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Academic year: 2021

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CÁLCULO DOS BARRAMENTOS

1 - Introdução

As dimensões dos barramentos são determinadas levando em consideração primeiramente, as condições normais de operação.

• A tensão nominal de operação da instalação fixa a distância entre as fases e

entre fases-estrutura e determina a distância e a forma dos suportes de fixação.

• A intensidade nominal da corrente que alimenta o barramento tem por

objetivo determinar a seção e a natureza dos condutores.

Assegura-se, posteriormente que os suportes (isoladores) resistam aos efeitos mecânicos e que as barras suportem os efeito mecânicos e térmicos devidos às correntes de curto-circuito. Finalmente, deve-se verificar também que o período de vibração próprio das barras não entra em ressonância elétrica.

Para calcular um barramento é preciso conhecer algumas características do sistema elétrico e algumas características físicas dos barramentos. Estas condições estão apresentadas nas tabelas 1 e 2.

Tabela 1 -Características elétricas do barramento

Parâmetro Descrição Unidade

Scc Potência de curto-circuito da rede* MVA

Ur Tensão nominal kV

U Tensão de serviço kV

Ir Corrente Nominal A

*Nota: Ela é geralmente fornecida pelo cliente (ou concessionária ), ou pode

ser calculada, conhecendo-se a corrente de curto-circuito ICC e a tensão de

(2)

Tabela 2 -Características físicas do barramento

Parâmetro Descrição Unidade

S Seção de uma barra cm2

d Distância entre fases cm

l Distância entre isoladores de uma mesma fase cm

θ n Temperatura ambiente (40 °C) °C

Perfil Barrachata

Matéria-prima cobre Alumínio

Disposição Deitada De cutelo

n° de barras por fase

As tabelas 3 e 4, extraídas da tabela 5 da norma CEI 60694, fornecem as temperaturas finais e as elevações de temperatura admissíveis em função do tipo de material dos barramentos. Deve-se salientar que a temperatura ambiente tomada como referência é de 40C.

Tabela 3 Limites de Aquecimento dos barramentos

Natureza do órgão, da matéria-prima e do dielétrico (Cf: 1,2 até 3) Temperatura (°C) (θ - θ n) Com θ n = 40 °C Junta por parafusos ou dispositivos equivalentes (Cf: 7)

Cobre nu, liga de cobre nu ou liga de alumínio, no:

Ar 90 50

SF6* 105 65

Óleo 100 60

(3)

Ar 115 75 SF6* 115 75 Óleo 100 60 Estanhadas, no: Ar 105 65 SF5 105 65 Óleo 100 60 *SF6: (hexafluoreto de enxofre)

1. Segundo a sua função, o mesmo órgão pode permanecer a várias das categorias enumeradas na tabela V. Neste caso, os valores admissíveis para a temperatura e o aquecimento a serem levados em consideração são os mais fracos nas categorias interessadas.

2. Para os aparelhos com conexões no vácuo, os valores limites de temperatura e aquecimento não se aplicam aos órgãos que estão no vácuo. Os demais não devem ultrapassar os valores de temperatura e de aquecimento indicados na tabela V.

3. Todas as precauções necessárias devem ser tomadas para que nenhum dano seja causado aos materiais circunvizinhos.

4. Quando os elementos de contato estiveram protegidos de maneiras diferentes, as temperaturas e aquecimentos admissíveis são aqueles do elemento para o qual a tabela V autoriza os mais elevados.

Natureza do órgão, da matéria-prima e do dielétrico (Cf: 1,2 até 3) Temperatura (°C) (θ - θ n) Com θ n = 40 °C Contatos (Cf: 4)

Cobre ou liga de cobre nu, no:

Ar 90 50

SF6* 105 65

(4)

Prateadas ou niqueladas (Cf: 5), no:

Ar 115 75

SF6* 115 75

Óleo 100 60

Estanhadas (Cf: 5 até 6), no:

Ar 105 65

SF5 105 65

Óleo 100 60

*SF6: (hexafluoreto de enxofre)

1. Segundo a sua função, o mesmo órgão pode permanecer a várias das categorias enumeradas na tabela V. Neste caso, os valores admissíveis para a temperatura e o aquecimento a serem levados em consideração são os mais fracos nas categorias interessadas.

