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Apostila de Bioquímica - Prática

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Academic year: 2021

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11  AULAaa  AULA

INTRODUÇÃO AO LABORAT

INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO ÓRIO E SOLUÇÕESE SOLUÇÕES INSTRUÇÕES

INSTRUÇÕES

1.

1. Lembre-sLembre-se que o laboratóre que o laboratório é um io é um lugar para trablugar para trabalhos séalhos sérios e não para bririos e não para brincadeirncadeiras.as. 2.

2. Leia os guiaLeia os guias das prátis das práticas com antecedêcas com antecedência para obter melhor aprncia para obter melhor aproeitamento das auloeitamento das aulas.as. !.

!. "eali#"eali#e somente os e$pee somente os e$perimentos indrimentos indicados na aicados na aula. %ão é permitiula. %ão é permitido reali#ar aqueldo reali#ar aqueles nãoes não autori#ados.

autori#ados. &.

&. 'e'endo qualqndo qualquer d(ida solicite aos pro)essuer d(ida solicite aos pro)essores os deidoores os deidos esclarecs esclarecimentos.imentos. *.

*. +ompare,+ompare,a s aulas nos dia s aulas nos dias e nos laboras e nos laboratórios deatórios designasignados para sudos para sua turma.a turma. .

. %ão é pe%ão é permitido )umar ou conrmitido )umar ou consumir alimentosumir alimentos durants durante as aule as aulas práas práticas.ticas. /.

/. 0ara su0ara sua própria própria seguraa seguran,a ista um guarda-n,a ista um guarda-pó aental3 ao entrpó aental3 ao entrar no laboratar no laboratório.ório. 4.

4. %ão %ão troque troque os os reagereagentes ntes de ude uma mesma mesa a para para outra.outra. 5.

5. %o )inal de cada aula limp%o )inal de cada aula limpe e todtodo o o o matematerialrial6 6 0as0asse águse água de a de torntorneireira a nos tunos tubos e outrobos e outross materiais utili#ados. As pipetas deem ser colocadas dentro das cubas.

materiais utili#ados. As pipetas deem ser colocadas dentro das cubas. 17.

17. 8uando h8uando houer quebra ou douer quebra ou danos noanos nos materiais materiais ou aparelhs ou aparelhos comunios comunique aos proque aos pro)esso)essores.res. 11

11.. 9e eng9e engolir um pouco de áolir um pouco de ácido lae rapidcido lae rapidamente a bocamente a boca com bastaa com bastante águnte água e em seguia e em seguidada com solu,ão de carbonato de sódio 2:.

com solu,ão de carbonato de sódio 2:.

PRINCÍPIOS DE TÉCNICA PRINCÍPIOS DE TÉCNICA

a.

a. 0ipetas g0ipetas graduadraduadas não deem ser sopas não deem ser sopradas aradas ao )im o )im do escodo escoamento. 0ortamento. 0ortanto recomenanto recomenda- da-se empre

se empregagar r o o cocome,me,o o o o #e#eroro3 3 e e nãnão o o o )im )im da da grgradaduaua,ã,ão o papara ra didispspenensasar r ololumeumess pequenos.

pequenos. b.

b. Uma mesma pipeta não pode sUma mesma pipeta não pode ser usader usada para medir solu,a para medir solu,;es di)eren;es di)erentes a não ser qutes a não ser que se<ae se<a laada.

laada. c.

c. %un%unca aqca aquecuecer mateer material olrial olumétrumétrico.ico. d.

d. Antes Antes de retirde retirar de um )rasco uma sar de um )rasco uma solu,ão qolu,ão qualquerualquer ler o rótul ler o rótulo.o. e.

e. 0ar0ara a asaspirpirar ar solsolu,;u,;es de es de áciácidos e dos e álcálcalis concalis concentrentradoados usar uma s usar uma pippipeta de eta de segsegurauran,an,a pera3 antes testada com água.

pera3 antes testada com água. ).

). %unca %unca deoler uma solu,ão deoler uma solu,ão para para o o )rasco est)rasco estoque.oque.

UNIDADE DE VOLUME UNIDADE DE VOLUME

 A unidade

 A unidade )undamental )undamental de de olume olume na na medida medida de de l=quidos l=quidos é é o o litro litro l3 l3 e e o mo mililitro ililitro ml3 ml3 é é o o seuseu subm(ltiplo correspondente  milésima parte do litro.

subm(ltiplo correspondente  milésima parte do litro.

MATERIAIS FUNDAMENTAIS DE LABORATÓRIO MATERIAIS FUNDAMENTAIS DE LABORATÓRIO VIDRARIA

VIDRARIA - - >e um >e um modo geramodo geral enconl encontramtramos num laboraos num laboratóritório de o de 8u=m8u=mica dois tipoica dois tipos des de material de idro olumétrico e não olumétrico. >entre os olumétricos temos6 pipetas material de idro olumétrico e não olumétrico. >entre os olumétricos temos6 pipetas proetas e bal;es olumétricos.

proetas e bal;es olumétricos.

PIPETAS

PIPETAS - - 9ão de9ão destistinadnadas a tranas a trans)ers)erir deterir determinaminados oldos olumes de l=qumes de l=quido. ?á douido. ?á dois tipis tipos6os6 graduados e olumétricos. %estas práticas só pipetas graduadas são usadas. @las têm graduados e olumétricos. %estas práticas só pipetas graduadas são usadas. @las têm olumes de 1 2 * e 17 ml e permitem escoar olumes ariáeis de l=quido de acordo olumes de 1 2 * e 17 ml e permitem escoar olumes ariáeis de l=quido de acordo com a sua gradua,ão diidida em décimos ou centésimos de ml.

com a sua gradua,ão diidida em décimos ou centésimos de ml.

PROVETAS

PROVETAS - - +i+ilindlindros ros gradgraduadouados3 - 9s3 - 9ão de mão de mediedida oluda olumétrimétrica não ca não muito rmuito rigoigorosrosaa graduadas para diersos olumes de l=quido6 2* *7 177 2*7 ... ml.

graduadas para diersos olumes de l=quido6 2* *7 177 2*7 ... ml.

