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QUE FUTURO DESEJAMOS PARA CAMPELOS?

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Academic year: 2021

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  Elaborado para a  Câmara Municipal de Torres Vedras  Por  Centro de Estudos sobre Cidades e Vilas Sustentáveis  Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente 

QUE FUTURO  

DESEJAMOS PARA 

CAMPELOS? 

Quais os Principais Problemas 

E Como os Resolver? 

 

Agenda 21 de Torres Vedras 

FREGUESIA DE CAMPELOS 

                           

(2)

CÂMARA MUNICIPAL DE TORRES VEDRAS  Tel. 261 310 400  http://www.cm‐tvedras.pt  E‐mail: geral@cm‐tvedras.pt  Vice‐Presidente Carlos Bernardes  Eng.ª Carla Ribeiro  Arq. Carlos Figueiredo  Dr. Ezequiel Duarte  Dr. Nuno Patrício  Dr.ª Sandra Colaço      DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA DO AMBIENTE  Faculdade  de  Ciências  e  Tecnologia  (FCT)  da  Universidade  Nova de Lisboa (UNL)  Tel. 212 949 691  http://civitas.dcea.fct.unl.pt  E‐mail: civitas@fct.unl.pt  Prof. Doutor João Farinha  Eng.ª Carmen Quaresma  Dr.ª Maria José Sousa 

FICHA

 TÉCNICA

 

(3)

  PREFÁCIO ... 4  A FREGUESIA VISTA PELO SEU PRESIDENTE ... 5  1. AGENDA 21 DE TORRES VEDRAS ... 6  1.1 A Agenda 21 Local: Conceitos e Objectivos Gerais ... 7  1.2 Metologia e Objectivos da A21 de Torres Vedras ... 11  2. CARACTERIZAÇÃO DA FREGUESIA DE CAMPELOS ... 12  3. SESSÃO DE PARTICIPAÇÃO ... 18  3.1 Objectivos ... 19  3.2 Sessão Plenária Inicial ... 20  3.3 Apresentação, Debate e Hierarquização dos Desafios ao Desenvolvimento da Freguesia  de Campelos ... 22  3.4 Sessão em Grupos de Trabalho: Aspectos Metodológicos ... 24  3.5 TEMA 1: Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de Grande Qualidade ... 25  3.6 TEMA 2: Pólo de Formação Profissional ... 27  3.7 TEMA 3: Dinamização da Área Industrial (Mais Incentivos) ... 29  3.8 TEMA 4: Boa Qualidade dos Espaços Públicos com Locais de Encontro e Lazer (ex: Parque  Infantil, Jardins, Mercado, etc.) ... 31  3.9 TEMA 5: Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de Passagem e Elevada Segurança  para Peões ... 33  3.10 Imagens dos Grupos de Trabalho Temáticos ... 35  3.11 Sessão Plenária de Apresentação dos Resultados ... 36  3.12 Constituição de Grupos de Acompanhamento ... 37 

4.PONTO    DA    SITUAÇÃO  DAS    DILIGÊNCIAS    PARA    RESOLUÇÃO    DOS    PROBLEMAS  PRIORITÁRIOS ... 38  5. SUGESTÕES PARA DESENVOLVIMENTO FUTURO ... 42  6. ANEXOS ... 44  6.1 Anexo I: Lista de Participantes na Sessão ... 45  6.2 Anexo II: Programa da Sessão. ...  46

ÍNDICE

 

(4)

   

 

  Carlos Bernardes  Vice‐Presidente da Câmara Municipal  de Torres Vedras   

Sob  o  lema  “Que  Futuro  Desejamos  para  a  Freguesia  de  Campelos”, a Câmara Municipal entendeu que a participação das  comunidades locais era fundamental para alcançar os objectivos  que nos propomos.  

Objectivos esses, que passam pelas boas práticas Internacionais  promovidas  pelas  Nações  Unidas  na  Conferência  do  Rio  de  Janeiro,  bem  como  os  Compromissos  de  Aalborg  que  recentemente aderimos. 

Queremos  assim  estar  na  primeira  linha  dessas  boas  práticas,  construindo  uma  freguesia  e  um  concelho  cada  vez  mais  sustentáveis. 

PREFÁCIO 

Graças a este acto de cidadania, foi possível encontrar um conjunto de valiosos contributos  para termos uma melhor Qualidade de Vida.    Agradecemos a todos quantos colaboram na elaboração deste documento estratégico para  o Futuro da Freguesia de Campelos.      O Vice‐Presidente da Câmara  Carlos Bernardes  

(5)

    Natalina Luís   Presidente da Junta de Freguesia  de Campelos   

A FREGUESIA VISTA PELO SEU PRESIDENTE 

Em 2020 a Freguesia de Campelos: 

   Deverá  possuir  mais  espaços  públicos  que  permitam  o  convívio entre as várias gerações.  

   A  mobilidade  deverá  ser  facilitada  pela  construção  de  uma  rede contínua de passeios acessíveis; 

   As  associações  e  a  autarquia  deverão  estimular  a  responsabilidade  social  de  cada  indivíduo  de  forma  a  impulsionar cada vez mais a participação das pessoas no bem‐ estar colectivo; 

   Ambientalmente  deverão  estar  concluídas  as  redes  de  esgotos e de águas pluviais, e anuladas as descargas impróprias  em linhas de água; 

   Deverão ser anuladas as sucatas e lixos em locais impróprios,  com o apoio e a colaboração de todos;   

   Economicamente,  deverão  criar‐se  mais  empregos  na  área  industrial. Os agentes económicos locais deverão manter‐se de  forma sustentável. 

Projectos Prioritários para a Freguesia 

É  prioritário  para  o  desenvolvimento  da  Freguesia  de  Campelos  que  sejam  construídos  alguns  equipamentos  de  apoio  social  que  promovam  a  qualidade  de  vida, e o bem‐estar físico e psicológico das pessoas, nomeadamente:  • A construção do Mercado Coberto com condições de higiene e salubridade  necessárias ao comércio de géneros alimentares;  • A construção da nova Escola Básica/JI integrada na escola 2‐3 de Campelos,  de forma a permitir uma gestão integrada de recursos humanos e logísticos  e a permitir uma melhor qualidade no ensino;  • A construção do Equipamento Desportivo que permita o desenvolvimento  de  outras  actividades  desportivas  além  do  futebol  e  que  impulsione  os  hábitos desportivos da população em geral; 

A  construção  de  uma  sede  condigna  para  as  Associações  Culturais  mais  representativas da Freguesia, a Escola de Música e o Rancho Folclórico, que  possam desenvolver actividades que permitam o desenvolvimento Cultural  da população;

A  construção  da  nova  sede  da  Junta  de  Freguesia  que  permita  o  desenvolvimento de outras actividades de apoio à população.

(6)

1. AGENDA 21 DE  

TORRES VEDRAS 

(7)

1.1 A Agenda 21 Local: Conceitos e Objectivos Gerais 

A  Agenda  21  Local  (A21L)  é  um  instrumento  para  a  promoção  do  desenvolvimento  sustentável.  A  autarquia  trabalha  em  parceria  com  todos  os  actores  locais  para  elaborar  um  Plano  de  Acção  e,  sobretudo, concretizar esse plano através de um conjunto de projectos realizáveis mas ambiciosos.    É  portanto  um  instrumento  que  visa  a  acção  e  que  tem  como  grande  objectivo  a  construção  de  comunidades  sustentáveis,  ou  seja,  comunidades  socialmente  justas  e  inclusivas,  com  uma  economia  local forte e vibrante, utilizando os recursos naturais de forma muito cuidada e prudente e com níveis  elevados de participação da sociedade civil indispensável à boa governação. 

O conceito de Agenda 21 surgiu na Conferência sobre Ambiente e Desenvolvimento que teve lugar no  Rio de Janeiro em 1992. Desta Cimeira, surgiu a Declaração do Rio onde o Capítulo 28 é exclusivamente  dedicado  à  Agenda  21.  As  autarquias  locais  são  aqui  encorajadas  e  desafiadas  a  promoveram  a  sua  própria  Agenda  para  a  sustentabilidade.  O  documento  referente  à  Agenda  21  foi  assinado  por  quase  todos os países do mundo, incluindo Portugal. 

Desde  então  a  A21L  tem‐se  imposto  por  mérito  próprio  e,  actualmente,  mais  de  6.000  autarquias  da  Europa já desenvolveram a sua própria Agenda para a sustentabilidade. 

