casa das artes e das culturas
tradicionais brasileiras
Kaká Werá
Todas as vezes que dissemos adeus Oré Awé Roiruá Ma
“Existem muitos índios andando pelas grandes
cidades, desaldeados de sua cultura pelo lado exterior.
Mas buscando a sua aldeia interior através de suas
kaká werá
Kaká Werá é índio Tapuia, escritor, autor de vários livros, entre eles Ore Awé (1994 - Ed. Triom); A Terra dos Mil Povos (1998 - Ed. Peirópolis); Os Filhos da Terra (1999 - Ed. Senac); Tupã Tenondé (2000 - Ed. Peirópolis) e As Fábulosas Fábulas de Iauaretê (2007 – Ed. Peirópolis).
Realiza palestras há mais de 14 anos sobre seus livros em universidades, empresas, congressos e eventos em geral no Brasil e no exterior, tendo discursado como convidado na Universidade de Oxford (Inglaterra) e na Universidade de Stanford (Estados Unidos), entre outras.
Em 88 foi premiado pela Prefeitura de São Paulo com o troféu Zumbi dos Palmares. De 1989 a 1992 coordenou oficinas literárias nas Casas de Cultura de São Paulo e na Oficina Cultural Três Rios.
É professor de Educação em Valores Humanos na Fundação Peirópolis e na Unipaz (Universidade da Paz) e conferencista no Brasil e no exterior. Kaká, através do Instituto Arapoty (fundado e coordenado pelo autor), é membro do Conselho da Bovespa Social e Ambiental, onde procura estimular o apoio a outras organizações do terceiro setor, com foco em educação e ambiente.
O Instituto Arapoty tem como missão a difusão da história, cultura e valores dos povos indígenas do Brasil; e o apoio ao fomento e desenvolvimento de ações eco sustentáveis em comunidades indígenas. Atua há 12 anos através de seminários, oficinas, cursos, pro-gramas culturais e educativos para educadores e estudantes e a sociedade em geral.
Em 2005, a ideia que resulta na ação geral do Instituto Arapoty foi premiada e reconhecida como inovadora e de caráter
empreendedor por uma das maiores instituições do empreendedorismo social do mundo: a Ashoka Emprendedores Sociais, presente em 52 países.
A partir de 2008, o Instituto Arapoty iniciou a implantação de programas transversais, utilizando linguagens artísticas como: ence-nação, contação de histórias, música, artesanato, reciclagem, etc; com o objetivo de transmitir valores humanos, respeito à diversidade cultural e fomento à cultura e cidadania. Para isso criou o espaço Arapoty Cultural, que no ano de 2009 foi reconhecido pelo Ministério da Cultura como Ponto de Cultura.
Em 2010, o Instituto Arapoty ganhou o prêmio TRIP Transformadores em reconhecimento aos mais de 10 anos de trabalho promovendo a transformação social através de sua filosofia e propósito. Em 2011, recebeu o Diploma de Honra ao Mérito do
Conselho Municipal CONEGRO em reconhecimento as ações de valorização da cultura indígena promovidas pela instituição.
Em 2011, recebeu os Prêmios Pontinho de Cultura, Cultura e Saúde e Cultura Digital para desenvolvimento de ações junto aos cidadãos de Itapecerica da Serra e região.
A empresa H. Stern lançou uma coleção de jóias com pedras preciosas - a coleção Purangaw. Kaká Werá participou como consultor na criação das jóias inspiradas nos grafismos e nas formas de adornos usados por diferentes etnias. A coleção ganhou várias versões ao longo dos anos.
natura
Consultor da Natura, participou da concepção da linhas EKOS, Vôvó, Amor América, UNA, assim como do lançamento da loja da Natura em Paris.
foundation
danielle miterrant
Desde 2003 o Instituto Arapoty e a Fundacion France Libertes trabalham juntos em algumas ações, como o projeto Mensageiros das Águas e a criação da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais.
O projeto Mensageiro das Águas consiste em levar a todo o cidadão a consciência e responsabilidade pelo cuidado com as águas.
Danielle Mitterand, fundadora da Fundacion France Libertes
a gente transforma
Kaká Werá integrou a equipe do AGT Várzea Queimada, projeto idealizado pelo designer Marcelo Rosenbaum, com o objetivo de reposicionar o artesanato brasileiro.
“Vou cuidar do alinhamento entre a comunidade e o grupo que está chegan-do. Meu objetivo será o de integrar, despertar a cooperatividade e o senso de unidade”.
Nesse trabalho, Kaká fez uso de saberes indígenas e tribais que dialogaram com os saberes tradicionais das pessoas que vivem em Várzea Queimada, no Piauí.
