Elaborado para a Câmara Municipal de Torres Vedras Por Centro de Estudos sobre Cidades e Vilas Sustentáveis Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
QUE FUTURO
DESEJAMOS PARA
CAMPELOS?
Quais os Principais Problemas
E Como os Resolver?
Agenda 21 de Torres Vedras
FREGUESIA DE CAMPELOS
CÂMARA MUNICIPAL DE TORRES VEDRAS Tel. 261 310 400 http://www.cm‐tvedras.pt E‐mail: geral@cm‐tvedras.pt Vice‐Presidente Carlos Bernardes Eng.ª Carla Ribeiro Arq. Carlos Figueiredo Dr. Ezequiel Duarte Dr. Nuno Patrício Dr.ª Sandra Colaço DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA DO AMBIENTE Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa (UNL) Tel. 212 949 691 http://civitas.dcea.fct.unl.pt E‐mail: civitas@fct.unl.pt Prof. Doutor João Farinha Eng.ª Carmen Quaresma Dr.ª Maria José Sousa
FICHA
TÉCNICA
PREFÁCIO ... 4 A FREGUESIA VISTA PELO SEU PRESIDENTE ... 5 1. AGENDA 21 DE TORRES VEDRAS ... 6 1.1 A Agenda 21 Local: Conceitos e Objectivos Gerais ... 7 1.2 Metologia e Objectivos da A21 de Torres Vedras ... 11 2. CARACTERIZAÇÃO DA FREGUESIA DE CAMPELOS ... 12 3. SESSÃO DE PARTICIPAÇÃO ... 18 3.1 Objectivos ... 19 3.2 Sessão Plenária Inicial ... 20 3.3 Apresentação, Debate e Hierarquização dos Desafios ao Desenvolvimento da Freguesia de Campelos ... 22 3.4 Sessão em Grupos de Trabalho: Aspectos Metodológicos ... 24 3.5 TEMA 1: Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de Grande Qualidade ... 25 3.6 TEMA 2: Pólo de Formação Profissional ... 27 3.7 TEMA 3: Dinamização da Área Industrial (Mais Incentivos) ... 29 3.8 TEMA 4: Boa Qualidade dos Espaços Públicos com Locais de Encontro e Lazer (ex: Parque Infantil, Jardins, Mercado, etc.) ... 31 3.9 TEMA 5: Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de Passagem e Elevada Segurança para Peões ... 33 3.10 Imagens dos Grupos de Trabalho Temáticos ... 35 3.11 Sessão Plenária de Apresentação dos Resultados ... 36 3.12 Constituição de Grupos de Acompanhamento ... 37
4.PONTO DA SITUAÇÃO DAS DILIGÊNCIAS PARA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS PRIORITÁRIOS ... 38 5. SUGESTÕES PARA DESENVOLVIMENTO FUTURO ... 42 6. ANEXOS ... 44 6.1 Anexo I: Lista de Participantes na Sessão ... 45 6.2 Anexo II: Programa da Sessão. ... 46
ÍNDICE
Carlos Bernardes Vice‐Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras
Sob o lema “Que Futuro Desejamos para a Freguesia de Campelos”, a Câmara Municipal entendeu que a participação das comunidades locais era fundamental para alcançar os objectivos que nos propomos.
Objectivos esses, que passam pelas boas práticas Internacionais promovidas pelas Nações Unidas na Conferência do Rio de Janeiro, bem como os Compromissos de Aalborg que recentemente aderimos.
Queremos assim estar na primeira linha dessas boas práticas, construindo uma freguesia e um concelho cada vez mais sustentáveis.
PREFÁCIO
Graças a este acto de cidadania, foi possível encontrar um conjunto de valiosos contributos para termos uma melhor Qualidade de Vida. Agradecemos a todos quantos colaboram na elaboração deste documento estratégico para o Futuro da Freguesia de Campelos. O Vice‐Presidente da Câmara Carlos BernardesNatalina Luís Presidente da Junta de Freguesia de Campelos
A FREGUESIA VISTA PELO SEU PRESIDENTE
Em 2020 a Freguesia de Campelos:Deverá possuir mais espaços públicos que permitam o convívio entre as várias gerações.
A mobilidade deverá ser facilitada pela construção de uma rede contínua de passeios acessíveis;
As associações e a autarquia deverão estimular a responsabilidade social de cada indivíduo de forma a impulsionar cada vez mais a participação das pessoas no bem‐ estar colectivo;
Ambientalmente deverão estar concluídas as redes de esgotos e de águas pluviais, e anuladas as descargas impróprias em linhas de água;
Deverão ser anuladas as sucatas e lixos em locais impróprios, com o apoio e a colaboração de todos;
Economicamente, deverão criar‐se mais empregos na área industrial. Os agentes económicos locais deverão manter‐se de forma sustentável.
Projectos Prioritários para a Freguesia
É prioritário para o desenvolvimento da Freguesia de Campelos que sejam construídos alguns equipamentos de apoio social que promovam a qualidade de vida, e o bem‐estar físico e psicológico das pessoas, nomeadamente: • A construção do Mercado Coberto com condições de higiene e salubridade necessárias ao comércio de géneros alimentares; • A construção da nova Escola Básica/JI integrada na escola 2‐3 de Campelos, de forma a permitir uma gestão integrada de recursos humanos e logísticos e a permitir uma melhor qualidade no ensino; • A construção do Equipamento Desportivo que permita o desenvolvimento de outras actividades desportivas além do futebol e que impulsione os hábitos desportivos da população em geral;
• A construção de uma sede condigna para as Associações Culturais mais representativas da Freguesia, a Escola de Música e o Rancho Folclórico, que possam desenvolver actividades que permitam o desenvolvimento Cultural da população;
• A construção da nova sede da Junta de Freguesia que permita o desenvolvimento de outras actividades de apoio à população.
1. AGENDA 21 DE
TORRES VEDRAS
1.1 A Agenda 21 Local: Conceitos e Objectivos Gerais
A Agenda 21 Local (A21L) é um instrumento para a promoção do desenvolvimento sustentável. A autarquia trabalha em parceria com todos os actores locais para elaborar um Plano de Acção e, sobretudo, concretizar esse plano através de um conjunto de projectos realizáveis mas ambiciosos. É portanto um instrumento que visa a acção e que tem como grande objectivo a construção de comunidades sustentáveis, ou seja, comunidades socialmente justas e inclusivas, com uma economia local forte e vibrante, utilizando os recursos naturais de forma muito cuidada e prudente e com níveis elevados de participação da sociedade civil indispensável à boa governação.
O conceito de Agenda 21 surgiu na Conferência sobre Ambiente e Desenvolvimento que teve lugar no Rio de Janeiro em 1992. Desta Cimeira, surgiu a Declaração do Rio onde o Capítulo 28 é exclusivamente dedicado à Agenda 21. As autarquias locais são aqui encorajadas e desafiadas a promoveram a sua própria Agenda para a sustentabilidade. O documento referente à Agenda 21 foi assinado por quase todos os países do mundo, incluindo Portugal.
Desde então a A21L tem‐se imposto por mérito próprio e, actualmente, mais de 6.000 autarquias da Europa já desenvolveram a sua própria Agenda para a sustentabilidade.
