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A prática da evangelização

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Academic year: 2021

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A prática da evangelização

“Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua

edificação em amor.” Efésios 4:16

Introdução

O Espírito Santo tem ensinado que a dinâmica de evangelização da igreja, apesar de simples (pois tudo já está preparado por Deus), deve ser muito bem estruturada para que, como um bom exército, esteja alinhada e sem falhas em suas estratégias. Desta forma, a evangelização em grupo deve ser preparada observando-se 4 etapas, visando um resultado eficaz:

 Antes da evangelização;  No dia da evangelização;  No ato da evangelização;  Após a evangelização.

Antes da evangelização

O que move os servos a evangelizarem é o amor que Deus coloca em nós pelas almas perdidas (Lucas 10:33). O chamado para evangelizar não é para pessoas específicas, mas para todos. A palavra do Senhor em Marcos 16:15 diz: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura”. O verbo “ide” identifica a ordem do Senhor para todos aqueles que receberam o evangelho eterno em suas vidas.

O ato de evangelizar envolve uma guerra espiritual, e portanto devemos estar preparados para esta batalha. Para isto, é necessário que haja sempre um preparo espiritual prévio. Tal preparo consiste no uso intenso das armas espirituais e recursos da graça que Deus tem colocado a nossa disposição (oração, jejum, madrugada, leitura a palavra, louvor, entre outros). Em resumo,

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a evangelização é o resultado de uma vida de entrega e não apenas mais um evento pontual da igreja.

O local da evangelização

É fundamental definir a rota (ou local) de evangelização em todos os detalhes previamente. Ir ao local e em alguns casos, pode ser necessário solicitar autorização prévia. Tudo deve ser feito debaixo da orientação do Senhor.

Definir grupos de trabalho

É importante separar previamente irmãos para os grupos de trabalho. Alguns grupos exigem um preparo específico, como por exemplo, no louvor, onde os instrumentistas devem levar seus instrumentos e saber previamente quais louvores serão entoados, ou as professoras, que buscam a direção do Senhor quanto as aulas e preparam o material para ser usado no dia da evangelização. Mais detalhes sobre os grupos serão tratadas adiante.

Material a ser utilizado

Os materiais usados nas evangelizações devem ser confeccionados com antecedência. Alguns deles são: convites, folders, cartilha de crianças, faixa da igreja, boné, colete, entre outros.

No dia da evangelização

Governo do evento

Todo trabalho de evangelização deve ter um governo, representado por um pastor, diácono ou obreiro, preferencialmente com perfil Evangelístico.

A divisão das equipes:

Para o pleno funcionamento do trabalho de evangelização, é importante organizar os participantes em equipes, sendo elas:

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 Evangelistas: orienta-se que os evangelistas devem se dividir em duplas ou trios. As duplas ou trios nunca devem ser formados apenas por irmãs. O ideal e que sempre haja pelo menos um varão e uma irmã.

 Grupo de louvor: o louvor é fundamental no trabalho de evangelização. Conforme sabemos pela palavra, uma das ações do louvor é a libertação. Desta forma, o grupo de louvor deve ser formado por um grupo maduro e robusto, para que o louvor possa atingir a maior distância possível. O louvor no espírito irá preparar os corações daqueles que ouvem para receberem a palavra que será trazida pelos evangelistas.

 Seguranças: Alguns irmãos podem ser separados para fazer o trabalho de segurança do grupo de evangelização. Recomenda-se que participe desta equipe preferencialmente aqueles que já atuam profissionalmente em áreas afins (seguranças, policiais). Recomenda-se que sempre haja um ou mais irmãos a frente e outro atrás do grupo, que chamamos de “batedores”. Eles são responsáveis por não deixarem nenhum irmão para trás.

 Equipe médica: formada preferencialmente por irmãos que atuem profissionalmente na área de saúde (ex. médicos, enfermeiros) e/ou com conhecimentos de primeiros socorros.

 Professoras de CIAs: grupo, formado preferencialmente por irmãs professoras de classes, responsáveis por evangelizar crianças, intermediários e adolescentes. Neste grupo, são preparados materiais específicos para dar aulinhas nas ruas.

 Equipe de Libras: é fundamental a presença de irmãos e irmãs intérpretes capacitados da Língua Brasileira de Sinais a fim de evangelizarem pessoas surdas.

 Grupo de oração: formado por dois ou três irmãos que ficam no meio do grupo, mas permanecem todo o período da evangelização em oração por todo o trabalho.

Orientações gerais:

 Quanto ao uso de uniformes: o uso de uniformes, como coletes e bonés com o nome/ logo da igreja é recomendado pois geram uma identidade e

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boa aparência ao grupo, além de evidenciar a boa organização do trabalho.

