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O Arquivo Distrital de Braga e as Câmaras Municipais do distrito : mais de uma década de cooperação arquivística

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(1)

Uiiive~.sidilde do Miiilio Iiistituto dc Ciências Sociais

O

Município

Português

lia História, na Cultura

e

iio Desenvolvimento Regional

Actas do Colóquio realizado na Universidade do Miiilio nos dias 4 e 5 de Junho de 1998

rio âinbito do Piojecto PRAXIS XXI BRAGA

-

1998

(2)

O

Arquivo Distrital

de

Braga

e

as Câmaras Municipais do Distrito

Mais

de uma

década

de

cooperação

arquivística

por Am~oilllo B. Malheiro da Silizah A rodos or colegas qiie ujirdarnii~ u cirni c a Irtrnr por irnr so,ilro.

**

A presente coinunicaçáo n5o pode ser vista, em rigor, como um balanço exaustivo da vivência concreta de um projecto, embora um dos objectivos que aqui nos anima é evocar os momentos mais signi- ficativos e os resultados mais marcantes de uma experiência de coope- raçáo arquivística, sem dúvida pioneira e bastante solitária quando arrancou em 1988. Importa, por isso, seguir-lhe as fases evolutivas e

só depois se torna viável traçar algumas perspectivas possíveis para o

futuro imediato.

O Projecto hrlegrado de OrganizaçZo dos Arqwi~~os Municipais do Distrito de Braga' foi, inicialmente assumido como um mero k'oteim das Foiztes da Ad~niizistraçdo Regional e Local do Distrito de

"1 Assislente de Investigqin da Universidade d o Minho. Doccnlç de Arquivolagia no Curso d e Especialização eni CiSncias Documcnt;iis da Faculdade de Lctias da Universidn<rc de Coimbta e

Coordenador do Núcleo de Apoio aos Arqiiivos Municipais (N.A.M.) do Arquivo Distcitsl de Braga (A.D.B.), Unidade Cultural da Univeisidadc do Minlio.

'"1 Este projecto dc cooperação urquivistica teve rosloí no "tcncnq" quc iigurariio par,l scmpic

testeniunlios de indelfvci nnpcnlramcnto e cntusiarnio: as D F Mnliiiela Cunhs. Pailla Cristins, Macia JoSo Callieiros e D r Ouniel Ribeiro. Não pode tanibbsi ser esquecido o apoio prestado. desde a primeira Iiora, pela Responsdvel do A.D.B., DZ Maria da Assiin$8io Jácomc de Vsscancelos.

'

Dcsignaqão que serviu de titulo & comunica$..o aprercntadn durante o ZD Encontro Nacional

do Arquivos Municipais reulirado em Montemor-O-Novo de 23 a 24 dc Novembro dc 1988 c

promovido pela Associaç.io Portuguesa de Biblioteclirior. Arquivisur e Oocumentulistas. Ver CU-

NHA. Manucla Maria Puna da e SILVA, AnnundoB. Molheiro da -Projecto inIcgr%do de a ~ a n i z $ Z o dos niquivar municipais da diririlo de Braga. Uma experiência regional. in E,icorirm 127 Nocioira1

de Arquiijos Meiiicipnir. Montciaor-O-Novo. 23, 24 e 25 de Noseiizùm de 1985 Actas. Lisboa:

(3)

Amicindo B. Mallieiro cla Sili~a

Brngn, prograiiiado para dois aiios de traballio iiitensivo e coiicebido como urita espécie de recenseaineiito

(a

ideia seria niais tarde glosada a nível goveiiiamerital através do Irii~eiitório do Prrlriiri(jiiio Ciil/ri,nl I M ~ - ijel

-

Biblio~ecos e A , ~ i r i i ~ o s ~ . aiiida em curso) de toda a 'iiociiiiierito~8o hisfóricn" existente no Governo Civil de Btaga e em cada Câniara Muni- cipal. tivesse ou iião procedêricia excliisiva das respectivas iiistituiçóes coino ei'a

a

c;!so das Junias de Pai-óqiiia ou das Acliiiiiiisii'ações do Cori- cellio?. A sua justificação legal acha-se iio decseto-lei 11" 143183 de 5 de