2. Para os aparelhos com conexões no vácuo, os valores limites de temperatura e aquecimento não se aplicam aos órgãos que estão no vácuo. Os demais não devem ultrapassar os valores de temperatura e de aquecimento indicados na tabela V.

3. Todas as precauções necessárias devem ser tomadas para que nenhum dano seja causado aos materiais circunvizinhos.

4. Quando os elementos de contato estiveram protegidos de maneiras diferentes, as temperaturas e aquecimentos admissíveis são aqueles do elemento para o qual a tabela V autoriza os mais elevados.

5. A qualidade do tratamento deve ser de modo que uma camada de proteção subsista na área de contato:

- após o ensaio de energização e interrupção (se existir); - após o ensaio na corrente de curta duração admissível;

- após o ensaio de resistência mecânica, segundo as especificações próprias a cada equipamento. No caso contrário, os contatos devem ser considerados como “nus”.

(5)

6. Para os contatos dos fusíveis, o aquecimento deve ser conforme as publicações dizendo respeito aos fusíveis de alta tensão.

COMPORTAMENTO TÉRMICO

Na passagem da corrente nominal (Ir)

A fórmula de MELSON & BOTH publicada na revista “copper Development Association” permite definir a intensidade admissível num condutor:

)] 20 ( 1 [ 20 39 , 0 p 5 , 0 S 61 , 0 ) n ( 9 , 24 k I − θ α + ρ • • θ − θ • = (1)

onde: I: Intensidade admissível expressa em Ampéres (A); a classificação em intensidade está sendo prevista:

- para uma temperatura ambiente superior a 40 °C

- para um grau de proteção superior a IP5

θ n: temperatura ambiente (θ n≤ 40 °C)

(θ - θ n): aquecimento admissível (°C) (ver tabela V da norma CEI 60 694)

S: Seção de uma barra (cm2)

p: perímetro de uma barra (cm);

ρ 20: resistividade do condutor em 20°C

cobre: 1,83 µ Ω .cm alumínio: 2,90 µ Ω .cm

α : coeficiente de temperatura da resistividade: 0,004 p

(6)

k: coeficiente das condições, produto de 6 coeficientes (k1, k2, k3, k4, k5, k6), descritos a seguir.

Definição dos coeficientes k1, 2, 3, 4, 5, 6:

coeficiente k1 é função do número de barras chatas por fase, para:

• 1 barra

• 2 ou 3 barras, ver tabela abaixo:

e/a*

0,05 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20

Quant de barras por fase k1

2 1,63 1,73 1,76 1,80 1,83 1,85 1,87 1,89 1,91 3 2,40 2,45 2,50 2,55 2,60 2,63 2,65 2,69 2,70

*ver desenho, abaixo:

O coeficiente k2 é função do estado de superfície das barras:

• nuas k2 = 1

• pintadas k2 = 1,15

O coeficiente k3 é função da posição das barras:

• barras de cutelo k3 = 1

• 1 barra deitada k3 = 0,95

a

e e

(7)

• várias barras deitadas k3 = 0,75

O coeficiente k4 é função do local onde estão instaladas as barras:

• atmosfera calma dentro do cubículo k4 = 1

• atmosfera calma fora do cubículo k4 = 0,2

• barras montadas num duto não ventilado k4 = 0,80

O coeficiente k5 é função da ventilação forçada:

• sem ventilação forçada k5 = 5

• o caso com ventilação forçada deverá ser tratado caso a caso e, em seguida, validado por ensaios.

O coeficiente k6 é função da natureza da corrente:

• para uma corrente alternada de frequência ≤ 60 Hz, k6 é função do número

de barras n por fase e da distância entre si.

O valor de k6 para uma distância igual à espessura das barras:

n 1 2 3

K6 1 1 0,98

NA PASSAGEM DA CORRENTE DE CURO-CIRCUITO DE CURTA DURAÇÃO (Iterm.)

