iSSN: 0210-9778
LAZ4ROA25: 73-51. 2004
A fitossociologia no ordenamento do território cm Portugal
Maria Dalila Espirito Santo (*)
Resumen:EspiritoSanto, Nl. D. La fitosaciologtoylo ordenacióndel territorioen Portugal. Lazoroo 25: 73-81 (2004).
La aplicación dc la Fimosaciologia a los estudias de impacto ambiental se inició en Portugal en las años 80 dei pasado siglo. El de-sarrolla de esta ciencia, can elimpulso conjunto, activo, de la Asociación Españolade Fitosociologia y la Asociación Lusitana de Fi-mosociologia, tuvo un crecimiento notable durante la óimima década dcl sigla XX. El conocimiento del territorio nacional adquirido por las botánicos portugueses sc vio impulsado, además,par la necesidaddc dar respuesta concreía a las solicitudes planteadas por la so-ciedad: estudios de impacía ambiental, pianesde ordenamiento, catalogación de espacias dc iníerés para la conservación de la natura-leza,etc. Cada una de esos estudios, considerada coma «prestación de servicios a la comunidad», porpequeña que fuese, dio lugar a un avance en ci conocimiento teórico y aplicada y a la publicación de losresultadas. Esta «prestación de servicias» constituyó durante muchos añosel soporte financierodc toda la investigaciónrealizada, tanta la contratada como la investigación básica, habiendo cul-minado con su importante papel en la ordenación del territorio dentro dcl Pian Nacional del Agua. Dei mismo modo la Fitasociologia sirvió de base para la ejecución de diversos proyectas LIFE. Hoy se puede considerar la Fimosociaiogia un instmmento habitual de la ciencia aplicada, usada por muchos investigadores, a veces en procesastan simples como la revegemación de un talud. En esa divulga-ción científica y en su aplicadivulga-ción influyerondc forma significativalos cursos de formación impartidos par ALFA, con la inestimable
colaboración de la AEFA y la FtP.
Abstract: Espirito Santo,Nl. D. P>ívto.sociologv ond monogcmcnt in Portugal. Lazoroo 25: 73-81 (2004).
The application of Ihe Phytosaciologie to Ihe studies of environmental impact was initiated, in Portugal, in thecighmies. The deve-iapment of Ihis Selence, smimuiated far mhe active contributian bemween Ihe «Asociación Española de Fimosocioiogia»and mhe Assacia~áa Lusitana de Fiíossocioiogia«, had a notable deveiapmcntlo mhc iasm decade of the 20«< century. The knowiedge of the namional territary,
for many of ihe bamanical Parmuguese. happcned, in a ial, of Ihe necessityma repiy Ihe requesís: síadies of environmental impací, ma-nagemení pians. ciassificaIion ofsileswlth special interesí for mhc canservatian of mhenamore. Each cansidered smudy of «service lo Ihe communimy«, for smaii that it was. II gaye anglo lo a new poblicamian, lo each new work ihe knowiedgc previausiy acqoired was ap-plied and moreit was published. Thcsc <~services mo he consmunimy» hadbeen, duringmany years, the financial support of ah Ihe selen-tifie research, having cuiminated its applicamion mo Ihe arderof Ihe merriiory with Ihe namional pian of ihe wamer. Alsa for mhe conserva-mion of the namore was appiied Ihe phytasacioiogy, appoinmediy for Ihe devciopmenm of LIFE prajecís. Nawadays it cao be considered lhat Ihe PhyiasocioIagy is a used inslrumcnt aiready for many. for times in so simple pracesses as mhe coveningof a siope. For such the
caurses of formamion given by Ihe ALFA withthe gream contrihution of Ihe AEFA and Ihe HP had been very impartant.
INTRODU~AO genheiros Agrónomos. Por cssa altura, quando sc
iniciam os estudos dc impacte ambiental, a gcra~áo
A história dos esmudos de Fitossociologia cm Por- de sábios botánicos ou já tinha falecido ou deixado tugal foi apresentada por autores comoMALATO-BE- de publicar, restando apenas cm actividade Pinto da LIZ (1992),MOREIRA(1994) e CoSTA(2004). Os tra- Silva e Malato Beliz. Scm tercm feito escala, dci-baihos mais relevantes, citados por aqueles autores e xam um vazio no conhecimento dificil de imaginar: realizados até ao inicio das anos oitcnta, tivcram a a conceito de área mínima era mal aplicado, a
cIa-sua cxprcssáo máxima ou sob a forma de cartografia bara~áo das quadros ficava pelo das prcsen~as, os dc vegcma~áo ou dc estudos fitogeográficos e foram conceitos náo passavam do da comunidade 00 da concretizados por Engenheiros Florestais ou por En- forma~áo. Entáo as prcocupa~óes com a flora
domi-Departamento de Promectáode PlantascdcFimaecologia. Instituta Superiordc Agronomia. Tapada da Ajuda.1349-017 Lisboa. Por-tugal.E-mail: daiilacsanto@ isautipí
Mario Dalila EspiritoSonto A fimossociaiagiano ordenameomo do território cmPortugal navam: Franco, Rocha-Afonso e Pinto da Silva
en-volvidos com a Flora Europaea, a convcn~áo de Berna pedia as plantas amca~adas, as áreas protegi-das nccessitavam da caracteriza~áo florística e a ca-racteriza~áo da vegcta~áo, dominio de muiro pou-cas. ficava, sistematicamente, por fazer.