BA

BALÕES LÕES VOLVOLUMÉUMÉTRICTRICOSOS - - 9ã9ão o babal;l;es a)es a)ererididos a os a )i)im m de code contntererem um em um oolulumeme determinado por um tra,o de re)erência *7 177 2*7 *77 ... ml3. 9ão usados no determinado por um tra,o de re)erência *7 177 2*7 *77 ... ml3. 9ão usados no preparo de solu,;es que e$i<am grande e$atidão na sua concentra,ão. %o entanto para preparo de solu,;es que e$i<am grande e$atidão na sua concentra,ão. %o entanto para esta e$atidão ser garantida todas as opera,;es de preparo de solu,;es deem ser  esta e$atidão ser garantida todas as opera,;es de preparo de solu,;es deem ser  )eitas na temperatura do a)erimento do material olumétrico geralmente 27

)eitas na temperatura do a)erimento do material olumétrico geralmente 27oo +. +.

MA

MATERIAL NÃO VOLUMÉTRICOTERIAL NÃO VOLUMÉTRICO

s principais tipos de idraria utili#ados nestas práticas são6 tubo de ensaio béquer s principais tipos de idraria utili#ados nestas práticas são6 tubo de ensaio béquer B%'">UCD A LAE"A'F"B @ 9LUCG@9

(2)

1a  AULA erlenmeHer e )unil. 9ão também )reqIentemente usados estantes e pin,as para tubos de ensaio.

TÉCNICA DE LEITURA DE MATERIAL VOLUMÉTRICO

Ja#-se pela obsera,ão da coincidência entre a curatura que se )orma na super)=cie lire do l=quido menisco3 e a gradua,ão e$istente no material olumétrico. A parte in)erior do menisco dee coincidir com o tra,o de gradua,ão correspondente ao olume dese<ado. 0ara eitar erro sua ista o menisco e o tra,o de gradua,ão deem estar  num mesmo plano hori#ontal.

VELOCIDADE DE ESCOAMENTO

9e o escoamento )or muito rápido soprando na pipeta por e$emplo3 a quantitade de l=quido que resta na pipeta aderido s paredes será maior do que a que dee )icar. +om água considera-se o que o tempo m=nimo para o escoamento total de pipetas de 1 ml e * ml dee ser de 1* segundos.

EXPERIÊNCIAS

Treinaen!" #" $i$e!a% - 0rocure identi)icar as pipetas de di)erentes capacidades e gradua,;es 1 2 * e 17 ml3 que estão em sua bancada. Ja,a então os e$erc=cios seguintes come,ando com uma pipeta de 17 ml6

Bntrodu#a a e$tremidade in)erior da pipeta em água destilada contida em um béquer.  Aspire com a boca até que o n=el da água ultrapasse o tra,o superior da a)eri,ão #ero3. 'ire rapidamente a boca da abertura da pipeta e obture a mesma com o indicador  da mão direita. >iminua a pressão e$ercida pelo indicador sobre a abertura de modo a dei$ar a água cair&"!a a &"!a até que a parte in)erior do menisco coincida com o #ero mantendo a pipeta na ertical e a marca no n=el dos olhos3. Acertado o #ero comece então a escoar lentamente olumes ariáeis 17 ml 5 ml 4 ml / ml  ml3 acertando a cada e# o menisco no #ero.

REPITA O EXERCÍCIO

+om uma pipeta de * ml escoando6 * ml - & ml - ! ml - 2 ml. +om uma pipeta de 2 ml escoando6 2 ml - 1/ ml - 1* ml - 1 ml.

LEMBRE'SE

Kolumes compreendidos entre 17 e * ml deem ser trans)eridos com uma pipeta de 17 ml olumes entre * ml e 2 ml deem ser trans)eridos com uma pipeta de * ml olumes entre 2 e 1 ml com uma pipeta de 2 ml e olumes entre 1 e 71 ml com uma pipeta de 1 ml.

SOLUÇÕES

 As principais maneiras de de)inir a concentra,ão de uma solu,ão são atraés da percentagem da molaridade ou da normalidade.

Uma solu,ão percentual contém uma quantidade medida do soluto numa determinada quantidade do solente. s três principais tipos de solu,;es percentuais resultam da de)ini,ão destas quantidades por peso ou por olume6

1 - 9olu,ão percentual peso por olume - : p - @$.6 solu,ão de cloreto de sódio 2: 2 g do sal em 177 ml da solu,ão3

2 - 9olu,ão percentual peso por peso - : pp - @$.6 solu,ão de ácido clor=drico !/: !/ g do ácido em 177 g da solu,ão3

! - 9olu,ão percentual olume por olume - :  - @$.6 solu,ão de ácido acético *: * ml do ácido em 177 ml da solu,ão3

Uma solu,ão molar é aquela que contém o peso molecular do soluto em gramas por 

(3)

1a  AULA litro de solu,ão. M representada por 1 N ou N. 0ode haer m(ltiplos ou subm(ltiplos do peso molecular 6 2 N - & N - 71 N - 72 N etc. Uma solu,ão N de cloreto de sódio contém *4* g p.m.3 do sal em um litro. Uma solu,ão 2 N conterá 2$*4*g O 11/ g. Uma solu,ão 71 N conterá *4* g.

9olu,;es normais são aquelas que contém um equialente-grama do soluto por litro de solu,ão. 0odemos ter m(ltiplos e subm(ltiplos do equialente-grama6 1 % 2 % 71 %...  cálculo do equialente-grama depende da nature#a qu=mica do soluto. 9e um ácido calcula-se diidindo o peso molecular pelo n(mero de átomos de ? ioni#áeis. @$.6 sol. ?+l 1 % !* gl3P sol. ?+l 71 % !* gl3P sol. ?29& 1 % 542 O &5 gl3.

EXPERIÊNCIA ' PESA(EM E PREPARAÇÃO DE SOLUÇÃO

0reparar 2* ml de uma solu,ão de cloreto de sódio 27 : p.

TÉCNICA

+oloque todos os pesos da balan,a em #ero.

 ponteiro dee estar no centro posi,ão de equil=brio.

9obre o prato coloque um béquer. bsere que o ponteiro deslocou-se para cima. Noa os pesos das escalas até restabelecer o equil=brio. 0or e$emplo se o béquer pesou 4 g o peso da escala de 17177 g deerá estar em 7 e o da escala 117 g em 4.