Abril eiii cuja alínea c) do aiP 2" se dispiiiilia caber aos Arquivos Distsitais piaiiiovessein "1odri.s os rlili,~éêccin jirrifo d0.r cfiiiioro.~ ~rtioiicil~ois e de

oilrros eirtidrrclcs regioiiois oii l7i-il~adfl~ rio posse rlefifiriirlus rlociiiiiei,/nis corri i.oIor c~tll~~i.(il pnin qwe esles scjcriii coi~e,iieiiteiiieiifc coiisei-voclos e fi«tado.s oiyitii~içtic~oiiienre, .segtiiick, irgrns irr,ifor7iies de iiti~etitrírio, cios- sfico~8o e iiirIe.vo~iio n cl</iiiir pelo Iristitcito Portiifiiiés rlo Patriiiiúiiio Ciiltiirnr'. A lei fixava, assiiii. iiiiia iiidiscutível interveiiçáo téciiica de âmbito local e regioiial que iião Soi até Iioje revogada e coiiiiiiua, eiii nossa upiiiiáo. a fazer pleno seiitido, iião obstarite e apesar da existêiicia dc orgaiiisiiios de coordenação arquivística nacioiial, como o extiiito Ins- tituto Poituguês tle Arquivos, ci-iado precisaineiite ein 1988, ou o actual Instituto dos Arq~iivos NacioiiaisRorre do Tombo.

A iriiciativa do Roleii-o surgiu, pois, iio seio tlo Arqiiivo Dis- trital de Braga, Unidade Cultural d a Universidade, situado, por este facto, instit~icioiialnieiiie fora dri depeiidêiicia que os restantes Arquivos Distritais (à excepçáo do Arquivo da Universidade de Coimbra inaiitiiiham eiii I-elaçáo no taiiibém já extinto I.P.P.C. e através deste ao Ministéi-io da Coltura.

'Ver iio q i ~ c es[>eeificstiienle iespciln iis "eniidrdcs r1cietiat;ie do filildi>i urriuivíniros" INS-

TiTU'SO POR'SUGU6S DE ARQUIVOS

-

Projcclo Iili,ei,i<iiio clo I'oliiiii6,iio Ci<liirirrl M,ii.i,l, fioi<lor <~qrrii.inicor Guio de pl<,lrc<liiiolio. Lisboa: I.P.A., 1991.

I Para se cesiprir lal desidcraln foi petisndo elaborar u m "erqilcnrn cl;irrificrliro, no ~iiealiir>

ienipo ubmiigelilç e cficre". ;iléni de rerenliiis hisiórico-insliltici<,r~iis de c:i<l. conccliio .~crercirl~s de bib1iogr;ifia cios çrliidos nir>nopr;ificor prnrliizidos ao iii<igu cios sinos c ainda 8 iiiclur30 ia piitiieirn rolunio 10 Rorein~ seiir piiblicado etii \Urins voluiiics visto englobar in\,ecildri«s rln docusienl;qin

dc iodos os Arrliiivor Milnicipxis) rlc "erirrrlo rnhir r> ~>roce.v.s<i ev«liiiii.o <I,< u>*.riixicn iniriticii~ril <,iir>r

o <ii.ri.ro do Ariii,qo R<giiri<, e <r rrli~o,ri~i<z do rt:rirlu XX, fciio ~ m r ccnt r,it lii.trr;~~i<r </,I

Arlrriiiii.~Irrr(.<ioo Poirtr,qire.sn" (CL CUNIIA. Mnnocln Mnris Faria da e SILVA. Arrn:iriilo R. hlnli~cirri

do

-

Projcclo i~iltgrsdo de orgoiiiz$ao dor nr<lisivos ~iiunicipais rlo rlislrii<i do Biaga. U i ~ m crperiêct-

cin reei»n.ll. in "11. cir.. p. 45).

