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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA INSTITUTO DE SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL CAROLINA RODRIGUES MELO

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA INSTITUTO DE SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL

CAROLINA RODRIGUES MELO

CARCINOMA BRONCOALVEOLAR COM METÁSTASE ENCEFÁLICA E MENINGEANA EM CÃO – RELATO DE CASO

BELÉM 2019

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CAROLINA RODRIGUES MELO

CARCINOMA BRONCOALVEOLAR COM METÁSTASE ENCEFÁLICA E MENINGEANA EM CÃO – RELATO DE CASO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural da Amazônia como requisito básico para a obtenção do título de bacharel em medicina veterinária.

Orientadora: Profª. Drª. Adriana Maciel de Castro Cardoso Jaques

BELÉM 2019

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À Midori, minha samurai mais que especial, por me colocar de volta no meu caminho, por toda luta que tivemos, por ter sido meu anjo de quatro patas, minha protetora e companheira fiel até o último dos seus dias...

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AGRADECIMENTOS

A Deus por sua imensa bondade e sabedoria, pela força espiritual que me deu no decorrer do curso e pelas bênçãos que me proporcionou em todos momentos de minha vida.

À minha família, meu pai, minha mãe e meu irmão, por todo incentivo, dedicação e amor, mas principalmente pelo apoio incondicional que me deram durante essa árdua caminhada, naqueles momentos em que eu não sabia a quem recorrer e eles estavam sempre ali.

Agradeço a todos os animais que passaram pela minha vida desde criança, em especial à Sessie que possibilitou a confecção desse trabalho. À minha sobrinha Akira que muito me ajudou a desestressar com suas brincadeiras e mordidas de bebê cachorro.

E claro, aos akitas maravilhosos que passaram pela minha vida, à Kiara, minha samurai forte, destemida que me ensinou muito sobre comportamento canino, à Midori, minha samurai mais fiel e companheira que foi meu impulso para fazer essa graduação, com elas eu aprendi tanto... Sei que continuam olhando por mim do céu dos cachorros. E aos meus filhos, companheiros presentes aqui do meu lado a todo momento, que bagunçam a minha casa, mas eu nem ligo, Daisuke, meu samurai e grande protetor, meninão e brincalhão e Najimi, minha samurai mais centrada e mais doce, é tão difícil dimensionar a minha paixão por esses dois...

À professora Adriana Maciel, minha orientadora, pelo suporte nо pouco tempo qυе lhe coube, pelas suas correções е principalmente seus incentivos que sempre me encheram de esperanças, levantavam minha autoestima e positivismo quando afirmava que eu conseguiria.

Agradeço а todos оs professores da UFRA pоr mе proporcionarem о conhecimento nãо apenas racional, mаs а manifestação dо caráter е afetividade dа educação nо processo dе formação profissional, em especial à professora Érika Branco que me acolheu de braços abertos sendo uma mãe pra mim no início da minha caminhada pela medicina veterinária, me dando apoio profissional e pessoal em momentos muito difíceis. А palavra mestre, nunca fará justiça аоs professores dedicados que passaram pela minha vida e que terão оs meus eternos agradecimentos.

À Universidade quero deixar uma palavra de gratidão por ter me recebido de braços abertos e com todas as condições que me proporcionaram dias de aprendizagem muito ricos.

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Aos residentes do HOVET e HV por me ensinarem tanto, me incentivarem, confiarem em mim e por terem se tornado meus amigos e agora companheiros de profissão.

À minha primeira “R” Adriana Barbosa que foi a primeira a me “explorar” lá no meu primeiro semestre me ensinado tanto de veterinária, e de como me tornar uma boa profissional, espero um dia conseguir seguir todos os seus ensinamentos e chegar a ter metade da tua competência e da tua humanidade.

Aos meus queridos amigos e colegas de fora da UFRA pelos momentos de descontração e apoio, sempre que eu precisei, sem os quais meus resultados não seriam os mesmos.

À minha amiga Cleyzer que sempre me incentivou a entrar para o mundo da medicina veterinária, que sempre me apoiou e me ajudou tanto com esse trabalho, muito obrigada.

Aos queridos amigos de turma que conviveram comigo por cinco árduos e difíceis anos, todos os dias de nossa graduação, pelos momentos de trabalho e estudo, além dos momentos de descontração, de churrascos e risos, muitos risos, extremamente necessários. Agradeço muito a Deus por tê-los colocado no meu caminho.