 Anote o peso do béquer6 QQQQQQQQQQ 

 Ao peso do béquer some a quantidade de %a+l necessária para se preparar 2* ml da solu,ão a 27 : p.

 Anote o resultado do cálculo béquer R %a+l6 QQQQQQQQQQQ 

>esloque os pesos da balan,a até obter o total calculado. bsere que o equil=brio da balan,a )oi des)eito. 0ara restabelecê-lo adicione %a+l ao béquer. 'emos assim pesada a quantidade de sal necessária para se preparar os 2* ml da solu,ão a 27:.

Pre$ara)*" +a %",-)*"

 Ao cloreto de sódio contido no béquer <unte cerca de 17 ml de água destilada. Nisture com bastão de idro até dissoler. 'rans)ira a solu,ão do sal para uma proeta de 2* ou *7 ml tomando cuidado para não perder l=quido. Ao béquer adicione * ml de água destilada e trans)ira para a proeta. +omplete o olume até a marca de 2* ml com água destilada não dei$ando ultrapassar a marca.

OBSERVAÇÕES

%as ciências modernas a tendência é substituir o termo peso por massa.

 As quantidades de)inidas por olume são su<eitas a altera,;es signi)icatias pela temperatura. @m ambientes onde a temperatura não pode ser controlada rigorosamente é recomendáel de)inir todas as quantidades pelas massas.

SOLUÇÕES'TAMPÃO

'amp;es são solu,;es que resistem a aria,;es de p?. 9ão constitu=dos de ácidos )racos e seus sais ou de bases )racas e seus sais. @$.6 tampão acetato ácido acético R acetato de sódio3.

MECANISMO DE AÇÃO

Kamos tomar como e$emplo o tampão acetato.

9e a este tampão se adicionar um ácido )orte como o ?+l haerá )orma,ão de um sal

(4)

1a  AULA neutro e de um ácido )racamente ioni#ado e o p? da solu,ão permanecerá quase o mesmo.

+?!+?

+?!+%a R ?+l → %a+l R +?!+?

sal neutro3 ácido )raco3

9e ao mesmo tampão adicionarmos uma base )orte como o hidró$ido de sódio haerá )orma,ão de acetato de sódio menos alcalino que o %a?3 e água. 'ambém neste caso o p? quase não se modi)icou.

+?!+? R %a? →+?!+%a R ?2 +?!+%a

TAMPÕES FISIOLÓ(ICOS

Um dos mecanismos de controle da neutralidade dos l=quidos celulares é deido  a,ão de tamp;es. s principais tamp;es que estabili#am o p? do sangue na )ai$a de /!* a /&* são6 bicarbonatoácido carbSnico )os)ato e hemoglobina. A manuten,ão deste p? é importante porque alores de p? acima de // ou abai$o de 4 são incompat=eis com a ida.

EXPERIÊNCIAS COM TAMPÕES

>istribuir em quatro béquers marcados6 Eéquer 1 e 26 2* ml de água destilada

Eéquer ! e &6 2* ml de sol. tampão acetato 71 % p? *.

Nedir com papel indicador o p? apro$imado dos l=quidos dos & béquers. Anotar o resultado no quadro a seguir.

 Aos béquers 1 e ! adicionar em cada uma gota de ?+l concentrado.  Aos béquers 2 e & adicionar em cada uma gota de sol. %a? *7:.

Nisturar por lee agita,ão.

Nedir com papel indicador o p? dos l=quidos em cada béquer e anotar.

B./-er $0 ini#ia, $0 a$1% 0C, $0 a$1% NaO0

2 3 4 5

Easeado nos resultados da tabela o que concluiuT

(5)

2a  AULA

AMINO6CIDOS 27 REAÇÃO XANTOPROTÉICA

0esquisa de 'irosina e 'ripto)ano

@sta rea,ão é positia com compostos portadores de radicais aromáticos substitu=dos. %as prote=nas estes radicais aparecem na tirosina e no tripto)ano.

'irosina 'ripto)ano

s radicais aromáticos destes aminoácidos reagem com o ácido n=trico )ormando nitroderiados que em meio alcalino são alaran<ados.

TÉCNICA

Narcar ! tubos de ensaio e colocar em cada um as seguintes substncias6  Ao no 1 - <untar 1 ml de ooalbumina

 Ao no 2 - <untar 1 ml de amido

 Ao no ! - <untar 1 ml de água tubo controle3

 Adicionar a cada tubo 17 gotas de ácido n=trico concentrado muito corrosioP usar pipeta de * ml e apenas com imersão da ponta não com aspira,ão3. Agitar leemente e colocar  no banho-maria )erente por * min. @s)riar em água corrente e acrescentar & ml de %a? 2 %. Anotar os resultados em )orma de tabela como segue marcando com um sinal R os3 testes3 positios3 e com um sinal - os negatios6

'ubo "ea,ão

1 2 !

 aparecimento de colora,ão alaran<ada indica a positiidade do teste con)irmando a presen,a dos aminoácidos tirosina e tripto)ano. %as condi,oes descritas a )enilalanina não reage.

37 REAÇÃO DE MILLON

0esquisa de tirosina.

@sta rea,ão é deida a presen,a do grupo hidro$i)enil. %as prote=nas o (nico grupo deste tipo é encontrado no aminoácido tirosina.  teste de Nillon usa como reagente o nitrato de merc(rio dissolido numa solu,ão de ácido n=trico.  grupo hidro$i)enil produ# um )enolato de merc(rio de cor aermelhada.

TÉCNICA

Narcar ! tubos de ensaio e colocar em cada um as seguintes substncias6  Ao no 1 - <untar 1 ml de ooalbumina

 Ao no 2 - <untar 1 ml de )enol 1 :

 Ao no ! - <untar 1 ml de água tubo controle3

(6)

2a  AULA  Adicionar a cada tubo * gotas do reatio de Nillon corrosio e tó$ico3. Agitar leemente e colocar no banho-maria )erente por * min. @s)riar em água corrente e anotar os resultados em )orma de tabela como anteriormente. 8ue concluiu T

47 REAÇÃO DO BIURETO

"ea,ão geral para prote=nas.