A  grande  mais‐valia  da  A21L  é  a  forma  como  trabalha  e  envolve  todos  os  actores  locais  (cidadãos,  empresários,  técnicos,  etc.)  tanto  na  identificação  dos  principais  desafios  ao  desenvolvimento  assim  como  na  construção  de  visões  de  futuro  partilhas  e  de  soluções  para  lá  chegar.  A  implementação  procura  a  responsabilidade  partilhada  e  a  formação  de  redes  de  parcerias.  A  sua  filosofia  é  que  os  desafios  são  demasiado  grandes  para  serem  enfrentados  só  pela  autarquia  local,  sendo  necessário  o  envolvimento activo de todos os actores dessa comunidade.  De um modo geral, o ciclo de planeamento da A21L é constituído por 4 fases principais (ver Figura 1):  • A 1.ª fase, a fase de Elaboração da A21L, que inclui a definição da estratégia e o plano de acção  com as respectivas fichas de projectos prioritários.  • A 2.ª fase, a fase de Implementação, em que se tomam decisões e se implementam as acções no  terreno.  • A fase de Avaliação, em que se medem e monitorizam os resultados alcançados e se comparam  os resultados com as metas e objectivos pré‐estabelecidos. 

• A  fase  de  Aprendizagem,  em  que  se  aumentam  os  conhecimentos  e  se  melhoram  as  capacidades dos diversos actores envolvidos. Esta fase atravessa todas as outras.  

(8)

4

1

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3

1. Elaborar a A21L Criar a Estrutura de Gestão Diagnóstico e Vectores Estratégicos Proposta de Plano de Acção 2. Implementar a A21L

Adoptar incrementalismo pragmático Concretizar acções e projectos Comunicar os bons resultados

4.Aumentar Capacidade e Conhecimentos com A21L

Capacidades Institucionais e

Sociais para o desenvolvimento sustentável 3. Avaliar a A21L Monitorar e medir resultados Comparar resultados e metas Divulgar resultados da avaliação   Figura 1 – Esquema das 4 fases do processo de planeamento da A21L.   

A  Câmara  Municipal  de  Torres  Vedras,  consciente  da  importância  da  A21L  para  a  construção  de  comunidades sustentáveis, decidiu implementar a sua Agenda 21. Responde assim ao desafio lançado  pelas  Nações  Unidas  na  Conferência  do  Rio  de  Janeiro.  Na  senda  das  boas  práticas  internacionais,  aderiu também aos Compromissos de Aalborg.  

A Câmara Municipal de Torres Vedras deliberou aderir formalmente a este conjunto de Compromissos  para  o  desenvolvimento  sustentável,  que  são  dinamizados  internacionalmente  pela  “Campanha  Europeia  de  Cidades  e  Vilas  Sustentáveis”.  Trata‐se  de  um  movimento  de  âmbito  Europeu  dirigido  explicitamente  às  autarquias  locais  que  desejam  aplicar  boas  práticas  para  o  desenvolvimento  sustentável e colocar‐se na vanguarda dos processos de planeamento e gestão para a sustentabilidade.  Os Compromissos de Aalborg visam ajudar as autarquias, e os seus parceiros, a trabalhar no sentido de  conseguirem  cidades,  vilas  e  comunidades  locais  inclusivas,  prósperas,  criativas  e  sustentáveis  que  proporcionem uma boa qualidade de vida a todos os cidadãos. Encorajam também o envolvimento dos  cidadãos  e  restantes  actores  locais  em  todos  os  aspectos  relativos  à  vida  e  destinos  colectivos  da  comunidade. 

(9)

Os 10 Compromissos de Aalborg e os 5 Sub‐Temas incluídos em cada Compromisso: 

1. Governância 

1.1 Continuar a Desenvolver uma Perspectiva Comum e de  Longo Prazo para o Desenvolvimento Sustentável 

1.2 Fomentar a Capacidade de Participação e de Acção para  o  Desenvolvimento  Sustentável  na  Sociedade  Civil  e  na  Administração Pública 

1.3  Apelar  a  todos  os  Sectores  da  Sociedade  Civil  para  a  Participação efectiva nos Processos de Decisão 

1.4  Tornar  as  Nossas  Decisões  Claras,  Rigorosas  e  Transparentes 

1.5 Cooperar Efectivamente e em Parcerias com Municípios  Vizinhos,  outras  Cidades  e  Vilas  e  outros  Níveis  de  Administração 

2. Gestão local para a sustentabilidade 

2.1.  Reforçar  os  Processos  de  Agenda  21  Local,  ou  outros,  com vista ao Desenvolvimento Sustentável e Integrá‐los, de  forma Plena, no Funcionamento da Administração Local  2.2. Realizar uma Gestão Integrada para a Sustentabilidade,  baseada  no  Princípio  da  Precaução  e  tendo  em  conta  a  futura  Estratégica  Temática  da  União  Europeia  sobre  Ambiente Urbano. 

2.3.  Estabelecer  Metas  e  Prazos  concretos  face  aos  Compromissos  de  Aalborg  bem  como  um  Programa  de  Monitorização destes Compromissos 

2.4.  Assegurar  a  Importância  das  Questões  de  Sustentabilidade  nos  Processos  de Decisão  a nível  Urbano,  bem  como  uma  Atribuição  de  Recursos  baseada  em  Critérios de Sustentabilidade sólidos e abrangentes 

2.5.  Cooperar  com  a  Campanha  Europeia  sobre  Cidades  e  Vilas  Sustentáveis  e  as  suas  Redes  de  Cidades  para  Monitorizar  e  Avaliar  o  nosso  Progresso  tendo  em  vista  alcançar as Metas de Sustentabilidade estabelecidas  3. Bens comuns naturais 

3.1. Reduzir o Consumo de Energia Primária e Aumentar a  Parte de Energias Renováveis nesse Consumo 

3.2.  Melhorar  a  Qualidade  da  Água,  Poupar  Água  e  Usar  Água mais Eficientemente 

3.3.  Promover  e  Aumentar  a  Biodiversidade  e  Alargar  e  Cuidar de Áreas Naturais Especiais e de Espaços Verdes   3.4.  Melhorar  a  Qualidade  do  Solo,  Preservar  Terrenos  Ecologicamente  Produtivos  e  Promover  a  Agricultura  e  a  Florestação Sustentáveis 

3.5. Melhorar a Qualidade do Ar 

4.  Consumo  responsável  e  opções  de  estilos  de vida 

4.1  Evitar  e  Reduzir  os  Resíduos  e  Aumentar  a  Reutilização e a Reciclagem 

4.2.  Gerir  e  Tratar  os  Resíduos  de  Acordo  com  as  Melhores Práticas 

4.3.  Evitar  os  Desperdícios  de  Energia  e  Melhorar  a  Eficiência Energética 

4.4.  Adoptar  uma  Política  Sustentável  de  Aquisição  de  Bens e Serviços 

4.5.  Promover  Activamente  a  Produção  e  o  Consumo  Sustentáveis,  em  particular  de  Produtos  com  Rótulos  Ambientais, Biológicos, Éticos e de Comércio Justo  5. Planeamento e Desenho Urbano  

5.1.  Reutilizar  e  Regenerar  Áreas  Abandonadas  e  Socialmente Degradadas 

5.2.  Evitar  a  Expansão  Urbana,  dando  prioridade  ao  Desenvolvimento  Urbano  no  Interior  dos  Aglomerados,  através  da  Recuperação  dos  Espaços  Urbanos  Degradados  e  assegurando  Densidades  Urbanas  Apropriadas 

5.3.  Assegurar  a  Compatibilidade  de  Usos  ao  nível  dos  Edifícios  e  Áreas  Urbanas,  com  Equilíbrio  entre  Empregos, Habitação e Equipamentos, dando prioridade  aos Usos Residenciais nos Centros das Cidades 

5.4. Assegurar uma adequada Conservação, Renovação e  Utilização/  Reutilização  do  nosso  Património  Cultural  Urbano 

5.5.  Adoptar  Critérios  de  Desenho  Urbano  e  de  Construção Sustentáveis e Promover a Arquitectura e as  Tecnologias de Construção de Alta Qualidade 

6. Melhor mobilidade, menos tráfego 

6.1.  Reduzir  a  Necessidade  de  Utilização  do  Transporte  Individual Motorizado e Promover Modos de Transporte  Alternativos, Viáveis e Acessíveis a Todos 

