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Insolvência de “Edigaia – Imobiliária, S.A.”

Processo 635/10.3TYVNG | 2.º Juízo | Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia

PARECER JURÍDICO

Elaborado a pedido de:

Massa Insolvente de “EDIGAIA – Imobiliária, S.A.”, representada pelo Exmo. Sr. Dr. Rui Castro Lima – M.I. Administrador da Insolvência

Objecto:

1. Contrato de cessão de créditos e compensação de 05/08/2010, celebrado entre a sociedade “Gaiahotel

– Sociedade Hoteleira de Gaia, Lda.” (representada pelo seu gerente José Domingos Pereira de Oliveira), a sociedade “Edigaia –Imobiliária, S.A.” (representada pelo presidente do seu conselho de administração José dos Santos Oliveira) e José dos Santos Oliveira.

2. Contrato de compra e venda de acções e transmissão singular de dívida de 06/09/2010, celebrado

entre a sociedade “Edigaia –Imobiliária, S.A.” (representada pelo presidente do seu conselho de administração José dos Santos Oliveira), a sociedade “Quinta de S. Salvador – Investimentos Imobiliários e Turísticos, S.A.” (representada pelos seus administradores Idília Alzira Alves Pereira de Oliveira e José Domingos Pereira de Oliveira) e José dos Santos Oliveira.

Factualidade resultante da análise dos contratos:

1. Em 05/08/2010, por escrito particular, a EDIGAIA outorgou com o GAIAHOTEL e com JOSÉ OLIVEIRA um

contrato de cessão de créditos e compensação, nos seguintes termos:

 considerando a existência de um crédito do GAIAHOTEL sobre a EDIGAIA no valor de 261.168,38 Euros,

 considerando a existência de um crédito da EDIGAIA sobre JOSÉ OLIVEIRA no valor de 371.705,76 Euros,

 considerando a existência de um crédito de JOSÉ OLIVEIRA sobre o GAIAHOTEL no valor de 905.020,95 Euros,

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Página 2 de 8  o GAIAHOTEL cedeu o crédito que tem sobre a EDIGAIA a JOSÉ OLIVEIRA,

 JOSÉ OLIVEIRA passa a ser credor (por compensação) do GAIAHOTEL pelo valor de 643.852,57 Euros (905.020,95 Euros - 261.168,38 Euros),

 a EDIGAIA presta o seu consentimento e passa a credora de JOSÉ OLIVEIRA do valor de 110.537,38 Euros (371.705,76 Euros - 261.168,38 Euros).

2. Em 09/09/2010, por escrito particular, a EDIGAIA outorgou com a QUINTA DE S. SALVADOR e com JOSÉ

OLIVEIRA um contrato de compra e venda de acções e transmissão singular de dívida, nos seguintes termos:

 considerando a titularidade da EDIGAIA sobre acções da sociedade METRO CÚBICO representativas de 1.009.375,00 Euros do respectivo capital social (total = 1.250.000,00 Euros)

 considerando a titularidade pela QUINTA DE S. SALVADOR de quota representativa de 50% do capital social do GAIAHOTEL com o valor nominal de 750.000,00 Euros,

 considerando a existência de um crédito da QUINTA DE S. SALVADOR sobre a EDIGAIA no valor de 1.987.602,61 Euros,

 considerando a existência de um crédito de JOSÉ OLIVEIRA sobre a EDIGAIA no valor de 824.922,17 Euros,

 a EDIGAIA vende as acções da sociedade METRO CÚBICO à QUINTA DE S. SALVADOR pelo preço de 4.750.000,00 Euros, pago da seguinte forma:

 compensação do crédito da QUINTA DE S. SALVADOR no valor de 1.987.602,60 Euros,

 aquisição da quota correspondente a 50% do capital social do GAIAHOTEL pelo valor atribuído de 1.937.475,22 Euros,

 assunção da dívida da EDIGAIA a JOSÉ OLIVEIRA pela QUINTA DE S. SALVADOR no valor de 824.922,17 Euros,

 JOSÉ OLIVEIRA aceita a assunção de dívida pela QUINTA DE S. SALVADOR e exonera a EDIGAIA.