A grande mais‐valia da A21L é a forma como trabalha e envolve todos os actores locais (cidadãos, empresários, técnicos, etc.) tanto na identificação dos principais desafios ao desenvolvimento assim como na construção de visões de futuro partilhas e de soluções para lá chegar. A implementação procura a responsabilidade partilhada e a formação de redes de parcerias. A sua filosofia é que os desafios são demasiado grandes para serem enfrentados só pela autarquia local, sendo necessário o envolvimento activo de todos os actores dessa comunidade. De um modo geral, o ciclo de planeamento da A21L é constituído por 4 fases principais (ver Figura 1): • A 1.ª fase, a fase de Elaboração da A21L, que inclui a definição da estratégia e o plano de acção com as respectivas fichas de projectos prioritários. • A 2.ª fase, a fase de Implementação, em que se tomam decisões e se implementam as acções no terreno. • A fase de Avaliação, em que se medem e monitorizam os resultados alcançados e se comparam os resultados com as metas e objectivos pré‐estabelecidos.
• A fase de Aprendizagem, em que se aumentam os conhecimentos e se melhoram as capacidades dos diversos actores envolvidos. Esta fase atravessa todas as outras.
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1. Elaborar a A21L Criar a Estrutura de Gestão Diagnóstico e Vectores Estratégicos Proposta de Plano de Acção 2. Implementar a A21LAdoptar incrementalismo pragmático Concretizar acções e projectos Comunicar os bons resultados
4.Aumentar Capacidade e Conhecimentos com A21L
Capacidades Institucionais e
Sociais para o desenvolvimento sustentável 3. Avaliar a A21L Monitorar e medir resultados Comparar resultados e metas Divulgar resultados da avaliação Figura 1 – Esquema das 4 fases do processo de planeamento da A21L.
A Câmara Municipal de Torres Vedras, consciente da importância da A21L para a construção de comunidades sustentáveis, decidiu implementar a sua Agenda 21. Responde assim ao desafio lançado pelas Nações Unidas na Conferência do Rio de Janeiro. Na senda das boas práticas internacionais, aderiu também aos Compromissos de Aalborg.
A Câmara Municipal de Torres Vedras deliberou aderir formalmente a este conjunto de Compromissos para o desenvolvimento sustentável, que são dinamizados internacionalmente pela “Campanha Europeia de Cidades e Vilas Sustentáveis”. Trata‐se de um movimento de âmbito Europeu dirigido explicitamente às autarquias locais que desejam aplicar boas práticas para o desenvolvimento sustentável e colocar‐se na vanguarda dos processos de planeamento e gestão para a sustentabilidade. Os Compromissos de Aalborg visam ajudar as autarquias, e os seus parceiros, a trabalhar no sentido de conseguirem cidades, vilas e comunidades locais inclusivas, prósperas, criativas e sustentáveis que proporcionem uma boa qualidade de vida a todos os cidadãos. Encorajam também o envolvimento dos cidadãos e restantes actores locais em todos os aspectos relativos à vida e destinos colectivos da comunidade.
Os 10 Compromissos de Aalborg e os 5 Sub‐Temas incluídos em cada Compromisso:
1. Governância
1.1 Continuar a Desenvolver uma Perspectiva Comum e de Longo Prazo para o Desenvolvimento Sustentável
1.2 Fomentar a Capacidade de Participação e de Acção para o Desenvolvimento Sustentável na Sociedade Civil e na Administração Pública
1.3 Apelar a todos os Sectores da Sociedade Civil para a Participação efectiva nos Processos de Decisão
1.4 Tornar as Nossas Decisões Claras, Rigorosas e Transparentes
1.5 Cooperar Efectivamente e em Parcerias com Municípios Vizinhos, outras Cidades e Vilas e outros Níveis de Administração
2. Gestão local para a sustentabilidade
2.1. Reforçar os Processos de Agenda 21 Local, ou outros, com vista ao Desenvolvimento Sustentável e Integrá‐los, de forma Plena, no Funcionamento da Administração Local 2.2. Realizar uma Gestão Integrada para a Sustentabilidade, baseada no Princípio da Precaução e tendo em conta a futura Estratégica Temática da União Europeia sobre Ambiente Urbano.
2.3. Estabelecer Metas e Prazos concretos face aos Compromissos de Aalborg bem como um Programa de Monitorização destes Compromissos
2.4. Assegurar a Importância das Questões de Sustentabilidade nos Processos de Decisão a nível Urbano, bem como uma Atribuição de Recursos baseada em Critérios de Sustentabilidade sólidos e abrangentes
2.5. Cooperar com a Campanha Europeia sobre Cidades e Vilas Sustentáveis e as suas Redes de Cidades para Monitorizar e Avaliar o nosso Progresso tendo em vista alcançar as Metas de Sustentabilidade estabelecidas 3. Bens comuns naturais
3.1. Reduzir o Consumo de Energia Primária e Aumentar a Parte de Energias Renováveis nesse Consumo
3.2. Melhorar a Qualidade da Água, Poupar Água e Usar Água mais Eficientemente
3.3. Promover e Aumentar a Biodiversidade e Alargar e Cuidar de Áreas Naturais Especiais e de Espaços Verdes 3.4. Melhorar a Qualidade do Solo, Preservar Terrenos Ecologicamente Produtivos e Promover a Agricultura e a Florestação Sustentáveis
3.5. Melhorar a Qualidade do Ar
4. Consumo responsável e opções de estilos de vida
4.1 Evitar e Reduzir os Resíduos e Aumentar a Reutilização e a Reciclagem
4.2. Gerir e Tratar os Resíduos de Acordo com as Melhores Práticas
4.3. Evitar os Desperdícios de Energia e Melhorar a Eficiência Energética
4.4. Adoptar uma Política Sustentável de Aquisição de Bens e Serviços
4.5. Promover Activamente a Produção e o Consumo Sustentáveis, em particular de Produtos com Rótulos Ambientais, Biológicos, Éticos e de Comércio Justo 5. Planeamento e Desenho Urbano
5.1. Reutilizar e Regenerar Áreas Abandonadas e Socialmente Degradadas
5.2. Evitar a Expansão Urbana, dando prioridade ao Desenvolvimento Urbano no Interior dos Aglomerados, através da Recuperação dos Espaços Urbanos Degradados e assegurando Densidades Urbanas Apropriadas
5.3. Assegurar a Compatibilidade de Usos ao nível dos Edifícios e Áreas Urbanas, com Equilíbrio entre Empregos, Habitação e Equipamentos, dando prioridade aos Usos Residenciais nos Centros das Cidades
5.4. Assegurar uma adequada Conservação, Renovação e Utilização/ Reutilização do nosso Património Cultural Urbano
5.5. Adoptar Critérios de Desenho Urbano e de Construção Sustentáveis e Promover a Arquitectura e as Tecnologias de Construção de Alta Qualidade
6. Melhor mobilidade, menos tráfego
6.1. Reduzir a Necessidade de Utilização do Transporte Individual Motorizado e Promover Modos de Transporte Alternativos, Viáveis e Acessíveis a Todos
6.2. Aumentar a Parte de Viagens Realizadas em Transportes Públicos, a Pé ou de Bicicleta
6.3. Encorajar a Transição para Veículos Menos Poluentes
