato conforme você desmobiliza. Então, isso é só um pequeno exemplo: você está vendo um custo de terceiro e agregado, e ainda estamos carregando o ativo até fazer a venda. Então, custos como esses são custos que representam em uma empresa que tem esse crescimento, e que tem a flexibilização do seu modelo operacional. Aproveitar também o ano para ver que o 4T13, 56% dos veículos da JSL foram vendidos nas concessionárias JSL. Lembrando que quando foi feita a aquisição da JSL Concessionária, dizíamos que com grandes potenciais de sinergia entre as duas empresas. Isso mostra a JSL Concessionária, conforme dissemos, seria uma empresa independente porém extremamente complementar e fundamental ao desenvolvimento da JSL na gestão e terceirização de frota. E isso todos começamos a ver de maneira clara acontecer no 4T e no acumulado do ano.

E para finalizar, lembro aos senhores que a Movida é uma empresa de locação de serviços da rent-a-car mundial; a Companhia de leasing, dependendo da autorização do Banco Central, deve entrar em operação, que são coisas também independentes que ao longo dos anos vocês verão que têm grandes oportunidades de sinergia como está acontecendo com a concessionária agora.

Sem criar nenhuma expectativa, o que eu posso assegurar a vocês, para finalizar, é que trabalhamos todo dia como se fosse o primeiro, achamos que temos feito bastante, mas a nossa equipe da JSL se sente preparada e a Empresa condicionada para fazer o desenvolvimento ainda maior em cima que temos feito.

Quero agradecer a todos a oportunidade, e mais uma vez, em nome de nós da JSL, agradecer mais de 120 participantes nesta teleconferência, que estão nos ouvindo. Obrigado, e qualquer dúvida colocamos a nossa área de RI à disposição, eu também à disposição para qualquer esclarecimento que se façam necessários na sequência.

Muito obrigado. Um bom dia a todos. Operador:

A teleconferência da JSL está encerrada. Agradecemos a participação de todos, e tenham um bom dia.

“Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição.”

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