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COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RELATÓRIO DA COMISSÃO AO CONSELHO E AO PARLAMENTO EUROPEU

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COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

Bruxelas, 19.12.2003 COM(2003) 803 final

RELATÓRIO DA COMISSÃO

AO CONSELHO E AO PARLAMENTO EUROPEU

SOBRE AS ACTIVIDADES DE CONTRACÇÃO E DE CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS DA COMUNIDADE EM 2002

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ...3

1. ACTIVIDADES DE CONTRACÇÃO DE EMPRÉSTIMOS EM 2002 ...4

1.1. Questões Comunitárias ...4

1.2. Tendências das actividades de contracção de empréstimos...4

2. ACTIVIDADES DE CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS EM PAÍSES NÃO MEMBROS ...5

2.1. Panorâmica...5

2.2. Assistência macro-financeira da Comunidade...6

2.3. Empréstimos concedidos pelo BEI em 2002 aos Países da Europa Central e Oriental, aos Países do Mediterrâneo, à Ásia e à América Latina e à República da África do Sul ...8

2.3.1 Objectivos e Prioridades do BEI...8

2.3.2. Actividades de concessão de empréstimos ...11

2.3.3. Repartição de riscos ...16

2.3.4 Cooperação com outras instituições ...19

2.4. Signatários da Convenção de Lomé - actividade de concessão de empréstimos...27

3. IMPACTO ORÇAMENTAL DA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS...28

3.1. Garantias orçamentais...28

3.2. Bonificações de juros...29

3.3. Capital de risco ...29

(3)

INTRODUÇÃO

1. As decisões do Conselho que estabelecem os vários instrumentos financeiros da Comunidade de concessão de empréstimos requerem que a Comissão informe o Conselho e o Parlamento numa base anual quanto à utilização desses instrumentos.

Dado que as dotações atribuídas pelo Concelho ao Novo Instrumento Comunitário (NIC) foram utilizadas totalmente e tendo em conta que o Tratado CECA cessou em 2002, a Comissão considera que deixou de ser necessário informar o Conselho e o Parlamento das actividades comunitárias de concessão de empréstimos ao abrigo destes instrumentos no âmbito da Comunidade. O presente relatório contém apenas informações respeitantes ao reembolso de empréstimos (ver a secção relativa às actividades de contracção de empréstimos).

2. No que diz respeito às actividades de concessão de empréstimos fora da Comunidade, as decisões adoptadas em 1997 e 20001 requerem que a Comissão informe o Conselho e o Parlamento numa base anual da situação relativa aos empréstimos do BEI objecto de garantia por parte do orçamento comunitário concedidos à Europa Central e Oriental, aos países do Mediterrâneo, à América Latina e à Ásia e à África do Sul. Estas mesmas obrigações foram alargadas, em 1998, aos empréstimos do BEI concedidos à Antiga República Jugoslava da Macedónia (Decisão 98/348/CE) e à Bósnia e Herzegovina (Decisão 98/729/CE), em 1999, aos empréstimos concedidos à Turquia (Decisão 99/786/CE), em 2000, aos concedidos à Croácia (Decisão 2000/688/CE) e à Turquia no quadro do PAE (Decisão 2000/788/CE) e, em 2001, aos empréstimos concedidos às regiões bálticas da Rússia (Decisão 2001/777/CE) e à República Federativa da Jugoslávia (Decisão 2001/778/CE).

A fim de cumprir este requisito, o presente relatório descreve as operações relativamente a cada um dos domínios em causa. A fim de apresentar uma panorâmica completa das actividades de concessão de empréstimos, apresenta-se igualmente uma breve síntese da assistência macro-financeira concedida pela Comunidade aos países da Europa Central e Oriental e das bonificações de juros e garantias associadas a empréstimos comunitários.

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1. ACTIVIDADES DE CONTRACÇÃO DE EMPRÉSTIMOS EM 2002 1.1. Questões Comunitárias

Com o objectivo de financiar as actividades de concessão de empréstimos decididas pelo Conselho, a Comissão tem poderes para contrair fundos no mercado de capitais. No entanto, dado que os limites máximos do NIC foram totalmente esgotados e que o Tratado CECA cessou em 2002, não foram angariados quaisquer fundos com base nesses instrumentos nesse ano. A única contracção de empréstimos para efeitos de assistência macro-financeira no ano transacto relacionou-se com um país dos Balcãs Ocidentais. Verificou-se apenas uma actividade de contracção de empréstimos ao abrigo do instrumento de empréstimos EURATOM para financiar o empréstimo à Bulgária.

1.2. Tendências das actividades de contracção de empréstimos

Apesar dos factores mencionados anteriormente, o volume de empréstimos contraídos pelas instituições europeias (ver Quadro 4.1 em anexo) aumentou em 2002 em 17,2%, passando para 38,1 mil milhões de euros (face a 32,5 mil milhões de euros no anterior).

Tendo em conta os reembolsos, os abatimentos e as flutuações cambiais, o montante total de empréstimos contraídos que se encontravam pendentes em 31 de Dezembro de 2002 situava-se ao nível de 183,3 mil milhões de euros, pelo que registou um aumento de 2,3% relativamente a 2001 (ver Quadro 4.2 em anexo).

A repartição por moedas dos empréstimos contraídos (ver Quadro 4.3 em anexo) demonstra um decréscimo dos empréstimos contraídos em euros em 2002, que passaram de 67,3% em 2001 para 59% de todas as emissões, enquanto as emissões noutras moedas comunitárias desceram de 21,7% para 17,7%. O decréscimo de todas as moedas comunitárias, no seu conjunto, foi compensado pelas moedas não comunitárias, que aumentaram de 11% para 23,3% do total. As emissões em dólares americanos aumentaram de 7,6% para 21,7%, devido à forte procura do mercado e ao impulso decorrente de taxas de juro muito reduzidas e de uma moeda em desvalorização.

As reduzidas taxas de juro e as incertezas económicas e financeiras conduziram os mutuários a manter a sua preferência por empréstimos de taxa variável. Esses empréstimos representaram 85,5% do total em 2002, face a um nível ligeiramente inferior a 80% em 2001. Relativamente ao caso específico do NIC, não se verificou qualquer novo empréstimo contraído em 2002. Apresenta-se no Quadro 4.4 do anexo estatístico a situação correspondente dos empréstimos contraídos pendentes, repartidos por moeda.

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2. ACTIVIDADES DE CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS EM PAÍSES NÃO MEMBROS2

2.1. Panorâmica

Existe uma diversidade de formas de apoio financeiro prestado a países não membros, que concluíram acórdãos de cooperação com a Comunidade, em função das zonas geográficas em causa e dos objectivos prosseguidos. Assume, em geral, a forma de empréstimos bilaterais (apoio macro-financeiro ou apoio à balança de pagamentos), quando a União contribui para o restabelecimento do equilíbrio macro-económico de um país. Noutros casos, pode tratar-se de empréstimos ordinários sob forma tanto de financiamento directo a favor de projectos individuais como de empréstimos globais concedidos a instituições bancárias, que afectam frequentemente os fundos a projectos locais de escala mais reduzida.