Em 1982 realiza-sc. cm Portugal, o primeiro grande estudo de impacte ambiental. Trabalho efec-tuado para a Sociedade Mincira de Neves-Corvo e da responsabilidade do Prof. Luis Soares Barreta, que tinha feito o PhD na América, cfectuou-se no Centro de Botánica Aplicada á Agricultura do Insti-tuta Superior dc Agronomia. o estudo florístico da zona de Neves Corvo bem coma da regiáa circun-dante, num perímetro dc 50 Km (ESPÍRITO-SANTO & LausÁ, 1982); foram co-ordenadores os Prof. Joáo do Amaral Franco e Prof. Ilídio Moreira e principais executantes M. Lousá e M.D. Espirito Santo. A
lo-caliza~áode espécies raras e endémicas na regiño,
bem coma das forma~ócs menos antropizadas, foi
determinante para a delimita~áo de áreas pauco in-teressanmcs que poderiam servir para a acomula~áo dc escória.
A primeira descri~áo de vegeta~áo potencial, num estudo de impacte ambicntal, acorre cm 1984. no «Estudo de impacte ambiental sobre os sistemas dc origcns á adu~áo de água ao Sotavento algarvio>s (MOREIRA&al., 1984), citando-se na bibliografia os
trabalbos dc BRAUN-BLANQUET& al. (1957. 1964),
RIvAS-MARTÍNEZ (1975, 1981) e RIVAS-MARTÍNEZ&
al. (1980). Como resultado. foram cartografadas as
áreas mais importantes para a canserva~áo.
Medi-das dc ahera~áo ao projecto inicial foram sugeriMedi-das, como os respeitanres á Rib.0 de Odelcite, ande se pode lcr«A ribeira de Odeleite apresenta, ainda, al-guns trechos de vegeta~áo em galeria ribeirinha coin bom desenvolvimnento e riqueza florística, es-pecialmetíle a montante da zona prevista para a constru~r7o da barragení e a distáncia relativa-mneníe curto desta. Todovio, o valor desta vegeía~ño será suficieníemnenm’e elevado para justificar a ¡no-difica~áo para mnontaníe do projecto de constru~áo
mesmo se o localjáescolhido apresentar irtegáveis
vantagens do ponto de lista de engenharia civil,
ge-ológica ou hidráulica.».A sugestáo náo foi
consi-derada. Par cssa altura e por insistencia dc ludio Moreira,jáMário Lausá tinha a ca-oricnta~áa de Salvador Rivas-Martínez. na disserta~áa dc dauto-ramenía sobre osapaldc Castro Marim.
Em 1986 a Direc~áo Geral do Ambiente abre concursos para projectas de investiga~áo e desen-voivimenta na área da conserva~áa da nalureza: os
projectos apreseníados para a Serra da Malcata (LOUSÁ & al., 1992), Serra de Aire e Candeciros (LoUsÁ & ESPÍRITO-SANTo, 1990) e Ria Formosa
(COSTA& al., 1990, 1997) sáo aprovados e
deco-rrem até 1988. 0 último constituiu matéria para a disscrta~áo de dauroramento dc José Carlos Costa que entretanto tinha ocupado um lugar na linha de Fitoecologia. Para a Serra da Malcata aparece a pri-meira apraxima~áo á cartografia da vegeramáo po-tencial, feita cam a colabora~áo de Miguel Ladera.
Foi no estudo do impacte ambiental de um coca-liptal na Herdade dc Barrocal (LOESÁ&al., 1988) que surgiu a primeiro esquema com as etapas re-gressivas das séries dc vegeta~áo identificadas na rcgiáo, da autoria dc José Carlos Costa. Ncsse ano Miguel Ladero Alvarez, Cipriano Valle e Angel Amor vicram a Portugal para com a eqoipa do ISA. estudar a vegera~áo rupicola das calcários do Sol e Centro de Portugal. Foi também nesses dias que a mesma eqoipa come~ou a trabalhar cm
filas-sociologia: os inventários antes efectuados náa pas-savam de lisíageos floristicas cm que tinham sido desprezadas as subtilezas das micro-habitaís, mui-tos táxones tinham sido incorrectamente identifica-dos, nunca sc tinha descaberto nada de nava como todo sc podesse encaixar no quejáestava descrito tanto para a flora coma para a vegctam~áo. Nesse ano, nas Jornadas de Fimosaciologia realizadas cm Alcalá de Henares, apreseníamos uma alian~a e uma asso-cia~áo novas ((‘alendulo limsitanicae-Antirrhinion
linkiani; Sileno longiciliae-Antirrhinetum linkiani
Ladero, C.J. Valle, M.T. Santos. Amor, Espirito-Santo, Lausá & J.C. Costa 1991) e Mário Lausá é convidado a organizar umaItinera Geobotanicaao Centro e Sol de Portugal para 1990, publica~áo (RI-VAS-MARTÍNEZ &al., 1990) que marcou uma década de esírcita calabora~áo entre aAsociación Española
de Fitosociologia e a nava gera~áo de botánicos
portugueses.
