“Não devemos pedir a Deus fardos mais leves, mas ombros mais
“Não devemos pedir a Deus fardos mais leves, mas ombros mais
fortes”
fortes”
(Santo Agostinho).
(Santo Agostinho).
PERSONALIDADE JURÍDICA
PERSONALIDADE JURÍDICA
Conceito: Lembra-nos Clóvis Beviláqua que a personaliae para o
Conceito: Lembra-nos Clóvis Beviláqua que a personaliae para o
ireito n!o " apenas um processo e ativiae ps#quica$ mas sim
ireito n!o " apenas um processo e ativiae ps#quica$ mas sim
uma cria%!o social molaa pela orem &ur#ica. 'ara o ireito$
uma cria%!o social molaa pela orem &ur#ica. 'ara o ireito$
a
a pe
pers
rson
onal
ali
ia
ae
e "
" a
a ap
apti
ti!
!o
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gen"
n"ri
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ca pa
para
ra se
se ti
titu
tula
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ria
ar
r
ireitos e contrair obriga%es na orem &ur#ica$ ou se&a$ " a
ireitos e contrair obriga%es na orem &ur#ica$ ou se&a$ " a
qualiae para ser su&eito e ireito.
qualiae para ser su&eito e ireito.
Em que
Em que moment
momento
o a
a pessoa física adquire personaid
pessoa física adquire personaidade !urídica"
ade !urídica"
*m uma interpreta%!o literal$ + lu o art. , o CC (/ parte)$
*m uma interpreta%!o literal$ + lu o art. , o CC (/ parte)$
a personaliae civil " aquiria a partir o nascimento com
a personaliae civil " aquiria a partir o nascimento com
via (resposta ieal para uma prova ob&etiva).
via (resposta ieal para uma prova ob&etiva).
Art. ,
Art. ,
ooA personaliae civil a pessoa come%a o nascimento com
A personaliae civil a pessoa come%a o nascimento com
via0 mas a lei pe a salvo$ ese a concep%!o$ os ireitos o
via0 mas a lei pe a salvo$ ese a concep%!o$ os ireitos o
nascituro.
nascituro.
1B
1BS:
S: 2a
2asc
scer
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via
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sign
gni3
i3ic
ica
a o
o
fun
funcio
cionam
namento
ento do
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apare
re#o
#o
cardiorrespirat$rio do rec%m&nascido
cardiorrespirat$rio do rec%m&nascido
(ver resolu%!o n 455$ o
(ver resolu%!o n 455$ o
C2S).
C2S).
1B
1BS:
S: 6i
6i3e
3ere
rent
ntem
emen
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te o
o ar
art.
t. 78
78 o
o CC
CC a
a *s
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direito
direito
'rasi
'rasieiro
eiro$ + lu o princ#pio a igniae humana$
$ + lu o princ#pio a igniae humana$
n(o e)i*e do
n(o e)i*e do
rec%m&nascido forma #umana nem tempo mínimo de so're+ida
rec%m&nascido forma #umana nem tempo mínimo de so're+ida
.
.
9e
9eor
oria
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s e
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plic
icat
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*m pr
prin
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tr;s
;s
teorias eplicativas o nascituro.
teorias eplicativas o nascituro.
.
.
,eoria
,eoria natais
nataista
ta
(ma&oritária < a eemplo e =icente >áo$
(ma&oritária < a eemplo e =icente >áo$
S#lvio >origues e *uaro *sp#nola): 'ara esta primeira
S#lvio >origues e *uaro *sp#nola): 'ara esta primeira
teoria o nascituro " apenas um ente concebio aina n!o
teoria o nascituro " apenas um ente concebio aina n!o
na
nasc
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spro
rovi
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nascituro n!o
uro n!o " pessoa$ goano apenas mera epectativa e
" pessoa$ goano apenas mera epectativa e
ireitos.
ireitos.
,.
,.
,eo
,eoria
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person
sonai
aidad
dade
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condic
dicion
iona
a
(Se
(Serpa Lopes)
rpa Lopes):
: 'ar
'ara
a
esta seguna teoria$ o nascituro$ ao ser concebio$ teria
esta seguna teoria$ o nascituro$ ao ser concebio$ teria
uma simples personaliae 3ormal$ permitino-lhe goar e
uma simples personaliae 3ormal$ permitino-lhe goar e
ireitos personal#ssimos. 2o entanto$ só viria a aquirir
ireitos personal#ssimos. 2o entanto$ só viria a aquirir
ireitos patrimoniais sob a coni%!o e nascer com via.
ireitos patrimoniais sob a coni%!o e nascer com via.
7.
7.
,eoria concepcionista
,eoria concepcionista
('ablo Stole$ 9eieira e ?reitas$
('ablo Stole$ 9eieira e ?reitas$
Clóvis Beviláqua
Clóvis Beviláqua$
$ Silmar
Silmara
a Chinel
Chinelato): *ssa
ato): *ssa tercei
terceira
ra teoria
teoria
"
" a
a ma
mais
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tos
s pa
patr
trim
imon
oniai
iais
s ou
ou
etra-patrimoniais ese a concep%!o.
1BS: Com base na teoria concepcionista$ in@meros
1BS: Com base na teoria concepcionista$ in@meros
direitos
direitos poem
poem
ser reconhecios ao
ser reconhecios ao
nascituro
nascituro
$ inclusive o ireito aos alimentos
$ inclusive o ireito aos alimentos
(
(e
e ca
cará
ráte
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"m o
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(perso
(personal#ssi
nal#ssimo).
mo). Lament
Lamentavelme
avelmente$
nte$ a
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t
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or
ri
ia
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concepcionista.
concepcionista.
