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de notícias
JC 20/08 Recife, 20 de agosto de 2016.
Décadas antes de existir a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), órgão subordinado ao Governo Federal, considerado um centro de excelência de pesquisas científicas, o Governo de Pernambuco criara há mais de 80 anos o Instituto de Pesquisas Agronômicas (IPA), tendo sido a segunda organização do gênero fundada no Brasil, antecedida apenas pelo Instituto Agronômico de Campinas (São Paulo), inaugurado ainda no Império. Anos depois, o IPA passou a ser denominado Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária e, a partir de 2007, Instituto Agronômico de Pernambuco. Conforme destaca o seu diretor-presidente, Gabriel Maciel, os serviços prestados pelo IPA ao setor agropecuário pernambucano são realizados na área de pesquisa e desenvolvimento, de assistência técnica e extensão rural ou de infraestrutura hídrica, e o cumprimento de outras funções. Quando a Embrapa foi criada em 1975, Pernambuco já possuía o seu órgão organizado e atuante. O IPA, então, foi transformado em empresa pública pelo Governo do Estado, existindo pontos semelhantes aos trabalhos executados pela Embrapa. A partir dessa decisão, o IPA foi denominado Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária, mantendo-se a sigla IPA. Em 2008, houve nova alteração, passando a se chamar Instituto Agronômico de Pernambuco. O IPA é constituído de 16 bases físicas (12 estações experimentais, duas unidades de beneficiamento de sementes, uma de produção de mudas e a sede), 12 gerências regionais e 182 escritórios municipais. Os programas de pesquisa e suas principias linhas são as seguintes: Agroenergia (melhoramento vegetal de espécies energéticas e industriais; sistemas agroflorestais e manejo de florestas. Biotecnologia; cereais, feijões raízes e tubérculos; fruticultura e hortaliças, estes três últimos abrangendo melhoramento vegetal. Vêm, ainda, produção animal, com pesquisas sobre genética, nutrição animal, manejo e conservação de pastagens, aquicultura, manejo de animais, biotecnologia aplicada à reprodução e sanidade animal; e, por fim, pesquisas sobre recursos naturais. Esse é um resumo das múltiplas atividades exercidas pelo IPA, sendo um exemplo proporcionado pelos seus dirigentes aos que se dedicam à agricultura e à pecuária em nosso Estado, devendo ser merecedor do reconhecimento de todos.
21/08
Recife, 21 de agosto de 2016.
21/08/2016
Fórum da Seca reúne
lideranças
empresariais
e
governamentais de PE
Nesta segunda-feira (22/09), acontece a quinta reunião do Fórum Permanente de
Convivência Produtiva com as Secas, no Hotel Golden Tulip, em Boa Viagem, às 8h30. O encontro será marcado pela palestra “Modelagem visando a tomada de decisões agropecuárias em ambientes secos”, apresentada pelo pesquisador da CSIRO, a serviço da Austrália, Andrew Moore.
Esta é a terceira edição do Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas. Criado em 2014 pelo Sebrae e pela Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe), o evento é um espaço de debates que reúne especialistas do Brasil e do
exterior, a fim de discutir à adaptação ou implantação de soluções permanentes para convivência produtiva na região semiárida, a exemplo do que ocorre em países como Estados Unidos, Austrália e Índia.
O evento é de grande importância para o Nordeste brasileiro, que passa pelo sexto ano consecutivos por longos períodos de estiagem. Segundo o presidente da Faepe, Pio Guerra, doze milhões de nordestinos sofrem as consequências dessa estiagem prolongada, 1.200 municípios já decretaram estado de emergência e mais de sete milhões de cabeças de gado desapareceram. Em Pernambuco, são mais de um milhão e duzentas mil pessoas atingidas. Dados do IBGE apontam, ainda, uma redução de mais de 30%da área cultivada e cerca de 50% do Valor Bruto da Produ ção, se comparado a 2011.
O Fórum é composto por 14 instituições empresariais: Associação dos Criadores de Cana de Pernambuco (ACP), Associação dos Fornecedores de Cana Pernambuco (AFCP), Associação Nordestina de Agricultura e Pecuária (Anap), Associação Avícola de Pernambuco (Avipe), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Pernambuco (Facep), Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomercio/PE), Federação da Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebraer/PE), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sindicato da&n bsp;Indústria do Açucar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar), Sindicato dos Cultivadores de Cana de Açúcar de Pernambuco (Sindicape), Grupo Folha de Pernambuco e Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
Kátia Pinto
20/08/2016
Próxima quarta-feira (24), Banco do Nordeste
disponibilizará informações sobre crédito rural
BNB orienta sobre crédito rural no Agrinordeste
O Banco do Nordeste vai disponibilizar informações sobre crédito rural e apresentar os produtos e serviços direcionados ao segmento agropecuário na 24ª edição do Agrinordeste, que começa na próxima quarta-feira (24) e segue até o dia 26, no Centro de Convenções de Pernambuco. A entrada é gratuita e o atendimento vai das 8h às 18h. Consolidado no cenário nacional, o Agrinordeste reúne relevantes informações para o setor do agronegócio regional. Nesse sentido, oferece programação com 70 apresentações, incluindo painéis sobre apicultura, atualidades, bovinocultura de leite, caprinovinocultura, fruticultura, meio ambiente e recursos hídricos e Turismo Rural. Essa edição conta também com a Feira de Produtos do Campo, com exposição e comercialização dos mais variados produtos agropecuários, como derivados do leite, mel de abelha, rapadura, cachaça, caprinos e ovinos, hortifruticultura e artesanato. Em meio a sessões de degustação, aulas de gastronomia e exposições de produtos e serviços, os participantes também vão poder interagir com conceito, teoria, ingredientes, técnicas de cozinha e tecnologias aplicadas à gastronomia nos três dias de Sabor Rural. O Agrinordeste é uma realização da Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe), em parceria com o Sebrae, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/PE), Banco do Nordeste e Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária.