Assume-se que, durante toda a duração (1 ou 3 segundos):

• todas as calorias geradas servem para elevar a temperatura do condutor;

(8)

A fórmula a seguir pode ser utilizada para calcular o aquecimento devido ao curto-circuito: δ • • • • • ρ • = θ ∆ c 2 ) S n ( k t 2 th I 20 24 , 0 cc (2)

Onde: θ cc: Aquecimento devido ao curto-circuito

c: Calor específico do metal cobre 0,091 kcal/daN°C alumínio 0,23 kcal/daN°C S: Seção de uma barra (cm2)

n: Número de barras por fase

Ith: é a corrente de curto-circuito de cuta duração (valor eficaz da

corrente de curto-circuito máxima em A)

tk: duração do curto-circuito de curta duração (1 a 3s), em

segundos. δ : densidade do metal cobre 8,9 g/cm3 alumínio 2,7 g/cm3 ρ 20: resistividade do condutor em 20°C cobre: 1,83 µ Ω .cm alumínio: 2,90 µ Ω .cm

(θ - θ n): aquecimento admissível (°C) (ver tabela V da norma CEI 60

(9)

A temperatura θ t do condutor após o curto-circuito será:

θ t = θ n + (θ - θ n) + ∆ θ cc

Verificar: θ t ≤ temperatura máxima suportável pelas peças em contato com

o barramento.

Exemplo:

Como achar o valor de Iterm. para uma duração diferente, sabendo que (Iterm.)2•t

= constante ?

• Se Ith2 = 26,16 kA eficaz, 2s. Corresponde a qual valor padronizado de Iterm.

para t = 1s ? (Ith2)2 • t = constante (26,6 • 109)2 2 = 137 107 onde 1 7 ) 10 137 ( t ) te tan cons ( th1 I = = • Ith1 = 37 kA em 1s Em resumo:

• à 26,16 kA eff. 1s que corresponde a 37 kA em eff. em 1s.

(10)

FIRMEZA ELETRODINÂMICA

Esforços entre condutores ligados em paralelo

Aqui se verifica se as barras escolhidas aguentam os esforços eletrodinâmicos.

Os esforços eletrodinâmicos consecutivos a corrente de curto-circuito estão dados pela fórmula:

8 10 2 dyn I d 2 1 F = l • • − (3)

Onde: F1: esforço expresso em N

Idyn: é o valor de crista da corrente de curto-circuito expresso em A, a

ser calculado com a seguinte fórmula:

Idyn = k • Scc = k • Ith (4)

Scc: potência de curto-circuito

Ith: corrente de curto-circuito de curta duração

U: tensão de serviço

l: distância entre dois isoladores de uma mesma fase

d: distância entre fases

k:2,5 para 50 Hz; 2,6 para 60 Hz e 2,7 segundo a norma ANSI.

F1 F1 d Idyn I dyn l d

(11)

Esforço no topo dos suportes ou transversais Fórmula de cálculo do esforço em um suporte

H h H 1 F F= • + (5)

Onde: F: esforço aplicado (daN) H: altura do isolador (cm)

h: distância entre o topo do isolador e o centro de gravidade do barramento (cm)

Cálculo de um esforço para N suportes

O esforço F aplicado a cada suporte é no máximo igual ao esforço calculado F1 (ver capítulo anterior) multiplicado por um coeficiente kn o qual varia

segundo o número total N de suportes equidistantes instalados.

Conhecendo-se N, define-se kn com ajuda da tabela a seguir:

N 2 3 4 5 kn 0,5 1,25 1,10 1,14 suporte F1 F h = e/2 H

(12)

O esforço calculado após aplicação do coeficiente k é para ser comparado à rigidez mecânica do suporte na qual aplica-se um coeficiente de segurança:

Rigidez mecânica das barras

Na hipótese admissível que as extremidades das barras estão encaixadas, elas estão submetidas a um momento fletor cuja tensão resultante fica igual a:

I v 12 l 1 F • = η (6)

onde: η : é a tensão resultante; ela deve ser inferior à tensão admissível para as barras, ou seja:

cobre 1/4 dureza: 1200 daN/cm2

cobre 1/2 dureza: 2300 daN/cm2

cobre 4/4 dureza: 3000 daN/cm2

alumínio estanhado: 1200 daN/cm2

F1: esforço entre condutores (daN)

l: distância entre isoladores de uma mesma fase (cm)

I/v: é o módulo de inércia de uma barra ou de um conjunto de barras, dado em cm3 (escolher o valor na tabela a seguir)

v: distância entre a fibra neutra e a fibra mais tensa (a mais afastada)

(13)

