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Livro de Testes 7.º Ano

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Texto

(1)

LIVRO

LIVRO

DE

D

E

TESTES

TESTES

MATERIAL EXCLUSIVO

Professor

Professor

– 7.

7.

o

o

A

ANO

NO

Português

Português

(2)

ÍNDICE

ÍNDICE

Teste 1 Teste 1 . . . 2 Teste 2 Teste 2 . . . 10 Teste 3 Teste 3 . . . . .. . . .. . . .. . . .. . . 19 Teste 4 Teste 4 . . . .. . . . . . .27 Teste 5 Teste 5 . . . 35 Teste 6 Teste 6 . . . 43 Cenários de resposta Cenários de resposta . . . . . . .51

(3)

TESTE

TESTE

1

1

NOME

NOME: TURMATURMA: N.N.OO:

Narrativa 1

Narrativa 1

GRUPO I

GRUPO I

Antes de iniciares a audição da notícia, lê as perguntas.

Em seguida, ouve atentamente a notícia radiofónica, tira os apontamentos que consideres necessários e responde às questões.

1.

1. Completa as afirmações, selecionando a alternativa correta.

1.1.

1.1. O prémio referido na notícia vai ser atribuído

a)

a) a dezassete escritores de contos.

b)

b) a diversos contadores de histórias.

c)

c) a vários arqueólogos.

d)

d) a Alexandre Parafita.

1.2.

1.2. Os premiados foram distinguidos

a)

a) pela Câmara Municipal de Peso da Régua.

b)

b) pela Câmara Municipal do Porto.

c)

c) por um museu português.

d)

d) pela comunidade de investigadores do Douro.

1.3.

1.3. A iniciativa noticiada realiza-se no âmbito da conservação do património

a) a) museológico. b) b) científico. c) c) escrito. d) d) oral. 2.

2. Explica por que razão os premiados são designados como «narradores da memória».

3.

3. Refere os locais onde vivem as pessoas premiadas.

Áudio•Faixa 22 Entrega de diplomas a contadores de histórias (6 pontos) (6 pontos) (2 pontos) (2 pontos) (2 pontos) (2 pontos) 10 pontos 10 pontos

(4)

GRUPO II

GRUPO II

PARTE A

PARTE A

Lê o texto. Em caso denecessidade, consulta o vocabulário apresentado.

O príncipe que casou com uma rã O príncipe que casou com uma rã

Era uma vez

um

rei que tinha três filhos em idade de casar. Para não

surgirem rivalidades sobre a escolha das três noivas, disse:

– Lançai com a funda

11

o mais longe que puderdes: onde cair a pedra

tomareis mulher.

Os três filhos pegaram nas fundas e atiraram.

O mais velho atirou e a pedra foi parar ao teto de um forno; e ele ficou

com a padeira. O segundo atirou e a pedra chegou à casa de uma tecedeira. Ao

mais pequeno a pedra caiu num fosso.

Assim que atiravam, cada um corria a levar o anel à noiva. Ao mais velho

deparou-se uma jovem bela e tenra como uma fogaça

22

, o do meio encontrou

uma rapariga pálida, fina como um fio, e o mais pequeno procurou, procurou

naquele fosso e só achou uma rã.

Tornaram para junto do rei a contar como eram as suas noivas.

– Agora – disse o rei –, quem tiver a noiva melhor herdará o reino.

Façamos as provas.

E deu a cada um cânhamo

33

para lho trazerem daí a três dias fiado pelas

noivas, para ver quem fiava melhor.

Os filhos foram ter com as noivas e recomendaram que fiassem na

perfeição; e o mais pequeno, muito aflito com aquele cânhamo na mão, foi à

beira do fosso e pôs-se a chamar:

– Rã, rã!

– Quem me chama?

– O teu amor que pouco te ama. – Se não me ama amará

Um dia que bela me verá.

E a rã saltou para fora da água em cima de uma folha. O filho do rei

deu-lhe o cânhamo e disse que voltaria para o levar todo fiado daí a três dias.

Passados três dias os irmãos mais velhos correram todos ansiosos à padeira

e à tecedeira para buscar o cânhamo. A padeira fizera um bom trabalho, mas a

tecedeira – era o seu ofício – fiara-o que parecia seda. E o mais pequeno? Foi

ao fosso:

– Rã, rã!

Saltou para uma folha e tinha na boca uma noz. Ele tinha uma certa

vergonha de se apresentar ao pai com uma noz enquanto os irmãos levavam o

cânhamo fiado; mas ganhou coragem e foi. O rei, que já tinha visto do avesso

e do direito o trabalho da padeira e da tecedeira, abriu a noz do mais pequeno,

e entretanto os irmãos faziam chacota

44

. Ao abrir-se a noz, saiu uma tela tão

5 10 15 20 25 30 35

(5)

fina que parecia teia de aranha, e puxa, puxa, desdobra, desdobra, nunca mais

acabava, e já toda a sala do trono estava cheia.

– Mas esta tela nunca mais acaba! – disse o rei, e mal pronunciou estas

palavras a tela acabou.

O pai, à ideia de uma rã se tornar rainha, não se resignava. Tinham nascido

três crias à sua cadela de caça preferida, e deu-as aos três filhos:

– Levai-os às vossas noivas e voltareis a buscá-los daqui a um mês: quem

a tiver criado melhor será rainha.

Passado um mês viu-se que o cão da padeira se tornara um molosso

55

enorme, porque o pão não lhe faltara; o da tecedeira, com a comida mais

apertada, tornara--se um famélico mastim. O mais pequeno chegou com uma

caixinha; o rei abriu a caixinha e saiu um pequeno cão-d´água todo enfeitado,

penteado, perfumado, que se punha em pé nas patas traseiras e sabia fazer os

exercícios militares e fazer de conta.

O rei disse:

– Não há dúvida; será rei o meu filho mais novo e a rã será rainha.

Marcaram-se as bodas, os três irmãos no mesmo dia. Os irmãos mais

velhos foram buscar as noivas com coches floridos puxados por quatro

cavalos, e as noivas vieram todas carregadas de plumas e de joias.

O mais pequeno foi ao fosso, e a rã esperava-o numa carruagem feita de

uma folha de figueira puxada por quatro caracóis. Começaram a andar: ele ia

à frente, e os caracóis seguiam-no puxando a folha com a rã. De vez em

quando parava à espera, e uma vez até adormeceu. Quando acordou, tinha

parado à sua frente um coche de ouro, forrado a veludo, com dois cavalos

brancos e lá dentro estava uma rapariga bela como o Sol com um vestido

verde-esmeralda.

– Quem sois? – perguntou o filho mais novo.

– Sou a rã! – E como ele não queria acreditar, a rapariga abriu um cofre

onde estava a folha de figueira, a pele de rã e quatro cascas de caracol. – Eu

era uma princesa transformada em rã, e só se um filho de um rei consentisse

em casar comigo, sem saber se eu era bela, é que retomaria a forma humana.

O rei ficou todo contente e aos filhos mais velhos, que se roíam den inveja,

disse que quem não era sequer capaz de escolher mulher não merecia a coroa.

Rei e rainha foram o mais pequeno e a sua esposa.

Italo Calvino, Fábulas e Contos, Editorial Teorema, (texto adaptado)

VOCABULÁRIO VOCABULÁRIO

1 1

funda

funda – arma de arremesso, fisga. 33

cânhamo

cânhamo – planta, fibra. 55

molosso molosso –cão forte. 2

2

fogaça

fogaça – pão doce. 44

chacota chacota – troça. 40 45 50 55 60 65 70

(6)

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1.

1.As afirmações de a)a) a g)g) referem-se a informações contidas no texto. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem dos acontecimentos narrados.

Começa a sequência pela letra d)d).

a)

a)O filho mais pequeno lançou uma pedra que foi parar a um fosso.

b)

b) A princesa provou ao noivo que era a rã.

c)

c) Os irmãos mais velhos ridicularizaram o mais novo, no momento em que apresentaram os resultados do primeiro desafio colocado às noivas.

d)

d) O rei fez um pedido aos três filhos.

e)

e) O filho do meio encontrou uma noiva pálida, que era tecedeira.

f)

f) O rei declarou, pela primeira vez, que o filho mais novo seria o herdeiro do trono.

g)

g)O rei entregou a cada filho uma planta para ser fiada pelas respetivas noivas.

2.

2.O conto desenvolve-se a partir de uma situação inicial. Identifica-a.

3.

3.Refereduas peripécias importantes para o desenvolvimento da ação.