19/08/2016
Presidente da Asbraer e dirigentes da Faser fazem
novo debate sobre Ater e Agricultura Familiar
O presidente da Asbraer, Argileu Martins, continuou hoje (sexta-feira, 18) a segunda rodada de reuniões com os dirigentes da Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extrensão Rural (Faser). Foram acordados posicionamentos em defesa da Agricultura Familiar e da Ater. "Precisamos continuar a nos articular e trabalhar de forma conjunta, pois é isso que tem garantido avanços", ressaltou.
Para o coordenador executivo da Faser, Adolfo Bras, o diálogo tem sido essencial. "Temos que continuar a estreitar a parceria porque sempre temos bons resultados com isso. Esses encontros são ótimos para debatermos soluções para os desafios presentes", avaliou.
20/08/2016
Canavieiros pernambucanos se preparam para a
campanha salaria deste ano
O trabalhadores rurais do setor sucroalcooleiro de Pernambuco vão discutir as principais reivindicações da campanha salarial deste ano durante o 23º Congresso de Delegados/as Sindicais e do 1º Encontro de Assalariados/as Rurais da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Assalariados de Pernambuco (Fetaepe).
O encontro acontece no Centro Social Euclides Nascimento, em Carpina, com a presença de cerca de 350 trabalhadores e trabalhadoras do corte da cana e dirigentes sindicais da Zona da Mata de Pernambuco. As reuniões e debates vão acontecer neste final de semana, em parceria com a Fetape. Segundo os organizadores, será o momento de construir a pauta de reivindicações para a campanha salarial da categoria.
Os trabalhadores vão analisar as conjunturas política e social, apresentadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag); e econômica, que será feita pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em seguida, os delegados irão trabalhar, em grupos, para formatar a proposta de Pauta da 37ª Campanha Salarial 2016/2017 que, no dia 11 de setembro, será discutida e aprovada durante as Assembleias Gerais realizadas nos mais de 50 Sindicatos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais da região.
22/08/2016
Alimentos pró-bióticos regionais podem apresentar
vantagens para o consumidor
Os alimentos pró-bióticos estão presentes no mercado há cerca de 20 anos, principalmente nos laticínios, como leites fermentados. Os principais produtos são elaborados por grandes empresas internacionais, com pequena variedade de microrganismos isolados em poucos países. “No Brasil se consome grande quantidade de sucos. Eu poderia pensar que os pró-bióticos, quando são isolados de pessoas daqui, e colocados em alimentos que fazem parte dos hábitos alimentares dos brasileiros, talvez possam ter um efeito diferente, mais bem adaptado ao ecossistema intestinal”, acredita.
Alimentos funcionais enriquecidos com pró-bióticos – as bactérias “do bem” – poderiam apresentar melhores efeitos se os microrganismos utilizados fossem isolados nas regiões habitadas pelos consumidores. Isso porque essas bactérias seriam mais adaptadas ao ecossistema intestinal das pessoas. Essa hipótese é defendida pelo professor do Instituto de Lactologia Industrial (Inlain) da Argentina, Gabriel Vinderola. A ideia está motivando pesquisadores a explorar melhor o potencial pró-biótico de uma coleção de Microrganismos de Interesse da Agroindústria mantida no Laboratório de Microbiologia da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza,no Ceará.
A coleção, com 2.073 acessos, contém bactérias lácticas e microrganismos deterioradores e patogênicos isolados de alimentos, principalmente derivados lácteos, ao longo de dez anos. O material, caracterizado e congelado a -80°C, guarda um tesouro com potencial para desenvolvimento de novos produtos como pró-bióticos para uso alimentício, fermentos para laticínios e princípios ativos de interesse para as indústrias química e farmacêutica.
De acordo com Vinderola, estudos recentes indicam a necessidade de diversificar as bactérias pró-bióticas utilizadas nos alimentos, isolando microrganismos do mesmo ambiente dos consumidores. O cientista argentino é especialista no desenvolvimento de alimentos funcionais suplementados com pró-bióticos (Bifidobacterium e Lactobacillus).