Aos meus amigos da patologia, Márcio a quem eu tanto perturbei para ver minhas lâminas, obrigada “querido”, à Laura, Geici, Sara, e ao professor Washington que sempre me acolheu no laboratório mesmo quando eu não fazia mais parte dele.

À Ranna que me adotou como irmã, me estendeu a mão, me ouviu, me ajudou tantas vezes não só na patologia e na medicina veterinária ao longo do curso, mas também na vida enxugando minhas lágrimas e me estendendo o ombro tantas e tantas vezes, não me deixando desistir nos momentos mais difíceis que passei nesses últimos anos. Obrigada por me incentivar e por sempre acreditar em mim.

Às minhas “migs” que me adotaram, me acolheram e me ajudaram tanto durante essa graduação que eu nem consigo mensurar.

Àqueles que, mesmo de longe, não me deixaram desistir nos momentos de fraqueza, me dando apoio incondicional mesmo à distância.

A todas as pessoas que de uma alguma forma me ajudaram a acreditar em mim eu quero deixar um agradecimento eterno, porque sem elas não teria sido possível.

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“Ame e respeite seu cachorro todos os dias, ele é o único que vai te receber com amor, carinho e felicidade mesmo depois de você deixá-lo sozinho o dia inteiro.”

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RESUMO

O aumento na frequência de casos de neoplasias, muitas vezes resultando em óbito, na clínica de pequenos animais associado à crescente expectativa de vida desses animais domésticos tornou-se fator preocupante para os profissionais veterinários. O presente trabalho vem contribuir ao relatar o caso de um animal da espécie canina, sem raça definida, fêmea castrada, treze anos de idade atendido no Hospital Veterinário da Universidade de Federal Rural da Amazônia apresentando claudicação em membro torácico direito, apatia, hiporexia, tosse seca, episódios de êmese e leve intolerância ao exercício, vindo a óbito após crise convulsiva. O diagnóstico foi obtido por meio de alterações macroscópicas durante a necrópsia e microscópicas no exame histopatológico, os quais revelaram carcinoma broncoalveolar primário com metástase intracraniana em cérebro e meninge, além de metástase óssea e subcutânea. Animais com neoplasia pulmonar primária apresentam alta taxa de mortalidade e esses tumores podem apresentar formas variadas em exames radiográficos podendo confundir o diagnóstico dos pacientes com outras doenças pulmonares. Muito se avançou nas especialidades em medicina veterinária, como é o caso da oncologia, no entanto avanços nas pesquisas diagnósticas se fazem necessários para que se obtenha diagnósticos menos tardios da doença possibilitando ao paciente acesso a tratamentos que tragam aumento de sobrevida, mas principalmente qualidade de vida e bem-estar.

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ABSTRACT

The increase in the frequency of cases with neoplasms, often resulting in death, in the small animal clinic associated with the growing life expectancy of these domestic animals has become a concern for veterinary professionals. The present work contributes by reporting the case of an animal of the canine species, mixed-breed, neutered female, thirteen years old attended at the Veterinary Hospital of the Universidade Federal Rural da Amazônia presenting claudication in the right thoracic member, apathy, hyporexia, dry cough, vomiting episodes and mild exercise intolerance, dying after a seizure crises. The diagnosis was obtained by macroscopic alterations during necropsy and microscopic examination on histopathological examination which revealed primary bronchoveolar carcinoma with intracranial metastasis in the brain and meninges, as well as bone and subcutaneous metastasis. Animals with primary lung neoplasia have a high mortality rate and these tumors may present varied forms in radiographic examinations and may confuse the diagnosis of patients with other lung diseases. Much progress has been made in the specialties in veterinary medicine, such as oncology, however, advances in diagnostic research are necessary to obtain less late diagnoses of the disease allowing the patient access to treatments that bring increase in survival, but mainly quality of life and well-being.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1. Imagem radiográfica nas projeções látero-lateral esquerda (A) e látero-lateral direita (B) de cão, demonstrando discreto acúmulo de radiopacidade água sugerindo discreta efusão pleural. ... 17 Figura 2. Imagem radiográfica de membro torácico direito de cão demonstrando lesão mista e lítica em olecrano sugerindo processo neoplásico. ... 18 Figura 3. Imagem fotográfica de exame necroscópico de cão demonstrando traqueia (T) e pulmões com área nodular em lobo pulmonar cranial direito (seta) ... 19 Figura 4 - Imagem fotográfica de exame necroscópico de cão demonstrando traqueia (T) e pulmões. A: Notam-se áreas nodulares em lobo pulmonar caudal direito (setas). B: Nódulo maior medindo cerca de dois e meio centímetros de diâmentro (seta). ... 20 Figura 5 - Imagem fotográfica de exame necroscópico de cão demonstrando região da articulação úmero radio ulnar. Região A: Massa de coloração rósea. B: Ao corte superfície esbranquiçada e área de coloração amarelada. ... 21 Figura 6. Imagem fotográfica de exame necroscópico de cão demonstrando meninge apresentando área de colocação esbranquiçada medindo cerca de 0,9 centímetros de diâmetro (seta). ... 22 Figura 7 - Imagem microfotográfica de exame histopatológico de pulmão de canino. A: Pulmão apresentando células neoplásicas entremeadas aos alvéolos, obj. 10x. B: Imagem mostrando neoformação epitelial, exibindo anisocitose e anisonucleose, obj. 40x. ... 23 Figura 8. Imagem microscópica de exame histopatológico de canino. A: Metástase meningeana, obj. 10x. B: Neoplasia metastática no cérebro, obj 40x. C: Neoplasia metastática em olécrano, obj 40x. ... 24