4.

4.Identifica a personagem principal desta narrativa, justificando a tua opção.

5.

5.Seleciona, para responderes a cada item, a alínea correta.

5.1.

5.1.O reiapresentou um segundo desafio aos filhos visto

a)

a)considerartodas as tarefas mal executadas.

b)

b)desejar que fosse o filho mais velho a assumir o trono.

c)

c)não aceitar o facto de ter sido a rã a vencer o desafio.

d)

d)não querer ceder o trono a nenhum dos três filhos.

5.2.

5.2.Naexpressão «Quem sois?» (linha 64), a palavra «quem» refere-se

a)

a)ao filhomais velho do rei.

b)

b)ao filhomais novo.

c)

c)à princesavestida de verde-esmeralda.

d) d)à rã. (6 pontos) (6 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (6 pontos) (6 pontos) (4 pontos) (4 pontos)

(7)

6.

6.Após ouvirem ler este conto, dois alunos manifestaram opiniões diferentes acerca do mesmo.

Aluno

Aluno Aluno Aluno YY Acho que o provérbio que melhor se aplica

a esta história é:

«A beleza está nos olhos de quem a vê».

Na minha opinião, o provérbio que traduz a lição deste conto é:

«O mundo julga pelas aparências».

Diz com qual das opiniões concordas, justificando a tua opção.

Parte B

Parte B

Observa as três tiras de banda desenhada.

Bill Watterson,O Esssencial de Calvin & Hobbes, Uma antologia Calvin & Hobbes, Gradiva

(6 pontos) (6 pontos)

(8)

Responde aos itens que se seguem.

7.

7. Reconta brevemente a situação apresentada nas duas primeiras tiras de BD.

8.

8. Refereem que medida a atitude de Calvin contrasta com o que é socialmente aceitável no contexto retratado.

9.

9. Justifica o destaque dado às palavras presentes na primeira vinheta da terceira tira.

10.

10.Explica, por palavras tuas, a mensagem presente na última vinheta.

GRUPO III

GRUPO III

1.

1. Lê as frases seguintes e identifica:

a)

a)«Ele tinha uma certa vergonha de se apresentar ao pai com uma noz enquanto os irmãos levavam o cânhamo fiado.»

b)

b)«… a rã esperava-o numa carruagem feita de uma folha de figueira puxada por quatro caracóis.»

1.1.

1.1.Doisnomes comuns;

1.2.

1.2.Doisnomes que não variam em género;

1.3.

1.3.Doisnomes que se encontram no plural;

1.4.

1.4.O nome que forma o feminino com uma palavra diferente;

1.5.

1.5.Um nome ao qual se aplica uma regra especial de formação do feminino.

2.

2. Preenche a coluna B da grelha, indicando um adjetivo que derive dos nomes presentes na coluna A. (4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (3 pontos) (3 pontos) (4 pontos) (4 pontos) 45 pontos 45 pontos (4 pontos) (4 pontos) (2 pontos) (2 pontos) A. B. A. B. vergonha anel pai trabalho

(9)

4.

4. «Marcaram-se as bodas, os três irmãos no mesmo dia.»

Completa a frase seguinte com um quantificador numeral, de forma a provar que o nome «bodas» é contável.

– Quando nasceram os netos, o rei passou a realizar, no mínimo, __________ bodas por ano.

5.

5. Reescreve cada uma das frases, substituindo as expressões destacadas por um dos elementos presentes no quadro apresentado.

a)

a)O filho mais novo trazia com elecom ele a noz dada pela noiva.

b)

b)Comprei este livro para ti e para a Mariapara ti e para a Maria.

c)

c)Gostaria de recontar esta história aos meus amigosesta história aos meus amigos.

d)

d)Posso ler o texto contigo e com o Antóniocontigo e com o António.

6.

6. Associa cada uma das ideias presentes na coluna B a cada uma das palavras destacadas na coluna A.

Escreve as letras e os números correspondentes.

7.

7. Preenche os espaços em branco com uma das conjunções ou locuções conjuncionais presentes no quadro seguinte. Escreve a alínea e o elemento que lhe corresponde.

O Rei reconheceu ___________ a)a) ___________ o facto de a rã ter tecido a melhor tela ___________ b)b) ___________ admitiu que esta merecia ser rainha ___________ c)c) ___________ vencera os dois desafios. Marcaram as bodas, __________ d)d) __________ não esperavam que a rã se transformasse numa princesa. (2 pontos) (2 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) 20 pontos 20 pontos

consigo• convosco• lhes• vos

A. B.

A. B.

a)

a) O filho mais novo atirou a pedra e esta caiu num fosso. 1)1) Ideia de contraste b)

b) Ou aceitava a rã como noiva ou abdicava do trono. 2)2) Ideia de conclusão c)

c) A tecedeira fez um bom trabalho masmas a rã superou o desafio. 3)3) Ideia de alternativa d)

d) O filho do rei aceitou casar-se com a rã, logologo o encantamento

quebrou-se. 4)4) Ideia de adição

(10)

GRUPO IV

GRUPO IV

Escolhe apenas uma das alternativas apresentadas e realiza a atividade. Escreve um texto de 180 a 250 palavras.

a)

a)No final do conto de Italo Calvino, a rã afirma:

«– Eu era uma princesa transformada em rã, e só se um filho de um rei consentisse em casar comigo, sem saber se eu era bela, é que retomaria a forma humana.»

Imagina um diálogo entre a princesa e o filho mais novo do rei, em que esta relate os acontecimentos que deram srcem ao encantamento. No teu texto deves:

– respeitar as regras da construção do diálogo;

– incluir os sentimentos da princesa relativamente ao encantamento; – incluir a opinião final do filho mais novo face ao relato.

b)

b)Recorda as tiras de banda desenhada presentes no grupo A.

Escreve o conviteconvite que Calvin faria a Susie, caso pretendesse desculpar-se pela sua atitude no dia dos namorados, convidando-a para sair. No convite, deves respeitar o princípio da cortesia e referir:

– quem convida;

– o acontecimento em causa; – o destinatário do convite;

– a data e o local da realização do mesmo.

(25 pontos) (25 pontos)

(25 pontos) (25 pontos)

(11)

TESTE

TESTE

2

2

NOME

NOME: TURMATURMA: N.N.OO:

Narrativa 1

Narrativa 1

GRUPO I

GRUPO I

Antes de iniciares a audição da notícia, lê as perguntas.

Seguidamente, ouve atentamente a informação e responde às questões.

1.

1.Completa as afirmações, selecionando a alternativa correta.

1.1.

1.1.Segundo o locutor, na imagem, em primeiro plano vê-se:

a) a) a ponte da Arrábida. b) b) algumas gaivotas. c) c) catorze flamingos. d) d) o estuário do Douro. 1.2.

1.2. Duasdas características dos flamingos destacadas na notícia são:

a)

a) a cor e as pernas finas.

b)

b) o pescoço alto e as pernas longas.

c)

c) o bico e o pescoço compridos.

d)

d) o pescoço fino e as pernas altas.

1.3.

1.3. Apresença dos Flamingos na Foz do Douro é:

a) a) um acontecimento habitual b) b) uma rotina. c) c) uma novidade. d) d) Observada diariamente. 1.4. 1.4. EmPortugal, os flamingos: a)

a) têm vindo a progredir para norte.

b)

b) apenas se concentram no sul do país.

c)

c) apenas se concentram no norte do país.

d)

d) têm vindo a progredir para sul.

2.

2.Aponta duas razões para que se assista a uma dispersão geográfica da população de flamingos. Áudio•Faixa 23 Flamingos avistados no estuário do Rio Douro (10 pontos) (10 pontos) (10 pontos) (10 pontos)

(12)

GRUPO II

GRUPO II

PARTE A

PARTE A

Lê o texto. Em caso denecessidade, consulta o vocabulário apresentado.

As Gaivotas da minha Rua As Gaivotas da minha Rua

O arrepiante alarme, desencadeado pela notícia recente, transmitida de

boca a ouvido, de que se achava a cidade sujeita a uma praga de gaivotas,

suscitaria a imediata reação das pulsões

11

defensivas dos seus habitantes.

Instalaram-se nos beirais monstruosos mochos de matéria sintética,

guarneceram-se as chaminés de geringonças cintilantes, e começou-se

seriamente a pensar na possibilidade de mobilização das forças vivas, com

vista a dar caça aos importunos alienígenas

22

. Indiferente por momentos a

outras, e porventura mais desastrosas, pragas que a vêm atingindo, o

atrapalhante circuito automóvel, ou a acelerada desertificação do centro

histórico, o burgo

33

tremeu de grande pânico.

