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CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTORES DE CAL JANDAÍRA/RN RESUMO

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Academic year: 2021

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CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTORES DE CAL – JANDAÍRA/RN

JOSÉ YVAN PEREIRA LEITE

Prof. do CEFET-RN, Eng. de Minas e Mestre em Engenharia Química

Av. Salgado Filho, 1559 - CEP - 59.056-015 - Natal RN - Email: jypleite@eol.com.br OTACÍLIO OZIEL DE CARVALHO

Prof. do CEFET-RN, Geólogo, Esp. em Qualidade Total e Mestre em Geologia Econômico e Assessor SENAI-RN

JOSÉ MARIA DO RÊGO

Geólogo da Sec. de Ind. e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado do RN, Esp. em Geologia

RESUMO

O Estado do Rio Grande do Norte tem parte do seu território inserido em uma bacia sedimentar (Bacia Potiguar), onde afloram, predominantemente, grandes extensões de calcário, dobre as quais são desenvolvidas atividades informais de produção de cal. Este trabalho apresenta os resultados do cadastramento destas atividades no município de Jandaíra/RN, no qual existem 16 produtores da cal, com 26 fornos em operação. Empregam, diretamente, cerca de 250 pessoas. A produção de cal é antiga e são utilizadas técnicas rudimentares. Os fornos tem formato cilíndrico e o combustível utilizado é a lenha, onde o alto consumo provoca um aumento nos custos e degradação ambiental. Uma alternativa de minerar os depósitos de calcário, através de uma cooperativa, deve ser estimulado, bem como a substituição dos fornos descontínuos e queimados à lenha, por fornos contínuos queimados a gás. Esta alternativa minimizaria a degradação ambiental e aumentaria a produtividade e produção de cal na região.

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INTRODUÇÃO

O município de Jandaíra esta localizado na porção central Estado do Rio Grande do Norte - RN, 117 km à NW de Natal, capital do Estado. As atividades econômicas do município, que tem uma população de 5.877 habitantes, estão baseadas na agricultura de subsistência e na extração de lenha e carvão, segundo o último senso do IBGE [1]. Apesar de não constar das estatísticas do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, o município vem explorando o calcário para a produção de cal, o qual emprega cerca de 250 pessoas diretamente nesta atividade informal, configurando em uma das mais importantes atividades econômicas do município.

O objetivo desta pesquisa é cadastrar os produtores de cal do Município de Jandaíra e fazer uma avaliação dos impactos econômicos e ambientais que esta atividade representa para o município. Este trabalho faz parte do Projeto "Cadastramento dos Produtores de Cal do Rio Grande do Norte", que é financiado pelo SENAI/RN e executado em parceria com o CEFET/RN, SENTEC/RN e UFRN.

REVISÃO BIBLIOGRAFICA

A Geologia da área em questão esta encravada na bacia sedimentar, denominada de Bacia Potiguar em sua porção centro-oriental. A Bacia Potiguar compreende uma faixa sedimentar Cretácica que ocupa a região norte do Estado do RN e parte do seu setor oriental, abrange uma área de aproximadamente 21.500 km2. Seu comportamento pode ser definido como um amplo platô, constituído de uma seqüência sedimentar que mergulha suavemente em direção ao oceano a uma razão de 3 a 10 metros/km. A sedimentação Cretácica são representadas pelas Formações Açu e Jandaíra [2].

A área em destaque abrange o município de Jandaíra, onde afloram os calcários da Formação Jandaíra em toda sua extensão, com solos rasos ou inexistentes. O calcário desta área tem as seguintes características: são cremes a cinzentos, muito compactos, de textura fina a média, fratura irregular, geralmente fossilíferos, caracterizando-se por uma recristalização generalizada, difusa e, às vezes, pela presença de cavidades alveolares sub-milimétricas [2]. Nesta área são identificados calcários de diversos teores, variando de composição calcítica até dolomítica. Ocorrências localizadas nas proximidades de Jandaíra apresentam teores de MgO superiores a 19,5%. Teores superiores a 20% de Mg0 são comuns em ocorrências de calcários localmente conchíferos, situados à Nordeste da Cidade de Jandaíra [2].