No primeiro caso, a Comissão administra as operações financeiras, de acordo com as directivas do Conselho. No segundo caso, compete principalmente ao BEI a gestão dos empréstimos relativamente às suas condições habituais, a maior parte objecto de uma garantia por parte do orçamento da Comissão.

O instrumento de empréstimos Euratom encontra-se disponível relativamente aos financiamentos concedidos aos Estados-Membros e a certos Estados não membros (são elegíveis a Arménia, Bulgária, República Checa, Hungria, Lituânia, Roménia, Rússia, Eslováquia, Eslovénia e Ucrânia).

Os domínios em que a Comunidade desenvolve actividades encontram-se enumerados no Quadro 2.1.

Quadro 2.1 Concessão de empréstimos fora da Comunidade em 2002 - Panorâmica em milhões de euros CE BEI (2) Euratom (1) macro-finan-Assistência ceira (1) Recursos orçamentais e do FED (3) Recursos próprios TOTAL Balcãs 12 425 437 PECO 40(4) 500 540 Bacia do Mediterrâneo 1.401 1.401

América Latina e Ásia 174 174

África do Sul 50 50

Países ACP-PTU 175 123 298

Total 40 12 175 2.673 2.900

(1) Desembolsos (2) Contratos assinados

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2.2. Assistência macro-financeira da Comunidade

A assistência macro-financeira sob forma de empréstimos é, pelo seu próprio carácter, excepcional e faz parte dos esforços desenvolvidos pela comunidade internacional para prestar, juntamente com as instituições de Bretton Woods, apoio à balança de pagamentos a certos países que defrontam dificuldades transitórias. A assistência da comunidade centra-se nas regiões vizinhas, tais como os Países da Europa Central e Oriental, os Balcãs Ocidentais, os NEI da Europa, Ásia Central e Cáucaso e os países do sul do Mediterrâneo. Os desembolsos encontram-se relacionados com a capacidade dos países beneficiários respeitarem objectivos em termos de estabilização macro-económica e de reformas estruturais. Nestas circunstâncias, é limitado o número de operações efectuadas cada ano e é difícil realizar comparações válidas relativamente à assistência prestada em dois anos sucessivos. No entanto, dado os países candidatos terem realizado progressos significativos rumo ao ajustamento macro-económico, a assistência macro-financeira nesta região tem sido gradualmente reduzida. Em contrapartida, a região dos Balcãs Ocidentais tem beneficiado cada vez mais ao longo dos últimos anos da assistência macro-financeira comunitária, que inclui igualmente uma componente significativa de subvenções.

Nos Balcãs Ocidentais, o Conselho aprovou, em 2002, assistência macro-financeira sob forma de um empréstimo no montante de 55 milhões de euros à Sérvia e Montenegro, acompanhado de uma subvenção de um montante máximo de 75 milhões de euros. Decidiu igualmente conceder um empréstimo no montante máximo de 20 milhões de euros e uma subvenção no montante máximo de 40 milhões de euros a favor da Bósnia e Herzegovina. Relativamente aos NEI, a tónica foi colocada na reformulação dos montantes não desembolsados de anteriores operações de assistência macro-financeira. Em primeiro lugar, a Decisão de 1998 do Conselho relativamente à concessão de um empréstimo num montante máximo de 150 milhões de euros à Ucrânia, dos quais apenas foram desembolsados 58 milhões de euros, foi substituída por um novo pacote de empréstimos de 110 milhões de euros decidido em Julho de 2002, enquanto a parte não desembolsada de 92 milhões de euros do anterior empréstimo foi anulada. O novo empréstimo inclui condições mais favoráveis, quer em termos de vencimento (15 anos em vez de 7), quer em termos de período de carência (10 anos em vez de 7). No mesmo sentido foi anulado o empréstimo a favor da balança de pagamentos de 15 milhões de euros decidido em 2000, relativamente à Moldávia, tendo sido substituído por uma subvenção do mesmo montante aprovada pelo Conselho em Dezembro de 2002.

Apenas se realizou no início de 2002 a disponibilização de um empréstimo no montante de 12 milhões de euros a favor da Antiga República Jugoslávia da Macedónia, com base nos procedimentos iniciados em 2001.

Foi igualmente disponibilizado em 2002 assistência sob forma de subvenções a fundo perdido no montante total de 141 milhões de euros, dos quais 11 milhões de euros a favor da Arménia, 115 milhões de euros a favor da Sérvia e Montenegro e 15 milhões de euros a favor do Kosovo.

(7)

Quadro 2.2 Disponibilização de empréstimos a título de assistência macro-financeira a países não membros 1996-2002

em milhões de euros 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Total

Bulgária 40 250 40 60 390

Roménia 70 100 170

Subtotal países do "alargamento" 40 70 250 40 160 0 0 560

Bósnia e Herzegovina (2) 10 10 20

ARJM(3) 25 15 10 12 62

Sérvia e Montenegro (4) 225 225

Subtotal outros PECO-Balcãs Ocidentais (1) 0 25 15 10 0 245 12 307

Arménia (5) 28 28 Geórgia (5) 110 110 Moldávia 15 15 Tadjiquistão(6) 60 60 Ucrânia 100 100 58 258 Subtotal NEI 115 100 138 58 0 60 0 471 Total 155 195 403 108 160 305 12 1 338

(1) Foi desembolsada, em 1996, uma subvenção de 20 milhões de euros a favor da Albânia. Foram desembolsadas, em 2000, subvenções de 35 e 7 milhões de euros, respectivamente, a favor do Kosovo e do Montenegro.

(2) A disponibilização do empréstimo foi acompanhada da disponibilização de subvenções de 15 milhões de euros, em 1999, e de 10 milhões de euros, em 2000. Foi paga em 2001 uma subvenção adicional de 15 milhões de euros.

(3) Foram disponibilizadas, em 2000, subvenções no montante total de 20 milhões de euros ao abrigo de uma nova operação, seguidas de uma subvenção adicional de 10 milhões de euros em 2001.

(4) Desembolsos acompanhados de subvenções no montante total de 35 milhões de euros, para além de 15 milhões de euros concedidos ao Kosovo e de 13 milhões de euros concedidos ao Montenegro, em 2000, a título de apoio orçamental. Foi desembolsada, em 2001, uma subvenção adicional de 15 milhões de euros a favor do Kosovo.