6.4. Desenvolver um Plano de Mobilidade Urbana Integrado e Sustentável
6.5. Reduzir o Impacto dos Transportes sobre o Ambiente e a Saúde Pública
7. Acção local para a saúde
7.1. Disseminar Informação no sentido de se Aumentar o Nível Geral dos Conhecimentos da População sobre os Factores Essenciais de uma Vida Saudável, a maioria dos quais se situa fora do Sector restrito da Saúde
7.2. Promover o Planeamento Urbano para o Desenvolvimento Saudável das nossas Cidades garantindo assim os Meios Indispensáveis para construir e manter Parcerias Estratégicas para a Promoção da Saúde
7.3. Aumentar a Equidade no Acesso à Saúde com Especial Atenção aos Pobres, o que requer a Elaboração regular de Relatórios sobre o Progresso conseguido na Redução das Disparidades
7.4. Promover Estudos de Avaliação de Impacte na Saúde, como meio de permitir a todos os Sectores de Actividade focar o seu Trabalho na melhoria da Saúde e da Qualidade de Vida
7.5. Motivar os Urbanistas para Integrarem Condicionantes de Saúde nas Estratégias de Planeamento e Desenho Urbano
8. Economia local dinâmica e sustentável
8.1. Introduzir Medidas para Estimular o Emprego Local e a Formação de Empresas
8.2. Cooperar com o Tecido Empresarial Local para Promover e Implementar Boas Práticas Empresariais 8.3. Desenvolver e Implementar Princípios de Sustentabilidade para a Localização de Empresas
8.4. Encorajar o Mercado de Produtos Locais e Regionais de Alta Qualidade
8.5. Promover um Turismo Local e Sustentável
9. Equidade e justiça social
9.1. Desenvolver e Implementar Programas para Prevenir e Reduzir a Pobreza
9.2. Assegurar o Acesso Equitativo aos Serviços Públicos, à Educação, a Oportunidades de Emprego, à Formação Profissional, à Informação e a Actividades Culturais 9.3. Promover a Inclusão Social e a Igualdade entre os Géneros
9.4. Aumentar a Segurança da Comunidade
9.5. Garantir Habitação e Condições de Vida de Boa Qualidade e Socialmente Adequadas
10. Do local para o global
10.1. Elaborar e seguir uma abordagem Estratégica e Integrada para Minimizar as Alterações Climáticas e trabalhar para conseguir níveis sustentáveis de Emissões de Gases geradores do Efeito de Estufa
10.2. Integrar a Política de Protecção Climática nas nossas Políticas de Energia, de Transportes, de Consumo, de Resíduos, de Agricultura e de Florestas
10.3. Disseminar informação sobre as causas e os Impactes Prováveis das Alterações Climáticas, e integrar Medidas de Prevenção na nossa Política referente às Alterações Climáticas
10.4. Reduzir o nosso Impacto no Ambiente Global e Promover o Princípio da Justiça Ambiental
10.5. Reforçar a Cooperação Internacional de Vilas e Cidades e Desenvolver Respostas Locais para Problemas Globais em parceria com outros Governos Locais, Comunidades e outros Actores Relevantes
1. 2 Metodologia e Objectivos da A21 de Torres Vedras
A equipa da FCT/UNL e a Câmara Municipal de Torres Vedras estão a trabalhar a dois níveis:
• A nível de todo o Concelho, com a caracterização do Estado do Desenvolvimento no contexto dos 10 Compromissos de Aalbog, tendo como finalidade a elaboração de um conjunto de Objectivos, Metas e Indicadores para Torres Vedras associados a esses Compromissos e visando a acção;
• A nível das freguesias, como espaços de vida e de trabalho com as suas particularidades territoriais e ambientais com desafios específicos. Na sequência do trabalho ao nível de cada uma das 20 freguesias e em seu complemento, há depois uma perspectiva de agregação para o nível concelhio. O presente relatório insere‐se neste nível de Freguesia.
O território do concelho de Torres Vedras não apresenta características totalmente homogéneas em toda a sua extensão, apresentando as várias freguesias do concelho particularidades geográficas, sociais, culturais e económicas próprias.
Assim, a A21L de Torres Vedras desce, como já referido, a cada uma das 20 freguesias do concelho de modo a constituir‐se um Plano de Acção mais adequado e mais próximo da realidade local.
Em cada uma das freguesias foram realizadas entrevistas aos Presidentes de Junta de Freguesia e foi realizado um levantamento e análise de estudos, planos e outros documentos com relevo e com os quais a A21L se tem de relacionar (por exemplo, Plano Director Municipal, Carta Educativa, Plano de Desenvolvimento Social do Concelho de Torres Vedras, Plano Municipal de Recursos Naturais).
O processo de participação dos actores locais teve um momento forte com a realização do Fórum de Participação (ver Capítulo 3).
As sessões de participação pública realizadas nas freguesias tiveram como principal objectivo envolver a população na identificação dos principais problemas e na procura de soluções para a melhoria da qualidade de vida na sua freguesia tendo como padrão o Desenvolvimento Sustentável.
O presente relatório incidindo sobre a Freguesia de Campelos é parte integrante da A21 de Torres Vedras e tem como principais objectivos específicos: • Realizar uma caracterização sintética da freguesia de Campelos; • Transmitir os resultados da Sessão de Participação Pública, realizada no dia 19 de Maio de 2008, nomeadamente as propostas de projectos e/ou acções prioritárias aí geradas e debatidas; • Efectuar um ponto de situação em relação às propostas de projectos prioritários, dando conta de diligências ou processos em curso, ou em fase de preparação, que contribuam para resolver os problemas prioritários acima identificados.
2. CARACTERIZAÇÃO
DA FREGUESIA DE CAMPELOS
615 1733 276 438 1853 417
0‐14 anos 15‐64 anos 65 ou mais 1991 2001 44,1 38,3 17,6 19 46,9 34,1
Sector Primário Sector Secundário Sector Terciário
1991 2001 42,2 46,6 5 3,3 1991 2001 Taxa de Actividade Taxa de Desemprego Superfície (km2) 24,18 Concelho 407,07 População Residente (2001) 2 708 Concelho 72 250 Taxa de Crescimento (1991‐2001) 3,2% Concelho 7,54% Densidade Populacional (2001) 112hab/km2 Concelho 177hab/km2 Taxa de Analfabetismo (2001) 13,4% Concelho 10,8% Taxa de Desemprego (2001) 3,3% Concelho 5,3% Taxa de Actividade (2001) 46,6% Concelho 47,8% Índice de Envelhecimento (2001) 95,2% Concelho 111,1%
Gráfico 1 – Evolução da População Residente
segundo o Grupo Etário.
Gráfico 2 – Nível de Escolaridade da População
Residente (%) 17,2 42,5 14,4 11,7 10,3 3,8 0,1 Nenhum nível de ensino
1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Ensino Secundário Ensino Superior Outro Ensino Gráfico 3 ‐ Evolução da População Activa Empregada Residente segundo o Sector de Actividade (%) Gráfico 4 ‐ Evolução da Taxa de Actividade e da Taxa de Desemprego (%) Fonte: Torres Vedras em Números, 2006
A FREGUESIA DE CAMPELOS
Carta 1 – Uso e ocupação do solo da freguesia de Campelos.