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Os calcários utilizados para a produção da cal no RN estão à margem da estatística oficial, pois não possuem reservas minerais oficializadas, configurando-se num processo de extração rudimentar. A bibliografia consultada não registra qualquer informação sobre este setor. Até mesmo o livro "Indústria de Calcários e Dolomítos no Nordeste"[3], publicado pelo Banco do Nordeste em 1987, não traz qualquer informação sobre esta área produtora.

O processo para a obtenção da cal esta baseado na decomposição dos calcários por dissolução direta, produzindo óxido de cálcio e gás carbônico. A equação (1) mostra o processo de calcinação.

CaCO3(sólido) + Calor  CaO(sólido) + CO2(gás) (1)

A variação da energia livre é dado por

G = 42,3 – 37,7 T (2) Para a reação (1) ser espontânea, a temperatura (T) deve estar acima de 8500C, desta forma, a calcinação do carbonato de cálcio se dará eficientemente a temperaturas entre 900-10000C [4].

PROCESSO PRODUTIVO

Os produtores da cal no município de Jandaíra são em número de 16 (dezesseis), distribuídos segundo os pontos de coordenadas geográficas mostradas na tabela 1 e plotados no mapa da figura 1.

Tabela 1 – Localização dos produtores da cal no município de Jandaíra – RN.

Legenda Proprietário Coordenadas

C1 José Carneiro da Silva S 05º20’25,5” W 036º08’07,6”

C2 Concrecal S 05º21’05,7” W 036º08’01,0”

C3 Francisco Elsio da Silva S 05º20’39,8” W 036º08’56,1”

C4 José Enecleto de Oliveira S 05º20’52,2” W 036º08’38,1”

C5 Raimundo Batista da Silva S 05º21’31,4” W 036º07’53,1”

C6 João Batista da Silva S 05º21’33,2” W 036º07’53,1”

C7 José Batista da Silva S 05º25’36,4” W 036º08’01,2”

C8 José Mocó S 05º22’13,1” W 036º07’46,1”

C9 Manoel Mendes de Souza S 05º23’13,5” W 036º04’50,2”

C10 Leonaldo Soares de Lima S 05º23’31,4” W 036º04’51,2”

C11 Fazenda dos Gringos – Fábio S 05º22’46,3” W 036º13’57,7”

C12 Josimário Gomes dos Santos S 05º24’17,3” W 036º01’50,2”

C13 Abel Otaviano da Silva S 05º20’58,6” W 036º08’08,4”

C14 Manoel dos Santos S 05º21’05,0” W 036º08’44,9”

C15 Severino Matias Filho S 05º20’44,8” W 036º08’42,7”

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Alguns produtores da cal de Jandaíra-RN possuem mais de uma caieira, sendo atualmente 26 em operação. A figura 1 apresenta a sua distribuição em mapa, juntamente com algumas caieiras desativada (Cd), áreas de extração de lenha (EL) e localização do gasoduto (GS).

Figura 1 – Localização das caieiras, extrações de lenha e gasoduto, no município de Jandaíra-RN.

As caieiras estão localizadas próximo a BR-406, tendo em vista a redução de custos com transporte e facilidade para o escoamento da produção. A operação para a produção da cal é bastante homogênea no município. Consiste na extração manual do calcário e transporte em caminhões de 7 toneladas de capacidade para as unidades de beneficiamento, onde o material é colocado em fornos convencionais cilíndricos, bastante rudimentares, com cerca de 4 m de diâmetro e 4 m de altura, conhecidos por caieiras. Dos produtores, 12 possuem caminhões para o transporte do calcário e lenha. A figura 2 mostra a extração de calcário, utilizando-se técnicas rudimentares, enquanto a figura 3 apresenta uma caieira típica da região.

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Figura 2 – Extração de calcário em Jandaíra – RN. Foto J. Yvan Leite.

Figura 3 – Caieira típica utilizada em Jandaíra – RN. Foto J. Yvan Leite.

A figura 3 mostra que os fornos são construídos em tijolos cerâmicos maciços com amarrações laterais e uma cobertura de solo ao seu redor pra minimizar a perda de calor, aumentar a estabilidade das paredes e formar rampa de acesso. Existe uma abertura, na base do forno, onde é adicionada a lenha para a quima, que dissociará o calcário formando o óxido de cálcio.

