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3-amino-9-etilcarbazol contendo peróxido de hidrogénio, estabilizantes, amplificadores e um agente antimicrobiano. Armazenar entre 2 8 C.

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(127910-001) P04044PT_01/K4004_K4005/2015.07 p. 1/6

Dako

EnVision+ System-HRP (AEC)

Para utilização com anticorpos primários de ratinho

Nº de código K4004 1

15 mL

Nº de código K4005 110 mL

Utilização prevista

Para diagnóstico in vitro

Estas instruções aplicam-se ao Dako EnVision+ System- HRP (AEC) (Dako EnVision+ System, HRP).

Este kit destina-se a ser utilizado com anticorpos primários de ratinho fornecidos pelo utilizador para a identificação qualitativa por microscopia óptica de antígenos, em tecidos normais e patológicos montados em parafina, tecidos criostáticos ou preparações celulares. Podem utilizar-se tecidos processados numa série de fixadores, incluindo etanol, B-5, fixador de Bouin, formalina de zinco e formalina neutra tamponada.

Consultar nas “Instruções Gerais para a Coloração Imunohistoquímica” ou nas “Instruções” do sistema de detecção IHC os procedimentos para: (1) Princípio do procedimento, (2) Material necessário mas não fornecido, (3) Armazenamento, (4) Preparação da amostra, (5) Procedimento de coloração, (6) Controlo de qualidade, (7) Resolução de problemas, (8) Interpretação da coloração, (9) Limitações gerais.

Sumário e explicação

O EnVision+ System, HRP é uma técnica de coloração IHC em duas fases. O sistema baseia-se num polímero marcado com HRP, por sua vez conjugado com anticorpos secundários. O polímero marcado não contém avidina nem biotina. Consequentemente, elimina-se ou reduz-se significativamente a coloração inespecífica resultante da actividade da avidina-biotina endógena no fígado, rim, tecido linfóide e reduz-secções criostáticas. Todos os reagentes do EnVision+ System, HRP com substrato AEC+ estão prontos a utilizar. Este sistema é um método extraordinariamente sensível e, como consequência, as diluições do anticorpo primário são até 20 vezes superiores às utilizadas na técnica PAP, e várias vezes superiores às utilizadas nos métodos tradicionais ABC ou LSAB. Este protocolo oferece um sistema de geração do sinal aumentado para detecção de antígenos presentes em baixas concentrações ou para anticorpos primários de título reduzido.

Os anticorpos primários produzidos em ratinho reagem bem com o polímero marcado. A interpretação de qualquer coloração positiva, ou da sua ausência, deve ser complementada por estudos morfológicos e histológicos com controlos adequados.

Princípio do procedimento

Eliminar qualquer actividade da peroxidase endógena por incubação da amostra durante cinco minutos com o Peroxidase Block da Dako. A amostra é então incubada com um anticorpo primário de ratinho diluído, bem caracterizado, seguindo-se uma incubação com o polímero marcado utilizando duas incubações sequenciais de 30 minutos.

Notar que para anticorpos que requeiram digestão enzimática ou recuperação de alvos, pode ser necessário aumentar os 5 a 10 minutos os tempos de incubação com os anticorpos primários e polímero marcado. A coloração é completada por uma incubação de 5–30 minutos com um substrato cromogénio 3-amino-9-etilcarbazol(AEC)+, o que resulta na obtenção de um precipitado vermelho no local do antígeno. (O AEC é potencialmente carcinogénico, consultar a secção Precauções).

Reagente fornecido

Nº de código K4004: Os materiais seguintes, suficientes para 150 secções de tecido, baseado na utilização de 100 µL por secção, estão incluídos neste kit:

Frasco nº Quantidade Descrição

1 1x15 mL Bloqueio da peroxidase

Peróxido de hidrogénio a 0,03%, contendo azida sódica. 2 1x15 mL Polímero marcado

Polímero marcado com peroxidase conjugado com imunoglobulinas de cabra anti-ratinho em tampão Tris-HCl contendo uma proteína estabilizante. e um agente antimicrobiano.