Entretanto, cm Portugal, Mário Lausá era a primeiro doutorado com uma tese cm filoecologia (1que lhe trauxe enormes responsabilidades a ni-vel nacional: estudos sobre a Serra dc Aire e Can-deciros, Serra de Maníejunía e Serra dc Alvaiá-zere, bem como a caracteriza~áo de biótopos «CORINE», sáo fcitos sob a sua coordcnamáo; servi~os pedidos peía comunidade passam a ser directamente adjudicados á equipa, como «Plano de Ordenamenía da Área de Paisagem Protegida do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentinas>, deco-rrido entre 1990 e 1991(CoSTA &al., 1994; EsPÍ-RITO-SANTO&al., 1995), «Impacte ambiental
Maria Dalilo Espirito Santo
bre a flora da Via do Infante entre o nó da Guia e Sta. Rita» (ESPIRITO-SANTO & al., 1992), «Im-pacte ambiental sobre a flora e a vegeta~áo do Gasoduto Setúbal-Braga» (LoUSÁ & al., 1992), «Impacte ambiental sobre a flora e vegeta~áo do Sistema Hidráulico Odelcite-Beliches> (LOUSÁ &
al.,1993). Neste estudo surge o primeiro esquema dc uma geossérie (Figura 1). da autoria de J. C.
A fimossocioiogia no ordenamenmo do territórlo cm Portugal Costa, cm que as comunidades sáo reconhecidas mas ainda náo identificadas (com. dcArundo do-nax, com. dc Tamarix africana com Ncrium ole-ander) 00 classificadas (com. dcSalix salvíjiolia
subsp. australis) e que constituiu o primeiro passo para a «Tipologia das geossérics mediterrá-nicas dc Portugal continental» apresentada cm
1995 porAGUIAR&al.
N4 1- ComunidadedeArundodonax
2- comon idade de Tamarix africana com Nerium oleander
3- Ra nunculo ficariae-Fraxinetum angustifoliae
4- comunidade deSalix salviifraliasubsp.australia
5- Juncetum rugosi-effusi
- í$~ , 6- Myrto communis-Quercetum rotundifoliae
7- Genista h¡rsutae-C3stetum lada niferí cistetosum
monspeliensis
-1
3
1
-I
1
Figura 1.— Transecto da vegema~áa da Ribeira dc Odeleime [Lausá,al. 1992).
Os conceitos ecológicas também se evidencia-ram num esquema cm que se relacionavam as co-munidades com os factores ambientais discrimi-nantes (Figura 2).
Scguiram-se autros trabaihos coma a «Impacte
ambiental sobre a flora e a vegetaí~áo do Gasoduto Monte Redondo-Montereal» (ESPÍRITO-SANTO &
al.,1994) e o «Impacte ambiental sobre a flora e ve-getam~á.o do Empreendimento do Alqueva»(LOUsÁ &al., 1994). Este último trabalbo marca o inicio da colabora~áo com Jorge Capelo, Investigador da Es-ta~áo Florestal Nacional (Instituto dc Invcstiga~áo Agrária). O seu cunho pessoal é bcm evidente no cálculo do impacte no coberto vegetal, coja meto-dologia, nunca publicada, transerevemos:
CALCULO DO IMPACTE NO COBERTO VEGETAL
Apresenta-se a metodologia numérica de estima-tiva do valor global dos impactes na flora e
vege-ía~áo. Considcram-sc duas componentes: valor ta-xonómico e valor fitocenótico das comunidades. Tratam-sc dc números com valor indicativo da or-dcm dc grandeza dos impactes com valor compara-tivo relacompara-tivo. Tratando-se de uma escala de
inter-valo, e náo de uma escala dc «ratio», é ncccssário
atender que a propor~áo entre dais valores numéri-cos náo se mantém para diferentes posi~Ócs do zero
da escala. Assim, entende-se como referencia (o
zero da escala) uma situamáo de valor fitoccológico nulo. Corresponderá a uma siíua~áo dc deserto, des-provida dc vegeía~áo.
Note-sc que as entidades e os valores que lhc sáo atribuiveis sáo na realidade incomensuráveis e como tal, a computa~áo do valor total do Impacte é apenas um guia na valorizamáo total da paisagcm Vegetal e no impacte da sua dcstrui~áo00altcra~áo. Por isso, indispensável a introdu~áo dc uma co-rrccíáa subjcctiva que traduza a perccpmáa do valor «real».