9amb"m com base na teoria concepcionista$ vale lembrar que o
9amb"m com base na teoria concepcionista$ vale lembrar que o
S,J
S,J
&
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nc
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54
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ao
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nascituro
nascituro.
.
1
1B
BS
S:
:
N(o
N(o podemo
podemos
s confun
confundir
dir nascit
nascituro-
uro- em'ri(
em'ri(o
o e
e natimor
natimorto
to
.
.
Nascit
Nascituro
uro " o ente concebio no ventre materno. 1 nascituro " um
" o ente concebio no ventre materno. 1 nascituro " um
embri!o com via intra-uterina$ ou se&a$
embri!o com via intra-uterina$ ou se&a$
o em'ri(o produ.ido em
o em'ri(o produ.ido em
a'ora
a'orat$rio n(o
t$rio n(o %
% nascit
nascituro- mas
uro- mas mero em'ri(o
mero em'ri(o
. á o
. á o
natimorto
natimorto
"
"
o nascio morto. 1 enunciao n a / &ornaa e 6ireito Civil
o nascio morto. 1 enunciao n a / &ornaa e 6ireito Civil
a3irma que o
a3irma que o
natimorto
natimorto
goa e
goa e
tutea !urídica
tutea !urídica
no que tange ao
no que tange ao
nome$ + imagem e + sepultura.
nome$ + imagem e + sepultura.
/
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C1
1"
"
Aparentemente$
Aparentemente$
seguino a linha e Clóvis Beviláqua$ o coi3icaor$ ao a3irmar
seguino a linha e Clóvis Beviláqua$ o coi3icaor$ ao a3irmar
que a personaliae a pessoa come%a o nascimento com via$
que a personaliae a pessoa come%a o nascimento com via$
preteneu abra%ar a teoria natalista$ mas em in@meros pontos o
preteneu abra%ar a teoria natalista$ mas em in@meros pontos o
p
pr
ró
óp
pr
ri
io
o
c
có
ó
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or
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concepcionista.
concepcionista.
CAPACIDADE CI2IL
CAPACIDADE CI2IL
Conceito: ?unamentalmente$ no ireito$ a capaciae se esobra
Conceito: ?unamentalmente$ no ireito$ a capaciae se esobra
em
em
capacidade de direito
capacidade de direito
e
e
capacidade de fato
capacidade de fato
.
. A
A
capaci
capaci
dade
dade
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direito
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n
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1r
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la
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Do
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me
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n3
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un
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r#
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i
i
ca
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genericamente reconhecia a qualquer pessoa
genericamente reconhecia a qualquer pessoa
. Ao lao ela$ temos
. Ao lao ela$ temos
a
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cap
cap
aci
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dad
dad
e
e
de
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fat
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eerc#cio). A soma a capaciae e ireito com a capaciae e
eerc#cio). A soma a capaciae e ireito com a capaciae e
3a
3ato
to ge
gera
ra a
a ch
cham
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dade
e ci+
ci+i
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na
(q
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ue em ge
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l "
"
aquiria aos 5 anos).
aquiria aos 5 anos).
1BS:
1BS: N(o podemos confundir capacidade com
N(o podemos confundir capacidade com e*iti
e*itimidade
midade
. A 3alta
. A 3alta
e legitimiae signi3ica que$ mesmo seno capa$ a pessoa está
e legitimiae signi3ica que$ mesmo seno capa$ a pessoa está
impeia por lei e praticar eterminao ato (eemplo: os irm!os
impeia por lei e praticar eterminao ato (eemplo: os irm!os
n!o poem se casar$ mesmo que capaes).
n!o poem se casar$ mesmo que capaes).
9oo muno tem capaciae e ireito. A 3alta a capaciae e
9oo muno tem capaciae e ireito. A 3alta a capaciae e
3
3a
at
to
o g
ge
er
ra
a a
a
incapa
incapacidade
cidade ci+i
ci+i$
$ q
qu
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po
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se
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r
a's
a'sou
outa
ta ou
ou
reati+a
reati+a.
.
Art. 7
atos a via civil:
atos a via civil:
E - os menores e eesseis anos (menores imp@beres)0
E - os menores e eesseis anos (menores imp@beres)0
EE -
EE - os que$ por
os que$ por en3erm
en3ermiae ou e3ici;ncia menta
iae ou e3ici;ncia mental$ n!o
l$ n!o tivere
tiverem
m
o necessário iscernimento para a prática esses atos0
o necessário iscernimento para a prática esses atos0
EEE -
EEE - os que$ mesmo por
os que$ mesmo por causa transi
causa transitória$ n!o puerem eprimi
tória$ n!o puerem eprimir
r
sua vontae.
sua vontae.
Art. F
Art. F
ooS!o
S!o incapaes$
incapaes$
reati+amente
reati+amente
a certos atos$ ou + maneira
a certos atos$ ou + maneira
e os eercer:
e os eercer:
E - os maiores e eesseis e menores e eoito anos (menores
E - os maiores e eesseis e menores e eoito anos (menores
p@beres)0
p@beres)0
EE -
EE - os "brios habituai
os "brios habituais$ os viciaos em tóicos$ e os
s$ os viciaos em tóicos$ e os que$ por
que$ por
e3ici;ncia mental$ tenham o iscernimento reuio0
e3ici;ncia mental$ tenham o iscernimento reuio0
EEE - os ecepcionais$ sem esenvolvimento mental completo0
EEE - os ecepcionais$ sem esenvolvimento mental completo0
E= - os próigos.
