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Prescrições Para o Interno

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Academic year: 2021

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(1)

MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA PARA O

MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA PARA O

INTERNATO

INTERNATO

MODELO DE PESCRIÇÃO

MODELO DE PESCRIÇÃO

1.

1. Dieta;

Dieta;

2.

2. Hidratação, eletrólitos, vitaminas e hemoderivados;

Hidratação, eletrólitos, vitaminas e hemoderivados;

3.

3. Antibióticos;

Antibióticos;

4.

4. Analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos;

Analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos;

5.

5. Antieméticos e protetores gástricos;

Antieméticos e protetores gástricos;

6.

6. Medicações específicas: anti-hipertensivos; insulina; anticonvulsivantes; antiarrítmicos; psicofármacos; fármacos que

Medicações específicas: anti-hipertensivos; insulina; anticonvulsivantes; antiarrítmicos; psicofármacos; fármacos que

agem no sistema nervoso periférico; etc.;

agem no sistema nervoso periférico; etc.;

7.

7. Medidas que previnem trombose venosa profunda (para pacientes acamados com fatores de risco para trombose);

Medidas que previnem trombose venosa profunda (para pacientes acamados com fatores de risco para trombose);

8.

8. Cuidados gerais da enfermagem e observações finais. (

Cuidados gerais da enfermagem e observações finais. ( CCGG + SSVV

CCGG + SSVV))

OBS:

OBS: Ordem para listar os medicamentos em cada grupo com relação via de administração:

Ordem para listar os medicamentos em cada grupo com relação via de administração:

EV

EV

→→

 IM

 IM

→→

 SC

 SC

→→

 VO.

 VO.

Quando usar medicação VO, IM ou EV

Quando usar medicação VO, IM ou EV??



VO

VO

→→

 Lentamente atinge o pico, mas dura pouco tempo após atingir pico.

 Lentamente atinge o pico, mas dura pouco tempo após atingir pico.



IM

IM

→→

 Efeito imediato, mas duradouro com in

 Efeito imediato, mas duradouro com intensidade média.

tensidade média.



EV

EV

→→

 Efeito imediato e duração rápida

 Efeito imediato e duração rápida



Crises convulsivas

Crises convulsivas



Bom pra ansiedade

Bom pra ansiedade



Induzir sono

Induzir sono

OBS:

OBS: Dipirona não deve(MAS PODE) ser administrada IM porque nunca vai alcançar níveis séricos adequados para

Dipirona não deve(MAS PODE) ser administrada IM porque nunca vai alcançar níveis séricos adequados para

acabar com a dor.

acabar com a dor.

HIDRATAÇÃO VENOSA:

HIDRATAÇÃO VENOSA:

SF 0,9%

SF 0,9%

// SORO GLICOSADO 5%

SORO GLICOSADO 5%

((SG 5%

SG 5%

)/

)/ RINGER LACTATO (RG):

RINGER LACTATO (RG):

SORO FISIOLÓGICO 0,9%

SORO FISIOLÓGICO 0,9%

((SF 0,9%

SF 0,9%

):

):



Não vai para o interior da célula. É exclusivamente

Não vai para o interior da célula. É exclusivamente intravascular

intravascular

,, mantém o volume intravascular

mantém o volume intravascular

 (volemia). Mantém a

 (volemia). Mantém a

PA e circulação sanguínea adequada, além de

PA e circulação sanguínea adequada, além de conservar os rins.

conservar os rins.



É o diluente dos medicamentos (usado para manter veia).

É o diluente dos medicamentos (usado para manter veia).



Não deve ser usado em pacientes hipertensos (PAS > 140 mmHg e PAD > 90 mmHg) e responsivos ao Na+ (

Não deve ser usado em pacientes hipertensos (PAS > 140 mmHg e PAD > 90 mmHg) e responsivos ao Na+ ( no entanto

no entanto

SEMPRE se deve dar maior importância aos rins).

SEMPRE se deve dar maior importância aos rins).



Com a função de apenas manter veia: SF

Com a função de apenas manter veia: SF 0,9% 500 ml,

0,9% 500 ml, EV, 7gts /minutos. (diluente dos m

EV, 7gts /minutos. (diluente dos medicamentos)

edicamentos)



CUIDADO: Não u

CUIDADO: Não use SF 0,9%

se SF 0,9% pra paciente com IRA, IRC, u

pra paciente com IRA, IRC, use SCALP SALINIZADO, se vc usar

se SCALP SALINIZADO, se vc usar soro nesses pctes

soro nesses pctes vc piora o

vc piora o

quadro edemigênico dele!

quadro edemigênico dele!

OBS

OBS.: A EXCEÇÃO SÃO AS

.: A EXCEÇÃO SÃO AS DROGAS VASOATIVAS

DROGAS VASOATIVAS

, QUE SÃO, PREFERENCIALMENTE DILUÍDAS EM SORO

, QUE SÃO, PREFERENCIALMENTE DILUÍDAS EM SORO GLICOSADO

GLICOSADO

 5%.

 5%.

Pode ser utilizado no POI devido

Pode ser utilizado no POI devido sangramento intra-operatório ou risco de sangramento pós

sangramento intra-operatório ou risco de sangramento pós-operatório.

-operatório.

SORO GLICOSADO 5%

SORO GLICOSADO 5%

 (

 (SG 5%

SG 5%

):

):



Apenas 20% ficam no intravascular, vai direto para a célula (portanto resolve a sede) e interstício.

Apenas 20% ficam no intravascular, vai direto para a célula (portanto resolve a sede) e interstício.



Usado para manter veia somente quando não se pode usar o SF 0,9%, deve-se diluir os medicamentos em SF 0,9% (

Usado para manter veia somente quando não se pode usar o SF 0,9%, deve-se diluir os medicamentos em SF 0,9% ( melhor)

melhor)

ou em AD antes da aplicação.

ou em AD antes da aplicação. Em caso de

Em caso de AVE

AVE

,, não usar SG5%, pois pode levar a

não usar SG5%, pois pode levar a

edema cerebral 

edema cerebral 

..



Cada 500 ml Soro glicosado a 5% tem 25g de gl

Cada 500 ml Soro glicosado a 5% tem 25g de glicose;

icose;

RINGER LACTATO (RG):

RINGER LACTATO (RG):

EXPANSÃO VOLÊMICA

EXPANSÃO VOLÊMICA

(2)



Deve ser usado com extrema cautela

Deve ser usado com extrema cautela em

em

insuficiência

insuficiência renal

renal e

e cardiopata,

cardiopata, devido

devido sua

sua

fórmula conter potássio, que já está patologicamente aumentado na insuficiência renal.

fórmula conter potássio, que já está patologicamente aumentado na insuficiência renal.



Composição: cloreto de sódio (0,6 g), cloreto de potássio (0,03 g), cloreto de cálcio (0,02 g)

Composição: cloreto de sódio (0,6 g), cloreto de potássio (0,03 g), cloreto de cálcio (0,02 g) , lactato de sódio (0,30 g).

, lactato de sódio (0,30 g).

NECESSIDADES DIÁRIAS

NECESSIDADES DIÁRIAS

1)GLICOSE = 400g/dia

1)GLICOSE = 400g/dia



1g de Glicose = 4Kcal

1g de Glicose = 4Kcal



SG 5%: 5g em 100ml

SG 5%: 5g em 100ml

2) SÓDIO

2) SÓDIO



1-2meq/kg/dia

1-2meq/kg/dia



NaCl 20%: 1ml =3,4Meq

NaCl 20%: 1ml =3,4Meq

3)POTÁSSIO

3)POTÁSSIO



40-80 Meq/dia

40-80 Meq/dia



KCl 10%: 1ml = 1,34Meq

KCl 10%: 1ml = 1,34Meq

4)MAGNÉSIO

4)MAGNÉSIO



10-20Meq/dia

10-20Meq/dia



MgSO

MgSO

44

 10%: 0,8Meq/ml

 10%: 0,8Meq/ml

HOMEM COM 62 Kg: Calcular necessidade de glicose (4 a 5 g/K/dia)

HOMEM COM 62 Kg: Calcular necessidade de glicose (4 a 5 g/K/dia)

→→

50% do Volume corporal total

50% do Volume corporal total

Glic = 4 x 62 = 248 g/dia

Glic = 4 x 62 = 248 g/dia

100 mL- - -50g

100 mL- - -50g

X - - - 248g

X - - - 248g

X = 486 mL

X = 486 mL

ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS



Dipirona: 1 AMP + AD, EV, 6/6h

Dipirona: 1 AMP + AD, EV, 6/6h



Nubain (nalbufina): 1 AMP. [01ml

Nubain (nalbufina): 1 AMP. [01ml

→→

10mg] + AD, EV, 8/8h

10mg] + AD, EV, 8/8h



Tramal (tramadol): 100mg + 100ml SF0,9%, EV, 12/12h

Tramal (tramadol): 100mg + 100ml SF0,9%, EV, 12/12h



Paracetamol (1 CP, VO, 6/6 h).

Paracetamol (1 CP, VO, 6/6 h).



Tilatil (tenoxicam)

Tilatil (tenoxicam)

→→

 20 mg + AD, EV, 12/12 h ou 20mg, 01comp., VO, 12/12 h

 20 mg + AD, EV, 12/12 h ou 20mg, 01comp., VO, 12/12 h



Bextra

Bextra

→→

 1 amp (40 mg) + AD, EV, 1 vez

 1 amp (40 mg) + AD, EV, 1 vez ao dia.

ao dia.



Nimesulida 100mg (01 compr, VO, 12/12 h por 05 dias).

Nimesulida 100mg (01 compr, VO, 12/12 h por 05 dias).