6.2.  Aumentar  a  Parte  de  Viagens  Realizadas  em  Transportes Públicos, a Pé ou de Bicicleta 

6.3.  Encorajar  a  Transição  para  Veículos  Menos  Poluentes 

6.4.  Desenvolver  um  Plano  de  Mobilidade  Urbana  Integrado e Sustentável  

6.5.  Reduzir  o  Impacto  dos  Transportes  sobre  o  Ambiente e a Saúde Pública 

(10)

7. Acção local para a saúde 

7.1.  Disseminar  Informação  no  sentido  de  se  Aumentar  o  Nível  Geral  dos  Conhecimentos  da  População  sobre  os  Factores  Essenciais  de  uma  Vida  Saudável,  a  maioria  dos  quais se situa fora do Sector restrito da Saúde 

7.2.  Promover  o  Planeamento  Urbano  para  o  Desenvolvimento  Saudável  das  nossas  Cidades  garantindo  assim  os  Meios  Indispensáveis  para  construir  e  manter  Parcerias Estratégicas para a Promoção da Saúde  

7.3. Aumentar a Equidade no Acesso à Saúde com Especial  Atenção aos Pobres, o que requer a Elaboração regular de  Relatórios  sobre  o  Progresso  conseguido  na  Redução  das  Disparidades 

7.4.  Promover  Estudos  de  Avaliação  de  Impacte  na  Saúde,  como  meio  de  permitir  a  todos  os  Sectores  de  Actividade  focar o seu Trabalho na melhoria da Saúde e da Qualidade  de Vida 

7.5. Motivar os Urbanistas para Integrarem Condicionantes  de  Saúde  nas  Estratégias  de  Planeamento  e  Desenho  Urbano 

8. Economia local dinâmica e sustentável 

8.1. Introduzir Medidas para Estimular o Emprego Local e a  Formação de Empresas 

8.2.  Cooperar  com  o  Tecido  Empresarial  Local  para  Promover e Implementar Boas Práticas Empresariais  8.3.  Desenvolver  e  Implementar  Princípios  de  Sustentabilidade para a Localização de Empresas  

8.4. Encorajar o Mercado de Produtos Locais e Regionais de  Alta Qualidade 

8.5. Promover um Turismo Local e Sustentável  

9. Equidade e justiça social 

9.1.  Desenvolver  e  Implementar  Programas  para  Prevenir e Reduzir a Pobreza 

9.2. Assegurar o Acesso Equitativo aos Serviços Públicos,  à  Educação,  a  Oportunidades  de  Emprego,  à  Formação  Profissional, à Informação e a Actividades Culturais  9.3.  Promover  a  Inclusão  Social  e  a  Igualdade  entre  os  Géneros  

9.4. Aumentar a Segurança da Comunidade 

9.5.  Garantir  Habitação  e  Condições  de  Vida  de  Boa  Qualidade e Socialmente Adequadas 

10. Do local para o global 

10.1.  Elaborar  e  seguir  uma  abordagem  Estratégica  e  Integrada  para  Minimizar  as  Alterações  Climáticas  e  trabalhar para conseguir níveis sustentáveis de Emissões  de Gases geradores do Efeito de Estufa 

10.2.  Integrar  a  Política  de  Protecção  Climática  nas  nossas Políticas de Energia, de Transportes, de Consumo,  de Resíduos, de Agricultura e de Florestas 

10.3.  Disseminar  informação  sobre  as  causas  e  os  Impactes Prováveis das Alterações Climáticas, e integrar  Medidas  de  Prevenção  na  nossa  Política  referente  às  Alterações Climáticas 

10.4.  Reduzir  o  nosso  Impacto  no  Ambiente  Global  e  Promover o Princípio da Justiça Ambiental  

10.5.  Reforçar  a  Cooperação  Internacional  de  Vilas  e  Cidades e Desenvolver Respostas Locais para Problemas  Globais  em  parceria  com  outros  Governos  Locais,  Comunidades e outros Actores Relevantes 

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1. 2 Metodologia e Objectivos da A21 de Torres Vedras 

A equipa da FCT/UNL e a Câmara Municipal de Torres Vedras estão a trabalhar a dois níveis: 

• A nível de todo o Concelho, com a caracterização do Estado do Desenvolvimento no contexto  dos  10  Compromissos  de  Aalbog,  tendo  como  finalidade  a  elaboração  de  um  conjunto  de  Objectivos, Metas e Indicadores para Torres Vedras associados a esses Compromissos e visando  a acção; 

• A  nível  das  freguesias,  como  espaços  de  vida  e  de  trabalho  com  as  suas  particularidades  territoriais  e  ambientais  com  desafios  específicos.  Na  sequência  do  trabalho  ao  nível  de  cada  uma das 20 freguesias e em seu complemento, há depois uma perspectiva de agregação para o  nível concelhio. O presente relatório insere‐se neste nível de Freguesia. 

O  território  do  concelho  de  Torres  Vedras  não  apresenta características  totalmente  homogéneas  em  toda  a  sua  extensão,  apresentando  as  várias  freguesias  do  concelho  particularidades  geográficas,  sociais, culturais e económicas próprias.  

Assim, a A21L de Torres Vedras desce, como já referido, a cada uma das 20 freguesias do concelho de  modo a constituir‐se um Plano de Acção mais adequado e mais próximo da realidade local. 

Em cada uma das freguesias foram realizadas entrevistas aos Presidentes de Junta de Freguesia e foi  realizado  um  levantamento  e  análise  de  estudos,  planos  e  outros  documentos  com  relevo  e  com  os  quais a A21L se tem de relacionar (por exemplo, Plano Director Municipal, Carta Educativa, Plano de  Desenvolvimento Social do Concelho de Torres Vedras, Plano Municipal de Recursos Naturais). 

O processo de participação dos actores locais teve um momento forte com a realização do Fórum de  Participação (ver Capítulo 3).  

As sessões de participação pública realizadas nas freguesias tiveram como principal objectivo envolver  a  população  na  identificação  dos  principais  problemas  e  na  procura  de  soluções  para  a  melhoria  da  qualidade de vida na sua freguesia tendo como padrão o Desenvolvimento Sustentável. 

O  presente  relatório  incidindo  sobre  a  Freguesia  de  Campelos  é  parte  integrante  da  A21  de  Torres  Vedras e tem como principais objectivos específicos:  • Realizar uma caracterização sintética da freguesia de Campelos;  • Transmitir os resultados da Sessão de Participação Pública, realizada no dia 19 de Maio de 2008,  nomeadamente as propostas de projectos e/ou acções prioritárias aí geradas e debatidas;  • Efectuar um ponto de situação em relação às propostas de projectos prioritários, dando conta  de diligências ou processos em curso, ou em fase de preparação, que contribuam para resolver  os problemas prioritários acima identificados. 

(12)

2. CARACTERIZAÇÃO 

DA FREGUESIA DE CAMPELOS

(13)

615 1733 276 438 1853 417

0‐14 anos 15‐64 anos 65 ou mais 1991 2001 44,1 38,3 17,6 19 46,9 34,1

Sector Primário Sector Secundário Sector Terciário

1991 2001 42,2 46,6 5 3,3 1991 2001 Taxa de Actividade Taxa de Desemprego     Superfície (km2)      24,18  Concelho      407,07  População Residente (2001)      2 708  Concelho       72 250  Taxa de Crescimento (1991‐2001)      3,2%  Concelho       7,54%  Densidade Populacional (2001)       112hab/km2  Concelho      177hab/km2  Taxa de Analfabetismo (2001)      13,4%  Concelho      10,8%  Taxa de Desemprego (2001)      3,3%  Concelho      5,3%  Taxa de Actividade (2001)      46,6%  Concelho       47,8%  Índice de Envelhecimento (2001)       95,2%  Concelho       111,1% 

Gráfico  1  –  Evolução  da  População  Residente 

segundo o Grupo Etário. 

 

Gráfico  2  –  Nível  de  Escolaridade  da  População 

Residente (%)  17,2 42,5 14,4 11,7 10,3 3,8 0,1 Nenhum  nível de  ensino

1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Ensino  Secundário Ensino  Superior Outro  Ensino    Gráfico 3 ‐ Evolução da População Activa Empregada  Residente segundo o Sector de Actividade  (%)    Gráfico 4 ‐ Evolução da Taxa de Actividade e da Taxa  de Desemprego (%)    Fonte: Torres Vedras em Números, 2006 

A FREGUESIA DE CAMPELOS 

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Carta 1 – Uso e ocupação do solo da freguesia de Campelos. 

