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Academic year: 2021

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1ª Edição — 2007 2ª Edição — 2010 3ª Edição — 2016

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SÉRGIO ROBERTO FARACO

Médico formado na Universidade Federal de Medicina de Minas Gerais, com especializações em Medicina do Trabalho, Ortopedia e Traumatologia e Perícias Médicas e Ergonomia. Sub-especializações em Cirurgias do Joelho, Cirurgias do Ombro, Ortopedia Ocupacional e Perícias em Insalubridade e Periculosidade. Bacharelando em direito pela Escola Superior Dom Helder Câmara. Atua como médico nas áreas de sua especialização e como consultor e perito ocupacional,

realizando perícias administrativas e judiciais. Contato com autor: srfaraco@uol.com.br.

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erícias

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DORT

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EDITORA LTDA.

Rua Jaguaribe, 571 CEP 01224-003 São Paulo, SP — Brasil Fone (11) 2167-1101 www.ltr.com.br Março, 2016

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Índice para catálogo sistemático:

 Todos os direitos reservados

Produção Gráfica e Editoração Eletrônica: R. P. TIEZZI X

Projeto de Capa: FABIO GIGLIO Impressão: PAYM

Versão impressa — LTr 5396.4 — ISBN 978-85-361-8748-8 Versão digital — LTr 8879.9 — ISBN 978-85-361-8734-1

Faraco, Sérgio Roberto

Perícias em DORT / Sérgio Roberto Faraco. — 3. ed. — São Paulo : LTr, 2016.

Bibliografia.

1. Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho 2. Lesões por esforços repetitivos 3. Medicina do trabalho 4. Prova pericial — Brasil I. Título.

15-09969 CDU-347.948:331.823(81)

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Aos meus avós Pedro de Assis Silva, Cyrene dos Santos Silva, Izabel Faraco,

Jair Faraco (in memoriam).

Aos meus pais Renê Faraco (in memoriam) e Lea da Silva Faraco.

Aos meus irmãos René Antônio da Silva Faraco, Renato Luiz Faraco, Luciano Rafael Faraco.

A grande amiga e companheira Janaina Dimas Pacheco.

Faço uma dedicatória especial ao meu pai que nos deixou este ano.

Agradecendo por todo esforço e ensinamento que nos deixou. Nas suas atitudes ele dizia que:

“A sabedoria está no silêncio que corta nossas almas.

É preciso força e coragem para seguir em frente.

Mesmo com muita saudade”.

Obrigado

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s

umário

Introdução ... 9 Epidemiologia ... 11 Histórico e Conceitos ... 12 Conceitos e Definições ... 15 Caracterização de DORT ... 18

Direitos, Garantias e Responsabilidades ... 22

História do Direito do Trabalho ... 22

Noções Gerais do Direito ... 70

Fontes do Direito ... 72

O Princípio da Motivação das Decisões Judiciais ... 84

Previdência Social ... 122

Semiologia Ortopédica Pericial ... 157

Inspeção Local ... 189

Ergonomia ... 232

Nexo Causal ... 270

Avaliação da Incapacidade Laborativa ... 293

Como Construir um Laudo Pericial ... 325

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Resolução CFM n. 1.635/2002 ... 350

Conselho Regional de Medicina do Paraná — Resolução CRM PR n. 53/1995 ... 351

Resolução CREMESP n. 66, de 29 de agosto de 1995... 351

Resolução CREMESP n. 66, de 29 de agosto de 1995 — Publicada no DOE de 1º.9.1995 ... 352

Resolução CFM n. 1.851/2008 (Publicada no DOU de 18 de agosto de 2008, Seção I, p. 256) ... 352

Exposição de Motivos da Resolução CFM n. 1.851/2008 ... 353

Resolução CFM n. 1.658/2002 (Publicada no DOU de 20 de dezembro de 2002, Seção I, p. 422) ... 355

Resolução CRM-DF n. 119/94 ... 356

Resolução CFM n. 1.851/2008 (Publicada no DOU de 18 de agosto de 2008, Seção I, p. 256) ... 356

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i

ntrodução

“A Verdade é filha legítima da Justiça, porque dá a cada um o que é seu. E isto é o que faz e o que diz a Verdade, ao contrário da Mentira. A Mentira, ou vos tira o que tendes ou vos dá o que não tendes; ou vos rouba ou vos condena. (Padre Antônio Vieira — 1654 Sermão na Igreja Maior — São Luiz, MA).”

Estamos vivendo uma transformação social. A sociedade contemporânea tornou-se extremamente competitiva. Conflitos de interesses ocorrem a todo o momento. Empresas, trabalhadores, sindicatos, Previdência, seguros privados, convivendo num mesmo ambiente, mas com interesses dispares. Tudo isso orquestrado pelo Estado.

Mas para que exista harmonia o Estado necessita de meios para regência desta paz social, e um dos seus facili-tadores é o Perito.

Atividade que vêm crescente, ele é o instrumento do progresso social, dando para qual o que lhe é de direito, sendo de grande importância dentro das instituições e sistemas de Previdência.

O Perito é o profissional legalmente habilitado, que procura informar e esclarecer alguma autoridade sobre fato próprio de sua especificidade funcional no interesse da justiça e da administração. Portanto, o que modifica é o seu fim, e por consequência quem dele se utilizará.

O perito tem como características a idoneidade moral, honestidade, responsabilidade, preparo técnico, discrição, discernimento, bom-senso, educação, comprometimento com a verdade, objetivo e clareza.

