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SONO. Um sono saudável é aquele que possui qualidade e quantidade determinadas para manter um estado de vigília durante o dia. 2

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(1)
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SONO

O

sono

é um estado fisiológico cíclico, caracterizado

pela

interrupção transitória e reversível do estado

de vigilância, pelo relaxamento natural dos músculos

,

pela

diminuição da atividade sensorial

e

da

atividade

cerebral

, durante o qual o organismo se recupera

da fadiga.

1

Um sono saudável é aquele que possui qualidade e

quantidade determinadas para manter um estado de

vigília durante o dia.

2

Existem dois tipos de sono,

REM

(Rapid-Eye-Movement)

e

NREM

(Non-Rapid-Eye-Movement), que se alternam

ciclicamente ao longo da noite e se repetem a cada

70/110 min, com 4 a 6 ciclos por noite.

3,4

(3)

Pré-escola

(3-5 anos)

Idade escolar

(6-13 anos)

Adolescência

(14-17 anos)

Jovem adulto

(18-25 anos)

(26-64 anos)

Adulto

Idoso

(+ 65 anos)

Recém-nascido

(0–3 meses)

Bebê

(4–11 meses)

Criança pequena

(1-2 anos)

horas 18-19 | 14-17 | 11-13 horas 16-18 | 12-15 | 10-11 horas 15-16 | 11-14 | 9-10 horas 14 | 10-13 | 8-9 horas 12 | 9-11 | 7-8 horas 11 | 8-10 | 7 horas 10-11 | 7-9 | 6 horas 10 | 7-9 | 6 horas 9 | 7-8 | 5-6

Pré-escola

(3-5 anos)

Idade escolar

(6-13 anos)

Adolescência

(14-17 anos)

Jovem adulto

(18-25 anos)

(26-64 anos)

Adulto

Idoso

(+ 65 anos)

Recém-nascido

(0–3 meses)

Bebê

(4–11 meses)

Criança pequena

(1-2 anos)

horas 18-19 | 14-17 | 11-13 horas 16-18 | 12-15 | 10-11 horas 15-16 | 11-14 | 9-10 horas 14 | 10-13 | 8-9 horas 12 | 9-11 | 7-8 horas 11 | 8-10 | 7 horas 10-11 | 7-9 | 6 horas 10 | 7-9 | 6 horas 9 | 7-8 | 5-6

TEMPO IDEAL DE SONO

Cada fase da vida exige um

período de sono

(4)

TIPOS DE SONO

REM:

1ª parte da noite

3,4

, movimentos oculares rápidos,

respiração irregular, pressão arterial e frequência

cardíaca parecidas com o estado desperto, diminui

com a idade, marcado pelos sonhos.

6

NREM:

2ª parte da noite

3,4

, dividido em 4 estágios:

N1 - fase mais leve do sono; N2 - sono mais

profundo, diminuição no ritmo da frequência

cardíaca e da respiratória e relaxamento muscular

mais intenso; N3/N4 - fase mais profunda do

sono, na qual ocorre a reparação de tecidos,

o desenvolvimento ósseo e muscular e o

(5)

SONO-VIGÍLIA

O

ciclo sono-vigília

é composto por estados

comportamentais recorrentes que refletem

mudanças coordenadas pelo SNC e impactam

e otimizam o comportamento e a saúde

a propensão à vigília e ao sono é regulada por

processos homeostáticos e circadianos.

7

RITMO CIRCADIANO

8,9

SISTEMA HOMEOSTÁTICO

8,9

Determina o ciclo sono-vigília.

Sincronizado pelo núcleo supraquiasmático (NSQ), que

funciona como um relógio interno do organismo.

O NSQ emite um

sinal de alerta

durante o dia, que é

suprimido pela melatonina - indicando a chegada da noite

e o período de descanso.

Monitora a necessidade de sono do organismo e regula

sua intensidade.

Leva a um aumento progressivo na carga de sono.

(6)

PRIVAÇÃO DO SONO

E SEUS TRANSTORNOS

Afetam processos metabólicos e inflamatórios, com

impactos negativos à saúde

.

10

Uma pior qualidade do sono se associa a

taxas mais

elevadas de mortalidade

e a uma maior

prevalência

de síndromes

metabólicas e condições como diabetes,

hipertensão, doença coronariana e depressão.

11-14

INSÔNIA

Transtorno caracterizado

pela dificuldade em iniciar ou

manter o sono, pelo despertar

precoce e/ou por um sono não

restaurador, trazendo prejuízos

ao bem-estar físico mental e

(7)

INSÔNIA E COMORBIDADES

Além disso, indivíduos com transtorno de insônia com frequência

têm também algum transtorno mental comórbido como

transtorno

de ansiedade, bipolaridade e depressão

.

A

insônia

aparece junto com

diversas condições

médicas

, incluindo diabetes, doenças cardíacas

e pulmonares, artrite, fibromialgia e outras

dores crônicas.