(15)

 

PRINCIPAIS PONTOS POSITIVOS  • Grande riqueza em recursos geológicos (argila vermelha); 

• Freguesia rural, com grande riqueza paisagística e muito próxima do nó da A8; 

• A  freguesia  de  Campelos  está  inserida  na  área  geográfica  correspondente  à  Denominação  de  Origem Controlada (DOC) de vinhos tintos e brancos de Torres Vedras.  MARCOS TERRITORIAIS MAIS RELEVANTES  Vista panorâmica de Casal das Giestas.  Moinho em Campelos.  Vista panorâmica de Campelos.  Capela de S. Pedro em Campelos.  Lavadouros de Campelos.  Fonte: www.distritosdeportugal.com/lisboa/campelos/index.htm. 

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A  freguesia  de  Campelos  tem  como  limites  a  Norte  e  a  Nascente  o  concelho  de  Lourinhã,  a  Sul  as  freguesias do Ramalhal e Outeiro da Cabeça e a Poente a freguesia de A‐dos‐Cunhados. Da freguesia de  Campelos fazem parte os lugares de Cabeça Gorda, Campelos, Carrasqueira, Casais do Lage, Casais do  Rijo, Casal das Giestas, Casalinhos das Oliveiras e Vale de Tábua. 

A freguesia de Campelos com uma superfície de 24,18km2 representa cerca de 5,9% da área total do  concelho  de  Torres  Vedras.  Com  uma  população  residente  de  2  708  habitantes  é  uma  freguesia  com  algum dinamismo populacional com uma Taxa de Crescimento de 3,2%. 

A densidade populacional de Campelos é de 112hab/km2 um valor inferior à densidade populacional do  concelho que é de 177hab/km2. 

Quanto  à  evolução  da  estrutura  etária  da  população  residente  (Gráfico  1)  assistiu‐se,  entre  1991  e  2001, ao aumento do Índice de Envelhecimento que passou de 44,9% para 95,2%, enquanto o Índice de  Juventude  decaiu  de  222,8%  para  105%,  situação  semelhante  à  verificada  a  nível  concelhio  (Fonte:  Torres  Vedras  em  Números,  2006).  Isto  significa  que  há  uma  diminuição  do  número  de  jovens  e  um  aumento dos idosos conduzindo a um envelhecimento da estrutura populacional. 

Os níveis de escolaridade da população residente (Gráfico 2) não são muito elevados, dado que cerca  de  69%  da  população  possui  apenas  o  ensino  básico,  dos  quais  mais  de  40%  da  população  possui  apenas o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Se aos 68,6% da população com o ensino básico acrescentarmos os  17,2%  dos  indivíduos  sem  nenhum  nível  de  ensino,  verificamos  que  a  grande  maioria  (85,8%)  da  população não ultrapassou a escolaridade básica. A Taxa de Analfabetismo em 2001 era de 13,4%, um  valor acima da média do concelho que é de 10,8% (Fonte: Torres Vedras em Números, 2006). 

No  que  diz  respeito  à  distribuição  da  população  activa  pelos  sectores  de  actividade,  verifica‐se  o  predomínio  do  sector  secundário  com  46,9%,  seguido  do  sector  terciário  com  34,1%  e  do  sector  primário  com  19%.  Como  se  pode  observar  no  Gráfico  3,  o  sector  primário  tem  vindo  a  perder  importância enquanto o sector secundário se tem afirmado como motor da economia local. O sector  secundário tem sido impulsionado pela sector da construção civil enquanto no sector terciário tem sido  o comércio (a grosso e a retalho) que mais pessoas emprega nesta freguesia. Quanto ao sector primário  apresenta várias empresas ligadas à agricultura, às estufas e à agro‐pecuária (suiniculturas, aviculturas,  ovinicultura e bovinicultura). 

Em  relação  à  Taxa  de  Desemprego,  verifica‐se  uma  diminuição  de  5%  em  1991  para  3,3%  em  2001.  Quanto à Taxa de Actividade, a taxa que permite definir o peso da população activa sobre o total da  população, aumentou 4,4% de 1991 para 2001. A taxa de actividade é um bom indicador do grau de  dinamização económica de um dado lugar.

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Em relação aos equipamentos escolares a freguesia de Campelos conta com duas Escolas do 1.º Ciclo  do  Ensino  Básico  e  uma  Escola  dos  2.º  e  3.º  Ciclos  do  Ensino  Básico  em  Campelos,  assim  como,  uma  creche  e  ATL  a  funcionar  no  Centro  Social  e  Paroquial  de  Santo  António.  Possui  ainda  um  Centro  de  Saúde,  a  Associação  de  Solidariedade  Social  e  Socorros  de  Campelos  com  Centro  de  Dia,  Serviços  de  Apoio Domiciliário e Lar, escuteiros, campo de jogos relvado, duas salas de espectáculos (do Centro de  Cultura e Animação de Campelos e da Associação Desportiva, Recreativa e Cultural da Cabeça Gorda),  Banda  de  Música  e  Rancho  Folclórico,  um  museu  etnográfico  do  Rancho  Folclórico  de  Danças  e  Cantares de Campelos e um museu rural, um mercado coberto e Biblioteca com Espaço Internet. 

Campelos é uma freguesia com grande dinâmica associativa contando com várias associações como a Banda da Escola de Música da Casa do Povo de Campelos, o Rancho Folclórico de Danças e Cantares de  Campelos,  a  Associação  para  a  Promoção  Social  e  Valorização  de  Campelos,  o  Sport  Clube  União  Campense,  o  Centro  de  Cultura  e  Animação  de  Campelos,  a  União  Desportiva  da  Freguesia  de  Campelos, a Associação Desportiva e Cultural da Cabeça Gorda, os Escuteiros, o Centro Social Paroquial  de Santo António de Campelos, a Associação Cultural e Recreativa de Casais das Giestas, entre outras.  Do património edificado salienta‐se a Igreja Matriz de Santo António em Campelos, a Igreja de Nossa  Senhora  de  Fátima  no  lugar  de  Cabeça  Gorda,  os  Lavadouros  e  Chafariz  em  Campelos,  assim  como,  algumas  quintas,  como  a  Quinta  das  Abegoarias  em  Campelos,  e  vários  moinhos.  Outros  locais  de  interesse  nesta  freguesia  são  o  Museu  Etnográfico  (com  um  vasto  espólio  de  vestuário,  mobiliário,  instrumentos  de  trabalho  e  adereços  da  tradição  rural  oestina),  o  Museu  Particular  de  Campelos  e  a  exposição de aves exóticas em cativeiro (que conta com cerca de 500 espécies). 

A Carta 1 mostra o uso e a ocupação do solo da freguesia de Campelos, onde podemos observar a área  florestal  e  a  área  agrícola,  assim  como,  a  localização  das  vinhas.  A  área  florestal  apresenta  cerca  de  882ha (cerca de 36% do território) dos quais cerca de 731ha são de eucalipto e 105ha são de pinheiro  bravo.  Em  relação  à  área  agrícola,  ela  representa  39,55%  da  área  total  da  freguesia  de  Campelos,  ocupando  cerca  de  956ha  (Fonte:  Plano  Municipal  de  Defesa  da  Floresta  Contra  Incêndios  de  Torres  Vedras). 

Na  Carta  2,  referente  ao  património  natural  e  construído,  destacam‐se  as  áreas  propostas  para  as  indústrias extractivas e as pedreiras de argila existentes na freguesia desactivadas ou em recuperação,  em exploração e em licenciamento. 

Destacam‐se  ainda  as  áreas  de  verde  ecológico  urbano  que  se  destinam  a  funções  de  respiração  e  equilíbrio do sistema urbano, assim como, a localização do património com interesse conservacionista. 

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3. SESSÃO DE PARTICIPAÇÃO 

 

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A Sessão de Participação Pública em Campelos teve como principal objectivo envolver a comunidade na  identificação  dos  principais  problemas  da  sua  freguesia  e  na  procura  de  pistas  de  soluções  conjuntas  para a melhoria da qualidade de vida na freguesia. 

De modo a inserir esta sessão de participação no contexto geral, o Quadro I apresenta o calendário de  todas as Sessões de Participação realizadas nas 20 freguesias do concelho de Torres Vedras. 