(5) Assistência financeira excepcional. A disponibilização destes empréstimos à Arménia e à Geórgia foi complementada pela disponibilização de subvenções no montante total de, respectivamente, 8 e 10 milhões de

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2.3. Empréstimos concedidos pelo BEI em 2002 aos Países da Europa Central e Oriental, aos Países do Mediterrâneo, à Ásia e à América Latina e à República da África do Sul3

A secção 2.3 constitui o relatório anual de 2002 a apresentar ao Parlamento Europeu e ao Conselho, de acordo com o disposto no artigo 2º da Decisão 2000/24/CE do Conselho.

2.3.1 Objectivos e Prioridades do BEI

Nos países da Europa Central e Oriental, o Banco tem desenvolvido cada vez mais actividades nos países candidatos à adesão, contribuindo para o progresso dos seus preparativos para a adesão e para a integração europeia (o Banco presta igualmente assistência a outros países candidatos à adesão).4 Além disso o Banco desenvolveu um nível significativo de actividade nos países dos Balcãs Ocidentais apoiando projectos de investimento na Albânia, Croácia, República da Sérvia e Montenegro e Bósnia e Herzegovina.

O BEI dá prioridade à melhoria, modernização e desenvolvimento dos sectores das comunicações e da energia, com especial ênfase nas Redes Trans-Europeias (RTE) com base em corredores rodoviários e ferroviários definidos pela Conferência Pan-Europeia dos Ministros dos Transportes como prioridades de desenvolvimento para o médio prazo.

Além disso, o Banco tem alargado gradualmente a gama das actividades que desenvolve na perspectiva do alargamento. As questões ambientais relacionadas com projectos do BEI, bem como os próprios projectos ambientais, são prioritários no quadro da adaptação gradual da legislação dos países em causa à da UE. O BEI apoia igualmente as PME e outras iniciativas industriais, directamente ou através do seu instrumento global de condução de empréstimos, em especial aquando do envolvimento de parceiros da UE.

Na região do Mediterrâneo, os empréstimos concedidos pelo BEI ao abrigo do mandato integram-se principalmente no quadro da parceria euro-mediterrânica, em apoio ao desenvolvimento económico dos países em causa. Os empréstimos concedidos pelo BEI destinam-se a apoiar projectos de investimento individuais e, com base no mecanismo global de concessão de empréstimos, projectos de menor dimensão e PME, reforçando em simultâneo o sector financeiro dos diferentes países. O Banco concede igualmente empréstimos ao abrigo do Programa TERRA (Acção para reabilitação e reconstrução das regiões da Turquia atingidas pelo terramoto - Decisão 99/786/CE do Conselho) e do Programa de Acção Especial para a Turquia (Decisão 2000/788/CE do Conselho).

3 Base jurídica: Decisões 97/256/CE, 98/348/CE, 98/729/CE, 99/786/CE, 2000/24/CE, 2000/688/CE, 2000/788/CE, 2001/777/CE e 2001/778/CE do Conselho.

4 Para além das suas actividades ao abrigo do mandato e no quadro das decisões do Conselho, o Banco prorrogou o seu instrumento de pré-adesão de dimensão considerável relativamente à concessão de empréstimos com base nos seus recursos próprios e sem qualquer garantia orçamental, com o objectivo de prestar assistência aos países candidatos à adesão à UE.

(9)

De acordo com as condições da parceria euro-mediterrânica, os empréstimos concedidos pelo BEI com base nos recursos próprios são complementados por bonificações de juros (a favor de empréstimos no sector ambiental) e por capital de risco a partir de fontes orçamentais da UE, geridas pelo Banco.

Para além das suas actividades de concessão de empréstimos ao abrigo do mandato e a pedido do Conselho, o Banco lançou um programa de concessão de empréstimos com base nos seus recursos próprios, sem qualquer garantia orçamental, ao abrigo do seu instrumento de parceria euro-mediterrânica. Foi aprovado em 2002 um primeiro projecto.

Na Ásia e América Latina, o Banco financia projectos que são de interesse tanto comunitário como para os países em causa - co-financiamento assegurado pelos promotores da UE, transferência de tecnologia e cooperação nos domínios da energia e protecção ambiental. Apresentam-se no Quadro 2.3.6. informações de interesse mútuo dos projectos.

Na República da África do Sul, o objectivo do Banco consiste em contribuir para a aplicação com êxito do programa de reconstrução e de desenvolvimento do país.

Neste Quadro a síntese das actividades desenvolvidas pelo BEI desde 1998 apresenta-se do seguinte modo:

(10)

Quadro 2.3.1 Contratos assinados com base nos recursos próprios empaíses não UE (com excepção de quaisquer contratos

assinados com base em instrumentos de pré-adesão)

em milhões de euros 1998 1999 2000 2001 1ºsemestrede 2002 2ºsemestrede 2002 1998-2002Total

PECO (1997-2000) 997 906 77 0 0 0 1 980 PECO (2000-2007) 0 0 1 347 633 545 380 2 905 ARJM 70 60 0 20 0 0 150 Bósnia e Herzegovina 0 0 60 40 0 0 100 MED (parceria 1997-2000) 677 719 0 0 0 0 1 396 MED (parceria 2000-2007) 0 0 700 1.205 305 966 3 177 MED (Protocolos 3 e 4) 153 26 120 115 0 0 414 Turquia (Terra) 0 0 375 75 0 0 450 Turquia (Acção Especial) 0 0 0 0 90 40 130 ALA (1996-1997) 70 0 0 0 0 0 70 ALA (1997-2000) 292 310 136 0 0 0 738 ALA (2000-2007) 0 0 397 543 55 119 1 114 RAS (1997-2000) 135 150 90 0 0 0 375 RAS (2000-2007) 0 0 50 152 0 50 252 ACP (1990-1995) 44 0 0 0 0 0 44 ACP (1996-2000) 245 183 179 188 0 123 918 PTU (1996-2000) 0 14 7 0 0 0 21 TOTAL 2 683 2 368 3 444 3 065 995 1 678 14 233

(11)

2.3.2. Actividades de concessão de empréstimos

Em 2002, o Banco assinou 11 contratos de concessão de empréstimos à Europa Central e

Oriental no quadro das Decisões do Conselho no montante total de 500 milhões de euros

relativamente a 3 países. Deste montante, a maior parte (77%) destinou-se à Roménia, enquanto 17% se destinou à Bulgária e a parte restante à Eslováquia.

– As actividades do Banco continuaram a ter como objectivo o apoio ao desenvolvimento económico dos países em questão, principalmente através do financiamento de infra-estruturas estratégicas. De um total de 500 milhões de euros, 59%, ou seja, 295 milhões de euros, destinaram-se ao sector das comunicações, incluindo a construção de estradas, a protecção das margens de canais na Roménia e a modernização de infra-estruturas portuárias no delta do Danúbio na Bulgária. – Foram concedidos empréstimos de 55 milhões de euros (11%) com o objectivo de

melhorar as infra-estruturas em matéria de gestão da água na Roménia e 30 milhões de euros (6%) destinados à protecção ambiental na Eslováquia.