Assim, a avalia~áo global do valor fitoccológico
(flora +vcgeta~áo), possui dois níveis cspaciais dc
MariaDalila EspiritoSonta Afitossocioioeia no ardenameomo do território cm Portugal TrOto 1 Esteva l Ci.ssíísIadoíí)frrí Troco2 Tamujo >.Scruriíícga tiíirtoíia) Troto -1 Tainargucira 1 Taínríri.v iíaíal Tamargucira 1Taníarfv oti-icaiia> Borrazcira-branca >.Sali.s .sahifólja1 Cana Marisma-branca
<Ariindo donar> (Arriple.v partulaíoídc.sí Níariolla
lPIílaníi.spurpurcu>
Scirpus holoschaeííus Freixo
ltra.r¡ííusOflí(UStijOliO1 Caniga (P/írcmgínitc.í au.stral¡s( Valverde-dos-sapais íSííocdrí ‘cro> Rosmaniabo-maiíír (Lrsíandulrm.sronpiiiiiri Erva-sabocira
(Saponaria ajiir,nali.í) Chaupo-branco1Populírs ¿<Iba>
]anco-agudo (Jíííiííss arístís.s> Marrata 1Spardna níuírimioíaí Rosníaííiíího ILÁiiandíila 1í¿iSicri) Cana (Arundodonas> Choupo-acgro <Popíílíía <ugt-o1 ]uaco-das-csíeiras liísnrus ínarid,mííí.s1 Abrótea >.A.splíadclu.sianío<íi.s> Junco >JuííííísefJus.síísí Salgacirinha 1 Lví/srísnísolirorio> Liagua-de-andorinha 1Polrgí»ííon cquímcmíforníc .Sarrarorniíí Jrudeo.í’o 13cía-luz 1 Tlírmíís masticlíiuíríí Alecriin-das-arcías 1Hclírhrs:ooíí <tOCÉ3<0<> Sarga~o 1 Cistíía ítíaui.<pclicuuírí Silvas 1Rubíí.s uloíifaIiu.sí Erva-~iaheiriuha 1Eqííi.se¡íoíí ruanoo.uínuusun)
Jlui<•iO olio «lotus
Bunho
1Síirpíís líiru.sirís>
Frankcsíio Iacíi.s Liímíaííiíímn algarícíísc
E’corlíorispalíístri.s Junco-inaritinso
íiiínríru nuorít¡níus>
Loendro íNeríiíni olranu/crí
Pííeíindórí ,míariíi,na
Figura 2.— Factores ambieníais demerotinaníes da vegctagáo ribeirinha dc umn curso dc água e campositita florísticadc cada troto (Al-garre Oriental) (Lausá, 19921.
Perfil do leito da nheira
Perfil de salinidade Nivel4a-~upedkie -livre de escoamento Nascente Foz Trato 3 Amiciro IA/uíio glutinosa) Trovisco-femea íDaplíííc gííidiííníí Troto 5 Sapeira íArthroeneníurn niocrostorluiíon> Fronkeuíiu lucid L4ZAI?OA 25: 73-Si. 2111)4 76
MariaDalila Esp frito Sanreí A fimossociologia00 ordenamento do terrimório cm Portugal cálculo: ao nivel da mancha individual (c.f.
divcrsi-dade/valor ao nivel da tesscia 00 alfa-diversidade), e da unidade territorial (estimativa grosseira á es-cala da diversidade/valor estimativo ao nivel do
complexo pali-messelar). Assim, vem:
A = Area total da unidade territorial dc estima-Uva
— Area dc Obra
2— Área de coberto vegetal afectada peía obra
3 — Área dc coberto vegetal suficiente
Ar = ~ áreas tipo 1)/A] x 100 Ao =L(Y áreas tipo 2)/A] x 100 Av =
[(~
áreas tipo 3)/Al x 100Impacte (Ar/Av) x~. Vi x Aa; Vi = valor filo-ecológico total de cada mancha do tipo 2 (áreas afectadas); (eq. 1.)
Comí =l...n; n = n.0 de manchas do tipo 2, na unidade territorial considerada.
Cada Ar. Aa e Ay, é estimado por unidade de área, assumindo os seguintes valares discretos:
mativa da Abundáncia Relativa do táxone RE-LAPE, nas mesmas condicócs; Ec = escala do valor associado ao Estatuto dc Conscrva~áo do táxone
j.
Este cálculo é efectuado só para os táxones da Lista total dc táxones RELAPE, considerada no estudo. As escalas dc avalia~áo sáo:Ad:(*)
5 — endemismo local
4— endemismo regional (Sector Biogeográfico) 3 — endemismo portugues 2— endemismo ibérico — autros casos. Ar:(**) 3 — raro 2— pouco frequente 1 — abundante/frequente Ec:
5 — presente cm Conven~óes interuacionais (BERNA, CITES, Red Data Books),
— ausente 1 — Se cobre 0-25% da unidade de área
2— 26-50%
3— 51-75%
4— maisde75%
Os cálculos do valor regional dc Impacte, refe-rcm-se ao Impacte Global cm cada unidade de área. Caso sc refira o impacte a cada mancha tipo 2 per sc, cntáo:
Impacte = -Vi (le. a destrui~áo completa da
ca-munidade torna o valor de impacte igual ao módulo
do valor ecológica).