Ibuprofeno - 01 frasco, 01gta/kg, VO, 8/8hs OU 01 comp, VO, 8/8hs

Ibuprofeno - 01 frasco, 01gta/kg, VO, 8/8hs OU 01 comp, VO, 8/8hs



Scaflam gel - anti-inflamatório tópico

Scaflam gel - anti-inflamatório tópico

 – –

 3x/dia

 3x/dia

ANTIEMÉTICOS:

ANTIEMÉTICOS:



Bromoprida (Plamet): (EV-IM-VO: 10mg 3x/dia)

Bromoprida (Plamet): (EV-IM-VO: 10mg 3x/dia)

→→

 01 amp + AD, EV, 8/8hs

 01 amp + AD, EV, 8/8hs



Metoclopramida (Plasil): 1 amp. [01ml

Metoclopramida (Plasil): 1 amp. [01ml

→→

10mg] + AD, EV, 8/8 h

10mg] + AD, EV, 8/8 h



Ondansetrona (Zofran): 4mg/dose, EV, de 8/8 h ou de 12/12 h

Ondansetrona (Zofran): 4mg/dose, EV, de 8/8 h ou de 12/12 h



Clorpromazina (Amplictil) - 25mg , 01 amp EV ou 01 comp.

Clorpromazina (Amplictil) - 25mg , 01 amp EV ou 01 comp. VO, 4 a 6 de intervalo. Evitar EV pois se infiltar no subcutâneo

VO, 4 a 6 de intervalo. Evitar EV pois se infiltar no subcutâneo

causa necrose.

causa necrose.

(3)

ANTICOAGULANTES / TROMBOPROFILAXIA:

Liquemine - 5000 UI/0,25ml, SC, 8/8 h

Heparina de baixo peso (flaxparina): eliminação renal

OUTRAS:

Dimeticona (Luftal) 40 a 60 gotas, VO, 6/6hs. Se for paciente ambulatorial usa-se: 16 gotas, VO.

Noripurum

 –

 10 ampolas: Diluir 01 ampola em 250 ml SF 0,9%. Correr EV em 40 min, 2/2 ou 3/3 dias

INSULINA REGULAR, SC, CONFORME:

< 180: 0 UI

261-300:6UI

181-220: 2UI

301-340:8UI

221-260: 4UI

> 340: 10UI

Glicose 50%, 40ml, EV, se glicemia capilar <80.

Diazepam 10mg

 –

1 CP, VO, às 22hs

Hidrocortisona, 100mg, EV

 –

 Aumentar complacência pulmonar e evitar passagem de líquido para os alvéolos.

ANTIBIÓTICOS:

Bactérias presentes no tubo digestivo:

1. Boca: gram +, gram - e anaeróbio

2. Esôfago e estomago: gram +

3. Duodeno, jejuno e íleo: gram

 –

4. Ceco: gram + (enterococos)

5. Colon ascendente, transverso e descendente (Cólon): anaeróbio

6- Orifício externo: gram +, gram - e anaeróbio

7. Pele: gram +

8. Sist. Urinário: gram

 –

Opções terapêuticas:

Gram - (boca, intestino delgado, sistema urinário/períneo):

1- Sulfametoxazol + Trimetoprima (somente VO) - pega todos, bacteriostático.

2- Amoxicilina (somente VO)

3- Amicacina (somente EV)

4- Ampicilina (1g, EV, 6/6 h ou VO: 500mg, 6/6hs)

“as

 penicilinas

são muito boas para enterococos (G+ da família dos

estreptococos), em especial a ampicilina

”.

5- Gentamicina (aminoglicosídeo) - usar por até 7 dias (nefrotóxico e ototóxico), ótima concentração em osso.

6- Ciprofloxacino (Cipro): patologias abdominal e pélvica. Eliminação renal.

200 

 mg, 02 frascos, EV, de 12/12 h (400mg EV)

500 

 mg, 01 comp., VO, de 12/12 h

É nefrotóxica (se Cr > 2,5 reduzir dose).

7- Ceftriaxona (Rocefin):

1g, 1 amp + AD, EV, 12/12 h.

Patologias abdominais e de etiologia alta (pulmão; vias aéreas).

Não é eliminada pelos rins. Eliminação pela bile.

(4)

Obs.: Gentamicina e Amicacina não usar por mais de 7 dias!

Obs.: Cipro tem a vantagem de poder ser continuada em casa, mas é 5x mais cara que a ceftriaxona.

Obs.: Apesar da gentamicina ter ótima concentração em ossos, é importante ver a causa da osteomielite. Ex.: osteomielite

após acidente de carro deve ser tratada com ATB que cubra estafilo (germe que mais se dissemina via hematogênica).

o Gram + (boca, esôfago, estômago, ceco, pele, orifício externo):

3. Cefalotina (Keflin) - abrange estafilococos e estreptococos,

1g + AD, EV, 6/6 h.

Pode ser usada em cirurgia hepática pelo risco de hematoma hepático e disseminação de estafilococos.

E.coli é sensível à cefalotina apesar de ser G- (lembrar que ITU em grávida é tratada com cefalotina, cefalexina)

4. Oxacilina [estafilococos: Sd. da pele escaldada (solta a pele), Disseminação hematogênica: principalmente

estafilococos].

5. Penicilina cristalina [estreptococos: Streptococos: erisipela, adenites satélites (inguas) pele vermelha, dor, calor, sinais

flogisticos exuberantes].

6. Cefalexina (Keflex)

1g + AD, EV, 6/6 h.

Tem apresentação VO (usado quando se quer fazer tratamento domiciliar para G+) 500mg, VO, 6/6 h.

7. Roxitromicina (VO)

8. Amoxicilina/Clavunolato (VO)

9. Azitromicina

10. Levofloxacina: Anaeróbios (boca, intestino grosso, orifício externo):

1. Metronidazol (Flagyl)

 –

 usado para infecção de origem abdominal

400mg, 01 comp., VO, 8/8hs

500mg, 01 frasco, EV, 8/8hs

2. Clindamicina (Dalacin)

 –

 usado em fonte estra-abdominal de infecção

150-450mg, VO, 3-4x/dia

600mg + 100 ml SF 0,9%, EV, 6/6hs

(5)

DIETAS

Dieta por SNG: 300 ml de 3/3h, oferecer água nos intervalos

Dieta para hepatopata

Dieta oral hipossódica

Dieta hipossódica, para diabético

Dieta oral livre

Dieta Oral branda

Jelco Heparinizado

Jelco Salinizado

HIDRATAÇÃO

SF 0,9% - 1000 ml, EV - 14 gts/min

SF 0,9% - 2000 ml, EV - 28 gts/min

NaCl 10% - 10 ml + KCl 10% - 10ml, em cada SF 0,9% acima

Glicose 25% - 60 ml em cada SF 0,9% acima

ANTIBIÓTICOS

Imipenen, 500 mg + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h

Ceftazidima

 –

 01g + 100 ml de SF 0,9% - EV de 8 /8h

Ampicilina-Sulbactan

 –

 1,5 g + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h

Oxacilina, 500mg

 –

 04 frascos + 100 ml de SF 0,9% - fazer EV de 6/6h

Ceftriaxona 1g + 10 ml de AD

 –

 fazer EV, lentamente de 12/12h

Clindamicina, 600 mg + 100 ml de SF 0,9% - fazer EV de 6/6h

Azitromicina 500 mg

 –

 01 CP, VO ao dia

Ciprofloxacino 200 mg

 –

 02 frascos EV de 12/12h

Metronidazol 500 mg

 –

 01 frasco EV de 8/8h

Penicilina Cristalina, 5 milhões de UI + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h

Cefalotina 1 g + 10 ml de AD

 –

 fazer EV lentamente de 6/6h.

(6)

SMZ-TMP 800/160 mg

 –

01 CP, VO de 12/12

horas.

NBZ: Atrovent-15 gotas + Berotec-04 gotas + SF 0,9% - 5ml, 6/6h

Hidrocortisona 500 mg + 10 ml de AD

 –

 fazer EV lentamente de 8/8h

ANTIDIABÉTICOS

INSULINA REGULAR, SC, CONFORME:

< 180: 0 UI

261-300:6UI

181-220: 2UI

301-340:8UI

221-260: 4UI

> 340: 10UI

Glibenclamida 5 mg

 –

 01 CP, VO antes do desjejum

Metformina, 850 mg

 –

 01 CP, VO antes do jantar

ANTI-HIPERTENSIVOS

Captopril 25 mg

 –

 01 CP, VO se PAD ≥ 100 mmHg

Enalapril 10 mg

 –

 01 CP, VO de 12/12h

Amlodipino 5 mg

 –

 01 CP, VO de 12/12h

Nifedipino 20 mg

 –

 01 CP, VO de 12/12h

Espironolactona 25 mg

 –

 01 CP, VO de 12/12h

Furosemida 20 mg

 –

 01 ampola, EV as 10 e 16 horas

HCTZ 25 mg

 –

 01 CP, VO, Às 11 e 17 horas

Captopril 25 mg

 –

 01 CP, VO de 8/8h = USADO nas URGÊNCIAS hipertensivas!

Carverdilol 3, 125 mg

 –

 01 CP, VO de 12/12h

Digoxina 0,25 mg

 –

 01 CP, VO, pela manhã

Glicemia capilar de 6/6 h

(7)

INSULINA REGULAR, SC, CONFORME:

< 180: 0 UI

261-300:6UI

181-220: 2UI

301-340:8UI

221-260: 4UI

> 340: 10UI

Simeticona

 –

 40 gotas, VO de 8/8h

Paracetamol gotas

 –

 40 gotas VO de 6/6h

Dipirona + AD

 –

 EV, de 6/6h

Ranitidina + AD

 –

 fazer EV lentamente de 12/12h

Bromoprida + 20 ml de SF0,9% - EV, de 8/8h sos

Buscopan Comp + AD

 –

 EV lento de 6/6horas

Diclofenaco gotas

 –

 35 gotas VO, de 8/8h

Diclofenaco 75 mg

 –

 01 AMP, IM de 12/12h

Lactulose

 –

 15 ml, VO de 8/8h

Óleo Mineral

 –

 10 ml, VO de 8/8h

H. de Alumínio

 –

 10 ml VO de 6/6h

Vit K - 01 AMP, IM

Diazepan, 5 mg

 –

 01 CP, VO às 20h

Haloperidol, 5 mg

 –

 01 CP, VO às 20h

Prometazina, 25 mg

 –

 01 CP, VO às 20h

Haloperidol, 5 mg

 –

 01 AMP IM se agitação psicomotora

Prometazina, 25 mg

 –

 01 AMP IM se agitação psicomotora

Sinvastatina, 20 mg

 –

 01 cp via oral à noite

Liquemine, 5000 UI/0,25 ml

 –

 01 ampola sc de 12 em 12 horas

AAS 100 mg

 –

 01 CP, VO APÓS almoço

Dexametasona 4mg/ml

 –

 1 ml + 10 ml de AD

 –

 fazer EV lentamente de 8/8h.

