• Nenhum resultado encontrado

A INFLUÊNCIA DA DEPRESSÃO NA MORTALIDADE DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE: REVISÃO INTEGRATIVA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A INFLUÊNCIA DA DEPRESSÃO NA MORTALIDADE DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE: REVISÃO INTEGRATIVA"

Copied!
21
0
0

Texto

(1)

1 A INFLUÊNCIA DA DEPRESSÃO NA MORTALIDADE DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE: REVISÃO INTEGRATIVA

Rosana Duarte Luz

Curso de Medicina, Centro Universitário Tiradentes, Maceió, Alagoas, Brasil Michelle Jacintha Cavalcante Oliveira

Doutora, Centro Universitário Tiradentes, Maceió, Alagoas, Brasil

RESUMO

Contexto. A depressão é o transtorno psiquiátrico mais comum em pacientes submetidos a hemodiálise e influencia diretamente na taxa de mortalidade desses pacientes. Por isso, é necessário estudar essa influência e a segurança do tratamento com antidepressivos. Objetivo. Analisar a influência da depressão na mortalidade de pacientes submetidos a hemodiálise, bem como a segurança do uso de antidepressivos nesses pacientes. Método. O processo metodológico caracterizou o presente estudo em uma revisão integrativa, orientada a partir de buscas eletrônicas nas bases MEDLINE via Pubmed, MEDLINE via Bireme, LILACS via Bireme e ELSEVIER via ScienceDirect. A busca dos dados ocorreu nos meses de março a maio de 2019. Resultados. A depressão aumenta a taxa de mortalidade em pacientes dialíticos em 8 estudos (50%). 1 artigo(6,25%) relata que a depressão diminui a taxa de mortalidade intra-hospitalar. 7 artigos (43,75%), indicam que são necessários mais estudos para avaliar o impacto da depressão em pacientes dialíticos. 3 artigos (18,75%) afirmam que os enfermos são resistentes a iniciar a terapia com antidepressivos. 1 estudo (6,25%), confere que os efeitos dos antidepressivos são superiores ao tratamento não farmacológico. 12 artigos (75%), constatam que os efeitos dos anti-depressivos no tratamento ainda são inconclusivos e precisa-se de mais estudos. As escalas utilizadas para identificar a depressão foram: em 3 artigos (18,75%), o Patient Health Questionnaire 9 (PHQ-9); em 3 artigos (18,75%), o Centro de Estudos Epidemiológicos Depression Scale (CESD); em 4 artigos(25%) o Beck Depression Inventory (BDI); em 3 artigos (18,75), o Short Form-36 (SF-36); em 1 artigo (6,25%) o dsm IV; em 2 artigos (12,5%), o Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS); em 1 artigo (6,25%), Taiwanese Depression Questionnaire (TDQ) Conclusão: A depressão aumenta a taxa de mortalidade de pacientes em diálise. Ainda não está comprovada a segurança do tratamento com antidepressivos. É necessário o apoio de equipe multidisciplinar envolvendo nefrologistas, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros e fisioterapeutas, no tratamento de pacientes depressivos em diálise para diminuir a taxa de mortalidade dos enfermos.

(2)

2 ABSTRACT

Context. Depression is the most common psychiatric disorder in patients undergoing hemodialysis and has a direct influence on the mortality rate of these patients. Therefore, it is necessary to study this influence and the safety of antidepressant treatment. Objective. To analyze the influence of depression on the mortality of patients undergoing hemodialysis, as well as the safety of the use of antidepressants in these patients. Methods. The methodological process characterized the present study in an integrative review, oriented from electronic searches in the bases MEDLINE via Pubmed, MEDLINE via Bireme, LILACS via Bireme and ELSEVIER via ScienceDirect. The data search occurred in the months of March to May 2019. Results. Depression increases the mortality rate in dialysis patients in 8 studies (50%). One article (6.25%) reports that depression decreases the rate of in-hospital mortality. 7 articles (43.75%) indicate that further studies are needed to assess the impact of depression on dialysis patients. Three articles (18.75%) state that patients are resistant to initiating antidepressant therapy. One study (6.25%), shows that the effects of antidepressants are superior to non-pharmacological treatment. 12 articles (75%) found that the effects of anti-depressants on treatment are still inconclusive and more studies are needed. The scales used to identify depression were: in 3 articles (18.75%), the Patient Health Questionnaire 9 (PHQ-9); in 3 articles (18.75%), the Center for Epidemiological Studies Depression Scale (CESD); in 4 articles (25%) the Beck Depression Inventory (BDI); in 3 articles (18.75), the Short Form-36 (SF-36); in 1 article (6.25%) the dsm IV; in 2 articles (12.5%), the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS); in 1 article (6.25%), Taiwanese Depression Questionnaire (TDQ). Conclusion. Depression increases the mortality rate of dialysis patients. The safety of antidepressant treatment has not yet been proven. It is necessary the support of a multidisciplinary team involving nephrologists, psychiatrists, psychologists, nurses and physiotherapists in the treatment of depressive patients on dialysis to reduce their mortality rate.