No sector da energia, 60 milhões de euros (12% do financiamento total) destinaram-se à melhoria das redes de transmissão e distribuição eléctrica na Bulgária.

Por último, empréstimos globais no montante total de 60 milhões de euros (12 % do financiamento total) destinaram-se ao apoio às PME na Bulgária e na Roménia.

Quadro 2.3

Repartição por país e por sector dos empréstimos concedidos pelo BEI em 2002 aos Países da Europa Central e Oriental

Montantes monetários em milhões de euros

País Número de empréstimos Total de emprésti-mos assinados Energia/ ambi-ente

Comunica-ções Gestãoe v da ááriosgua

Indústria e serviços Empréstimos globais e de investimento Bulgária 3 87 60 17 10 100% 69% 19% 12% Rep.Eslovaca 1 30 30 100% 100% Roménia 7 383 278 55 50 100% 73% 14% 13% Total 11 500 90 295 55 60 100% 18% 59% 11% 12%

(12)

Em 2002, o Banco assinou 8 contratos de empréstimo nos Balcãs no quadro das Decisões do Conselho no montante total de 425 milhões de euros relativamente a 3 países. Deste total, a maior parte (64%) destinou-se à República da Sérvia e Montenegro, enquanto 31% se destinou à Croácia e a parte restante à Bósnia e Herzegovina.

As actividades desenvolvidas pelo Banco incidiram principalmente no sector das

comunicações, incluindo a construção rodoviária e ferroviária na Sérvia e

Montenegro e na Croácia. Este sector absorveu 310 milhões de euros (73%) do total de empréstimos concedidos.

Os sectores da energia/indústria representaram 95 milhões de euros (22% do financiamento total), destinados à modernização das infra-estruturas de transmissão eléctrica na Sérvia e Montenegro e a uma fábrica de cimento na Bósnia e Herzegovina.

Por último, um empréstimo global de 20 milhões de euros (5 % do financiamento total) foi concedido em apoio às PME na Sérvia e Montenegro.

Quadro 2.3.

(Continuação)

Repartição por país e por sector dos empréstimos concedidos pelo BEI em 2002 nos Balcãs

Montantes monetários em milhões de euros

País Número de emprésti-mos Total de empréstimos assinados

Energia/indústria Comunicações Empréstimos globais

Croácia 3 130 130 100% 100% Sérvia e Montenegro 4 270 70 180 20 100% 26% 67% 7% Bósnia e Herzegovina 1 25 25 100% 100% Total 8 425 95 310 20 100% 22% 73% 5%

(13)

Na região do Mediterrâneo, foram assinados em 2002 empréstimos no montante de 1 401 milhões de euros a favor de 17 operações em 7 países.

Os empréstimos relativos a projectos na Turquia representaram cerca de 29% dos empréstimos totais concedidos, enquanto a Tunísia, Argélia e Egipto absorveram no conjunto 50%.

– Cerca de 43% do financiamento total (605 milhões de euros) destinaram-se ao sector das comunicações. Os projectos abrangeram o desenvolvimento rodoviário na Argélia, Tunísia e Turquia, o desenvolvimento de redes de metropolitano no Egipto e a expansão de um porto no Líbano, bem como trabalhos de reconstrução de infra-estruturas danificadas, na sequência de inundações registadas na Argélia.

– No sector da energia, 510 milhões de euros (37% do financiamento total) destinaram-se à melhoria das redes de transmissão e fornecimento de electricidade no Egipto, Marrocos e Tunísia, bem como a armazenagem de gás na Turquia.

– Os projectos de gestão da água em Marrocos e na Turquia representaram 4% do financiamento total na região (60 milhões de euros).

– A construção e a expansão de fábricas de cimento na Argélia e na Tunísia, bem como a construção de hospitais na Síria, representaram 16% do financiamento total (226 milhões de euros) relativamente ao sector da Indústria e Serviços.

(14)

Quadro 2.3.2

Repartição por país e por sector dos empréstimos concedidos pelo BEI em 2002 aos Países do Mediterrâneo

Montantes monetários em milhões de euros

País Número de emprés-timos Total de empréstimos assinados

Energia Comunicações Gestãoda água e

vários Indústriae serviços Turquia 4 405 90 225 40 50 100% 22% 56% 9% 13% Tunísia 3 290 150 120 20 100% 52% 41% 7% Argélia 4 221 165 56 100% 75% 25% Egipto 2 200 150 50 100% 75% 25% Marrocos 2 140 120 20 100% 86% 14% Síria 1 100 100 100% 100% Líbano 1 45 45 100% 100% Total 17 1 401 510 605 60 226 100% 37% 43% 4% 16%

O Banco assinou 3 empréstimos num montante de 145 milhões de euros em 3 países da Ásia

e América Latina, para além do empréstimo de 30 milhões de euros destinado à Região da

América Central.

– O empréstimo a favor do sector da energia no Brasil representou 31% do financiamento total (55 milhões de euros), enquanto o empréstimo de 50 milhões de euros (29%) se destinou ao sector das comunicações na Indonésia.

– Empréstimos globais destinados ao Sri Lanca e à Região da América Central representaram os restantes 40% dos empréstimos concedidos (70 milhões de euros).

(15)

Quadro 2.3. (continuação)

Repartição por país e por sector dos empréstimos concedidos pelo BEI em 2002 aos países da ALA

Montantes monetários em milhões de euros

País Número de emprésti-mos Total de emprésti-mos assinados

Energia Comunicações Indústria

e serviços Empréstimos globais

Brasil 1 55 55 100% 100% Região da América Central 1 30 30 100% 100% Indonésia 1 50 50 100% 100% Sri Lanca 1 40 40 100% 100% Total 4 175 55 50 70 100% 31% 29% 40%

Em 2002, o Banco assinou um contrato de empréstimo à República da África do Sul no montante de 50 milhões de euros relativamente a um empréstimo global destinado ao financiamento de pequenas e médias empresas comuns.

(16)

2.3.3. Repartição de riscos

A Decisão 2000/24/CE5 do Conselho, posteriormente alterada, concede uma cobertura global de garantia comunitária correspondente a 65% do montante total de empréstimos assinados. De acordo com as disposições em matéria de repartição de riscos, os empréstimos do BEI com garantias não estatais a projectos encontram-se cobertos apenas pela garantia comunitária só no que diz respeito a riscos políticos, enquanto os empréstimos com garantias estatais a projectos encontram-se cobertos pela garantia comunitária relativamente a todos os riscos. O Banco accionará a garantia comunitária relativamente a um empréstimo específico, apenas se a garantia a favor desse empréstimo não for reembolsada ao Banco, no caso de uma garantia não estatal unicamente devido a razões de ordem política, mas devido a qualquer outra razão no caso de uma garantia estatal. Um tal accionamento terá como objecto o montante total de empréstimo pendente.