12 3b h I= • h b T= •

• duas barras por fase

      + =2 3b h S d2 I         + = 12 2 d S 3b h 2 T h 15 v= •

xx’: perpendicular ou plano de vibração

Escolha da Seção S, peso por metro m, módulo de inércia I/v, momento de inércia I para as barras definidas abaixo:

h v b fase 1 fase 2 x x’ h v b fase 1 fase 2 x x’ d

(14)

Dimensões das barras (mm) 100 x 10 80 x 10 80 x 6 80 x 5 80 x 3 50 x 10 50 x 8 50 x 6 50 x 5 Disposição* S cm2 10 8 4,8 4 2,4 5 4 3 2,5 m daN/cm Cu 0,089 0,071 0,043 0,016 0,021 0,044 0,036 0,027 0,022 A5/L 0,027 0,022 0,013 0,011 0,006 0,014 0,011 0,008 0,007 I cm4 0,83 0,66 0,144 0,083 0,018 0,416 0,213 0,09 0,05 I/v cm3 1,66 42,66 25,6 21,33 12,8 0,83 0,53 0,3 0,2 I cm4 83,33 42,66 25,6 21,33 12,8 10,41 8,33 6,25 5,2 I/v cm3 16,66 10,66 6,4 5,33 3,2 4,16 3,33 2,5 2,08 I cm4 21,66 17,33 3,74 2,16 0,47 10,83 5,54 2,34 1,35 I/v cm3 14,45 11,55 4,16 2,88 1,04 7,22 4,62 2,6 1,8 I cm4 166,66 85,33 51,2 42,66 25,6 20,83 16,66 12,5 10,41 I/v cm3 33,33 21,33 12,8 10,66 6,4 8,33 6,66 5 4,16 I cm4 82,5 66 14,25 8,25 1,78 41,25 21,12 8,91 5,16 I/v cm3 33 26,4 9,5 6,6 2,38 16,5 10,56 5,94 4,13 I cm4 250 128 76,8 64 38,4 31,25 25 18,75 15,32 I/v cm3 20 32 19,2 16 9,6 12,5 10 7,5 6,25 *disposição: corte num plano normal em relação ao barramento (2 fases estão representadas)

Frequência próprio de ressonância

As frequências próprias de vibração a serem evitadas para as barras submetidas a uma corrente de 60 Hz são as frequências próximas de 60 e 120

(15)

Hz, e 50 e 10 Hz para uma corrente de 50 Hz. Esta frequência própria de vibração é dada pela fórmula:

4 l m I E 112 f • • = (7)

onde: f: frequência própria em Hz E: módulo de elasticidade:

do cobre = 1,3 • 106 daN/cm2

do alumínio A5/L = 0,67 • 106 daN/cm2

m: massa peso linear da barra (escolher o valor na tabela acima) l: distância entre 2 suportes ou bucha de separação

I: momento de inércia da seção da barra em relação ao eixo xx’ normal em relação ao plano de vibração

Verificar m atenção se esta frequência fica fora dos valores prescritos, a saber: de 52 a 70 e de 104 a 140 Hz.

EXEMPLO DE CÁLCULO DE BARRAMENTOS

Dados do exercício proposto Considerando-se:

• um painel constituído de pelo menos 5 cubículos MT. Cada coluna contém 3 isoladores (1 por fase).

• um barramento composto de 2 barras por fase ligada eletricamente as colunas entre si.

(16)

Características do barramento a ser verificado:

Características do barramento

Parâmetro Descrição Valor

S Seção de uma barra 10cm2

d Distância entre fases 18 cm

l Distância entre isoladores de uma mesma fase 70 cm

θ n Temperatura ambiente 40 °C

(θ - θ n) Aquecimento admissível 50 °C

Perfil Barrachata

Matéria-prima Barras de cobre 1/4 dureza, com tensão admissível η = 1.200 daN/cm2

Disposição De cutelo

n° de barras por

fase 2

• barramento deverá poder suportar uma corrente nominal Ir = 2.500 Aem

permanência e uma corrente de curto-circuito de curta duração Ith = 31.500

A durante tk = 3 segundos.