3. Tais contratos foram outorgados na mesma altura e/ou logo após a propositura da presente acção

judicial de insolvência pelo credor requerente BBVA.

4. A EDIGAIA tinha, até à outorga do contrato supra referido em 2., 50% do capital social do GAIAHOTEL. 5. Com a outorga do contrato supra referido em 2. e com a promoção do respectivo registo na

Conservatória (apenas) em 09/03/2011 (data na qual a insolvente já conhecia a existência do presente processo de insolvência), passa a constar da matrícula do GAIAHOTEL a aquisição pela EDIGAIA da quota correspondente aos restantes 50% do capital social desta sociedade.

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6. Todos os intervenientes nos negócios supra descritos, pessoas colectivas e singulares, em nome próprio

ou em representação daquelas, são pessoas especialmente relacionadas com a sociedade insolvente (nos termos do disposto nas alíneas a), c) e d) do n.º 2 do artigo 49.º do CIRE).

Outra factualidade relevante = informação proveniente de peritagem contabilística:

«Ressalva-se sobre a sociedade GAIAHOTEL – SOCIEDADE HOTELEIRA DE GAIA, Lda. que datado de 05-08-2010, foi supostamente outorgado um “Contrato de Créditos e Compensação”, entre o GAIAHOTEL – SOCIEDADE HOTELEIRA DE GAIA, Lda. (representado pelo seu gerente José Domingos Pereira de Oliveira) a EDIGAIA (representada pela Sr. José dos Santos Oliveira) e o Sr. JOSÉ DOS SANTOS OLIVEIRA.

Reiterando a informação que a contabilidade da EDIGAIA foi efectuada retroactivamente e atestando que o lançamento contabilístico apenso à cópia do contrato arquivado na contabilidade, verifica-se que houve uma regularização (no movimento de compensação) por “Caixa” no valor de 22.582,35 Euros, podendo-se afirmar da inconsistência do movimento contabilístico e da sustentabilidade do saldo credor de 261.168,38 Euros da sociedade GAIAHOTEL – SOCIEDADE HOTELEIRA DE GAIA, Lda. perante a EDIGAIA.

De igual modo, pressupõe este movimento um débito do Sr. José Santos Oliveira à EDIGAIA no montante de 371.705,76 Euros.

Verificou-se igualmente a existência de um contrato de “Compra e Venda de Acções e Transmissão Singular de Dívida”, datado de 06-09-2010, entre a EDIGAIA (representada pela Sr. José dos Santos Oliveira) a QUINTA S. SALVADOR INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS E TURÍSTICOS, S.A. (representada pelos seus administradores José Domingos Pereira de Oliveira e Idília Alzira Alves Pereira Oliveira) e o Sr. JOSÉ DOS SANTOS OLIVEIRA.

A EDIGAIA e a QUINTA S. SALVADOR INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS E TURÍSTICOS, S.A. “permutam” as acções das sociedades GAIAHOTEL – SOCIEDADE HOTELEIRA DE GAIA, Lda. e METRO CUBICO – CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS, S.A. (ambas agora insolventes).

Com este negócio, a accionista da EDIGAIA paga à sua participada o valor de 4.750.000,00 Euros, através de transmissão e assunção de supostas dívidas que a EDIGAIA tinha para com a QUINTA S. SALVADOR INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS E TURÍSTICOS, S.A. (no valor de 1.987.602,61 Euros) e ao Sr. José dos Santos

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Página 4 de 8 Oliveira (no valor de 824.922,17 Euros). Para ajustamento ao valor do negócio, as acções do GAIAHOTEL – SOCIEDADE HOTELEIRA DE GAIA, Lda., com valor nominal de 750.000,00 Euros, foi esta participação valorizadas em 1.937.475,22 Euros.