Keywords: Depression, hemodialysis, accession, treatment, antidepressants.

INTRODUÇÃO

De acordo com o senso realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), estima-se que existia em 2017, um total de 126.583 pacientes em hemodiálise, mais que o dobro do que havia no século passado. Esses números se encontram em ascensão visto que a Doença Renal Crônica (DRC) é cada vez mais prevalente, impulsionada pela hipertensão arterial sistêmica, diabetes melitus e envelhecimento populacional (DIAS et al., 2015)

Segundo as diretrizes do National Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO, 2013), o diagnóstico da DRC é definido quando se encontra a presença de um ou

(3)

3 mais marcadores de lesão do parênquima renal e/ou de um ritmo de filtração glomerular (RFG) inferior a 60 ml/min/1,73m² durante um período maior que três meses. Pacientes com taxa de filtração glomerular < 15 ml/min/1,73m², encontram-se no estágio 5 e indica-encontram-se, em geral, a hemodiáliencontram-se (KDIGO, 2013).

A hemodiálise produz alterações significativas na rotina do enfermo, como por exemplo a própria perda da função renal, da sensação de bem-estar, do papel da família e no trabalho, recursos financeiros, função sexual, entre outros fatos que estão diretamente relacionados à etiologia do transtorno depressivo (DIAS et al., 2015). Por isso, a depressão é a complicação psiquiátrica mais comum nos pacientes com insuficiência renal crônica, apesar de permanecer largamente subdiagnosticada e inadequalmente tratada (PENA-POLANCO et al., 2017).

Segundo o DSM V (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014), o transtorno depressivo pode ser determinado por outras doenças, induzido por medicamento (por exemplo, esteroides ou interferon alfa), ou por um transtorno de adaptação muito comum no início de certas condições médicas, pois essas podem ser estressores importantes. Diante disso, é necessário uma atenção às particularidades de cada paciente e um julgamento clínico afim de realizar diagnósticos diferenciais, não subdiagnosticar ou superestimar o transtorno depressivo (KING-WING; KAM-TAO, 2016).

Ainda existem muitas incertezas quanto ao tratamento mais adequado da depressão em enfermos submetidos a hemodiálise. Se por um lado o uso antidepressivo tenha sido considerado superior ao placebo para o tratamento da depressão e isso contribua para melhora da condição clínica geral, (KING-WING; KAM-TAO, 2016), por outro ele está associado a maiores efeitos adversos (PALMER et al., 2016), risco de polifarmárcia, maior número de internações (VORK et al., 2018) e até mesmo a uma maior mortalidade (FAN et al., 2014).

Acredita-se de que a depressão diminua a aceitação ao tratamento da DRC, opere desfavoravelmente na qualidade de vida, seja um agente considerável de risco para

(4)

4 a mortalidade, aumente a taxa de suicídio e, consequentemente resulte para o paciente uma menor sobrevida (KUSZTAL et al., 2018).

Diante do exposto, pergunta-se: Qual a influência da depressão na mortalidade de pacientes em diálise?

OBJETIVO

A presente pesquisa teve como objetivo verificar a influência da depressão na mortalidade em pacientes submetidos à hemodiálise. Bem como analisar a segurança dos antidepressivos no tratamento desses pacientes.

MÉTODOS

O processo metodológico caracterizou o presente estudo em uma revisão integrativa, orientada a partir de buscas eletrônicas nas bases MEDLINE via Pubmed, MEDLINE via Bireme, LILACS via Bireme e ELSEVIER via ScienceDirect. A busca dos dados ocorreu nos meses de março a maio de 2019.

Os artigos foram selecionados posteriormente pelos seguintes critérios de elegibilidade: estudos científicos redigidos nos idiomas inglês, espanhol e português, os quais foram publicados a partir do ano de 2014, tendo como alvo do estudo da mortalidade em pacientes submetidos a hemodiálise. Para cada uma dessas referidas bases de dados foi elaborada uma estratégia específica para o cruzamento dos descritores (DeCS e MeSH). Os descritores DeCS utilizados foram depressão, mortalidade, tratamento e diálise. Os descritores MeSH foram depression,mortality, dialisys.

Os estudos foram selecionados em 3 fases: título, resumo e artigos completos. Após essa definição, os artigos selecionados foram avaliados segundo a Classificação de Oxford Centre for Evidence-Based Medicine. Além disso, foi construído uma tabela para armazenamento dos dados.

(5)

5 A extração de dados foi baseada nas seguintes variáveis: primária – mortalidade; secundários – depressão, hemodiálise, aderência ao tratamento, uso de antidepressivos, realização de terapia não farmacológica. Após isso, construiu-se uma planilha utilizando software Microsoft Excel versão 2016.