Top Model Carol Trentini em campanha do AGT para o SPFW
Projeto AGT Várzea Queimada no Piauí
O Instituto Arapoty situa-se na cidade de Itapecerica da Serra, onde a carência cultural atinge mais da metade da população. São raros os espaços culturais que veiculam a pro-dução local ou recebem artistas e profissionais de outras regiões. Não existem livrarias, cinema ou teatro em funcionamento.
Nesse contexto, o Instituto Arapoty tem como objetivo difundir e fomentar a cultura e cida-dania, fortalecendo a identidade cultural da população local.
O projeto Casa das Artes e Cultura Arapoty tem como objetivo ampliar as atividades do Instituto com
o propósito de difundir e fomentar cultura e cidadania, com atividades e cursos semanais, mensais
e bimestrais, que acontecerão na cidade de Itapecerica da Serra, nos núcleos do centro (Casa das Artes e
Cultura Arapoty) e na área rural (Escola da Terra).
Um dos objetivos é, através de parcerias com as secretarias de cultura e educação das cidades contempladas na Ação Arapoty na Estrada, agendar e/ou convidar alunos e educadores do ensino fundamental, médio e superior, estimulando na prática a instrumentalização para o ensino de Música e aspectos da História e da Cul-tura Indígena e Afro-brasileira (demandas previstas nas leis nº 11.645 e nº 11.769 e pouco oportunizadas na formação educacional). Além de sistematizar a experiência do Instituto Arapoty para sua replicação e itinerância.
casa das artes e
cultura arapoty
Na “Casa Arapoty” o Instituto promove oficinas, cursos, eventos, sessões de cinema e vivências gratuitas para a população da cidade. Também disponi-biliza acervo de vídeo e bibliografia para consulta, exposição e venda de artesanatos indígenas e produção de cerâmica.
escola da terra
Espaço de vivências, instalado numa reserva ecológica particular em Itapece-rica da Serra, onde acontecem atividades relacionadas à difusão de valores das culturas ancestrais para escolas públicas, privadas, empresas e grupos de interessados. Também desenvolve ações com a comunidade do entorno.
objetivos
Fortalecer a Economia Criativa na região de Itapecerica da Serra, tendo a produção cultural como eixo central.
no sistema de ensino público e privado e itinerância para demais regiões. ao cumprimento da Lei 11 645, que versa sobre a obrigatoriedade do ensino da cultura, história e literatura indígenas nas escolas.
Elaine Silva - Coordenadora Geral e Responsável Técnica/Artística
Presidente do Instituto Arapoty e atua na coorde-nação e produção de projetos culturais, eventos e exposições focadas na difusão de valores da cultu-ra ancestcultu-ral do Bcultu-rasil há mais de 10 anos. Orga-niza a gestão da instituição. Além disso, ministra oficinas de cerâmica na instituição.
Tatiana Zalla - Coordenadora Artística
Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Londrina, trabalha com produção e coordenação de projetos culturais desde 2000. Entre alguns projetos destaca-se: coordenação de projetos do CEU Casa Blanca, direção artística dos espetáculos: Fábulas de Iauaretê, Morená - Ponto de Cultura Arapoty Cultural, coordenação dos arte educadores do programa de educação inclusiva de Guarulhos - ONG Mais Diferenças.
equipe
arapoty
Leandro Pfeifer - Produtor
Formado em Música pela Universidade Estadu-al de Londrina, trabEstadu-alha com Produção CulturEstadu-al desde 2000. Entre os projetos destaca-se: Guer-reiros do Arco-íris- Londrina PR, Bumba-meu-boi em parceria com o Grupo Cupuaçu, Londrina PR, com o apoio da lei municipaç de incentivo a cul-tura. Música Brasileira nas praças de Limeira, Gravação dos CDs Mãos que Segurei, Ecos da Paulistânia e Nhemonguatá, esses últimos como apoio do ProAC ICMS.
Sallomão Jovino - Coordenador Pedagógico
“Salloma” Salomão Jovino da Silva é membro do Instituto Arapoy e da Aruanda Mundi, possui gra-duação (1997), mestrado (2000) e doutorado (2005) em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com estágio no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Professor de História da África e América no cur-so de História e de Relações Internacionais na Fundação Santo André- SP CU-FSA, tem também experiência em pesquisa e ensino com ênfase em História do Brasil Império e República, atuando principalmente nos seguintes temas: História da
África séculos XIX e XX, Práticas culturais negras nos séculos XIX e XX, Culturas negras e Movi-mentos Negros urbanos no século XX. Atua como consultor em projetos de educação continuada de professores.