A tabela 2 apresenta as características geométricas dos fornos, com o consumo semanal de calcário para abóbada e carga, e lenha para a produção de cal.

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Tabela 2 – Dimensões dos fornos e consumo de matéria prima para a produção de cal.

Legenda Dimensões da Caieira (m) Consumo (unidade/semana)

Altura Diâmetro Abóbada (t) Carga (t) Lenha (m3)

C1 5,0 4,0 10,5 42 125 4,0 4,0 10,5 31,5 100 3,0 3,0 7 24,5 75 C2 - - - - - C3 4,5 3,0 14 35 125 3,0 2,0 5,6 17,5 50 C4 4,5 3,0 10,5 – 14 42 125 C5 3,0 3,0 14 28 100 2,0 1,5 3,5 14 50 3,0 3,0 14 35 100 C6 2,5 1,5 2,8 7 37,5 C7 4,0 3,0 14 42 137,5 2,5 1,5 2,8 7 37,5 C8 3,5 3,0 14 49 - C9 3,3 4,0 7 24,5 75 3,8 2,8 3,5 17,5 50 C10 2,65 3,3 7 21 75 3,5 3,3 7 28 87,5 C11 - - - - - C12 4,0 2,5 7 14 50 4,0 2,65 10,5 31,5 100 C13 4,0 3,5 10,5 31,4 100 4,0 3,3 10,5 31,5 100 C14 4,0 3,0 10,5 31,5 100 C15 4,0 - 4,5 3,5 14 35 125 C16 4,0 - 4,5 3,5 14 35 125

Analisando a tabela 2, verifica-se que o consumo médio de abóbada e carga semanal está em torno de 230 t e de 680 t, respectivamente. Isto leva a um consumo mensal de 920 t de abobada e 2720 t de carga, configurando uma mina com potencial para uma produção de calcário de 43.680 t/ano. O preço de aquisição para cada 7 t (01 carrada) é de 35,00 $Reais para a abóbada e 15,00 $Reais para a carga. A distinção do tipo de calcário consumido pelos produtores esta associado ao tipo de forno utilizado, pois o processo de calcinação exige a confecção de uma abóbada, onde a parte superior dá a sustentação à carga e o espaço vazio da base, serve para preencher com a lenha, que queimará, propiciando a reação química descrita na equação (1). A figura 4 mostra a preparação da abóbada de uma caieira.

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Figura 4 – Preparação da abóbada de uma caieira – Jandaíra. Foto J. Yvan Leite.

Observando os dados de consumo de lenha daqueles que informaram, projeta-se um consumo de 2.050 m3/semana, 8.200 m3/mês e 98.400 m3/ano. O preço de 20 m3 de lenha (01 carrada) extraído é R$ 60,00 e demonstra que a atividade desenvolvida propicia renda para donos de fazendas na região e moradores envolvidos no corte da madeira.

Estes dados são preocupantes, pois se trata de uma região do Estado do RN que é atingida por longos períodos de estiagem ou seca e o desmatamento degrada mais ainda as condições de vida da população. Depoimentos de pessoas da região, indicam uma redução da fauna e da flora e o aumento das distâncias das áreas de extração de lenha. A tabela 3 mostra a extração de lenha no período de 1990-1995 nos municípios circunvizinhos ao município de Jandaíra-RN.

Tabela 3 – Extração de lenha (m3) - Municípios circunvizinhos a Jandaíra-RN. Fonte IBGE.

Município Período (ano)

1.995 1.994 1.993 1.992 1.991 1.990 Jandaíra 2.642 2.727 2.880 30.452 29.927 33.777 Afonso Bezerra 58.782 60.600 60.180 68.000 70.000 65.000 Pedro Avelino 40.795 39.800 39.100 44.842 37.368 34.100 Pedra Preta 18.984 19.456 21.357 42.714 39.550 36.620 Parazinho 3.199 3.279 3.584 3.948 4.623 4.681

São Bento do Norte 3.877 3.912 4.784 6.934 7.603 7.506

João Câmara 19.860 20.800 19.754 19.179 18.803 18.320

Totais 148.234 150.668 151.732 216.161 207.965 200.094

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As árvores preferidas para a queima nas caieiras são a umburana e a catanduva. No entanto, também são queimados cajueiros, aveloz, umbuzeiro, dentre outras. A figura 5 mostra uma área de extração de lenha na região.

