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COMPOSIÇÃO EM PARTITURA PARA PIANO
Compositores: alunos de 3ª e 4ª série Orientação: professor de música Farlley Derze
2 APRESENTAÇÃO
As próximas páginas vão relatar uma aventura – a aventura da invenção, da criação, da experiência, da participação e da sociabilização.
É maravilhoso perceber a música como fator de integração entre as pessoas. Este trabalho proporcionou a troca de idéias entre os alunos, entre professor e alunos, entre professores, entre coordenação e orientação educacional, enfim, todo o organismo da escola envolvido pela magia da música e da educação.
Os alunos, após terem concluído o trabalho de composição em partitura, foram desenvolver nas aulas de artes visuais, composições de imagens para embelezar ainda mais este álbum.
Meus agradecimentos às crianças pelo talento, pela criatividade, pela imensa participação, pois me sinto orgulhoso e realizado.
Meus agradecimentos à coordenadora pedagógica, professora Theodora, pelo suporte e disposição em nos atender na organização deste álbum.
Meus agradecimentos à orientadora educacional, professora Phaedra, por dar visibilidade a este trabalho quando sugeriu que fizéssemos uma tarde de autógrafos.
Meus agradecimentos à professora Lúcia, de Artes Visuais, por oferecer a este álbum o brilho e a beleza das imagens produzidas pelos próprios alunos, sob sua orientação.
Este álbum celebra a realização de um bimestre da mais rica e divertida convivência entre pessoas, cores e sons.
Farlley Derze Prof. de Música
3 A AVENTURA
As páginas que temos em mãos formam um álbum parecido com aqueles de fotografia, porém com imagens do imaginário – pinturas e sons.
Para realizar este trabalho, os alunos formaram grupos que receberam nomes de acordo com a personalidade de cada grupo.
Durante as aulas de música, o som foi esticado, recortado, colocado em pequenos pedaços (os compassos), e dentro de cada compasso o som se movia sobre as linhas ou entre as linhas da pauta, e cada vez que se movia ele ficava mais agudo ou mais grave. Por isso, o som mudava de nome, de acordo com sua posição na pauta. Ao final de sua aventura, o seu passeio ganhou um nome: MELODIA.
Na aventura sonora que vamos folhear com os dedos (e com os ouvidos), o som deixou muitas pegadas (as notas musicais). Em sua aventura pelas linhas e espaços da pauta, o objetivo era chegar ao final com um nome: nota DÓ. Não importava se fosse um DÓ agudo ou um DÓ grave. E para ficar mais divertido, foi usada uma segunda pauta para que o som da primeira pauta tivesse a companhia de outro som, na segunda pauta, para servir de acompanhamento. Este som da segunda pauta faria um percurso programado. Ele trocaria de nome três vezes, já que deveria ocupar apenas três posições na segunda pauta. Ora ele seria chamado de DÓ ou 1º grau ( I ), ora seria chamado de FÁ ou 4º grau ( IV ) e ora seria chamado de SOL ou 5º grau ( V ). Este percurso programado era o suficiente para acompanhar o livre percurso do som na primeira pauta.
Tudo combinado, faltaria apenas organizar o tamanho da música, isto é, A FORMA da música. Os prédios possuem um tamanho, uma forma. Uma música também possui uma forma.
Depois de ouvirmos algumas músicas, descobrimos que a maioria delas possui uma primeira parte, uma segunda parte, e repete-se a primeira parte para finalizar. Então esta é A FORMA da maioria das músicas, o seu tamanho. Ficou combinado se chamar a primeira parte de PARTE A, a segunda parte de PARTE B, e a repetição da primeira parte, de PARTE A.
Basta que chamemos de FORMA A-B-A . Assim decidimos que todas as composições seriam feitas com a FORMA A-B-A . Com direito à introdução.
O resultado está documentado em partitura e CD.
Embora as crianças, digo, os compositores e compositoras não soubessem tocar piano, isso não impediu que entendessem a maneira de se compor uma música através dos símbolos do som, ou seja, através da partitura.
Sons curtos ou longos são simbolizados por estes desenhos:
O silêncio (a pausa) é simbolizado por este desenho:
Sons agudos ou graves são simbolizados pela posição que os sons curtos ou longos ocupam nas linhas ou entre as linhas (os espaços) da pauta:
4 Muitos compositores famosos não sabiam tocar piano ou todos os instrumentos de uma orquestra, mas sabiam compor em partitura, para que pianistas ou orquestras tocassem as suas composições. Por exemplo, o compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos compôs muitas músicas para piano, e muitas outras para orquestras, mesmo sem saber tocar aqueles instrumentos, nem mesmo o piano.