E= - os próigos.
'a
'ará
rágr
gra3
a3o
o @n
@nic
ico.
o. A
A ca
capa
paci
cia
ae
e o
os
s #n
#ni
ios
os ser
será
á re
regu
gula
laa
a po
por
r
legisla%!o especial.
legisla%!o especial.
Consiera%es importantes acerca as incapaciaes (absoluta e
Consiera%es importantes acerca as incapaciaes (absoluta e
relativa):
relativa):
1
1
a'sou
a'soutament
tamente
e incapa
incapa.
.
e
ev
ve
er
rá se
á ser
r
interditado
interditado
(
(proceimento
proceimento
&uicial) e ever-se-á nomear-lhe um
&uicial) e ever-se-á nomear-lhe um
curador
curador.
.
1BS:
1BS:
O ato praticado por uma pessoa portadora de enfermidade ou
O ato praticado por uma pessoa portadora de enfermidade ou
de
defi
fici
ci0nc
0ncia
ia me
ment
nta
a e
e de
desp
spro
ro+i
+ida
da de
de di
disc
scer
erni
nime
ment
nto
o ai
aind
nda
a n(
n(o
o
interditada pode ser in+aidado"
interditada pode ser in+aidado"
Com base na outrina italiana$
Com base na outrina italiana$
1rlano Domes a3irma que o ato praticao pelo incapa aina n!o
1rlano Domes a3irma que o ato praticao pelo incapa aina n!o
in
inte
ter
rit
ita
ao
o po
poe
e se
ser
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inva
vali
lia
ao
o$
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tr;s
;s
requisitos:
requisitos:
.
. A inc
A incapaci
apaciae e
ae e iscer
iscerniment
nimento0
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,. 1 pre
1 pre&u#
&u#o ao i
o ao inca
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7.
. A
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e s
se
er
r p
pr
re
es
su
um
mi
i
a
a
a
as
s
circunstGncias o negócio).
circunstGncias o negócio).
1 art. H87 o cóigo a ?ran%a$ na mesma linha$ amite que os
1 art. H87 o cóigo a ?ran%a$ na mesma linha$ amite que os
at
atos
os an
ante
teri
rior
ores
es +
+ in
inte
ter
ri%
i%!o
!o po
poss
ssam
am se
ser
r in
inva
vali
lia
ao
os
s se
se a
a
incapaciae &á eistia.
1BS: I bom lembrar que$
uma +e. decarada a incapacidade por
senten3a- o interditado n(o poder4 praticar atos !urídicos sem o
seu curador- mesmo em momentos de ucide.
.
1BS:
Onde est4 o surdo&mudo que n(o ten#a #a'iidade para
manifestar sua +ontade"
1 2CC n!o troue inciso espec#3ico para
o suro-muo incapa e mani3estar vontae$ mas ele poe estar
subsumio implicitamente na previs!o o inciso EEE o art. 7.
1BS: A seniidade 5idade a+an3ada6 n(o % causa de incapacidade
a'souta no direito 'rasieiro
J
1BS: 1s absolutamente incapaes s!o representaos$ ao passo que
os relativamente incapaes s!o assistios.
1BS:
Lem'ra&nos A+ino Lima que a teoria da
actio libera in
causa- adotada em países como a 1%*ica- a Aeman#a e a
Suí3a-tam'%m pode ser apicada ao Direito Ci+i- de maneira que a
pessoa que +ountariamente se into)ica n(o est4 isenta de
responsa'iidade ci+i so' a ae*a3(o de incapacidade
.
1BS: A
prodi*aidade " um conceito t"cnico. 'róiga " a pessoa
que esorenaamente ilapia seu patrimKnio$ poeno reuir-se
+ mis"ria. 1 sistema &ur#ico brasileiro permite a interi%!o o
próigo$ e maneira que seu curaor irá assisti-lo em atos e
naturea 4 repercuss!o patrimonial (art. 5,).
usti3ica a interi%!o o próigo$ al"m o
interesse p7'ico
$ a
teoria do estatuto !urídico do patrim8nio mínimo
$ esenvolvia
pelo pro3essor Lui *son ?achin. 'ara essa outrina$ em uma
perspectiva civil-constitucional$ e em respeito ao princ#pio a
igniae humana$ as normas em vigor evem resguarar um m#nimo
e patrimKnio para que caa pessoa tenha via igna.
1BS:
O pr$di*o- para casar- precisa da manifesta3(o do seu
curador"
1 curaor o próigo eve se mani3estar quanto ao
regime e bens aotao$ pois há e3eitos patrimoniais. as$ n!o
eve se mani3estar sobre a quest!o meramente a3etiva.
1 2CC n!o regula a
capacidade do índio
. *sta " regulaa pela Lei
M.8847 (Estatuto do Índio
).
Art. 5 S!o nulos os atos praticaos entre o #nio n!o
integrao e qualquer pessoa estranha + comuniae in#gena
quano n!o tenha havio assist;ncia o órg!o tutelar
competente.
'arágra3o @nico. 2!o se aplica a regra este artigo no caso em
que o #nio revele consci;ncia e conhecimento o ato praticao$
ese que n!o lhe se&a pre&uicial$ e a etens!o os seus
e3eitos.