 

Quadro I – Calendário das Sessões de Participação. 

Dia/ Mês Dia da semana (hora) Junta de Freguesia

31 / Março 2ª feira (21:00) Turcifal

05 / Abril Sábado (9:30) Ponte do Rol

12 / Abril Sábado (9:30) Maceira

15 / Abril 3ª feira (21:00) A‐dos‐Cunhados

21 / Abril 2ª feira (21:00) Freiria

22 / Abril 3ª feira (21:00) Silveira

28 / Abril 2ª feira (21:00) Runa

29 / Abril 3ª feira (21:00) Outeiro da Cabeça

05 / Maio 2ª feira (21:00) Dois Portos

06 / Maio 3ª feira (21:00) Carvoeira

12 / Maio 2ª feira (21:00) Ramalhal

13 / Maio 3ª feira (21:00) Ventosa

19 / Maio 2ª feira (21:00) Campelos

20 / Maio 3ª feira (21:00) Maxial

26 / Maio 2ª feira (21:00) Santa Maria

27 / Maio 3ª feira (21:00) São Pedro da Cadeira

02 / Junho 2ª feira (21:00) São Pedro e Santiago

03 / Junho 3ª feira (21:00) Monte Redondo

09 / Junho 2ª feira (21:00) Carmões

16 / Junho 2ª feira (21:00) Matacães

Na 3ª Semana de Setembro Fórum Final 

 

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A Sessão realizou‐se no dia 19 de Maio de 2008 no Centro de Cultura e Animação de Campelos. Contou  com  a  presença  de  cerca  de  35  participantes  de  diferentes  grupos,  nomeadamente,  Cidadãos,  Empresários, Autarcas e Quadros Técnicos da Administração Local. 

A abertura da sessão esteve a cargo do Sr. Vice‐Presidente da Câmara Municipal, Carlos Bernardes, que  agradeceu a presença da Sr.ª Presidente da Junta de Freguesia de Campelos, Natalina Luís, e a todos os  participantes.  Em  função  do  que  são  as  preocupações  (sociais  e  ambientais)  do  executivo  camarário,  entendeu‐se  elaborar  um  documento  estratégico  que  reflicta  essas  mesmas  preocupações.  Nesse  sentido  é  importante  a  participação  dos  Cidadãos,  das  Empresas,  das  Associações  para  a  construção  desse conjunto de acções programadas no tempo que visam o desenvolvimento da freguesia. 

No  final  do  seu  discurso,  o  Sr.  Vice‐Presidente  incentivou  os  participantes  a  envolverem‐se  neste  projecto  tão  importante  para  o  desenvolvimento  da  freguesia,  desejando  uma  Sessão  participada  e  produtiva.    Figura 2 – Imagens da sessão plenária de abertura.    Em seguida, a Eng.ª Carmen Quaresma, da equipa da FCT/UNL, apontou os aspectos fundamentais que  caracterizam uma A21L. Trata‐se de um processo de planeamento estratégico em que as autoridades  locais trabalham em parceria com todos os actores para elaborar um Plano de Acção, e implementá‐lo,  tendo como objectivo a construção de comunidades sustentáveis (Figura 3). 

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• Economia Local Forte e Viável; • Comunidades Socialmente Justas  e Inclusivas; • Comunidades Eco‐Eficientes; • Comunidades com Participação e  Governação; • Comunidades capazes de  enfrentar a Adversidade. BOA GOVERNAÇÃO E C O N O M I A SUSTENTABILIDADE S O C I E D A D E E C O L O G I A Comunidades Sustentáveis   Figura 3– Grandes objectivos da Agenda 21 Local. 

Em  seguida  referiu‐se  ao  trabalho  que  está  a  ser  desenvolvido  a  nível  concelhio,  à  utilização  dos  Compromissos de Aalborg como um instrumento auxiliar para a elaboração da A21L de Torres Vedras, e  ao trabalho realizado ao nível das freguesias do concelho.  

Passou depois a aspectos operacionais sobre o funcionamento da sessão de participação.   

(22)

Na continuação da sua exposição, a Eng.ª Carmen Quaresma apresentou os principais desafios que, na  perspectiva  da  equipa  técnica  do  Plano,  sobressaem  presentemente  na  Freguesia  de  Campelos,  nomeadamente:  •   Qualificação da Paisagem e do Território (Limpar sucatas ilegais, eliminar entulhos, limpar matos,  etc.)  •  Sector da Agro‐Pecuária (suiniculturas, vacarias, aviários, agricultura) robusto, produtor de riqueza,  legal e amigo do ambiente  •  Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de grande Qualidade 

•  Boa  Qualidade  dos  Espaços  Públicos  com  locais  de  encontro  e  lazer  (ex:  Parque  Infantil,  Jardins,  Mercado, etc.) 

•  Apoio eficaz aos Idosos e grandes Dependentes incluindo valência domiciliária 

•  Sector  da  Cerâmica  robusto,  produtor  de  riqueza  e  amigo  do  ambiente  (locais  de  exploração  de  barro, etc.) 

•  Ligar todos os Esgotos, melhorar sistema de Recolha de Lixo e mais Eco‐pontos 

•  Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de Passagem e elevada Segurança para Peões 

A  listagem  destes  desafios  baseou‐se:  (i)  em  Entrevistas  ao  Presidente  de  Junta  de  Freguesia;  (ii)  na  Análise  de  Estudos,  Programas  e  Planos  incidentes  sobre  a  freguesia  e  (iii)  na  Observação  Directa  da  Realidade do Concelho pela equipa técnica.  Após a apresentação dos oito desafios, os participantes foram convidados a reflectir e a sugerir outros  desafios que completem o quando anterior. As sugestões dadas pelos participantes, em complemento  às apresentadas, foram:  • Pólo de Formação Profissional;  • Dinamização da Área Industrial (mais incentivos);  • Diminuir a Burocracia. 

Procedeu‐se  de  seguida  à  votação  para  hierarquização destes 11 temas identificados. 

Para tal, cada participante dispôs de igual número de  votos (5). 

Os  resultados  encontram‐se  sintetizados  no  Quadro  II. 

Figura 4 ‐ Processo de hierarquização dos temas. 

Desenvolvimento da Freguesia de Campelos

(23)

Quadro II – Hierarquização dos Principais Desafios ao Desenvolvimento da Freguesia de Campelos.  HIERARQUIA DOS PRINCIPAIS DESAFIOS  N.º  VOTOS  Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de Grande Qualidade  22  Pólo de Formação Profissional  20  Dinamização da Área Industrial (Mais Incentivos)  20 

Boa  Qualidade  dos  Espaços  Públicos  com  Locais  de  Encontro  e  Lazer  (ex:  Parque  Infantil, 

Jardins, Mercado, etc.)  19 

Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de Passagem e Elevada Segurança para Peões  18 

Diminuir a Burocracia  18 

Sector  da  Agro‐Pecuária  (suiniculturas,  vacarias,  aviários,  agricultura)  Robusto,  Produtor  de 

Riqueza, Legal e Amigo do Ambiente   16 

Ligar todos os Esgotos, Melhorar Sistema de Recolha de Lixo e mais Eco‐pontos  16  Qualificação  da  Paisagem  e  do  Território  (limpar  sucatas  ilegais,  eliminar  entulhos,  limpar 

matos, etc.)  7 

Apoio Eficaz aos Idosos e Grandes Dependentes incluindo Valência Domiciliária  2  Sector da Cerâmica Robusto, Produtor de Riqueza e Amigo do Ambiente (locais de exploração 

de barro, etc.)  2 

 

A  sessão  plenária  inicial  foi  concluída  com  a  apresentação  da  estrutura  dos  trabalhos  em  grupo,  cuja  explicação em maior detalhe se encontra no Capítulo 3.4.  

A sessão continuou de seguida sob a forma de grupos de trabalho temáticos incidindo sobre os desafios  mais votados. 