O Arquivo Distirtal de Biogn c cis Câiiinins Miiiiicipciis do Disrriro

Beiii acolhida pelas treze Câiiiaras Municipais do distrito. após difíceis negociações coiii alguiis Pi.esidentes e Vereadores do Pelouro da Cultiir:i, foi, tio iiivés. rejeitadzi pelo Goveriiiitlt~r Civil qiic deciditi não coiitribuir finnriceiraiiiente para o projecto. alegando qite uina parte substaiicial da docurneiitaçâo desse orgáo delegado da Adiiiinis- traçáo Central tinha sido iiicorporada, já Iinvia algum teiiipo. rio A.D.B. iiáo coiisiderando, por isso, prioritária qualqiier iiitervençáo aiqiiivística no acervo docuiiiental reiiiaiiesceiite.

A adesão das Câiiiaras Muiiicipais tradiiziu, ria prática, a voritacle, se beiil que tér~ue e iiicipiente, de alterar uma longa e aguda negligêii- cia ein relação ao seu acervo documenial inaierializada nurn abaiidono cliocante, tiuiiia irreversível degradação e deterioraçáo do suporte pa- pel e tiuin amoritado de "papéis" jtiiitos com os mais diversos materias, iiiclusivé iiiflarnáveis, em espaços húrnidos e iiióspitos tais corno ca- ves

e

sotáos. E acrescia a isto a iinpossibilidatle de localizar e recupe- rar a infortiiação "despejada" nesses espaços.

Uiii rápido diagnóstico da situaçâo periiiitiu verificar qiie só e111 Braga, elil Guiimrães, ein Cabeceiras de Basto e ein Vila Nova de Fainitlicão havia iim Serviço de Arqiiivo coiii espaço próprio e algu- mas coiidições de resposta &s solicitações internas e exteriias. Mas inesino nesses casos impunha-se uma intervençáo de fiirido qiie levas- se à iiielhoria do espaço e a unia impleineritação efectiva e extensiva tlo Sistema de Inloriiiação /Arqiiivo que eiivolvesse também os "sec- tores orgâiiico-funcioiiais" produtoreslreceptores administrativos de in- f o r m a ç ã o .

As iiecessidades detectadas acabaram por provocar unia iiiutação 1x1 tiatureza do piojecto, explicada, algiiiis meses após o seu aiianque opeiacional, do seguiiite modo.

G r n ~ a s ii iIm esqireliia de idcntifica$?tç das séries. ciittctntito clnborado coiii b u s e i ~ a listagcoi siiexzi ù Punaria ,i" 503186 dc 9 dc Sclembro, piidcnios

dotnc- torios estes Arquivos de uiii i~islrrimc~ito unironric. sc bcni quc pio\'isb-

rio e iinperlcito. quer para ;I explorefio criteriasa dos esp6lios. no caso de eslare~ii <Icsor~n~iizndos. quer paro sc «!>ler :I 1icccss6rin Iioiiiugeiiciz:~$iu

ckissilicativa, n puiiir dos (poucos) j i convcnientemciitc 1rnt;rdos.

Apesnr ria inqiossibilidn<ie rcal de assuiiiiri>ios ns tarefiis pr6lic:is de ol.ganiza$io cnigiiias por cada Arqiiivo, procurarrios ncomp;iiili;ir de peito o

(4)

'05-6P 'd "I!J 'q0 u! '10"0!3a1 u!nu#>adxa uuin .uãc~g ap o]!~ls!p ap s!ud!~!unui san!nb~c sop o ~ 4 z ! o c % ~ o ~p op~,Zalu!