(8)

Mobilização no leito várias vezes ao dia

Fisioterapia motora e respiratória

O

2

 úmido

 –

 04 litros/min em cateter nasal ACM (a critério médico)

Cabeceira elevada +ou - 30º

(CCGG + SSVV)

ANTIBIÓTICOS

Imipenen, 500 mg + 100 ml de SF 0,9% - EV d e 6/6h

Ceftazidima

 –

 01g + 100 ml de SF 0,9% - EV de 8 /8h

Ampicilina-Sulbactan

 –

 1,5 g + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h

Oxacilina, 500mg

 –

 04 frascos + 100 ml de SF 0,9% - fazer EV de 6/6h

Ceftriaxona 1g + 10 ml de AD

 –

 fazer EV, lentamente de 12/12h

Clindamicina, 600 mg + 100 ml de SF 0,9% - fazer EV de 6/6h

Azitromicina 500 mg

 –

 01 CP, VO ao dia

Ciprofloxacino 200 mg

 –

 02 frascos EV de 12/12h

Metronidazol 500 mg

 –

 01 frasco EV de 8/8h

Penicilina Cristalina, 5 milhões de UI + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h

Cefalotina 1 g + 10 ml de AD

 –

 fazer EV lentamente de 6/6h.

SMZ-TMP 800/160 mg

 –

 01 CP, VO de 12/12 horas.

CEFALEXINA:

adultos

 –

 500mg de 6/6h VO

dose pediátrica

 –

 50 a 100mg/kg/dia ÷ de 6/6h VO; infecções leves a moderadas: 25 a 50mg/kg/dia

AMOXICILINA-CLAVULANATO

Serve para a maioria dos casos de INFECÇÕES DE PELE E PARTES MOLES de gravidade leve a moderada.

Melhor ação na SINUSITE, OTITE E BRONQUITE AGUDAS (mas SMZ/TMP é uma 1ª escolha mais barata).

Causa DIARRÉIA COM FREQÜÊNCIA.

Além de cobrir tudo que a amoxicilina cobre, serve para Staphylococcus aureus e Bacteroides fragilis.

Atividade anaeróbia é semelhante à do metronidazol, imipenem-cilastatina e clindamicina.

(9)

Pode exercer efeito acentuado sobre a flora

oral, levando à colonização por bacilos gram

negativos ou fungos.

RECOMENDAÇÕES QUANTO AO USO:

• boa ação na

SINUSITE, OTITE E BRONQUITE AGUDAS (mas SMZ/TMP é uma primeira escolha mais barata).

• infecções de pele e tecidos frouxos, inclusive as mais graves: celulite associada a úlceras(pé diabético, doença vascular

periférica, úlcera de decúbito.

• infecções intrabdominais e ginecológicas (BGN, anaeróbios). • infecções od

ontogênicas

Possivelmente, a única vez em que esta droga é claramente um agente de primeira linha é para infecções causadas por

mordidas humanas ou animais (a boca contém uma variedade de patógenos potenciais que nenhum outro antibiótico

isolado cobre).

POSOLOGIA:

• adultos –

 500mg de 8/8h VO; 875mg de 12/12h VO; 1g de 8/8h EV

• dose pediátrica –

 25-50mg/kg/dia ÷ de 8/8h VO/EV(intervalos de 12/12h para crianças de 0-3 meses e prematuros).

NOMES COMERCIAIS:

CLAVOXIL

– 

 suspensão: 125mg/5ml; 250mg/5ml; cápsulas: 500mg b

CLAVULIN

– 

 suspensão: 125mg/5ml; 250mg/5ml; cápsulas: 500mg; injetável: 500mg, 1g

CLAVULIN BD

– 

 suspensão: 200mg/5ml e 400mg /5ml ; comprimidos: 875mg

CLAVULPEN

– 

 suspensão: 125mg/5ml; 250mg/5ml; cápsulas: 500mg

NOVAMOX

– 

 suspensão 250mg/5ml; comprimidos: 500mg.

NOVAMOX 2X

– 

 suspensão:400mg /5ml; comprimidos: 875mg

SULFAMETOXAZOL – TRIMETOPRIM (SMZ/TMP)

Está indicada nas infecções não complicadas do trato urinário (cistite), bronquite, otite, sinusite, infecções entéricas

(causadas por Shigella, Salmonella, E. coli), profilaxia de infecção urinária recorrente.

Esta combinação é ativa contra uma variedade de organismos gram-positivos (inclusive estafilococos) e gram-negativos,

incluindo aqueles que causam SINUSITE/BRONQUITE/OTITE e infecções do trato urinário.

Não agem contra Pseudomonas aeruginosa, anaeróbios ou SARM.

A maioria dos estreptococos do grupo A são resistentes. Portanto, não use para tratar amigdalite bacteriana.

POSOLOGIA:

• Adultos: 1600mg SMZ e 320mg TMP ao dia ÷ de 12/1

2 horas

• Crianças: SMZ –

 40mg/kg/dia TMP

 –

 8mg/kg/dia ÷ de 12/12 horas

(10)

BACTRIN

– 

comprimidos: 400mg SMZ, 80mg

TMP; suspensão: 200mg SMZ, 40mg TMP em

5ml; injetável: 400mg SMZ, 80mg TMP 35

BACTRIN F

– 

 comprimidos: 800mg SMZ, 160mg TMP; suspensão: 400mg SMZ, 80mg TMP em 5m l

DIENTRIN

– 

 comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP; suspensão: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml

ESPECTRIN

– 

 comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP; suspensão: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml

INFECTRIN

– 

 comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP; suspensão: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml

INFECTRIN F

– 

 comprimidos: 800mg SMZ, 160mg TMP; suspensão: 400mg SMZ, 80mg TMP em 5ml

TRIMEXAZOL

– 

 comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP

TRIMEXAZOL 800

– 

 comprimidos: 800mg SMZ, 160mg TMP

TRIMEXAZOL PEDIÁTRICO

– 

 suspensão oral: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml

MODELOS DE PRESCRIÇÕES:

1.

Dieta;

2.

Hidratação, eletrólitos, vitaminas e hemoderivados;

3.

Antibióticos;

4.

Analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos;

5.

Antieméticos e protetores gástricos;

6.

Medicações específicas: anti-hipertensivos; insulina; anticonvulsivantes; antiarrítmicos; psicofármacos; fármacos que

agem no sistema nervoso periférico; etc.;

7.

Medidas que previnem trombose venosa profunda (para pacientes acamados com fatores de risco para trombose);

8.

Cuidados gerais da enfermagem e observações finais. ( CCGG + SSVV)

#PNEUMONIA#

1-DIETA ORAL HIPOSSÓDICA

2-SF 0,9%- 1000 ML, EV, 19 GTS/MIN 3-CEFTRIAXONA 1G + AD EV DE 12/12H

4-AZITROMICINA 500MG - 1 COMPRIMIDO VO 1X AO DIA 5- HIDROCORTISONA, 100MG, 1AMP + AD, EV, 8/8H 6- RANITIDINA, 50MG – 1 AMP + AD, EV, 12/12H 7- DIPIRONA, 500MG, 1AMP + AD, EV, 6/6H S/N 8- PLAMET, 10MG, 1AMP + AD, EV, 8/8H S/N

9 – CAPTOPRIL, 25MG, 1 CP, VO SE PAS ≥ 160 E/OU PAD ≥ 110mmHg

10 – SSVV + CCGG

#GASTROENTERITE#

PACIENTE INTERNADA POR UMA QUADRO DE GASTROENERITE REFERE M ELHORA DOS SINTOMAS

SOLICITADO LAB

(11)

2. SF0,9% 500 ML EV 21GTS /MIN

3. CIPORFLOXACINA 200 MG-12 FRASCOS EV DE 12/12HORAS 4. METRONIDAZOL 500 MG- 1 AMP EV DE 8/8 HORAS

5. RANITIDINA 50MG/ML – 1 AMP + AD EV DE 8/8H

6. DIPIRONA 500MG/ML – 1 AMP + AD EV SE TAX>37,8C OU DOR

7. BROMOPRIDA 10 MG-1 AMP AD EV SE NAUSEAS OU VOMITOS

8. SSVV+ CCGG

#ANEMIA + PNEUMONIA#

HEMOGRAMA (05/05/17): Hb: 8; leuco: 7112, plaquetas: 74590, Na: 142; K: 3,5, U: 24,8, Cr: 1,0 03/05-HB 7,6 K:2,6

SOLICITADO COLONOSCOPIA

1. DIETA ORAL BRANDA

2. SF0,9% 500 ML + 3 AMPOLAS KCL 10% , EV 21 MICROGOTAS/MIN 3. DIPIRONA 500 MG/ML 2ML+AD EV SE FEBRE OU DOR

4. BROMOPRIDA 10 MG- 1AMP + AD EV DE 8/8 HORAS 5. RANITIDINA 50MG/ML- 1 AM + AD EV DE 8/8 HORAS 6. CAPTOPRIL 25 MG – 01 CP, VO, DE 8/8 H