Considera-se que: ~ Vi ~. Vi-íax+ ~ Vi-fito. Senda Vi-tax, o valor taxonómico, i.e. relativo á ocorrencia de táxones RELAPE (raros, endémicos, localizados, amea~ados e cm periga dc extin~áo); e Vi — fito o valar fitocenótico de cada camuni-dade/mosaico dc comunidades considerado.
IMPACTES SOBRE A FLORA Assim, para cada mancha (i) Vi-tax =
~i
Ad. x Ar. x Ec.:Ad. = Estimatka da árcade distribui~áo na Pe-nínsul1a Ibérica do táxone RELAPE
j
representado na mancha 1.j
= 1 até m: m = n.0 total dc cspécies RELAPE representadas na mancha (1). Ar =Esti-IMPACTES SOBRE A VEGETA~ÁO
Segundo uma perspectiva Sinfitssociológica, o valor dc cada mancha 1, será:
Vi-fiío = CS x Ves+MG x Vmg+MT x Vmt+
PRxVpr+DDCxVdc;
Sendo CS presen~a ou ausencia de etapa cabe~a de série (clímax): assumc o valor 1 ou 0, respecti-vamente; MG prcscn~aIausencia dc matagal alto; MT de mato; PR dc formau~ócs herbáceas DC de de-serto (solo mobilizado) ou culturas agrícolas.
Vcs— valor da cabe~a dc série. Estima-se se-gunda a escala:
50% da mancha dc 5 — prcsen~a cm mais dc
sub-manchas tipo Az2 3 — presen~a cm mais de sub-manchas tipo Az 1
1 — prcsen~a cm mais de sub-manchas tipo AzO
Az2, Azí e AzO sáo as escalas dc densidade ar-bórea da Llcgcnda do Inventário Florestal Nacional.
Vmg, Vmt, Vpr e Vdc sáo os valores respectivos do matagal, mato, vcgcta~áo herbácea e cultura/de-serto. A sua ocorrencia na mancha, foi avahada no campo, e a sua abundáncia relativa na mancha (AR), foi igualmente estimada no campo. Assim:
50% da mancha de 50% da mancha de
Mario Dalila EspiritoSanta A fitossocioiogia no ardenamenmo do territória cmPortugal
Vmg = tipa defarmauáo x áreadc distribui~áo x AR x valor intrínseca.
Escala para o tipa de forma~áo:
4 matagal
3— mato 2— herbáceo
— deserto/cultura
A área de disíribui~áo e AR (Abundáncia Rela-tiva) é estimada segundo a escala (*) e (5»), respec-tivamente.
O Valar intrínseco é um factor de correc~áo in-troduzido subjectivamcnte para indicar o valor da
forma~áo per se. Assume valares entre 1 e 3, e é de-cidido por consenso entreos membros da equipa. Traduz valores como a Maturidade, o valor fitosso-ciológico a Originalidade, Valor científico, o grau da estrutura~áa ecológica e a fun~áo na paisagem. E através deste coeficiente que é ponderada a infor-ma~áo fitossociaiógica referente a cada camuní-dade (sintaxon) incluida nas designa~óes genéricas de ssmatagalss, «mato>s, eme.
Pretende-se com este Programa, uma
aproxt-ma~áo numérica ao valor do Impacte que é igual-mente sujeito a cQrre ao finaL Dar, consenso da equipa de especialistas. Este factor assume valores entre 1 e 1,5.
Em casos de decisáo entre alternativas na abra, escolhe-se a alternativa que minimiza a cqua~áa 1. No eníanto a equipa, consensualmente pode priori-zar alternativas cm detrimento dc nutras, cm casos cm que o Vvalor da eq. 1, náo traduza satisfatoria-mente a percep~áo do valor atribuivelá mancha.
O valor (eq. 1) máximo teórica, para a acorréncia dc um máxima dc 2 táxones RELAPE. estado serial dominante-clímax. com boa reprcscnta~áa das etapas
sub-seriais endémicas ao nivel do Sector
Biogeográ-fico, sobreposi~áo de Are Av de ca. 100% e cobrindo
mais de 75% da unidade dc área considerada é
apro-ximadamente dc 1000 (i.e. ca.250 para o valar má-xima teóricodo Valor Fitoecológico).
Deste modo, na cartagrafia final da sensibilidade fimaecológica, foram consideradas duas categarias
de valor ecológico:
1 —Manchas incluidas na unidade dc área consi-derada com grande incidencia de Vi’s com valor:
Vi>75 a 110 : áreas de valor decanserva~áo rná-xmmo.
2.—Manchas incluidas na unidade de área consi-derada com grande incidencia dc Vi’s com valor:
Vi<75 a 110 : áreas dc valor dc conscrva~áo mode-rada.
Igualmente, tratando-sc de uma escala de Im-pacte relativa, esta depende do valor de referencia considerado para o impacte máxima accitável. Mesmo um impacte relativo baixo, poderá ser ma-ceitável dependenda do contexto global do pro-blema. Por isso, na classifica~áo final das manchas
introduzio-se dc navauma correc~áo subjectiva re-lativamente á inclusáa das manchas cm cada uma
destas classes.