Figura 5 – Área de extração de madeira para ser utilizada como lenha. Foto J. Yvan Leite.

Analisando a tabela acima, nota-se que há no período de 1992 a 1995 um decrescimento de 26% na extração de lenha na região. No município de Jandaíra há uma redução brusca do ano de 1992 para o ano 1993, onde à partir deste ano, a redução é bastante pequena. Os dados não revelam o destino da lenha extraída, mas presume-se que seja destinada para a industria cerâmica da região e de panificação em Natal-RN, enquanto o consumo de lenha para a produção da cal deve estar sendo negligenciado, o que vem a indicar que o consumo médio de extração de lenha é muito maior do que as estatísticas estão apresentando. A figura 6 mostra a distribuição da extração de lenha em 1995 nos em Jandaíra e municípios circunvizinho.

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Figura 6 – Distribuição percentual da extração de lenha na região em estudo (1995). Fonte IBGE. A figura 6 mostra que apenas 2% da extração de lenha dos municípios é de Jandaíra, o que representa um baixo índice, tendo em vista o alto consumo de lenha usado para a produção de cal. Esses dados reforçam a necessidade de intervenções no processo produtivo e tecnológico, objetivando substituir a utilização da lenha pelo gás, como fonte de calor para a calcinação do calcário. A figura 7 apresenta uma caieira típica em operação de calcinação.

Figura 7 – Caieira típica em operação. Foto J. Yvan Leite. Jandaíra 2% Afonso Bezerra 39% Pedro Avelino 28% Pedra Preta 13% Parazinho 2% São Bento do Norte

3%

João Câmara 13%

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Foram identificados dois fornos contínuos, com dimensões maiores, que não lograram êxitos operacionais. Inclusive um deles utilizou óleo como fonte de energia para a calcinação. As figuras 8 e 9 mostram estes fornos.

Figura 8 – Caieira a lenha. Foto J. Yvan.

Figura 9 – Caieira a óleo. Foto J. Yvan.

A tabela 4, traz as características do ciclo produtivo e da produção da cal, praticados pelos produtores de Jandaíra.

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Tabela 4 – Características do ciclo produtivo e produção da cal.

Legenda Tempo (dias) Produção (t)

Preparação Queima Descarga

C1 3 2 - 3 2 – 3 35 3 2 - 3 2 – 3 35 3 2 - 3 2 – 3 35 C2 - - - - C3 7 2 - 3 2 38,5 – 35 1,5 2 - 2,5 1 14 C4 3 2 – 3 2 – 3 35 C5 2 2 – 2,5 1 – 2 24,5 1 1 –2 1 – 2 7 2 2 – 2,5 1 – 2 24,5 C6 8 – 10 1 - 2 4 – 5 7 C7 1 – 2 2 – 3 1 – 2 42 2 – 3 1 - 2 2 - 3 7 C8 2 – 3 2 – 3 2 42 C9 2 – 3 2 - 2,5 2 - 2 – 3 2 – 2,5 1 - C10 1 – 2 2 – 2,5 2 - 2 – 3 2 – 2,5 2 - C11 - - - - C12 7 1 – 2 2 14 C13 5 2 – 2,5 1 21 5 2 – 2,5 1 21 C14 3 2 –3 1,5 21 C15 3 2 - 2,5 1,5 35 C16 3 2 - 2,5 1,5 35

Os dados da tabela 4 indicam que, em média, o produtor completa um ciclo produtivo por semana e que a velocidade do ciclo produtivo está associado a quantidade de pessoal envolvido no processo, sendo que aqueles praticam atividade familiar tem um ciclo maior, porque os trabalhos se desenvolvem de acordo com a disponibilidade dos componentes da família. Alguns produtores não informaram a quantidade produzida devido a uma completa falta de controle com o processo. Até mesmo aqueles que informam, não demonstram grande confiança nos valores, pois não existem controle de pesagem.