1BS: No campo da prote3(o do incapa.- % apic4+e o 'enefício de
restitui3(o 5restitutio in integrum
6" 9rata-se$ seguno Clóvis
Beviláqua$ o bene3#cio reconhecio ao incapa para permitir que
ele possa anular qualquer ato que lhe se&a pre&uicial. *sse
bene3#cio continua proibio em respeito + boa-3" e + seguran%a
os negócios. as$ caso eista con3lito e interesses entre o
representante e o incapa$ poe-se invocar o art. o CCB.
Art. .
9 anu4+e o ne*$cio concuído peo representante em
confito de interesses com o representado- se ta fato era ou
de+ia ser do con#ecimento de quem com aquee tratou
.
'arágra3o @nico. I e cento e oitenta ias$ a contar a
conclus!o o negócio ou a cessa%!o a incapaciae$ o prao e
eca;ncia para pleitear-se a anula%!o prevista neste artigo.
E:ANCIPA;<O
I a cessa%!o a incapaciae o menor antes o momento oportuno.
'ermite a
antecipa3(o da capacidade pena
. 9erá
repercuss=es
ci+is$
ou
se&a$
n!o
poe
responer
penalmente
e
aministrativamente. 1 emancipao tamb"m n!o poe tirar carteira
e habilita%!o.
*istem tr;s tipos e emancipa%!o: voluntária$ &uicial ou
legal.
Art. H
oA menoriae cessa aos eoito anos completos$ quano a
pessoa 3ica habilitaa + prática e toos os atos a via
civil.
'arágra3o @nico. Cessará$ para os menores$ a incapaciae:
E - pela concess!o os pais$ ou e um eles na 3alta o outro$
meiante instrumento p@blico$ inepenentemente e homologa%!o
&uicial$ ou por senten%a o &ui$ ouvio o tutor$ se o menor
tiver eesseis anos completos0
EE - pelo casamento0
EEE - pelo eerc#cio e emprego p@blico e3etivo0
E= - pela cola%!o e grau em curso e ensino superior0
= - pelo estabelecimento civil ou comercial$ ou pela eist;ncia
e rela%!o e emprego$ ese que$ em 3un%!o eles$ o menor com
eesseis anos completos tenha economia própria.
)
2ount4ria
(art> ?@- I- B parte- CC
) < ato conceio
pelos pais (ou um eles$ na 3alta o outro)$ meiante
escritura
pública.
I
irrevogável
e
independe
de
homologação do juiz. Só " poss#vel se o menor tiver$ pelo
menos$ M anos completos. A outrina brasileira " no
sentio e que$ em respeito + v#tima$ a emancipa%!o
realiaa pelos pais n!o os isenta e uma 3utura
responsabiliae civil por ato il#cito causao pelo 3ilho
emancipao < os pais permanecem responsáveis pelos atos
que o menor emancipao praticar at" os 5 anos e iae. A
responsabiliae " soliária. Caio ário i que a vontae
n!o poe sobrepor-se + lei.
,)
Judicia
(art> ?@- I- B parte- CC6
< I a conceia por
senten%a em proceimento e &urisi%!o voluntária$
ouvino-se o tutor$ ese que o menor tenha M anos
completos. 1 &ui ouve a opini!o o tutor e concee a
emancipa%!o < em geral$ " conceia a ór3!os ou cu&os pais
este&am estitu#os o poer 3amiliar.
E os pais ausentes"
9em que ter pelo menos M anos completos. 1 &ui analisa o
caso concreto para saber se tem coni%es e ser
emancipao.
7)
Le*a
(art> ?@- II
a 2- CC) < Nipóteses mais cobraas em
provaJ 2!o " necessário senten%a$ a emancipa%!o ecorre a
lei. 'or quest!o e seguran%a &ur#ica poe entrar com
a%!o eclaratória$ inclusive peino tutela antecipaa.
Nipóteses:
•
Casamento < poe aos M anos e iae. =e&a que a lei n!o
i Ouni!o estávelP. 1 menor aquire capaciae plena. A
separa%!o e o ivórcio$ por terem e3eitos para o 3uturo$
n!o pre&uicam a emancipa%!o ecorrente o casamento. 1BS:
o art. H,8 amite o casamento abaio os M anos.
Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis aos podem
casar, e!i"ido#se autoriza$ão de ambos os pais, ou de
seus represetates le"ais, e%uato ão ati"ida a
maioridade civil.
Art. 1.5&'. (!cepcioalmete, ser) permitido o casameto
de %uem aida ão alca$ou a idade *bil +art. 1517, para
evitar imposi$ão ou cumprimeto de pea crimial ou em
caso de "ravidez.
1BS:
In+aidado o casamento- a emancipa3(o % mantida"
I
3orte a outrina no Brasil (a eemplo e 'ontes e irana)
no sentio e que a senten%a que invaliaa o casamento tem
e3icácia retroativa$ com o con!o e cancelar o registro
matrimonial. Assim$ " lógico concluir que a emancipa%!o
pererá a e3icácia$ ressalvaa a hipótese o casamento
putativo.
•
E)ercício de empre*o p7'ico efeti+o
(emprego p@blico ou
cargo p@blico) < 2!o tem iae m#nima para o CC$
entretanto o estatuto o servior i que a iae " e 5
anos. 2!o vale cargo em comiss!o. A hipótese e
emancipa%!o legal$ por eerc#cio e emprego ou cargo
p@blico e3etivo " e i3#cil ocorr;ncia$ poeno se
apontar como eemplo a assun%!o e 3un%!o p@blica em
carreira militar < há carreiras militares que come%am aos
anos e iae$ inciino nessa hipótese.
•
Coa3(o de *rau em curso de ensino superior
< CuiaoJ
Aprova%!o no vestibular n!o emancipa. 2!o importa a iae.