1º Mandato: (Decisão do Conselho que abrange o período 31.1.1997 - 31.1.2000)

Não foram assinados quaisquer novos empréstimos ao abrigo do primeiro mandato em 2002, de modo que os níveis de repartição de riscos alcançados ao abrigo do primeiro mandato não se alteraram. Em termos de capacidade de concessão de empréstimos em comparação com o limite total, estes níveis foram de 81% relativamente à ALA, 26% relativamente aos PECO e 3% relativamente aos Países do Mediterrâneo.

2º Mandato: (Decisão do Conselho que abrange o período 1.2.2000 - 31.1.2007)

O total acumulado para projectos de repartição de riscos, desde o início da actividade de concessão de empréstimos no quadro das decisões do Conselho para o período a partir de 1.2.2000, foi de 1 453 milhões de euros no final de 2002, isto é, 7,5% do limite total de concessão de empréstimos e 19,2% dos empréstimos concedidos até ao presente.

Na Europa Central e Oriental e nos Balcãs, os empréstimos concedidos pelo BEI com base na repartição de riscos alcançaram um montante total de 456 milhões de euros, ou seja, 5% do limite máximo de concessão de empréstimos relativamente a esses países e 15,7% dos empréstimos concedidos na região até ao presente.

Na região do Mediterrâneo, foram assinados 3 empréstimos ao abrigo do mecanismo de repartição de riscos em 2002, elevando-se o total para acerca de 1,6% do limite máximo do mandato e 3,3% dos montantes totais assinados. Tal como previsto, os projectos são frequentemente assinados com Governos ou com entidades públicas (de acordo com os procedimentos de programação inerentes à Parceria Euro-Mediterrânica), mantendo-se deste modo o total de repartição de riscos relativamente aos países do Mediterrâneo ainda a um nível relativamente reduzido.

5 A Decisão 2000/24/CE do Conselho convida o Banco “a tentar cobrir os riscos comerciais sobre 30% dos seus empréstimos ao abrigo da presente Decisão, a partir de garantias não estatais, tanto quanto possível, com base em cada mandato regional. Esta percentagem deve ser aumentada sempre que possível, na medida em que o mercado o permita". No decurso de 2002, o Banco continuou a desenvolver esforços no sentido da repartição de riscos, para atingir o objectivo da repartição dos riscos, tendo contudo aumentado o objectivo para 30% em vez dos 25% previstos no primeiro mandato.

(17)

Na Ásia e América Latina (ALA), a repartição de riscos relativamente aos empréstimos concedidos pelo BEI alcançou um total de 891 milhões de euros, o que representa 36% do limite máximo do mandato e 80% dos empréstimos concedidos na região até ao presente. Até ao momento, não foram assinados quaisquer empréstimos de repartição de riscos na

República da África do Sul (RAS).

Apresenta-se nos quadros que se seguem a repartição de riscos em 31.12.2002 por mandato (percentagem da repartição de riscos inalterada desde o final de 2001 relativamente ao primeiro mandato).

(18)

Quadro 2.3.3

Repartição de riscos no 1º mandato

Montantes monetários em milhões de euros

Limites máximos do 1º mandato Montantes totaisdos emprésti -mos assinados em 31.12.2002 Número de emprésti-mos assinados com repartição de riscos Montante dos empréstimos assinados com repartição de riscos Percentagem da repartição de riscos alcançada (em relação ao limite máximo do mandato) Percenta-gem de repartição de riscos alcançada (em relação aos emprésti-mos assinados) PECO 3 520 3 446 21 896 26% 26% P. Mediterrâneo 2 310 2 310 5 71 3% 3% ALA 900 900 17 730 81% 81% RAS 375 374 6 0 0 0% 0% ARJM 150 150 0 0 0% 0% TOTAL 7 255 7 180 43 1 697 24% 24% Quadro 2.3.3 (continuação)

Repartição de Riscos do 2º Mandato

Montantes monetários em milhões de euros

Limites máximos do 2º mandato Montantes totaisdos empréstimos assinadosem 31.12.2002 Número de emprésti-mos assinados com repartição de riscos Montante dos emprésti-mos assinados com repartição de riscos Percentagem da repartição de riscos alcançada (em relação ao limite máximo do mandato) Percentagem de repartição de riscos alcançada

(em relação aos empréstimos assinados) PECO e Balcãs 9 280 2 905 15 456 5% 16% P. Mediterrâneo 6 425 3 177 4 106 2% 3% ALA 2 480 1 113 19 891 36% 80% RAS 825 252 0 0 0% 0% PAE Turquia 450 130 0 0 0% 0% TOTAL 19 460 7 577 38 1 453 7,5% 19,2%

Os quadros regionais no final da secção 2.3 (Quadros 2.3.8 a 2.3.11) identificam os empréstimos com repartição de riscos.

(19)

2.3.4 Cooperação com outras instituições

Nos países candidatos à adesão à UE, as actividades desenvolvidas pelo Banco integram-se no quadro do programa da UE relativo ao processo de adaptação dos países candidatos com vista à sua adesão à UE, financiando em especial o investimento destinado à integração das suas infra-estruturas nas da UE e auxiliando as PME. Sempre que possível, os projectos são co-financiados com outras instituições. Deste modo, as actividades do Banco fazem parte de uma abordagem concertada, que é prosseguida em estreita cooperação com a Comissão e, sempre que adequado, com as instituições financeiras internacionais que trabalham com os países em causa.

O Banco coopera estreitamente com o Programa PHARE/ISPA, com o qual desenvolveu uma relação produtiva, muito apreciada pelos países beneficiários. Para além da frequente assistência prestada pelo programa PHARE durante a fase de pré-investimento com o objectivo de assegurar que os estudos necessários e a assistência técnica sejam aplicados em apoio aos projectos do BEI, o Banco coopera igualmente com o PHARE em matéria de co-financiamento de projectos de infra-estruturas.

As contribuições do PHARE/ISPA e das IFI para os projectos financiados pelo BEI em 2002 são apresentadas no quadro que se segue. Foram co-financiados projectos adicionais no quadro do instrumento de pré-adesão do Banco, que se encontra fora do âmbito do presente relatório.

Relativamente à Europa do Sudeste, o Banco participa com a Comissão num grupo directivo em matéria de infra-estruturas, que procede à elaboração de projectos.

Quadro 2.3.4 Co-financiamento em 2002 na Europa Central e Oriental em milhões de euros

País Projecto Custo BEI PHARE/

ISPA* Instituições multi-laterais

Outros6

Roménia Reforço e melhoria de 745

Km. de estradas nacionais 480,0 240,9 25,0 0 215,0 Melhoria das redes de

fornecimento de água e de esgotos em cinco

autarquias.