3 1x15 mL Substrato cromogénio AEC+

3-amino-9-etilcarbazol contendo peróxido de hidrogénio, estabilizantes, amplificadores e um agente antimicrobiano. Armazenar entre 2–8˚C.

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(127910-001) P04044PT_01/K4004_K4005/2015.07 p. 2/6 Nº de código K4005: Os materiais seguintes, suficientes para 1100 secções de tecido, baseado na utilização de 100 µl por secção, estão incluídos neste kit:

Frasco nº Quantidade Descrição

1 1x110 mL Bloqueio da peroxidase

Peróxido de hidrogénio a 0,03%, contendo azida sódica. 2 1x110 mL Polímero marcado

Polímero marcado com peroxidase conjugado com imunoglobulinas de cabra anti-ratinho em tampão Tris-HCl contendo uma proteína estabilizante. e um agente antimicrobiano.

3 1x110 mL Substrato cromogénio AEC+

3-amino-9-etilcarbazol contendo peróxido de hidrogénio, estabilizantes, amplificadores e um agente antimicrobiano. Armazenar entre 2–8˚C.

Material necessário mas não fornecido Toalhetes absorventes

Tecido de controlo, positivo e negativo

Contrastação; base aquosa, como a hematoxilina de Mayer ou a hematoxilina de Mayer modificada por Lillie (Nº de código S3309)Lamelas

Água destilada

Etanol, absoluto e a 95% Microscópio óptico (20x–800x)

Meio de montagem, com o Glycergel™ Mounting Medium (nº de código C0563) ou Faramount, Aqueous Mounting medium, Ready-to-use (nº de código S3025), ou meio de montagem permanente não-aquoso, Ultramount (código S1964)

Anticorpos primários e reagente de controlo negativo

Lâminas, revestidas com poli-L-lisina ou Silanized Slides (nº de código S3003) Tinas de coloração ou banhos

Temporizador (capaz de marcar intervalos de 3–40 minutos) Frascos de lavagem

Solução tampão de lavagem

Xileno, tolueno ou substitutos de xileno

Material opcional necessário mas não fornecido Hidróxido de amónia, 15 mol/L, diluído a 0,037 mol/L PAP Pen (nº de código S2002)

Precauções

1. Para utilizadores profissionais.

2. Este produto contém azida sódica (NaN3), uma substância química altamente tóxica na forma pura. Em concentrações de produto, mesmo não classificadas como perigosas, as acumulações de NaN3 poderão reagir com as canalizações de chumbo e de cobre, formando óxidos metálicos altamente explosivos. Ao descartar, lavar com grandes quantidades de água a pressão, a fim de evitar a acumulação de azidas na canalização.1,2

3. O AEC+ Substrate-Chromogen é sensível à contaminação por uma série de agentes oxidantes como os metais, bactérias, pó e material normal de laboratório de vidro. Para evitar a contaminação e a decomposição prematura, evitar a exposição da solução AEC+ a qualquer fonte de contaminação e não pipetar directamente a partir do frasco. Transferir a quantidade necessária para um recipiente limpo e pipetar a partir deste. Não voltar a colocar o excesso de solução AEC+ no recipiente de armazenamento primário.

4. Não utilizar os reagentes após o prazo de validade determinado para cada método de armazenagem. Caso os reagentes sejam armazenados noutras condições para além das que se encontram especificadas no folheto informativo, é necessário que estas sejam verificadas pelo utilizador.

5. Não substituir reagentes por outros provenientes de lotes diferentes ou de kits de outros fornecedores.

6. As enzimas e os cromogénios substrato podem ser adversamente afectados se expostos a níveis de luz demasiado elevados. Não armazenar os componentes do kit, nem proceder à coloração sob fontes de luz fortes, tais como luz solar directa

7. Tempos ou temperaturas de incubação diferentes dos especificados podem provocar resultados erróneos; é necessário que quaisquer alterações deste tipo sejam validadas pelo utilizador.

8. Tal como no caso de qualquer produto derivado de fontes biológicas, devem empregar-se processos de manuseamento apropriados. 9. Utilizar equipamento de protecção pessoal para evitar o contacto com os olhos e pele.