No mesmo ano dc 1994 iniciau-se cm Portugal
o projecta «Habiíats naturais e de espécies da flora dc Portugal Continental». projecto financiado peía CE. e pelo I.C.N., cm que paríiciparam os botáni-cas das Universidades portuguesas, na sua maioria
associados da entáo recém formada Associa~áo
Lusitana de Fitossociologia. A organizamáo das XVII Jornadas de Fitosociologia para a A.E.F.A.. cm 1993, tinha sido um marca decisivo náo apenas para a funda~áo da A.L.F.A. mas também para a implementa~áo do prajecía Habitats que entre-tanto já se tinha iniciado cm Espanha. Até 1997 equipas coordenadas por Fernanda Mangas Cata-rmna. Mário Lausá, Dali!a Espirito Santo, José Car-los Costa, Francisco Barreta Caldas, Tjarda Koe e Carlos Pinto Games aprcseníaram e caracteriza-ram os Sitios que Portugal propós para iníegra~áo na Rede Natura 2000. Em 1995 organizou-se cm colabara~áa com a A.E.F.A.. um curso sobre
fo-toiníerpreía~áo e cortografio de vegeta~áo e cm
1996, cm colabora~áo com a Fcdcra~áo Interna-cional de Fimossocialogia, o1 Curso da Escala
En-ropela de Fiíossociologia,ac~óes de forma~áo que
muito ajudaram á campreensáa e aplicauáo da Di-rectiva 92/43/CEE. O suporte financeiro trazido por este prajecía para as Universidades pcrmiíiu a aquisi~áo de equipamentos que cm muimo melbo-roo a qualidade do trabalho produzido, designada-mente no que se refere á cartografia da vegeíagáo
(Figura 3>.
Em 1998, o esíabelecimento dc um plano
na-cional para a água doce, obrigouá campila~áo
su-marizada de todo o que até entáo se tinha escrita
cm termas de conscrva~áo da natureza. Para cada
uma das bacias hidrográficas foi feita a caracmeri-za~áo da flora e vegcta~áo, apresentada a
delimi-ta~áo de áreas com especial iníercsse para a
can-servauíio, (Sitios da Rede Natura, Arcas
Maria Dalila Espirito Santo Afimossociologia no ordenamenmo do território cm Portugal
Figura 3.— Cartografía das habimais e das espécies do Sitio das Serras de Aire e Candeciros(ESPiRITOSAts’ro, 1999).
Classificadas, Biótopos CORINE), realizada urna
cartografia classificativa do estado dc
conser-va~áo das galenas ripícolas, para além de sc apre-scntarcm propostas de projectos para conscrvamáo ou rccupcra~áo dc galenas ripicolas 00 encostas dc vales ou albufeiras. Essencialmcntc como re-sultado da compila~áo dos relatórios apresentados é publicado o livro «Ecossistemas Aquáticos e Ri-beirinhos. Ecologia, Gestáo e Conscrva~áous edi-lado por MOREIRA & al. (2002). Outras
publi-ca~ócs associadas á problemática foram
apresentadas por ESPIRITO-SANTO & al. (1999, 2001), GONZÁLEZ &al. (2002) e autros. Também entre 1999 e 2000 fez-se a «Caracteriza~áo da flora e vegcta~áo dos Concelbos de Abrantes, Constan~a, Gaviáo, Ma~áo e Sardoal», estudo feito para a Associa~áo daqucles Municipios, atra-vés do Gabinete dc Apoio Técnico Ambiental dc Abraníes, com a finalidade de detectar sitios com intcrcssc para conscrva~áo, dado náo haver nen-huma área classificada naqucla rcgiáo (ESPIRITO-SANTO &al.,2000).
Entre 2000 e 2002 vários projectos decorrcm, cm todo o país, financiadas pelo programa LIFE — Natureza. As medidas de gestáo adequadas aos habitats e ás espécies da Directiva 92/43/CEE e ac~ócs concretas dc conscrva~áo 00 rccupcra~áo sáo ac~óes comuns a todos eles. O primeiro a
apresentar resultados foi o «Rede Natura 2000 na Península dc Setúbal/Sado», estudo feito peía As-socia~áo dc Produtores Floresíais da Península dc Setúbal (AFLOPS) e que comprccndcu uma área correspondente a 12% dc todos os Sitios da Rede nacional. A cvolu~áo das metodologias, designa-damente para a elabora~áo dc cartografias (Fi-gura 4), continua a ser notória.
Nos últimos anos cm todo o país
tem
sido fci-tas caractcriza~Ócs de flora c dc vegcta~áo para «Planos dc Ordenamento».Hoje, quinze anos depois dc ter conhecido Mi-guel Ladero, posso orgulbar-me dc pertencer a um grande número de fitossociólogos portugue-ses. Para além dc Miguel Ladero também Jean-Marie Gého, Tomás Días, Jesus Izco, Manuel Costa, Alfredo Ascnsi, Blanca Garretas, Angel Penas, José António Prieto, Javier Loidi, Edoardo Biondi e Richard Pott cm muito contribuiram para um avan~o notável nesta área do conheci-mento cm Portugal. Salvador Rivas-Martínez foi o nosso mestre, prcsentc sempre, mas sempre, que solicitado. A falta dc escala náo será
certa-mente uma acusa~áo a ser fcita pelos fiíossoció-logos do principio do séc. XXI. Os instrumentos para os planos dc ordenamento a nivel da flora e da vcgcta~áo existem. Assim haja vontade polí-tica dc os aplicar!