Ari Mascarenhas - Coordenador / Oficina e Produção Literária
Graduado em Letras (2007), pós-graduado em Estudos Literários (2010) e com Extensão Univer-sitária pela faculdade de Filosofia, Letras e ciências humanas ( FFLCH-USP) em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (2010). Mes-trando pela universidade de São Paulo (2011).
equipe
arapoty
Autor dos livros Fruto Vermelho (2008) e Contem-poemidade: Olhares sobre o espaço que nos cerca (2011) onde atuou também como organizador da coletânea.
Professor de Literatura, atualmente desenvolve o curso de Literaturas de Língua Portuguesa no Ins-tituto Arapoty, faz parte do grupos de poetas de Itapecerica da Serra ( Itapoesia). Membro efetivo do Grupo de estudos de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa - CAPES - FFLCH- USP Editor--adjunto do selo Mirfak, voltado para as produções literárias da Algol editora desde 2008.
Tem por objetivo desenvolver habilidades motoras, cognitivas, emocionais e até profissionais. Contará com grupo de arte educadores experientes e manterá uma frequência que permita o desenvolvimento pleno das atividades propostas. Todas as atividades semanais serão realizadas na “Casa das Artes e Cultura Arapoty”.
oficinas
atividades semanais
Teatro
Facilitador: André dos Anjos
Frequência: duas vezes por semana Duração: três horas por encontro
Público-alvo: 20 inscritos acima de 12 anos
Viola caipira e violão
Facilitador: Domingos de Salvi Frequência: duas vezes por semana Duração: três horas por encontro
Público-alvo: 20 iniciantes acima de 12 anos
Musicalização através da percussão e voz
Facilitador: Adriano dos Santos Silva, nome artístico Orikerê
Frequência: uma vez por semana Duração: duas horas por encontro
Público-alvo: 20 iniciantes acima de 12 anos
Cerâmica
Facilitador: Patrício Cordeiro da Silva Frequência: duas vezes por semana Duração: três horas por encontro Público-alvo: jovens e adultos
Artesanato indígena
Facilitador: representantes de comunidades indígenas
Frequência: duas vezes por semana Duração: três horas por encontro Público-alvo: jovens e adultos
Danças brasileiras
Facilitadora: Ana Maria Carvalho Frequência: duas vezes por semana Duração: duas horas
Público-alvo: infantil, juvenil e adulto
Capoeira angola
Facilitador: Richard Moraes de Souza Frequência: duas vezes por semana Duração: duas horas por encontro
Público-alvo: infanto-juvenil, jovens e adultos
Canto do conto
Facilitadores: Tatiana Zalla Frequência: uma vez por semana Duração: duas horas por encontro Público-alvo: crianças de 5 a 12 anos
oficina de construção
de instrumentos musicais
oficina de
cerâmica
performance do livro
fábulas de iauretê
performance do livro
fábulas de iauretê
sarau na casa das
artes Arapoty
Encontros com objetivo de aprofundar conhecimentos, cooperação, elos de amizade e sentido de responsabilidade por si mesmo, pelo outro, pelo todo.
vivências
atividades mensais
Vivências na escola da terra
Facilitadores: duas lideranças indígenas e cinco monitores Local: Escola da Terra
Frequência: uma vez por mês Duração: cinco horas por encontro
Público-alvo: alunos da rede escolar e projetos culturais e sociais dos municípios próximos.
Sessões temáticas de cinema
Facilitadores: um monitor/mediador e um técnico operacional Frequência: uma vez por mês
Duração: três horas por encontro Local: Casa das Artes e Cultura Arapoty Público-alvo: alunos e publico espontâneo
Sarau e bazar cultural
Facilitadores: quatro monitores
Local: Casa das Artes e Cultura Arapoty Frequência: uma vez por mês
Duração: quatro horas por encontro
Público-alvo: comunidade, artistas locais e convidados
Workshop de cerâmica
Facilitadores: prof. Kenjiro Ikoma Local: Casa das Artes e Cultura Arapoty Frequência: uma vez por mês
Duração: três horas por encontro
Tempo de trazer expressões da cultura brasileira presentes em diferentes regiões do Brasil. Atividades de difusão dos saberes e práticas desenvolvidas na Casa Arapoty e na Escola da Terra.