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 11

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 12

2.1 Neoplasias Pulmonares ... 12

2.2 Neoplasias do Sistema Nervoso Central ... 13

2.3 Métodos Diagnósticos ... 14

2.3.1 Diagnóstico por Imagem ... 14

2.3.2 Citologia ... 15 2.3.3 Histopatologia ... 16 3 RELATO DO CASO ... 17 4 DISCUSSÃO ... 25 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 28 6 REFERÊNCIAS ... 29

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1 INTRODUÇÃO

Animais de companhia, principalmente cães e gatos, vem fazendo cada vez mais parte da vida das pessoas, sendo considerados como membros das famílias e como tais, são dignos de mais atenção e cuidados por parte de seus tutores. A longevidade é um dos principais elementos influenciadores no aumento da incidência de casos de doenças neoplásicas em animais de estimação. Uma nutrição mais equilibrada, vacinações e a evolução dos métodos diagnósticos e terapêuticos vêm contribuindo para o aumento da expectativa de vida desses animais que dessa maneira, se tornam expostos por um período mais prolongado a fatores ambientais, nutricionais, químicos e hormonais potencialmente oncogênicos (DE NARDI et al., 2002; SANTOS et al., 2013; MOREIRA et al., 2018).

Com a crescente demanda por atendimento oncológico, há uma maior preocupação por parte dos especialistas veterinários como os clínicos, profissionais de diagnósticos, pesquisadores com o esclarecimento e desenvolvimento diagnósticos, prognósticos e terapias adicionais à quimioterapia e exérese tumoral. (DE NARDI et al., 2002; ZACHARY; McGAVIN, 2013).

O câncer de pulmão é uma doença com elevada morbidade e considerável mortalidade entre os animais de companhia e corresponde a um dos processos que possuem uma maior interferência na qualidade de vida e no bem-estar dos animais (ROCHA et al, 2013). O pulmão é um sítio comum para metástases proveniente de neoplasmas de vários sistemas, no entanto as neoplasias pulmonares primárias são raras em pequenos animais podendo ocorrer em qualquer componente pulmonar, principalmente o epitélio das vias aéreas ou do parênquima alveolar sendo de predominância os de caráter maligno, que possuem prognóstico reservado a ruim (WILSON; DUNGWORTH, 2002).

O diagnóstico e o tratamento individualizado desses tumores têm se tornado uma parte fundamental da clínica de pequenos animais para garantir a sobrevida dos pacientes oncológicos portanto estudos a cerca do tema se tornam necessários.

Carcinomas primários em pulmão são de ocorrência rara em pequenos animais portanto, o trabalho objetivou relatar um caso clínico e patológico de carcinoma broncoalveolar metastático de um animal da espécie canina atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Neoplasias Pulmonares

Os tumores de localização pulmonar podem ter origem primária, secundária ou metastática e multissistêmica. As neoplasias secundárias são as mais comuns em cães, já que os pulmões são um órgão altamente vascularizado sendo assim um sítio frequente de metástase de neoplasmas malignos originados em outros locais do organismo. As neoplasias primárias são mais raras, possuindo baixa incidência, com cerca de 1,2% de todos os tumores caninos diagnosticados. As multissistêmicas possuem prevalência pouco elevada, dentre as que podem atingir os pulmões tem-se como exemplo os linfomas, a histiocitose maligna e os mastocitomas (LUÍS et al, 2005; CALDEIRA, 2012; NISHIYA; DE NARDI, 2016).

