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Efeitos do exercício físico na frequência de crises epilépticas e no humor em pacientes com epilepsia

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Efeitos do exercício físico na frequência de crises

epilépticas e no humor em pacientes com epilepsia

Universidade Católica de Brasília

Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física (Brasil)

Jairo Teixeira Júnior | Maria Aparecida Braga Martim Bottaro | Ricardo Mário Arida

Ricardo Jacó de Oliveira

ppgef@pos.ucb.br

Resumo

OBJETIVO: Esse estudo teve o propósito de avaliar a ocorrência de crises epilépticas e as alterações nos níveis de depressão e ansiedade em pacientes epilépticos após serem submetidos a um programa de exercício físico aeróbio durante doze semanas. MÉTODOS: Foi utilizada uma amostra composta de 30 pacientes epilépticos, voluntários, do sexo masculino, com idade entre 40 e 49 anos, média de 45 anos, sedentários, que não fazem utilização de medicamentos antidepressivos e não possuem contra-indicações à prática de exercícios físicos diagnosticados por meio de avaliação médica. Os participantes do estudo foram submetidos a um programa de atividade física aeróbia durante 12 semanas, com 3 sessões semanais e com duração que variou de 40 a 60 minutos. RESULTADOS: Os resultados desse estudo demonstraram redução nos níveis de depressão e no número de crises. Por outro lado, em relação à ansiedade não foi observada significante alteração. CONCLUSÕES: Conclui-se que a prática de atividade física aeróbia durante 12 semanas pode ser suficiente para decrescer os níveis de depressão e reduzir o número de crises em portadores de epilepsia.

Unitermos: Epilepsia. Exercício. Ansiedade. Depressão

http://w w w .efdeportes.com/ Rev ista Digital - Buenos Aires - Año 9 - N° 62 - Julio de 2003

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Introdução

Apesar do efeito favorável do exercício físico sobre a saúde ser inquestionável, programas de exercício físico para portadores de epilepsia são, ainda, assuntos de controvérsia. Poucas evidências têm sido observadas em relação ao efeito do exercício sobre a ocorrência de crises epilépticas, estado depressivo e ansiedade em portadores de epilepsia (Bennett, 1981).

Nesse sentido, temos que o exercício físico tem efeito benéfico consistente na disposição e bem-estar psicológico, ansiedade, depressão e estresse psicológico e pode melhorar a função cognitiva. Estudar essa relação entre epilepsia, depressão, ansiedade e exercício físico é um campo vasto a ser pesquisado e melhor delineado (Consensus Conference on Physical Activity, Health and Well-Being, 1995).

Nakken (2000) sugere que os portadores de epilepsia, especialmente aqueles com crises incontroladas, vivem uma vida sedentária e de baixa aptidão física, o que os leva a uma grande angústia, tendo como conseqüências a depressão, a ansiedade e o isolamento social. O exercício físico é um dos recursos terapêuticos que poderia ser utilizado para minimizar a ocorrência de crises e nesse sentido, existe uma dicotomia na relação entre crises epilépticas e exercício físico. Martinsen (1985), Morgan (1994) e Hassmén, et al (2000), confirma as informações sobre a diminuição do número e intensidade da crise com o exercício, por outro lado Ogunyemi et al (1988), Williams et al (1994), Frucht et al (2000), contestam essa melhora.

Apesar dos portadores de epilepsia evitarem a prática de exercício físico, Sirven e Varrato (1999) demonstram que contrariamente ao que se pensa que, as crises epilépticas ocorrem com maior freqüência no período de recuperação do exercício. As crises no período do exercício físico são raras, embora existam relatos de crises induzidas por exercícios físicos (Lind et al, 1990; Faught et al, 1994).

No entanto, Nakken (2000) acrescenta que as bases dos mecanismos de interação entre epilepsia e exercício físico são desconhecidas, levando-nos a propor que por essas razões de incertezas quanto à realização ou não de exercícios, pessoas com epilepsia deveriam ser estimuladas a participar de atividades recreativas e/ou físicas, e não simplesmente desprezadas e até mesmo coibidas quanto a desfrutarem destas atividades.