O I J J ~ O J ~ - ep Ol!aqlli<i OpUeULIv 'vI\1Is J C P @pBd c!lW clanucW 'VHNOS '13 r

.sua8e1s![ seh!]nadsa~ sep e s o ~ o 8 p a alua8111 ogSmoqefa e mo3 so,t!]iz~$ap soh!nb~v SOU sg]uam30p sauas sep o!j5elrur!~ap e epum

a sgdr3!nn$q s e m u q 3 azan sep sajuallo3 soh!nbq sop o!jSe3g!~~e13

ap soqenb so sopo] ap as![yue e 'sonl~!u$ap no S O ~ L I ~ I S ! ~ so a saIira.r.103 son!~lbiv so anua e3!q81o oe5elnngm e '98/EOÇ ou e!nuod ep 083n3

-axa c ouro3 sea!ls~~!nbm a so~gens!u!tupe-o3!uqi sagsanb se!^^ a W A

-eI]uo3ua as o]gs!p op s!edp~n$q soh!nblv so anb wa o;5eu!s e 's!ah;u

S O ~ A e 'un?he]uasa~da~ aiib so~poilb sop as!lyue e '(awnloh o~!awpd op

epps e emd e ~ e p ewn ap eqlo3sa a ossaso~d op [ela8 0~5e!lehe) o)! rts1a op 1 u 3 q a lmro!8ay ogSu.r~s!ir~uipv up son!nblv sop s a l u o ~ sap al!aloy o

epua8e ep soluod s!ed!riuud 1od aba] anb e 3 g p u a ! 3 - 0 3 ~ 3 ? ~ o ~ s s n u o 3 ep

o-!unar enamud e 85361 ap oqlnl ap 11 ma opezipal as-lal p p a og5ezileu -o!ne~ado ens e as-mhil3aJa e nopm) oeu 'elnlnnsa elsa epexift

,se!xyssaaau sagSesuadwo3 nota s a ~ 5 ~ a v o ~ si! opu!znpoliu! 'op!AloAuas3p oqleqwi o aiuawcqpo!~ad mpalde

-

a . ~ d , ~ \ r . t > o p d soisodo~d scuier2o~d a s a p 5 ~ e scp oiuauie!sueiig ap SOI!)FI~ su~usnbsa a SO!J?~NJ so 1 3 ~ a [ a q ~ l s a -

! o ~ i i e i ~ o s s c oiurdsa olispcpilan mo2 salue 'so!iym"d som!u!sq mas '(rulaixa

sep e s i a q Ic>aq!lap a p uig i! . Q J W V . ~ op ogScuapIoo3 elad opejohuoa p a opis!p op s ! a d [ ~ ! u n ~ seleuig3 azaq scp .saiwluasa~dai sour!l!Za[ snas no 'Saluap!ssld s q a d olsoduio3 'oruni nas iod '3 ScJleinV a p oq[asuo3 0

'[E301 3P58 EU Op!ZIIpOJlII! OA!ICLUIOU

EW~IS!S op F!J?JIJa J O M ~ no ~ o g w e gleilnsar [euo!ssgoId e!3ua)admo~ a

oç5aeja)u! ons ep -

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S O ~ ! U ~ ? L S O ~ o 3 SOA!~V~~S!U!UI~V SOP so : S O ~ R I Z

s!op soprii!~~?d aliiaiucp!i!u 'm!sse .sauiaL .(u!rib~eiiiV ~ a d uin op ag51odo~d eu w?qiuei a - sam![!Ynv SO~!U>?L no saxo!ladn~ S O ~ ! U ~ ? . L -

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e!? -u?rajald ap) son!nbivap o?!u~?1 [eossad ou a (o~!ls~ls!u!ulpv o i u a ~ u e ~ m d a a na oes!h!a 'o@!i<cdax a p aj3g3 uin) oi!,ls!p op selcuig3 aza4 sep opo3!j![ -cnb s!oui oqiejis!u!uipe [oossad ou aiuassi! ogS!soduio~ ans c a ' ~ d ' w V ' t > olad s!anpsuodsa>1 sop o 5 ~ n ~ e L ' J ~ o g J " ~ 5 p ~ o o 3 uns

v

- C J ! U J ~ ~ ail1auialU311

-!rua oçSiiiij suiti opu!~dmn? 'oi!opnJnp a o n ! i q a la13ylCJ e p u ! m a ~ ,(a!p?uLiaiu! 3 siualios) o,i!Jurir!lr!i«plJ o 4 a l u ? m e ~ i c â ! ~ q o 'U?quial aâuciqi!

