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A CULTURA DO ESPARGO

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Academic year: 2021

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Rua da República, 133, 5370-347 Mirandela, PORTUGAL

A CULTURA DO ESPARGO

Foto: Maria José Abreu

Nome vulgar

Espargo

Classificação científica

Familia: Asparagaceae

Genero: Asparagus

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ORIGEM E HISTÓRIA

São inúmeras as regiões do mundo onde os espargos crescem no estado selvagem e é quase impossível definir o seu centro de origem. Para uns autores ela é originária do Oriente e para outros da costa mediterrânica. A sua cultura é antiquíssima sabendo-se que os gregos e os romanos os cultivavam distinguindo as espécies cultivadas das silvestres. Durante a Idade Média os espargos foram mais apreciados pelas suas propriedades medicinais e afrodisíacas do que pelo seu sabor. Na Península Ibérica a cultura foi iniciada pelos romanos, sendo largamente utilizada na gastronomia espanhola tanto os cultivados como os espontâneos ou selvagens. Em Portugal não tem grande aceitação por ser considerado um alimento de luxo, sendo no entanto utilizados os espontâneos em algumas regiões do país.

A maior área de produção situa-se na Ásia com 88% do total no mundo e representando a China 98.9% dessa produção. A maior parte do espargo produzido na Ásia é o branco, enquanto a América do Norte, a África e a Oceânia produzem os verdes. Na Europa e na América do Sul produz-se dos dois tipos. Em Portugal já existiu uma área significativa mas foi desaparecendo por dificuldades de comercialização. Neste momento, em Portugal, está a verificar-se uma apetência para a sua produção devido ao alargamento do mercado e ao aumento do preço á produção.

IMPORTANCIA NUTRICIONAL

O espargo apresenta-se de 2 formas no mercado em fresco: branco e verde. A sua comercialização também se faz em grande quantidade de conserva, principalmente o branco. É um alimento com baixo valor calórico, pouco nutritivo mas rico em fibras. O teor em vitaminas A e C é mais elevado no espargo verde do que no branco. Possui propriedades depurativas e diuréticas devido á presença de aspargina, não sendo o seu consumo, no entanto, aconselhado a pessoas que sofram de reumatismo e de gota. Contém clorofila (espargo verde), que é antioxidante. É rico em aminoácidos e minerais (principalmente potássio, fósforo e cálcio) que são responsáveis pelas suas propriedades regeneradoras e nutritivas.

CARACTERIZAÇÃO BOTÂNICA E MORFOLÓGICA

O espargo hortícola pertence, segundo alguns autores á família das Liliáceas. Outros consideram–no da família das Asparaceas. Ao mesmo género pertencem também as espécies

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ornamentais tais como A. Sprengeri, A. Plumosus etc. utilizadas para folhagem de corte. Além do espargo hortícola cultivado A. officinalis existe uma diversidade de espargos bravos nativos da região mediterrânica que produzem turiões que são colhidos e consumidos nos locais onde se encontram espontaneamente. O espargo é uma espécie perene que dura vários anos rebentando anualmente a partir de um caule subterrâneo (rizoma) que se sustenta de raízes carnudas e divergentes, com as reservas nutritivas, designando-se este conjunto por “garra”ou “coroa”.

Na base desta garra emergem todos os anos continuamente gemas que originam os turiões (parte comestível do espargo). Estes turiões se não forem colhidos dão origem aos caules aéreos herbáceos aprumados que chegam a atingir os 1,5 a 1,8m que se ramificam e dão origem a uma folhagem muito fina (cladódios) de cor verde. As flores masculinas são verdes amareladas e as femininas são praticamente invisíveis. O fruto é uma baga esverdeada que no fim do Outono é de um vermelho muito vivo. As sementes são arredondadas, negras e têm uma das superfícies aplanada. A planta completa o seu ciclo vegetativo no fim do Outono. Relativamente às variedades, existem umas mais adaptadas para produção de espargo branco e outras para o espargo verde. No entanto a maior parte das variedades produz dos dois tipos. O turião enquanto está debaixo de terra tem a cor branca podendo a ponta apresentar um tom violáceo, quando emerge e na presença da luz inicia a fotossíntese tornando-se verde.