•
Esta'eecimento ci+i
(realia uma ativiae t"cnica$
art#stica$ intelectual. *. ar aulas e viol!o$ artes!o$
prestar
servi%o)
ou
esta'eecimento
comercia
(empresarial. *.: compra e revena e gao$ quitana)
ou
e)ist0ncia de rea3(o de empre*o
(2oviae. I provao com
base na C9'S) DES/UE /UE- em fun3(o dees- o menor ten#a
economia pr$pria
< ese que ele tiver M anos completos e
economia própria (conceito aberto4ineterminao que será
analisao pelo &ui < ver Bo abaio < princ#pio a
operabiliae). 'reenchio no caso concreto < n!o há
conceito estabelecio. *: Se o menor e anos$ OpobreP$
que trabalha numa lo&a no shopping$ está emancipao por
3or%a e lei. Agora$ se o mesmo caso$ o menor 3or e uma
3am#lia OricaP$ n!o poerá se sustentar com o salário que
ganha ent!o n!o será emancipao. =ale acrescentar que$ +
lu o
princípio da se*uran3a !urídica
$ caso um menor
emancipao se&a emitio$ ele n!o eve retornar + situa%!o
e incapaciae.
1BS:
PRINCÍPIOS DO CDIO CI2IL 1RASILEIROF
) 'rinc#pio a eticiae < o cóigo civil se preocupa com
valores "ticos. *.: boa-3" ob&etiva.
,) 'rinc#pio a socialiae < o CC se preocupa com a 3un%!o
social.
7)
Princípio da opera'iidade G o CC consa*rou um sistema a'erto
de normas com conceitos indeterminados e c4usuas *erais a
serem construídos ou compementados peo !ui. no caso concreto
.
1BS: para concurso e 'rocuraor ?eeral < no >D'S há um etalhe
estranho < 1 emancipao$ nos termos o art. M$ E a L. 5,74$
n!o tem ireito ao bene3#cio previenciário.
2!o poemos olviar que a emancipa%!o n!o antecipa a
imputabiliae penal$ que só av"m aos 5 anos. 'rova:
:AS O
:ENOR E:ANCIPADO PODERH SER PRESO CI2IL:EN,E
1BS:
Repercuss(o !urídica da redu3(o da maioridade ci+i
:
A
doutrina penaista
(arcus =iveiros 6ias e Lui ?lávio Domes)
sustenta que os bene3#cios penais em 3avor o r"u entre 5 e ,
anos continuam em vigor$ + lu o princ#pio e iniviualia%!o
a pena.
1s
atos processuais praticaos por pessoa maior e 5 anos n!o
eigem mais assist;ncia.
2o
campo pre+idenci4rio$ com a reu%!o a maioriae$ o
enunciao 87 a / ornaa e 6. Civil e nota F,487 a Casa
Civil o governo 3eeral$ eterminam que os bene3#cios
previenciários evem acompanhar o limite etário a lei
previenciária$ e n!o o Cóigo Civil. *nt!o será at" os , anos
e iae. 2o
m'ito do direito da infncia e da !u+entude
prevalece a orienta%!o e que$ em haveno con3lito com o CC
preponera o *CA (S9).
Art> - K ?@- ECA
(n!o 3oi revogao
pelo CC).
2o
direito de famíia$ o S9 &á paci3icou (ver in3ormativo ,7, <
S9 e acór!os constantes o material e apoio no sentio e que
a reu%!o a maioriae civil n!o implica cancelamento
automático a pens!o aliment#cia. A &usti%a brasileira prev; que
vai at" o 3im a 3aculae). A pens!o aliment#cia eve continuar
a ser paga at" o t"rmino a 3aculae < em regra aos ,F anos.
-rosse"uido o ul"ameto, a /e$ão, por maioria, proveu o
recurso, etededo %ue, com a maioridade do filho, a pesão
alimet0cia ão pode cessar automaticamete. O pai ter) de fazer
o procedimeto udicial para e!oerar#se ou ão da obri"a$ão de
dar pesão ao filho. (!plicitou#se %ue completar a maioridade de
1 aos ão si"ifica %ue o filho ão ir) depeder do pai.
1BS: o S9 tem rea3irmao o entenimento e que o inist"rio
'@blico n!o tem legitimiae para interpor recurso a ecis!o
que eonerou o eveor e alimentos por conta a maioriae o
creor (>*S' 5,F8 6? < ,88).
1BS: eu me tornei maior e 5 anos no primeiro instante o ia
o aniversário (seguno Qashington e Barros onteiro. 9rata-se
e entenimento paci3icao).
E)tin3(o da pessoa física ou natura morte presumida morte
simutnea 5ou comori0ncia6
orte:
orteF 9raicionalmente$ a etin%!o a pessoa 3#sica opera-se em
virtue a paraa total o aparelho cariorrespiratório. 2o
entanto$ a comuniae cient#3ica munial$ assim como o Conselho
?eeral e eicina tem a3irmao que o marco mais seguro para se
a3erir a etin%!o a pessoa 3#sica " a
morte encef4ica$
inclusive$ para e3eito e transplante. Esso porque a morte
ence3álica " irrevers#vel. >esolu%!o F584 < Conselho ?eeral
e eicina. 1BS.: *m meicina legal$ quem estua a morte " a
tanatologia. 1BS.,: A morte eve ser eclaraa por pro3issional
a meicina$ amitino-se$ na aus;ncia este$ nos termos a lei
M8H47 (L. e registros p@blicos)$ a eclara%!o e óbito possa
ser 3eita por uas testemunhas. *nt!o$ ecepcionalmente$ n!o
haveno eclara%!o m"ica$ ela poerá ser 3eita por uas
testemunhas.