PRINCIPAIS PONTOS POSITIVOS • Grande riqueza em recursos geológicos (argila vermelha);
• Freguesia rural, com grande riqueza paisagística e muito próxima do nó da A8;
• A freguesia de Campelos está inserida na área geográfica correspondente à Denominação de Origem Controlada (DOC) de vinhos tintos e brancos de Torres Vedras. MARCOS TERRITORIAIS MAIS RELEVANTES Vista panorâmica de Casal das Giestas. Moinho em Campelos. Vista panorâmica de Campelos. Capela de S. Pedro em Campelos. Lavadouros de Campelos. Fonte: www.distritosdeportugal.com/lisboa/campelos/index.htm.
•
A freguesia de Campelos tem como limites a Norte e a Nascente o concelho de Lourinhã, a Sul as freguesias do Ramalhal e Outeiro da Cabeça e a Poente a freguesia de A‐dos‐Cunhados. Da freguesia de Campelos fazem parte os lugares de Cabeça Gorda, Campelos, Carrasqueira, Casais do Lage, Casais do Rijo, Casal das Giestas, Casalinhos das Oliveiras e Vale de Tábua.
A freguesia de Campelos com uma superfície de 24,18km2 representa cerca de 5,9% da área total do concelho de Torres Vedras. Com uma população residente de 2 708 habitantes é uma freguesia com algum dinamismo populacional com uma Taxa de Crescimento de 3,2%.
A densidade populacional de Campelos é de 112hab/km2 um valor inferior à densidade populacional do concelho que é de 177hab/km2.
Quanto à evolução da estrutura etária da população residente (Gráfico 1) assistiu‐se, entre 1991 e 2001, ao aumento do Índice de Envelhecimento que passou de 44,9% para 95,2%, enquanto o Índice de Juventude decaiu de 222,8% para 105%, situação semelhante à verificada a nível concelhio (Fonte: Torres Vedras em Números, 2006). Isto significa que há uma diminuição do número de jovens e um aumento dos idosos conduzindo a um envelhecimento da estrutura populacional.
Os níveis de escolaridade da população residente (Gráfico 2) não são muito elevados, dado que cerca de 69% da população possui apenas o ensino básico, dos quais mais de 40% da população possui apenas o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Se aos 68,6% da população com o ensino básico acrescentarmos os 17,2% dos indivíduos sem nenhum nível de ensino, verificamos que a grande maioria (85,8%) da população não ultrapassou a escolaridade básica. A Taxa de Analfabetismo em 2001 era de 13,4%, um valor acima da média do concelho que é de 10,8% (Fonte: Torres Vedras em Números, 2006).
No que diz respeito à distribuição da população activa pelos sectores de actividade, verifica‐se o predomínio do sector secundário com 46,9%, seguido do sector terciário com 34,1% e do sector primário com 19%. Como se pode observar no Gráfico 3, o sector primário tem vindo a perder importância enquanto o sector secundário se tem afirmado como motor da economia local. O sector secundário tem sido impulsionado pela sector da construção civil enquanto no sector terciário tem sido o comércio (a grosso e a retalho) que mais pessoas emprega nesta freguesia. Quanto ao sector primário apresenta várias empresas ligadas à agricultura, às estufas e à agro‐pecuária (suiniculturas, aviculturas, ovinicultura e bovinicultura).
Em relação à Taxa de Desemprego, verifica‐se uma diminuição de 5% em 1991 para 3,3% em 2001. Quanto à Taxa de Actividade, a taxa que permite definir o peso da população activa sobre o total da população, aumentou 4,4% de 1991 para 2001. A taxa de actividade é um bom indicador do grau de dinamização económica de um dado lugar.
Em relação aos equipamentos escolares a freguesia de Campelos conta com duas Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico e uma Escola dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico em Campelos, assim como, uma creche e ATL a funcionar no Centro Social e Paroquial de Santo António. Possui ainda um Centro de Saúde, a Associação de Solidariedade Social e Socorros de Campelos com Centro de Dia, Serviços de Apoio Domiciliário e Lar, escuteiros, campo de jogos relvado, duas salas de espectáculos (do Centro de Cultura e Animação de Campelos e da Associação Desportiva, Recreativa e Cultural da Cabeça Gorda), Banda de Música e Rancho Folclórico, um museu etnográfico do Rancho Folclórico de Danças e Cantares de Campelos e um museu rural, um mercado coberto e Biblioteca com Espaço Internet.
Campelos é uma freguesia com grande dinâmica associativa contando com várias associações como a Banda da Escola de Música da Casa do Povo de Campelos, o Rancho Folclórico de Danças e Cantares de Campelos, a Associação para a Promoção Social e Valorização de Campelos, o Sport Clube União Campense, o Centro de Cultura e Animação de Campelos, a União Desportiva da Freguesia de Campelos, a Associação Desportiva e Cultural da Cabeça Gorda, os Escuteiros, o Centro Social Paroquial de Santo António de Campelos, a Associação Cultural e Recreativa de Casais das Giestas, entre outras. Do património edificado salienta‐se a Igreja Matriz de Santo António em Campelos, a Igreja de Nossa Senhora de Fátima no lugar de Cabeça Gorda, os Lavadouros e Chafariz em Campelos, assim como, algumas quintas, como a Quinta das Abegoarias em Campelos, e vários moinhos. Outros locais de interesse nesta freguesia são o Museu Etnográfico (com um vasto espólio de vestuário, mobiliário, instrumentos de trabalho e adereços da tradição rural oestina), o Museu Particular de Campelos e a exposição de aves exóticas em cativeiro (que conta com cerca de 500 espécies).
A Carta 1 mostra o uso e a ocupação do solo da freguesia de Campelos, onde podemos observar a área florestal e a área agrícola, assim como, a localização das vinhas. A área florestal apresenta cerca de 882ha (cerca de 36% do território) dos quais cerca de 731ha são de eucalipto e 105ha são de pinheiro bravo. Em relação à área agrícola, ela representa 39,55% da área total da freguesia de Campelos, ocupando cerca de 956ha (Fonte: Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Torres Vedras).
Na Carta 2, referente ao património natural e construído, destacam‐se as áreas propostas para as indústrias extractivas e as pedreiras de argila existentes na freguesia desactivadas ou em recuperação, em exploração e em licenciamento.
Destacam‐se ainda as áreas de verde ecológico urbano que se destinam a funções de respiração e equilíbrio do sistema urbano, assim como, a localização do património com interesse conservacionista.
3. SESSÃO DE PARTICIPAÇÃO
A Sessão de Participação Pública em Campelos teve como principal objectivo envolver a comunidade na identificação dos principais problemas da sua freguesia e na procura de pistas de soluções conjuntas para a melhoria da qualidade de vida na freguesia.
De modo a inserir esta sessão de participação no contexto geral, o Quadro I apresenta o calendário de todas as Sessões de Participação realizadas nas 20 freguesias do concelho de Torres Vedras.
Quadro I – Calendário das Sessões de Participação.