7. SSVV + CCGG

#PACNCREATITE AGUDA#

PACIENTE COM INTERNAÇÃO PREVIA COM PANCREATITE AGUDA, EVOLUINDO COM PIORA DO QUADRO. PACIENTE COM PACNCREATITE AGUDA , COM 50 % DE AREA DE NECROSE EM PANCREAS

PACIENTE COM NAUSEAS E VOMTIOS E FEBRE. CONDUTA:

REALIZADO REPOSIÇÃO VOLEMICA 30 ML/KG + COLETADO CULTURAS + ANTIBIOTICO TERAPAIA+ SOLICITADO LABOARATORIO PACIENTE COM AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL, REFERINDO SE ALIMENTAR SEM DOR .SUSPEITA DE

PSUDOCISTO-AGUARADA LAUDO DA TOMOGRAFIA 1. DIETA ORAL LIQUIDA PASTOSA 2. SF0,9% 3000 ML EV 28GTS /MIN 3. SF0,9% 500 ML EV ABERTO AGORA

4. RANITIDINA 50MG/ML – 1 AMP + AD EV DE 8/8H

5. IMIPENEM 500 MG- 1FRASCO + 100 ML DE SF0,9% EV DE 6/6 HORAS 6. METRONIDAZOL 500 MG-1 AM EV DE 8/8 HORAS

7. DIMETCIONA GTS-40 GTS VO DE 6/6 HORAS

8. INSULINA REGULAR SC CONFORME ESQUEMA

9. <180:0 231-280:3u 331-380:5u 10. 181-230:2 u 281-330:4ui >380:6u

11. GLICOSE 50%40 ML EV SE GLICEMIA <70

12. DIPIRONA 500MG/ML – 1 AMP + AD EV SE TAX>37,8C OU DOR 13. BROMOPRIDA 10 MG-1 AMP AD EV DE 8/8 HORAS

14. SSVV+ CCGG

(12)

PACIENTE COM SUSPEITA DIAGNOSTICA DE DIABETES INSUPIDUA, APÓS POLITRAUMA COM TCE. AGITADO, COM QUEIXA DE INSONIA.

NEUROLOGICO: LESÃO DO SEXTO PAR CRANIANO.

1. DIETA ORAL BRANDA

2. SF0,9¨% - 500 ML EV DE 8/8 HORAS

3. HALDOL 5MG/ML- 1 AMP IM DE 8/8 HORAS 4. FENERGAN 25MG/ML- 1 AMP IM AS 22 HORAS.

5. DIPIRONA 500MG/ML- 2ML + AD EV DE TAX > 37,8 C OU FEBRE 6. BROMOPRIDA 10MG/ ML-1 AMP + AD EV DE 8/8 HORAS

7. SSVV+CCGG

#HDB/NEOPLASIA- RETOSIGMOIDE#

PACIENTE COM LESÃO ESTENOSANTE EM RETOSIGMOIDE COM CONSULTA AGENDANDA PARA HOSPITAL SÃO MARCOS. 1. DIETA ORAL LIQUINDA COMPLETA

2. TRAMAL 50MG – 2 AMP + 100 ML DE SF0,9% EV DE 8/8 HORAS

3. TRANSAMIN 50MG- 2 AMPOLAS + 250 ML DE SF 0,9% EV DE 12/12 HORAS 4. RANITIDINA 50MG- 1 AMP + AD, EV DE 8/8 HORAS

5. NAUSEDRO 8 MG + 100ML SF0,9% EV DE 8/8 HORAS 6. DIPIRONA 500MG-1 AMP + AD, EV SE TAX > 37,8 c OU DOR 7. SSVV+ CCGG

#NEOPLASIA DE BEXIGA# 1-DIETA ORAL LIVRE 2- JELCO SALINIZADO

3- CEFTRIAXONA 1G + AD EV DE 12/12H 4- RANITIDINA, 50MG – 1 AMP + AD, EV, 8/8H

5- BROMOPRIDA 1 AMP + AD, EV, 8/8 6- DIPIRONA, 500MG/ML + AD, EV, 6/6H

7- TRAMAL, 50MG – 1AMP + 100ML SF0,9%, EV, 6/6H 8- TILATIL, 20MG – 1AMP + AD, EV, 12/12H

9- DIMETICONA GTS – 40GTS DE 8/8H 10 – LIQUEMINE 5000/0,25 – 1AMP, SC DE 12/12H 11- CLONAZEPAM, 2MG – 1CP, VO ÀS 21H 12- LACTULONA 667 – 20ML, VO DE 8/8H 13 - SSVV # TUBERCULOSE? PNM?#

PACIENTE INTERNADO COM SUPEITA DE TUBERCULOSE PRIMEIRA AMOSTRA PARA BAAR NEGATIVA

(13)

2-SF 0,9%- 500 ML ,PMV

3-CEFTRIAXONA 1G + AD EV DE 12/ HORAS

4-AZITROMICINA 500MG- 1 COMPRIMIDO VO DE 24/24 HORAS 5-BROMOPRIDA 10 MG- 1 AMP + AD EV 8/8 H S/N

6-dipirona 500 mg/ml-2ml + AD, EV se TAX > 37,8C ou doR 8-ANOTAR PESO DIARIO DE JEJUM

AVCI#

1. DIETA POR ORAL BRANDA

2. SF0,9% 500 ML EV ,PMV

3. AAS 100 MG- 1 COMP VO 1 X DIA

4. ENALAPRIL 10 MG- 1 COMP VO DE 12/12 HORAS 5. SINVASTANTINA 40 MG 1 COMP VO A NOITE

6. DIPIRONA 500 MG/ML 2ML+AD EV SE FEBRE OU DOR

7. BROMOPRIDA 10 MG- 1AMP + AD EV DE 8/8 HORAS SE NAUSEAS OU VOMITOS 8. RANITIDINA 50MG/ML- 1 AM + AD EV DE 8/8 HORAS

9. LOSARTANDA 50 MG- 1 COMP VO DE 12/12 HORAS 10. CINARIZINA 25 MG- 1 COMP VO DE 12/12 HORAS 11. SSVV + CCGG

#PNM/DPOC(?)#

1. DIETA ORAL P/ HIPERTENSO

2. CEFTRIAXONA1G – 1AMP + AD, EV, 2/12H 3. AZITROMICINA 500MG – 1 AMP, VO 1X AO DIA 4. HDCTZ 25MG - 1 AMP, VO, 12/12H

5. LOSARTANA 50MG – 1AMP VO 12/12H 6. HDCTZ 500 – 1 AMP + AD, EV, 12/12H

7. NBZ – 5ML SF 0,9% + 20 GTS + ATROVENTE, 8/8H E ACM

8. ACETILCISTEÍNA – 5 ML, VO, 3X AO DIA

9. COLHER EXAMES

10. PARACETAMOL – 35GTS, VO 6/6H, SOS 11. BROMOPRIDA, 1 AMP + AD, EV, 8/8H, SOS 12. CCGG

#ISQUEMIA EM PÉ DIREITO, PULSO DISTAL NÃO PALPÁVEL, NECROSE# DE PODODÁCTILOS DIREITOS, DAOP

1) DIETA ORAL BRANDA

2) SF 500ML EV, 12/12 HORAS

3) CIPROFLOXACINO 250MG, 2AMP, EV, 12/12H 4) CLINDAMICINA 600MG + 100 ML SF, 6/6H 5) RANITIDINA 1 AMP + AD, IV, 8/8 H

6) DIPIRONA 1 AMP + AD, IV, 6/6 H, S/N 7) BROMOPRIDA 1 AMP + AD, IV, 8/8 H, SN 8) GLICEMIA CAPÍLAR 6/6H

9) HALDOL ½ AMP + AD, EV, 24/24H 10) FENERGAN 1 AMP+AD, EV, 24/24H

(14)

11) DIAZEPAM 10MG, ½ APM, EV 12) CCGG+SSVV

URGÊNCIA/EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA

CAPTOPRIL - - - 25mg,1CP, VO

PAS ≥ 160 E/OU PAD ≥ 110

OU

LASIX, 20mg, 1AMP + AD, EV

PALPITAÇÃO: PROPRANOLOL, 40mg, 1CP,

VO, AGORA.

DORES INTENSAS

CETOPTOFENO, 100mg, + 100ml SF 0,9%

TRAMAL 50mg + 2AMP + 100ml de SF 09%

OU

Tramal 100mg + 100 ml de SF 0,9% EV

DOR MUSCULAR

TILATIL, 20mg, 1AMP +AD, EV OU

VOLTAREN, 1AMP, IM

CONSTIPAÇÃO

CLÍSTER GLICERINADO

 1000ml, LAVAGEM

GÁSTRICA

DISPNEIA/ASMA

1)NBZ:

SF 0,9% - 3ml

BEROTEC

4 gts

POR 20 MIN

ATROVENT

 10gts

2)HIDROcortisona - 100mg

 1AMP + AD, EV

NÁUSEA/VÔMITO

PLAMET, 10mg, 1AMP + AD, EV OU

METOCLOPRAMIDA (PLASIL): 1 AMP + AD,

EV, 8/8 h

DOR DE ESTÔMAGO

RANITIDINA, 50mg, 1AMP + AD, EV

SIMETICONA, 40 gts, VO

BUSCOPAM COMPOSTO, 1AMP + AD, EV

QUADRO ALÉRGICO

HIDROCORTISONA, 500mg, 1 AMP + AD,

EV

FENERGAM, 1AMP, IM

TOSSSE

SECA: KÓIDE D, 10ml, VO, 8/8h

PRODUTIVA: TORANTE, 10ml, VO, 8/8h

SANGRAMENTO

VIT K, 1 AMP, IM

TRANSAMIN, 1AMP + 100ml SF 0,9%, EV

BUSCOPAM COMPOSTO, 1AMP + AD, EV

FARINGOAMIGDALITE: BENZETACIL,

1.200.000 UI, 1 AMP, IM

PACIENTE DIABÉTICO

1) INSULINA REGULAR, SC, CONFORME:

< 180: 0

261-300:6UI

181-220: 2UI

301-340:8UI

221-260: 4UI

> 340: 10UI

FEBRE/DOR:DIPIRONA, 500mg, 1AMP+AD, EV

SE ALÉRGICO A DIPIRONA: FAZER

PARACETAMOL, 500mg,VO.