Art. 2
oA e!ist3cia da pessoa atural termia com a morte4
presume#se esta, %uato aos ausetes, os casos em %ue a lei
autoriza a abertura de sucessão defiitiva.
orte presumia: poe se ar em uas situa%es: aus;ncia ou nas
hipóteses o art> M- CC. *m rela%!o ao instituto a aus;ncia$ o
pro3essor 3alou que n!o vale a pena estuar pela outrina$ pois
está tuo na lei.
CA'R9L1 EEE
6A AST2CEA
Se%!o E
6a Curaoria os Bens o Ausente
Art. ,,. 6esapareceno uma pessoa o seu omic#lio sem ela
haver not#cia$ se n!o houver eiao representante ou
procuraor a quem caiba aministrar-lhe os bens$ o &ui$ a
requerimento e qualquer interessao ou o inist"rio '@blico$
eclarará a aus;ncia$ e nomear-lhe-á curaor.
Art. ,7. 9amb"m se eclarará a aus;ncia$ e se nomeará curaor$
quano o ausente eiar manatário que n!o queira ou n!o possa
eercer ou continuar o manato$ ou se os seus poeres 3orem
insu3icientes.
Art. ,F. 1 &ui$ que nomear o curaor$ 3iar-lhe-á os poeres e
obriga%es$ con3orme as circunstGncias$ observano$ no que 3or
aplicável$ o isposto a respeito os tutores e curaores.
Art. ,H. 1 cKn&uge o ausente$ sempre que n!o este&a separao
&uicialmente$ ou e 3ato por mais e ois anos antes a
eclara%!o a aus;ncia$ será o seu leg#timo curaor.
U
o*m 3alta o cKn&uge$ a curaoria os bens o ausente
incumbe aos pais ou aos escenentes$ nesta orem$ n!o haveno
impeimento que os iniba e eercer o cargo.
U ,
o*ntre os escenentes$ os mais próimos preceem os mais
remotos.
U 7
o2a 3alta as pessoas mencionaas$ compete ao &ui a escolha
o curaor.
Se%!o EE
6a Sucess!o 'rovisória
Art. ,M. 6ecorrio um ano a arrecaa%!o os bens o ausente$
ou$ se ele eiou representante ou procuraor$ em se passano
tr;s anos$ poer!o os interessaos requerer que se eclare a
aus;ncia e se abra provisoriamente a sucess!o.
Art. ,. 'ara o e3eito previsto no artigo anterior$ somente se
consieram interessaos:
E - o cKn&uge n!o separao &uicialmente0
EE - os hereiros presumios$ leg#timos ou testamentários0
EEE - os que tiverem sobre os bens o ausente ireito
epenente e sua morte0
E= - os creores e obriga%es vencias e n!o pagas.
Art. ,5. A senten%a que eterminar a abertura a sucess!o
provisória só prouirá e3eito cento e oitenta ias epois e
publicaa pela imprensa0 mas$ logo que passe em &ulgao$
proceer-se-á + abertura o testamento$ se houver$ e ao
inventário e partilha os bens$ como se o ausente 3osse
3alecio.
U
o?ino o prao a que se re3ere o art. ,M$ e n!o haveno
interessaos na sucess!o provisória$ cumpre ao inist"rio
'@blico requer;-la ao &u#o competente.
U ,
o2!o compareceno hereiro ou interessao para requerer o
inventário at" trinta ias epois e passar em &ulgao a
senten%a que manar abrir a sucess!o provisória$ proceer-se-á
+ arrecaa%!o os bens o ausente pela 3orma estabelecia nos
arts. .5 a .5,7.
Art. ,. Antes a partilha$ o &ui$ quano &ulgar conveniente$
orenará a convers!o os bens móveis$ su&eitos a eteriora%!o
ou a etravio$ em imóveis ou em t#tulos garantios pela ni!o.
Art. 78. 1s hereiros$ para se imitirem na posse os bens o
ausente$ ar!o garantias a restitui%!o eles$ meiante
penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhes respectivos.
U
oAquele que tiver ireito + posse provisória$ mas n!o puer
prestar a garantia eigia neste artigo$ será eclu#o$
manteno-se os bens que lhe eviam caber sob a aministra%!o o
curaor$ ou e outro hereiro esignao pelo &ui$ e que preste
essa garantia.
U ,
o1s ascenentes$ os escenentes e o cKn&uge$ uma ve
provaa
a
sua
qualiae
e
hereiros$
poer!o$
inepenentemente e garantia$ entrar na posse os bens o
ausente.
Art. 7. 1s imóveis o ausente só se poer!o alienar$ n!o seno
por esapropria%!o$ ou hipotecar$ quano o orene o &ui$ para
lhes evitar a ru#na.
Art. 7,. *mpossaos nos bens$ os sucessores provisórios 3icar!o
representano ativa e passivamente o ausente$ e moo que
contra eles correr!o as a%es penentes e as que e 3uturo
+quele 3orem movias.
Art. 77. 1 escenente$ ascenente ou cKn&uge que 3or sucessor
provisório o ausente$ 3ará seus toos os 3rutos e renimentos
os bens que a este couberem0 os outros sucessores$ por"m$
ever!o capitaliar metae esses 3rutos e renimentos$ seguno
o isposto no art. ,$ e acoro com o representante o
inist"rio '@blico$ e prestar anualmente contas ao &ui
competente.