O exercício físico é um grande aliado no tratamento antidepressivo, milhões de pessoas saudáveis participam de algum esporte e, na última década, pacientes com crises epilépticas têm sido estimulados a participar de atividades esportivas como parte de sua reabilitação. Um fator importante é o tempo de ausência de crises. Se a crise está controlada por dois anos, o risco de recaída durante o exercício físico é o mesmo risco de uma primeira crise.

Dessa forma, percebemos que uma visão histórica acerca da epilepsia permite constatar a multiplicidade de causas que, em seu cerne, conduzem a diversas formas de exclusão e controle social dos pacientes com epilepsia, indicando o tipo de sociedade à qual pertencem. Nesse sentido, a investigação dos processos que pautam o ingresso desses pacientes no mundo do trabalho, no exercício físico, na vida social, nas perspectivas de melhoria psicológica, representa campo privilegiado de pesquisa para elucidar situações de rejeição explícitas ou implícitas (Sarmento e

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Minayo, 2000). No intuito de esclarecer tais questões, esse estudo teve o propósito de avaliar a ocorrência de crises epilépticas e as alterações nos níveis de depressão e ansiedade em pacientes epilépticos após serem submetidos a um programa de exercício físico aeróbio durante doze semanas.

Material e método

Participaram do estudo 30 portadores de epilepsia generalizadas, tônico-clônico, com idade entre 40 a 49 anos de idade, voluntários, do sexo masculino, sedentários, que não praticavam nenhum tipo de atividade física durante os últimos 24 meses e não apresentavam impedimento à prática de exercícios físicos diagnosticado por meio de avaliação médica, e que estavam sem fazer utilização de medicamentos antidepressivos.

Os participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido, no qual foram informados dos benefícios e riscos que poderiam ocorrer durante o estudo. Quanto ao sexo, optou-se pelo sexo masculino, uma vez que foi proposto avaliar o estado de ansiedade e depressão, e estas variáveis poderiam sofrer interferência na população feminina, tendo em vista as alterações no ciclo menárquico que, geralmente, ocorre nesta faixa etária e, onde não raro, é feito o uso de medicamentos anti-depressivos, o que poderia provocar uma provável distorção nos resultados em algumas variáveis do estudo.

Técnicas e instrumentos para coleta de dados

Foi realizada uma reunião de esclarecimento sobre o projeto onde os pacientes foram informados de como e onde seria a coleta dos dados, quais os riscos e benefícios do programa, assim como dias e horários dos exercícios físicos. Para a coleta de dados sobre estado de depressão, ansiedade traço e ansiedade estado dos participantes, utilizou-se de instrumentos em forma de questionário já existentes para tal fim e cientificamente validados para a população brasileira. Foi utilizado o Inventário Depressão de Beck - Gorestein e Andrade, (1998) e o Inventário De Auto Avaliação IDATE (Andreatini e Seabra, 1993), Partes I e II (Traço-Estado). Todos os instrumentos, apesar de serem auto-aplicáveis, foram aplicados individualmente em cada participante por um profissional qualificado e habilitado, evitando, dessa forma, qualquer outra interpretação que não a ensejada pelo instrumento. Após a realização do programa de exercício físico, foi refeita a aplicação do questionário para posterior comparação com os primeiros dados obtidos. Foi realizado um levantamento dos prontuários de cada participante e computado o número de crises epilépticas que cada um teve nos últimos 3 meses. Durante a participação no programa de atividade física, foi feito o acompanhamento do número de crises epilépticas diariamente através de informações dos familiares, telefonando ou indo pessoalmente a casa e /ou trabalho de cada um.

Foram realizados, pela equipe médica, os exames de avaliação clínica geral e cardiológica. Para a avaliação da capacidade cardiorrespiratória foi utilizado o teste de milha, teste submáximo de campo desenvolvido pelo Rockport Walking Institute em 1986 (ACSM,2000), indicado para estimativa do VO2max em pessoas sedentárias. O teste consistiu de um período de aquecimento prévio, caminhada de uma milha (1.609 Km), no menor tempo possível, em que apenas a marcha foi permitida. A verificação imediata da freqüência cardíaca e do tempo de execução da caminhada após o seu término foi feita por um avaliador (Pollock e Wilmore, 1993). Junto com o teste de milha, foi aplicada a escala de Borg (2000) que tem como objetivo avaliar os índices de percepção de esforço. A utilização dessa escala serviu de complemento para avaliar e prescrever a intensidade do exercício durante o treinamento.