Mas as gaivotas da minha rua, enternecendo-me pela disponibilidade que

revelam a afagar-me o sono com gritos que não atemorizam, nem irritam,

essas continuam a honrar-me com a sua presença. Avançam nas noites de

neblina, vindas de um mar corrompido pela nossa porcaria, e procuram os

restos que teimamos entretanto em vomitar, cada vez mais abundantes, e cada

vez mais tóxicos. Negar-lhes o último reduto do empedrado das nossas

artérias, ou do barro dos nossos telhados, equivalerá por isso a condená-las à

extinção, e a prescindirmos de uma maravilha do mundo.

Alimento de basta literatura, se bem que excomungado agora por poetas

excelsos que baniram as ondas, as florestas, as montanhas, e sobretudo a lua,

do seu código de inanidades, as gaivotas devolvem-me a paisagem que a horas

mortas, e quando não me apetece dormir, jamais resisto a percorrer. Segue a

meu lado Corto Maltese

44

, de boné de marinheiro vagabundo, e de cigarro ao

canto dos lábios, a caminhar ao longo das infinitas praias da Nova Pomerânia.

E não há mocho de massa, nem engenhoca mecânica, eu juro, capaz de se

sobrepor à permanência daquelas que ele e eu elegemos para companheiras.

Mário Cláudio, Expresso XL, 30 de julho de 2011 (texto com supressões) consultado a 3 de julho de 2013

VOCABULÁRIO VOCABULÁRIO

1

1 Pulsões Pulsões – instintos. 2

2

Alienígenas

Alienígenas – forasteiros, extraterrestres. 3 3 Burgo Burgo – cidade. 4 4 Corto Maltese

Corto Maltese – personagem de banda desenhada criada por Hugo Pratt. 5

10

15

20

(13)

As afirmações apresentadas de (A)(A) a (G)(G) referem-se a informações presentes no texto.

1.

1.Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem de aparecimento das informações no texto. TerminaTermina a sequência com a letra (E).

a)

a)Foram colocados nos telhados uma variedade de objetos para espantar as gaivotas.

b)

b)Foi ponderada a intervenção das forças vivas perante a chegada das gaivotas.

c)

c) Apesar da poluição, as gaivotas continuam a sobreviver.

d)

d)Uma notícia difundiu a informação de que existia uma praga de gaivotas na cidade.

e)

e)O movimento das gaivotas preenche algumas noites do autor do texto .

f)

f) A população reagiu de imediato à notícia sobre a praga de gaivotas.

g)

g)A falta de habitantes nos centros das cidades é uma realidade preocupante.

2.

2.Seleciona, em cada item, a alternativa que permite obter a afirmação adequada ao sentido do texto.

2.1.

2.1. Na opinião do autor, a «praga de gaivotas» (linha 2)

a)

a)é uma realidade que é necessário combater.

b)

b)é menos grave do que o tráfico automóvel na cidade.

c)

c)não afetou a população.

d)

d)foi ignorada pela maioria dos habitantes.

2.2.

2.2. Segundo a perspetiva do autor do texto a reação da população perante a presença das gaivotas na cidade foi

a) a)sensata. b) b)adequada. c) c)exagerada. d) d)inesperada. 2.3.

2.3. Com a expressão «companheiras», na última linha, o autor refere-se às

a)

a)gaivotas que vêm do mar até à cidade.

b)

b)noites em que não consegue dormir.

c)

c)personagens das bandas desenhadas.

d)

d)pessoas que habitam a cidade.

(7 pontos) (7 pontos)

(6 pontos) (6 pontos)

(14)

PARTE B

PARTE B

Lê o texto de Luís Sepúlveda.

O gato grande, preto e gordo estava a apanhar sol na varanda, ronronando

e meditando acerca de como se estava bem ali, recebendo os cálidos raios pela

barriga acima, com as quatro patas muito encolhidas e o rabo estendido.

No preciso momento em que rodava preguiçosamente o corpo para que o

sol lhe aquecesse o lombo ouviu o zumbido provocado por um objeto voador

que não foi capaz de identificar e que se aproximava a grande velocidade.

Atento, deu um salto, pôs-se de pé nas quatro patas e mal conseguiu atirar-se

para um lado para se esquivar à gaivota que caiu na varanda.

Era uma ave muito suja. Tinha todo o corpo impregnado de uma

substância escura e malcheirosa.

Zorbas aproximou-se e a gaivota tentou pôr-se de pé arrastando as asas.

– Não foi uma aterragem muito elegante – miou. Desculpa.

Não pude evitar - reconheceu a gaivota.

– Olha lá, tens um aspeto desgraçado. Que é isso que tens no corpo? E que

mal que cheiras! – miou Zorbas.

– Fui apanhada por uma maré negra. A peste negra. A maldição dos mares.

Vou morrer - grasnou a gaivota num queixume.

– Morrer? Não digas isso. Estás cansada e suja. Só isso.

Porque é que não voas até ao jardim zoológico? Não é longe daqui e lá há

veterinários que te poderão ajudar – miou Zorbas.

– Não posso. Foi o meu voo final – grasnou a gaivota numa voz quase

inaudível, e fechou os olhos.

– Não morras! Descansa um bocado e verás que recuperas. Tens fome?

Trago-te um pouco da minha comida, mas não morras – pediu Zorbas,

aproximando-se da desfalecida gaivota.

Vencendo a repugnância, o gato lambeu-lhe a cabeça. Aquela substância

que a cobria, além do mais sabia horrivelmente. Ao passar-lhe a língua pelo

pescoço notou que a respiração da ave se tornava cada vez mais fraca.

– Olha, amiga, quero ajudar-te mas não sei como. Procura descansar

enquanto eu vou pedir conselho sobre o que se deve fazer com uma gaivota

doente – miou Zorbas preparando-se para trepar ao telhado.

Ia a afastar-se na direção do castanheiro quando ouviu a gaivota a chamá-lo.

– Queres que te deixe um pouco da minha comida? – sugeriu ele algo

aliviado.

– Vou pôr um ovo. Com as últimas forças que me restam vou pôr um ovo.

Amigo gato, vê-se que és um animal bom e de nobres sentimentos. Por isso

vou pedir-te que me faças três promessas. Fazes? – grasnou ela, sacudindo

desajeitadamente as patas numa tentativa falhada de se pôr de pé.

Zorbas pensou que a pobre gaivota estava a delirar e que com um pássaro

em estado tão lastimoso ninguém podia deixar de ser generoso.

5 10 15 20 25 30 35 40

(15)

– Prometo-te o que quiseres. Mas agora descansa – miou ele compassivo.

– Não tenho tempo para descansar. Promete-me que não comes o ovo –

grasnou ela abrindo os olhos.

– Prometo que não te como o ovo – repetiu Zorbas.

– Promete-me que cuidas dele até que nasça a gaivotinha.

– Prometo que cuido do ovo até nascer a gaivotinha.

– E promete-me que a ensinas a voar – grasnou ela fitando o gato nos

olhos.

Então Zorbas achou que aquela infeliz gaivota não só estava a delirar,

como estava completamente louca.

– Prometo ensiná-la a voar. E agora descansa, que vou em busca de auxílio

– miou Zorbas trepando de um salto para o telhado.

Kengah olhou para o céu, agradeceu a todos os bons ventos que a haviam

acompanhado e, justamente ao exalar o último suspiro, um ovito branco com

pintinhas azuis rolou junto do seu corpo impregnado de petróleo.

Luis Sepúlveda, História de Uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar,Lisboa, Edições Asa, 2008, p.29 a 32.

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

3.

3.Seleciona, em cada item, a alternativa que permite obter a afirmação adequada ao sentido do texto.

3.1.

3.1. O gato grande, preto e gordo

a)

a)adorava o fresco da varanda.

b)

b)gostava de apanhar sol.

c)

c)mantinha-se fechado em casa.

d)

d)ficava a observar os pássaros.

3.2.

3.2. Zorbas foi interrompido por um

a)

a)objeto voador que imediatamente identificou.

b)

b)outro gato que saltou para a varanda.

c)

c)objeto voador que não conseguiu identificar de imediato.

d)

d)ruído vindo do interior da casa.

3.3.

3.3. A gaivota que aterrou na varanda

a)

a)vinha em busca de comida.

b)

b)tinha a asa partida.

c)

c)fugia das outras gaivotas.

d)

d)tinha o corpo cheio de petróleo.