O nível de evidência dos estudos foi avaliado a partir da Classificação de Níveis de Evidência da Oxford Centre for Evidence - Based Medicine.

RESULTADOS

Foram encontrados um total de 6.225 artigos. Após a fase de título, foram selecionados 87 artigos. Destes, 45 artigos foram escolhidos a partir da fase de resumo. Em seguida, 16 artigos foram elegidos após a leitura dos artigos na íntegra e selecionados para a análise final deste estudo.

O fluxograma a seguir (fig. 1) apresenta uma síntese do processo de obtenção dos artigos selecionados para a revisão integrativa.

(6)

6 Figura 1. FLUXOGRAMA DOS RESULTADOS ENCONTRADOS

A depressão aumenta a taxa de mortalidade em pacientes dialíticos em 50% estudos. Em apenas 1 artigo (6,25%) é relatado que a depressão diminui a taxa de mortalidade intra-hospitalar de pacientes dialíticos. Relata-se, os outros 7 artigos (43,75%), que são necessários mais estudos para avaliar o impacto da depressão em pacientes dialíticos.

Em relação ao uso dos antidepressivos, 3 artigos (18,75%) afirmam que os enfermos são resistentes a iniciar a terapia medicamentosa. Apenas 1 (6,25%)

Pubmed (1869) Bireme (2029) TOTAL (6225) FASE DE TÍTULO Incluídos (87) FASE DE RESUMO Incluídos (45) FASE DE ARTIGOS COMPLE TOS Seleciona dos (16) Excluídos (28) Excluídos (42) Excluídos (6138) ScienceDi rect (2327)

(7)

7 confere que os efeitos dos antidepressivos são superiores ao tratamento não farmacológico. Em 12 artigos (75%), constatou-se a necessidade de mais estudos para se obter um desfecho sob o efeito dos antidepressivos no tratamento desses doentes.

Para identificar a depressão nesses pacientes utilizou-se os seguintes instrumentos: em 3 artigos (18,75%), o Patient Health Questionnaire 9 (PHQ-9); em 3 artigos (18,75%), o Centro de Estudos Epidemiológicos Depression Scale (CESD); em 4 artigos (25%) o Beck Depression Inventory (BDI); em 3 artigos (18,75), o Short Form-36 (SF-36); em 1 artigo (6,25%) o dsm IV; em 2 artigos (12,5%), o Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS); em 1 artigo (6,25%), Taiwanese Depression Questionnaire (TDQ).

Há 6 artigos com nível de evidência 1 A (31,25%), 6 artigos com nível de evidência 2 B (18,25%) e 4 artigos com nível de evidência 2 C (25%).

(8)

8 Tabela 1- RESUMO DOS ACHADOS NOS ARTIGOS PESQUISADOS. Continua

Autor Ano Revista Tipo de estudo Nível de evidênc ia Objetivo Amostr a Instrumen to Resultados Conclusão Pena-polanco et al 201 7 Clinical Journal of the American Society of Nephrology Ensaio Clínico Randomiza do 1A Investigar a aceitação do tto antidepressiv o nos pacientes em HD 220 PHQ-9 A principal razão pela qual

os pacientes recusaram as recomendaçõe s foi atribuição de sua depressão a um evento agudo, doença crônica ou diálise. Os doentes em HD com depressão não são frequentemen te interessados em modificar ou iniciar tratamento com ATD Samglibe ne et al 201 6 Nephrology Dialysis Transplantati on Estudo Coorte 2B Determinar a influencia da depressão na mortalidade cardíaca e não cardíaca de pacientes em diálise 3086 BDI O impacto da depressão sobre causas de mortalidade cardiovascular e causas não cardíacas ainda permanece incerto. São necessários mais estudos para determinar o impacto da mortalidade nos pacientes em diálise.

(9)

9 7 International Journal Observacio nal sintomas depressivos vividos por pacientes em diálise crônica barreira relacionada ao pct para o tto da depressão é falta do reconheciment o do sintoma. Depressão aumenta a taxa de mortalidade de pacientes em HD. Pacientes não aceitam mais pílulas. Ossareh et al 201 4 Iranian Journal of Kidney Diseases Estudo Observacio nal 2C Avaliar a aderência dos pacientes em HD aos medicamento s e sua correlação com a QV e sintomas depressivos. 150 BDI SF-36 QV não foi significativame nte diferente entre os pcts aderentes e não aderentes. Adesão à medicação é pior em pacientes deprimidos. Controle da depressão melhora a adesão de medicamento s Farrokhi et al 201 4 American Journal of Kidney Disease Revisão Sistemática e meta-análise 1A Analisar a associação entre depressão e risco de mortalidade em adultos em HD Há associação entre a depressão e mortalidade. A gravidade dos sintomas depressivos relaciona-se ao risco de morte O diagnóstico de depressão varia com a escala utilizada. É necessário mais estudos intervenções para melhorar a depressão em pacientes