O álbum de partituras que temos em nossas mãos foi organizado da seguinte maneira: cada composição aparece duas vezes, a primeira partitura está em formato de gráfica e a segunda está em manuscrito original. O CD também apresenta a música duas vezes, na primeira vez se ouve um arranjo para vários instrumentos, na segunda vez ela ouvida apenas ao piano, como foi criada originalmente, de acordo com as partituras deste álbum. A sequência das músicas no CD obedece à ordem alfabética, por nome dos grupos de compositores.
Todas as músicas foram interpretadas e gravadas pelo professor Farlley Derze.
1ª faixa: “AMIGOS MÁGICOS”, com a música “Padrinhos Mágicos”. 2ª faixa: “AMIGOS MÁGICOS”, com a música “Padrinhos Mágicos”. 3ª faixa: “AS PANTERAS”, com a música “Toque Mágico”.
4ª faixa: “AS PANTERAS”, com a música “Toque Mágico”. 5ª faixa: “BIGFRID”, com a música “Planeta Diferente”. 6ª faixa: “BIGFRID”, com a música “Planeta Diferente”. 7ª faixa: “DOIS TONS”, com a música “O Sorvete na Praça”. 8ª faixa: “DOIS TONS”, com a música “O Sorvete na Praça”. 9ª faixa: “MIRACLE ANGEL”, com a música “Miracle Angel”. 10ª faixa: “MIRACLE ANGEL”, com a música “Miracle Angel”.
11ª faixa: “SONS DA LIBERDADE”, com a música “Sons da Liberdade”. 12ª faixa: “SONS DA LIBERDADE”, com a música “Sons da Liberdade”. 13ª faixa: “THE BOYS”, com a música “The Boys”.
14ª faixa: “THE BOYS”, com a música “The Boys”. 15ª faixa: “THE TIGERS”, com a música “O Bonde”. 16ª faixa: “THE TIGERS”, com a música “O Bonde”. 17ª faixa: “ZIG-ZAG-ZOM”, com a música “Soledia”. 18ª faixa: “ZIG-ZAG-ZOM”, com a música “Soledia”.
5 AS PARTITURAS
A primeira partitura que aparece neste álbum é de um compositor francês, do século XIX, que se chamava Erik Satie. Vamos perceber que a partitura feita na gráfica não apresenta as rasuras e os borrões da partitura manuscrita pelo compositor, no momento da criação. Uma composição é um processo que pode levar dias, meses e até anos.
Os museus de todo o mundo guardam os manuscritos como verdadeiros tesouros. Os visitantes podem ter contato com os rabiscos que resultaram em composições famosas.
As partituras seguintes são de compositores e compositoras entre oito e dez anos de idade. Um trabalho construído ao longo de 8 aulas, uma aula por semana, entre os primeiros exercícios até a composição final.
A sala de aula virou uma usina sonora, com todos trabalhando ao mesmo tempo, debruçados em suas partituras, riscando, apagando, refazendo, enfim, o exercício da experiência, a alma da arte.
8
AMIGOS MÁGICOS
11
AS PANTERAS
Amanda Ziller Fernandae, Ana Luisa Pavodesi Piratelli, Carla Beatriz Ferreira de Almeida e Luíza Fernandes Malheiro
14
BIGFRID
17
DOIS TONS
Michelle de Almeida Paim de Andrade, Luana Moura Estanisleu, Marina Nascimento Rebelo e Luisa Villar de Queiroz Milani.
20
MIRACLE ANGEL
23
SONS DA LIBERDADE
Pedro Henrique Luz de Araújo, Pedro Henrique Albuquerque de Barro e Lucas Fernando Ponce Meireles
26
THE BOYS
29
THE TIGERS
32
ZIG-ZAG-ZOM
Luísa Gomes Parucker, Beatriz Gomes Parucker Demétrio Arthur Caixeta G. de Bezerra e Carolina Monteiro de C. Nascimento,
35 Trabalho realizado no primeiro bimestre de 2004
3ª série
36 F I M
37 ENVELOPE COLADO PARA ACONDICIONAR O CD