Os neoplasmas pulmonares primários geralmente afetam animais de idade mais avançada entre 10 e 11 anos, não possuem predisposição racial e nem sexual, no entanto, estudos tem relatado que fêmeas são mais acometidas do que machos. Animais acima de 10kg são mais acometidos se comparados a animais de pequeno porte (NISHIYA; DE NARDI, 2016).

De acordo com Withrow (2007), as neoplasias pulmonares primárias têm origem a partir de células epiteliais ou mesenquimais tendo, estes últimos, baixa incidência. São classificados de acordo com o local de base (broncogênica, glândula bronquial ou broncoalveolar) e ainda com o padrão histológico (adenoide, escamoso, células grandes ou células pequenas).

As neoformações epiteliais malignas estão dentro da categoria mais frequentemente encontrada nos pulmões, quando comparadas às benignas. Dentre os carcinomas pode-se destacar o carcinoma broncoalveolar e o carcinoma de células escamosas, sendo que os bronquioalveolares tendem a ser multifocais, de localização periférica, enquanto as neoplasias hilares são mais frequentemente reconhecidas como massas solitárias (WILSON; DUNGWORTH, 2002; WITHROW, 2007; NISHIYA; DE NARDI, 2016).

Carcinomas pulmonares primários são capazes de metastizar prematura e agressivamente se espalhando por invasão local ou através do sistema linfático e vascular para outros locais do pulmão e outros órgãos. Os principais locais metastáticos são os linfonodos brônquicos, cérebro, ossos e pleura. Carcinomas epidermóides e anaplásicos

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mostram taxas mais altas de metástase se comparados com adenocarcinomas e carcinomas bronquioloalveolares que metastatizam com menos frequência (WITHROW, 2007; NISHIYA; DE NARDI, 2016).

Os sinais clínicos mais comuns apresentados por animais com neoplasias pulmonares incluem tosse, dispneia, taquipneia e intolerância ao exercício, podendo ocorrer cianose relacionadas à infiltração do tumor no pulmão causando interferência na oxigenação. Pode ocorrer disfagia, anorexia, vômitos e regurgitação devido a compressão esofágica, além de emagrecimento progressivo. É possível encontrar também animais com efusão pleural e mais raramente síndromes paraneoplásicas. (SOAVE et al., 2006; WITHROW, 2007; NELSON; COUTO, 2015; NISHIYA; DE NARDI, 2016)

2.2 Neoplasias do Sistema Nervoso Central

As neoplasias que acometem o sistema nervoso central não são enfermidades raras de acontecer em cães, elas apenas podem estar subnotificadas devido seu diagnostico ser confirmado através de recursos de imagem avançados tais como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, procedimentos não comumente praticados na rotina da maioria das clínicas e hospitais veterinários do Brasil (COSTA, 2016; CHAVES et al, 2018).

Tumores de sistema nervoso acometem mais frequentemente animais de meia idade a idosos representando, possivelmente, as maiores causas de disfunção cerebral em cães acima dos 7 anos. Nestes, não há predisposição sexual embora meningiomas sejam mais relatados em fêmeas. No que diz respeito à predisposição racial, as raças Boxer, Golden Retriever, Doberman, Scottish Terrier e Pastor Inglês possuem maior risco de desenvolver neoplasia intracraniana de origem nervosa (DINIZ, 2007; WITHROW, 2007; FRAGA et al, 2014).

Os sinais clínicos neurológicos são variados e vão depender da localização, do tamanho e da taxa de crescimento do tumor. Neoplasias metastáticas como linfoma, hemangiossarcoma, sarcoma histiocítico e gliomatose cerebral causam envolvimento de vários sítios encefálicos, portanto, os achados neurológicos indicarão envolvimento de várias regiões, o que dificulta a localização. (DINIZ, 2007; WITHROW, 2007; COSTA, 2016;).