Fotos: Maria José Abreu

SOLOS E CLIMA

O espargo é uma cultura perene que, permanecendo vários anos no terreno, tem custos de instalação elevados. Será, pois, necessário conhecer os factores limitantes da produção tais como o solo e o clima. Os factores com mais influência na produção são: uma boa estrutura, textura, e o equilíbrio em sais minerais no solo, a temperatura e a humidade. A planta de espargo prefere solos profundos, ricos em matéria orgânica, bem drenados de preferência

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arenosos ou franco arenosos. Embora se adapte bem a outro tipo de solos, não tolera terrenos compactados ou encharcados. Prefere solos com pH de 6,5 e tem uma boa tolerância à salinidade. É também importante que o solo não tenha elementos grosseiros tais como pedras para não danificar os turiões durante o seu crescimento. Em solos mais arenosos, a precocidade é superior por haver uma maior concentração de calor. Para a produção de espargo branco deverá escolher-se terrenos arenosos o que facilita a lavagem pós colheita. A temperatura de recuperação da actividade vegetativa é de 7 a 8ºC sendo a temperatura óptima de desenvolvimento dos turiões 10 a 12ºC. A par da temperatura temos ainda a humidade do solo que deve ser relativamente elevada mas sem excesso. Apesar de ser uma cultura cuja colheita é de inverno/primavera, durante este período poderá ser necessário fazer regas se o tempo for seco. Após o fim da colheita será necessário regar para ter um bom desenvolvimento vegetativo e a planta poder fazer a assimilação de nutrientes para a acumulação de reservas que determinarão a produtividade da colheita do ano seguinte.

FISIOLOGIA DE CRESCIMENTO

A actividade vegetativa inicia-se quando a temperatura do solo atinge os 10ºC. Nestas condições as gemas presentes sobre o rizoma despertam da dormência e iniciam o crescimento dando origem aos turiões. Neste processo utilizam quase exclusivamente as substâncias de reserva acumuladas no ano anterior no rizoma. Como qualquer planta, tudo o que perturbe o seu equilíbrio tal como doenças, secura, más técnicas culturais etc., levam a uma redução da actividade e por consequência a uma perda de rendimento. O seu sistema radicular é muito sensível á asfixia e à água estagnada, levando á morte de muitas raízes. No cultivo do espargo podemos distinguir as seguintes fases:

1- Fase de formação das garras

Esta fase decorre entre a sementeira e a formação das plantas em que pretendemos obter um rizoma bem desenvolvido para ser plantado com garantia de sucesso. As garras demoram cerca de 2 anos a serem produzidas.

2- Fase improdutiva

Começa com a plantação das garras e dura cerca de 2 anos, ao longo dos quais se colhem poucos turiões, cerca de 15 dias a 1 mês no primeiro ano e entre um mês a um mês e meio no segundo ano. A planta deve completar o seu ciclo vegetativo que como atrás referimos é muito importante para a constituição das reservas no rizoma e raízes. A partir do terceiro ano podem ser colhidos durante 12 semanas.

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3 - Fase produtiva (3 períodos)

3.1 - Período de colheita no qual se colhem os turiões.

Fotos: Maria José Abreu

3.2 - Período vegetativo, no qual se deixam crescer os turiões, e que se transformem em caules com ramos e folhas. É neste período que se dá a elaboração das substâncias de reserva que serão acumuladas após as transformações químicas. Também neste período ocorrem a floração e a frutificação. O inicio e fim do período vegetativo estão visíveis nas fotos anteriores.