(24)

A  metodologia  das  sessões  paralelas  visou  criar  uma  atmosfera  de  trabalho  descontraída  e  criativa,  onde  os  participantes  puderam  expressar‐se  em  igualdade  de  circunstâncias  segundo  regras  claras,  integrados num processo eficiente e tanto quanto possível convergente para a obtenção de consensos.  A  votação  em  plenário  inicial  elegeu  5  Desafios  Prioritários  ao  Desenvolvimento  da  Freguesia  de  Campelos entre eles:  • Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de Grande Qualidade;  • Pólo de Formação Profissional;  • Dinamização da Área Industrial (Mais Incentivos);  • Boa Qualidade dos Espaços Públicos com Locais de Encontro e Lazer (ex: Parque Infantil, Jardins,  Mercado, etc.);  • Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de Passagem e Elevada Segurança para Peões.  Estes 5 Desafios Prioritários ao Desenvolvimento da Freguesia de Campelos, que resultaram da votação  em plenário inicial, foram distribuídos por 5 mesas de trabalho.    Em cada uma das mesas foi proposto aos participantes as seguintes tarefas:  ƒ 1ª Tarefa: Geração de um Ninho de Ideias de Projectos que ajudem a lidar com o Tema da Mesa  de modo a melhorar fortemente a situação existente. 

ƒ 2ª  Tarefa:  Escolher,  do  Ninho  de  Ideias  de  Projectos,  aquele  que  é  o  mais  Urgente  de  ser  Implementado e o mais Viável de Concretização. Cada um a ser desenvolvido numa ficha própria. Apresentam‐se  de  seguida  os  resultados  agregados  por  Tema  Prioritário  ao  Desenvolvimento  da  Freguesia de Campelos. 

(25)

Listagem de Ideias de Projectos 

Nesta  fase  foi  solicitado  aos  participantes  desta  mesa  de  trabalho  que  realizassem  uma  listagem  de  Ideias  de  Projectos  de  forma  a  responder  aos  desafios  existentes  no  tema  “Equipamentos  de  Saúde,  Desporto  e  Escolas  de  Grande  Qualidade”.  Desta  actividade  resultaram  as  seguintes  3  Ideias  de 

Projectos.  Ideias de Projectos  ƒ Assegurar a continuidade dos técnicos de saúde e melhorar a s condições físicas.  ƒ Efectivar a construção do Pavilhão Gimnodesportivo.  ƒ Introduzir formação profissional na freguesia.    Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos  Deste exercício foram seleccionadas, pelo grupo de trabalho, 2 Ideias de Projectos Prioritários, a ideia  mais urgente (U) e a mais viável de concretização (V), que foram desenvolvidas em fichas próprias que  seguidamente se transcrevem.   

 U O Projecto Mais Urgente

 

 V O Projecto Mais Viável de Concretizar

       

3.5 TEMA 1: Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de Grande 

Qualidade 

(26)

TÍTULO do Projecto:  + S a ú d e   Quais os Objectivos do Projecto?  o Assegurar a continuidade dos técnicos e garantir a qualidade dos serviços prestados.  No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto?  o Consolidando o serviço com a efectivação de 1 técnico/responsável que coordene toda a actividade do  Centro de Saúde, oferecendo melhor qualidade de serviço aos utentes. Ao mesmo tempo, o Centro de  Saúde  deveria  funcionar  com  mais  especialidades  (descentralizando  os  serviços  centrais)  e  assegurar  alguns serviços por um período mais alargado. 

Quais são  os RESULTADOS visíveis deste  Projecto na melhoria da Qualidade  de Vida  dos  Moradores  a  curto prazo (2 a 3 anos)? 

o A  possibilidade  dos  utentes  terem  acesso  aos  cuidados  de  saúde  de  melhor  qualidade  e  a  algumas  especialidades de forma mais célere, principalmente os mais idosos.  Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto?  o A Associação de Socorros de Campelos e a Direcção Regional de Saúde.  MARKETING do Projecto:  MELHOR SAÚDE        TÍTULO do Projecto:  + D e s p o r t o   Quais os Objectivos do Projecto?  o Construção do Pavilhão Gimnodesportivo.  No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto?  o Este projecto deve servir o desporto de forma abrangente (população e as escolas) e prevendo várias  actividades de ginásio. 

Quais são  os RESULTADOS visíveis deste  Projecto na melhoria da Qualidade  de Vida  dos  Moradores  a  curto prazo (2 a 3 anos)?  o Colmatar a lacuna existente na freguesia em relação ao desporto.  Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto?  o Agrupamento de Escolas e todas as colectividades existentes na freguesia,  o Câmara Municipal de Torres Vedras.  MARKETING do Projecto:  “+DESPORTO, MELHOR VIDA” 

(27)

3.6 TEMA 2: Pólo de Formação Profissional

Listagem de Ideias de Projectos 

Nesta fase foi solicitado aos participantes da mesa de trabalho que realizassem uma listagem de Ideias  de  Projectos  de  forma  a  responder  aos  desafios  existentes  no  tema  “Pólo  de  Formação  Profissional”.  Desta actividade resultou 1 Ideia de Projecto.    Ideias de Projectos  ƒ Aproveitamento de instalações existentes para a criação de um Pólo de Formação Profissional de Nível  II nas seguintes áreas:  ƒ Construção Civil;  ƒ Agricultura biológica;  ƒ Agro‐Pecuária;  ƒ Hotelaria;  ƒ Carpintaria.    Desenvolvimento da Ideia de Projecto Estratégicos  Deste exercício foi seleccionada, pelo grupo de trabalho, 1 Ideia de Projecto, a ideia mais urgente (U),  que foi desenvolvida numa ficha própria que seguidamente se transcreve.     

 U O Projecto Mais Urgente

 

 V O Projecto Mais Viável de Concretizar

   

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TÍTULO do Projecto:  P ó l o   d e   F o r m a ç ã o   P r o f i s s i o n a l   Quais os Objectivos do Projecto?  o Os objectivos deste projecto são qualificar a população activa e fomentar o empreendedorismo local.  No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto?  o Este projecto pretende criar, na freguesia de Campelos, cursos de Formação Profissional de Nível II em  áreas de grande empregabilidade local. 

Quais são  os RESULTADOS visíveis deste  Projecto na melhoria da Qualidade  de Vida  dos  Moradores  a  curto prazo (2 a 3 anos)?  o Diminuição do insucesso e abandono escolar,  o Diminuição do desemprego,  o Prevenção da delinquência,  o Alteração de mentalidades.  Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto? 

o Devem  ser  estabelecidas  parcerias  entre  o  Ministério  da  Educação,  a  Câmara  Municipal  de  Torres  Vedras, a Junta de Freguesia de Campelos, o Instituto do Emprego e Formação Profissional e empresas  locais.  MARKETING do Projecto:  INVESTIR NA QUALIDADEÉ GARANTIR O FUTURO.                             

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Listagem de Ideias de Projectos 

Nesta fase foi solicitado aos participantes da mesa de trabalho que realizassem uma listagem de Ideias  de  Projectos  de  forma  a  responder  aos  desafios  existentes  no  tema  “Dinamização  da  Área  Industrial  (Mais Incentivos)”. Desta actividade resultaram 4 Ideias de Projectos. 

 

Ideias de Projectos 

ƒ A  área  industrial  necessita  de  infra‐estruturas,  saneamento,  água  e  esgotos,  electricidade,  gás,  telefones. 

ƒ Criação de incentivos que proporcionem a motivação dos investidores. 

ƒ Deveria ser feito um estudo de viabilidade para a realização da área industrial através de uma parceria  entre a Câmara Municipal de Torres Vedras e os proprietários. 

ƒ Desburocratização  dos  processos  camarários  para  os  licenciamentos  das  empresas  e  edifícios  industriais.     Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos  Deste exercício foram seleccionadas pelo grupo de trabalho, 2 Ideias de Projectos, a ideia mais urgente  (U) e a mais viável de concretização (V), sendo desenvolvidas em fichas próprias que seguidamente se  transcrevem.     

 U O Projecto Mais Urgente

 

 V O Projecto Mais Viável de Concretizar

   

(30)

TÍTULO do Projecto:  V i a b i l i z a r   o s   P r o c e s s o s   I n d u s t r i a i s   e   T e n t a r   N e g o c i a r   T e r r e n o s   o u   C a p t a r   P a r c e r i a s  

Quais os Objectivos do Projecto? 

o Fazer  o  levantamento  da  área  industrial  com  as  extremas  e  parcelas  existentes  que  vão  ser  loteadas  por particulares. 

No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto? 

o O projecto pode ser concretizado com apoios comunitários, parcerias e a boa vontade de todos. 