(10)

10 HD. Vork et al 201 8 Mayo Clinic Proceedings Estudo Coorte 2B Examinar a associação entre o uso de ATD e utilização de cuidados de saúde em adultos jovens que começam HD. 130 DSM IV O grupo com ATD é mais propenso a comorbidades. O risco de hospitalização durante o primeiro ano foi

maior no grupo de ATD. Ida a emergência foi igual nos 2 grupos. Depressão em pacientes em HD aumenta a taxa de hospitalização durante o primeiro ano. Cristhian 201 7 Issues in Mental Health Nursing Revisão Sistemática e meta-análise 1A Avaliar os benefícios e os efeitos adversos dos ATD em pcts adultos com de- pressão em HD Há relação com ATD e efeitos adversos. Não houve diferença entre os resultados da terapia com ATD e TCC Inconclusão para a segurança dos ATD em pcts em HD Tto a curto prazo com os ISRS pode reduzir a depressão clínica, com um risco aumentado de náuseas. King-Wing et al 201 6 Nephrology Revisão Sistemática e meta-1A Discutir a compreensão atual no - CEDS BDI PHQ

ATD tem sido mostrado superior ao

É necessário uma equipe multidisciplina

(11)

11 análise diagnóstico e tto da depressão em pacientes HD. placebo. Porém com muitos efeitos adversos; Interações medicamentos na presença de polifarmácia. r; Usar ATD com cautela Fan et al 201 4 American Journal of Nephrology . Estudo Tranversal 2C Avaliar a relação entre a depressão e a mortalidade em pacientes de HD. 323 CES-D DM é a principal causa de falha renal; A depressão aumenta a mortalidade. Depressão esta associada a um risco aumentado de mortalidade em pacientes em HD Kusztal et al 201 5 American Journal of Nephrology Estudo de Coorte 2B Determinar os impactos dos sintomas de depressão na sobrevida dos pacientes em 6 anos. 205 HADS SF-36 Durante o período de seguimento, 96 pacientes morreram. A causa mais comum de morte foi doença cardiovascular. Os sintomas depressivos são um importante preditor para todas as causas de mortalidade em pacientes de HD. Teng-Cheng et al 201 8 Cientific reports Estudo de Coote 2B Determinar se os sintomas somáticos 151 TDQ Depressão aumenta a mortalidade e diminui QV Os sintomas afetivos e cognitivos da depressão

(12)

12 depressão foram mais preditivas de mortalidade do que sintomas afetivos e cognitivos na HD mais que sintomas somáticos. podem predizer melhor a mortalidade a longo prazo em pcts em hd. Lacson Jr et al 201 4 Journal of the American Society of Nephrology Estudo de Coorte 2B Determinar a associação entre depressão e mortalidade em pcts em HD 8876 SF-36 Sintomas depressivos é fator de risco significativo mortalidade no período inicial de tto dialise. . Depressão em pcts em HD foi associado com maior risco de hospitalização .. . Chan et al 201 7 Karger AG Estudo de Coorte 2B Demonstrar a taxa de depressão no pct em HD e a relação com a taxa de mortalidade intra-hospitalar. 464.95 1 Pcts em HD e depressão tinham maior proporção de comorbidades. Houve um menor risco de mortalidade estatisticament e em HD dentro das 5 principais razões para internações A depressão foi associada a um aumento na taxa de efeitos adversos nos pcts que receberam alta e à diminuição da mortalidade intra-hospitalar.

(13)

13 Palmer et al 201 6 Cochrane Revisão Sistemática 1A Avaliar os benefícios e malefícios dos antidepressiv os no tratamento da depressão em adultos com DRC tratados com diálise. ATD não apresentou benefício na QV, aumentou efeitos adverso. ATD é melhor em comparação com placebo.

ATD não foi estatisticament e diferente da TCC ATD na diálise é inconclusivo. . Mehrotra et al 201 9 American College Physicians Ensaio Clínico Randomiza do 1A Determinar o efeito sobre a aceitação do tto e comparar a eficácia da TCC versus a sertralina no tto da depressão em pcts em HD. 330 BDI Em comparação com a TCC, o tto com sertralina foi melhor. Eventos adversos foram mais freqüentes na sertralina do que no grupo TCC. Após 12 semanas de tto, os escores de depressão foram modestament e melhores com o tto com sertralina do que com terapia não medicamento sa. Dias et al 201 5 Arquivos Médicos Estudo Tranversal 2C Avaliar a prevalência de sintomas depressivos 82 HADS A maior parte dos pcts tinha alguma comorbidade

Ainda não são claros os motivos pelos

(14)