A cal produzida é vendida para lojas de materiais de construção em Natal-RN e outras cidades do Estado do RN e da Paraíba, na forma de cal virgem e hidratada, repassada para empresas de construção civil ou particulares que as utilizam como argamassas e tintas. O processo não tem

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nenhum controle de qualidade realizado por laboratório, prevalecendo a tradição de vários décadas de fornecimento ao mercado consumidor.

ALTERNATIVA AO PROCESSO

O processo alternativo para a produtores da cal, passa pela implantação de empreendimento mineiro semi-mecanizado, no qual seria identificado um local para a extração do calcário usando rompedores hidraúlicos manuais, tendo em vista a grande disponibilidade de pessoal, seguidos de carregamento e transporte para a unidade de beneficiamento. O enchimento e transporte seriam efetuados através de pá carregadeira e caçambas, respectivamente.

Como há disponibilidade de gás a 4 ou 5 km de algumas caieiras, deve-se estudar uma alternativa para a implantação de fornos contínuos a gás.

CONCLUSÕES

As atividades de produção da cal no município de Jandaíra – RN, precisa ser reavaliada, tendo em vista a grande degradação que esta atividade tem provocado a flora e a fauna, devido ao grande consumo de lenha que é usado na operação de calcinação do calcário, em uma região castigada por longos períodos de estiagem.

Uma alternativa ao processo usado atualmente, seria a associação dos produtores em um sistema cooperativo, vinculado a implantação de um processo produtivo mineiro organizado legalmente. Esta concepção passa pela formação e capacitação do pessoal envolvido na produção da cal. É interessante estudar alternativas à implantação de unidade de beneficiamento com fornos com queima a gás.

AGRADECIMENTOS

Este trabalho teve o suporte financeiro do Sistema Nacional da Aprendizagem Industrial do RN – SENAI. Gostaríamos de agradecer os produtores da cal do município de Jandaíra, pelas valiosas informações prestadas nas atividades de campo.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo 1996.

2 - Menor, E., Specialski, M. & Souza, G. M. - 1980 - Qualificação de rochas carbonáticas aflorantes da Bacia do Apodi. Anais do XXXI Congresso Brasileiro de Geologia, Vol. 3, p. 1649-1663.

3 – Limaverde, J. A., Souza, E. T. e Gomes, F. A. L., A Indústria de calcários e dolomitos no Nordeste. BNB, Fortaleza. 1997. Pp. 303.

4 – Campus Filho, M. P., Introdução à Metalurgia Extrativa e Siderurgia. Rio de Janeiro: Livro Técnico e Científicos; Campinas: FunCamp, 1981. Pp. 90-91.

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CARACTERIZATION OF THE PRODUCERS OF LIME - JANDAÍRA/RN

JOSÉ YVAN PEREIRA LEITE

Prof. of CEFET-RN, Mining Engeering and Master in Chemical Engeering

Av. Salgado Filho, 1559, ZIP CODE: 59.056-015 - Natal RN - E-mail: jypleite@eol.com.br OTACÍLIO OZIEL OF OAK

Prof. of CEFET-RN, Master in Geology, Advisor SENAI-RN JOSÉ MARIA DO RÊGO

Geologist of the Secretariat of State of RN, Specialist in Geology

ABSTRACT

The State of Rio Grande of the Norte has part of its geology in the sedimentary basin, with great extensions of calcareous, where are developed to the informal activities of production of the lime. This work presents the results of the listing of producers in the district of Jandaíra/RN, in which exist 16 producers of the lime, with 26 ovens in operation. There are about 250 workers in the production of the lime which is old and rudimentary techniques are used. The ovens have cylindrical format and the used fuel is the firewood, where the high provoked consumption an increase in the costs and the environmental degradation. A mining alternative the deposits of calcareous, through a cooperative, it should be stimulated, as well as the substitution of the discontinuous and burned ovens the firewood, for burned continuous ovens to natural gas. This alternative would minimize the environmental degradation and it would increase the productivity and production of lime in the area. KEY-WORDS: Lime, limestone, environment, mining.

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