Quais são  os RESULTADOS visíveis deste  Projecto na melhoria da Qualidade  de Vida  dos  Moradores  a  curto prazo (2 a 3 anos)? 

o Não  há  melhoria  a  curto  prazo  (2  a  3  anos).  Haverá  melhoria  da  qualidade  de  vida  dos  moradores  a  médio prazo através da criação de mais emprego.  Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto?  o Câmara Municipal de Torres Vedras, proprietários e possíveis investidores e com o acompanhamento  do executivo da Junta de Freguesia de Campelos.  MARKETING do Projecto:  CAMPELOS, AS PORTAS DO OESTE      TÍTULO do Projecto:  C r i a ç ã o   d e   I n c e n t i v o s   Quais os Objectivos do Projecto?  o Os objectivos do projecto são a criação de incentivos que proporcionem a motivação e a atracção de  investidores e que acelerem os pedidos de licenciamento.   No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto? 

o Para  concretizar  o  projecto  deve  ser  criado  um  gabinete  próprio  para  o  licenciamento  de  indústrias,  dentro da Câmara Municipal de Torres Vedras, à parte das habitações. 

Quais são  os RESULTADOS visíveis deste  Projecto na melhoria da Qualidade  de Vida  dos  Moradores  a  curto prazo (2 a 3 anos)?  o Poder‐se‐ão desenvolver alguns lotes e criar mais postos de trabalho.  Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto?    MARKETING do Projecto:  CAMPELOS, A SUA PARCERIA REGIONAL 

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Listagem de Ideias de Projectos  Nesta fase foi solicitado aos participantes da mesa de trabalho que realizassem uma listagem de Ideias  de Projectos de forma a responder aos desafios existentes no tema “Boa Qualidade dos Espaços Públicos  com Locais de Encontro e Lazer (ex: Parque Infantil, Jardins, Mercado, etc.)”. Desta actividade resultaram  6 Ideias de Projectos.  Ideias de Projectos  ƒ Criar o “Espaço Verde de Lazer da Freguesia”, um espaço verde amplo e com dimensão para integrar um  parque  infantil,  parque  de  merendas,  equipamentos  de  manutenção  para  idosos/adultos,  pista  de  skate, campo de jogos descoberto, hortas pedagógicas e percursos de manutenção/ciclovia, para servir  a população de toda a freguesia.  ƒ Criar ciclovias entre a sede de freguesia e os restantes aglomerados da freguesia e vizinhos.  ƒ Implementar mobiliário urbano para estacionamento de bicicletas junto dos principais equipamentos e  estabelecimentos comerciais em toda a freguesia.  ƒ Promover, aquando do licenciamento de qualquer obra, a obrigatoriedade de estacionamento público  para apoio à mesma de forma a evitar o estacionamento na via pública e nos passeios. 

ƒ Promover,  aquando  do  licenciamento  de  qualquer  obra,  a  obrigatoriedade  de  integrar  de  forma  harmoniosa  o  mobiliário  urbano  existente  sem  que  este  constitua  um  obstáculo  nos  passeios  (ex.  contentores de RSU). 

ƒ Criar pequenos espaços verdes com equipamento infantil  em cada um dos aglomerados  da freguesia  para uso diário ou para as pessoas que não podem deslocar‐se ao “espaço verde de lazer da freguesia”. 

Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos 

Deste exercício foram seleccionadas, pelo grupo de trabalho, 2 Ideias de Projectos, consideradas a ideia  mais  urgente  (U)  e  a  mais  viável  de  concretização  (V).  Estes  projectos  foram  desenvolvidos  em  fichas  próprias que seguidamente se transcrevem. 

 

 U O Projecto Mais Urgente

 

 V O Projecto Mais Viável de Concretizar

3.8  TEMA  4:  Boa  Qualidade  dos  Espaços  Públicos  com  Locais  de 

Encontro  e  Lazer  (ex:  Parque  Infantil,  Jardins, 

Mercado, etc.)

(32)

Quais os Objectivos do Projecto? 

o Proporcionar o contacto com a natureza, o convívio, a actividade física e as actividades em família. 

No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto? 

o Adquirir  o  terreno,  sugerindo‐se  que  este  se  localize  nas  zonas  classificadas  no  PDM  como  “Espaço  Verde Urbano” e/ou próximo dos equipamentos desportivos. As actividades previstas são actividades  de contacto com a natureza livres e actividades programadas. 

Quais são  os RESULTADOS visíveis deste  Projecto na melhoria da Qualidade  de Vida  dos  Moradores  a  curto prazo (2 a 3 anos)?  o Diminuição de deslocações das famílias à cidade e consequente diminuição da poluição;  o Proporcionar um espaço de qualidade para todos e para todas as idades;  o Fomentar o contacto com a natureza e a actividade física.  Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto?  o A Câmara Municipal de Torres Vedras, as firmas locais e a comunidade local.  MARKETING do Projecto:  “USE E ABUSE E DEIXE QUE TODOS USEM E ABUSEM”  “ O ESPAÇO VERDE É ÚNICO, É SEU, É DE TODOS”    TÍTULO do Projecto:  P e q u e n o s   E s p a ç o s   V e r d e s   Quais os Objectivos do Projecto? 

o Os  objectivos  do  projecto  são  a  criação  de  pequenos  espaços  verdes  com  equipamento  infantil  nos  principais aglomerados da freguesia que proporcionem momentos de lazer e convívio entre as famílias. 

No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto? 

o Coma  aquisição  de  terrenos  para  o  efeito  e  com  o  apoio  da  Junta  de  Freguesia  de  Campelos  e  da  Câmara Municipal de Torres Vedras. 

Quais são  os RESULTADOS visíveis deste  Projecto na melhoria da Qualidade  de Vida  dos  Moradores  a  curto prazo (2 a 3 anos)? 

o Proporcionar às famílias momentos de convívio e actividade física ao fim do dia ou aos fins‐de‐semana. 

Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto? 

o Devemos  envolver  a  Junta  de  Freguesia  de  Campelos,  a  Câmara  Municipal  de  Torres  Vedras  e  a  comunidade local nomeadamente outras entidades. 

MARKETING do Projecto: 

(33)

Listagem de Ideias de Projectos 

Nesta fase foi solicitado aos participantes da mesa de trabalho que realizassem uma listagem de Ideias  de Projectos de forma a responder aos desafios existentes no tema “Rede de Acessibilidades, Lidar com o  Tráfego  de  Passagem  e  Elevada  Segurança  para  Peões”.  Desta  actividade  resultaram  2  Ideias  de 

Projectos. 

 

Ninho de Ideias de Projectos 

ƒ Retirar  o  trânsito  de  passagem  do  interior  das  localidades  (Eixo  Campelos  ‐  Casais  do  Rijo/Cabeça  Gorda)  e  Eixo  Campelos  –  Vila  Facaia  e  Campelos  –  Ribeira  de  Palheiros),  com  a  construção  das  seguintes vias: 

ƒ Estrada  partindo  do  Casal  Novo  da  Amieira  passando  a  sul  de  Cabeça  Gorda,  Casais  do  Rijo,  Campelos e da Zona Industrial de Campelos ligando à EN 361‐1; 

ƒ Estrada  partindo  da  EN  361‐1  na  zona  das  Albergarias  passando  a  norte  de  Campelos  e  dos  Casalinhos das Oliveiras ligando depois na zona do Casal Rol. 

      Todas estas estradas permitiriam entrar nas localidades nos locais necessários. 

ƒ Para  aumentar  a  segurança  dos  peões  deveriam  ser  feitos  passeios  ao  longo  de  todas  as  actuais  estradas nacionais e municipais. 

 

Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos 

Deste exercício foram seleccionadas, pelo grupo de trabalho, 2 Ideias de Projectos, a ideia mais urgente  (U)  e  a  ideia  mais  viável  de  concretização  (V)  que  foram  desenvolvidas  em  fichas  próprias  que  seguidamente se transcrevem. 

 

 U O Projecto Mais Urgente

 

 V O Projecto Mais Viável de Concretizar

   

3.9  TEMA  5:  Rede  de  Acessibilidades,  Lidar  com  o  Tráfego  de 

Passagem e Elevada Segurança para Peões 

(34)

Quais os Objectivos do Projecto? 

o Retirar o trânsito de passagem do centro das localidades. 

No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto? 

o Estrada  a  sul  de  Campelos  –  parceria  envolvendo  a  Junta  de  Freguesia/Câmara  Municipal/Administração Central; 

o Estrada  a  norte  de  Campelos  ‐  parceria  envolvendo  a  Junta  de  Freguesia/Câmara  Municipal/Administração Central e Auto Estradas do Atlântico. 