VIA DE MÃO DUPLA

Enquanto a

insônia aumenta o risco dessas condições,

esses problemas também aumentam o risco de insônia

,

e independente de quem desencadeia quem, a qualidade

de vida é diretamente afetada.

Os casos em que a insônia coexiste com outra condição médica

ou transtorno mental são designados de

insônia comórbida.

A insônia persistente representa um fator de risco de outros

transtornos e pode, ainda, se associar ao uso incorreto da

automedicação e do excesso de substâncias para combater

o mal-estar e a fadiga provocados pela falta de sono.

(8)

CATEGORIZANDO A INSÔNIA

CLASSIFICADOS DE ACORDO COM A DURAÇÃO

15

Episódica: os sintomas duram entre um e três meses;

Persistente: os sintomas duram três meses ou mais;

Recorrente: dois ou mais episódios em um ano.

TIPOS DE INSÔNIA

15

INICIAL

Dificuldades para

pegar no sono

INTERMEDIÁRIA

despertar no meio da noite,

sem conseguir voltar a dormir

TERMINAL

acordar muito antes

do horário habitual e não

dormir novamente

TRANSTORNOS DO SONO VIGÍLIA

15

Divididos em 10 grupos que incluem desde o transtorno da insônia até a

narcolepsia. Geralmente, os indivíduos com esses tipos de transtorno

apresentam-se com queixas de insatisfação envolvendo a qualidade, o tempo

e a quantidade de sono - sofrimento e prejuízos resultantes durante o dia são

características centrais em todos eles.

(9)

SINTOMAS DE POTENCIAIS

TRANSTORNOS DO SONO

Dificuldade persistente de iniciar

ou permanecer dormindo (prejuízo

durante o dia)

Sonolência diurna

Fadiga ou baixa energia (dificuldade

em prestar atenção e em se concentrar)

Declínio da memória

Perturbação do humor (irritabilidade,

depressão)

Problemas comportamentais

(impulsividade, agressividade)

Prejuízo no funcionamento

ocupacional ou social

Comer de forma descontrolada à noite

01

04

07

02

05

03

06

08

09

10

11

13

12

14

Aumento da chance

de erros, acidentes

Despertar com falta

de ar, roncos ou apneias

Sensação desconfortável

nas pernas ao dormir

Ranger os dentes

Acordar com cefaleia ou nos maxilares

ou nas regiões auriculares

Comportamentos anormais durante o sono

(10)

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

15

PROBLEMAS NO SONO QUE NÃO SÃO

NECESSARIAMENTE TIPOS DE INSÔNIA

Variações no sono normal

cada indivíduo tem um período de sono

que mais atende suas necessidades,

porém pessoas que dormem menos,

“pessoas de sono curto”, podem

prolongar o tempo acordados na cama

e criar um quadro semelhante à insônia.

Insônia situacional/aguda

condição de insônia que pode durar

alguns dias ou semanas, mas associada

a um acontecimento na vida do paciente

ou a alterações no horário do sono.

Transtorno do sono-vigília

do ritmo circadiano tipo

“fase do sono” atrasada e

tipo “trabalho em turnos”

somente apresentam dificuldade para

dormir em horários socialmente normais,

mas não têm dificuldade em conciliar o

sono quando esses horários para dormir

e acordar atrasam ou quando coincidem

com o ritmo circadiano endógeno.

Síndrome das pernas

inquietas

cria dificuldades para iniciar e manter o

sono, mas a necessidade de movimentar

as pernas é o que diferencia essa

condição da insônia.

Transtornos do sono

relacionados à respiração

a maioria dos pacientes apresenta

histórico de roncos altos, pausas

respiratórias e sonolência diurna, mas

metade dos pacientes com apneia pode

apresentar também sintomas de insônia.

Narcolepsia

predominância de sonolência diurna

excessiva, cataplexia, paralisia do sono

e alucinações relacionadas ao sono.

Parassonias

comportamentos ou eventos

incomuns durante o sono que

podem provocar despertares

intermitentes e dificuldade de

retomar o sono.

Transtorno do sono

tipo insônia induzida

por substância

insônia ligada a alguma substância

ou medicamento, por exemplo,

insônia induzida pelo consumo

excessivo de cafeína.

(11)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

Takeda Distribuidora Ltda.

Mais informações poderão ser obtidas diretamente com o nosso Departamento de Assuntos Científicos através do e-mail: inteligenciacientifica@takeda.com ou por meio de nossos representantes. SAC: 0800-7710345

BR/RAM/2005/0039.

Material produzido em maio/2020.

Material destinado à classe médica.

1. Carskadon MA, Dement WC. Normal human sleep: an overview. In: Kryger MH, Roth T, Dement WC, eds. Principles and practice of sleep medicine,

4th ed. Philadelphia, PA: Elservier Saunders, 2005:13-23.

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2010;33(12):1633-40.

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Referências

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