As principais localizações são: região talâmica e cortical (telencéfalo e diencéfalo) sendo os sinais clínicos caracterizados por convulsões, andar em círculos, “head pressing”,

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ausência de reflexos de ameaça, sonolência, déficit visual ou mesmo cegueira que pode ser uni ou bilateral, diminuição da sensibilidade nasal contralateral ao local da lesão, além de alterações posturais. Mudanças comportamentais também podem ocorrer tais como agressividade e excitabilidade (HORTA et al, 2013; FRAGA et al, 2014; COSTA, 2016).

A classificação desses neoplasmas é geralmente baseada em critérios histológicos e citológicos capazes de determinar a histogênese, assim como as características de crescimento e o grau de diferenciação. Distinguem-se ainda tumores do sistema nervoso central e sistema nervoso periférico e entre primários e secundários (WITHROW, 2007).

As neoplasias encefálicas primárias se originam no parênquima encefálico (células gliais e neurônios), nas camadas interna e externa do encéfalo, assim como em vasos. Histologicamente são classificados como neuroepiteliais, embrionários ou mesenquimais (COSTA, 2016; CHAVES et al, 2018).

Diferentemente dos neoplasmas de pulmão, os tumores primários encefálicos se mostram mais comuns do que os secundários em uma razão de 3:1. Neoplasmas secundários provenientes de outros órgãos alcançam o cérebro tanto por invasão local por meio de contato direto com o tecido nervoso, quanto por metástase via vascular através da barreira hematoencefálica. Um exemplo de tumor secundário que alcança o cérebro por invasão local são os carcinomas nasais. Tumores metastáticos tais como carcinomas das glândulas mamárias, pulmões ou rins, alcançam o cérebro através da via hematógena. Os efeitos primários causados no sistema nervoso central são infiltração do teciso encefálico, compressão de estruturas adjacentes, já os secundários incluem hidrocefalia obstrutiva, aumento da pressão intracraniana, edema e herniação (WITHROW, 2007; HORTA et al, 2013; FRAGA et al, 2014; COSTA, 2016).

2.3 Métodos Diagnósticos

2.3.1 Diagnóstico por Imagem

Os exames de imagem são relevantes técnicas de suporte para os médicos veterinários, visto que são exames pouco invasivos que possibilitam além de diagnósticos, o monitoramento do tratamento na maioria dos tumores, além de permitirem a detecção de várias alterações, entre elas, o aumento de volume do órgão, cavitações císticas e neoplasias. NO

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entanto o diagnóstico é presuntivo e sugestivo e não descreve a origem e a gravidade do tumor. (LATTIMER, 2010; SALVADO, 2010).

A avaliação radiográfica é um exame amplamente utilizado, não invasivo e que fornece importantes informações diagnósticas (FERIAN et al., 2006). As neoplasias primárias ou metastáticas podem ser diagnosticadas por meio de radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. No entanto, a ressonância e a tomografia possuem custos muito elevados (NELSON; COUTO, 2015; CANOLA et al., 2016).

As radiografias convencionais são realizadas em diferentes projeções no intuito de avaliar o órgão com suspeita de envolvimento por tumores, sendo este exame o mais indicado para neoplasias pulmonares. Em contrapartida, em neoplasias intracranianas essas radiografias possuem valor mais limitado, visto que indicam apenas tumores ósseos. Os exames mais indicados em casos de neoplasias encefálicas e meningeanas são a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, sendo este último considerado o método de eleição neurodiagnóstico nesses casos (CANOLA et al., 2016).

2.3.2 Citologia

O exame citológico é um método diagnóstico que possui baixo custo e rapidez na obtenção de resultados. Além do mais, é um exame que na maioria dos casos dispensa o uso de anestesia (MAGALHÃES et al., 2001). Segundo Santana et al. (2016) o principal objetivo da citologia é a diferenciação de um processo inflamatório de um neoplásico.

Esse exame é sensível e específico na dependência de fatores como a histogênese da lesão, a qualidade da amostra coletada e a comunicação entre o clínico e o citologista, no entanto é considerado um exame sugestivo necessitando de corroboração com o histopatológico. (SANTANA et al., 2016)

A citologia por agulha fina é considerada por Santana et al (2016) como o método de eleição para obtenção de células de lesões nodulares, utilizada para coletar amostras de qualquer formação proliferativa. É um método que permite a remoção de células em regiões profundas da lesão através da avulsão promovida pela utilização de uma agulha fina que pode ter calibres variáveis (25-7, 25-8).