(15)

PEDRO ANDRADE

ACADÊMICO DE MEDICINA

USO OTOLÓGICO

ELOTIN - - - 1 FRASCO

PINGAR 2 gotas NO OUVIDO ACOMETIDO DE

6/6h

VERTIGEM

CINARIZINA, 25mg, 1CP, VO, AGORA.

PLAMET, 10mg, 1AMP + AD, EV

USO ORAL

BETINA, 24mg - - - - 1CAIXA

TOMAR 1CP, ATÉ DE 12/12h

INTOXICAÇÃO

LAVAGEM GÁSTRICA, 500ml, SF0,9%

RANITIDINA, 10mg, 1AMP + AD, EV.

PLAMET, 10mg, 1AMP + AD, EV.

DOR INTENSA

NUBAIN, 10mg/ml, DILUIR 1AMP EM 9ml DE

AD E FAZER 3,5ml, EV

TRAMAL 50mg + 2AMP + 100ml de SF 09%

OU Tramal 100mg + 100 ml de SF 0,9% EV

CÓLICA NEFRÉTICA = NEFROLITÍASE

TRAMAL 50mg + 2AMP + 100ml de SF 09%

OU Tramal 100mg + 100 ml de SF 0,9% EV

SOLUÇOS

AMPLICTIL, 1AMP + 100ml SF 0,9%, CORRER

EM 1h

RANITIDINA, 50mg, 1AMP + AD, EV

SEQUENCIA DE ANTI

HIPERTENSIVOS NA

URGÊNCIA

CAPTOPRIL, 25mg, 1cp, VO

LASIX, 20mg, 1AMP + AD, EV

HIDRALAZINA, 25mg, 2cp, VO

URGÊNCIA/EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA

CAPTOPRIL - - - 25mg,1CP, VO se

PAS ≥ 160 E/OU PAD ≥ 110

OU

LASIX, 20mg, 1AMP + AD, EV

ABUSO DE ÁLCOOL

SF0,9% - 500ml, EV, ABERTO

SG 50%, 4AMP, EV SE GLICEMIA

 70mg/dl

PLAMET, 10mg, 1 AMP + AD, EV

ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

DIPIRONA: 01 amp + AD, EV, 6/6hs

NUBAIN (nalbufina): 01 AMP. [01ml

10mg] +

AD, EV, 8/8h

TRAMAL (tramadol): 100mg + 100ml SF0,9%,

EV, 12/12h

PARACETAMOL (1CP, VO, 6/6 h).

TILATIL (tenoxicam) 20 mg + AD, EV, 12/12 h

ou 20mg, 01comp., VO, 12/12 h

BEXTRA 1 amp (40 mg) + AD, EV, 1 vez ao dia.

NIMESULIDA 100mg (1 CP, VO, 12/12 h por 5

dias).

ANTIEMÉTICOS:

BROMOPRIDA (Plamet): (EV-IM-VO: 10mg

3x/dia) OU 1 amp + AD, EV, 8/8hs

METOCLOPRAMIDA (Plasil): 1 amp.

[01ml

10mg] + AD, EV, 8/8 h

ONDANSETRONA (Zofran): 4mg/dose, EV, de

8/8 h ou de 12/12 h

CLORPROMAZINA (Amplictil) - 25mg , 1 AMP,

EV ou 01 comp. VO, 4 a 6 de intervalo.

Evitar EV pois se infiltar no subcutâneo causa

necrose.

(16)

PEDRO ANDRADE

ACADÊMICO DE MEDICINA

AFTA

USO ORAL

OMCILON ---1 FRASCO

APLICAR NAS LESÕES 2-3x AO DIA.

BISMUT JET---1 FRASCO

APLICAR NAS LESÕES ATE 6X/DIA

NISTATINA ORAL 100000---1 FRASCO

APLICAR 4 ML NAS LESÕES DE 6/6 HRS.

ALERGIA

USO ORAL

HISTAMIN 2mg/5ml ---1FR

Tomar 10ml , via oral, 8/8hrs

FEXOFENADINA 60MG---1CX

Tomar 1CP, VO, 12/12h

AMIDALITE/OTITE/RINITE

USO ORAL

AMOXICILINA 250MG/5ML---1FR

TOMAR 10ML VO DE 8/8H POR 5 DIAS

MUTIGRIP---1CX

TOMAR 1CP VO DE 6/6H POR 5 DIAS

IBUPROFENO GOTAS---1FR

TOMAR 40gotas, VO DE 6/6H POR 7 DIAS

BENALET PASTILHA---1CX

TOMAR 1 PASTILHA VO SE NECESSARIO.

FEXOFENADINA 60MG ---1 CX

TOMAR 1CP, VO, 12/12 HRS

REDOXON---1CX

TOMAR 1PASTILHA EM AGUA VO 12/12

HRS

USO TOPICO

OTOXILODASE ---1FR

APLICAR 5 GTS NO OUVIDO 6/6 HRS

NITRONASAL ---1FR

APLICAR 1 JATO NAS NARINAS 12/12

HRS

ASMA

USO EXTERNO

ALENIA 200/6---1 FR

ASPIRAR 2 JATOS, DE 12/12 HRS,

CONFORME ORIENTAÇÃO.

SALBUTAMOL 200---1 FR

ASPIRAR 2 JATOS, DE 4/4 HRS, SE CRISE

CELULITE

USO ORAL

CEFALEXINA 500mg---1CX

Tomar 1 CP,VO de 6/6h por 7 dias.

CLINDAMICINA 300mg---1CX

Tomar 1 CP,VO, de 8/8h por 7 dias.

CETOPROFENO 100 mg---1CX

Tomar 1 CP,VO de 12/12h por 7 dias.

DIPIRONA 500 mg---1CX

Tomar 1 CP,VO de 6/6h se dor.

CÓLICA ABDOMINAL

USO ORAL

TROPINAL---1FR

Tomar 40 gts, via oral, de 6/6h.

BROMOPRIDA 10 mg ---1CX

Tomar 1cp, via oral, de 8/8h.

LUFTAL---1FR

Tomar 30gts, via oral, de 8/8hrs

LACTULONA---1FR

Tomar 20ml, via oral, de 8/8hrs

CÓLICA MENSTRUAL

USO ORAL

TROPINAL---1FR

Tomar 40 gts, VO, de 6/6h.

(17)

PEDRO ANDRADE

ACADÊMICO DE MEDICINA

Tomar 1 CP,VO de 8/8h.

TRANSAMIN 205 mg ---1CX

Tomar 1 CP,VO de 8/8h.

CONJUNTIVITE

USO TOPICO: OFTÁLMICO

1. VIGAMOX---1 FR

APLICAR 1GOTA VIA OCULAR DE 12/12h

POR 7 DIAS

2. SF 0,9%---1 FR

APLICAR CORRENTE NO OLHO

CEFALEIA

USO ORAL

NEOSALDINA - - - -1 CX

TOMAR 1 CP,VO DE 6/6 HRS

IBUPROFENO GOTAS - - - -1 FR

TOMAR 40 GTS, VIA ORAL, 6/6 HRS

CEFALIV - - - -1CX

TOMAR 1CP VIA ORAL NA CRISE

BROMOPRIDA- - - -1 CX

TOMAR 1 CP,VO DE 8/8 HRS

COSTIPAÇÃO

USO ORAL:

TROPINAL---1FR

Tomar 40 gts, VO, de 6/6h.

LACTULONA---1CX

Tomar 20ml, VO, de 8/8h.

LUFTAL---1FR

Tomar 40 gts, VO, 8/8 hrs

DERMATITE

USO ORAL

HISTAMIN 2mg/5ml ---1FR

Tomar 10ml, VO, 8/8hrs

CETOPROFENO 100MG ---1CX

Tomar 1CP , via oral, 12/12h

USO TOPICO

CANDICORT- - - 1 BISNAGA

APLICAR NO LOCAL 12/12h

PERMAGANATO DE POTASSIO -- - - 1

CX

COLOCAR 1 ENVELOPE EM 4L DE AGUA E

COLOCAR NO LOCAL DE 12/12h

DOR MUSCULAR

CETOPROFENO 100MG - - - - - - 1CX

Tomar 1CP, VO de 12/12h por 7 dias.

TANDRILAX- - - 1CX

Tomar 1 CP,VO de 12/12h por 7 dias.

DIPIRONA 500MG - - - - - - 1CX

Tomar 1 CP,VO de 6/6h se dor.

USO EXTERNO

DICLOFENACO ADESIVO--- - - 1CX

Tomar 1 adesivo, via dérmica, 1x/dia

DEXALGEN- - - 3 AMP

Aplicar intramuscular, 1x/dia, por 2 dias

FURUNCULOSE

USO ORAL

CEFALEXINA 500mg - - - 1CX

Tomar 1 CP, VO de 6/6h por 7 dias.

CETOPROFENO 100MG - -- - - - 1CX

Tomar 1 CP, VO de 12/12h por 7 dias.

HEMORRÓIDA

USO TOPICO

PROCTYL CREME - - - - 1BIS

Aplicar no local de 12/12h.

POSTEC POMADA - - - - 1BIS

(18)

PEDRO ANDRADE

ACADÊMICO DE MEDICINA

TOSSE

AMBROXOL XAROPE - - - -1FR

Tomar 10ml, VO, 8/8hrs

ANTUX XAROPE - - - -1FR

Tomar 10ml, VO, 8/8hrs

CELESTAMINE XAROPE - - - -1FR

Tomar 10ml, VO, 8/8hrs

N-ACETILCISTEINA 600MG - - - -1CX

Tomar 1flaconete + Água, VO, 12/12h

VERTIGEM

USO ORAL

DRAMIN B6 100mg - - - 1CX

TOMAR 1CP VO DE 6/6H

GINKOBIL 40mg - - - 1CX

TOMAR 1CP VO DE 12/12H

MECLIN 50mg - - - 1CX

TOMAR 1CP, VO A NOITE.