10. A solução não utilizada deve ser eliminada de acordo com a legislação aplicável. 11. Folha de dados de segurança disponível, mediante pedido, para utilizadores profissionais.

Perigo

AEC+ Substrate-Chromogen: 5-10%Polyethylene glycol, 1-5% N-Metil-2-pirrolidona, 0.1-1%ácido Acético, 0.1-1% 3-amino-9-ethyl carbazole

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(127910-001) P04044PT_01/K4004_K4005/2015.07 p. 3/6 H350 Pode provocar cancro.

P201 Pedir instruções específicas antes da utilização.

P202 Não manuseie o produto antes de ter lido e percebido todas as precauções de segurança. P281 Usar o equipamento de protecção individual exigido.

P280 Usar proteção ocular ou facial.

P264 Lavar as mãos cuidadosamente após manuseamento.

P308 + P313 EM CASO DE exposição ou suspeita de exposição: Consulte um médico. P305 + P351 +

P338

SE ENTRAR EM CONTACTO COM OS OLHOS: enxaguar cuidadosamente com água durante vários minutos. Se usar lentes de contacto, retire-as, se tal lhe for possível. Continuar a enxaguar.

P337 + P313 Caso a irritação ocular persista: consulte um médico. P405 Armazenar em local fechado à chave.

P501 Eliminar o conteúdo e o recipiente em conformidade com a regulamentação local, regional, nacional e internacional.

Preparação dos reagentes

É conveniente a preparação dos reagentes seguintes antes da coloração. Solução tampão de lavagem

O TBST, TrisBuffered Saline with Tween (nº de código S3006) é o tampão de lavagem recomendado para a detecção IHC automática e manual. O TBS,0,05 mol/L Tris buffered Saline (nº de código S1968) e o PBS, 0,02mol/L Phosphate Buffered Saline (nº de código S3024), são também adequados como tampão de lavagem em colorações manuais. Não se recomendam tampões de lavagem contendo azida sódica. A azida sódica inactiva a peroxidase (HRP), resultando na obtenção de colorações negativas. Armazenar o tampão não utilizado entre 2–8˚C. Descartar o tampão caso se desenvolva uma aparência turva.

Pode usar-se água destilada para enxaguar a solução de bloqueio da peroxidase, o substrato e o contra-corante. Anticorpo primário

Os anticorpos NP-Series “Plus” prontos a utilizar foram optimizados e a sua utilização é recomendada com os sistemas de detecção de elevada sensibilidade Dako “Plus”. Os anticorpos concentrados encontram-se também disponíveis na Dako. É necessária a optimização dos anticorpos concentrados pelo utilizador final. As diluições devem ser preparadas com Antibody Diluent (nº de código S0809), ou com um diluente contendo tampão Tris-HCl 0,05 mol/L com soroalbumina bovina (BSA) a 1%. Os anticorpos prontos a utilizar da Dako N-Series não foram optimizados para a utilização com os sistemas de detecção Dako “plus”. Para a maioria dos anticorpos primários utilizados neste kit, é suficiente um tempo de incubação de 30 minutos.

Reagente de controlo negativo

Ao utilizar os anticorpos prontos a utilizar da Dako NP-Series “Plus”, recomenda-se a utilização do Universal Negative Control(s)+ como reagente de controlo negativo. Estes controlos foram optimizados para a utilização com anticorpos prontos a utilizar NP-Series “Plus” de ratinho (nº de código NP015) ou coelho (nº de código NP001).

O reagente de controlo negativo contém idealmente um anticorpo desprovido de reactividade específica com tecidos humanos ou soro normal/não imunitário na mesma matriz/solução que o anticorpo primário diluído. O reagente de controlo negativo deve pertencer à mesma subclasse e espécie animal que o anticorpo primário, diluído com o mesmo diluente à mesma concentração de imunoglobulina ou proteína que o anticorpo primário. O período de incubação para o reagente de controlo negativo deve corresponder ao do anticorpo primário.