vivências
atividades bimenstrais
Palestras com Kaká Werá
Local: escolas da rede pública
Frequência: uma vez a cada dois meses Duração: duas horas por encontro
Público-alvo: educadores, arte-educadores, alunos do projeto, artistas e interessados
Roda de cidadania
Local: Casa das Artes e Cultura Arapoty Frequência: uma vez por bimestre Duração: três horas por encontro Público-alvo: comunidade em geral
Vivências de Cultura Popular
Local: Casa das Artes e Cultura Arapoty
Facilitadores: Tião Carvalho e Ana Maria Carvalho Frequência: uma vez cada dois meses
Duração: três horas por encontro
Público-alvo: 30 alunos e professores do projeto por encontro
Orientação para transmissão de saberes ancestrais em contextos formais*
Facilitador: Kaká Werá
Local: Casa das Artes e Cultura Arapoty Frequência: uma vez cada dois meses Duração: seis horas por encontro Público-alvo: lideranças indígenas de diversas etnias
*Descrição: Essa atividade será coordenada por Kaká Werá com lideranças indígenas das etnias Guarani, Tucano e outras. O objetivo é promover uma troca de experiências para a trans-missão de saberes ancestrais presentes nas diversas
comuni-dades em contextos formais.
Essa demanda vem de encontro à necessidade de diver-sas lideranças que reconhecem a importância de transmi-tir em escolas, empresas, órgãos e instituições públicos e privados a cosmovisão e as experiências vivenciadas pelas comunidades indígenas em contato com as culturas urbanas. E ainda, organizar e direcionar esses saberes para aplicação nas escolas para o cumprimento da Lei 11.645/08
Dessa forma, muitas lideranças identificam a necessidade de interagir em contextos formais e, para tanto, através da promoção da troca de experiências pretende-se iden-tificar maneiras de realizar vivencias, palestras e oficinas culturais. Essa iniciativa tem como objetivo também, ins-trumentalizar as lideranças contempladas para realizar palestras e oficinas previstas no presente projeto que serão descritas nos itens “Vivências na Escola da Terra” e “Arapoty na estrada”.
kaká werá em vivência com
as crianças da escola da Terra
Arapoty na Estrada**
Locais: São Roque, Limeira, Laranjal Paulista, Rio Claro e Iracemápolis
Frequência: uma turnê por bimestre Duração: dois dias de atividades a cada cidade
Público-alvo: educadores, estudantes, arte-educadores, artistas e interessados na temática
**Descrição: Essa ação do projeto, foi prevista com objetivo de expandir as atividades propostas para 5 (cinco) cidades à serem definidas junto aos patrocinadores. Cada cidade será contemplada com uma exposição de artesanato indígena, uma apresentação de narração de histórias indígenas, uma oficina para educadores e uma palestra com uma liderança indígena.
Vivência: “Reconhecimento de Plantas e suas Histórias”
Facilitadores: Nilde Gameiro e dois monitores Local: Escola da Terra
Frequência: uma vez por bimestre
vivências
atividades bimenstrais - continuação
Duração: cinco horas por encontro
Público-alvo: comunidade do entorno, alunos e professores do projeto
Workshop: Orientação Vocacional
Facilitadores: Eloisa Ramos
Local: Casa das Artes e Cultura Arapoty Frequência: uma vez por bimestre Duração: cinco horas
Público-alvo: jovens de 15 aos 18 anos participantes do projeto e convidados
Assessoria Pedagógica Educacional
Facilitadores: Cristina Crem e Salomão Jovino da Silva
Local: Casa das Artes e Cultura Arapoty Frequência: uma vez por bimestre Duração: três horas por encontro Público-alvo: oficineiros do projeto
Oficina para Educadores
Facilitadores: Kaká Werá, Salomão Jovino da Silva e Leandro Pfeifer
Local: Casa das Artes e Cultura Arapoty Frequência: seis encontros durante o ano Duração: três horas por encontro
Público-alvo: educadores de escolas públicas e privadas
Concepção de site e pequenos vídeos: Casa Arapoty Virtual***
Para ampliar a divulgação de todas as ações previstas dentro dos objetivos apresentados e expandir o acesso às informações e resulta-dos o presente projeto prevê a concepção de um site que veiculará as inscrições para cur-sos, as informações sobre os eventos, além de textos e vídeos produzidos nos cursos e eventos do projeto.
contrapartidas
Como contrapartida social, todas as atividades e eventos previstos serão gratuitos, todos os vídeos e textos produzidos serão disponibilizados gratuitamente através do site.
As contrapartidas do projeto serão desenhadas em parceria com o patrocinador a partir da realidade e necessidades do apoiador.
cronograma
valor
Fontes de Financiamento do Programa de Ação Cultural Valor Incentivo Fiscal ICMS - SP (Lei 12.268/06) R$ 640.000,00
Cotas de patrocínio
contrapartidas e
cotas de apoio
Apresentação de fábulas para público interno Palestras Motivacionais - RH Com Kaká Werá
Apresentação de fábulas para público interno e clientes Oficinas lúdicas (modelagem em argila, pintura e desenho)