'arágra3o @nico. Se o ausente aparecer$ e 3icar provao que a
aus;ncia 3oi voluntária e in&usti3icaa$ pererá ele$ em 3avor
o sucessor$ sua parte nos 3rutos e renimentos.
Art. 7F. 1 eclu#o$ seguno o art. 78$ a posse provisória
poerá$ &usti3icano 3alta e meios$ requerer lhe se&a entregue
metae os renimentos o quinh!o que lhe tocaria.
Art. 7H. Se urante a posse provisória se provar a "poca eata
o 3alecimento o ausente$ consierar-se-á$ nessa ata$ aberta
a sucess!o em 3avor os hereiros$ que o eram +quele tempo.
Art. 7M. Se o ausente aparecer$ ou se lhe provar a eist;ncia$
epois e estabelecia a posse provisória$ cessar!o para logo
as vantagens os sucessores nela imitios$ 3icano$ toavia$
obrigaos a tomar as meias assecuratórias precisas$ at" a
entrega os bens a seu ono.
Se%!o EEE
6a Sucess!o 6e3initiva
concee a abertura a sucess!o provisória$ poer!o os
interessaos requerer a sucess!o e3initiva e o levantamento
as cau%es prestaas.
Art. 75. 'oe-se requerer a sucess!o e3initiva$ tamb"m$
provano-se que o ausente conta oitenta anos e iae$ e que e
cinco atam as @ltimas not#cias ele.
Art. 7. >egressano o ausente nos e anos seguintes +
abertura a sucess!o e3initiva$ ou algum e seus escenentes
ou ascenentes$ aquele ou estes haver!o só os bens eistentes
no estao em que se acharem$ os sub-rogaos em seu lugar$ ou o
pre%o que os hereiros e emais interessaos houverem recebio
pelos bens alienaos epois aquele tempo.
'arágra3o @nico. Se$ nos e anos a que se re3ere este artigo$
o ausente n!o regressar$ e nenhum interessao promover a
sucess!o e3initiva$ os bens arrecaaos passar!o ao om#nio o
unic#pio ou o 6istrito ?eeral$ se localiaos nas
respectivas circunscri%es$ incorporano-se ao om#nio a
ni!o$ quano situaos em território 3eeral.
Art.
o'oe ser eclaraa a morte presumia$ sem ecreta%!o e
aus;ncia:
E - se 3or etremamente provável a morte e quem estava em
perigo e via0
EE - se algu"m$ esaparecio em campanha ou 3eito prisioneiro$
n!o 3or encontrao at" ois anos após o t"rmino a guerra.
'arágra3o @nico. A eclara%!o a morte presumia$ nesses casos$
somente poerá ser requeria epois e esgotaas as buscas e
averigua%es$ eveno a senten%a 3iar a ata provável o
3alecimento.
Aus0ncia: " um proceimento. ?oi trataa pelo legislaor como
situa%!o e morte presumia$ a partir o momento em que " aberta
a sucess!o e3initiva os bens o ausente (ver apostila no
material e apoio). 1 su&eito esaparece o omic#lio sem eiar
paraeiro$ sem eiar procuraor. I registraa em livro próprio
(e n!o no registro e óbito). A aus;ncia tem uas 3ases:
) 'rovisória < " provisoriamente transmitia ao hereiro0
,) 'ermanente < abre-se a sucess!o e3initiva os bens o
'ela lei brasileira (art> - CC) no momento em que se abre a
sucess!o e3initiva o ausente$ ele " consierao presumiamente
morto.
1BS: 2a 3orma o
K - art> >?M- CC$ aberta a sucess!o
e3initiva e consierao morto o ausente$ resulta rompio o
v#nculo matrimonial (vi@va presumia ou vi@vo presumio).
1BS: esmo a aus;ncia seno uma morte presumia$ o registro a
aus;ncia " 3eito no livro e ausentes$ n!o no e óbito.
*istem hipóteses e morte presumia que n!o se con3unem com a
aus;ncia e est!o prevista no
art> M- CC.
6epois e cessaa as buscas$ o &ui come%a o proceimento e
&usti3ica%!o. *sse proceimento ocorre nas hipóteses o art. .
1 &ui eclara o óbito e 3ia a ata o 3alecimento. *sta
senten%a n!o " e aus;ncia0 " e eclara%!o e óbito.
1 &ui competente eve ser *staual$ pois se re3ere ao status a
pessoa.
Art. 7
oPODE SER DE!"R"D" " #OR$E PRES%#&D"' SE# DERE$"()O DE
"%S*+&"
6 #
se ,or e-tremamente provável a morte de %uem estava em
peri"o de vida4
66 # se al"um, desaparecido em campaha ou feito
prisioeiro,
não ,or encontrado at. / anos ap0s o t.rmino da
guerra.
-ar)"rafo *ico. A declara$ão da morte presumida, esses casos,
somete poder) ser re%uerida depois de es"otadas as buscas e
averi"ua$8es, devedo a sete$a fi!ar a data prov)vel do
falecimeto.
PRO1"2 ESS" SE+$E+(" 3 RE4&S$R"D" +O !&1RO DE 56&$O' pois não .
aus7ncia.
Comori;ncia:
Art.
o/e dois ou mais idiv0duos falecerem a mesma ocasião,
ão se podedo averi"uar se al"um dos comorietes precedeu aos
outros, PRES%#&R8SE8)O S&#%!$"+E"#E+$E #OR$OS
.
I uma situa%!o e morte simultGnea. 9rau a situa%!o em que
uas ou mais pessoas 3alecem na mesma ocasi!o$ sem que se possa
inicar a orem cronológica as mortes.