@sta rea,ão é denominada Wdo biuretoXporque um composto chamado biureto é o mais simples que apresenta este teste positio.  biureto é um composto arti)icial obtido pelo aquecimento )orte de uréia e tem a seguinte )órmula6

?2% - + - %? - + - %?2 Eiureto

 biureto é o composto mais simples capa# de reagir em meio alcalino com cobre dialente produ#indo um comple$o de cor ioleta. utros compostos com duas liga,;es amida dispostas de maneira semelhante ao biureto respondem de maneira semelhanteP portanto obseramos a rea,ão do biureto principalmente com as prote=nas que têm muitas liga,;es pept=dicas6

- %? - +?" -CO ' N0 - +?" - CO ' N0 - +?" - CO ' N0 - +?" - CO ' N0  +?" +

-Liga,;es pept=dicas

s comple$os coloridos )ormados com cobre dialente em meio alcalino têm estruturas parecidas6

+omple$o +(prico do Eiureto +omple$o +(prico da 0rote=na

 A rea,ão das prote=nas com o reatio do biureto não é muito sens=el porém é tão segura que ela é usada como re)erencial para a dosagem da concentra,ão protéica no plasma e soro do sangue humano.

TÉCNICA

Narcar ! tubos de ensaio e colocar em cada um 2 ml do reatio do biureto sul)ato c(prico comple$ado com tartarato em meio alcalino3.

 Ao no 1 - <untar 1 ml de ooalbumina  Ao no 2 - <untar 1 ml de amido

 Ao no ! - <untar 1 ml de água tubo controle3

Nisturar por lee agita,ão dos tubos esperar 17 minutos anotar os resultados em )orma de tabela.

(7)

!a  AULA

PROTEÍNAS REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO

 As prote=nas podem ser precipitadas de suas solu,;es por a,ão de ácidos )ortes por  solu,;es concentradas de sais p.e. sul)ato de amSnio3 por solentes orgnicos p.e. álcool3 e ainda por sais de metais pesados em determinadas condi,;es. Ainda que super)icialmente parecidas as rea,;es de precipita,ão de prote=nas podem ter mecanismos muito di)erentes. A precipita,ão de prote=nas acompanha-se quase sempre de uma desnatura,ão das mesmasP no entanto s e#es esta mudan,a de con)orma,ão é reers=el. 0or outra lado e$istem )ormas de desnatura,ão irreers=el p.e. com bases )ortes ou detergentes3 que não leam as prote=nas  precipita,ão.

27 PRECIPITAÇÃO PELO 6CIDO TRICLOROACÉTICO

 Vcidos )ornecem =ons negatios e precipitam as prote=nas sob )orma de saisP no entanto este mecanismo em associado com uma destrui,ão daquelas partes da con)orma,ão natia que dependem de pontes de hidrogênio e de liga,;es iSnicas. A atiidade de ácidos particularmente e)icientes para precipitar prote=nas como p.e. os ácidos tricloroacético t(ngstico e p=crico e$plica-se porque estes reagentes atacam adicionalmente os centros hidro)óbicos das prote=nas.

TÉCNICA

Narcar ! tubos de ensaio e colocar em cada um 2 ml de ooalbumina. 0osteriormente adicionar em cada um as seguintes solu,;es cuidado36

 Ao no 1 - <untar 1 ml sol. ácido acético 27 :  Ao no 2 - <untar 1 ml sol. ácido clor=drico 27 :  Ao no ! - <untar 1 ml sol. ácido tricloroacético 27 :

 Agitar e misturar bem. bserar e anotar os resultados em )orma de tabela como segue marcando pelo n(mero de sinais R  a quantidade de precipitado que apareceu.

'ubo 0recipitado

1 2 !

8ue concluiu sobre a e)iciência dos di)erentes ácidos para precipitar a prote=na T @$iste rela,ão entre a molaridade do ácido e o seu e)eito sobre a ooalbuminaT

37 PRECIPITAÇÃO COM SAIS DE METAIS PESADOS

  As bases mesmo )ortes não precipitam as prote=nas apesar de elas quebrarem também as pontes de hidrogênio e liga,;es iSnicas. %o entanto o meio alcalino aumenta substancialmente o n(mero de cargas negatias presentes nas prote=nas. %estas condi,;es reatios como os =ons de metais pesados p.e. merc(rio chumbo3 precipitam as prote=nas deido  )orma,ão de sais insol(eis proteinatos3 dos metais. M de se obserar que mesmo em ausência de prote=nas estes metais em condi,;es alcalinas )ormam hidró$idos também insol(eis.  precipitado )inal consiste portanto de dois componentes3.

proteina R ? -  proteina Y

prote=na -  R metal R proteinato de metal insol(el metalR R ? - metal-? insol(el

(8)

!a  AULA

TÉCNICA

Narcar ! tubos de ensaio e colocar em cada um 2 gotas de %a? corrosioP usar pipeta de * ml e apenas com imersão da ponta não com aspira,ão3.

 Ao no 1 - <untar 1 ml de ooalbumina

 Ao no 2 - <untar 1 ml de ooalbumina e * gotas de solu,ão de acetato de chumbo 17 :  Ao no ! - <untar 1 ml de água e * gotas de solu,ão de acetato de chumbo 17 :

tubo controle3

Nisturar por lee agita,ão dos tubos esperar 17 minutos e anotar os resultados em )orma de tabela como segue marcando com um sinal - o teste negatio e com um ou ários sinais R  a quantidade de precipitado que apareceu nos testes positios.

'ubo 0recipitado

1 2 !

8ue concluiu sobre a nature#a do precipitado no tubo no 2T

47 PRECIPITAÇÃO POR SATURAÇÃO SALINA E COM SOLVENTE OR(8NICO

Nuitas prote=nas são hidrosol(eis. 'odas elas deem sua solubilidade a uma e$tensa camada de água estruturada que interage com cargas elétricas e res=duos polares na super)=cie da molécula proteica. A adi,ão de sais sul)ato de amSnio3 ou solentes misturáeis com água álcool acetona3 lea a solata,ão das respectias moléculas ou =ons em competi,ão com a prote=na que se torna insol(el na retirada da sua camada super)=cial de água estruturada. %o entanto boa parte desta precipita,ão é reers=el pela adi,ão de mais água ao contrário das e$periências anteriores.