M,~0C,0,~E0U0m0,,r~ O¡,t,,b..I<á0 0e
crí
Maria Do/lía Espirito Sonto A fimossocioíogia no ordenamenmo do merrimório cm Portugal Caría rrr ¡¡lar F<lO5raf,a aérea -Seeo’rnec¡rnecrío se_Casuca Ince r, ‘arío e ¡1 eOse rio¡6 seoO
Ana<¡se Car,or¡,ca5< Corresp-o,oriccras HaSleí -COd¡50 -Assecra5áe Smc¡eSe se íeía~5e -N.’de <nventar¡o -OuireO air,SoiOe rara de rocía de Haeiiais Assoc¡a~Ses ¡::a,ía 5< Poieecia) acerréscia de Hasiaie
Figura 4.— Metodología aplicada it cartagrafia da vcgeta~áa (RIBEmRo. 2003>.
BIBLIOGRAFíA Agolar, C.. Capelo. 1. H.. Casta.]. C., Espirimo-Sanmo, Nl. D. &
Lausá, M. —1995— Tipolagia das geoséries ripicolas me-diterrmnicas de Portugal Continental, lo: Ecossismemas ribel-uinhas— Cangr. Nal. Caos. Naí.: 25-32. Lisboa.
Casta, 1. C. —2(11>4— A invesmiga~áo da Fitassocioioeia cm Portugal— Lazaroa 25: 63-71.
Cosía.J. C.. Espirito-Sanmo, Nl. O. & Lausá, Nl. —l994— Thc segemal ion <uf dimes ofSoothwesi Portugal— Silva Luslí. 2
11>: 51-68.
Costa, ].C., Lsíasíi. Nl.& Espirito-Santo, Nl. 0. —1990— Ve-getagita das pinhais do Parque Namural da Ria Formosa — II
Congr. Flor. Nal. 2: 923-931). Porto.
Casta,].C., Lausíl, Nl. & Espirito-Santo, Nl. O. —1997—A ve-gelataodaRiaFarmasa—Stud. Bat. 15: 69-157. Espirimo-Sanmsu. Nl. 0. —1999— Habitais namurais e de espécies da
flora di> Macito Calcário Estremenhí>—-Quercetea 1:89-102.
Espirito-Santo, Nl. O. Arsénio. P., Bingre do Amaral. P., Sil-veira. Nl. & .Msíreira, 1. —21100— Conservation amíd
resmora-tillO<st riparian vegetamion lo south Portugal. Aspecís of Ap-plied Biolurig~ — Vegemamion managcmcnt lo changing
landscapcs 58: 241-248.
Espirito-Santo. Nl. D, Arsénio. P.. La Grange P. Nl., Rodrí-guez, P., Serrazina, 5.. Bingre do Amaral.P.,Costa.]. C.,
Diogo. Nl. C., Espirito Santo, A.. Lruusit, Nl., Pais. Nl. & Silveira. Nl. —21)111)— Flora e vegeta~áuu das concelbas dc Abraníes. Constáncia. Matito e Sardusal — insí. Sup.
Agron. Lisboa.
Espiriis-Santo, Nl. O., Cosía, 1. C.. Capelo. J. & Arsénio. E —1999— Vegcua~áo potencial das margeos das riheiras do Algarve— Rey. Bial. Lisboa- 17: 73-87.
Espirito-Santo, Nl. O.. Costa, J. C., Lausá. Nl. F. & Moreira. 1. —1995— Presení aud future of the ssuothwesí coímst of Por-tugal — lo: Salcinan, H. & Bonazunmas. Nl. lEds.>. Csuastal
Managemení amud Hahimal Comsservaiion, E.U.C.C.: 335-344. Leiden. Neíhcrlauíds.
Espirimo-Sanma, Nl. D. & Lausá. Nl. —1982- Esmuda do impacte
ambiental das Minasde Neves-Corvo. Dados ecológicos e de vcgemagáa— Cenm. Bat. Api. Agrie. U. T. L. Lisboa.
Espirito-Santo. Nl. O., Lausá. Nl. & Costa, J. C. —1994—Impacte ambiental da gasodumo Campo Nlaiar-Monte Redondo. Flora
e Vegcma~áo. IRelatória Final>— Dep. Bat. Eng. Bial. 1. 5. A.
Lisboa. Relamório dc EtA. SEtA, PLE. NATGAS.