Dia/ Mês Dia da semana (hora) Junta de Freguesia
31 / Março 2ª feira (21:00) Turcifal
05 / Abril Sábado (9:30) Ponte do Rol
12 / Abril Sábado (9:30) Maceira
15 / Abril 3ª feira (21:00) A‐dos‐Cunhados
21 / Abril 2ª feira (21:00) Freiria
22 / Abril 3ª feira (21:00) Silveira
28 / Abril 2ª feira (21:00) Runa
29 / Abril 3ª feira (21:00) Outeiro da Cabeça
05 / Maio 2ª feira (21:00) Dois Portos
06 / Maio 3ª feira (21:00) Carvoeira
12 / Maio 2ª feira (21:00) Ramalhal
13 / Maio 3ª feira (21:00) Ventosa
19 / Maio 2ª feira (21:00) Campelos
20 / Maio 3ª feira (21:00) Maxial
26 / Maio 2ª feira (21:00) Santa Maria
27 / Maio 3ª feira (21:00) São Pedro da Cadeira
02 / Junho 2ª feira (21:00) São Pedro e Santiago
03 / Junho 3ª feira (21:00) Monte Redondo
09 / Junho 2ª feira (21:00) Carmões
16 / Junho 2ª feira (21:00) Matacães
Na 3ª Semana de Setembro Fórum Final
A Sessão realizou‐se no dia 19 de Maio de 2008 no Centro de Cultura e Animação de Campelos. Contou com a presença de cerca de 35 participantes de diferentes grupos, nomeadamente, Cidadãos, Empresários, Autarcas e Quadros Técnicos da Administração Local.
A abertura da sessão esteve a cargo do Sr. Vice‐Presidente da Câmara Municipal, Carlos Bernardes, que agradeceu a presença da Sr.ª Presidente da Junta de Freguesia de Campelos, Natalina Luís, e a todos os participantes. Em função do que são as preocupações (sociais e ambientais) do executivo camarário, entendeu‐se elaborar um documento estratégico que reflicta essas mesmas preocupações. Nesse sentido é importante a participação dos Cidadãos, das Empresas, das Associações para a construção desse conjunto de acções programadas no tempo que visam o desenvolvimento da freguesia.
No final do seu discurso, o Sr. Vice‐Presidente incentivou os participantes a envolverem‐se neste projecto tão importante para o desenvolvimento da freguesia, desejando uma Sessão participada e produtiva. Figura 2 – Imagens da sessão plenária de abertura. Em seguida, a Eng.ª Carmen Quaresma, da equipa da FCT/UNL, apontou os aspectos fundamentais que caracterizam uma A21L. Trata‐se de um processo de planeamento estratégico em que as autoridades locais trabalham em parceria com todos os actores para elaborar um Plano de Acção, e implementá‐lo, tendo como objectivo a construção de comunidades sustentáveis (Figura 3).
• Economia Local Forte e Viável; • Comunidades Socialmente Justas e Inclusivas; • Comunidades Eco‐Eficientes; • Comunidades com Participação e Governação; • Comunidades capazes de enfrentar a Adversidade. BOA GOVERNAÇÃO E C O N O M I A SUSTENTABILIDADE S O C I E D A D E E C O L O G I A Comunidades Sustentáveis Figura 3– Grandes objectivos da Agenda 21 Local.
Em seguida referiu‐se ao trabalho que está a ser desenvolvido a nível concelhio, à utilização dos Compromissos de Aalborg como um instrumento auxiliar para a elaboração da A21L de Torres Vedras, e ao trabalho realizado ao nível das freguesias do concelho.
Passou depois a aspectos operacionais sobre o funcionamento da sessão de participação.
Na continuação da sua exposição, a Eng.ª Carmen Quaresma apresentou os principais desafios que, na perspectiva da equipa técnica do Plano, sobressaem presentemente na Freguesia de Campelos, nomeadamente: • Qualificação da Paisagem e do Território (Limpar sucatas ilegais, eliminar entulhos, limpar matos, etc.) • Sector da Agro‐Pecuária (suiniculturas, vacarias, aviários, agricultura) robusto, produtor de riqueza, legal e amigo do ambiente • Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de grande Qualidade
• Boa Qualidade dos Espaços Públicos com locais de encontro e lazer (ex: Parque Infantil, Jardins, Mercado, etc.)
• Apoio eficaz aos Idosos e grandes Dependentes incluindo valência domiciliária
• Sector da Cerâmica robusto, produtor de riqueza e amigo do ambiente (locais de exploração de barro, etc.)
• Ligar todos os Esgotos, melhorar sistema de Recolha de Lixo e mais Eco‐pontos
• Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de Passagem e elevada Segurança para Peões
A listagem destes desafios baseou‐se: (i) em Entrevistas ao Presidente de Junta de Freguesia; (ii) na Análise de Estudos, Programas e Planos incidentes sobre a freguesia e (iii) na Observação Directa da Realidade do Concelho pela equipa técnica. Após a apresentação dos oito desafios, os participantes foram convidados a reflectir e a sugerir outros desafios que completem o quando anterior. As sugestões dadas pelos participantes, em complemento às apresentadas, foram: • Pólo de Formação Profissional; • Dinamização da Área Industrial (mais incentivos); • Diminuir a Burocracia.
Procedeu‐se de seguida à votação para hierarquização destes 11 temas identificados.
Para tal, cada participante dispôs de igual número de votos (5).
Os resultados encontram‐se sintetizados no Quadro II.
Figura 4 ‐ Processo de hierarquização dos temas.
Desenvolvimento da Freguesia de Campelos
Quadro II – Hierarquização dos Principais Desafios ao Desenvolvimento da Freguesia de Campelos. HIERARQUIA DOS PRINCIPAIS DESAFIOS N.º VOTOS Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de Grande Qualidade 22 Pólo de Formação Profissional 20 Dinamização da Área Industrial (Mais Incentivos) 20
Boa Qualidade dos Espaços Públicos com Locais de Encontro e Lazer (ex: Parque Infantil,
Jardins, Mercado, etc.) 19
Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de Passagem e Elevada Segurança para Peões 18
Diminuir a Burocracia 18
Sector da Agro‐Pecuária (suiniculturas, vacarias, aviários, agricultura) Robusto, Produtor de
Riqueza, Legal e Amigo do Ambiente 16
Ligar todos os Esgotos, Melhorar Sistema de Recolha de Lixo e mais Eco‐pontos 16 Qualificação da Paisagem e do Território (limpar sucatas ilegais, eliminar entulhos, limpar
matos, etc.) 7
Apoio Eficaz aos Idosos e Grandes Dependentes incluindo Valência Domiciliária 2 Sector da Cerâmica Robusto, Produtor de Riqueza e Amigo do Ambiente (locais de exploração
de barro, etc.) 2
A sessão plenária inicial foi concluída com a apresentação da estrutura dos trabalhos em grupo, cuja explicação em maior detalhe se encontra no Capítulo 3.4.
A sessão continuou de seguida sob a forma de grupos de trabalho temáticos incidindo sobre os desafios mais votados.
