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UM ESTUDO DESCRITIVO DAS DIMENSÕES MOTIVACIONAIS DE ATLETAS CORREDORES DE MEIO-FUNDO

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UM ESTUDO DESCRITIVO DAS DIMENSÕES MOTIVACIONAIS DE ATLETAS CORREDORES DE MEIO-FUNDO

Andrigo Zaar¹, Ms; Victor Manuel Machado dos Reis², Ph.D.

¹Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde (DCDES). Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Portugal. ²Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD). Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Portugal.

Resumo___________________________________________________________ Este estudo tem por objetivo descrever e comparar os índices médios obtidos a partir da avaliação de seis dimensões motivacionais: Controle do Estresse, Saúde, Sociabilidade, Competitividade, Estética e Prazer. Para tanto, uma amostra de 17 atletas corredores especialistas nas provas de Meio-Fundo (800 e 1.500m) de ambos os sexos e com idades variando de 16 a 40 anos, participantes do Campeonato Estadual de Atletismo do Rio Grande do Sul 2008, responderam o Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividade Física (IMPRAF-126). Os resultados indicam existir um padrão motivacional que parece ser típico destes atletas.As dimensões motivacionais que mais incitam esses atletas a exercer esta função são a Competitividade e o Prazer. Esses elementos podem ser importantes direcionadores na estruturação do treinamento, mantendo o indivíduo intrinsecamente motivado, o que implica em maior tempo de permanência, assiduidade, empenho e satisfação a prática desportiva competitiva.

Palavras Chave: Motivação; Corredores; Meio-Fundo.

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1 INTRODUÇÃO___________________________________________________ A aderência a uma modalidade esportiva faz com que as pessoas criem expectativas de se tornarem atletas de sucesso nacional e internacional, no entanto, somente poucos atingem o alto rendimento, pois isto exige importantes pré-requisitos, tais como: habilidades de aptidão física (velocidade, força, resistência); habilidades técnico-táticas e competências emocionais (autoconfiança, personalidade, manutenção de um estado mental equilibrado e resistência ao estresse psicossocial) (Bara Filho, 1999; Ribeiro, 2001).

A corrida de média distância, conhecidas como provas de Meio-Fundo em pista (800 e 1.500m) podem ser entendidas como uma atividade que exige dos praticantes uma grande capacidade de resistir ao estresse físico e emocional; que implica em capacidade de luta, tenacidade e, por vezes, sofrimento (Rolim, 1998). Mesmo considerando tais condições, que podem variar entre o prazer da auto-superação e o desgaste gerado pelo grande estresse físico e mental, as corridas de Meio-Fundo são reconhecidamente um fenômeno cuja prática tem se multiplicado rapidamente, atraindo participantes de todas as idades e em todas as camadas sociais do mundo inteiro (Coelho e Reis, 1998), tornando a prática da corrida regular para um importante número de jovens e adultos, de ambos os sexos (Rolim, 1998).

Apesar das contribuições que esta atividade proporciona, seja para a melhoria das condições físicas e/ou para a saúde geral dos indivíduos (Pate et al., 1995), estas podem não ser os únicos nem os mais importantes aspectos que integram as dimensões motivacionais que levam este grande número de pessoas a aderir aos programas de exercícios físicos regulares e sistemáticos, por vezes, de elevada intensidade e duração. Sendo assim, este estudo tem por objetivo descrever e comparar os índices médios obtidos a partir da avaliação de seis dimensões motivacionais, que conforme Balbinotti (2004) parecem ser as dimensões mais comumente encontradas na literatura especializada: Controle de Estresse (CE), Saúde (Sa), Sociabilidade (So), Competitividade (Co), Estética (Es) e Prazer (Pr). No âmbito do desporto, vários estudos contemplam a temática da motivação (Ruiz e Chirivella, 1995; Martínez e Chirivella, 1995; Duda et al., 1995; George e Feltz,

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1995; Balaguer, Duda, Atienza e Mayo, 2002). A motivação, de acordo com Martinez e Chirivella (1995) é uma variável chave na atividade física e no desporto, tanto para a aprendizagem como para o desempenho do atleta. Balaguer e Atienza (1994) ressaltam ainda a necessidade de que os treinadores estruturem os treinos em função dos motivos que levam jovens e adultos à prática regular de uma atividade física e um desporto.