Consultar nas “Instruções gerais para coloração imunocitoquímica” mais informações sobre os controlos positivo e negativo. Contra-corante

O produto final corado da reacção de coloração é solúvel em álcool e deve ser utilizado unicamente com contra-corantes de base aquosa como a hematoxilina de Mayer ou a Lillie’s Modified Mayer’s Hematoxylin (nº de código S3309). Após a contrastação de hematoxilina, enxaguar escrupulosamente em água destilada e em seguida imergir num banho com amónia 0,037 mol/L ou com um agente intensificador da coloração similar. A água de amónia 37mM é preparada por mistura de 2,5 mL de hidróxido de amónio 15mol/L (concentrado) com 1 litro de água.

A amónia 0,037 mol/L não utilizada pode ser armazenada à temperatura ambiente (20–25˚C) num frasco devidamente rolhado, até 12 meses.

Para procedimentos de contra-coloração alternativos, consultar as orientações do fabricante. Meios de montagem

Para montagem aquosa recomendam-se o Glycergel Mounting Medium (nº de código C0563) ou o Faramount, Aqueous Mounting Medium, pronto a utilizar (nº de código S3025). É necessário aquecer o Glycergel a pelo menos 50˚C antes da sua utilização. Pode também utilizar-se um meio de montagem permanente não aquoso (Ultramount, nº de código S1964)

Armazenamento

Os reagentes do EnVision+ System, HRP devem ser armazenados entre 2–8˚C. Não congelar. Não utilizar após a data indicada nos frascos-ampola de reagente e no rótulo do kit.

Alterações na aparência de qualquer reagente, tais como precipitação, podem indicar instabilidade ou deterioração. Nestes casos, o(s) reagente(s) não deve(m) ser utilizado(s).

A solução AEC+ Chromogen é instável a temperaturas acima dos 8˚C. Utilizar e armazenar a solução AEC+ Substrate-Chromogen na gama de temperaturas entre 2–8˚C recomendada. Esta solução pode ser utilizada imediatamente após ser retirada do frigorífico. Após utilização, voltar a armazenar entre 2–8˚C o mais depressa possível.

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(127910-001) P04044PT_01/K4004_K4005/2015.07 p. 4/6 Não há sinais óbvios que indiquem a instabilidade destes produtos. Por conseguinte, os controlos positivo e negativo devem ser testados em simultâneo com as amostras do doente. Caso sejam observadas colorações inesperadas que não possam ser explicadas por variações nos procedimentos laboratoriais e suspeite de problema com o kit, contactar os Serviços Técnicos da Dako.

Preparação da amostra Tecido montado em parafina

Antes da coloração IHC, os tecidos devem ser fixados e processados. A fixação evita a autólise e putrefacção dos tecidos excisados, preserva a antigenicidade, aumenta o índice refractário dos constituintes do tecido e aumenta a resistência dos elementos celulares ao processamento do tecido. O processamento do tecido inclui desidratação, remoção dos agentes desidratantes, infiltração do meio de montagem e seccionamento dos tecidos. Os fixadores mais comuns para a preparação de amostras para IHC encontram-se discutidos nas "Instruções gerais para coloração imunohistoquímica”. Estas instruções são apenas orientadoras. Os procedimentos ideais devem ser determinados e verificados pelo utilizador. (Para informação específica sobre fixação e processamento de tecidos, consultar referências 3 e 4.)

Procedimento de coloração Notas sobre o procedimento

O utilizador deve ler estas instruções cuidadosamente e familiarizar-se com os componentes do kit antes da sua utilização. Para conveniência do utilizador, as instruções abreviadas são fornecidas num folheto de plástico laminado.

Os reagentes e instruções fornecidos neste kit foram determinados para assegurar um desempenho ideal. Diluições posteriores dos reagentes do kit, ou alterações dos tempos ou temperaturas de incubação podem provocar resultados erróneos.

Os frascos 1 de 2 devem atingir a temperatura ambiente (20–25˚C) antes da imunocoloração. Da mesma forma, todas as incubações devem ser realizadas à temperatura ambiente. Por conveniência, o substrato AEC+ pode ser utilizado imediatamente após ser retirado do frigorífico e não necessita de atingir a temperatura ambiente antes da sua utilização. Após a utilização, voltar a armazenar a 2–8˚C. O armazenamento a uma temperatura superior a 8˚C afecta negativamente a estabilidade do substrato cromogénio AEC+. Não deixar secar as secções de tecido durante o procedimento de coloração. Secções de tecido secas podem apresentar um aumento de coloração inespecífica. Cobrir as lâminas expostas a correntes de ar. Caso se utilizem tempos de incubação prolongados, colocar os tecidos em ambiente húmido.