A metodologia das sessões paralelas visou criar uma atmosfera de trabalho descontraída e criativa, onde os participantes puderam expressar‐se em igualdade de circunstâncias segundo regras claras, integrados num processo eficiente e tanto quanto possível convergente para a obtenção de consensos. A votação em plenário inicial elegeu 5 Desafios Prioritários ao Desenvolvimento da Freguesia de Campelos entre eles: • Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de Grande Qualidade; • Pólo de Formação Profissional; • Dinamização da Área Industrial (Mais Incentivos); • Boa Qualidade dos Espaços Públicos com Locais de Encontro e Lazer (ex: Parque Infantil, Jardins, Mercado, etc.); • Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de Passagem e Elevada Segurança para Peões. Estes 5 Desafios Prioritários ao Desenvolvimento da Freguesia de Campelos, que resultaram da votação em plenário inicial, foram distribuídos por 5 mesas de trabalho. Em cada uma das mesas foi proposto aos participantes as seguintes tarefas: 1ª Tarefa: Geração de um Ninho de Ideias de Projectos que ajudem a lidar com o Tema da Mesa de modo a melhorar fortemente a situação existente.
2ª Tarefa: Escolher, do Ninho de Ideias de Projectos, aquele que é o mais Urgente de ser Implementado e o mais Viável de Concretização. Cada um a ser desenvolvido numa ficha própria. Apresentam‐se de seguida os resultados agregados por Tema Prioritário ao Desenvolvimento da Freguesia de Campelos.
Listagem de Ideias de Projectos
Nesta fase foi solicitado aos participantes desta mesa de trabalho que realizassem uma listagem de Ideias de Projectos de forma a responder aos desafios existentes no tema “Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de Grande Qualidade”. Desta actividade resultaram as seguintes 3 Ideias de
Projectos. Ideias de Projectos Assegurar a continuidade dos técnicos de saúde e melhorar a s condições físicas. Efectivar a construção do Pavilhão Gimnodesportivo. Introduzir formação profissional na freguesia. Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos Deste exercício foram seleccionadas, pelo grupo de trabalho, 2 Ideias de Projectos Prioritários, a ideia mais urgente (U) e a mais viável de concretização (V), que foram desenvolvidas em fichas próprias que seguidamente se transcrevem.
U O Projecto Mais Urgente
V O Projecto Mais Viável de Concretizar
3.5 TEMA 1: Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de Grande
Qualidade
TÍTULO do Projecto: + S a ú d e Quais os Objectivos do Projecto? o Assegurar a continuidade dos técnicos e garantir a qualidade dos serviços prestados. No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto? o Consolidando o serviço com a efectivação de 1 técnico/responsável que coordene toda a actividade do Centro de Saúde, oferecendo melhor qualidade de serviço aos utentes. Ao mesmo tempo, o Centro de Saúde deveria funcionar com mais especialidades (descentralizando os serviços centrais) e assegurar alguns serviços por um período mais alargado.
Quais são os RESULTADOS visíveis deste Projecto na melhoria da Qualidade de Vida dos Moradores a curto prazo (2 a 3 anos)?
o A possibilidade dos utentes terem acesso aos cuidados de saúde de melhor qualidade e a algumas especialidades de forma mais célere, principalmente os mais idosos. Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto? o A Associação de Socorros de Campelos e a Direcção Regional de Saúde. MARKETING do Projecto: MELHOR SAÚDE TÍTULO do Projecto: + D e s p o r t o Quais os Objectivos do Projecto? o Construção do Pavilhão Gimnodesportivo. No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto? o Este projecto deve servir o desporto de forma abrangente (população e as escolas) e prevendo várias actividades de ginásio.
Quais são os RESULTADOS visíveis deste Projecto na melhoria da Qualidade de Vida dos Moradores a curto prazo (2 a 3 anos)? o Colmatar a lacuna existente na freguesia em relação ao desporto. Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto? o Agrupamento de Escolas e todas as colectividades existentes na freguesia, o Câmara Municipal de Torres Vedras. MARKETING do Projecto: “+DESPORTO, MELHOR VIDA”
3.6 TEMA 2: Pólo de Formação Profissional
Listagem de Ideias de Projectos
Nesta fase foi solicitado aos participantes da mesa de trabalho que realizassem uma listagem de Ideias de Projectos de forma a responder aos desafios existentes no tema “Pólo de Formação Profissional”. Desta actividade resultou 1 Ideia de Projecto. Ideias de Projectos Aproveitamento de instalações existentes para a criação de um Pólo de Formação Profissional de Nível II nas seguintes áreas: Construção Civil; Agricultura biológica; Agro‐Pecuária; Hotelaria; Carpintaria. Desenvolvimento da Ideia de Projecto Estratégicos Deste exercício foi seleccionada, pelo grupo de trabalho, 1 Ideia de Projecto, a ideia mais urgente (U), que foi desenvolvida numa ficha própria que seguidamente se transcreve.
U O Projecto Mais Urgente
V O Projecto Mais Viável de Concretizar
TÍTULO do Projecto: P ó l o d e F o r m a ç ã o P r o f i s s i o n a l Quais os Objectivos do Projecto? o Os objectivos deste projecto são qualificar a população activa e fomentar o empreendedorismo local. No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto? o Este projecto pretende criar, na freguesia de Campelos, cursos de Formação Profissional de Nível II em áreas de grande empregabilidade local.
Quais são os RESULTADOS visíveis deste Projecto na melhoria da Qualidade de Vida dos Moradores a curto prazo (2 a 3 anos)? o Diminuição do insucesso e abandono escolar, o Diminuição do desemprego, o Prevenção da delinquência, o Alteração de mentalidades. Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto?
o Devem ser estabelecidas parcerias entre o Ministério da Educação, a Câmara Municipal de Torres Vedras, a Junta de Freguesia de Campelos, o Instituto do Emprego e Formação Profissional e empresas locais. MARKETING do Projecto: INVESTIR NA QUALIDADEÉ GARANTIR O FUTURO.
Listagem de Ideias de Projectos
Nesta fase foi solicitado aos participantes da mesa de trabalho que realizassem uma listagem de Ideias de Projectos de forma a responder aos desafios existentes no tema “Dinamização da Área Industrial (Mais Incentivos)”. Desta actividade resultaram 4 Ideias de Projectos.
Ideias de Projectos
A área industrial necessita de infra‐estruturas, saneamento, água e esgotos, electricidade, gás, telefones.
Criação de incentivos que proporcionem a motivação dos investidores.
Deveria ser feito um estudo de viabilidade para a realização da área industrial através de uma parceria entre a Câmara Municipal de Torres Vedras e os proprietários.
Desburocratização dos processos camarários para os licenciamentos das empresas e edifícios industriais. Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos Deste exercício foram seleccionadas pelo grupo de trabalho, 2 Ideias de Projectos, a ideia mais urgente (U) e a mais viável de concretização (V), sendo desenvolvidas em fichas próprias que seguidamente se transcrevem.
U O Projecto Mais Urgente
V O Projecto Mais Viável de Concretizar
TÍTULO do Projecto: V i a b i l i z a r o s P r o c e s s o s I n d u s t r i a i s e T e n t a r N e g o c i a r T e r r e n o s o u C a p t a r P a r c e r i a s
Quais os Objectivos do Projecto?
o Fazer o levantamento da área industrial com as extremas e parcelas existentes que vão ser loteadas por particulares.
No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto?
o O projecto pode ser concretizado com apoios comunitários, parcerias e a boa vontade de todos.