Por tudo o que já foi possível confirmar, verifica-se igualmente inconsistência no movimento contabilístico que sustenta o referido contrato bem como da sustentabilidade dos saldos credores de perante a EDIGAIA. O documento interno de lançamento desta operação, supostamente datado de 31-08-2010 (data anterior ao próprio contrato) e descreve movimentos a débito e a crédito por compensação da conta 698808 – Outros Custos Não especificados da conta 69 – Gastos e Perdas de Financiamento.

Em relação à conta corrente do Sr. José dos Santos Oliveira importa ainda destacar a seguinte informação do relatório de fiscalização realizado aos exercícios de 2007 e 2008 que: “de acordo com o extracto de conta 268112 – José dos Santos Oliveira, constatou-se que ao longo dos exercícios de 2007 e 2008, a EDIGAIA procedeu a diversos pagamentos, no montante global de 1.482.554,03 Euros. Com excepção do período compreendido entre 22-01-2008 e 06-02-2008 em que o saldo da referida conta é credor, reflectindo assim importâncias a haver por parte do administrador José dos Santos Oliveira, durante todo o ano de 2007 e o remanescente do ano de 2008, o saldo desta conta é devedor, o que evidencia uma existência de uma dívida por parte do administrador da EDIGAIA. De facto, estas saídas de fundos da empresa em benefício de José dos Santos Oliveira não apresentam um carácter pontual e em 31/12/2007 e 31712/2008, os empréstimos da EDIGAIA ao seu administrador ascendem aos montantes globais de 750.464,34 Euros e 162.607,03 Euros respectivamente. ”

Ressalva contudo o relatório que: “embora o saldo da conta 268112 reportado a 31/12/2007 seja nulo verifica-se que tal ocorre porque nessa data foi realizado o lançamento n.º11 do Diário 5 suportado por documento interno, que sendo meramente contabilístico e sem qualquer fluxo financeiros associado, anula o saldo devedor à data de 750.464,34 Euros.”

Em resumo:

Considerando não só a informação recolhida e trabalhada que sustentam uma total inconsistência dos saldos das contas associadas ao administrador José dos Santos Oliveira e em relação às empresas especialmente relacionadas; bem como outras regularizações por “Caixa” e conta de terceiros já referenciadas ao longo do presente relatório.

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Página 5 de 8  Verificando que os negócios foram supostamente realizados entre Agosto e Setembro de 2010, pese o registo da alteração societária da compra das acções da sociedade GAIAHOTEL – SOCIEDADE HOTELEIRA DE GAIA, Lda. tenha ocorrido já em Março de 2011;

Atendendo que ambas as sociedades GAIAHOTEL – SOCIEDADE HOTELEIRA DE GAIA, Lda., e METRO CUBICO – CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS, S.A. estavam tecnicamente na iminência da insolvência /estão agora ambas insolventes;

Analisando o conjunto de operações, os significativos valores envolvidos produzidas sem fluxos financeiros efectivos, e as relações de quem outorga ambos “contratos” – podendo consubstanciar-se negócios consigo próprio, nestes casos negócio consigo mesmo stricto consubstanciar-sensu, em que a pessoa age, simultaneamente, em nome próprio e como representante; e a dupla representação, em que a pessoa age em representação de duas partes;

Salvo melhor opinião, entendemos que não é sustentável/aceitável os “negócios” produzidos por inconsistência dos saldos adjacentes.»

Normas legais abstractamente aplicáveis – Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE): Artigo 120º

Princípios gerais

1 - Podem ser resolvidos em benefício da massa insolvente os actos prejudiciais à massa praticados ou omitidos dentro dos quatro anos anteriores à data do início do processo de insolvência.