Pode ser realizado pelas técnicas aspirativa ou não aspirativa. Na técnica aspirativa, deve-se manter o embolo da seringa puxado e segurá-lo para que ocorra uma pressão negativa

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no interior da seringa. Faz-se então movimentos de vaivém em leque na lesão na tentativa de minimizar um falso negativo. Ao término, o embolo é solto desfazendo a pressão negativa e então remove-se a agulha da massa. O conteúdo deve ser depositado na porção central ou terço distal da lâmina, e posterior distinção das células (SANTANA et al, 2016).

A técnica não aspirativa se diferencia da anterior por não se aplicar a pressão negativa durante a colheita de células, deixando que essas venham na agulha por capilaridade. (SANTANA et al, 2016).

No pulmão, a avaliação citológica pode ser obtida por meio de lavado traqueal, lavado bronco-alveolar, de broncoscopia ou sonda endotraqueal e por punção aspirativa por agulha fina (BURKHARD et al., 2003; NORRIS et al., 2001; MELLO; FERREIRA, 2003).

2.3.3 Histopatologia

O diagnóstico histopatológico é fundamental para o estabelecimento definitivo da lesão suspeita de neoplasia, podendo ser realizado por meio de biópsias ou fragmentos coletados durante a necropsia. As neoplasias podem ser classificadas de acordo com a histogênese e comportamento biológico (grau de diferenciação em bem diferenciados, moderadamente diferenciados e fracamente diferenciados, atipía nuclear e celular, e índice mitótico) (SÁ, 2008).

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3 RELATO DO CASO

Foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade de Federal Rural da Amazônia (UFRA-PA) um animal da espécie canina, sem raça definida, fêmea, castrada, de treze anos de idade, pelagem preta, pesando 15 kg. A queixa principal do tutor era claudicação em membro torácico direito, apatia, hiporexia, episódios de tosse seca, vômitos e leve intolerância ao exercício.

Ao exame físico geral do paciente observou-se presença de sensibilidade dolorosa em articulação úmero-radio-ulnar com aumento de volume de densidade óssea, e nodulações na região do dorso do animal. Ao exame neurológico, o animal não apresentou aparente comprometimento central ou periférico. Foram realizados exames hematológicos complementares, os quais estavam dentro dos parâmetros de normalidade para a espécie.

Foi realizado exame radiográfico notando-se acúmulo discreto de conteúdo de radiopacidade água em espaço pleural sobrepondo o ápice da silhueta cardíaca, sugestivo de discreta efusão pleural leve (Figura 1.). Não foi possível observação de imagem sugestiva de neoplasia pulmonar.

Figura 1. Imagem radiográfica nas projeções látero-lateral esquerda (A) e látero-lateral direita (B) de cão,

demonstrando discreto acúmulo de radiopacidade água sugerindo discreta efusão pleural.

Fonte: Arquivo HOVET – UFRA

À radiografia de membro torácico direito, notou-se lesão mista e lítica em olécrano de ulna direita e aumento de volume de partes moles sugerindo processo degenerativo em ulna direita com diferencial para processo neoplásico (Figura 2).

B A

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sugerindo processo neoplásico.

Fonte: Arquivo HOVET – UFRA

Para tratamento foi solicitado protocolo com furosemida na tentativa de resolução da efusão pleural e repetição do exame radiográfico para nova verificação de presença de nódulos pulmonares. Cerca de três semanas depois, o mesmo se mostrou agitado, com andar compulsivo, dispneia e dois episódios sequenciais de convulsão, vindo a óbito. Em seguida, foi encaminhado pelo tutor ao Laboratório de Patologia Animal da Universidade Federal Rural da Amazônia (LABOPAT-UFRA) para realização de exame necroscópico.

Na necrópsia observou-se três nodulações no pulmão, duas localizadas em lobo caudal direito e uma em lobo cranial direito (Figura 3).

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nodular em lobo pulmonar cranial direito (seta).

Fonte: Arquivo LABOPAT – UFRA

Os nódulos possuíam as mesmas características, todas de coloração esbranquiçada, consistência elástica e levemente sobressalente. O menor medindo 0,4 x 0,5cm e o maior medindo 2,8 x 2cm (Figura 4).