A sensibilidade do EnVision+ System, HRP pode ser aumentada, prolongando durante mais 5–10 minutos os tempos de incubação durante as fases 2 e 3.

Protocolo de coloração

FASE 1 BLOQUEIO DA PEROXIDASE

Sacudir o excesso de tampão. Utilizando um tecido sem fibras (como um Kimwipe ou gaze absorvente), limpar cuidadosamente em torno da amostra para remover qualquer líquido remanescente e para manter o reagente dentro da área designada.

Aplicar Peroxidase Block do frasco 1 em quantidade suficiente para cobrir a amostra. Incubar 5 (±1) minutos.

Enxaguar cuidadosamente com água destilada ou solução tampão do frasco de lavagem (não centralizar o fluxo directamente sobre a amostra) e colocar num banho de tampão fresco.

FASE 2 ANTICORPO PRIMÁRIO OU REAGENTE DE CONTROLO NEGATIVO Sacudir o excesso de tampão e limpar as lâminas como indicado anteriormente.

Aplicar anticorpo primário na diluição ideal ou reagente de controlo negativo em quantidade suficiente para cobrir a amostra. Incubar 30 (±1) minutos.

Enxaguar cuidadosamente com solução tampão do frasco de lavagem (não centralizar o fluxo directamente sobre a amostra) e colocar num banho de tampão fresco.

Caso seja necessário interromper o procedimento de coloração, as lâminas podem ser conservadas em banho de tampão após a incubação do anticorpo primário (fase 2) até durante uma hora à temperatura ambiente (20–25˚C) sem prejuízo do desempenho da coloração).

FASE 3 POLÍMERO MARCADO COM PEROXIDASE

Sacudir o excesso de tampão e limpar as lâminas como indicado anteriormente. Aplicar Labelled Polymer do frasco 2 em quantidade suficiente para cobrir a amostra. Incubar 30 (±1) minutos.

Enxaguar as lâminas como na fase 2. FASE 4 SUBSTRATO-CROMOGÉNIO

Limpar as lâminas como indicado anteriormente.

Aplicar a solução AEC+ substrate-chromogen pronta a utilizar do frasco 3 em quantidade suficiente para cobrir a amostra. Incubar durante 5-30 minutos.

Enxaguar suavemente com água destilada de um frasco de lavagem (não concentrar o fluxo directamente sobre o tecido). Recolher os desperdícios do substrato cromogénio num recipiente próprio para eliminação de material perigoso.

FASE 5 CONTRASTAÇÃO COM HEMATOXILINA (opcional)

Imergir as lâminas num banho de hematoxilina aquosa (nº de código S3309). A duração da incubação depende da concentração da hematoxilina utilizada.

Enxaguar cuidadosamente num banho de água destilada.

Mergulhar as lâminas num banho de amónia a 0,037 mol/L ou agente intensificador da cor similar. Enxaguar as lâminas num banho de água destilada ou desionizada durante 2–5 minutos.

(5)

(127910-001) P04044PT_01/K4004_K4005/2015.07 p. 5/6 FASE 6 MONTAGEM

As amostras podem ser montadas e cobertas com uma lamela com um meio de montagem de base aquosa como o Glycergel Mounting Medium (nº de código C0563) ou o Faramount (código S3025) ou com o meio de montagem permanente não aquoso, Ultramount (nº de código S1964).

Nota: O produto de reacção do AEC é solúvel em solventes orgânicos, não sendo como tal compatível com os meios de montagem permanentes tolueno ou xileno.

Nota: As lâminas podem ser lidas na altura mais conveniente. No entanto, pode ocorrer algum desvanecimento da cor caso as lâminas sejam expostas a uma fonte de luz forte no período de uma semana. Para minimizar o desvanecimento, armazenar as lâminas em local escuro à temperatura ambiente (20–25˚C).