Quais são os RESULTADOS visíveis deste Projecto na melhoria da Qualidade de Vida dos Moradores a curto prazo (2 a 3 anos)?
o Não há melhoria a curto prazo (2 a 3 anos). Haverá melhoria da qualidade de vida dos moradores a médio prazo através da criação de mais emprego. Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto? o Câmara Municipal de Torres Vedras, proprietários e possíveis investidores e com o acompanhamento do executivo da Junta de Freguesia de Campelos. MARKETING do Projecto: CAMPELOS, AS PORTAS DO OESTE TÍTULO do Projecto: C r i a ç ã o d e I n c e n t i v o s Quais os Objectivos do Projecto? o Os objectivos do projecto são a criação de incentivos que proporcionem a motivação e a atracção de investidores e que acelerem os pedidos de licenciamento. No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto?
o Para concretizar o projecto deve ser criado um gabinete próprio para o licenciamento de indústrias, dentro da Câmara Municipal de Torres Vedras, à parte das habitações.
Quais são os RESULTADOS visíveis deste Projecto na melhoria da Qualidade de Vida dos Moradores a curto prazo (2 a 3 anos)? o Poder‐se‐ão desenvolver alguns lotes e criar mais postos de trabalho. Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto? MARKETING do Projecto: CAMPELOS, A SUA PARCERIA REGIONAL
Listagem de Ideias de Projectos Nesta fase foi solicitado aos participantes da mesa de trabalho que realizassem uma listagem de Ideias de Projectos de forma a responder aos desafios existentes no tema “Boa Qualidade dos Espaços Públicos com Locais de Encontro e Lazer (ex: Parque Infantil, Jardins, Mercado, etc.)”. Desta actividade resultaram 6 Ideias de Projectos. Ideias de Projectos Criar o “Espaço Verde de Lazer da Freguesia”, um espaço verde amplo e com dimensão para integrar um parque infantil, parque de merendas, equipamentos de manutenção para idosos/adultos, pista de skate, campo de jogos descoberto, hortas pedagógicas e percursos de manutenção/ciclovia, para servir a população de toda a freguesia. Criar ciclovias entre a sede de freguesia e os restantes aglomerados da freguesia e vizinhos. Implementar mobiliário urbano para estacionamento de bicicletas junto dos principais equipamentos e estabelecimentos comerciais em toda a freguesia. Promover, aquando do licenciamento de qualquer obra, a obrigatoriedade de estacionamento público para apoio à mesma de forma a evitar o estacionamento na via pública e nos passeios.
Promover, aquando do licenciamento de qualquer obra, a obrigatoriedade de integrar de forma harmoniosa o mobiliário urbano existente sem que este constitua um obstáculo nos passeios (ex. contentores de RSU).
Criar pequenos espaços verdes com equipamento infantil em cada um dos aglomerados da freguesia para uso diário ou para as pessoas que não podem deslocar‐se ao “espaço verde de lazer da freguesia”.
Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos
Deste exercício foram seleccionadas, pelo grupo de trabalho, 2 Ideias de Projectos, consideradas a ideia mais urgente (U) e a mais viável de concretização (V). Estes projectos foram desenvolvidos em fichas próprias que seguidamente se transcrevem.
U O Projecto Mais Urgente
V O Projecto Mais Viável de Concretizar
3.8 TEMA 4: Boa Qualidade dos Espaços Públicos com Locais de
Encontro e Lazer (ex: Parque Infantil, Jardins,
Mercado, etc.)
Quais os Objectivos do Projecto?
o Proporcionar o contacto com a natureza, o convívio, a actividade física e as actividades em família.
No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto?
o Adquirir o terreno, sugerindo‐se que este se localize nas zonas classificadas no PDM como “Espaço Verde Urbano” e/ou próximo dos equipamentos desportivos. As actividades previstas são actividades de contacto com a natureza livres e actividades programadas.
Quais são os RESULTADOS visíveis deste Projecto na melhoria da Qualidade de Vida dos Moradores a curto prazo (2 a 3 anos)? o Diminuição de deslocações das famílias à cidade e consequente diminuição da poluição; o Proporcionar um espaço de qualidade para todos e para todas as idades; o Fomentar o contacto com a natureza e a actividade física. Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto? o A Câmara Municipal de Torres Vedras, as firmas locais e a comunidade local. MARKETING do Projecto: “USE E ABUSE E DEIXE QUE TODOS USEM E ABUSEM” “ O ESPAÇO VERDE É ÚNICO, É SEU, É DE TODOS” TÍTULO do Projecto: P e q u e n o s E s p a ç o s V e r d e s Quais os Objectivos do Projecto?
o Os objectivos do projecto são a criação de pequenos espaços verdes com equipamento infantil nos principais aglomerados da freguesia que proporcionem momentos de lazer e convívio entre as famílias.
No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto?
o Coma aquisição de terrenos para o efeito e com o apoio da Junta de Freguesia de Campelos e da Câmara Municipal de Torres Vedras.
Quais são os RESULTADOS visíveis deste Projecto na melhoria da Qualidade de Vida dos Moradores a curto prazo (2 a 3 anos)?
o Proporcionar às famílias momentos de convívio e actividade física ao fim do dia ou aos fins‐de‐semana.
Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto?
o Devemos envolver a Junta de Freguesia de Campelos, a Câmara Municipal de Torres Vedras e a comunidade local nomeadamente outras entidades.
MARKETING do Projecto:
Listagem de Ideias de Projectos
Nesta fase foi solicitado aos participantes da mesa de trabalho que realizassem uma listagem de Ideias de Projectos de forma a responder aos desafios existentes no tema “Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de Passagem e Elevada Segurança para Peões”. Desta actividade resultaram 2 Ideias de
Projectos.
Ninho de Ideias de Projectos
Retirar o trânsito de passagem do interior das localidades (Eixo Campelos ‐ Casais do Rijo/Cabeça Gorda) e Eixo Campelos – Vila Facaia e Campelos – Ribeira de Palheiros), com a construção das seguintes vias:
Estrada partindo do Casal Novo da Amieira passando a sul de Cabeça Gorda, Casais do Rijo, Campelos e da Zona Industrial de Campelos ligando à EN 361‐1;
Estrada partindo da EN 361‐1 na zona das Albergarias passando a norte de Campelos e dos Casalinhos das Oliveiras ligando depois na zona do Casal Rol.
Todas estas estradas permitiriam entrar nas localidades nos locais necessários.
Para aumentar a segurança dos peões deveriam ser feitos passeios ao longo de todas as actuais estradas nacionais e municipais.
Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos
Deste exercício foram seleccionadas, pelo grupo de trabalho, 2 Ideias de Projectos, a ideia mais urgente (U) e a ideia mais viável de concretização (V) que foram desenvolvidas em fichas próprias que seguidamente se transcrevem.
U O Projecto Mais Urgente
V O Projecto Mais Viável de Concretizar
3.9 TEMA 5: Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de
Passagem e Elevada Segurança para Peões
Quais os Objectivos do Projecto?
o Retirar o trânsito de passagem do centro das localidades.
No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto?
o Estrada a sul de Campelos – parceria envolvendo a Junta de Freguesia/Câmara Municipal/Administração Central;
o Estrada a norte de Campelos ‐ parceria envolvendo a Junta de Freguesia/Câmara Municipal/Administração Central e Auto Estradas do Atlântico.