(5 pontos) (5 pontos) 45

50

(16)

3.4.

3.4. Após a aterragem, o sentimento de Zorbas em relação à gaivota foi de:

a) a)indiferença. b) b)preocupação. c) c)atração. d) d)medo. 3.5.

3.5. A frase «Tinha todo o corpo impregnado de uma substância escura e malcheirosa.» (linha….) contém um exemplo de:

a) a)comparação. b) b)perífrase. c) c)anáfora. d) d)hipérbole. 4.

4.Classifica o narrador do texto. Fundamenta a tua resposta.

5.

5.Identifica as razões que levaram a gaivota a aterrar precipitadamente na varanda da casa de Zorbas.

6.

6.O comportamento de Zorbas perante o aparecimento da gaivota foi inesperado. Concordas com esta afirmação? Justifica a tua resposta indicando duas características do gato.

7.

7.Transcreve uma passagem do texto que ilustre a confiança da Gaivota no Gato Zorbas.

Justifica a tua escolha.

8.

8.Enumera as três promessas feitas por Zorbas à Gaivota.

9.

9.Após ler este texto, o António afirmou:

«Acho que neste excerto está presente uma crítica à forma como o Homem desrespeita a natureza.»

Defende ou contradiz a opinião deste aluno, justificando a tua resposta.

(5 pontos) (5 pontos) (5 pontos) (5 pontos) (5 pontos) (5 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (3 pontos) (3 pontos) (5 pontos) (5 pontos) (45 pontos) (45 pontos)

(17)

GRUPO III

GRUPO III

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1.

1.Tendo em conta o artigo de dicionário que se segue para a entrada «Trégua»«Trégua», classifica cada afirmação como verdadeira ou falsa. Corrige as frases falsas. Trégua

Trégua,s.f. (lat. tranga) 11 Suspensão temporária de armas e hostilidades (usa-se mais no plural). // 22 Descanso; interrupção. // 33 Intervalo, cessação transitória. // 44 Guerra sem tréguas, guerra contínua, sem interrupção, guerra impiedosa. // 55Não dar tréguas,não conceder descanso. // 66Não ter paz nem tréguas, não ter um momento de descanso. // 77Pôr tréguas a, interromper. // 88Sem tréguas, constantemente, sem intervalo, sem cessar. // 99 (Hist ). Trégua de Deus, lei religiosa, aprovada em 1041, a qual proibia qualquer acto de violência, desde segunda-feira à tarde até quarta-feira de manhã.

José Pedro Machado,Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Ediclube (adaptado)

a)

a)A palavra tréguatrégua é um nome feminino de srcem latina.

b)

b)A palavra tréguarégua pode ser sinónima de intervalo.

c)

c)A palavra tréguatrégua usa-se minoritariamente no plural.

d)

d)No artigo do dicionário, a palavratréguastréguas está integrada em seis expressões.

e)

e)A palavra tréguatrégua possui um significado específico na área da História.

f)

f)DescansoDescanso surge como antónimo de tréguatrégua.

2.

2.Identifica nas frases seguintes os pronomes relativos.

a)

a)A gaivota que aterrou na varanda estava doente.

b)

b)Zorbas observou a ave, a quem ofereceu ajuda.

c)

c)O gato cuidaria da pequena gaivotinha, que ainda estava dentro do ovo.

3.

3.Identifica o nome para o qual remete cada um dos pronomes relativos que identificaste em 2.

Escreve a alínea e a palavra respetiva.

4.

4.Completa cada uma das frases seguintes, usando quatro das formas verbais apresentadas no quadro.

Zorbas _____a)a) _____ durante horas seguidas. Na realidade, já _____b)b) _____ fome, mas já _____c)c) _____ que _____d)d) _____ ficar ao sol mais um tempo.

(6 pontos) (6 pontos) (3 pontos) (3 pontos) (3 pontos) (3 pontos) (4 pontos) (4 pontos)

surpreendera tinha caiu dormitara

(18)

5.

5.Completa as frases selecionando uma conjunção ou a locução conjuncional subordinativa apropriada, de forma a manter a relação lógica indicada entre parênteses.

5.1.

5.1.Zorbas levantou-se de um salto, AA ouviu o objeto voador. (tempo)

5.2.

5.2.A gaivota não conseguia pôr-se de pé, BB o corpo estava repleto de petróleo. (causa)

6.

6.Estabelece a correspondência entre as duas colunas, através da letra adequada, de modo a identificar corretamente a função sintática da expressão destacada.

GRUPO IV

GRUPO IV

Escreve um texto narrativo onde a personagem principal seja um animal, real ou imaginado, respeitando os seguintes aspetos:

– escreve o texto na primeira ou na terceira pessoa; – identifica e caracteriza as personagens intervenientes; – localiza as ações no espaço e no tempo;

– sequencia corretamente as ações.

Escreve um texto correto e bem estruturado com um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras. FIM FIM (4 pontos) (4 pontos) (20 pontos) (20 pontos) (25 pontos) (25 pontos)

visto que•logo que•mal• já que

6.1.

6.1. GaivotaGaivota, não foi uma aterragem muito elegante.

6.2.

6.2.Com dificuldade, a gaivotaa gaivota grasnou.

6.3.

6.3. Não poderei aceitar a tua comida, amigo gatoamigo gato.

6.4.

6.4.ZorbasZorbas temia pela vida da ave.

(A) (A) Sujeito (B) (B) Vocativo 6.1. 6.1. 6.2.6.2. 6.3.6.3. 6.4.6.4.

(19)

TESTE

TESTE

3

3

NOME

NOME: TURMATURMA: N.N.OO:

Narrativa 2

Narrativa 2

GRUPO I

GRUPO I

Antes de iniciares a audição da entrevista ao escritor angolano Ondjaki, lê as perguntas.

Seguidamente, ouve atentamente a informação presente no vídeo e responde às questões.

1.

1.Completa as afirmações, selecionando a alternativa correta.

1.1.

1.1.A apresentação do livro de Ondjaki realizou-se

a)

a)recentemente, na capital portuguesa.

b)

b)no mês passado, em Lisboa.

c)

c)recentemente, no Brasil.

d)

d)no dia 6, na capital angolana.

1.2.

1.2.Ondjaki optou por esta dupla edição por

a)

a)uma razão revelada na entrevista.

b)

b)duas razões não divulgadas na entrevista.

c)

c)duas razões explicadas pelo escritor na entrevista.

d)

d)uma razão não mencionada na entrevista.

1.3.

1.3.Um dos títulos incluídos na dupla edição do livro de Ondjaki, chama-se

a)

a)Fora de mim é o sul .

b)

b)Dentro de mim faz sul .

c) c) Ato de sangue. d) d)Factos de sangue. Vídeo Entrevista ao escritor angolano Ondjaki (10 pontos) (10 pontos) (10 pontos) (10 pontos)

(20)

1.4.

1.4.A carreira de Ondjaki como escritor iniciou-se

a) a)em 2000. b) b)em 2001. c) c)em 2005. d) d)em 2010. 1.5.

1.5.O escritor angolano escreve

a)

a)com grandes intervalos de tempo.

b) b)semanalmente. c) c)mensalmente. d) d)permanentemente.

GRUPO II

GRUPO II

PARTE A

PARTE A

Lê o texto. Em caso denecessidade, consulta o vocabulário apresentado.

O Kazukuta O Kazukuta

Para o tio Joaquim

Nós estávamos sempre atentos à queda das nêsperas, das pitangas

11

e das

goiabas

11

, e era mesmo por gritarmos ou por corrermos que o Kazukuta

acordava assim no modo lento de vir nos espreitar, saía da casota dele a ver se

alguma fruta ia sobrar para a fome dele.

Normalmente ele comia as nêsperas meio cansadas ou de pele já escura

que ninguém apanhava. Mexia-se sempre devagarinho, bocejava, e era capaz

de ir procurar um bocadinho de sol pra lhe acudir as feridas, ou então mesmo

buscar regresso na casota dele. Às vezes, mesmo no meio das brincadeiras,

meio distraído, e antes de me gritarem com força para eu não estar assim tipo

estátua, eu pensava que, se calhar, o Kazukuta naquele olhar dele de ramelas e

moscas, às vezes, ele podia estar a pensar.

Mesmo se a vida dele era só estar ali na casota meio triste, sair e entrar,

tomar banho de mangueira com água fraca, apanhar nêsperas podres e voltar a

entrar na casota dele, talvez ele estivesse a pensar nas tristezas da vida dele.