14 nos pcts em HD. clínica. O número de medicações em uso teve média de 8,5. depressão influencia na mortalidade. A depressão aumenta o abando a HD. ABREVIAÇÕES: PCTS: Pacientes; HD: hemodiálise; TTO: tratamento; TCC: terapia cognitivo-comportacional; ATD: antidepressivos; HAS: hipertensão arterial sistêmica; DM: Diabetes Mellitus;PHQ-9: o Patient Health Questionnaire; CESD: Centro de Estudos Epidemiológicos Depression Scale ; BDI: Beck Depression Inventory (BDI); SF-36: Short Form-36 SF-36; HADS: o Hospital Anxiety and Depression Scale ; TDQ: Taiwanese Depression Questionnaire

(15)

15 DISCUSSÃO

Este estudo demonstrou que a depressão aumenta a taxa de mortalidade em pacientes dialíticos. Além disso, ficou evidenciado que esses pacientes têm dificuldade em iniciar e aderir ao tratamento para depressão e doença renal crônica (LACSON JR. et al., 2014; OSSAREH et al.,2014). A principal razão a qual os pacientes atribuíram a recusa às recomendações foi a associação da sua depressão a um evento agudo, doença crônica, ou a própria diálise (PENA-POLANCO et al., 2017). Ademais, resistiam ao tratamento medicamentoso, pelos efeitos adversos e polifarmácia. (SONG et al.,2016).

A depressão aumenta a taxa de mortalidade geral nos doentes em diálise em até duas vezes (FARROKHI et al., 2014; CHENG; HO; HUNG, 2018). Porém, nos idosos acima de 65 anos, depressivos há um aumento de 41% no risco de morrer, pois acredita-se que pacientes mais velhos, tem maiores comorbidades e o risco de morrer por outras causas que não seja a depressão é maior (FARROKHI et al., 2014). Acredita-se também, que a depressão produza aumento da resposta inflamatória, com estímulo das citocinas, em particular, a interleucina (IL) -6 (KING-WING; KAM-TAO, 2016), disfunção imunológica, aumento da agregação plaquetária e vaso constrição devido a baixa de serotonina, motivos altamente relacionados com doença e mortes por doenças cardiovasculares (KUSZTAL et al., 2018; SANGLIMBENE et al.,2017), a qual é a comorbidade que mais mata esse tipo de paciente (FAN et al., 2014).

Além desses motivos, a depressão diminui a qualidade de vida, aumenta os sintomas físicos percebidos pelo doente, há um índice maior de abandono do tratamento, elevado risco de suicídio (FARROKHI et al., 2014), maior número de hospitalizações, má nutrição, levando a anorexia e desnutrição (FAN et al., 2014). Há uma relação com o aumento com consumo de álcool, tabaco e diminuição com atividade física o que gera um comprometimento do estado geral do paciente (LACSON JR. et al., 2014).

(16)

16 Apenas um dos artigos estudados relatou que a mortalitade intra-hospitalar de pacientes diáliticos e depressivos era menor que pacientes dialíticos não depressivos. Porém, esse artigo não estudou a taxa de mortalidade extra-hospitalar devido a dados insuficientes. Supõe-se que o diagnostico de depressão nesses desses pacientes foi realizado frente a uma doença de curso crônico e por isso houve mais tempo para adaptação e cuidados intensivos por seus cuidadores (CHAN et al., 2017).

No Brasil, não há uma conclusão sobre a influencia da depressão na mortalidade de pacientes em diálise devido a dados ainda insuficientes e principalmente ao subdiagnóstico (DIAS et al., 2015). Portanto, torna-se cada vez mais necessário o estudo da realidade brasileira para se diagnosticar rapidamente a depressão, garantir um melhor prognóstico e qualidade de vida do doente, diminuir a morbimortalidade, reduzir as internações hospitalares e consequentemente economizar gastos no setor da saúde pública.

O tratamento para depressão em pacientes em hemodiálise pode ter benefícios e danos diferentes em comparação população geral, devido a diferentes depurações da medicação antidepressiva e à gravidade dos sintomas somáticos associados à doença renal em estágio final (PALMER et al., 2016). Os medicamentos antidepressivos não podem ser removidos do corpo tão rapidamente para pessoas com doença renal (PALMER et al., 2016) e, portanto, podem causar mais efeitos colaterais, dentre eles os mais comuns são: aumento do risco de hipotensão; dor de cabeça disfunção sexual e aumento de náusea (CHRISTIAN, 2017)

Tratamentos potenciais para a depressão em adultos com doença renal crônica incluem intervenções psicossociais e psicológicas (por exemplo, terapia comportamental cognitiva, psicoterapia e orientações gerais) (PALMER et al., 2016). Deve ser composto por uma equipe multi-disciplinar envolvendo nefrologistas, psiquiatras, enfermeiros de diálise, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, grupos de apoio aos pacientes e familiares do enfermo (KING-WING; KAM-TAO, 2016).