TÉCNICA

Narcar 2 tubos de ensaio e colocar em cada um 1 ml de ooalbumina. A seguir adicionar a estes tubos6

 Ao no 1 - <untar ! ml de sol. saturada de sul)ato de amSnio  Ao no 2 - <untar ! ml de álcool

Nisturar bem e dei$ar em repouso antes de anotar os resultados. >epois de * min adicionar a cada tubo * ml de água destilada e misturar outra e#. %a tabela abai$o utili#e um ou mais sinais R para indicar a quantidade de precipitado que apareceu antes e depois da adi,ão de água6

'ubo 1 precipitado 2 precipitado

após adi,ão de água3 1

2

8ue concluiu sobre a reersibilidade das precipita,;es nos tubos 1 e 2 T

(9)

!a  AULA

57 PRECIPITAÇÃO ISOELÉTRICA

 ponto isoelétrico de uma prote=na é o alor de p? no qual a molécula apresenta carga total nula.

 As prote=nas apresentam uma solubilidade m =nima nos seus pontos isoelétricos ou se<a um má$imo de precipitacão. @ste e)eito pode ser demonstrado mais rapidamente em condi,;es que remoem parcialmente a prote,ão )ornecida pela camada super)icial de água o que pode ser obtido pela adi,ão de álcool.

TÉCNICA

Narcar ! tubos de ensaio e colocar em cada um 2 ml dos seguintes tamp;es6  Ao no 1 - solu,ão tampão p? 7

 Ao no 2 - solu,ão tampão p? &/  Ao no ! - solu,ão tampão p? !7

 A cada tubo adicionar 1 ml de ooalbumina e & ml de álcool. Nisturar bem por agita,ão e)iciente. bserar e anotar os resultados em )orma de tabela como segue marcando com um sinal R os3 testes3 positios3 e com um sinal - os negatios6

'ubo "ea,ão

1 2 !

8ue concluiu sobre o ponto isoelétrico da ooalbumina T 8uais aminoácidos ioni#ados são mais abundantes nesta prote=na T

(10)

&a  AULA

EN9IMAS : UREASE

UREASE uréia amidohidrolase @.+.!.*.1.*3

 A urease é uma en#ima encontrada nas sementes das leguminosas especialmente no )ei<ão de porco Canavalia ensiformis3 mas também nas sementes da melancia Citrullus vulgaris3. Atua especi)icamente sobre a uréia trans)ormando-a em +2 e amSnia.

DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE

 A atiidade da en#ima pode ser demonstrada )a#endo-a reagir com uma solu,ão de uréia a p? / muito )racamente tamponada. A solu,ão contém um indicador ermelho de )enol WKermelho %eutroX3 que muda de amarelo para rosa p? 4 a 4&3. @stando a en#ima atia ocorrerá libera,ão de N04 em quantidade su)iciente para sobrepu<ar a a,ão do tampão tornando o meio da rea,ão alcalino. +omo conseqIência da subida do p? a solu,ão originalmente amarela passa  cor rósea.

  urease

uréia R indicador → 2 %?! R +2 R indicador 

substrato3 cor amarela produtos3 cor rósea

RESUMINDO; 9e a en#ima estier com atiidade ocorrerá mudan,a de cor de

amarela para rósea. 0or que T

27 TESTE DE ATIVIDADE EN9IM6TICA

Narcar 2 tubos e distribuir neles as substncias nas quantidades indicadas na tabela a seguir. %a (ltima coluna marque com um R ou um - a mudan,a de cor obserada6

  'ubo s Uréia tamponada com indicador    Ureas e Vgu a A [   Nudan, a de cor  B 1 !ml !gotas - ' 2 !ml - !gotas A " 37 ESPECIFIDADE

 A urease é altamente espec=)ica para a uréia. Bsto pode ser demonstrado )a#endo a en#ima reagir com um composto com estrutura semelhante  do substrato a tiouréia

03N'CS'N03 e eri)icar se houe mudan,a de cor.

Narcar 2 tubos e distribuir neles as substncias nas quantidades indicadas na tabela a seguir. %a (ltima coluna marque com um R ou um - a mudan,a de cor obserada6

'ubos Uréia tamponada com indicador  'iouréia tamponada

com indicador  Urease [A

  Nudan, a de cor  B 1 2ml - !gotas ' 2 - 2ml !gotas A " @%\BNA9  U"@A9@ 10

(11)

&a  AULA

47 DESNATURAÇÃO PELO CALOR

>eido  sua nature#a protéica as en#imas são sens=eis  a,ão de temperaturas eleadas que podem destruir a )un,ão catal=tica do seu centro atio.

+olocar num tubo ! ml de água destilada e ! gotas de urease. Agitar. +olocar em banho maria )erente por ! minutos. @s)riar em água corrente.

@m outro tubo pipetar 2 ml de uréia tamponada e <untar 1 ml da urease )erida tubo anterior3. Agitar. Keri)icar se houe modi)ica,ão de cor da solu,ão nos pró$imos * minutos. @$plicar porque a urease )oi dilu=da antes de esquentar e porque a elea,ão da temperatura desnatura as prote=nas.

57 INIBIÇÃO

[rupos sul)idrila S03 pró$imos ao centro atio da urease são essenciais para a manuten,ão da con)orma,ão atia. +ompostos como os sais de metais pesados ?g 0b  Ag3 ao se combinarem com os grupos 9? causam modi)ica,;es permanentes na

con)orma,ão da en#ima proocando diminui,ão e perda de sua atiidade6 en#ima - 9? R ?g2R en#ima - 9 - ?gR R ?R

atia inatia

Narcar 2 tubos e distribuir neles as substncias nas quantidades indicadas na tabela a seguir. %a (ltima coluna marque com um R ou um - a mudan,a de cor obserada após * minutos de obsera,ão6

'ubos Urease Vgua ?g+l2

Uréia tamponada com indicador   A [ Nudan,a decor  B 1 !gotas 1ml 4gotas !ml ' 2 !gotas 1ml - !ml A " @%\BNA9  U"@A9@ 11

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*a  AULA

CARBOIDRATOS 27 TESTE DE MOLISC0

"ea,ão geral para carboidratos.