Acho que o Kazukuta era um cão triste porque é assim que me lembro

dele. Nós não lhe ligávamos nenhuma. Ninguém brincava com ele, nem já os

mais velhos lhe faziam só uma festinha de vez em quando. Mesmo nós só

queríamos que ele saísse do caminho e não nos viesse lamber com a baba dele

bem grossa de pingar devagarinho e as feridas quase a nunca sararem. Acho

que o Kazukuta nunca apanhou nenhuma vacina, se calhar ele tinha alergia ou

5

10

15

(21)

medo, não sei, devia perguntar ao tio Joaquim. Também o Kazukuta não

passeava na rua e cada vez andava só a dormir mais.

Um dia era de tarde e vi o tio Joaquim dar banho ao Kazukuta. Um banho

de demorar. Fiquei espantado: o tio Joaquim que ficava até tarde a ler na sala,

o tio Joaquim que nos puxava as orelhas, o tio Joaquim silencioso, como é que

ele podia ficar meia hora a dar banho ao Kazukuta?

Lembro o Kazukuta a adorar aquele banho, deve ser porque era um banho

sincero, deve ser porque o tio punha devagarinho frases ao Kazukuta, e ele

depois ia adormecer. Kazukuta: lembro bem os teus olhos doces a brilhar tipo

um mar de sonho só porque o tio Joaquim – o tio Joaquim silencioso – veio te

dar banho de mangueira e te falou palavras tranquilas num kimbundu

22

assim

com cheiros da infância dele.

E demorou. Nós já estávamos quase a parar a nossa brincadeira. Porque

afinal a água caía nos pelos do Kazukuta, e os pelos ficavam assim coladinhos

ao corpo, e virados para baixo como se já fossem muito pesados, e a água

acabou, não tinha mais, e mesmo sem fechar a torneira o tio Joaquim, com a

mangueira ainda a pingar as últimas gotas dela, e no regresso do Kazukuta à

casota, depois daquele abano tipo chuvisco de nós rirmos, o Tio Joaquim deu

a notícia que tinha demorado aquele tempo todo para falar:

– Meninos, a tia Maria morreu.

Até tive medo, não daquela notícia assim muito séria, mas do que alguém

perguntou:

– Mas podemos continuar a brincar só mais um bocadinho?

O tio largou a mangueira, veio nos fazer festinhas.

– Sim, podem.

Vi um sorriso pequenino na boca dele. Às vezes ele aparecia no quintal

sem fazer ruído e espreitava a nossa brincadeira sem corrigir nada. Olhava de

longe como se fosse uma criança quieta com inveja de vir brincar connosco

também.

O tio Joaquim era muito calado e sorria devagarinho como se nunca

soubesse nada das horas e das pressas dos outros adultos. O tio Joaquim

gostava muito de dar banho ao Kazukuta.

Ondjaki,Os da Minha Rua, LeYa

VOCABULÁRIO VOCABULÁRIO

1 1

pitangas, goiabaspitangas, goiabas – frutos. 22KimbunduKimbundu – língua da região de Luanda. 25 30 35 40 45 50

(22)

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1.

1.Seleciona, em cada item, a alternativa que permite obter a afirmação adequada ao sentido do texto.

1.1.

1.1.O Kazukuta acordava

a)

a)porque tinha fome.

b)

b)devido ao barulho da fruta a cair.

c)

c)visto que o tio Joaquim o chamava.

d)

d)devido aos gritos e à correria das crianças.

1.2.

1.2.Normalmente, o Kazukuta

a)

a)comia a melhor fruta que caía da árvore.

b)

b)comia os restos da fruta que ninguém queria.

c)

c)devorava a fruta que as crianças lhe davam.

d)

d)não comia fruta.

1.3.

1.3.De uma forma geral, o sentimento que as crianças e os adultos nutriam por Kazukuta era de

a) a)indiferença. b) b)admiração. c) c)preocupação. d) d)carinho 1.4.

1.4.«… eu pensava que, se calhar, o Kazukuta naquele olhar dele de ramelas e moscas, às vezes, ele podia estar a pensar.» (linhas 10-12)

Na frase transcrita está presente um recurso expressivo intitulado

a) a)anáfora. b) b)antítese. c) c)personificação. d) d)eufemismo. 2.

2.O narrador do conto é participante.

Diz se esta afirmação é falsa ou verdadeira, justificando a tua resposta.

3.

3.Um dia, o narrador foi surpreendido pelo facto de o tio Joaquim dar banho ao Kazukuta.

Refere as razões da surpresa do menino.

(4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (6 pontos) (6 pontos)

(23)

4.

4.De acordo com o texto, seleciona as quatro palavras que podem completar a frase seguinte.

O tio Joaquim, quando dava banho ao Kazukuta, parecia

a) a)dedicado. b) b)desinteressado. c) c)apressado. d) d)paciente. e) e)nervoso. f) f)terno. g) g)indiferente. h) h)afetuoso 5.

5.A determinada altura, o narrador dirige-se diretamente a Kazukuta. Transcreve uma passagem do texto que comprove esta afirmação.

6.

6.Ao longo da narrativa, é possível identificar diversas características de Kazukuta. Com base nos dados que o texto te vai fornecendo, elabora o retrato do cão que dá nome a este conto.

7.

7.O narrador recupera, através da memória, um episódio da sua infância. Terá este episódio sido importante para o menino?

Apresenta a tua opinião relativamente a esta questão. Justifica a tua resposta.

(2 pontos) (2 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (6 pontos) (6 pontos) (6 pontos) (6 pontos)

PARTE A

PARTE A

Lê atentamente o texto do cartaz do Diário de Notícias.

Conto musical tem estreia mundial em Viana do Castelo Conto musical tem estreia mundial em Viana do Castelo

Viana do Castelo acolhe quarta-feira a estreia mundial de um conto Viana do Castelo acolhe quarta-feira a estreia mundial de um conto musical assinado pelo compositor francês Jean François Lézé, inspirado musical assinado pelo compositor francês Jean François Lézé, inspirado numa obra do escritor angolano Ondjaki, informou hoje a Academia de numa obra do escritor angolano Ondjaki, informou hoje a Academia de Música da cidade.

Música da cidade.

Denominada «Estória de mil gotas de sonho», a obra musical baseia-se no

conto «Ynari, a menina das cinco tranças», do escritor angolano Ondjaki, que

se deslocará a Viana do Castelo expressamente para assistir à estreia.

«A história será contada com música, canto, dança e narração», explicou à

Lusa Carla Barbosa, diretora da Academia de Música de Viana do Castelo.

A interpretação é do Ensemble da Fundação Átrio da Música, sob a direção

musical do maestro Javier Viceiro.

Depois da estreia em Viana do Castelo, será ainda levada ao palco em

Ponte de Lima e Paredes de Coura.

5

(24)

Segundo Jean François Lézé, «Estória de mil gotas de sonho» é um conto

que «pretende ilustrar musicalmente a inocência, a magia da criança e o poder

das palavras (re)descobertas numa viagem ao som da natureza africana».

O compositor destaca a «orquestração sugestiva e ilustrativa» do conto,

cuja narrativa musical se baseia no desenvolvimento do tema principal (tema

da Ynari), composto numa «Kalimba» e executado pelo piano, «Os djembés

representam o coração de África, o flautim o homem muito pequenino, o

violoncelo a avó da Ynari, a tuba o velho muito velho e o corne-inglês a velha

muito velha», explica.

Este conto integra o projeto «Contos com Música... Música com Contos»,

que a Academia de Viana do Castelo tem vindo a promover nos últimos

quatro meses deste ano.

Iniciado em 2003 e financiado pelo Ministério da Cultura, este projeto

combina a música, a literatura, as artes visuais e, pontualmente, o teatro e a

dança, com o objetivo de despertar o gosto pela música erudita nas

comunidades educativas do distrito de Viana do Castelo. […]

DN Cartaz , 17 de novembro de 2009 (texto com supressões)

8.

8. Ordena as frases de (1)(1) a (7)(7), fazendo corresponder um número a cada alínea, de acordo com a sequência pela qual as informações presentes na notícia são apresentadas.

a)

a)Nome do autor do livro que esteve na base da adaptação.

b)

b)Identificação do grupo de atores.

c)

c)Cidades onde a peça será, posteriormente, colocada em cena.

d)

d)Projeto no qual se integra a peça de teatro musical.

e)

e)Dia da estreia.

f)

f)Título do texto que deu srcem à peça de teatro.

g)

g)Compositor do conto musical.