2 - Consideram-se prejudiciais à massa os actos que diminuam, frustrem, dificultem, ponham em perigo ou retardem a satisfação dos credores da insolvência.

3 - Presumem-se prejudiciais à massa, sem admissão de prova em contrário, os actos de qualquer dos tipos referidos no artigo seguinte, ainda que praticados ou omitidos fora dos prazos aí contemplados.

4 - Salvo nos casos a que respeita o artigo seguinte, a resolução pressupõe a má fé do terceiro, a qual se presume quanto a actos cuja prática ou omissão tenha ocorrido dentro dos dois anos anteriores ao início do processo de insolvência e em que tenha participado ou de que tenha aproveitado pessoa especialmente relacionada com o insolvente, ainda que a relação especial não existisse a essa data.

5 - Entende-se por má fé o conhecimento, à data do acto, de qualquer das seguintes circunstâncias: a) De que o devedor se encontrava em situação de insolvência;

b) Do carácter prejudicial do acto e de que o devedor se encontrava à data em situação de insolvência iminente;

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Artigo 121º

Resolução incondicional

1 - São resolúveis em benefício da massa insolvente os actos seguidamente indicados, sem dependência de quaisquer outros requisitos:

a) Partilha celebrada menos de um ano antes da data do início do processo de insolvência em que o quinhão do insolvente haja sido essencialmente preenchido com bens de fácil sonegação, cabendo aos co-interessados a generalidade dos imóveis e dos valores nominativos;

b) Actos celebrados pelo devedor a título gratuito dentro dos dois anos anteriores à data do início do processo de insolvência, incluindo o repúdio de herança ou legado, com excepção dos donativos conformes aos usos sociais;

c) Constituição pelo devedor de garantias reais relativas a obrigações preexistentes ou de outras que as substituam, nos seis meses anteriores à data de início do processo de insolvência;

d) Fiança, subfiança, aval e mandatos de crédito, em que o insolvente haja outorgado no período referido na alínea anterior e que não respeitem a operações negociais com real interesse para ele;

e) Constituição pelo devedor de garantias reais em simultâneo com a criação das obrigações garantidas, dentro dos 60 dias anteriores à data do início do processo de insolvência;

f) Pagamento ou outros actos de extinção de obrigações cujo vencimento fosse posterior à data do início do processo de insolvência, ocorridos nos seis meses anteriores à data do início do processo de insolvência, ou depois desta mas anteriormente ao vencimento;

g) Pagamento ou outra forma de extinção de obrigações efectuados dentro dos seis meses anteriores à data do início do processo de insolvência em termos não usuais no comércio jurídico e que o credor não pudesse exigir;

h) Actos a título oneroso realizados pelo insolvente dentro do ano anterior à data do início do processo de insolvência, em que as obrigações por ele assumidas excedam manifestamente as da contraparte;

i) Reembolso de suprimentos, quando tenha lugar dentro do mesmo período referido na alínea anterior. 2 - O disposto no número anterior cede perante normas legais que excepcionalmente exijam sempre a má fé ou a verificação de outros requisitos.

Artigo 126º

Efeitos da resolução

1 - A resolução tem efeitos retroactivos, devendo reconstituir-se a situação que existiria se o acto não tivesse sido praticado ou omitido, consoante o caso.

(7)

Página 7 de 8 2 - A acção intentada pelo administrador da insolvência com a finalidade prevista no número anterior é dependência do processo de insolvência.

3 - Ao terceiro que não apresente os bens ou valores que hajam de ser restituídos à massa dentro do prazo fixado na sentença são aplicadas as sanções previstas na lei de processo para o depositário de bens penhorados que falte à oportuna entrega deles.

4 - A restituição do objecto prestado pelo terceiro só tem lugar se o mesmo puder ser identificado e separado dos que pertencem à parte restante da massa.

5 - Caso a circunstância prevista no número anterior não se verifique, a obrigação de restituir o valor correspondente constitui dívida da massa insolvente na medida do respectivo enriquecimento à data da declaração da insolvência, e dívida da insolvência quanto ao eventual remanescente.