3.3 - Período de repouso vegetativo, que acontece geralmente durante o outono e inverno. Neste período são cortadas as partes aéreas e limpo o terreno.

INSTALAÇÃO DA CULTURA

Como o armazenamento das garras é um processo difícil de controlar, requerendo um local fresco, seco, e arejado para evitar a instalação de fungos, a preparação do terreno tem de ser efectuada, preferencialmente, antes da chegada das garras. A preparação do terreno inicia-se com uma colheita de amostras do solo para análise. Em seguida, far-se-á a lavoura e uma gradagem de preferência cruzada. A mobilização do solo é uma operação importante. Este deve ficar sem elementos grosseiros tais como pedras ou restos de culturas com detritos, que possam impedir um desenvolvimento erecto do turião sem o danificar e também sem camadas de solo impermeável, de modo a facilitar a drenagem e permitir um bom desenvolvimento das raízes. Nos casos em que exista “calo de lavoura” no solo convêm proceder a uma sub-solagem. Em seguida abrem-se valas com cerca de 30 a 50 cm de largura por 30 a 40 cm de

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profundidade, dependendo do estado das garras a plantar, e com uma entrelinha de 1,80 a 2,0m.

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Legenda: 1. Garras á plantação 2. Camalhão no inicío de produção 3. Turiões emergindo

Nesta vala deita-se uma camada de 5 a 10 cm de estrume, terra, adubo de fundo consoante a análise do solo, um bocado de terra e por cima as garras com as raízes bem abertas, distanciadas 20 cm umas das outras. Cobre-se então com terra ficando com uma densidade de plantação de cerca de 2 plantas/m2. No ano da plantação, deixa-se a cultura completar o ciclo, podendo-se fazer uma pequena colheita. Será necessário ter o cuidado de durante o resto do ciclo, regar se necessário e observar o aparecimento de doenças ou pragas na parte aérea. No segundo ano, cobre-se com terra, devendo armar-se uns camalhões com uma largura de 70 cm e com a altura de 20cm. As garras, á plantação, devem apresentar-se com as raízes túrgidas, maleáveis, vigorosas, uniformes e sobretudo isentas de doenças. As gemas existentes deverão ser arredondadas e muito pronunciadas na zona do colo. Quando as garras são jovens, distinguem-se das mais velhas por não possuírem partes lenhificadas, talo sem cicatrizes de cortes já realizados e não terem mais de 2 a 3 gemas. Ao manipular as garras tem que se ter cuidado, para não destruir as gemas, prejudicando não só a produção do ano, mas o sucesso da cultura nos anos seguintes.

FERTLIZAÇÂO

A fertilização é das operações mais importantes na condução da cultura. Quando é executada correctamente, contribui para o aumento da produção e qualidade do produto final. Esta cultura que permanece no solo durante 10 a 15 anos terá de ser bem planeada. Qualquer deficiência em fósforo e potássio que possa existir levam á perda de produção.Podemos distinguir 2 fases

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distintas para aplicação dos nutrientes. A primeira vai da plantação até ao quinto ano – fase em que a planta se está a adaptar e a formar o seu sistema radicular. Aqui o fósforo e o potássio têm um papel dominante pois interferem na formação dos órgãos de reserva dos quais vai depender o futuro da planta e da sua produtividade. A partir do sexto ano e até ao décimo segundo ano, a planta atinge o pico de produção aumentando um pouco a procura de Azoto (N) e mantendo-se a procura de outros nutrientes num nível constante. Na terceira e última fase a planta entra em senescencia sendo a procura de nutrientes muito diminuta devido á suberificação dos tecidos. A fertilização azotada (N) e com potássio (K2O) deve ser feita no fim da colheita. O azoto e o potássio são importantes para o desenvolvimento vegetativo, particularmente o potássio, que está ligado ao transporte dos açúcares das folhas para as raízes. O fósforo deve ser aplicado , apesar de ser pouco consumido pela espargueira, ele é importante para o desenvolvimento das raízes e diferenciação das gemas. É ainda necessário suprir as necessidades em magnésio, cálcio, boro, ferro e zinco. O fósforo deverá ser distribuído após o corte da rama no Outono. Nenhum dos adubos deve ser utilizado na forma de sulfatos, para não conferirem maus sabores aos espargos.