Nas DORT — Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho, este contexto não é diferente. Interesses di-versos influenciam nas suas multietiologias. Existe um ambiente turvo que confunde os limites da simulação, omissão e confusão. Cabendo ao Perito servir como uma luz para ajudar esclarecer esta situação. Mas para isto, é necessário que ele tenha um forte conhecimento técnico para concluir muitas vezes sem contar com a colaboração do examinan-do. Tenha sólido conhecimento da legislação para concluir dentro das bases legais. Domine as ciências da Medicina Ortopédica, Medicina do Trabalho, Psiquiatria. Reconheça e avalie Riscos, saiba negociar, e o mais importante, tenha a sensibilidade para discernir até que ponto cada assunto influência o indivíduo. Esse embasamento dará segurança para que ele seja firme e claro na sua conclusão. Tendo serenidade para não se deixar envolver por pressões ou fatores externos.

Este livro tem como objetivo propor uma metodologia para a abordagem das Perícias em DORT. Sistematizando e padronizando condutas a serem tomadas no desenrolar dos trabalhos Periciais. Neste trabalho você irá encontrar as bases e suporte técnico para entender e desenvolver um trabalho pericial nas Doenças Ocupacionais Osteomus-culares. Sendo este material de grande utilidade para Médicos, Engenheiros, Enfermeiros, Advogados, Estudantes e Empreendedores.

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Pidemiologia

Embora haja citações de casos desde a Antiguidade, como por exemplo, Hipócrates em sua obra Epidemia (DEMBE, 1996), foi a partir da segunda metade deste século que esses quadros passaram a adquirir relevância social, tanto pela dimensão numérica, como pelo papel social dos acometidos ou mesmo pela disseminação entre os variados ramos de atividades. Inúmeros países enfrentaram e alguns ainda enfrentam epidemias de difícil controle (MAEDA; col., 1982; NAKASEKO; col., 1982; SETTIMI; col., 1989; BAMMER; MARTIN, 1992; MILLENDER, 1992; BERNARD; col., 1994; ASSUNÇÃO, 1995; KUORINKA; FORCIER, 1995; SETTIMI; SILVESTRE, 1995; BAWA, 1997; QUILTER, 1998).

Wünsch Filho, em 1997, chama a atenção para a cronicidade e irreversibilidade de grande parte dos casos e res-salta que o National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) classifica as LER/DORT entre os dez mais significativos problemas de saúde ocupacional nos Estados Unidos, estimando que correspondam a cerca de metade das doenças ocupacionais notificadas. Em algumas empresas, estimou-se que a prevalência de LER atinge cerca de 25% da população trabalhadora (FEURSTEIN, 1993). Estudo de prevalência realizado naquele país, com 44.233 entrevistas a partir de amostra de base domiciliar, encontrou a autorreferência à síndrome do túnel do carpo por parte de 2,65 milhões (1,55% entre 170 milhões de adultos). Entre os 127 milhões que trabalharam nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa, 0,53% (0,68 milhões) referiram que a síndrome foi caracterizada por profissional de saúde (TANAKA; col. 1994). Os ramos de atividades com maiores prevalências foram: produtos de alimentação, serviços de reparos de au-tomóveis, transportes e construção civil. As ocupações que registraram maior número de indivíduos com queixas de LER foram: trabalhadores dos correios, profissionais de saúde e de montagem de equipamentos em geral (TANAKA; col. 1995). Outro estudo nos Estados Unidos estimou em cerca de 400.000 a 500.000 as cirurgias de túnel do carpo realizadas anualmente, traduzindo-se em um custo econômico da ordem de 2 bilhões de dólares por ano (PALMER; HANRAHAN, 1995). (WÜNSCH FILHO, 1997, p. 7-8).

Dados do United States Bureau of Labour Statistics mostram consistente aumento no número de casos de LER/ DORT entre 1981 e 1994 nos EUA. Em 1981 houve registro de 22.600 casos que representaram 18% das doenças ocu-pacionais daquele país, ao passo que em 1994 foram 332.000, representando 65% de todas as doenças, portanto, um aumento de 14 vezes.

No Brasil, o sistema nacional de informação do Sistema Único de Saúde não inclui os acidentes de trabalho em geral e nem LER/DORT, em particular, o que não permite se ter dados epidemiológicos que cubram a totalidade dos trabalhadores, independentemente de seu vínculo empregatício. Os dados disponíveis são aqueles da Previdência Social, que se referem apenas aos trabalhadores do mercado formal e com contrato trabalhista regido pela CLT, o que totaliza menos de 50% da população economicamente ativa (FUNDAÇÃO IBGE, 1991). Cabe ressaltar que esses dados são coletados com finalidades pecuniárias e não epidemiológicas.

Feitas essas ressalvas, pode-se constatar que das doenças consideradas ocupacionais pelos critérios da Previdência Social, o grupo das “tenossinovites e sinovites”, da Classificação Internacional de Doenças, no qual foram codificadas as LER/ DORT, é amplamente majoritário.

Em Minas Gerais houve uma epidemia desta síndrome dolorosa na Região Metropolitana de Belo Horizonte por volta de 1996 até 2002. Os critérios utilizados pelo INSS para classificação desta síndrome dolorosa na época eram confusos, inespecíficos, e levavam em consideração a questão social e a dificuldade de retorno ao trabalho do enfer-mo. Devido ao desconhecimento da evolução natural da doença, existia uma grande dificuldade para lidar com este tipo de patologia. Era comum o enfermo consultar vários médicos não para tratamento, mas para buscar relatórios e afastamentos. Queixas dolorosas inespecíficas eram comuns. Confusos, os médicos produziam uma variedade de diag-nósticos errados, e nenhum tratamento instituído apresentava melhoras. Os pacientes eram afastados pelas queixas, e não por que existia uma patologia. Mesmo afastados do trabalho persistiam as dores, mas logo após a aposentadoria

Referências

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