Programa orientado de exercícios

Nessa etapa foi realizado, através de uma palestra, esclarecimentos pertinentes à prática do exercício físico e ainda foram abordadas as seguintes questões: técnica de caminhada, escala de Borg e freqüência cardíaca no controle da intensidade, uso correto do monitor cardíaco (polar) e vestimenta ideal.

O programa de exercício físico constou de exercício aeróbio (caminhada) com 3 sessões semanais de no máximo 60 minutos, durante 12 semanas. Inicialmente, cada sessão teve a duração de 25 a 40 min com intensidade entre 40 a 60% da freqüência cardíaca máxima e/ou estágio 11 - índice de percepção de esforço (escala de Borg). A caminhada foi sendo paulatinamente incrementada, até atingir o tempo máximo de 60 minutos. Nas sessões subsequentes, a zona alvo de treinamento foi estabelecida entre 60% a 75% da freqüência cardíaca máxima e/ou estágios 12 - 13 da escala de Borg. Para melhor controle da freqüência cardíaca durante as caminhadas e, conseqüentemente, da intensidade pré-estabelecida foram usados além da escala de Borg, 10 monitores cardíacos da marca Polar Eletro Oy CE 0537, que foram revezados entre os participantes.

Tratamento estatístico

Para verificar o número de crises, foi utilizada a estatística descritiva, média e desvio padrão. As variações dos dados Vo2max, peso corporal, obtidos nos pré e pós-testes do grupo, foram analisadas pelo teste "t" de student para amostras dependentes com nível de significância estabelecido de p=0,05.

Para analisar as variações dos dados dos inventários de estimativa de depressão de Beck e ansiedade traço, ansiedade estado (IDATE I e IDATE II obtidos) nos pré-teste e pós-teste do grupo, foi aplicado o teste não paramétrico

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Resultados

Na tabela 1 podem ser observados os dados relativos à massa corporal e capacidade cardiorespiratória. Tabela 1 - Médias referentes à massa corporal (kg) e à capacidade cardiorespiratória (VO2 max)

Escores indicadores de depressão e ansiedade traço e estado

Em relação à ansiedade, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes. No entanto, conforme observado na figura 2 em relação aos escores indicadores de depressão, verificou-se uma redução significativa (p<0,001) quando comparado o período pré com o período pós treinamento.

Figura 2 - Média dos níveis de depressão em homens do grupo experimental antes e após treinamento aeróbio durante 12 semanas

*p<0,001

Evolução do número de crises

Observou-se uma redução no número de crises epilépticas quando comparado o período pré-treinamento físico com o período ao longo do programa de treinamento aeróbio (fig 3).

Figura 3 - Média do número de crises epilépticas do grupo experimental antes e durante o período de treinamento aeróbio.

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Discussão

Perrine, Hermann, Meador (1995) afirmam que os níveis de ansiedade e depressão freqüentemente são maiores em portadores de epilepsia que na população geral. Assim, os índices observados, nesse estudo, no período pré-treinamento aeróbio de 12 semanas em relação aos indicadores de depressão, revelam a realidade do problema mundial vivido pelo portador de epilepsia. Isso os torna mais passíveis de experimentar impressões negativas nos assuntos diários e descuidos pessoais com o próprio corpo. Nesse sentido, McGlone e Wands (1991) reportaram que a baixa auto-estima associada à depressão e um nível alto de ansiedade pode induzi-los ao desinteresse da prática de exercício físico, trabalhar, estudar e até envolver-se emocionalmente com outra pessoa.