 A a,ão desidratante de ácidos concentrados sobre os monossacar=deos lea  )orma,ão de )ur)ural e deriados. As aldopentoses )ormam o )ur)ural e as he$oses produ#em o hidro$imetil)ur)ural. s alde=dos de )urano podem se condensar com )enóis e aminas dando compostos coloridos do tipo tri)enilmetano. @ste é o )undamento da rea,ão que é considerada geral para carboidratos e é conhecida como teste de Nolisch. "eagem pentoses e he$oses não apenas como monossacar=deos lires mas também são positios no teste todos os compostos que leam carboidratos ligados6 polissacar=deos glicoprote=nas glicolip=deos e outros que são hidrolisados pelo ácido sul)(rico concentrado. @$emplo6

*-?idro$imetil)ur)ural >eriado 'ri)enilmetano

TÉCNICA

Narcar ! tubos e distribuir neles6 tubo 1 - 2 ml de sol. glicose 1 : tubo 2 - 2 ml de sol. amido 1 :

tubo ! - 2 ml de água destilada tubo controle3

 Aos ! tubos adicionar * gotas de sol. de al)a na)tol. Nisturar por lee agita,ão. 0ipetar #" -i!" #-i+a+" cerca de 2 ml de ácido sul)(rico e$tremamente corrosio não aspirar o ácido usar pipeta de 17 ml3 e dei$ar o ácido escoar lentamente pela parede do tubo sem agitar a )im de se )ormar uma camada de ácido por debai$o da solu,ão teste. 9em agitar colocar o tubo na estante. A rea,ão é positia quando aparece um anel ioleta na inter)ase.  surgimento de colora,ão eserdeada na camada in)erior é deida a impure#as do na)tol.  Anotar os resultados em )orma de tabela.

37 TESTE DE BIAL

"ea,ão para identi)ica,ão de pentoses.

 mecanismo da rea,ão de Eial ou rea,ão do orcinol3 é semelhante ao da rea,ão de Nolisch ou se<a com ácido concentrado se )orma o )ur)ural. A di)eren,a é que neste caso o ácido usado é o ácido clor=drico e o )enol é o orcinol. +onsequentemente o produto )ormado e sua cor serão di)erentes.

TÉCNICA

Narcar ! tubos e colocar em cada um 1 ml do reatio de Eial ?+l com orcinol e Je+l!3.  Ao tubo 1 adicionar 1 ml de solu,ão de pentose arabinose3

 Ao tubo 2 adicionar 1 ml de solu,ão de glicose

 Ao tubo ! adicionar 1 ml de água destilada tubo controle3

Lear os tubos ao banho-maria )erente por !7 segundos e anotar os resultados em )orma de tabela.  teste é positio quando se )orma uma colora,ão eserdeada.

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*a  AULA

47 TESTE DE SELI<ANOFF

>istin,ão entre aldoses e cetoses.

%as condi,;es do teste as cetohe$oses trans)ormam-se nos deriados do )ur)ural mais rapidamente que as aldohe$oses. @m conseqIência nas re)eridas condi,;es e sendo curto o tempo de incuba,ão o resorcinol )orma um produto colorido apenas com as cetohe$oses. %o entanto prolongando-se o tempo de incuba,ão as aldoses reagem de maneira semelhante.

TÉCNICA

Narcar & tubos e colocar em cada um ! ml do reatio de 9eli]ano)) ?+l com resorcinol3.  Ao tubo 1 adicionar 1 ml de solu,ão de )rutose

 Ao tubo 2 adicionar 1 ml de solu,ão de glicose  Ao tubo ! adicionar 1 ml de solu,ão de sacarose

 Ao tubo & adicionar 1 ml de água destilada tubo controle3

+olocar todos os tubos ao mesmo tempo no banho-maria )erente e cronometrar o aparecimento de colora,ão ermelha. Anotar os resultados na seguinte tabela6

1min 2min &min min

Jrutose [licose 9acarose  Vgua

8ual é o melhor tempo para di)erenciar entre a )rutose e a glicose T 8uem dos dois monossacar=deos é a cetose T 0or que a sacarose reageT

57 TESTE DE BENEDICT

"ea,ão para identi)icar carboidratos redutores.

s monossacar=deos e alguns dissacar=deos possuem em suas estruturas grupos alde=do ou cetona lires ou hidratados. @stes poderão redu#ir certos =ons metálicos contidos em reagentes especiais. A maioria destes reagentes contém sais de cobre e são usados para pesquisa de a,(cares redutores. Um destes reagentes é o de BENEDICT que contém sul)ato c(prico carbonato de sódio e citrato de sódio. @ste (ltimo composto produ# um comple$o a#ul com cobre dialente e isto eita a )orma,ão de hidró$ido c(prico insol(el no meio alcalino6

+uprocitrato +u2R3

9ob a,ão de um agente redutor o cobre dialente é redu#ido a cobre monoalente que não pode )ormar um comple$o sol(el com o citrato. +onseqIentemente o cobre precipita sob a )orma de hidró$ido cuproso de cor amarela. 0or aquecimento o hidró$ido cuproso passa a ó$ido cuproso de cor ermelha6

redutor calor  

+uprocitrato +u2R3

→ hidró$ido cuproso +uR3 → ó$ido cuproso+uR3

sol(el a#ul insol(el amarelo insol(el ermelho

(14)

*a  AULA

TÉCNICA

Narcar & tubos e colocar em cada um ! ml do reatio de Eenedict.  Ao tubo 1 adicionar 1 ml de solu,ão de glicose

 Ao tubo 2 adicionar 1 ml de solu,ão de )rutose  Ao tubo ! adicionar 1 ml de solu,ão de sacarose

 Ao tubo & adicionar 1 ml de água destilada tubo controle3

+olocar todos os tubos no banho-maria )erente por ! min. "etirar os tubos e anotar os resultados em )orma de tabela.  que concluiu T

=7 TESTE DE IODO

Bdenti)ica,ão de polissacar=deos.

 Alguns polissacar=deos reagem com iodo )ormando produtos coloridos. +om o amido a cor  é a#ul com o glicogênio é castanho-aermelhado. s monossacar=deos não reagem. %o amido é a )ra,ão não rami)icada amilose3 que é responsáel pela )orma,ão do comple$o da cor a#ulP a amilopectina reage de )orma semelhante ao glicogênio.