(17)

17 Dois estudos relataram que não existiam diferença quando comparado a terapia medicamentosa ao placebo ou quando comparada a terapia medicamentosa a não medicamentosa. Porém, há a possibilidade de terapia antidepressiva ter sido recentemente iniciada, sem tempo suficiente para verificar a eficácia, ter sido administrada de forma errônea (PENA-POLANCO et al., 2017) ou até por dados insuficientes, destacando a necessidade de mais estudos que sugiram o tratamento adequado da depressão e melhoria dos resultados no cenário clínico geral (PALMER et al., 2016).

Outro estudo afirmou que a utilização de antidepressivos estava associada a uma maior taxa de mortalidade, porém nesse encontra-se um viés pois quem geralmente fazia uso de antidepressivos tinha sido diagnóstica primeiramente com um quadro mais grave de depressão (FAN et al., 2014). Segundo Vok Diana, o risco de hospitalização no primeiro ano foi maior no grupo de pacientes tratados com antidepressivos. Apesar de ter menos comorbidades, os adultos jovens tratados com terapia medicamentosa para depressão experimentam altas taxas de hospitalizações. Os demais trabalhos sugeriram antidepressivos têm sido mostrados para ser superior ao placebo ou a psicoterapia no tratamento da depressão (MEHROTRA et al., 2019).

As últimas recomendações da European Renal Best Practice (ERBP) sugere o uso de SSRI por 8 a 12 semanas em pacientes de diálise que sofrem de depressão moderada maior. O efeito do tratamento devem ser reavaliados após 12 semanas para evitar o prolongamento medicação ineficaz (KING-WING; KAM-TAO, 2016). Os tricíclicos devem ser utilizados com precaução devido ao risco de síndrome de QT longo e torsades de pointes, particularmente quando combinada com anti-histamínicos, antiarrítmicos, e macrolídeos. Hipocalemia e hipocalcemia são os outros fatores precipitantes comum da síndrome do QT longo adquirido em população em diálise (KING-WING; KAM-TAO, 2016).

A maioria dos artigos selecionados nesse estudo tem nível de evidência 1A e 2B, mostrando que os resultados dessa análise podem ser utilizados para nortear a prática clínica. Apesar disso, são necessários mais estudos principalmente voltados

(18)

18 para realidade brasileira, para se encontrar dados mais equiparados com nossa sociedade sobre os impactos da mortalidade em pacientes dialíticos, bem como a confiança com o tratamento com antidepressivos.

CONCLUSÃO

Com base nas pesquisas realizadas, a depressão aumenta taxa mortalidade de paciente em diálise e diminui a adesão ao tratamento. A segurança do tratamento da depressão com antidepressivos ainda não é totalmente comprovada, por isso esses medicamentos devem ser usados com cautela. Torna-se indispensável também a intervenção não farmacológica, com apoio multidisciplinar incluindo nefrologistas, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros e fisioterapeutas. Devido a alta prevalência de depressão em pacientes dialíticos, considera-se fundamental mais estudos para o desenvolvimento de condutas efetivas e terapêuticas para esses enfermos.

SOBRE O TRABALHO

Trabalho de Conclusão de Curso a ser apresentado ao Curso de Graduação em Medicina do Centro Universitário Tiradentes – UNIT como requisito parcial e obrigatório para graduação em Medicina.

Rosana Duarte Luz¹

Michelle Jacintha Cavalcante Oliveira²

1 Graduanda. Centro Universitário Tiradentes (UNIT-AL), Maceió, Alagoas, Brasil. 2 Doutora. Centro Universitário Tiradentes (UNIT-AL), Maceió, Alagoas, Brasil. Email para contato: rosana_duarte_luz@hotmail.com; michellejcoliveira@gmail.com

REFERÊNCIAS

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. Tradução de Maria Inês Corrêa Nascimento et al. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

CHAN, L.; TUMMALAPALLI, S. L.; FERRANDINO, R.; POOJARY, P.; SAHA, A.; CHAUHAN, K.; NADKARNI, G. N. The effect of depression in chronic hemodialysis patients on inpatient hospitalization outcomes. Blood Purif., New York, v. 43, n. 1-3, p. 226-234, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.1159/000452750. Disponível em:

(19)

19 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5823516/pdf/nihms942822.pdf.

Acesso em: 02 abr. 2019.

CHENG, H. T.; HO, M. C.; HUNG, K. Y. Affective and cognitive rather than somatic symptoms of depression predict 3-year mortality in patients on chronic hemodialysis. Sci Rep., London, v. 8, n. 1, p. 5868. DOI: http://dx.doi.org/10.1038/s41598-018-24267-5. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5897563/ pdf/41598_2018_Article_24267.pdf. Acesso em: 02 abr. 2019.

CHRISTIAN, R. Antidepressants for Treating Depression in Adults with End-stage Kidney Disease with Dialysis. Issues in Mental Health Nursing, Washington, DC, v. 38, n. 10, p. 881-882, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.1080/01612840.2017.1379817. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/01612840.2017.