253,1 55,0 163,1 0 35,0

Bulgária Reabilitação do sector de distribuição de electricidade 153,0 60,0 41,0 52,0 República Eslovaca Construção e/ou reabilitação das infra-estruturas de fornecimento de água e de esgotos

120,0 30,0 60,0 30,0

(20)

Quadro 2.3.4 (continuação)

Co-financiamento em 2002 nos Países Balcânicos

em milhões de euros

País Projecto Custo BEI Instituições

multi-laterais Instituições bilaterais Outros 6 Sérvia e Montenegro Reabilitação de860 Km. de estradas e auto--estradas 190,0 95,0 75,0 1,5 18,5 Reabilitação dos principais eixos ferroviários 170,0 85,0 60,8 7,5 16,7 Reabilitação e modernização das infra-estruturas eléctricas 140,0 70,0 53,0 17,0

Croácia Construção de dois troços de auto-estrada 177,0 60,0 60,0 57,0 Reabilitação de auto-estradas 112,0 50,0 47,0 15,0 Modernização do controlo do tráfego aéreo 46,9 20,0 20,0 6,9 Bósnia e Herzegovina Modernização de uma fábrica de cimento e construção de uma nova linha de produção 75,0 25,0 25,0 25,0 Total 910,9 405,0 340,8 9,0 156,1

(21)

Na região do Mediterrâneo, as operações do Banco desenvolvem-se no quadro da política da UE e fazem parte de uma abordagem concertada, prosseguida em estreita cooperação com a Comissão e, sempre que adequado, com outras IFI, nomeadamente através de operações de co-financiamento. As contribuições destas instituições para os projectos financiados pelo BEI são apresentadas no quadro que se segue.

Quadro 2.3.5 Co-financiamento em 2002 dos Países do Mediterrâneo em milhões de euros

País Projecto Custo BEI Instituições

multi-laterais

Instituições bilaterais

Outros6

Turquia Melhoria e duplicação de cerca de 500 Km. de estradas ao longo de dois corredores prioritários

927,0 225,0 315,0 387,0

Melhoria dos serviços de água e de esgotos em cidades de dimensão média

96,0 40,0 51,0 5,0

Subtotal 1 023,0 265,0 366,0 392,0

Tunísia Construção de uma auto-estrada com portagem

310,0 120,0 110,0 80,0

Egipto Construção de uma central eléctrica de ciclo combinado com base em gás natural

530,7 150,0 189,0 191,7

Extensão do metropolitano do

Cairo 133,4 50,0 28,9 54,5

Marrocos Aumento da capacidade de interconexão eléctrica entre Marrocos e dois dos seus vizinhos (Espanha e Argélia)

362,2 120,0 82,0 50,0 110,2

Argélia Construção e funcionamento de

uma fábrica de cimento 263,7 45,6 35,5 0 182,6

Síria Construção e equipamento de hospitais regionais

333,0 100,0 24,0 209,0

(22)

Na Ásia e América Latina, o Banco continua a financiar projectos que são de interesse tanto para a Comunidade como para o país em causa e para a UE. Apresentam-se no quadro que se segue os factores de interesse mútuo dos empréstimos assinados em 2002. No entanto, o Banco coopera com outras IFI na Ásia e na América Latina, sempre que possível.

Quadro 2.3.6 Factores de interesse mútuo de projectos nos países da Ásia e América Latina

País Projecto Factores de Interesse Mútuo

Brasil Expansão e

modernização da rede eléctrica

O mutuário é uma empresa detida e explorada por uma empresa da UE. O projecto expandirá e melhorará as infra-estruturas numa zona muito desfavorecida.

Indonésia Expansão da rede de

comunicações móveis O mutuário é uma filial a 100% de um banco europeu. Além disso, oprojecto envolverá a transferência de saber-fazer e de tecnologia europeia no sector das telecomunicações.

Sri Lanca Financiamento de pequenas e médias empresas comuns

O projecto é de interesse mútuo no que diz respeito a: (i) um dos accionistas é uma instituição de crédito em matéria de desenvolvimento da UE e (ii) os créditos terão como objecto investimentos realizados por empresas da UE ou que envolvem outras formas de interesse da UE.

Região da América Central Financiamento de pequenas e médias empresas comuns

O projecto é de interesse mútuo , dado os créditos terem como objecto investimentos realizados por filiais de empresas da UE, empresas comuns UE-América Central ou que envolvem outro tipo de interesse da UE

(23)

Quadro 2.3.7 Empréstimos assinados em 2002 na Europa Central e Oriental

País Descrição

Emprésti-mo (milhões de euros) Reparti-ção de riscos Roménia Reforço e melhoria de 745 Km. de estradas nacionais 240,0 Não

Melhoria das redes de fornecimento de água e de esgotos em cinco

autarquias 55,0 Não

Melhoria das condições de navegabilidade no delta do Danúbio 38,0 Não Financiamento de pequenas e médias empresas comuns e contribuição

para a modernização do Banco (3 empréstimos) 50,0 Sim

Subtotal 383,0

Bulgária Reconstrução e modernização de infra-estruturas e equipamentos

portuários 17,0 Não

Reabilitação do sector de distribuição de electricidade 60,0 Não Financiamento de pequenas e médias empresas comuns 10,0 Sim

Subtotal 87,0

Rep. Eslovaca

Construção e/ou reabilitação das infra-estruturas de fornecimento de

água e de esgotos 30,0

Não

(24)

Quadro 2.3.7 (continuação)

Empréstimos assinados em 2002 nos Balcãs

País Descrição

Emprésti-mo (em milhões de euros) Reparti-ção de riscos Sérvia e Montenegro

Reabilitação de 860 Km de estradas e auto-estradas 95,0 Não

Reabilitação dos principais eixos ferroviários 85,0 Não Reabilitação e modernização das infra-estruturas eléctricas 70,0 Não Financiamento de pequenas e médias empresas comuns 20,0 Não

Subtotal 270,0

Croácia Construção de dois troços de auto-estrada 60,0 Não

Reabilitação de auto-estradas 50,0 Não

Modernização do controlo de tráfico aéreo 20,0 Não

Subtotal 130,0

Bósnia e Herzegovina

Modernização de uma fábrica de cimento e construção de uma nova

linha de produção 25,0 Sim

(25)

Quadro 2.3.8 Empréstimos assinados em 2002 nos Países do Mediterrâneo

País Descrição

Emprésti-mo (em milhões de euros) Reparti-ção de riscos

Turquia Melhoria e duplicação de cerca de 500 Km. de estradas em dois corredores prioritários