Deci e Ryan (1985), em seus estudos sobre a motivação e a personalidade humana, desenvolveram a Teoria da Auto -determinação (TAD), a qual parte do entendimento de que grande parte das pessoas (quando saudáveis) são ativas e curiosas, demonstram prontidão para aprender e explorar e, de maneira geral, não necessitam incentivos extras para apresentarem tais comportamentos. A TAD postula, ainda, que três distintas forças motivacionais podem influenciar o comportamento humano: a Motivação Intrínseca (determinada por fatores pessoais), a Motivação Extrínseca (determinada, basicamente, por fatores situacionais) e a Amotivação (falta de motivação) (Vlachopoulus, Karageorghs e Terry, 2000). Conforme Deci e Ryan (2000), estar motivado significa estar disposto a fazer alguma coisa. A satisfação das necessidades psicológicas inatas, de competência, de relacionamento com os pares e de autonomia são a base para o desenvolvimento do comportamento automotivado (Ryan e Deci, 2000). Apesar do fato de pessoas apresentarem um comportamento motivado de forma natural, as evidências demonstram que determinadas condições são necessárias para a manutenção deste comportamento, a TAD procura responder de que forma este comportamento motivado se mantém ou diminui, assim como, quais os fatores que contribuem para este fenômeno (Ryan e Deci, 2000). Conforme Balbinotti (2004), a manifestação comportamental da motivação pode ser avaliada a partir de um grupo de motivos que formam as seis dimensões distintas (mas relacionáveis) já supracitadas.

A partir dos conteúdos apresentados e para adequadamente poder -se responder ao objetivo desta pesquisa foi formulado a seguinte questão central: “Existem diferenças significativas (p < 0,05) nos escores médios obtidos nas seis dimensões que compõem a medida do Inventário de Motivação à Prática Regular

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de Atividade Física (IMPRAF-126) nos atletas meio-fundistas participantes do

Campeonato Estadual de Atletismo do Rio Grande do Sul 2008? Para bem responder esta questão foram empregados os procedimentos metodológicos apresentados a seguir.

2 MÉTODO_______________________________________________________

2.1 Participantes

A escolha da amostra foi por conveniência (não-aleatória) com o cuidado de evitar atletas fora dos critérios de seleção. Os 17 atletas de ambos os sexos (masculinos = 11; femininos = 6) e com idades variando de 16 a 40 anos (Média = 28,32; DP = 1,43; Moda = 20; Mediana = 22), implicados nesta pesquisa eram atletas corredores especialistas nas provas de Meio-Fundo (800 e 1.500m) participantes do Campeonato Estadual de Atletismo do Rio Grande do Sul 2008.

2.2 Material

Para analisar a motivação dos atletas foi utilizado o Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividade Física (IMPRAF-126). O IMPRAF-126 (Balbinotti, 2004) é um inventário que avalia 6 dimensões associadas à motivação para realização de atividade física regular. Trata-se de 126 itens agrupados 6 a 6, observando a seguinte seqüência: o primeiro item do primeiro bloco de 6 apresenta uma questão relativa a dimensão motivacional Stress (ex.: liberar

tensões mentais), a segunda Saúde (ex.: manter a forma física), a terceira

Sociabilidade (ex.: estar com amigos), a quarta Competitividade (ex.: vencer

competições), a quinta Estética (ex.: manter o corpo em forma) e a sexta Prazer

(ex.: meu próprio prazer). Esse mesmo modelo se repete no segundo bloco de seis questões, até completar 20 blocos (perfazendo um total de 120 questões). O bloco de número 21 é composto de seis questões repetidas (escala de verificação). Seu objetivo é verificar o grau de concordância acordada a primeira e a segunda resposta ao mesmo item. As respostas aos itens do inventário são dadas conforme uma escala bidirecional, de tipo Likert, graduada em 5 pontos,

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indo de “isto me motiva pouquíssimo” (1) a “isto me motiva muitíssimo” (5). Os sujeitos levam em média quinze minutos para responder o inventário. Cada dimensão é analisada individualmente. Um escore bruto elevado indica um alto grau de motivação para a prática de atividade física regular. Quanto à validade de construto, os resultados das análises fatoriais confirmatórias garantem a pertinência e adequabilidade do modelo assim como indica que se está avaliando o que se deseja, isto é: a motivação à prática regular de atividade física (Barbosa, 2006).

2.3 Procedimento

Após contatar os atletas e apresentar formalmente os objetivos desta pesquisa, os mesmos foram convidados a participar do estudo. Com a concordância verbal acordada, pedia-se que os atletas (de 18 anos) ou os responsáveis (no caso dos menores de 18 anos) assinassem o consentimento informado (livre e esclarecido). Todos os atletas contatados responderam o IMPRAF-126. Cabe referir que dois critérios de seleção foram aplicados no recrutamento e compilação dos dados: ser atleta especialista nas provas de Meio-Fundo e ter classificação a final das provas de 800 e 1.500m no Campeonato Estadual de Atletismo do Rio Grande do Sul 2008. Por fim, em reconhecimento a participação desses atletas (e responsáveis) foi-lhes oferecida, gratuitamente, a possibilidade (se assim o desejassem) de contatar o coordenador desta pesquisa para obterem os resultados finais e discutirem os pontos pertinentes.