TÉCNICA

Narcar ! tubos e distribuir neles6 'ubo 1 - 2 ml de amido 1 : 'ubo 2 - 2 ml de glicose 1 :

'ubo ! - 2 ml de água destilada tubo controle3

 Aos ! tubos adicionar duas gotas da solu,ão de Lugol. @ste reatio é uma solu,ão de poli-iodetos produ#idos por dissolu,ão de iodo metálico numa solu,ão de iodeto de potássio e ele reage como se )osse iodo elementar. Anotar os resultados em )orma de tabela.

REVERSÃO DA REAÇÃO DO IODO PELO CALOR

+olocar o tubo 1 do ensaio anterior no banho-maria )erente por alguns minutos até o desaparecimento da cor a#ul. "es)riar em água corrente.  que obserou T

 A cadeia da amilose )ra,ão não rami)icada do amido3 tem a con)orma,ão de uma hélice que absore o iodo no interior da espiral. @ste comple$o )orma-se por intera,;es )racas que podem ser des)eitas pelo calor.

(15)

a  AULA

0IDRÓLISE DO AMIDO

 ai+" quando tratado por um ácido a quente so)re uma hidrólise sucessia dando árias de$trinas e como produtos )inais maltose e glicose.

 As de$trinas têm tamanhos di)erentes mas conseram em princ=pio a estrutura em hélice do amido. @m consequência as de$trinas absorem o iodo e sua rea,ão com o reatio de L-&", gera solu,;es coloridasP as di)eren,as de colora,ão permitem classi)icar as di)erentes de$trinas.  reatio de L-&", é uma solu,ão de poli-iodetos produ#idos por  dissolu,ão de iodo metálico numa solu,ão de iodeto de potássio e ele reage como se )osse iodo elementar3. As cores obseradas são as seguintes6

 ANB> cor a#ul

 ANBL>@^'"B%A cor ro$a

@"B'">@^'"B%A cor alaran<ada  A+"B>@^'"B%A não dá cor 

 A maltose e glicose possuem propriedades redutoras que podem ser reconhecidas pela rea,ão de BENEDICT7 reatio de BENEDICT contém sul)ato c(prico carbonato de sódio e citrato de sódio.  (ltimo composto produ# um comple$o a#ul com cobre dialente que eita a )orma,ão de hidró$ido c(prico insol(el no meio alcalino. A a,ão de um agente redutor  maltose e glicose3 redu# o cobre dialente a cobre monoalente o qual não pode )ormar um comple$o sol(el com citrato. +onsequentemente o cobre precipita sob )orma de hidró$ido cuproso de cor amarela. 0or aquecimento o hidró$ido cuproso passa a ó$ido cuproso de cor  ermelha6

redutor calor  

+uprocitrato +u2R3

→ hidró$ido cuproso +uR3 → ó$ido cuproso+uR3

sol(el a#ul insol(el amarelo insol(el ermelho

TÉCNICA

0reparar um banho de água )erente e numerar / tubos de ensaio.

%um @rlenmeHer colocar !7 ml da solu,ão de amido a 1* : e / ml de ?+l 2%. 'rans)erier ! ml desta mistura para cada um dos tubos.

 Ao tubo 1 adicionar 1 gota do reatio de Lugol e obserar a cor a#ul que se desenole. +olocar os tubos restantes no banho de água )erente. +ada tubo será retirado ao término dos per=odos de tempo indicados no quadro abai$o e depois de res)riado em água corrente receberá uma gota de Lugol com e$ce,ão do tubo /.

 Ao tubo / adicionar ! ml do reatio de Eenedict e retornar ao banho de água )erente.  aparecimento de um precipitado ermelho ou alaran<ado indica a presen,a de substncia redutora no caso maltose ou glicose.

'UE NB%U'9 >@

"@ACD +N B>+" B>@%'BJB+A>90">U'9

1 7 2 2 ! * & 17 * 1*  27 / 2* "ea,ão de Eenedict ?B>"FLB9@ > ANB> 15

(16)

/a  AULA

LIPÍDIOS 27 SAPONIFICAÇÃO

+olocar num tubo de ensaio grande 2* $ 277 mm3 cerca de 7* g de gordura animal e adicionar 17 ml de solu,ão alcoólica de _? 7* % e$tremamente corrosia não aspirar com a boca usar pipeta de 17 ml3.

 Adaptar ao tubo de ensaio um tubo condensador cheio de água de torneira que irá minimi#ar a eapora,ão do álcool. +olocar o con<unto tubo grande R tubo condensador3 em banho maria )erente e dei$ar lá por * minutos. "etirar o tubo do banho e remoer o tubo condensador. >espre#ar qualquer sobra eentual de material sólido e continuar apenas com o l=quido contido no tubo grande.

 Adicionar 17 ml de água destilada  mistura de saponi)ica,ão. Agitar. bserar a )orma,ão de espumas. [uardar o conte(do do tubo para as e$periências seguintes.

37 PREPARAÇÃO DE 6CIDOS (RAXOS LIVRES

 Adicionar  mistura de saponi)ica,ão <á dilu=da com água destilada 1 ml de ácido clor=drico concentrado gota a gota agitando o tubo posteriormente com cuidado o ácido é corrosio portanto não aspirar com a boca usar pipeta de 17 ml3. +olocar noamente o tubo no banho maria até obter uma boa separa,ão de camada oleosa acima da camada aquosa os ácidos gra$os lires são pouco sol(eis na água e menos densos que ela3.

>ei$ar o tubo es)riar num recipiente com água gelada. A camada superior solidi)icará pois os ácidos gra$os de gordura animal são em grande parte saturados tendo alto ponto de )usão ao contrário dos ácidos gra$os insaturados que predominam na gordura egetal.

>ecantar o l=quido do tubo e guardar apenas a parte sólida para as e$periências seguintes.