1379817?journalCode=imhn20. Acesso em: 22 mar. 2019.

DIAS, D. R.; SHIOZAWA, P.; MIORIM, L. A.; CORDEIRO, Q. Prevalência de sintomas depressivos e ansiosos em pacientes com doença renal crônica em

programa de hemodiálise: um estudo transversal. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São Paulo, São Paulo, v. 60, n. 2, p. 65-71, 2015. Disponível em: http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/ index.php/AMSCSP/article/view/152/161. Acesso em: 22 mar. 2019.

FAN, L.; SARNAK, M. J.; TIGHIOUART, H.; DREW, D. A.; KANTOR, A. L.; LOU, K. V.; SHAFFI, K.; SCOTT, T. M.; WEINER, D. E. Depression and all-cause mortality in hemodialysis patients. Am J Nephrol., New York, v. 40, n. 1, p. 12-18, 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.1159/000363539. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pmc/articles/PMC4128686/pdf/nihms598199.pdf. Acesso em: 22 mar. 2019.

FARROKHI, F.; ABEDI, N.; BEYENE, J.; KURDYAK, P.; JASSAL, S. V. Association between depression and mortality in patients receiving long-term dialysis: a

systematic review and meta-analysis. Am J Kidney Dis., New York, v. 63, n. 4, p. 623-635, 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.1053/j.ajkd.2013.08.024. Disponível em: https://www.ajkd.org/article/S0272-6386(13)01219-5/fulltext. Acesso em: 22 abr. 2019.

KIDNEY DISEASE: IMPROVING GLOBAL OUTCOMES (KDIGO). CKD WORK GROUP. KDIGO 2012 Clinical Practice Guideline for the Evaluation and

Management of Chronic Kidney Disease. Kidney International Supplements, New York, v. 3, n. 1, p. 1-150, 2013. DOI: http://dx.doi.org/10.1038/kisup.2012.77.

Disponível em: https://kdigo.org/wp-content/uploads/2017/02/KDIGO_2012_CKD_ GL.pdf. Acesso em: 22 fev. 2019.

KING-WING, T.; KAM-TAO, P. Depression in dialysis patients. Nephrology, Carlton, v. 21, n. 8, p. 639-646, 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.1111/nep.12742. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/nep.12742. Acesso em: 22 fev. 2019.

KUSZTAL, M.; TRAFIDŁO, E.; MADZIARSKA, K.; AUGUSTYNIAK-BARTOSIK, H.; KARCZEWSKI, M.; WEYDE, W.; KRAJEWSKA, M.; RYMASZEWSKA, J.; KLINGER, M. Depressive symptoms but not chronic pain have an impact on the survival of

(20)

20 patients undergoing maintenance hemodialysis. Arch Med Sci., [s. l.], v. 14, n. 2, p. 265-275, 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.5114/aoms.2016.59765. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5868660/pdf/AMS-14-27506.pdf. Acesso em: 22 fev. 2019.

LACSON JR., E.; BRUCE, L.; LI, N. C.; MOONEY, A.; MADDUX, F. W. Depressive affect and hospitalization risk in incident hemodialysis patients. Clin J Am Soc Nephrol., Washington, DC, v. 9, n. 10, p. 1713-1719, 2014. DOI: http://dx.doi.org/ 10.2215/CJN.01340214. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/ PMC4186507/. Acesso em: 22 fev. 2019.

MEHROTRA, R.; CUKOR, D.; UNRUH, M.; RUE, T.; HEAGERTY, P.; COHEN, S. D.; DEMBER, L. M.; DIAZ-LINHART, Y.; DUBOVSKY, A.; GREENE, T.; GROTE, N.; KUTNER, N.; TRIVEDI, M. H.; QUINN, D. K.; VER HALEN, N.; WEISBORD, S. D.; YOUNG, B. A.; KIMMEL, P. L.; HEDAYATI, S. S. Comparative efficacy of therapies for treatment of depression for patients undergoing maintenance hemodialysis: a randomized clinical trial. Ann Intern Med., Philadelphia, PA, v. 170, n. 6, p. 369-379, 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.7326/M18-2229. Disponível em: https://annals.org/ aim/article-abstract/2726666/comparative-efficacy-therapies-treatment-depression- patients-undergoing-maintenance-hemodialysis-randomized?doi=10.7326%2fM18-2229. Acesso em: 10 fev. 2019.

OSSAREH, S.; TABRIZIAN, S.; ZEBARJADI, M.; JOODAT, R. S. Prevalence of depression in maintenance hemodialysis patients and its correlation with adherence to medications. Iran J Kidney Dis., Tehran, v. 8, n. 6, p. 467-474, 2014. Disponível em: https://www.bioestadistica.uma.es/baron/apuntes/clase/articulos/depresion Hemodialisis.pdf. Acesso em: 10 fev. 2019.