• Frequência nominal fr = 50 Hz

• Demais características

- as peças em contato com o barramento podem suportar uma temperatura máxima de θ max = 100 °C

- os suportes utilizados possuem uma resistência à flexão F’ = 1000 daN

(17)

Célula 1 Célula 2 Célula 3 Célula 4 Célula 5

Vista lateral

Na passagem da corrente nominal (Ir)

Da equação (1), tem-se: )] 20 ( 1 [ 20 39 , 0 p 5 , 0 S 61 , 0 ) n ( 9 , 24 k I − θ α + ρ • • θ − θ • =

Parâmetro Descrição Valor

I Intensidade admissível expressa em Ampéres (A) 

θ n Temperatura ambiente 40 °C

(θ - θ n) Aquecimento admissível* 50 °C

S Seção de uma barra 10 cm2

d d l l l l d d 1 cm 5 cm 12 cm 1 cm 10 cm

(18)

p Perímetro de uma barra 22 cm

ρ 20 Resistividade do condutor em 20°C, cobre

1,83

µ Ω .cm

α Coeficiente de temperatura da resistividade 0,004

k

Coeficiente das condições, produto de 6 coeficientes (k1, k2, k3, k4, k5, k6),

descritos a seguir

 *(ver tabela V da norma CEI 60 694)

Definição dos coeficientes k1, k2, k3, k4, k5, k6: coeficiente k1

Das tabelas anteriores, tem-se: e/a = 0,1

Número de barras por fase = 2 Logo k1 = 1,80

coeficiente k2

Utilizou-se uma barrs de superfície nua, logo k2 = 1

coeficiente k3

As barras estão posicionadas em cutelo, logo k3 = 1

coeficiente k4

As barras estão instaladas em um duto onde não possui ventilação, logo k4 = 0,8

(19)

Existe uma ventilação forçada, logo k5 = 1

coeficiente k6

Como o número de barras por fase é igual a 2, logo k6 = 1 Em definitivo, tem-se: k = 1,80 • 1 • 1 • 0,8 • 1 • 1 = 1,44 Portanto: A 2689 )] 20 90 ( 004 , 0 1 [ 83 , 1 39 , 0 22 5 , 0 10 61 , 0 ) 40 90 ( 9 , 24 44 ,. 1 I = − + • • − • = Finalmente: A solução escolhida:

• 2 barras de 10 x 1 cm por fase convém, pois: Ir < I ou seja: 2500 < 2689 A

Na passagem da corrente de curto-circuito de curta duração (Iterm)

Admite-se que, durante toda a duração (3 segundos):

• todas as calorias geradas servem para elevar a temperatura do condutor;

• os efeitos da irradiação são desprezíveis

(20)

δ • • • • • ρ • = θ ∆ c 2 ) S n ( k t 2 th I 20 24 , 0 cc (2)

Parâmetro Descrição Valor

c Calor específico do metal (cobre) 0,091 kcal/daN °C

S Seção de uma barra 10 cm2

n Número de barras por fase 2

Ith

Corrente de curto-circuito de curta duração (valor eficaz da corrente de curto-circuito

máxima em A)

31500 A tk Duração do curto-circuito de curta duração 3s

δ Densidade do metal (cobre) 8,9 g/cm3

ρ 20 Resistividade do condutor em 20°C (cobre) 1,83 µ Ω .cm

(θ - θ n) Aquecimento admissível (°C) 50 °C

Aquecimento devido ao curto-circuito é igual a:

C 4 9 , 8 091 , 0 2 ) 10 2 ( 3 2 31500 6 10 . 83 , 1 24 , 0 cc = ° • • • • • − • = θ ∆

A temperatura θ t do condutor após o curto-circuito será:

θ t = θ n + (θ - θ n) + ∆ θ cc

θ t = 40 + 50 + 4

θ t = 94 °C (para I = 2689 A)

Atenção:

O cálculo de θ t deve ser refinado, pois o barramento projetado deve suportar

(21)

Refazendo o cálculo de θ t, para Ir = 2500 A, tem-se: Da equação (1) I = constante •(θ - θ n)0,61 Ir = constante • (∆ θ )0,61 Logo: 0,61 ) ( ) n ( r I I     θ ∆ θ − θ = 61 , 0 50 2500 2689       θ ∆ = C 3 44 126 1 50 61 0 2500 2689 50 = θ= ° θ ∆ ⇒       = θ ∆ , , ,

A temperatura θ t do condutor após o curto-circuito, para uma corrente

nominal de 2500 A, vale:

θ t = θ n + (θ - θ n) + ∆ θ cc

θ t = 40 + 44,3 + 4

θ t = 88,3 °C (para I = 2500 A)

O barramento escolhido convém, pois:

θ t = 88,3 °C é inferior à θ max = 100 °C (temperatura máxima suportável pelas

peças em contato com o barramento)

Verificação dos esforços eletrodinâmicos

Esforços entre condutores ligados em paralelo

Os esforços eletrodinâmicos em consequência da corrente de curto-circuito são dados pela equação (3).