47 SOLUBILIDADE DOS 6CIDOS (RAXOS LIVRES

"etirar com au$=lio de um bastão de idro uma pequena quantidade dos ácidos gra$os isolados e colocar num tubo de ensaio limpo e seco. Adicionar 2 ml de éter. Agitar.  que obserouT

57 FORMAÇÃO DE SABÕES SOL>VEIS POR REDISSOLUÇÃO DOS 6CIDOS (RAXOS LIVRES7

 Adicionar ao tubo da e$periência 2 que contém a maior parte dos ácidos gra$os isolados 17 ml de água destilada e * ml de solu,ão alcoólica de _? 7* % e$tremamente corrosia não aspirar com a boca usar pipeta de 17 ml3. Lear ao banho maria por ! minutos.  Agitar. bserar a )orma,ão de espumas. +onserar o conte(do do tubo para a e$periência

seguinte.

=7 FORMAÇÃO DE SABÕES INSOL>VEIS

'omar 2 tubos de ensaio e pipetar em cada um 2 ml da solu,ão de sab;es sol(eis obtida na e$periência anterior. Ao primeiro adicionar 17 gotas de solu,ão de cloreto de cálcio *: e ao segundo 17 gotas de solu,ão de acetato de chumbo 17 :. bserar a )orma,ão de precipitados sab;es insol(eis de cálcio e chumbo além dos respectios hidró$idos3.

?7 REAÇÃO DO COLESTEROL COM O REATIVO DE LIEBERMAN'BURC0ARD

+olocar 1 ml de uma solu,ão dilu=da de colesterol em um tubo de ensaio limpo e seco.  Adicionar 17 gotas de anidrido acético e ! gotas de ácido sul)(rico concentrado os dois

reatios são e$tremamente corrosios não aspirar com a boca usar pipeta de 17 ml3. bserar após alguns minutos o aparecimento de uma colora,ão eserdeada. @sta rea,ão de

(17)

/a  AULA mecanismo o$idatio identi)ica os esteróides que possuem dupla liga,ão entre os carbonos * e  anéis A e E3 como o colesterol.

+L@9'@"L +V'B% +A"E`%B+

0@%'A@%ZLB+

(18)

4a  AULA

IDENTIFICAÇÃO DE 6CIDOS NUCLÉICOS

s ácidos nucléicos presentes num tecido especialmente o >%A3 podem estar  )irmemente ligados a cátions ou a prote=nas catiSnicas tais como histonas e protaminas.  Assim estas prote=nas estarão presentes <untamente com os ácidos nucleicos quando estes

(ltimos )orem precipitados a partir de um homogenato de )=gado de rato. s polinucleot=deos podem ser precipitados pela a,ão de solu,;es salinas ou por álcool em presen,a de sais. %esta prática usamos um método mais antigo que utili#a o ácido tricloroacético para precipitar  comple$os nucleoprotéicos.  precipitado nucleoprotéico é posteriormente dissociado a quente libertando-se os ácidos nucléicos sob )orma de oligonucleot=deos sol(eis enquanto que as prote=nas permanecem insol(eis. @m seguida no e$trato sol(el dos oligonucelot=deos será testada a presen,a dos a,(cares caracter=sticos do RNAe DNA.

 A rea,ão do orcinol reatio de Eial3 permite identi)icar o RNA atraés da ribose presente. >etermina,;es quantitatias )oram procedidas usando esta rea,ão con)orme 9chneider  ?oogebom e >ische  9ch]art# 15!/3.

R ?+l R orcinol

"ibose → Jur)ural → >eriado 'ri)enilmetano

%o passado a rea,ão da di)enilamina com deso$irribose )oi muito utili#ada para identi)icar e determinar quantitatiamente o DNArea,ão descrita por >ische em 15!7 e mais usada na sua ersão modi)icada por Eurton em 15*3.  >%A em meio ácido é hidroli#ado libertando deso$irribose e esta atraés do seu grupamento +? lire reage com a di)enilamina com )orma,ão de composto de cor a#ul com absor,ão a 77 nm.

TÉCNICA

1. bten,ão de homogenato de )=gado de rato. 2. @$tra,ão de ácidos nucleicos do homogenato.

!. Bdenti)ica,ão deDNA no e$trato ácido pela rea,ão da di)enilamina. &. Bdenti)ica,ão deRNA no e$trato ácido pela rea,ão do orcinol.

PROCEDIMENTO

27 O@!en)*" +e e!ra!" #i+" +e #i+"% n-#,.i#"%7

1.1. ?omogeni#ar o )=gado de um rato em noe olumes de sol. ácido c=trico 2:. 0ipetar 2 ml do homogenato num tubo de centr=)uga e adicionar 1 ml de sol. ácido tricloroacético 27 :. Agitar. >ei$ar em repouso por 17 minutos.

1.2. +entri)ugar a 2777 rpm por 17 minutos. >espre#ar o sobrenadante.

1.!. Ao sedimento ácidos nucleicos e prote=nas3 <untar * ml de sol. ácido tricloroacético *:. Nisturar cuidadosamente com bastão de idro e decantar a suspensão para um tubo de ensaio o tubo de centr=)uga não pode ser esquentado3.

1.&. Lear ao banho maria )erente por 27 minutos. @s)riar e trans)erir noamente a supensão para o tubo de centr=)uga.

1.*. +entri)ugar a 2777 rpm por 17 minutos. >ecantar o sobrenadante para um tubo de ensaio limpo o sobrenadante conterá quase todo "%A e >%A e$istente nos 2 ml de homogenato usados inicialmente3.

37 I+en!ii#a)*" +"% #i+"% n-#,ei#"% n" e!ra!" #i+"7

2.1. I+en!ii#a)*" +" DNA. 0ipetar num tubo de ensaio 2 ml do sobrenadante da etapa 1.* e em outro tubo 2 ml de água destilada Eranco3. Adicionar aos dois tubos 2 ml do reatio da di)enilamina corrosio não aspirar com a boca usar pipeta de 17 ml3.  Agitar. Aquecer os dois tubos a 177o + por 17 minutos.  que obserouT

2.2. I+en!ii#a)*" +" RNA. 0ipetar num tubo de ensaio 72 ml do sobrenadante da etapa 1.* e em outro tubo 72 ml de água destilada Eranco3. Adicionar aos dois tubos 74 ml de água destilada e 2 ml do reatio de orcinol corrosio não aspirar com a boca usar  pipeta de 17 ml3. Agitar. Lear ao banho maria )erente por 17 minutos.  que obserouT

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