225,0 Não Conversão de instalações de armazenagem de gás 90,0 Não Fornecimento de tecnologias para a formação em TI destinada a

escolas primárias

50,0 Não Melhoria dos serviços nos domínios da água e esgotos em cidades de

média dimensão 40,0 Não

Subtotal 405,0

Tunísia Transporte de electricidade 150,0 Não

Construção de um troço de auto-estrada com portagem 120,0 Não Modernização de uma fábrica de cimento e expansão da capacidade

de produção 20,0 Sim

Subtotal 290,0

Argélia Construção de um troço de auto-estrada 70,0 Não

Construção e funcionamento de uma nova fábrica de cimento (dois

empréstimos) 55,8 Sim

Melhoria da rede de estradas da região de Argel 50,0 Não Reconstrução na sequência de danos provocados por inundações 45,0 Não

Subtotal 220,8

Egipto Construção de uma central eléctrica de ciclo combinado movida a gás natural

150,0 Não Expansão da rede de metropolitano do Cairo 50,0 Não

Subtotal 200,0

Marrocos Aumento da capacidade de interconexão eléctrica entre Marrocos e

dois dos seus vizinhos (Espanha e Argélia) 120,0 Não

Protecção ambiental 20,0 Não

Subtotal 140,0

Síria Construção e equipamento de hospitais regionais 100,0 Não

Líbano Expansão de infra-estruturas portuárias 45,0 Não

(26)

Quadro 2.3.9 Empréstimos assinados em 2002 na Ásia e América Latina

País Descrição

Emprésti-mos (em milhões de euros) Reparti-ção de riscos

Brasil Expansão e modernização da rede eléctrica 54,6 Sim Indonésia Expansão da rede de comunicações móveis 49,6 Sim Sri Lanca Financiamento de pequenas e médias empresas comuns 40,0 Não Região da América

Central Financiamento de pequenas e médias empresas comuns 30,0 Não

Total 174,2

Quadro 2.3.10 Empréstimos assinados em 2002 na República da África do Sul

País Descrição Emprésti

mos (em milhões de euros) Reparti-ção de riscos RAS Financiamento de pequenas e médias empresas comuns 50,0 Não

(27)

2.4. Signatários da Convenção de Lomé - actividade de concessão de empréstimos

O total de empréstimos concedidos pelo BEI nos ACP/PTU elevou-se a 297,65 milhões de euros em 2002, dos quais 123 milhões de euros a partir dos recursos próprios do Banco e 174,65 milhões a partir de capital de risco. A repartição regional e sectorial destes empréstimos concedidos apresenta-se do seguinte modo:

Quadro 2.4.1 Repartição por região e por sector dos empréstimos concedidos pelo BEI em 2002 nos ACP/PTU em milhões de euros Total Recursos Próprios* Capitalde Risco Energia

Comu-nicações Gestão da águae agricultura e serviçosIndústria

Em- présti-mos globais ACP/PTU 298 123 175 37 87 38 30 106 África 213 83 130 37 87 23 30 36 Sul 50 30 20 12 20 18 Oeste 48 20 28 20 3 4 21 Central e Equatorial 42 0 42 34 8 Oriental 40 0 40 25 15 Regional 33 33 33 Caraíbas/ Pacífico 85 40 45 15 70 PTU 0 0 0

(28)

3. IMPACTO ORÇAMENTAL DA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS

As actividades de concessão de empréstimos têm impacto a nível do orçamento comunitário, quando acompanhadas de garantias comunitárias, de bonificação de juros ou de condições especiais comparáveis a operações de assunção de risco por parte do mutuante.

3.1. Garantias orçamentais

Em 22 de Dezembro de 1999, o Conselho decidiu quanto a uma prorrogação geral da garantia comunitária relativa aos empréstimos do BEI fora da UE por um período de sete anos (Decisão 2000/24/CE do Conselho; JO L 9 de 13 de Janeiro de 2000). Esta decisão foi alterada duas vezes em 2000 (2000/688/CE e 2000/788/CE).

Em 6 de Novembro de 2001, o Conselho decidiu alargar este regime aos empréstimos do BEI concluídos na Jugoslávia incluindo este país no grupo dos Países da Europa Central e Oriental (Decisão 2001/778/CE do Conselho).

Os novos limites máximos relativos a cada zona apresentam-se do seguinte modo (em euros):

Turquia : 450 milhões

Europa Central e Oriental : 9 280 milhões Países do Mediterrâneo : 6 425 milhões América Latina e Ásia : 2 480 milhões República da África do Sul : 825 milhões

Por conseguinte, o limite máximo global da garantia é de 19 460 milhões de euros e o orçamento comunitário cobre 65% desse montante (em comparação com 70% ao abrigo do mandato anterior). A nova decisão apela para que o BEI procure outras fontes de garantia (comercial) junto dos seus intermediários financeiros, sempre que possível, e fixe uma taxa-objectivo de 30% do limite máximo (em oposição a 25% ao abrigo do anterior mandato). Este programa de garantias cessará em 31 de Janeiro de 2007, podendo ser automaticamente prorrogado por seis meses, caso o limite máximo de empréstimos não tenha sido atingido. Além disso, o orçamento comunitário cobre 65% do montante máximo de 600 milhões de euros a favor da Turquia (TERRA) relativamente aos quais não foi solicitada qualquer repartição de riscos.

Durante o terceiro ano do novo mandato, o BEI assinou acordos de concessão de empréstimos relativamente a um montante total de 2 550 milhões de euros, elevando o montante total do novo mandato para 7 577 milhões de euros, o que corresponde a 38,9% do limite máximo, sendo a repartição de riscos já equivalente a 19,2% dos empréstimos assinados.

Em 6 de Novembro de 2001, o Conselho decidiu conceder uma garantia comunitária a 100% ao Banco Europeu de Investimento face a perdas decorrentes de operações de concessão de empréstimos a favor de projectos ambientais nas regiões do bálticas da Rússia num montante total de 100 milhões de euros (Decisão 2001/777/CE do Conselho).

(29)

Apresenta-se a pormenorização da situação relativa a garantias no relatório semestral da Comissão sobre garantias cobertas pelo orçamento geral.

3.2. Bonificações de juros

Foram concedidas bonificações de juros ao abrigo de um conjunto de programas comunitários, tanto dentro como fora da União. A pedido do Conselho, a Comissão elaborou o relatório global de apreciação desta matéria (ver COM (2000) 524 de 6 de Setembro de 2000). A maior parte destes programas foram concluídos e deixaram de ter qualquer impacto nas despesas orçamentais. O quadro apresentado seguidamente contém os programas ainda em curso e o montante de bonificação de juros pago durante o ano em análise.