suiu 'o.i!,tprq>~ ou siliiada crliix as ogu y[ aiib assa o s s a ~ o ~ d ' o s ~ r i ~ uia 0 ~ 5 1 3 ~ -!uo51o ap o s s a ~ o i d ou S L > ~ F ~ ! [ ~ U I ! se~!is!h!nble ssglsanb se S B ~ O J 3p 31uqap 3

as![puu i! slcd ope!rdoida [c301 o opuas amo? as-cluasaldc ei!aw!~d

v

PLI

:sesminv ap oqlasuo3 ou a eh!)lnsuo~) e3!un?~ 0-ss!uion eu 'zan ens lod 'op!p!h~pqns ' ( ' N ~ N )

s ! u @ ~ ! t r n ~ q s o n ! n b ~ y sou o!odv ap oappN ou epe!aueisqnsuoZ

s!ed!a!un~ s o h ~ n b s v sop e a q e p ouro] ma nonueue

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. s o ~ ! n b ~ v ap l e u o ! - ~ e ~ a p a x epelaurle ep seqlem se '~euo!á'a~ no leriol [ahju

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'1e5ueI t?md opeuope3oh ( ' 0 a ' ~ ' v . t ) )

so.un0 a sa.iuln3!uud 's!od,~!zi~i~q son!?ib.rv sou o!odv ap alari!qu3

o e!~yz!~o!rd eh!]eura]le ouro3 'ui!sse 'n!81n~ ~s!ed!3~unw/sory~a3~03 so 0401 apsap q opu!á'~aura 'o)u]s!p on!13adsa1 ou sopez!le3ol so~!nbm so11no so sopol e aiuameh!ie[aJ

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op e10peuap1003 epuapual e p ,,og3ez!~cuo!3n]!)su~,, eu l!isahu! :Ie!Juassa a oldure s!ew onno ~ o d op -essede1]ln e1e3g 'aiuawa~d a I!]V o~!lna[qo mn opuas woqura col!aroy

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y d . 1 o no!^:, anb 1!1qv ap 62 ap 8 8 / ~ 5 1 !ai-o~a~aap olad op!rialaqe)sa oe aunojuoa ,,uppolSa~rr! u3!lsjn?nb~u 0311

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-1nb1v ap [euopeN a p a x epeurepoid oi!nw o g u a e :saldwrs a 01~13 opquas urnu uie~eiuode 05ue1eq assap sa~snlnuon s v

,OJ!IJJJ oSmnpq opunjald wn e !r 910 oprqahuasap ossasold O SOU2lliUqnS [886[ 3p] Oq[n[ 3p O ! ~ ! J U V ~ OU 3 'SOSAlIJad JoJJaA O ~oq[aui J ~ ! [ C A E C 3 .,ol!alo8,, o i ~ a [ o ~ d op ~zalnieu e resuada~ c sap![adw! sou -om!iuas 'cisodsai ap apop!2edcm! aiuai~basqns essou y a 'saiuwuodm! a saluap -!na s!sm zan npe> 's!elnlnilsacqu! seuiqqold sop 3eiunfo.m oe aJe9

(..') ~ e u o p e n b a clouiap uias a â ~ n anb (i~so~uauied!iiba 'sagSc[eisu!) Icliilwsaeiju! J a i J g m op sojino ~ a d uyqwel ssui 'sa!~gs seua3 ap v x a l d w o ~ ezalnlao op a oioa>lbs~ op!~aja> op o~Se3![de ep saiualioxp 'exisy!nbm maplo ap semalqo~d ~ o d seuadc o-u s o p o ~ ~ ~ s sou-ow!n oh!suaiu! o q u ~ a i o!ode a p sasam :!as ap oqe3 o v