 Horário e tempo de evangelização: é necessário que sejamos pontuais com o horário previamente estabelecido para não haver prejuízos na execução da rota pré-estabelecida para evangelização. É necessário calcular o tempo de deslocamento e retorno ao ponto inicial de encontro para não comprometer todo o andamento do trabalho.

 Uso de recursos de som/evangelização: recursos de som podem ser usados para ampliar o alcance da mensagem evangelística, como megafones e caixas de som. O principal material de evangelização usado é a palavra de esperança, que contém uma mensagem revelada, além dos endereços das igrejas locais e horários de culto. Alguns modelos têm sido utilizados visando facilitar a comunicação com o evangelizado, como o convite com canhoto destacável (conforme figura abaixo):

No ato da evangelização

O primeiro ponto a ser destacado no ato da evangelização é que existe uma diferença entre convidar, evangelizar e panfletar. Evangelizar envolve a

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anuncio do evangelho, do projeto de Salvação em Jesus Cristo. O convite, por outro lado, refere-se ao ato de convidar para ir à igreja e participar do culto. Por fim, panfletar se resume a mera entrega de um folheto, sem haver uma proximidade daquele que entrega com o que recebe. Temos aprendido, portanto, que devemos evangelizar/ convidar e não panfletar pois temos uma mensagem para anunciar.

O que devemos dizer?

A nossa mensagem está relacionada a vida no terceiro dia. Cremos e pregamos que Jesus morreu, ressuscitou e voltará para buscar aqueles que aceitaram e viveram o projeto de Salvação, a sua igreja fiel.

“O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o

Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.” 1 João 1:3

Orientações gerais para o ato da evangelização

 Ousadia: No ato da evangelização, devemos ter ousadia para falar do Senhor Jesus. Para isto, é necessário exercitarmos nossa fé e buscarmos os dons espirituais, para sairmos de um contexto racional e entrarmos no profético.

 Os limites do evangelista: é necessário que o evangelista permaneça em um raio de ação até onde o som do louvor ecoa. Desta forma, ele(a) estará resguardado pela ação do louvor na vida daqueles que serão abordados.

“Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os do monte Seir que vieram contra

Judá, e foram desbaratados.” 2 Crônicas 20:22

 Brevidade na abordagem: de forma geral, devemos ser objetivos na abordagem pois existem muitas vidas para receberem a palavra do Senhor. Não devemos entrar em debates.

 O foco da abordagem: a abordagem deve ser conduzida para a Salvação. Caso o evangelista identifique que a pessoa assistida foi visitada pelo Espírito Santo, deve-se fazer o apelo.

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 Entrada em lugares atípicos: a entrada em locais atípicos, como bares e lares pode ser feita, desde que sob orientação e permissão do governo.  Repertório de louvor: o ideal é que seja feita previamente uma lista de louvores. O louvor não deve parar durante a evangelização, pois enquanto entoamos louvores, há uma operação especial da parte do Senhor sobre aqueles que nos ouvem. Os irmãos do louvor vão sempre a frente dos evangelistas. Os louvores escolhidos devem conter a mensagem evangelística sobre a Salvação e a Volta do Senhor Jesus. Deve-se evitar cantar louvores cujo conteúdo envolvam questões muito específicas da Palavra, pouco conhecidas pelas pessoas que não tem contato com a igreja (ex: Deus El Shaday, Bodas do Cordeiro). A mensagem do louvor deve ser direta e clara para entendimento daquele que ouve. Na execução dos louvores, pode ser intercalado partes cantadas e instrumentais, visando evitar um cansaço vocal extremo.

Estratégias da evangelização:

 Megafone humano: o “megafone humano” substitui o megafone convencional e tem se mostrado mais efetivo quanto ao seu alcance sonoro e despertar das pessoas. Consiste na execução de frases curtas proferidas por uma pessoa e que são repetidas logo em sequência por parte de todos os irmãos envolvidos na evangelização. Os membros de grupo de louvor têm papel crucial na potência do megafone, uma vez que permanecem sempre juntos.

 Arautos: pautada na passagem da parábola das bodas proferida por Jesus, onde há a expressão “Força-os a entrar”. Consiste no convite (ou até mesmo insistência) das pessoas que passam em frente à igreja para que entrem no culto no momento em que este está se processando.  Oração à distância: voltada para moradores de prédios.

Após a evangelização

O período pós-evangelização é tão importante quanto o “antes” ou “durante”. Uma forma eficiente de garantir que a pessoa evangelizada irá ao culto logo da noite consiste no agendamento para buscá-la. Estabelecemos este contato com base nos contatos telefônicos recolhidos durante a evangelização.

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É importante a participação de todo o grupo de evangelização no culto anunciado, para haver uma assistência de qualidade e o grupo ser participante dos frutos. O trabalho de assistência às vidas é essencial para garantir sua permanência destas na igreja.

Referências

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