9.

9. Indica as informações mais importantes da notícia para alguém que pretende assistir a esta peça de teatro.

10.

10.O último parágrafo deste texto jornalístico foi retirado.

Mantendo a coerência da notícia, escreve o parágrafo final, sabendo que deves incluir a referência a um projeto futuro da Academia de Música de Viana do Castelo.

Não deves ultrapassar as 3 linhas.

(7 pontos) (7 pontos) (3 pontos) (3 pontos) (3 pontos) (3 pontos) (45 pontos) (45 pontos) 15 20 25

(25)

GRUPO III

GRUPO III

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1.

1.Identifica os advérbios presentes na seguinte frase. « – Hoje é noite de trégua, noite de Natal.

Então o bicho recuou pesadamente e grunhindo desapareceu.»

2.

2.Identifica qual o valor semântico de cada um dos advérbios que identificaste em 1.

3.

3.Expande as seguintes frases, acrescentando-lhes um advérbio à tua escolha.

a)

a)O Cavaleiro podia ficar na cabana do lenhador.

b)

b)Um lobo estava à sua frente.

4.

4.Observa as frases e indica a classe e a subclasse das palavras destacadas.

a)

a)O urso cujoscujos olhos ferozes surpreenderam o Cavaleiro recuou.

b)

b)O bicho queque grunhia ruidosamente desapareceu.

5.

5.Completa os espaços seguintes, usando as preposições e contrações presentes no quadro. Não deves repetir nenhuma palavra.

O Cavaleiro avançava e _____a)a) _____ sua frente a escuridão aumentava. _____b)b) _____ parar _____c)c) _____ andar caminhava _____d)d) _____ junto _____e)e) _____ rio e seguiria _____f)f) _____ encontrar a sua casa na floresta.

6.

6.Estabelece a correspondência entre as duas colunas, de modo a identificar corretamente o tipo de sujeito presente nas frases

a)

a)Ouvia ruídos assustadores.

b)

b)Sentia-se a proximidade das feras.

c)

c)O Cavaleiro continuou a caminhada.

d)

d)Os lobos e o urso surgiram no meio da noite.

1)

1)Sujeito simples.

2)

2)Sujeito composto.

3)

3)Sujeito nulo subentendido.

4)

4)Sujeito nulo indeterminado.

7.

7.Observa os predicados destacados em cada frase e indica o item (de 11 a 55) que permite identificar a sua constituição.

a)

a)O Cavaleiro avançava cautelosamente.avançava cautelosamente.

b)

b)Todos gostavam do peregrino.gostavam do peregrino.

c)

c)O lenhador ofereceu-lhe dormida.ofereceu-lhe dormida.

d)

d)Naquela noite, a floresta gelavagelava.

e)

e)O Cavaleiro procurava o rio.procurava o rio.

1)

1)Verbo + complemento oblíquo

2)

2)Verbo + complemento indireto+complemento direto.

3) 3)Verbo

4)

4)Verbo + modificador

5)

5)Verbo + complemento direto

(2 pontos) (2 pontos) (2 pontos) (2 pontos) (2 pontos) (2 pontos) (2 pontos) (2 pontos) (3pontos) (3pontos) (4 pontos) (4 pontos) (5pontos) (5pontos) sem• de• até• à• para• do

(26)

GRUPO IV

GRUPO IV

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

Escolhe apenas umaapenas uma das alternativas apresentadas e realiza a atividade. Escreve um texto de 180 a 240 palavras.

a)

a)

O Cavaleiro tinha prometido voltar na noite de Natal, dois anos

depois. Na viagem, fez muitos amigos, conheceu deslumbrantes

cidades e ouviu histórias maravilhosas. Agora, precisa de cumprir a

promessa que fez à sua família.

O excerto do livro de Sophia de Mello Breyner não nos dá a conhecer

o desfecho da situação vivida pela personagem.

Escreve a conclusão desta história.

Escreve a conclusão desta história. No teu texto deves:

– ordenar os acontecimentos logicamente;

– caracterizar os sentimentos do Cavaleiro à medida que vai avançando na floresta;

– introduzir uma expressão conclusiva para finalizar a história. Ou

Ou

b)

b)

O Cavaleiro encontra um velho amigo que veio à sua procura, na

tentativa de conduzi-lo à sua casa. No entanto, ao encontrarem-se,

ambos concluem que estão perdidos. Perante tal facto, o Cavaleiro

considera que deverão continuar o caminho naquela noite, mas o

amigo tenta convencê-lo de que será melhor dormirem na floresta e

retomar o percurso quando o dia nascer.

Escreve a continuação da história, incluindo um diálogo entre estas duas Escreve a continuação da história, incluindo um diálogo entre estas duas personagens, onde cada uma apresente os argumentos utilizados para personagens, onde cada uma apresente os argumentos utilizados para defender os seus pontos de vista.

defender os seus pontos de vista. No teu texto deves:

– respeitar as regras do diálogo;

– introduzir as falas das personagens com verbos como dizer, afirmar, assegurar, questionar, entre outros;

– usar o vocativo.

FIM FIM

(25 pontos) (25 pontos)

(27)

TESTE

TESTE

4

4

NOME

NOME: TURMATURMA: N.N.OO:

Narrativa 2

Narrativa 2

GRUPO I

GRUPO I

Antes de iniciares a audição da entrevista ao aventureiro dos ares, Nuno Virgílio, lê

as perguntas.

Depois, ouve atentamente a informação e responde às questões.

1.

1.Deacordo com a informação que ouviste, classifica cada afirmação como verdadeira ou falsa, justificando as frases falsas.

a)

a)Nuno Virgílio começou a praticar parapente por iniciativa própria.

b)

b)O piloto iniciou a atividade desportiva na juventude.

c)

c) Na opinião do entrevistador, o sonho de voar é recorrente durante a infância.

d)

d)O parapente permite explorar um elemento desconhecido para a maior parte das pessoas.

e)

e)O piloto de parapente assume-se como alguém que tem realizado alguns dos seus sonhos.

f)

f) O entrevistado afirma que a subida da adrenalina é a melhor sensação durante o voo.

g)

g) Segundo o entrevistado, na prática do parapente há espírito de competição.

h)

h)Nuno Virgílio é engenheiro aeronáutico.

i)

i)Os conhecimentos adquiridos por Nuno Virgílio na universidade são úteis na sua prática desportiva.

j)

j) O piloto atingiu o seu recorde pessoal através de um voo em território português. Áudio•Faixa 24 Entrevista de Valter Madureira a Nuno Virgílio, praticante de parapente (10 pontos) (10 pontos) (10 pontos) (10 pontos)

(28)

GRUPO II

GRUPO II

PARTE A

PARTE A

Lê o texto. Em caso denecessidade, consulta o vocabulário apresentado.

A Composição do Ar A Composição do Ar

É de crer que logo no início da sua presença na Terra os primeiros homens

tivessem percebido que viviam mergulhados num meio (o ar) que lhes era

indispensável à vida. Na sua mente ainda confusa, mas já desperta,

reconheceriam o prazer de assomar ao buraco da caverna que lhes servia de

habitação protetora, e de aspirar profundamente o ar circundante.

Qualquer coisa lhes penetrava pela boca e pelas narinas, coisa agradável,

reconfortante, e que, segundo

lheslhes

deveria parecer, tornava a sair pelas

mesmas entradas, esvaziando-lhes a taxa torácica.

Reconheceriam também que os mortos já não praticavam essa função (não

respiravam) e que certamente ela estava associada a toda a atividade do

homem, pois bastaria tapar-lhe a boca e apertar-lhe as narinas demoradamente

para que a morte se apoderasse dele.

Não admira que durante milénios o ar, que ninguém vê, fosse imaginado

como um ser sobrenatural que penetrava no corpo dos homens e lhes concedia

a vida. Um deus, portanto. Assim foi considerado o ar como um deus muito

temido, umas vezes protetor, quando se deixava aspirar em haustos

11

reconfortantes, outras vezes terrível, quando bramia

22

, soprava, assobiava,

fazia estremecer as robustas árvores e as arrancava do solo, tombando-as. Um

deus que merecia toda a veneração e respeito.