Quadro 3.2.1 Bonificações de juros pagas ao abrigo dos vários mecanismos comunitários entre 1995 e 2002

Milhões de ECU/euros

Subvenções da CE Subvenções do BEI

Exercício

financeiro Desastresnaturais Redestranseuropeias FED MEDA BÓSNIA ARJM

1995 6,1 25,0 28,1 15,2 1996 4,3 18,0 28,6 22,4 1997 4,0 37,0 56,9 48,2 1998 2,8 20,0 24,5 30,3 2,7 1999 2,2 71,0 27,1 29,2 4,0 2000 1,7 54,0 18,7 17,4 1,1 2001 1,3 15,0 14,5 26,6 2,3 2002 0,9 14,3 19,9 19,1 1,0 2,5 3.3. Capital de risco

Ao abrigo de acordos concluídos com os Países do Mediterrâneo e com a Convenção de Lomé, foram concluídos empréstimos concedidos em condições favoráveis pelo BEI envolvendo condições especiais relativas à duração ou à consolidação da dívida, o que lhes permite serem tratados como investimentos de capital. As operações realizadas na região do Mediterrâneo foram financiadas pelo orçamento geral e, nos ACP, pelo orçamento do FED. Apresenta-se no Quadro: 2.4.1 uma repartição das operações.

(30)

4. ANEXO ESTATÍSTICO

Quadro 4.1 Tendências dos empréstimos concedidos e contraídos na Comunidade Em milhões de euros 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 I. Contracção de empréstimos CECA 1 474 908 644 386 298 474 - - - -Comunidade Europeia (1) 1 209 4 969 245 410 155 195 403 108 160 305 12 Euratom - - 49 - - - 40 40 NIC - - 70 66 - - - -Total Comissão 2 683 5 877 1 008 862 453 669 403 108 160 345 52 BEI (2) 12 974 14 224 14 148 12 395 17 553 23 026 30 098 28 355 29 038 32 172 38 016 Total Comunidade 15 657 20 101 15 156 13 257 18 006 23 695 30 501 28 463 29 198 32 517 38 068 II. Concessão de empréstimos CECA 1 486 918 674 409 280 541 21 - - -Balança de pagamentos (1) 1 209 4 969 245 410 155 195 403 108 160 305 12 Euratom - - 49 - - - 40 40 NIC 9 30 - - - -Total Comissão 2 704 5 917 968 813 435 736 424 108 160 345 52 BEI (3) 16 066 17 724 17 682 18 604 20 946 22 958 25 116 27 765 30 644 31 184 33 443 Total Comunidade 18 770 23 641 18 650 19 417 21 381 23 694 25 540 27 873 30 804 31 529 33 495 Nota: As diferenças entre os totais dos empréstimos contraídos e concedidos pela Comissão devem-se às operações de contracção de empréstimos realizadas para efeitos de refinanciamento e a alterações da balança de empréstimos não atribuídos no final do exercício. As diferenças entre os empréstimos contraídos e concedidos pelo BEI devem-se ao facto de as operações de concessão de empréstimos pelo BEI serem financiadas tanto a partir de empréstimos contraídos como a partir dos recursos próprios do Banco.

(1) Mecanismo destinado a apoiar financeiramente os Estados-Membros, a prestar assistência financeira a países não membros e a prestar outras formas de assistência.

(2) Total de recursos angariados.

(3) Empréstimos assinados com base em recursos próprios, não tendo sido tomadas em conta as garantias concedidas pelo BEI a promotores, nem a operações financiadas com base em recursos do NIC.

(31)

Quadro 4.2 Empréstimos contraídos pela Comunidade pendentes no final de cada exercício (1)

em milhões de euros

BEI (2) CECA NIC Euratom Subtotal

Comunida-de Europeia Total de emprésti-mos contraídos 1982 16 570 6 178 1 747 1 272 25 767 591 26 358 1983 20 749 6 539 3 269 1 680 32 237 4 610 36 847 1984 25 007 7 119 4 432 1 892 38 450 4 932 43 382 1985 26 736 7 034 4 960 2 013 40 743 3 236 43 979 1986 30 271 6 761 5 202 2 168 44 402 1 890 46 292 1987 31 957 6 689 5 229 2 500 46 375 2 997 49 372 1988 36 928 6 825 5 514 2 164 51 431 2 459 53 890 1989 42 330 6 738 5 122 1 945 56 135 2 075 58 210 1990 48 459 6 673 4 542 1 687 61 361 (3) 2 045 63 406 1991 58 893 7 139 3 817 1 563 71 412 3 516 74 928 1992 67 784 7 327 3 326 1 338 79 775 4 026 83 801 1993 78 661 7 331 2 202 1 018 89 212 5 204 94 416 1994 83 673 6 548 1 570 779 92 570 7 697 100 267 1995 87 079 5 966 1 113 720 94 878 8 032 102 910 1996 96 649 4 677 748 572 102 646 6 666 109 312 1997 110 394 3 637 218 118 114 367 5 853 120 220 1998 123 767 2 806 168 28 126 769 4 166 130 935 1999 146 223 2 432 130 12 148 797 4 074 152 871 2000 159 860 2 039 90 - 161 989 1 566 163 555 2001 176 027 1 386 19 40 177 472 1 614 179 086 2002 181 167 713 18 80 181 978 1 361 183 339

(1) As taxas de conversão utilizadas são as de 31 de Dezembro de cada ano. Dado a maior parte das operações de contracção de empréstimos estarem denominadas em moeda nacional, a diferença entre cada dois finais de ano reflecte, por um lado, as alterações de valor dos activos existentes e, por outro, o volume líquido dos empréstimos contraídos ao longo do ano.

Montante inicial dos empréstimos contraídos, com adição ou subtracção de reembolsos do capital principal, rescisões, anulações e ajustamentos cambiais.

(2) A partir de 1989, com inclusão do curto prazo.

(32)

Quadro 4.3 Operações de contracção de empréstimos pela Comunidade em 2002, por moeda

em milhões de euros

BEI ComunidadeEuropeia (1)

Total de emprésti-mos contraídos 2002 % Euros 22 441 (2) 52 22 593 59,0 Coroas dinamarquesas 135 - 135 0,4 Libras esterlinas 6 227 - 6 227 16,4 Coroas suecas 362 - 362 1,0

Total dos países

pré-participantes 6 724 - 6 724 17,7 Total UE 29 165 52 29 217 76,7 Dólar americano 8 231 - 8 231 21,6 Forint húngaro 105 - 105 0,3 Yen japonês - - -Coroa norueguesa 65 - 65 0,2 Coroa checa 407 - 407 1,1 Rand sul-africano 30 - 30 0,1 Zloti polaco 13 - 13 0,0 Subtotal 8 851 - 8 851 23,3 TOTAL 38 016 52 38 068 100,0 Taxa fixa 5 525 - 5 525 14,5 Taxa variável 32 491 52 32 543 85,5

(1) Assistência financeira prestada a países não membros e Euratom. (2) Entre 1997 e 1998, emissões em euros com pagamentos em ecus.

(33)

Quadro 4.4 Contracção de empréstimos com base no NIC por moeda: dívida pendente em 31.12.2002

Moeda (milhões) Equivalente em milhões de

euros(1)

Libras Esterlinas 11,5 17,7

Total 17,7

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