3 ANÁLISE DE RESULTADOS________________________________________ Para responder adequadamente a questão central desta pesquisa, procedeu-se à exploração dos escores obtidos pelo IMPRAF-126, segundo pri ncípios norteadores comumente aceitos na literatura especializada (Angers, 1992; Bisquera, 1987; Bryman & Cramer, 1999; Pestana & Gageiro, 2003; Reis, 2001; Sirkin, 1999; Trudel & Antonius, 1991; Vallerand, 1989). Caminho feito apresenta-se sucessiva e sistematicamente, os resultados das análiapresenta-ses de itens, das estatísticas descritivas, e, finalmente, das comparações das médias.

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As médias encontradas para cada um dos 120 itens, estudados individualmente (os seis repetidos foram retirados das análises, serviram apenas para se saber se os sujeitos estavam atentos aos itens), variaram entre 2,4 e 4,4; com desvios-padrões variando entre 0,8 a 1,5. Interpretam-se esses resultados preliminares como sendo bastante satisfatórios, pois não houve itens sem variabilidade e nenhum dos itens apresentou médias iguais aos valores extremos (1 ou 5). Destaca-se, ainda, que a variabilidade dos itens foi restrita (com desvios padrões não ultrapassando, em nenhum caso, o valor nominal das médias), indicando homogeneidade na dispersão avaliada. Finalmente, destaca-se que o valor Alpha encontrado para a escala total (0,968) revela um escore elevado da consistência interna do instrumento, para este conjunto de dados, um importante preditor da confiabilidade das respostas originárias deste conjunto total de itens. Todos estes resultados garantem pertinência na continuidade das análises.

4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS____________________________________ Nota-se que as médias totais obtidas ( X = 454,88), variaram, em valores nominais, relativamente pouco. Os desvios-padrões associados a estas médias (DP = 73,72) mostraram-se restritos, indicando uma dispersão homogênea. Com o objetivo de verificar a adequação do uso de testes paramétricos para a comparação destas médias, em um primeiro momento a igualdade estatística das variâncias foi testada, comprovada e assumida com ajuda do cálculo F de Levène (F = 0,620; p = 0,435). Tais resultados são excelentes indicadores para o uso de instrumentais paramétricos de comparação das médias. Em um segundo momento, testou-se os índices de normalidade através do cálculo Kolmogorov-Smirnov (K-S = 0,094: p = 0,200), com correção Lilliefors e índices de assimetria (Ass = 0,17) e de achatamento (Ach = -0,93). Estes resultados indicaram que se trata de dados com aderência à normalidade, portanto o uso de testes paramétricos é adequado.

Como se pode observar na Tabela 1, os índices obtidos nas médias das dimensões motivacionais dos atletas variaram, consideravelmente, em valores nominais. A dimensão que mais motivou os meio-fundistas para a prática regular

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dos treinos foi a Competitividade, seguida, respectivamente, pelo Prazer, Saúde,

Sociabilidade, Estética e Controle de Estresse. Com relação às medianas,

percebe-se uma variação nos valores nominais, porém estes valores sempre estiveram próximos às médias das dimensões. Cabe ressaltar, ainda, que a média aparada a 5% de todas as dimensões esteve bem próxima à média aritmética. Percebe-se, desta forma, que os casos extremos das distribuições nas diferentes dimensões parecem não afetar de forma importante as médias. Sobre as estatísticas de dispersão, percebe-se que não há grande variação entre os desvios-padrão das diferentes dimensões; destaca-se, ainda, que em nenhuma dimensão este valor ultrapassou a metade do valor nominal das médias, indicando que a variabilidade dos dados é satisfatória. Todas as dimensões apresentaram valores máximos que ultrapassaram o valor máximo da distribuição (100).

Tabela 1: Tendência Central e Não Central Normalidade Assimet. Achatam. Dimensões ? (DP) Mínimo/

Máximo Med

Trimed

5% Mod K-S gl Sig Skew./EPs Kurt./Epk Controle de Estresse 62,00(17,20) 34-101 60 61,56 52,00 0,103 52 0,200 0,26 -0,86 Saúde 78,21(13,88) 49-105 78 78,18 65,00a 0,086 52 0,200 0,006 -0,69 Sociabilidade 77,44(13,60) 51-103 77 77,47 63,00a 0,120 52 0,060 -0.10 -1,08 Competitividade 81,90(14,22) 44-105 82 82,38 72,00a 0,085 52 0,200 -0,37 -0,34 Estética 75,34(15,99) 38-104 79 75,74 85,00 0,114 52 0,086 -0,38 -0,42 Prazer 79,98(13,22) 51-105 81 80,13 84,00 0,097 52 0,200 -0,28 -0,42 a Múltiplas Modas (65, 63 e 72).