Controlo de qualidade

Diferenças no processamento dos tecidos e procedimentos técnicos no laboratório do utilizador, podem produzir variabilidade significativa nos resultados, sendo necessária a realização regular de controlos internos para além dos procedimentos seguidamente especificados. Consultar as orientações de controlo de qualidade do programa de certificação para imunohistoquímica do College of American Pathologists (CAP), bem como as referências 5 a 7, para obtenção de informações adicionais. Consultar os detalhes sobre a sensibilidade e imunorreactividade na folha de especificações de cada anticorpo primário utilizado.

Consultar nas “Instruções gerais para coloração imunocitoquímica” mais informações sobre os controlos positivo e negativo. Interpretação da coloração

Consultar as orientações de interpretação nas "Instruções gerais para coloração imunohistoquímica". Limitações

A coloração dos tecidos depende do manuseamento e processamento dos mesmos antes da coloração. Um fixação inadequada, congelamento, descongelamento, lavagem, secagem, aquecimento, seccionamento ou contaminação com outros tecidos ou fluidos, pode resultar na produção de artefactos, aprisionamento de anticorpos ou resultados correspondentes a falsos-negativos.

A utilização de fixadores antigos ou sem tampão, ou a exposição dos tecidos a demasiado calor (acima de 60 ˚C) durante o processamento, pode resultar na diminuição da sensibilidade de coloração.

Pode encontrar-se actividade da peroxidase endógena ou da pseudoperoxidase em hemoproteínas como a hemoglobina, mioglobina, citocrómio e catalase, bem como em eosinófilos.8.9 Esta actividade pode ser inibida por incubação das amostras com o Block Bottle #1 do EnVision+ System, HRP, durante cinco minutos antes da aplicação do anticorpo primário. Esfregaços de sangue e de medula óssea e secções de tecido congeladas podem também ser tratados com este reagente. Este procedimento não elimina no entanto o pigmento vermelho-acastanhado das hemoproteínas. Em alternativa, Pode utilizar-se uma solução de metanol-peróxido de hidrogénio. Alguns antígenos podem desnaturar-se através deste procedimento.

Tecidos de pessoas infectadas com o vírus da hepatite B, e que apresentem o antígeno de superfície da hepatite B (AgHBs) podem apresentar uma coloração inespecífica com a peroxidase de armorácio.

Soros normais/não imunitários da mesma fonte animal que os anti-soros secundários, utilizados nos passos de bloqueio, podem provocar resultados falso-negativos ou falso-positivos devido a auto-anticorpos ou a anticorpos naturais.

Os reagentes fornecidos neste kit foram diluídos a uma concentração ideal. Quaisquer diluições posteriores podem comprometer a detecção do antígeno.

Resolução de problemas

Problema Causa possível Procedimento sugerido

1. Nenhuma lâmina apresenta coloração.

1a. Reagentes utilizados por uma ordem incorrecta. 1b. Azida sódica

1a. Rever aplicação dos reagentes.

1b. Utilizar tampão fresco sem azida.

2. Coloração fraca de todas as lâminas.

2a. Secções retiveram demasiada solução após banho de lavagem. 2b. Lâminas incubadas durante

um tempo insuficiente com os anticorpos ou substrato.

2a. Sacudir suavemente o excesso de solução antes de limpar em torno da secção 2b. Rever os tempos de

incubação recomendados. 3. Coloração de fundo de

todas as lâminas excessiva

3a. Amostras com elevada actividade da peroxidase endógena.

3b. Remoção incompleta da parafina.

3c. Lâminas não enxaguadas de forma adequada.

3a. Utilizar um tempo de incubação com o bloqueador da peroxidase, frasco 1, mais longo

3b. Utilizar banhos de xileno ou tolueno frescos. Se se corarem várias lâminas em simultâneo, o segundo banho de xileno deve conter xileno fresco.