NECESSIDADES DE ÁGUA E REGA

A disponibilidade de água é um factor determinante na produtividade e qualidade do espargo. O défice em água na cultura do espargo leva a uma quebra de produtividade. Alguns autores preconizam que antes da plantação das garras, estas devem ficar imersas em água a que se junta um pouco de lixívia, para ficarem túrgidas e desinfectadas.

CONTROLO DE INFESTANTES

A luta contra as infestantes é um dos mais importantes aspectos culturais da técnica de cultivo do espargo.

O estabelecimento da flora infestante é muito intenso devido às diferentes causas que favorecem a sua disseminação: adubações abundantes com elevadas incorporações de correctivos orgânicos, impossibilidade de intervir quando as condições climáticas são adversas, a utilização dos meios mecânicos podem contribuir para a compactação dos solos e a onerosidade e dificuldade das intervenções manuais.

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A necessidade de utilizar químicos é determinada pelo tipo de flora infestante existente, pela avaliação preliminar da idade da espargueira, pela qualidade do material de implantação utilizado e pelo intervalo de segurança das principais substancias activas disponíveis.

DOENÇAS E PRAGAS

Doenças

As doenças mais comuns nos espargos são: Phytophtora asparagi, o Fusarium spp, Rhizoctonia violaceae e a Botrytis cinerea.

Os 3 primeiros fungos, são fungos de solo e como tal, são necessários alguns cuidados na instalação da espargueira. Não existem tratamentos curativos para estes fungos e o seu combate passa pela verificação do estado das culturas produzidas anteriormente nesse local, e pelo cuidado em comprar garras certificadas ou que sejam provenientes de viveiros idóneos. No caso de aparecer algum foco dever-se-à eliminar as plantas afectadas e as que as rodeiam queimando-as num buraco com cerca de 50 cm de fundo, deitar cal viva e voltar a tapar. A Botrytis é um fungo que se desenvolve em diversas condições climáticas desde que exista humidade tendo sempre presente que é necessário vigiar a cultura principalmente na fase vegetativa para se poder combater rapidamente qualquer foco infeccioso que surja.

Pragas

Existem algumas pragas que atacam os espargos: a criocera ou Crioceris asparagi, a mosca do espargo ou Platyparea poeciloptera, o alfinete ou Agriotes spp e as noctuas ou roscas: Agrotis spp e os afídeos.

Crioceris asparagi L.

Hibernam no solo no estado adulto, sobre detritos aí existentes e aparecem sobre a cultura no inicio da primavera podendo existir outra geração até ao fim do verão. Realizam a postura de uma forma característica: dispõem os ovos de cor escura em posição perpendicular aos caules e ás folhas em series mais ou menos numerosas. Passados alguns dias dá-se a eclosão dos ovos espalhando-se as larvas pelas partes mais tenras das plantas. Quando atingem o seu desenvolvimento completo (cerca de 12 dias depois da emergência) vão para o solo onde se transformam em pupa.

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Em adultos têm aproximadamente 6 mm de comprimento e são facilmente reconhecidos pelo corpo vermelho com marcas pretas e cremes. As larvas são de um amrelo-esveredado pálido com uma cabeça preta brilhante e 3 pares de patas.

Tanto os adultos como as larvas esfolam os turiões reduzindo a produção comercial e enfraquecendo o crescimento da garra.

A luta contra esta praga supõe a vigilância no aparecimento dos primeiros adultos e a aplicção de insecticidas homologados. Poderá ser necessário realizar estas pulverizações durante o período de colheita para se evitar danos nos turiões. Neste caso tem de se interromper a colheita e respeitar o intervalo de segurança.