SÍFILIS

1-Benzetacil 1.200.000U 1amp em cada

nádega IM, Repetir com 15dias

2-Se alérgico a Penicilina:

ERITROMICINA 500mg 1cp VO 6/6h por

15dias

(19)

PEDRO RICARDO M. ANDRADE TERESINA - PI

ACADÊMICO DE MEDICINA

19

“Vai

 querer o que? Clorexidine ou Povidine? Degermante, alcoólico ou

aquoso?”

Te garanto que todo profissional de saúde já passou por esse situação um

dia…

 Só não tem dúvida quem não tem senso

crítico ou não estuda! Começando com a diferença entre clorexidine e povidine®. Ambos são substâncias utilizadas para

antissepsia, mas cada um possui suas vantagens e

desvantagens…

 .

1. O iodóforos (povidine®) são mais potentes e irritantes à pele, podendo causar alergias.

2. A clorexidina possui eficácia semelhante ao povidine mas utiliza um princípio ativo diferente, o que garante uma baixa

toxicidade e irritabilidade do composto, podendo, inclusive, ser utilizado em recém-natos. É uma excelente alternativa para

pacientes que possuem alergia ao Iodo.

3. Temos também o álcool a 70%!!! Achou que ía esquecer? Possui ação antisséptica um pouco inferior aos demais, mas em

situações de alergia a iodo e clorexidina (ou falta no hospital), ele pode ser utilizado como substituto.

Agora sobre a diferença entre degermante, alcoólico e aquoso.

1. Degermante: substância antisséptica mais concentrada e associada a AGENTES TENSOATIVOS (vulgo

sabão…).

 Usado

para higienização das mãos e

“degermação”

 da pele antes da

“pintura”.

2. Alcoólica: substância antisséptica diluída em veículo ALCOÓLICO (álcool). Também chamado de

“pintura”

 e

“tintura”

devido a analogia feita pelos cirurgiões de

“pintar”

 o campo operatório. CUIDADO PORQUE ÁLCOOL PEGA FOGO!.

3. Aquosa ou tópica: substância antisséptica diluída em veículo AQUOSO (água). Própria para antissepsia DE MUCOSAS

(cateterismo vesical, cirurgia ginecológica e orificial) e procedimentos invasivos em RN prematuros extremos, onde existe o

risco de queimadura química com o uso de soluções alcoólicas.

Qual possui maior ação residual?

Os iodóforos (povidine) tem ação residual de 2 - 6 horas. Clorexidina 6 - 8 horas. Álcool ZERO! Nesse critério o clorexidina

é melhor...

---CLOREXIDINA X POLVIDINE:

Ronda a informação entre grande parte dos profissionais de saúde (principalmente aqueles do meio cirúrgico e que realizam

procedimentos invasivos) de que é PROIBIDO USAR SOLUÇÕES ANTISSÉPTICAS DISTINTAS durante o processo de

degermação e

“tintura”.

 Tipo: fazer a degermação com iodopovidine e a tintura com clorexidine alcoólico... Já ouviu falar

disso?.

A questão é que, como era de se esperar, depois do último post choveu perguntas sobre essa polêmica.

Entenda o problema:

O ensino médico ainda é uma coisa muito feita meio que

“de

 pai pra

filho”...

 Eu opero assim porque meu STAFF fazia assim.

Eu tenho essa mania porque meu STAFF também tinha e dava certo. Enfim... A consequência imediata desse fato é que

existe um monte de práticas que repetimos que nunca se quer nos questionamos o porquê de fazê-las! Quem nunca

prescreveu aquele captopril sublingual SOS em caso de pressão maior do que 160x100 mmHg? Se ele é absorvido no

estômago, porque administra-lo sublingual?

O caso é que todo mundo afirma que a substância do clorexidine impede a ionização adequada do iodopovidine, e que isso

 justificaria não misturá-las durante a antissepsia. Isso faz sentido? Quimicamente, SIM

Está escrito em algum lugar? SIM!!! Em vários manuais, inclusive um oficial da prefeitura de São Paulo que descreve o uso

adequado de antissépticos.

Ou seja, explicações lógicas não faltam para que não as misturemos no nosso dia a dia (até porque você não quer ficar

tomando esporro de STAFF toda hora né?), mas não existe NENHUM ESTUDO CIENTÍFICO, CAPÍTULO DE LIVRO e

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PEDRO RICARDO M. ANDRADE TERESINA - PI

ACADÊMICO DE MEDICINA

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NEM MESMO está na BULA de ambos que ocorre um aumento da taxa de infecção, morbidade ou mortalidade em pacientes

submetidos a antissepsia com substâncias trocadas! Resumindo, ninguém sabe se essa informação possui RELEVÂNCIA

CIENTÍFICA, mas que ela existe, existe! Evite sempre que possível.

---ESCOVAÇÃO

Preciso me escovar por looooongos 6 minutos antes de começar TODAS as

cirurgias?.Essa é

uma regrinha que aprendemos durante a faculdade, mas que (na real mesmo) ninguém

segue! To mentindo? Será que por isso você está aumentando o risco de infecção do seu

paciente? Seria você um criminoso e irresponsável?!?! A resposta é,

depende… Depende de

como você se escova e quanto tempo leva! Na real, esse tempo varia de autor para autor - e

cirurgião para cirurgião. Segundo a ANVISA, deve-se demorar de 3 a 5 minutos durante a

escovação para a primeira cirurgia do dia, e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes.

Ou seja, SIM, VOCÊ DEVE LEVAR 5 MINUTOS SE ESCOVANDO, mas não precisa fazer isso em

TOOOOODAS AS CIRURGIAS! A justificativa para isso é de que após a primeira escovação a

flora bacteriana das mãos já está consideravelmente reduzida, não necessitando do tempo

total nas escovação subsequentes. Contudo, alguns autores não concordam com esse

“costume”, pois afirmam que isso poderia causar um certo “relaxamento” por parte do cirurgião, causando um prejuízo na

antissepsia.

De qualquer forma, o que é unânime é: Se existir algum intervalo de tempo entre a primeira e segunda cirurgia, e

durante esse tempo ficarmos, por exemplo, no estar médico COMENDO UM SANDUBA, devemos nos comportar como se fosse a

primeira cirurgia daquele dia, e voltar a nos escovar por 5

minutos…

---TRIPÉ DA MORTE: COAGULOPATIA + ACIDOSE + HIPOTERMIA

---SUTURA – PRÍNCIPIOS GERAIS

Não suturar: ferida infectada, mordida de animal e quando se perceber que irá gerar muita tensão. CONDUTA:

Assepsia/ Antissepsia: CUIDADO: SÃO COISAS DIFERENTES! 1. polvidine degermante: retirar gordura da pele

2. polvidine tópico: camada protetora o Anestesia: dose: 5 a 7mg/kg

Inicio do efeito anestésico inicia-se 3 a 5 minutos após a aplicação e d ura +/- 2 horas Iniciar pelas curvaturas e ângulos e pela região mediana da ferida;

FIOS:

⇒ Catgut: absorvivel (usado em mucosas). ⇒ Mononaylon:

· 5.0 → face

· 4.0 → demais partes do corpo

· 3.0 → joelho, cabeça, cortes profundos · 2.0 → pé

Obs.: Feridas com mais de 6h só faz-se 25% do nº de pontos necessários e somente se fizer uma h igienização local muito bem feita; O nó é o responsável pela infecção, o importante é aproximar as bordas da ferida independente do número d e nós.

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---PEDRO RICARDO M. ANDRADE TERESINA - PI

ACADÊMICO DE MEDICINA

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Qual a diferença entre ASSEPSIA, ANTISSEPSIA, DESCONTAMINAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO? Não é para prova é pra VIDA! Esses são termos que vivemos utilizando, e quer saber? Muitas vezes de forma errada! Vamos aprender esse conceito agora pra nunca mais esquecer?

▪ASSEPSIA: método que possibilita a eliminação da FONTE DE INFECÇÃO para garantir a ausência de microorganismos durante o ato cirúrgico. Ex: evitar a perfuração da vesícula biliar durante uma colecistectomia é uma medida de assepsia, assim como não tocar com as luvas estéreis em superfícies contaminadas. .

▪ANTISSEPSIA: método de eliminação da MAIORIA DOS MICROORGANISMOS que habitam uma área. O termo DEGERMAÇÃO pode ser utilizado como sinônimo! Ex: a limpeza inicial da pele com antisséptico degermante e posteriormente com antisséptico alcoólico são manobras de antissepsia. .

▪DESINFECÇÃO: eliminação DA MAIORIA dos microorganismos que habitam ÁREAS INANIMADAS E OBJETOS.

É como se fosse a antissepsia dos materiais! O termo saneamento pode ser utilizado como sinônimo. Ex: limpar o colonoscópio com solução antisséptica antes de utiliza-lo novamente em outro paciente.

▪ESTERILIZAÇÃO: processo de eliminação TOTAL de todas as formas de vida microbiana de objetos inanimados. Ex: a esterilização dos instrumentais cirúrgicos é obtida através de exposição dos mesmos a elevada temperatura. O método mais utilizado atualmente é o autoclave.

---ÓRGÃOS MAIS LESADOS:

Trauma FECHADO (capsula mais frágil)

1. BAÇO

2. Fígado

3. Rim

4. Mesos (sustentam as alças)

5. Pâncreas

Trauma ABERTO (maior volume)

1. INTESTINO DELGADO

2. Fígado

3. Diafragma

4. Intestino grosso

---ORDEM DE RETORNO DO PERISTALTISMO APÓS CIRURGIA:

Boca

 logo após o fim do efeito anestésico

Esôfago

logo após o fim do efeito anestésico

Estômago

12 h

Duodeno

12 h

Jejuno

24 - 48 h

Íleo

24

 48 h

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PEDRO RICARDO M. ANDRADE TERESINA - PI ACADÊMICO DE MEDICINA

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DIABETES

DIABETES TRATAMENTO INSULINOTERAPIA PARA DM1 Esquema BASAL/BOLUS

Da insulina basal, e toda vez que ele for se alimentar dá em bolus.