Quais são  os RESULTADOS visíveis deste  Projecto na melhoria da Qualidade  de Vida  dos  Moradores  a  curto prazo (2 a 3 anos)? 

o Maior  segurança  rodoviária,  maior  rapidez  e  eficiência  dos  acessos  e  retirar  a  poluição/ruído  e  o  incómodo do trânsito. 

Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto? 

o Câmara  Municipal  de  Torres  Vedras,  Junta  de  Freguesia  de  Campelos,  Administração  Central  e  Auto  Estradas do Atlântico.  MARKETING do Projecto:  LOCALIDADES SEGURAS      TÍTULO do Projecto:  C a m i n h a r   e m   S e g u r a n ç a   Quais os Objectivos do Projecto?  o Permitir que os peões se possam deslocar em segurança em caminhadas ou em trabalho ao longo das  actuais vias principais de comunicação (estradas nacionais e estradas municipais).  No entender do Grupo, como se pode CONCRETIZAR este projecto?  o Fazer o levantamento dos espaços a intervir e execução do projecto. 

Quais são  os RESULTADOS visíveis deste  Projecto na melhoria da Qualidade  de Vida  dos  Moradores  a  curto prazo (2 a 3 anos)?  o Maior segurança das pessoas, maior segurança rodoviária e mais actividades de passeio e trabalho ao  ar livre.  Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este projecto?  o A Junta de Freguesia de Campelos e a Câmara Municipal de Torres Vedras.  MARKETING do Projecto:  CAMINHAR EM SEGURANÇA 

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  Grupo de trabalho “Equipamentos de Saúde,   Desporto e Escolas de Grande Qualidade”    Grupo de trabalho “Pólo de Formação Profissional”    Grupo de trabalho “Dinamização da Área Industrial  (Mais Incentivos)”      Grupo de trabalho “Boa Qualidade dos Espaços  Públicos com Locais de Encontro e Lazer   (ex: Parque Infantil, Jardins, Mercado, etc.)”    Grupo de trabalho “Rede de Acessibilidades, Lidar   com o Tráfego de Passagem e Elevada Segurança   para Peões”

3.10 Imagens dos Grupos de Trabalho Temáticos

(36)

A sessão de apresentação dos resultados decorreu com elevada serenidade, indicando um significativo  grau  de  consenso  relativamente  ao  trabalho  desenvolvido  em  cada  um  dos  grupos.  No  total  foram  identificados em Ninho de Ideias 16 Propostas de Projectos das quais 9 foram desenvolvidos em maior  detalhe e apresentados em Sessão Plenária devido aos seus méritos de acordo com os parâmetros: Mais  Urgente e Mais Viável de Concretização.  Figura 5 – Imagens da apresentação dos resultados dos trabalhos dos grupos temáticos.    Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de   Grande Qualidade    Pólo de Formação Profissional    Dinamização da Área Industrial (Mais Incentivos)    Boa Qualidade dos Espaços Públicos com Locais de  Encontro e Lazer (ex: Parque Infantil, Jardins, Mercado)    Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de   Passagem e Elevada Segurança para Peões 

(37)

Para  finalizar  a  Sessão  foi  solicitado  aos  participantes  que  no  seguimento  dos  resultados  da  hierarquização  dos  principais  desafios  ao  desenvolvimento  da  Freguesia  de  Campelos,  optassem  por  acompanhar  um  dos  cinco  desafios/temas  identificados  no  plenário  inicial.  Este  gesto  demonstra  a  vontade do participante em ficar ligado a um determinado desafio, de modo a constituir um grupo de  acompanhamento e debate. Indica‐se de seguida a composição dos Grupos de Acompanhamento, para  cada um dos cinco temas.  Tema 1: Equipamentos de Saúde, Desporto e Escolas de Grande Qualidade  Nome  Entidade  Amílcar Machado  Assembleia de Freguesia de Campelos  Carlos Ferreira Cidadão  José Augusto Pedro  Cidadão  José Onofre  Cidadão  Tema 2: Pólo de Formação Profissional  Nome  Entidade  António Rodrigues  Agro ABA  Artur Severiano  Sociedade Agrícola Irmãos Severiano  Augusta cabral Centro Social Paroquial  Isália Domingos  Centro Social Paroquial   Rafael Matos Agrupamento de Escoteiros 648 de Campelos  Tema 3: Dinamização da Área Industrial (Mais Incentivos)  Nome  Entidade  António Luís  Manuel Josué Luís & Filhos  António Oliveira  Cidadão  João Matias  Estuque Ideal, Lda.  Luís Ramos  António Ramos Luís  Rogério Ferreira  Cidadão  Vítor Santos  Junta de Freguesia de Campelos  Tema 4: Boa Qualidade dos Espaços Públicos com Locais de Encontro e Lazer (ex: Parque Infantil,  Jardins, Mercado, etc.)  Nome  Entidade  Álvaro Silva  Cidadão  Vítor Luís  Centro de Cultura e Animação  Tema 5: Rede de Acessibilidades, Lidar com o Tráfego de Passagem e Elevada Segurança para Peões  Nome  Entidade  Arlindo Vitorino  Junta de Freguesia de Campelos  Marlene Luís  Cidadã  Telmo Rodrigues  Agro ABA  Cristina Garrido  Pedra Angular, Lda.  Fernando Monteiro  Assembleia de Freguesia de Campelos  Paulo Matias  Cerâmica Outeiro do Seixo S.A.  Ismael Rodrigues  Escola de Música de Campelos  Bruno Silva  SuinoBloco  Alberto Tomás  Cidadão 

3.12 Constituição de Grupos de Acompanhamento 

(38)

4. PONTO DA SITUAÇÃO DAS 

DILIGÊNCIAS PARA 

RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS 

PRIORITÁRIOS

 

(39)

Em complemento da auscultação da comunidade local relativamente às questões essenciais para o seu  desenvolvimento sustentável, a EQUIPA TÉCNICA DA A21L esteve a trabalhar a nível concelhio, adoptando as 

orientações contidas nos Compromissos de Aalborg.  

No  âmbito  dos  Compromissos  de  Aalborg  e  de  acordo  com  o  Compromisso  1,  correspondente  à  Governância, foi estabelecido como um dos objectivos da vertente Formação de Capacidades, a criação  de  uma Comissão  Executiva  Interdepartamental  para a  Sustentabilidade  (CEIS),  da  qual  fazem  parte  as  seguintes unidades orgânicas da Câmara Municipal de Torres Vedras:  • Divisão de Ambiente;  • Divisão de Ordenamento do Território;  • Sector de Assuntos Sociais, Saúde e Habitação;  • Gabinete de Inovação e Desenvolvimento.   A CEIS é constituída pelo Sr. Vice‐Presidente Carlos Bernardes, Eng.ª Carla Ribeiro (Divisão de Ambiente),  Dr. Ezequiel Duarte (Gabinete de Inovação e Desenvolvimento), Dra. Sandra Colaço (Sector de Assuntos  Sociais, Saúde e Habitação) e ainda Dr. Nuno Patrício e Arq. Carlos Figueiredo (Divisão de Ordenamento  do Território).  

Em  cada  uma  das  Sessões  de  Participação,  a  CEIS  esteve  representada  pelo  Sr.  Vice‐Presidente  Carlos  Bernardes e por um dos cinco técnicos que fazem parte desta Comissão. 

Depois da sessão de participação, a CEIS identificou as diligências, ou outros processos que contribuem  para  a  resolução  dos  problemas  prioritários  seleccionados  pelos  participantes  na  sessão  pública,  apresentando‐se de seguida o resultado desta análise. 

Esta apreciação baseia‐se em três níveis de concretização das propostas de projectos de acordo com a  seguinte escala. 

 

A  Autarquia  deve  rever  ou  desenvolver  projectos  e  parcerias  para  satisfazer  a  proposta 

A  Autarquia  pretende  reforçar  as  actividades  existentes  ou  já  desenvolve  algumas  actividades  que  satisfazem  a  proposta

A  Autarquia  executa  em  pleno  actividades  que  satisfazem a proposta        Os participantes da Sessão de Participação identificaram 16 Propostas de Projectos, dos quais 9 foram  considerados prioritários. O quadro seguinte apresenta a avaliação do nível de execução das propostas  de projectos prioritários sugeridos pelos participantes, assim como, um ponto de situação em relação ao  nível de implementação dos temas prioritários ao desenvolvimento da freguesia de Campelos.

DILIGÊNCIAS PARA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS 

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