Piazzini et al (2001) constataram que o nível de interesse do portador de epilepsia com a sua saúde vai deteriorando com o passar dos anos, e pode proporcionar um estágio de total desinteresse e despreocupação com sua vida. Depois de aplicar questionários de ansiedade (Inventário de Ansiedade Estado e Traço) e depressão (Escala de depressão de Zung) em 150 portadores de epilepsia, concluíram que a principal causa para o insucesso no tratamento desses pacientes era a ansiedade e depressão, sendo evidenciada uma maior ansiedade tipo traço (aquela formada a partir da personalidade). Esses dois transtornos psiquiátricos (ansiedade e depressão) sobrepunham-se a toda idéia construtiva ou tentativa de ajuda por parte de pessoas envolvidas no tratamento e na vida dos pacientes. O exercício físico vem despontando como um dos recursos terapêuticos indicados para complementar o tratamento do portador de epilepsia. Assim sendo, vários autores defendem a idéia de que o exercício físico possa atuar como um agente antidepressivo. Van et al, (1990), Karzmark, et al (2001) Lorig et al (2001) vêm direcionando cada vez mais para a possibilidade do exercício físico ser reconhecido e utilizado como tratamento alternativo no combate à depressão.

Os benefícios fisiológicos e psicológicos, observados após a prática de exercícios físicos, podem estar relacionados a alterações bioquímicas envolvidas com liberação de neurotransmissores, com a ativação de receptores específicos e com a adequação dos níveis serotoninérgicos, Sonenreich et al (1991) Após observar os benefícios advindos dessas alterações promovidas pelo exercício físico, constatou-se que o exercício físico pode estar relacionado com a redução dos níveis de depressão e tendência de melhora na ansiedade (Thompson, Baxendale, Duncan, 2000; Lopes, 2001). Os achados do nosso estudo demonstram que após o tratamento com exercício físico, houve uma melhora significativa da depressão. O que se observa é que o número de sujeitos com indicativos de normalidade depois do programa de exercício físico aumentou consideravelmente com redução no número de sujeitos com depressão severa. Portanto, os extremos, normalidade e depressão severa, foram inversamente proporcionais depois do programa de exercício físico, o que nos indica um excelente índice de resposta e que reflete a tendência de terapia alternativa no tratamento de portadores de epilepsia com muita eficácia.

Em relação à ansiedade, traço e estado, depois do exercício físico, não foi observada diferença significativa, muito embora os resultados da ansiedade estado tivessem um valor expressivo. Os dados da ansiedade traço ficaram coerentes com o estudo que indica estar mais ligada à personalidade do que a estímulos externos, como o exercício físico (Ried et al, 2001).

A angústia, a solidão, o estigma, a ansiedade e a depressão são fatores que freqüentemente pioram o estado de saúde dos pacientes com epilepsia. E dentre os fatores que mais dão prazer e ajuda no tratamento estão: o respeito e a valorização do portador de epilepsia, reconhecimento de que são úteis para a sociedade em que convivem, entendimento da crise epiléptica sem ficar com medo ou receio que ela ocorra, oportunidade de fazer exercício físico como uma pessoa comum e participar de atividades esportivas (Suurmeijer, Reuvekamp, Aldenkamp, 2001).

Nakken (1990 e 2000) não somente confirma que, entre os fatores que mais dão prazer e ajuda no tratamento da epilepsia está o exercício físico, como acrescenta que pessoas com epilepsia podem ter os mesmos benefícios de um

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capacidade de trabalho, freqüência cardíaca reduzida para um mesmo nível de esforço, redução de peso com redução de gordura corporal e aumento da auto-estima.

Conclusão

Os resultados obtidos nesse estudo sugerem que o exercício físico pode ser um agente terapêutico nas questões relacionadas à melhor qualidade de vida para os portadores de epilepsia. Nossos resultados confirmam os dados da literatura, demonstrando uma redução no número de crises e uma redução nos níveis de depressão após participação em programa de exercício físico, mediante questionários que avaliaram os indicadores de depressão. Portanto, a prática de atividade física regular para portadores de epilepsia pode fornecer os mesmos benefícios propiciados a qualquer pessoa, como a melhora da capacidade funcional, auto-estima e o relacionamento social.

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