As insulinas que duram mais e demoram mais são usadas para manter (mantém nível basal).

As insulinas de ação rápida ou ultrarrápida se utilizam para fazer em bolus.

-

--insulinas lentas/intermediárias = NPH se usam como BASAL insulinas ULTRArrápidas (ASPART, LISPRO, GLULISINA) e a REGULAR (ação rápida) são usadas para fazer bolus.

insulinas LENTAS →(DETEMIR, GLARGINA e DEGLUDECA) GLARGINA age 24 horas e a DEGLUDECA age por 48 horas paciente administra 15 a 30 minutos ANTES da refeição para estar agindo na hora da refeição e queimar o carboidrato. para insulina basal a GLARGINA, DETEMIR, NPH e DEGLUDECA para insulina prandial em BOLUS as insulinas:

ULTRArrápidas (ASPART, LISPRO, GLULISINA, REGULAR). BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA:

a insulina usada na BOMBA é a de ação ULTRARRÁPIDA (LISPRO, ASPART e GLULISINA) e, em vez de em bolos, elas são dadas de forma lenta de hora em hora .

Problemas:

infecção por manuseio na troca

formar rolha obstruir o sistema e ele acabar entrando em cetoacidose.

---E COMO FAZ A APLICAÇÃO?

Abdômen

3 dedos de cada lado do umbigo, lembrar de FAZER A PREGA fazer o ângulo de 45°. fazer o RODIZIO.

Mudar o local, para evitar complicações, de reação cutâneo, de micro hipertrofia

risco também de infecção. dividir a área em quadradinhos, no braço nessa região posterior,

3 dedos abaixa da axila e 3 dedos acima do cotovelo, fazer a prega e o ângulo de 45°.

Pode ser na perna, na região de cima e de fora, e pode ser na região do glúteo.

NÃO pode ser no ANTEBRAÇO, na CANELA, no MUSCULO.

HIPOGLICEMIA: glicemia < 70

Orientação: ingerir 15g de carboidrato de ação rápida . PCTE inconsciente glicose EV ou glucagon IM.

---TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2:

inicia com medicação oral=principal:METFORMINA sensibilizadora da insulina

METFORMINA

 SENSIBILIZADORA da insulina

 começa com metformina sempre, seja monoterapia, seja em associação.

 atua no tecido adiposo, mas o principal alvo é o FÍGADO.

 principal medicação escolhida na DM2 e a que deve ser mantida mesmo fazendo insulinoterapia

 contraindicação = risco de ACIDOSE LÁTICA

 Clearence <30 você não usa metformina; um clearense < 60 você diminui a dose

 dose máxima efetiva é 2g

---PIOGLITAZONA

sensibilizadora

atua mais em MÚSCULO e TECIDO ADIPOSO

---SULFONILURÉIAS

atua na diminuição da secreção de insulina são secretagogos

INCRETINOMIMETICOS

(ANÁLOGOS DO GLP1 – injetáveis – e os INIBIDORES DO DPP IV)

---INIBIDORES DA ISGLT-2

GLICOSÚRICOS(GLIFOZINAS) =liberam glicose pelo rim ajudando na perda de peso.

(GLIFOZINAS)

diminuição da absorção de glicose pelo fígado ajudam na perda de peso.

DIABETES TRATAMENTO

Monoterapia: AO DIAGNÓSTICO!

Quando não dar, suspender metformina: insuficiência renal, com clearence < 30, a partir de 60 você diminui, ajusta a dose.

Reavalia de 3 em 3 meses; a glicada tem que estar < 7, se não estivar, associa outra droga.

Glicada entre 7,5 e 9: terapia dupla Glicada > 9 e assintomático: terapia tripla

Depois que inicia, reavalia em 3 meses, se a glicemia não tiver < 7, associa outra droga.

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geralmente começar com 10 unidades à noite ao deitar.

COMPLICAÇÕES DO DIABETES

CRISES HIPERGLICÊMICAS (CAD) e (EHH). CRITÉRIOSDIAGNÓSTICOS

EHH (ESTADO HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICO)

 glicemia (>600)

 pH e bicarbonato estão normais(não vai ter cetoacidose).

 osmolaridade elevada(>320).

 Tem que ter pH normal pra ser estado hiperosmolar.

OBS: tem uma falsa hiponatremia, tem que corrigir o sódio: glicemia acima de 100 você adiciona 1,6 de sódio para fazer a correção. se o sódio é normal de 135-145, veio 130, mas a glicemia o normal é 100 e tá 300, então você tem que somar 1,6 + 1,6 naquele 130, para saber o valor real do sódio.

Repetindo: para cada 100 acima de 100 na glicemia, você + 1,6 no valor do Na.

CAD (CETOACIDOSE DIABÉTICA)

 glicemia > 250

  pH < 7,3 + HCO3 < (15-18).

  pH e bicarbonato baixos

 Cetonuria + Cetonemia

FEITO O DIAGNÓSTICO DA CRISE

fazer gasometria arterial pra ver o pH e o bicarbonato;

exame de urina pra ver a cetonúria;

glicemia plasmática;

e o sódio corrigido pra fazer o cálculo da osmolaridade.

Você consegue dar o diagnóstico de CAD ou EHH

 glicemia (pode ser a casual, não precisa ser a de jejum)

 eletrólitos (verificar o sódio para calcular a osmolaridade plasmatica e K para decidir se dará insulina naquele momento ou não)

 gasometria (pH e bicarbonato para confirmar cetoacidose ou não).

TRATAMENTO: SEGUIR SEMPRE ESSA SEQUENCIA

HIDRATAÇÃO → VERIFICAR K → INSULINA → SG

 HIDRATAÇÃO:

faz uma fase RÁPIDA:2 litros abertos ou 20ml/kg de SF na chegada ao pronto socorro

fase de MANUTENÇÃO  com SF e quando ele começar a normalizar a glicemia você associa o SG ao SF, pra evitar que ele faça hipoglicemia

a hidratação por si só já reduz a glicemia em 25%. CUIDADO: Antes de dar insulina, hidrata.

O PRINCIPAL É HIDRATAR e colher os exames[GLICEMIA, ELETRÓLITOS GASOMETRIA] p/ definir, com cuidado, a sua conduta.

 VERIFICAR POTÁSSIO (K):

insulina será iniciado de imediato, exceto nos casos de HIPOcalemia (potássio baixo(< 3.3).

Nessa situação de potássio  baixo, você irá  1º repor K para depois administrar a insulina. Porque a insulina leva K do extra pro intra celular, então voce pode fazer uma queda rápida do potássio e causar arritmia grave e até morte do pc.

Então voce corrige K baixo, ai depois administra insulina  junto com K p/ ele não voltar a cair.

mas nos casos de hipocalemia ela não vai ser iniciada naquele momento, você vai precisar primeiro corrigir o K antes de dar insulina pro paciente. ,

INSULINA

O ideal seria BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA e o pacte tá na UTI.

Na bomba de infusão contínua coloca a dose de insulina para ficar 0,1U/kg/hora  (insulina regular EV)

O ideal é que essa queda seja de 50 a 70.

Sempre aumentar ou diminuir em 2 ml (pra cima ou pra baixo) ou mantem.

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REPOSIÇÃO DE K

sempre tem que avaliar o K na chegada e, depois de 2/2 h colher de novo pra ver como está.

Se estiver BAIXO→você PRIMEIRO repõe o K pra DEPOIS  dar a insulina.

Se estiver normal → pode repor os 2 ao mesmo tempo (potássio com

soro em um acesso e bomba de infusão contínua com insulina em outro acesso).

Se o potássio estiver alto → não precisa repor, você coloca logo a insulina e só repõe quando ele cair.

OBS: Lembrar sempre que tem que dosar o K ANTES de iniciar a insulina.

QUANDO DESLIGAR A BOMBA? Qndo NORMALIZAR:

 GLICEMIA (<150)

 pH

 Bicarbonato

1H ANTES de se ter os parâmetros para desligar a bomba, você vai dar Insulina REGULAR SC 10 unidades e liberar a alimentação VO p/ o pcte.

monitorar a taxa de queda da glicemia (50-70/hora), monitorar K e, também pH e bicarbonato para poder desligar a bomba.

CAD

prevalece no DM1, mas pode ocorrer também no DM 2, no tipo 2 o mais comum é o EHH.

mortalidade é bem alta CETOGÊNESE ACENTUADA

HIPERpnéia = respiração de KUSSMAL (inspiração rápida e profunda seguida de pausa e expiração súbita)

Geralmente é JOVEM Intalação RÁPIDA respiração de Kussmaul

dor abdominal, hálito cetônico(cheiro característico), pensar em CAD

pode confundir com ABDOME AGUDO

EHH

cetogenese não é acentuada não fazem cetoacidose

 glicemia (>600)

 pH e bicarbonato estão normais(não vai ter cetoacidose).

 osmolaridade elevada(>320).

 Tem que ter pH normal pra ser estado hiperosmolar.

 OBS: tem uma falsa hiponatremia, tem que corrigir o sódio: glicemia acima de 100 você adiciona 1,6 de sódio para fazer a correção. se o sódio é normal de 135 -145, veio 130, mas a glicemia o normal é 100 e tá 300, então você tem que somar 1,6 + 1,6 naquele 130, para saber o valor real do s ódio.

 Repetindo: para cada 100 acima de 100 na glicemia, você + 1,6 no valor do Na.

---HIPOGLICEMIA →

GLICEMIA ≤ 70 mg/dl

CLASSIFICADA: LEVE, MODERADA, GRAVE.