6 - A obrigação de restituir a cargo do adquirente a título gratuito só existe na medida do seu próprio enriquecimento, salvo o caso de má fé, real ou presumida.

CONCLUSÕES:

1. Ponderados e conjugados os argumentos constantes da peritagem contabilística com a finalidade

primacial do processo de insolvência («processo de execução universal que tem como finalidade a liquidação do património de um devedor insolvente e a repartição do produto obtido pelos credores, ou a satisfação destes pela forma prevista num plano de insolvência, que nomeadamente se baseie na recuperação da empresa compreendida na massa insolvente» - artigo 1.º do CIRE) e com os interesses de todos os intervenientes no processo de insolvência, considera-se que, saldo o devido respeito por opinião diversa, os actos (contratos) supra descritos foram/são prejudiciais aos interesses da insolvência e dos credores da insolvente, sendo por isso resolúveis nos termos das disposições legais supra transcritas.

2. Concretamente:

 foram celebrados nos quatro anos anteriores à data do início do processo de insolvência e até após essa data (em 05/08/2010 e 06/09/2010),

 foram prejudiciais à massa insolvente, porquanto diminuíram, frustraram, dificultaram e puseram em perigo ou retardaram a satisfação dos credores da insolvência [foram efectuados sem qualquer fluxo financeiro efectivo, reflectindo antes a peritagem contabilística a saída de fundos da EDIGAIA em benefício de JOSÉ OLIVEIRA, estando as duas sociedades – GAIAHOTEL e METRO CÚBICO – tecnicamente insolventes (posteriormente assim declaradas por sentença)],

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Página 8 de 8  estando preenchidas (pelo menos) as previsões constantes das alíneas g), h) e i) do n.º 1 do artigo 121.º do CIRE, tal prejudicialidade é presumida, sem admissão de prova em contrário, levando à resolução de tais negócios sem dependência de quaisquer outros requisitos,

 não obstante, resulta dos circunstancialismos em que tais contratos foram outorgados a clara má fé de todos os seus intervenientes (terceiros), não só porque todos especialmente relacionados com a devedora (cfr. n.º 4 do artigo 120.º), mas também porque todos conheciam que o devedor se encontrava em situação de insolvência (pelo menos iminente) – ou até saberiam já da pendência do processo de insolvência (pelo menos, à data do segundo contrato supra referido, uma vez que a insolvente, nessa data, já tinha sido citada para os termos da presente acção) – e que tais actos eram prejudiciais (cfr. n.º 5 do artigo 120.º).

3. Sendo certo que, revelando-se cruciais as conclusões da peritagem contabilística efectuada às contas

da insolvente, sem o que não teria sido possível apurar com exactidão os termos em que tais negócios foram efectuados, deverá o prazo de seis meses previsto no n.º 1 do artigo 123.º do CIRE iniciar a respectiva contagem a partir da data da entrega de tal documento ao Sr. Administrador da Insolvência (30/04/2012).

4. Sugere-se ainda, face à complexidade da matéria em causa e à diversidade dos intervenientes que

terão necessariamente que ser notificados dessa decisão, a propositura de uma acção judicial para esse efeito, a correr por apenso ao processo de insolvência (cfr. artigo 126.º, n.º 2 do CIRE), (eventualmente) com recurso a pedido de apoio judiciário na modalidade de dispensa de taxas de justiça e demais encargos com o processo.

Aveiro, 02 de Maio de 2012. A Advogada,

SUSANA REI DIAS NIF: 201 957 302 Cédula Prof. 5775c

USANA REI DIAS Advogada

Av. Dr. Eugénio Ribeiro, 89, 2º, 3750-146 Águeda

NIF: 201 957 302 Cédula Prof. 5775c Susanareidias-5775c@adv.oa.pt

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