A pequena variabilidade encontrada entre os valores máximos (4 pontos), indica certa homogeneidade nos casos extremos à direita da curva. Quanto aos valores mínimos, destaca-se que a variabilidade observada é considerável (de 34 a 51 pontos), tendo em vista, evidentemente, o valor nominal expresso. Esta variabilidade encontrada, independente da variável em estudo, indica pouca homogeneidade nos casos extremos à esquerda da curva. Foram testados os índices de normalidade da distribuição das dimensões, através do cálculo Kolmogorov-Smirnov (p > 0,05), com correção Lilliefors. Seus resultados indicam que as dimensões apresentaram distribuições que aderiram à normalidade. A análise da assimetria (-1,96 < Skewness/EPs < 1,96) e achatamento (-1,96 <

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Kurtosis/EPk < 1,96) das distribuições indicam que todas as dimensões apresentaram distribuição simétrica e mesocúrticas.

As médias gerais encontradas para ambos os sexos em análise ( X = 62,0 a 82,9) independente da dimensão. Antes de realizarmos as comparações entre as dimensões motivacionais, realizou-se o teste de Mauchly e seus resultados (t(52) = 0,620; p = 0,435) indicaram não existir diferenças significativas entre estes índices médios de motivação à prática regular de atividade física.

Tabela 2: Teste t Pareado para comparações entre dimensões

Com o intuito de se verificar a existência de possíveis diferenças na intensidade (prevalência) dos valores nominais nas dimensões motivacionais estudadas, conduziu-se um teste Anova para medidas repetidas, os resultados (F = 32.899, p = 0,000) demonstraram que há diferença entre as dimensões. A fim de detectar onde estavam às diferenças, utilizou-se um teste t pareado. Os resultados apresentados na Tabela 2 demonstram que as dimensões que mais motivam os atletas especialistas nas provas de Meio-Fundo participantes do Campeonato Estadual de Atletismo do Rio Grande do Sul 2008 foram a Competitividade e o Prazer (1º), estatisticamente indissociáveis, seguido de dois trios de dimensões também estatisticamente indissociáveis, Prazer, Saúde e Sociabilidade (2º) e

Dimensões Pareadas T Gl P

Contr. de Estresse – Saúde -9,217 51 0,000 Contr. de Estresse – Sociabilidade -9,419 51 0,000 Contr. de Estresse – Competitividade -8,710 51 0,000 Contr. de Estresse – Estética -5,795 51 0,000 Contr. de Estresse – Prazer -9,859 51 0,000 Saúde – Sociabilidade 0,471 51 0,640 Saúde – Competitividade -2,192 51 0,033 Saúde – Estética 1,782 51 0,081 Saúde – Prazer -1,252 51 0,216 Sociabilidade – Competitividade -2,485 51 0,016 Sociabilidade – Estética 1,134 51 0,262 Sociabilidade – Prazer -1,882 51 0,066 Competitividade – Estética 4,734 51 0,000 Competitividade – Prazer 1,113 51 0,271 Estética – Prazer -2,585 51 0,013

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Saúde, Sociabilidade e Estética (3º), e por último, sem associação com nenhuma outra, a dimensão Controle de Estresse (4º).

5 CONCLUSÕES____________________________________________________ Com uma amostra de atletas corredores meio-fundistas, este estudo teve por objetivo descrever e comparar os índices médios obtidos a partir da avaliação de seis dimensões motivacionais, que conforme Balbinotti (2004) parecem ser as dimensões mais comumente

encontradas na literatura especializada: Controle de Estresse (CE), Saúde (Sa), Sociabilidade (So), Competitividade (Co), Estética (Es) e Prazer (Pr). No caso dos atletas especialistas nas provas de Meio-Fundo participantes do Campeonato Estadual de Atletismo do Rio Grande do Sul 2008, as dimensões motivacionais que mais os estimulam ao treinamento são: em primeiro a Competitividade e o Prazer e em um segundo momento, dois trios de dimensões, Prazer, Saúde e Sociabilidade, e Saúde, Sociabilidade e Estética, todas indissociáveis estatisticamente. Esse resultado corrobora com os encontrados por Ferreira et al. (2008) com atletas fundistas infanto-juvenis. Podemos afirmar que estudos descritivos-comparativos sobre essas dimensões motivacionais devem ser conduzidos com o objetivo de se poder verificar a e xistência de perfis motivacionais típicos, seja por esporte ou por especialidade no esporte. Ainda muito se tem a investigar sobre as dimensões motivacionais, e acredita-se que tais estudos muito contribuirão para o desenvolvimento da ciência do desporto.

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978-972-669-969-9 p.451-460.

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