PALMER, S. C.; NATALE, P.; RUOSPO, M.; SAGLIMBENE, V. M.;

RABINDRANATH, K. S.; CRAIG, J. C.; STRIPPOLI, G. F. Antidepressants for treating depression in adults with end-stage kidney disease treated with dialysis. Cochrane Database Syst Rev., Chichester, n. 5, CD004541, 2016. DOI:

http://dx.doi.org/10.1002/14651858.CD004541.pub3. Disponível em:

https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004541.pub3/epdf/ full. Acesso em: 10 fev. 2019.

PENA-POLANCO, J. E.; MOR, M. K.; TOHME, F. A.; FINE, M. J.; PALEVSKY, P. M.; WEISBORD, S. D. Acceptance of Antidepressant Treatment by Patients on

Hemodialysis and Their Renal Providers. Clin J Am Soc Nephrol., Washington, DC, v. 12, n. 2, p. 298-303, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.2215/CJN.07720716.

Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5293340/. Acesso em: 10 fev. 2019.

SAGLIMBENE, V.; PALMER, S.; SCARDAPANE, M.; CRAIG, J. C.; RUOSPO, M.; NATALE, P.; GARGANO, L.; LEAL, M.; BEDNAREK-SKUBLEWSKA, A.; DULAWA, J.; ECDER, T.; STROUMZA, P.; MARCO MURGO, A.; SCHÖN, S.; WOLLHEIM, C.; HEGBRANT, J.; STRIPPOLI, G. F. Depression and all-cause and cardiovascular mortality in patients on haemodialysis: a multinational cohort study. Nephrol Dial Transplant., New York, v. 32, n. 2, p. 377-384, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.1093/

(21)

21 ndt/gfw016. Disponível em: https://academic.oup.com/ndt/article-pdf/32/2/377/

19694104/gfw016.pdf. Acesso em: 10 fev. 2019.

SESSO, R. C.; LOPES, A. A.; THOMÉ, F. S.; LUGON, J. R.; MARTINS, C. T.

Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2016. J. Bras. Nefrol., São Paulo, v. 39, n. 3, p. 261-266, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/0101-2800.20170049. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbn/v39n3/pt_0101-2800-jbn-39-03-0261.pdf. Acesso em: 10 fev. 2019.

SONG, M. K.; WARD, S. E.; HLADIK, G. A.; BRIDGMAN, J. C.; GILET, C. A. Depressive symptom severity, contributing factors, and self-management among chronic dialysis patients. Hemodial Int., Malden, MA, v. 20, n. 2, p. 286-292, 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.1111/hdi.12317. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih. gov/pmc/articles/PMC4654980/pdf/nihms685779.pdf. Acesso em: 10 fev. 2019. VORK, D. L.; SCHNEEKLOTH, T. D.; BARTLEY, A. C.; VAUGHAN, L. E.; LAPID, M. I.; JOWSEY-GREGOIRE, S. G.; EL-ZOGHBY, Z. M.; HERRMANN, S. M.; TRAN, C. L.; ALBRIGHT, R. C.; HICKSON, L. J. Younger Adults Initiating Hemodialysis: Antidepressant Use for Depression Associated With Higher Health Care Utilization. Mayo Clin Proc., Rochester, MN, v. 93, n. 3, p. 321-332, 2018. DOI: http://dx.doi. org/10.1016/j.mayocp.2017.12.008. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pmc/articles/PMC5854145/pdf/nihms930480.pdf. Acesso em: 10 fev. 2019.

Referências

Documentos relacionados

As falas que enfatizam a gordofobia referem-se mais a sociedade num geral e aos meios audiovisuais, porém, também são narradas situações com relação ao teatro: “na

Então eu acho também bacana, Evelyn, de você trazer essa rede colaborativa para esse nível de escola de você trocar com seus pares, que não é aquela coisa nas portas, ficar

(...) Não é correto (...) dizer “suspensão do contrato”, expressão que mantivemos porque assim é na doutrina preponderante. O contrato não se suspende. Suspende-se sempre

Também, em sua maior parte (96%), não recebiam orientação contábil. A partir deste dado, procuramos relacionar a idade destas com a orientação contábil recebida e

Todos os dados contidos na memória do aparelho serão apagados.. 7–Uma barra de progresso indicando a porcentagem concluída

Uma das ferramentas da qualidade que podem ser utilizadas no tratamento de possíveis problemas que venham a ocorrer dentro de uma empresa é a Metodologia de Análise e Solução de

Todos os dias aqui temos duas ou três audiências públicas de fiscalização. Nós temos acesso a uma pesquisa que fala que 70% da população quer que esta

784104227 Magjeander Oliveira Silva Analista Censitário (AC) - Análise de Sistemas/Desenvolvimento de Aplicações RIO DE JANEIRO/RJ BELO HORIZONTE/MG. 784113125 Magna Alves Da