3c. Utilizar soluções frescas em banhos de tampão e frascos

(6)

(127910-001) P04044PT_01/K4004_K4005/2015.07 p. 6/6 3d. Reacção do substrato mais

rápida que o normal devido p.ex. a uma temperatura mbiente excessiva. 3e. Secções secas durante o

procedimento de coloração.

3f. Ligação inespecífica dos reagentes à secção de tecido. 3g. Anticorpo demasiado concentrado. de lavagem 3d. Utilizar um período de incubação mais curto com a solução de substrato cromogénio.

3e. Utilizar uma câmara húmida. Limpar apenas 3–4 lâminas de cada vez antes de aplicar o reagente.

3f. Aplicar uma solução de bloqueio contendo uma proteína irrelevante. 3g. Utilizar uma diluição de

anticorpo mais elevada.

OBSERVAÇÃO: Se o problema não for atribuível a nenhuma das causas anteriores, ou se a medida de correcção sugerida não resolver o problema, contactar os Serviços Técnicos da Dako.

Pode encontrar-se informações adicionais sobre técnicas de coloração e preparação de amostras nos livros

Handbook -Immunochemical Staining Methods4 (disponível na Dako), Atlas of Immunohistology11 e

Immunoperoxidase Techniques, A Practical Approach to Tumor Diagnosis.12

Referências

1. Department of Health, Education and Welfare, National Institute for Occupational Safety and Health, Rockville, MD. “Procedures for the decontamination of plumbing systems containing copper and/or lead azides.” DHHS (NIOSH) Publ. No. 78–127, Current 13. August 16, 1976

2. Center for Disease Control Manual Guide – Safety Management, No. CDC-22, Atlanta, GA. “Decontamination of laboratory sink drains to remove azide salts”. April 30, 1976

3. Kiernan JA. Histological and histochemical methods: Theory and practice. New York: Pergamon Press 1981; 81 4. Naish SJ (ed). Handbook–immunochemical staining methods. Carpinteria: Dako 1989

5. Elias JM, et al. Special report: Quality control in immunohistochemistry. Amer J Clin Pathol 1989; 92:836

6. National Committee for Clinical Laboratory Standards. Internal quality control testing: principles and definitions; approved guideline. Villanova, PA 1991; Order code C24–A:4

7. Herman GE and Elfont EA. The taming of immunohistochemistry: The new era of quality control. Biotech & Histochem 1991; 66:194 8. Escribano LM, et al. Endogenous peroxidase activity in human cutaneous and adenoidal mast cells. J Histochem Cytochem 1987;

35:213

9. Elias JM. Immunohistopathology: A practical approach to diagnosis. Chicago: Amer Soc of Clin Pathol Press 1990; 46

10. Omata M, et al. Nonimmunologic binding of horseradish peroxidase to hepatitis B surface antigen: A possible source of error in immunohistochemistry. Amer J Pathol 1980; 73:626

11. Tubbs RR, et al. Atlas of immunohistology. Chicago: Amer Soc Clin Pathol Press 1986

12. Nadji M and Morales AR. Immunoperoxidase techniques, a practical approach to tumor diagnosis. Chicago: Amer Soc Clin Pathol Press 1986

Referências adicionais

Cartun RW. Immunohistochemistry of infectious diseases. J Histotechnol 1995; 18(3):195

Heras A, et al. Enhanced labelled-polymer system for immunohistochemistry. XVth Eur Cong Pathol. Copenhagen, Denmark 1995; Sept 3–8 Bisgaard K and Pluzek K-P. Use of polymer conjugates in immunohistochemistry: A comparative study of a traditional staining method to a staining method utilizing polymer conjugates. Abstract. XXI Intl Cong Intl Acad Pathol and 12th World Cong Acad Environ Pathol. Budapest, Hungary 1996; Oct 20–25

Pileri SA, et al. EnVision Plus: A new powerful tool for diagnosis and research. Symposium. XXI Intl Cong Intl Acad Pathol and 12th World Cong Acad Environ Pathol. Budapest, Hungary 1996; Oct 20–25

Bisgaard K. EnVision Plus–Introduction to a new technology. Abstract. Dako Symposium. XXI Intl Cong Intl Acad Pathol. Budapest, Hungary 1996; Oct 20–25

Referências

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