Quais são os RESULTADOS visíveis deste Projecto na melhoria da Qualidade de Vida dos Moradores a curto prazo (2 a 3 anos)?
o Maior segurança rodoviária, maior rapidez e eficiência dos acessos e retirar a poluição/ruído e o incómodo do trânsito.
Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto?
o Câmara Municipal de Torres Vedras, Junta de Freguesia de Campelos, Administração Central e Auto Estradas do Atlântico. MARKETING do Projecto: LOCALIDADES SEGURAS TÍTULO do Projecto: C a m i n h a r e m S e g u r a n ç a Quais os Objectivos do Projecto? o Permitir que os peões se possam deslocar em segurança em caminhadas ou em trabalho ao longo das actuais vias principais de comunicação (estradas nacionais e estradas municipais). No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto? o Fazer o levantamento dos espaços a intervir e execução do projecto.
Quais são os RESULTADOS visíveis deste Projecto na melhoria da Qualidade de Vida dos Moradores a curto prazo (2 a 3 anos)? o Maior segurança das pessoas, maior segurança rodoviária e mais actividades de passeio e trabalho ao ar livre. Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto? o A Junta de Freguesia de Campelos e a Câmara Municipal de Torres Vedras. MARKETING do Projecto: CAMINHAR EM SEGURANÇA
Grupo de trabalho “Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de Grande Qualidade” Grupo de trabalho “Pólo de Formação Profissional” Grupo de trabalho “Dinamização da Área Industrial (Mais Incentivos)” Grupo de trabalho “Boa Qualidade dos Espaços Públicos com Locais de Encontro e Lazer (ex: Parque Infantil, Jardins, Mercado, etc.)” Grupo de trabalho “Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de Passagem e Elevada Segurança para Peões”
3.10 Imagens dos Grupos de Trabalho Temáticos
A sessão de apresentação dos resultados decorreu com elevada serenidade, indicando um significativo grau de consenso relativamente ao trabalho desenvolvido em cada um dos grupos. No total foram identificados em Ninho de Ideias 16 Propostas de Projectos das quais 9 foram desenvolvidos em maior detalhe e apresentados em Sessão Plenária devido aos seus méritos de acordo com os parâmetros: Mais Urgente e Mais Viável de Concretização. Figura 5 – Imagens da apresentação dos resultados dos trabalhos dos grupos temáticos. Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de Grande Qualidade Pólo de Formação Profissional Dinamização da Área Industrial (Mais Incentivos) Boa Qualidade dos Espaços Públicos com Locais de Encontro e Lazer (ex: Parque Infantil, Jardins, Mercado) Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de Passagem e Elevada Segurança para Peões
Para finalizar a Sessão foi solicitado aos participantes que no seguimento dos resultados da hierarquização dos principais desafios ao desenvolvimento da Freguesia de Campelos, optassem por acompanhar um dos cinco desafios/temas identificados no plenário inicial. Este gesto demonstra a vontade do participante em ficar ligado a um determinado desafio, de modo a constituir um grupo de acompanhamento e debate. Indica‐se de seguida a composição dos Grupos de Acompanhamento, para cada um dos cinco temas. Tema 1: Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de Grande Qualidade Nome Entidade Amílcar Machado Assembleia de Freguesia de Campelos Carlos Ferreira Cidadão José Augusto Pedro Cidadão José Onofre Cidadão Tema 2: Pólo de Formação Profissional Nome Entidade António Rodrigues Agro ABA Artur Severiano Sociedade Agrícola Irmãos Severiano Augusta cabral Centro Social Paroquial Isália Domingos Centro Social Paroquial Rafael Matos Agrupamento de Escoteiros 648 de Campelos Tema 3: Dinamização da Área Industrial (Mais Incentivos) Nome Entidade António Luís Manuel Josué Luís & Filhos António Oliveira Cidadão João Matias Estuque Ideal, Lda. Luís Ramos António Ramos Luís Rogério Ferreira Cidadão Vítor Santos Junta de Freguesia de Campelos Tema 4: Boa Qualidade dos Espaços Públicos com Locais de Encontro e Lazer (ex: Parque Infantil, Jardins, Mercado, etc.) Nome Entidade Álvaro Silva Cidadão Vítor Luís Centro de Cultura e Animação Tema 5: Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de Passagem e Elevada Segurança para Peões Nome Entidade Arlindo Vitorino Junta de Freguesia de Campelos Marlene Luís Cidadã Telmo Rodrigues Agro ABA Cristina Garrido Pedra Angular, Lda. Fernando Monteiro Assembleia de Freguesia de Campelos Paulo Matias Cerâmica Outeiro do Seixo S.A. Ismael Rodrigues Escola de Música de Campelos Bruno Silva SuinoBloco Alberto Tomás Cidadão
3.12 Constituição de Grupos de Acompanhamento
4. PONTO DA SITUAÇÃO DAS
DILIGÊNCIAS PARA
RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS
PRIORITÁRIOS
Em complemento da auscultação da comunidade local relativamente às questões essenciais para o seu desenvolvimento sustentável, a EQUIPA TÉCNICA DA A21L esteve a trabalhar a nível concelhio, adoptando as
orientações contidas nos Compromissos de Aalborg.
No âmbito dos Compromissos de Aalborg e de acordo com o Compromisso 1, correspondente à Governância, foi estabelecido como um dos objectivos da vertente Formação de Capacidades, a criação de uma Comissão Executiva Interdepartamental para a Sustentabilidade (CEIS), da qual fazem parte as seguintes unidades orgânicas da Câmara Municipal de Torres Vedras: • Divisão de Ambiente; • Divisão de Ordenamento do Território; • Sector de Assuntos Sociais, Saúde e Habitação; • Gabinete de Inovação e Desenvolvimento. A CEIS é constituída pelo Sr. Vice‐Presidente Carlos Bernardes, Eng.ª Carla Ribeiro (Divisão de Ambiente), Dr. Ezequiel Duarte (Gabinete de Inovação e Desenvolvimento), Dra. Sandra Colaço (Sector de Assuntos Sociais, Saúde e Habitação) e ainda Dr. Nuno Patrício e Arq. Carlos Figueiredo (Divisão de Ordenamento do Território).
Em cada uma das Sessões de Participação, a CEIS esteve representada pelo Sr. Vice‐Presidente Carlos Bernardes e por um dos cinco técnicos que fazem parte desta Comissão.
Depois da sessão de participação, a CEIS identificou as diligências, ou outros processos que contribuem para a resolução dos problemas prioritários seleccionados pelos participantes na sessão pública, apresentando‐se de seguida o resultado desta análise.
Esta apreciação baseia‐se em três níveis de concretização das propostas de projectos de acordo com a seguinte escala.
A Autarquia deve rever ou desenvolver projectos e parcerias para satisfazer a proposta
A Autarquia pretende reforçar as actividades existentes ou já desenvolve algumas actividades que satisfazem a proposta
A Autarquia executa em pleno actividades que satisfazem a proposta Os participantes da Sessão de Participação identificaram 16 Propostas de Projectos, dos quais 9 foram considerados prioritários. O quadro seguinte apresenta a avaliação do nível de execução das propostas de projectos prioritários sugeridos pelos participantes, assim como, um ponto de situação em relação ao nível de implementação dos temas prioritários ao desenvolvimento da freguesia de Campelos.