A mosca do espargo ou Platyparea poeciloptera Schr.

A temperatura ideal para a sua actividade é cerca dos 20-25ºC. É uma pequena mosca em que a fêmea faz a postura a 2 ou 3 cm da extremidade do turião que emerge do solo, eclodindo 2 a 3 dias depois. A larva com 1 mm de comprimento desce pelo interior do turião até á garra. Os danos podem ser bastante graves, pois os caules atacados definham, secam e a garra ressente-se de imediato. Com a morte dos caules as reservas mal chegam a constituir-se, pelo que a produção do ano seguinte fica comprometida bem como a duração da espargueira. O alfinete ou Agriotes spp

Fotos: Carlos Coutinho ( DRAPN)

O alfinete é uma larva, normalmente, de Agriotes spp. que existe no solo e causa graves danos nas culturas onde aparece. A larva é castanha dourada com cerca de 25 mm de comprimento, cilíndrica e com 3 pares de patas curtas. Quando aparece numa nova plantação coloca a sua viabilidade em risco ao atacar as raízes.

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Existem diversos afídeos mas os que mais atacam os espargos são: Aphis gossypii, Macrosiphum euphorbiae (o afideo ou pulgão do melão e o afideo ou pulgão da batateira). O seu comportamento é diferenciado: enquanto o Macrosiphum euphorbiae ataca normalmente na fase de turião, o Aphis gossypii, tem maior apetência a formar colónias na planta (nos caules e folhas ou cladódios). Os afídeos ao atacar os turiões destroem os tecidos provocando-lhes deformações que conduzem a perda de qualidade da produção comercial e a graves quebras de rendimento.

Foto: Carlos Coutinho DRAPN

No combate aos afídeos podemos aproveitar a existência de cocinelídeos (joaninhas) em que os adultos e as larvas se alimentam de afídeos e de ainda outros parasitoides que colocam os seus ovos nos afídeos, desenvolvendo-se a larva á custa deste, até emergir, deixando um buraco no seu parasitado.

Na cultura do espargo e para o combate às doenças e pragas podem ser utilizados produtos químicos tendo em atenção a extensão do ataque e observando o intervalo de segurança para cada pesticida utilizado.

COLHEITA

A colheita do espargo é escalonada e feita manualmente. O espargo verde corta-se a +/- 30cm de altura. Em seguida é lavado com água fria, calibrado por diâmetros, colocado em molhos, alinhados para um comprimento final de 25 cm, etiquetados, e um peso de 0,5 e 1 Kg,

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conforme as instruções do comprador, etiquetados, colocados na vertical num tabuleiro com uma fina camada de água e colocados em câmara frigorífica cerca de 24 horas. No fim deste tempo são colocados em caixas, normalmente de 10 molhos e seguem para o mercado.

Fotos: Maria José Abreu DRAPN

Aspecto da colheita de espargo branco e de um turião com uma ferida feita quando se cavava para o colher.

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A produção de espargos brancos é mais exigente em mão de obra. Para os colher é necessário procurar no local onde se encontram: uma rachadela no solo ou uma pequena elevação de terra. Seguidamente cavar para os deixar visíveis, cortá-los a 25 cm e de seguida tapar o buraco que se abriu. Também a lavagem é mais rigorosa do que um simples chuveiro, porque trás restos de terra. Daí o aconselhamento de que para a produção do espargo branco se deve preferir os solos arenosos. Seguindo depois o mesmo processo do espargo verde. As fotos seguintes ilustram as fases a seguir á colheita:

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2. Colocação dos espargos para a lavagem Foto: Maria José Abreu

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5. Espargos prontos para comercialização Foto: Maria José Abreu

Sra da Hora, Setembro 2014

Divisão de Apoio ao Sector Agroalimentar Maria José Sá e Abreu

Referências

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