Espirito-Santa. Nl. D.. Lausá, M. E.Cosía, 1. C. &Moreira. 1.—
199 1/92— Plano de OrdenamenmodaÁrea de Paisagcm Pro-tegida do Sudu>esmc Alcmsícjano e Casta Vicenmina— Flora e
Vegeta~áo. Memadolusgia para o estudo da flora e vege-tatita: 14- 16 Cana de semusibilidade ecológica: 60-68. Carta de restritóes: 33 p. Vito-Arquitectos Associados. Lisboa. Ladero, Nl.. Valle. C. 1.. Santos. Nl. T.. Autor, A.. Espirito-Santo,
Nl. D.. Lausá. Nl. & Cosía.].C. 1991— Sabre vegetación y flora ropicola dc las intercalaciones calcáreas de los secto-res Divisório portugués y Beirense litoral — Candsuliea 46
Ii,: 53-59.
Lausá. Nl.. Capelo. 1.. Espirito-Santo. Nl. O.. Costa, 1. C. & Paes. A. E —1994— Empreendimnenía do Alqueva. Flora e Vcgcma~áo. Esmodo de Impacte ambiental. (Relamória final>
—Dep. Bat. Eng. Bial.. 1. 5. A. EtA/SElA.
Loasá. Nl.. Cosía.]. C. & Espirito-Santo. Nl. D. —1988—Flora e vcgcta~ito da Herdade do Ban-ocal— Dep. Bat. Eng. Biol.
1. 5. A. Lishsua.
Lausá, Nl.. Cosía,]. C. & Espirlía-Sanía. Nl. D. —1992— tos-pacte Ambiental do Gasodumu>. Semúbal-Braga. Flora e Vege-matito IRelamório Final)— in: Esmodo de Impacte Ambiental
do Projecta de Insialatito de <muís Gasodumo dc Transporte de Gás Natural de Alta Pressáa deSemábal a Braga-Relatório
de EIA. SElA. PLE. NATGAS. Lisboa. 56-58. 108-111, 178-179, 199-204. Anexo-Flusra.
Lausá, Nl. & Espirito-Santo. Nl. O. —1991>—Os carvalbais do Parquc Natural das Serras dc Aire e Candeciros (Centris de Portugal) —Acta Bat.Malacitana 15 >47-~5l
De.¡erila<Se Sso 5 aSSals £5ia~eo~rufia Caría de Ve5oc a5Se Peieec¡a< .4 L4ZAI1OA 25: 73-81. 2(104 80
Maria Dalila Espfrito Santo A fitossocioíogia no ordenamento do território cm Portugal
Lausá, Nl., Espirito-Santo, Nl. D. & Casta, J. C. —1993— Sis-tema HidráulicoOdeleite-Beliche(Flora e vegeta~áa). Reía-tória Final. (Estudo de impacte ambiental) — Dep. Bat.
Eng.a Bici. 1. 5. A. Lisboa. iSipp. EIA/Hidro4.
Lausá, Nl., Espirito-Santa, Nl. D.. Rosa, Nl. L., & Luz, J. P. —1992— Serra da Maicata-Vegeíatáa e cartografia. Proj
l/D 18/91-DGQA (Relatória final)— Dep. Bat. Eng. Biol.,
1. 5. A.e Ese. Sup. Ag de CasIda Branco. Lisboa. Malamo-Beliz, J. —1992— Os Esmudas Fimossocioiógicos cm
Portugal no séc. XX. História e Desenvoivimenta da Cién-cia cm Portugal no Séc. XX— Puhí. II Cení. Acad. Ci.
Lis-boa: 1295-1318.
Moreira, 1., —1994— A Fitossociologia em Portugal — An.
Insí. Sup. Agr.44(1): 17-37.
Moreira, 1., Ferreira, Nl. T., Cortes, R., Pinto, P. & Almeida, E. R. (eds.) —2002— Ecasucistemas Aquáticos e Riheirinhos. Ecologia, Gestáo e Conservatáa— Insí. Agua. Diree. Serv.
Pianeamento.
Moreira, 1., Lausá, Nl., Duarte, C. & Espirito-Santo, Nl. D. —1984— Impacto ambiental sobre os sistemas de arigeos
e aduíáa de ágoa ao Sotavento Algarvia (Flora e Vege-íatáo)— lo: Estodo da Apiica~~áo do Guia da O. C. O. E.
para a Avaiia~áo de Projectos Hidráulicos de Fios Múlti-pias, ao Ahastecimento de Água ao Sotavento Algarvia
-Impacto Ambiental e Social, Avaiiatáo Preliminar do Im-pacto das Obras dai.aFase. Hidroprojecta pl D. G. R. A. H., Lisboa.
Ribeira, 5. —2003— Vegela~áo do Sitio da Cabrela. Contri-buitáo para a piano de gestáo— Diss. Nlestr. Gesí. Ree.
Biol (inéd.). Univ. Evora.
Rivas-Martínez, 5., Nl. Lausá, T. E. Diaz, E. Femández-Gon-zález & 3. C. Costa —1990— La vegetación del sur de Portugal (Sada, Alenmeja y Algarve)— lImera Geobol. 3:
5-126.
Rodríguez, P., Albuquerque, A., Ferreira, M. T. & Espirito-Santo, D. —2002— Assessing ecological inmegrity of river
pianms: indicatar value of species camposition and planí
as-semblages— Proc. 11mb EWRS lot. Sym. Aq. Weeds,
Mo-uds cm Maá (France).