Depois, à medida que os milhares de anos se forem sucedendo, quando os

homens começaram a olhar para a Natureza dirigindo-lhes perguntas de

resposta difícil – quem fez o Universo?, como é que tudo foi construído? Que

materiais teriam sido utilizados na sua formação? – o ar passou a ter um papel

importante na interpretação de muitos factos observados. Assim, há 25

séculos, pensavam os filósofos que o Universo fora todo construído a partir de

quatro «materiais», dos quais um deles era exatamente o ar. Os outros três

eram a água, a terra e o fogo. Não pensavam bem esses homens, como depois

se tornou evidente, mas viveram-se largas centenas de anos com essa errada

convicção.

Rómulo de Carvalho, A Composição do Ar , Coleção Cadernos de Iniciação Científica 10, Sá da Costa

VOCABULÁRIO VOCABULÁRIO

1 1

haustoshaustos – trago, gole (exemplo: gole de água). 22 bramiabramia – ressoava. 5

10

15

20

(29)

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1.

1.As afirmações de a)a) a g)g) referem-se a informações contidas no texto. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem dos factos descritos. Começa a sequência pela letra f)f).

a)

a)Os homens concluíram que a sensação de respirar era agradável.

b)

b)A partir de determinada altura os homens começaram a interrogar-se sobre a srcem do Universo.

c)

c) Os primeiros homens associavam o ar a um ser sobrenatural.

d)

d)Progressivamente, o ar passou a ter um papel importante na interpretação dos factos observados.

e)

e)Os homens concluíram que a respiração estava diretamente associada à vida humana.

f)

f) Provavelmente, os primeiros homens a habitar a Terra aperceberam-se desde cedo da importância do ar para a sobrevivência da espécie.

g)

g)Os primeiros homens viviam em cavernas.

2.

2.Indica a expressão do texto a que se refere o pronome «lhes» (linha 6).

(9 pontos) (9 pontos) (3 pontos) (3 pontos)

PARTE B

PARTE B

Lê o seguinte texto.

Tinham ido à praia, porque estava uma manhã bonita. A avó vestia uma

saia clara e levava o neto pela mão. Ia muito contente e o seu coração cantava.

O neto levava um balde, porque se propunha apanhar conchas e búzios,

como já fizera de outras vezes em que tinha ido à praia com a avó.

Ir à praia com a avó era uma das melhores coisas que lhe podiam acontecer

nos dias livres. Por isso também ele ia contente, e o balde dançava-lhe na mão.

A praia estava como devia estar, com sol e ondas baixas. Quase não havia

vento, e a água do mar não estava fria. Por isso o neto teve muito tempo de

procurar conchas e búzios e de tomar banho. A avó sentou-se num rochedo, e

ficou a olhar o neto, por detrás dos óculos. Nunca se cansava de olhá-lo,

porque o achava perfeito. Se pudesse mudar alguma coisa nele, não mudaria

nada.

Olhava para ele, também, para que não se perdesse. A mãe do neto

confiava nela. Deixava-o à sua guarda em manhãs assim. A avó sentia-se

orgulhosa: ainda era suficientemente forte para ter alguém por quem olhar.

Ainda era uma avó útil, antes que viesse o tempo que mais temia, em que

5

10

(30)

poderia tornar-se um encargo para os outros. Mas na verdade essa ideia não a

preocupava muito, porque tencionava morrer antes disso.

Estava uma manhã tão boa que também a avó tirou a blusa e a saia e ficou

em fato de banho. Depois tirou os óculos, que deixou em cima de um rochedo,

e entrou no mar, atrás do neto, que nadava à sua frente, muito melhor e mais

depressa do que ela.

– Não te afastes, dizia a avó, um pouco ofegante. Volta para trás!

A avó não sabia mergulhar, mas deixava o neto mergulhar sozinho. Ele só

tinha cinco anos, mas nadava como um peixe.

No entanto nunca ia demasiado longe, nem mergulhava demasiado fundo,

para não assustar a avó. Sabia que ela era um bocado assustadiça e ele gostava

de protegê-la contra os medos.

A avó tinha medo de muitas coisas: dos paus que podiam furar os olhos,

das agulhas e alfinetes que se podiam engolir se se metessem na boca, das

janelas abertas, de onde se podia cair, do mar onde as pessoas se podiam

afogar. A avó via todos esses perigos e avisava. Ele ouvia, mas não ligava

muito. Só o suficiente.

Não tinha medo de nada mas, apesar disso, gostava de sentir o olhar da

avó. De vez em quando voltava a cabeça, para ver se ela lá estava sentada, a

olhar para ele. Depois esquecia-se dela e voltava a ser o rei do mundo.

Por isso se sentiam tão bem um com o outro.

Teolinda Gersão, «Avó e neto contra vento e areia» in A mulher que prendeu a chuva e outras histórias, Lisboa, Sextante Editora, pp. 91 a 93-136.

4.

4. Descreve o local onde se encontravam as personagens.

5.

5. «A praia estava como devia estar, com sol e ondas baixas.», linha

Identifica um recurso expressivo presente na frase, referindo o seu sentido expressivo.

6.

6. Naquela manhã, a avó e o neto passaram bastante tempo na praia. Transcreve uma expressão temporal que confirme ou contrarie esta afirmação.

7.

7. Por que razão especial a avó se sentia tão bem naquele dia?

8.

8. Explica de que modo é possível concluir que o neto tinha consciência da preocupação da avó em relação à sua segurança.

9.

9. Caracteriza a avó a partir dos elementos de caracterização direta e indireta presentes no conto.

10.

10.O neto nutria afeto pela avó. Com base nas informações textuais, escreve uma mensagem que o menino dedicaria à sua companheira de aventuras na praia.

(4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (3 pontos) (3 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (6 pontos) (6 pontos) (4 pontos) (4 pontos) (10 pontos) (10 pontos) 20 25 30 35

(31)

GRUPO III

GRUPO III

Responde aos itens de gramática, de acordo com as orientações que te são dadas.

1.

1. Lê o excerto transcrito.

Transcreve para cada uma das colunas uma palavra correspondente à classe gramatical referida.

« Olhava para ele, também, para que não se perdesse. A mãe do neto confiava nela. Deixava-o à sua guarda em manhãs assim. A avó sentia-se orgulhosa: ainda era suficientemente forte para ter alguém por quem olhar. Ainda era uma avó útil, antes que viesse o tempo que mais temia, em que poderia tornar-se um encargo para os outros.»

Adjetivo Determinante

Adjetivo Determinante conjuncionalconjuncionalLocuçãoLocução Nome Nome Preposição Preposição PronomePronome

2.

2. Escolhe o conector adequado para ligares os elementos da coluna AA aos elementos da coluna BB, de modo a construíres frases complexas. Só podes usar cada palavra uma única vez.

A

A BB

a)

a)O menino apanhava conchas queria protegê-lo.

b)

b)A avó observava o neto estava um dia maravilhoso.

c)

c)A avó entrou no mar chegava à praia.

3.

3. Transforma as frases, substituindo a expressão sublinhada pelos pronomes pessoais adequados.

a)

a)A avó segurava a mão ao meninoao menino.

b)

b)Neto e avó observavam o maro mar.

c)

c) O menino fez um casteloum castelo.

d)

d)O rapazinho não assustou a avóa avó.

(3 pontos) (3 pontos) (3 pontos) (3 pontos) (4 pontos) (4 pontos)

(32)

4.4. Identifica a função sintática dos elementos destacados: modificador ou complemento oblíquo.

a)

a)A avó observava o neto no mar.no mar.

b)

b)O menino nadava energicamente.energicamente.

c)

c) O rapaz gostava de desafiosde desafios.

d)

d)A avó colocou a blusa em cima da rochaem cima da rocha.

5.

5. Faz corresponder cada alínea a um número do quadro de modo a classificares as orações.

«Por isso também ele ia contente, e o balde dançava-lhe na mão..»

a) a)

«Tinham ido à praia, porque estava uma manhã bonita.»

b) b)

«Sabia que ela era um bocado assustadiça»

c) c)

«A avó não sabia mergulhar, mas deixava o neto mergulhar sozinho.»

d) d)

A avó seguiu o neto que nadava à sua frente.

e)

e) f)f)

(1)

(1) Oração subordinante (2)

(2) Oração subordinada relativa (3)

(3) Oração subordinada completiva (4)

(4) Oração coordenada copulativa. (5)

(5) Oração subordinada causal (6)

(6) Oração coordenada adversativa

GRUPO IV

GRUPO IV

Escreve uma carta a um amigo ou familiar em que relates um momento especial da tua infância, à semelhança daquele que viveram a avó e o neto do texto que leste.