(22)

se áreas nodulares em lobo pulmonar caudal direito (setas). B: Nódulo maior medindo cerca de dois e meio centímetros de diâmentro (seta).

Fonte: Arquivo LABOPAT – UFRA

No membro torácico direito notou-se massa na região do cotovelo apresentando coloração rósea e consistência firme. Ao corte, houve ranger de faca, superfície esbranquiçada e área de coloração amarelada de consistência pétrea (Figura 5).

T

A

T

(23)

ulnar. Região A: Massa de coloração rósea. B: Ao corte superfície esbranquiçada e área de coloração amarelada.

Fonte: Arquivo LABOPAT – UFRA

Os achados macroscópicos no sistema nervoso central incluíram nódulo circunscrito de coloração esbranquiçada e consistência firme localizada em região de córtex cerebral parietal e ao redor da calota craniana, meninge apresentando área de coloração esbranquiçada, consistência firme medindo 0,8 x 0,9 cm (Figura 6).

A

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colocação esbranquiçada medindo cerca de 0,9 centímetros de diâmetro (seta).

Fonte: Arquivo LABOPAT – UFRA

Fragmentos de pulmão, cotovelo, cérebro, meninge e pele contendo os nódulos foram coletados e fixados em formalina a 10%, posteriormente clivados e processados rotineiramente, incluídos em parafina, cortados a 5 micrômetros de espessura e coradas pela hematoxilina e eosina (HE) e lidas em microscópio ótico a fim de realizar o exame histopatológico.

O exame histopatológico do pulmão revelou neoformação epitelial dispostos em grupamentos sólidos com algumas áreas em configuração papiliforme e rosetiforme. As células exibiram anisocitose e anisonucleose. Foi possível também observar áreas de necrose coagulativa multifocais no interior do neoplasma ( Figura 7 ).

(25)

células neoplásicas entremeadas aos alvéolos, obj. 10x. B: Imagem mostrando neoformação epitelial, exibindo anisocitose e anisonucleose, obj. 40x.

Fonte: Arquivo LABOPAT – UFRA

No encéfalo, meninge, olecrano e tecido subcutâneo foi visualizado o mesmo padrão celular caracterizado no pulmão, concluindo serem sítios de metástase (Figura 8).

A

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Neoplasia metastática no cérebro, obj 40x. C: Neoplasia metastática em olécrano, obj 40x.

Fonte: Arquivo LABOPAT – UFRA

A

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4 DISCUSSÃO

Os sinais clínicos respiratórios, característicos de neoplasias pulmonares, também foram relatados por Nishiya e De Nardi (2016), Fraga et al (2014), Lucena et al (2011), Rocha et al (2013), Silva et al (2012); Sotili (2016) e Withrow (2007).

Já os sinais neurológicos como agitação, andar compulsivo, os episódios convulsivos foram semelhantes aos encontrados por Rocha et al (2013) e Babicsak (2011) em seus casos. Entretanto, além de episódios de convulsão e andar compulsivo observaram ainda pacientes com quadro desorientação e ataxia, concordando com os relatos de Fraga et al (2014), Horta et al (2013),Chaves et al (2018) e Snyder et al (2008). De acordo com Horta et al (2013), os sinais clínicos estão mais relacionados a localização tumoral e seus efeitos secundários do que com seu tipo histológico.

No exame radiográfico de tórax não foi possível observação de imagem sugestiva de neoplasia pulmonar o que difere de Silva et al (2012) que encontrou padrão pulmonar bronco intersticial generalizado e pequenas nodulações pelo parênquima pulmonar, de Rocha et al (2013) que descreveu múltiplas áreas nodulares de radiopacidade aumentada e de Lucena et al (2011) que detectou extensas áreas de consolidação pulmonar.

Por outro lado Nishiya e De Nardi (2016) afirmam que cerca de 11% das neoplasias pulmonares não são detectadas em radiografias em razão do tamanho pequeno das lesões, da ausência de contraste do tumor com o parênquima pulmonar que pode ser mascarado pela presença de efusão pleural. Isso demonstra que o exame radiográfico, mesmo sendo fundamental para o diagnóstico de neoplasia pulmonar, não é um exame confirmatório sendo uma técnica complementar que fornece diagnósticos sugestivos e não definitivos.