Art> - CC>
1 art. 5$ CC$ na mesma linha os cóigos o Chile e a
Argentina$ consagra a regra seguno a qual n!o se poeno
averiguar a orem cronológica as mortes$ os comorientes
presumem-se mortos ao mesmo tempo$ e maneira que um comoriente
n!o hera o outro$ abrino-se caeias sucessórias autKnomas e
istintas. 2a prática signi3ica ier que se os comorientes
morreram ao mesmo tempo
,abrem-se caeias sucessórias istintas$
um n!o hera o outro. A sua parte vai para seus hereiros$ n!o
para o cKn&uge.
CasoF
o!o " casao com aria sob o regime e comunh!o parcial
e bens e so3reram aciente e carro em que ambos os corpos
3oram carboniaos$ n!o se poeno ier quem morreu primeiro.
2esse caso$ aplica-se o art. 5.
1BS: em tese$ os comorientes poem estar em locais istintos.
as " e i3#cil ocorr;ncia.
PESSOA JURÍDICA
I chamaa e ente e eist;ncia ieal por alguns. 2asce para o
ireito sob a in3lu;ncia a sociologia$ pois nasceu como
ecorr;ncia o 3ato associativo.
Conceito: ente que recebeu a lei personaliae para 3aer o que
" compat#vel com a 3un%!o e pessoa &ur#ica.
rupo #umano
personificado peo direito- +isando atin*ir finaidades comuns>
A 'essoa &ur#ica " um su&eito e ireito (Velsen < pessoa
&ur#ica " centro e imputa%!o).
>equisitos para constitui%!o e pessoa &ur#ica:
a) =ontae0
b) Ato constitutivo < ocumento escrito (contrato social$
estatuto...)0
c) >egistro: socieae e avogaos < 1AB0 socieae
empresária < &unta comercial0 socieae simples$ 3una%!o
e associa%!o < cartório e registro e pessoa &ur#ica0
) 1b&eto l#cito: requisito e valiae.
Classi3ica%!o quanto + atua%!o:
a) 'essoas &ur#icas e ireito p@blico:
•
*terno (1rgania%es internacionais$ 'a#ses)
•
Enterno (*ntes pol#ticos$ Autarquias$ 3una%es p@blicas$
Ag;ncias regulaoras$ Associa%es p@blicas < associa%es
3ormaas por entes pol#ticos para a gest!o associaa e
servi%os p@blicos. *la 3a a gest!o e servi%o e n!o a
eecu%!o ele).
b)
b) 'essoa
'essoas &ur#i
s &ur#icas e
cas e ireito
ireito priva
privao:
o:
•
•
So
Soci
cie
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pess
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lucr
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*ntr
tram
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as so
soci
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cria
iaa
as
s pe
pelo
lo *s
*sta
tao
o (s
(soc
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iea
ae
e e
e
economia mista e empresas p@blicas) e as n!o criaas pelo
economia mista e empresas p@blicas) e as n!o criaas pelo
*stao.
*stao.
•
•
Associa%es < constitu#as e pessoas que se re@nem para
Associa%es < constitu#as e pessoas que se re@nem para
realia%!o e 3ins n!o econKmicos.
realia%!o e 3ins n!o econKmicos.
•
•
?una%es
?una%es
••
'artios pol#ticos
'artios pol#ticos
••
1rg
1rgani
ania%
a%es
es rel
religi
igiosa
osas
s <
< aut
autKno
Knomas
mas.
. A
A lei
lei n!o i
n!o i com
como
o
será regia a situa%!o elas.
será regia a situa%!o elas.
•
•
Co
Cons
nsór
órci
cios
os p@
p@bl
blic
icos
os e
e i
ire
reit
ito
o pr
priv
iva
ao
o <
< s!
s!o
o pe
pess
ssoa
oas
s
&ur#icas 3ormaas pela reuni!o e entes pol#ticos para a
&ur#icas 3ormaas pela reuni!o e entes pol#ticos para a
gest!o e servi%os que possa ser realiaa por pessoas e
gest!o e servi%os que possa ser realiaa por pessoas e
ireito privao.
ireito privao.
9eorias eplicativas a pessoa &ur#ica ('rova issertativa):
9eorias eplicativas a pessoa &ur#ica ('rova issertativa):
)
)
,eoria ne*ati+ista
,eoria ne*ati+ista
<
< negava a pessoa &ur#ica como su&eit
negava a pessoa &ur#ica como su&eito
o
e
e
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ir
re
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I#erin*$
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BeWWer$ 'laniol$ 6uguit$ etc. 'rimeiro argumento: A pessoa
BeWWer$ 'laniol$ 6uguit$ etc. 'rimeiro argumento: A pessoa
&ur#ica " apenas um patrimKnio a3etao a uma 3inaliae.
&ur#ica " apenas um patrimKnio a3etao a uma 3inaliae.
S
Se
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gu
un
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r#i
ica
ca "
" um
um gr
grup
upo
o e
e pe
pess
ssoa
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3#sicas reunias. 9eoria que n!o vingou0
3#sicas reunias. 9eoria que n!o vingou0
,)
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,eoria afirma
afirmati+ista
ti+ista
<
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reco
conh
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ece
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pess
ssoa
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ica
ca.
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ssui
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as próimas teorias como seno a 3alha o pensamento e
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SavignY.
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En3luenciao pelo organicismo sociológico$ contrariamente$
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organismo vivo na socieae. A pessoa &ur#ica teria uma
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