Escreve um texto correto e bem estruturado com um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras.

Deves:

– respeitar o formato da carta.

– reler o teu texto, verificando se a ortografia está correta, se as frases fazem sentido e se não há repetições.

FIM FIM (4 pontos) (4 pontos) (6 pontos) (6 pontos) (20 pontos) (20 pontos) (25 pontos) (25 pontos) (25 pontos) (25 pontos)

(33)

TESTE

TESTE

5

5

NOME

NOME: TURMATURMA: N.N.OO:

Poesia

Poesia

GRUPO I

GRUPO I

Ouve atentamente uma canção da autoria do grupo português Deolinda. Após a audição, responde às questões.

1.

1.Completa as afirmações, selecionando a alternativa correta.

1.1.

1.1.No início da canção, o sujeito pede ao destinatário que

a)

a) mude de vida e inicie sozinho um novo desafio.

b)

b)continue a viver do mesmo modo.

c)

c) mude de vida e iniciem juntos um novo desafio.

d)

d)esqueça tudo o que viveu.

1.2.

1.2.Segundo a canção, a vida

a)

a) é vivida calmamente.

b)

b)é vivida de forma moderada.

c)

c) é uma luta a favor do tempo.

d)

d)é uma luta contra o tempo.

1.3.

1.3.Hoje em dia, na generalidade somos

a) a) solidários. b) b)individualistas. c) c) compreensivos. d) d)violentos. 1.4.

1.4.O sujeito convida o destinatário a

a)

a) parar, encostar a bicicleta e sair da corrida.

b)

b)entrar no carro e iniciar a corrida.

c)

c) parar, encostar o carro e sair da corrida.

d)

d)parar, entrar no autocarro e desistir da corrida.

Áudio•Faixa 25

«Um contra o outro» Deolinda

(9 pontos) (9 pontos)

(34)

1.5.

1.5.Segundo o sujeito, a vida do destinatário é

a) a)maravilhosa. b) b)repetitiva. c) c)encantadora. d) d)imprevisível. 1.6.

1.6.A primeira frase do refrão da música é:

a)

a)Sai da casa e vem sozinho para a rua.

b)

b)Fica em casa, não venhas para a rua.

c)

c)Fica em casa comigo.

d)

d)Sai de casa e vem comigo para a rua.

2.

2.Completa os espaços em branco do refrão da música:

«vem, que essa vida que ____a)a) ____ /Por mais vidas que tu ____b)b) ____ /é a tua que/ mais ____c)c) ____ se não vens.

(1 pontos) (1 pontos)

(10 pontos) (10 pontos)

(35)

GRUPO II

GRUPO II

PARTE A

PARTE A

Lê atentamente o seguinte regulamento.

DIA MUNDIAL DA POESIA

DIA MUNDIAL DA POESIA

CONCURSO

CONCURSO FAÇA LÁ UM POEMA 2010-2011

Regulamento

Regulamento

1.

1. O concurso Faça lá um poema decorrerá entre dezembro de 2010 e março de 2011, destinando-se a premiar poemas escritos por alunos dos seguintes níveis educativos:

• 1.o Ciclo do Ensino Básico • 2.o Ciclo do Ensino Básico • 3.o Ciclo do Ensino Básico • Ensino Secundário 2.

2. A participação no concurso é individual. 3.

3. Calendarização das atividades

• Seleção dos melhores trabalhos pelas escolas agrupadas (máximo de 1 poema por cada nível de ensino) e respetivo envio para a sede do agrupamento – atéaté 21 de janeiro de 2011

21 de janeiro de 2011.

• Submissão do formulário pela sede do agrupamento, com os trabalhos sele-cionados. (máximo 4 por sede de agrupa-mento, 1 poema por cada nível de ensino) – até 4 de fevereiro de 2011até 4 de fevereiro de 2011.

4.

4. Não há qualquer tema obrigatório para os poemas a concurso.

5.

5. O formulário do concurso deverá ser devidamente preenchido no endereço do Plano nacional de leitura e submetido por um professor responsável.

(http://sipnl.planonacionaldeleitura.gov.pt/login.jsp)

6.

6. Só serão consideradas válidas as inscrições com os dados de identificação da escola e dos participantes e submetidas dentro do prazo. 7.

7. Os trabalhos serão avaliados por um júri de cinco elementos designados pelo Plano nacional de leitura e pelo Centro Cultural de Belém.

8.

8. Os trabalhos que não corresponderem às cláusulas do presente regulamento serão desclassificados.

9.

9. Não haverá recurso das decisões do júri. 10.

10. Os prémios a atribuir aos três primeiros classificados de cada nível de ensino serão anunciados oportunamente.

11.

11. As escolas dos alunos premiados serão contempladas com um conjunto de livros. 12.

12. Os trabalhos premiados serão divulga-dos no Sítio divulga-dos Concursos no Portal do PNL. 13.

13. Os premiados serão convidados a apre-sentar pessoalmente os seus trabalhos na cerimónia pública de entrega dos prémios, a realizar em 20 de março de 2011 (Dia Mundial da Poesia), no CCB – Centro Cul-tural de Belém – Lisboa.

14.

14. Os encargos com o transporte e o jamento dos premiados serão da

responsa-bilidade da organização do concurso. http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/Concursos/upload/ficheiros/regulamento_flp(1).pdf (adaptado)

(36)

1.

1.Para cada um dos itens seguintes, indica a letra correspondente à alternativa que completa cada afirmação, de acordo com a informação presente no regulamento. 1.1. 1.1.Um regulamento é a) a)uma narrativa. b) b)uma descrição. c)

c)uma enumeração de normas.

d)

d)um texto de opinião.

1.2.

1.2.O concurso Faça lá um Poema

a) a)decorre no ano de 2010. b) b)decorre no ano de 2011. c) c)inicia-se em 2010 e termina em 2011. d) d)realiza-se em 2012. 1.3.

1.3.O concurso está aberto

a)

a)a todos os alunos dos ensinos básico e secundário.

b)

b)exclusivamente a alunos do ensino básico.

c)

c)exclusivamente a alunos do ensino secundário.

d)

d)a alunos dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário.

1.4.

1.4.O formulário do concurso deverá

a)

a) ser enviado pelo correio.

b)

b)preenchido diretamente na página da internet do Plano nacional de leitura.

c)

c)entregue pessoalmente no Ministério da Educação.

d)

d)ser recolhido por um responsável do Plano nacional de leitura.

2.

2.Identifica as afirmações verdadeiras e falsas, corrigindo as frases falsas.

a)

a)Cada escola pode concorrer, no máximo, com quatro poemas.

b)

b)Os poemas devem obedecer a um tema obrigatório.

c)

c)Não serão aceites trabalhos fora do prazo.

d)

d)Os cinco elementos do júri são designados pela escola.

e)

e)Os concorrentes não podem recorrer da decisão do júri.

f)

f)As escolas pagarão o transporte e o alojamento dos alunos concorrentes.

(8 pontos) (8 pontos)

(6 pontos) (6 pontos)

(37)

PARTE B

PARTE B

Lê o poema de António Gedeão. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

Poema do Homem-Rã Poema do Homem-Rã

Sou feliz por ter nascido

no tempo dos homens-rãs

que descem ao mar perdido

na doçura das manhãs.

Mergulham, imponderáveis

11

,

por entre as águas tranquilas,

enquanto singram

22

, em filas,

peixinhos de cores amáveis.

Vão e vêm, serpenteiam,

em compassos de

ballet

.

Seus lentos gestos penteiam

madeixas que ninguém vê.

Com barbatanas calçadas

e pulmões a tiracolo,

roçam-se os homens no solo

sob um céu de águas paradas.

Sob o luminoso feixe

33

correm de um lado para outro,

montam no lombo de um peixe

como no dorso de um potro

44

.

Onde as sereias de espuma?

Tritões

55

escorrendo babugem

66

?

E os monstros cor de ferrugem

rolando trovões na bruma

77

?

Eu sou o homem. O Homem.

Desço ao mar e subo ao céu.

Não há temores que me domem

É tudo meu, tudo meu.

António Gedeão,Obra completa, Relógio d’Água

VOCABULÁRIO VOCABULÁRIO

1 1

imponderáveis

imponderáveis – imprevisíveis. 33 feixe feixe – porção de luz. 55 Tritões Tritões – deuses marinhos. 77 bruma bruma – nevoeiro. 2

2

singram

singram – navegam. 44 potro potro – cavalo jovem. 66 babugem babugem – espuma. 5

10

15

20

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