(22)

8 10 2 dyn I d 2 1 F = l • • −

Parâmetro Descrição Valor

F1 Esforço entre condutores 

l Distância entre dois isoladores de uma mesma fase 70 cm

d Distância entre fases 18 cm

k Para 50 Hz segundo CEI 2,5

Idyn Valor de crista da corrente de curto-circuito 

O valor de crista da corrente de curto-circuito é calculado com a equação (4): Idyn = k • Ith Idyn = 2,5 • 31.500 = 78.750 Portanto: 78.7502 10 8 F1 482,3daN 18 70 2 1 F = • • − ⇒ =

Esforço no topo dos suportes ou transversais Da equação (4), tem-se: H h H 1 F F= • +

Parâmetro Descrição Valor

F Esforço expresso em daN

H Altura do suporte 12 cm

h Distância entre o topo do isolador e o centro de

gravidade do barramento 5 cm Cálculo de um esforço distribuído entre N suportes:

(23)

O esforço F aplicado a cada suporte é no máximo igual ao esforço calculado F1 multiplicado por um coeficiente kn o qual varia segundo o número total N

de suportes equidistantes instalados.

• número de suportes: N = 5

define-se kn com ajuda da tabela a seguir:

N 2 3 4 5 kn 0,5 1,25 1,10 1,14 daN 26 683 12 5 12 3 482 F= , • + = , Para N = 5, kn = 1,14, logo: F = F • kn = 683,26 • 1,14 = 778 daN

Os suportes utilizados possuem uma resistência a flexão F’ = 1000 daN superior ao esforço calculado F = 778 daN, portanto, a solução é conveniente.

Rigidez mecânica das barras

Fazendo a hipótese admissível que as extremidades das barras estão encaixadas, elas estão submetidas a um momento fletor cuja tensão resultante pode ser calculada pela equação (6):

I v 12 1 F • = η l

(24)

η Tensão resultante em daN/cm2

l Distância entre isoladores de uma mesma fase 70 cm I/v Módulo de inércia de uma barra ou de um conjunto

de barras 14,45 cm 2 2 daN/cm 195 45 14 1 12 70 3 482 • η= = η , ,

A tensão resultante calculada (η = 195 daN/cm2) é inferior à tensão

admissível pelas barras de cobre 1/4 dureza (1200 daN/cm2). A solução é

conveniente.

Dimensões das barras (mm)

100 x 10 Disposição* S cm2 10 m daN/cm Cu 0,089 A5/L 0,027 I cm4 0,83 I/v cm3 1,66 I cm4 83,33 I/v cm3 16,66 I cm4 21,66 I/v cm3 14,45 I cm4 166,66 I/v cm3 33,33 I cm4 82,5 I/v cm3 33 I cm4 250 I/v cm3 20

(25)

Verificação da inexistência de ressonância entre as barras Frequência própria de ressonância

As frequências próprias de vibração a serem evitadas para as barras submetidas a uma corrente de 60 Hz são as frequências próximas de 60 e 120 Hz. Esta frequência própria de vibração é dada pela equação (7):

4 m I E 112 f l • • =

Parâmetro Descrição Valor

f Frequência própria em Hz 

E Módulo de elasticidade do cobre 1,3 • 106 daN/cm2

m Peso linear da barra (ver tabela anterior) 0,089 daN/cm I

Momento de inércia da seção da barra em relação ao eixo xx’ normal em relação ao plano de vibração

Escolhe-se I na tabela anterior. Para I = 21,66, tem-se:

Hz 406 f 4 70 089 0 66 21 6 10 3 1 112 f ⇒ = • • • = , , ,

A frequência (f = 406 Hz), fica fora dos valores prescritos, a saber: de 52 a 70 e de 104 a 140 Hz. Portanto a solução é conveniente.

Conclusão:

O barramento projetado tem 2 barras de 10 x 1 cm por fase e convém para um Ir = 2500 A e Ith = 31,5 kA em 3 s.

(26)

Referências

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