LEVE – o próprio paciente já vê que ta com hipoglicemia pelos sinais clínicos, sudorese fria, tremor, tontura, já percebe que ta com hipoglicemia, usa insulina e sabe que pode acontecer e consegue corrigir. Ele se alimenta e melhora.

MODERADA - ta consciente mas PRECISA DA AJUDA de terceiros para corrigir a hipoglicemia. Paciente fica tonto, suado, tremendo mas não consegue ter atitude de comer,

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 já está confuso não consegue se alimentar, e a grave é quando tem perda de consciência.

GRAVE - tem PERDA de consciência.

O que acontece na hipoglicemia?

O corpo se defende, DIMINUI a secreção de insulina

para se proteger e aumenta a secreção dos contrarreguladores. 1º que aumenta é o GLUCAGON

2º são as catecolaminas, adrenalina, GH e CORTISOL nessa ordem.

SINTOMAS:

TREMOR, PALPITAÇÃO,ANSIEDADE no 1º momento por aumento da adrenalina e no 2º por falta de glicose no SN e ele acaba evoluindo para disfunção cognitiva e alguém precisa ajudar porque a pessoa já fica confusa, convulsão, coma e morte cerebral. É um quadro potencialmente fatal.

TRATAMENTO:

 LEVA A MODERADA: oferecer carboidrato de absorção rápida. Regra dos 15/ 15. Depois de 15g reavalia em 15 min, não normalizou repete.

 Se pcte INCONSCIENTE tem 2 opções:

 administrar GLUCAGON intramuscular ou subcutâneo

 fazer GLICOSE EV 3 a 5 ampolas

DISLIPIDEMIAS, SÍNDROME METABÓLICA E

OBESIDADE.

A principal preocupação em detectar e tratar a dislipidemia é prevenir a ATEROGÊNESE que é a principal consequência de um aumento do colesterol LDL que é o que a gente vai tratar em prioridade.

Na pratica clínica o que a gente dosa? Colesterol total e frações e os triglicérides. Sendo que se não vier o LDL na dosagem do laboratório você pode dosar ele através d a formula de friedewald: colesterol total – HDL – TG/5.

colesterol total fique < 200.

LDL < 129, sendo que é considerado ótimo um LDL< 100.

(LDL) > 160 alto e > 190 é considerado MUITO ALTO nesses casos a gente tem que ENTRAR COM MEDICAÇÃO.

Triglicerídeos é desejável que fique < 150 e é considerado MUITO ALTO quando ele for > 500 aqui a gente entra com medicação pra triglicerídeo

se o LDL tiver ≥ 160  e apenas isso a gente vai ter hipercolesterolemia isolada.

Se a gente tem só o triglicerídeo aumentado que é acima de 150 a gente tem hipertrigliceridemia isolada.

triglicerídeos maior que 150 com LDL maior que 160 a gente tem a hiperlipidemia mista.

Quando o triglicerídeos está muito aumentado tem risco de PANCREATITE.

MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS:

Os XANTOMAS  e os XANTELASMAS  que são depósitos de colesterol na pele.

Os XANTOMAS a gente pode ter o xantoma TUBEROSO como se fosse uma placa maior, TENDINOSO  e os ERUPTIVOS  que são menores (pequenas pápulas). Isso faz você pensar em uma alteração ou outra.

Os xantomas Tuberosos e os de Tendão tem em colesterol aumentado. O xantoma Eruptivo pensa em TRIGLICERÍDEOS aumentados.

XANTELASMAS que são essas alterações nas pálpebras, os idosos podem ter mesmo sem alterações do colesterol, mas se tiver  pensar em HIPERCOLESTEROLEMIA  por que tá associada ao

colesterol aumentado.

Xantelasma que é essa alteração na pálpebra que vcs observam, idosos podem ter, mesmo sem alteração de colesterol mas se tiver, pensar em hipercolesterolemia pq ta associado a colesterol aumentado, o xantelasma.

Mesma coisa ARCO CORNEANO, que é essa faixa branca aqui na região da esclera.

HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR doença AUTOSSÔMICA DOMINANTE

ocasionada pordeficiência nos receptores da LDL,

nao consegue eliminar LDL, tem uma deficiência dos receptores, tem a forma heterozigota e homozigota, a forma heterozigota ta associada a níveis de colesterol total > 300, bem aumentados, LDL em torno de 250, 300, tbm bem alto e triglicerídeos normais. Ja a forma HOMOzigotica, ta associada a níveis de colesterol > 600, LDL > 500, o risco é de doenças arterial coronariana prematura nessas

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pcts em idade bem jovens, clinicamente é patognomonico o xantoma TENDINOSO. Eles tbm tem xantaleasma, arco corneano, então xantoma tendinoso pensar em hipercolesterolemia familiar: Tuberasões dos tendões.

Tratamento: principal meta é controlar colesterol LDL.

Para controlar o LDL, tratamento não farmacológico: dieta, atividade física.

Tratamento farmacológico: ESTATINAS, para indicar, 1º  definir alvo do paciente(risco). Ex: pct alto risco o ótimo é manter LDL<

70. As ESTATINAS  SÃO A PRIMEIRA  ESCOLHA , aumentam a expressão de receptores de LDL na membrana celular e elas diminuem o LDL de forma variada (maior e menor intensidade), que diminuem o LDL de 15 a 55%. Ajudam também a diminuir o triglicerídeo de forma variada de acordo com a estatina, de 8 a 34%. Por isso que em dislipidemias mistas com TG menor que 500, escolhe uma boa estatina que pode baixar os dois.

TG > 500, escolhe FIBRATO, no lugar da estatina para tratar. Elas também conseguem aumentar o HDL de forma discreta (2 a 10%),  principal: diminuem a mortalidade cardiovascular de forma global. Então muitas vezes, prescreve estatina em pacientes com LDL normal, devido diminuir a mortalidade, em pacientes com alto risco cardiovascular .

EFEITOS COLATERAIS DAS ESTATINAS:

 MIALGIA

 RABDOMIÓLISE

 HEPATOTOXICIDADE.

Por isso monitora: TGO, TGP, CPK, antes, durante e depois do

tratamento. ↑ de CPK maior que 10 vezes ou aumento de

transaminases persistentemente maior que 3 vezes, você suspenderia e depois voltaria com dose menor. Aqui são as estatinas: sinvastatinas: potência intermediária. Os MAIS POTENTES são ARTOVAstatina e ROSUVAstatina.

A sinvastatina a dose usual é de 20 mg pode aumentar p/ 40mg. Acima de 40 aumenta risco de EFEITOS COLATERAIS: MIOPATIA, RABDOMIÓLISE, então só usa até 40, se não resolver troca para uma de maior potência: artovastatina ou rosivastatina. Tem outra a: PRAVAstatina (baixa potência) é boa para HIV.

Em relação aos TRIGLICERÍDEOS a gente trata com Fibrato que é a medicação de escolha, aqueles com triglicerídeos >  500 PELO RISCO DE PANCREATITE. Nos demais casos, se for um triglicerídeo aumentado mas < 500, você insiste mesmo na dieta e na atividade física que costumam ser eficazes. Se ele tiver aumento de colesterol você vai prescrever a estatina, sendo que você vai escolher também a Atorvastatina ou Rosuvastatina porque são as que conseguem baixar melhor os triglicerídeos.

Se for uma dislipidemia mista, com triglicerídeo menor que 500, você escolhe a Estatina.

Se for uma hipertrigliceridemia isolada mas com triglicerídeo

menor que 500   não tem indicação de Estatina porque não tem colesterol aumentado, nem de Fibrato porque o triglicerídeo está menor que 500. Você então vai orientar dieta, mudança no estilo de vida.

Se por acaso ele tem colesterol e triglicerídeos aumentados e eu vou ASSOCIAR (ESTATINA + FIBRATO), a associação aumenta o risco de efeito colateral e não mostrou benefícios na questão cardiovascular em todos os grupos(mostrou beneficio apenas naqueles pacientes de alto risco que já estão usando estatina, que  já controlaram o LDL e que persistem com os triglicerídeos aumentados associado a HDL baixo). Aí se for associar o Fibrato, de prefeência você utiliza em horários diferentes, com Estatina a noite, Fibrato no almoço.

SE TEM FIBRATO, EVITE A GENFIBROZILA, que é a que tem MAIOR RISCO DE MIOPATIA, principalmente com a SIN vastatina (pior associação em relação a efeitos colaterais). Não esquecer de monitorar bem CPK, transaminases, investigar função tireoidiana (porque se ele tiver hipotireoidismo aumenta o risco de rabdomiólise com Estatina).

OBESIDADE

Doença crônica e uma epidemia mundial, está associada a uma série de complicações e a causa principal:

SEDENTARISMO

+

MAUS HÁBITOS ALIMENTARES(embora possam haver causas secundárias, estas são mais raras).

Dentre as doenças/alterações associadas a obesidade, podemos ter: DIABETES (a obesidade é a principal causa de DM2), síndrome metabólica, DISLIPIDEMIA (principalmente aumento de triglicerídeo e HDL baixo), doenças respiratórias (síndrome de apnéia obstrutiva do sono, asma...), doenças osteoarticulares (osteoARTROSE), doenças venosas (varicosidade), doenças hepáticas (esteatose hepática, colelitíase...), depressão, câncer (mama, cólon, útero, próstata).

ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS OLANZAPINA, QUETIAPINA, RISPERIDONA e o LÍTIO estão associados ao ganho de peso. Entre os antidepressivos TRICÍCLICOS (AMITRIPTILINA, CLOMIPRAMINA, IMIPRAMINA, NORTRIPTILINA) de forma geral também estão associados a ganho de peso. Entre os inibidores seletivos da recapitação de serotonina[ISRS]  a PAROXETINA também está associada a ganho de peso, então se for usar dê preferência a outros inibidores de recapitação de serotonina como FLUOXETINA e SERTRALINA que ajudam a perder peso. Entre os antipsicoticos dê preferência ao haldol (haloperidol) e aripiprazol.

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