A localização dos neoplasmas em lobo caudal direito corrobora com os achados de Silva et al (2012) e Caprioli et al (2018) que relataram nódulos únicos localizados na periferia do lobo caudal direito serem mais prevalentes. No entanto, outros autores demonstraram a ocorrência de nódulos difusos por todos os lobos pulmonares (Lucena et al, 2011) o que sugere dessa maneira que neoplasias pulmonares podem se apresentar em locais variados no parênquima pulmonar.

No cérebro notou-se nódulo único, circunscrito de coloração esbranquiçada e consistência firme localizado em região de córtex cerebral parietal, corroborando com o que relatam Snyder et al (2008). No entanto, Horta et al (2013) e Heck et al (2018) discorrem que

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as neoplasias metastáticas intracranianas normalmente revelam-se sob forma de nodulações multifocais e não nódulo único.

O padrão microscópico visto no pulmão do animal em estudo caracterizado por sólido, em arranjo papiliforme e rosetiforme foi semelhante ao descrito por Silva et al (2012) e Rocha et al (2013). No entanto, Silva et al (2012) também descrevem em um de seus relatos, células epiteliais dispostas em ilhas e pequenos cordões. As células neoplásicas pulmonares deste caso apresentaram também moderada anisocitose e anisonucleose, sendo esta última atipia mais relatada entre os autores Lucena et al (2011), Silva et al (2012) e Rocha et al (2013). Lucena et al (2011) e Caprioli et al (2018) descrevem a presença de extensas áreas de necrose intratumoral, característica também encontrada no neste relato.

Neoplasias pulmonares primárias possuem alta taxa de mortalidade, em especial quando ocasionam metástases à distância oferecendo prognóstico desfavorável ao paciente (ROCHA et al, 2013). O pulmão é um dos principais órgãos alvo de metástases neoplásicas, por conseguinte, a confusão entre neoplasias primárias e secundárias pode ocorrer (SOTILI et al, 2016). Dessa maneira, a imuno-histoquímica se torna essencial para complementar o diagnóstico histopatológico e determinar fatores preditivos e prognósticos de câncer (LUCENA et al, 2011).

O processo neoplásico ósseo demonstrado no exame histopatológico teve o mesmo padrão celular caracterizado no pulmão o que foi indicativo de metástase. Fato semelhante foi relatado por Nishiya e De Nardi (2016) e Fernandez e seus colaboradores (2002) que afirmaram que metástases ósseas podem ocorrer decorrente de neoplasias primárias de pulmão, assim como metástases em tecido subcutâneo, que também foram observadas no presente caso.

O meningioma encefálico é o tumor cerebral benigno mais comum em cães podendo se desenvolver a partir de células das três camadas de meninges: a dura mater, a aracnóide e a pia mater. A infiltração do espaço subaracnoideu e das leptomeninges por células provenientes da metastização de tumores sistémicos geram tumores meníngeos secundários. Esse tipo de neoplasia é rara e pouco descrita em animais domésticos, aumentando a relevância deste relato (CHAVES et al, 2016).

Em humanos, neoplasmas metastáticos em meninges são chamados carcinomatose meníngea ou meningite carcinomatosa e as neoplasias mais frequentemente associadas à carcinomatose meníngea são o câncer de mama, seguido pelo câncer de pulmão e o melanoma.

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Contudo, é também pouco frequente ocorrendo em 5% - 10% dos doentes com tumores sistémicos. (LIMA et al, 2003; BALDOTTO et al, 2013; LAVRADOR et al, 2016).

O avanço dos tratamentos aliado a maior expectativa de vida dos cães pode ter, como consequência, o aumento na frequência de neoplasmas metastáticos encontrados, visto que o tratamento quimioterápico promove uma maior sobrevivência desses animais permitindo assim que o neoplasmas malignos possam se expandir para locais distantes do tumor de origem (HECK et al, 2018).

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As neoplasias pulmonares primárias em cães ainda são consideradas infrequentes na clínica médica, no entanto é uma doença com alta taxa de mortalidade. Ainda que muito se tenha avançado nas especialidades em medicina veterinária, como é o caso da oncologia, animais de companhia mais idosos estão mais susceptíveis a doença que diminui sua qualidade de vida e bem-estar. A existência de metástase nas regiões intracranianas tais como este caso, indica paciente em estadiamento avançado e prognóstico desfavorável como o do caso relatado. Avanços nas pesquisas diagnósticas se fazem necessários para que possamos ter diagnósticos menos tardios da doença e contribuir para estudos futuros.

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