.o~!ii9ja[ai o)uaui!puais a so~!pg!~ad sei!s!n aiuqpaw 'opsidope uiiratrbsa o opu!n5as me! s,aJv so no/a

s,r~o

so ' ( w a sale![!xnv-so3!u3~L oo-u no uiassoj) oipano a p s o ~ l ~ u o ! ~ u n ~ sa ou ia^ opoui

(5)

O

Aiqirii~o Distriftrl de Brogri e ns Cdititrins Miriiicil~nis do Distrito

Entretanto, foi também concebido e miiiutado o texlo de uiii prí-

meiro Protocolo de Coo~~eiirçCo eiitie n Urtiversidnde do M;i1ho/A.D./3.

e as treze Cârrinr-0.7 M[trlic]mis do Distrito (ver Ariexo I), [%to que veio a ser apresentado e discutido em 7 de Outubro de 1988 na primei- ra reunião do Conselho de Aularcas.

Nesse importante "acto" fundador do projecto fòi assumida, por parte do A.D.B.lG.A.M.P.0. e os três anos iiiiediatos,'a montageiii de nina rede informática Única que possibilitasse o iiiteiface dos Arqui- vos Municipais eriti-e si e deles coiii o A.D.B., em conexão directa corn o sistema naciorial, cujo vértice se situava no I.P.A., a fonnação con- tínua através de cursos e seiniiiários destinados em priineiro lugar para o pessoal adniinistrativo e téciiico das Câmaras eiivolvidas, a divulga- ção dos instrunieiitos de pesquisa respeitantes a cada Arquivo e de algumas espécies documentais passíveis de grande interesse local e regioal, e ainda o empenhamelito erii iriovadoras actividades de ariiiiia- çáo cultural. Por parte das Câmaras Municipais iicararn assegu- radas, i11 loco, as condições bisicas indispensáveis a unia eficaz intervençâo Iéciiica do A.D.B. G r ~ ç a s ao apoio iinanceiro dos Mu- nicípios foi possível ao A.D.B. fiiianciar o traballio de "campo" de duas Técnicas Superiores (urna delas Iiabilitada coin o Curso de Especialização em Ciências Documentais ministrado, então, nas Fa- culdades de Letras das Universidades do Porto, de Coimbra e de Lis- boa), enquanto não s e conseguiia efectivar a contratação pela U.M. de Técnicos Superiores BAD destinados a desenvolver traballio iii- terno no A.D.B e externo através do G.A.M.P.O./N.A.M. Este desi- derato, porém, nunca chegou a ser concretizado e isto explica algui- mas graves linlitações actuais do projecto de cooperação arquivística lançado em 1988.

Não obstunte essa e outras vicissitudes de percurso a cooperação fez a sua marcha e pode dizer-se que o triénio decorrido entre 1989 e 1991 foi particularmente intenso e rico de iniciativas marcantes e

niodificadoras do panorama arquivístico inuiiicipal no âmbito geográ- fico e político-administrativo tio distrito de Braga. A rápida enuinera- ção das acções mais relevantes comprova, sem dúvida, a afirmação feita:

a) Colaboração, ainda que crítica e pouco aproveitada, na elabora- ção e debate do Quadro de Classilicução dos Air]uivos Muiiici pais proposto pelo ex-I.P.A. e sua implementação "no terreno" apesar das iiiúineras dificuldades práticas surgidas devido ao ca- rácter anacrónico e rígido desse instrumento classificativo; b) Traballio intensivo de intervengo directa em todos os espaços

físicos inuiiicipais onde se aciimulavarn rnaqos de documentos. livros, elnbniliios e caixas à mistura com objectos os mais diver- sos e alguiris paríiculannente inflamáveis, tendo sido possível distinguir "o trigo do joio" e iniciar uin irreversível processo científico-técnico de (re)ordenaçáo e (re)organização arq~iivísticas; c) Interveiição directa materializada num total aproximado de 637

deslocações aos referidos locais de trabalho arquivístico, durante as quais os Técnicos do N.A.M.1A.D.B. puderam prestar sózinhos elou acompanhados por pessoal das Câmaras um contributo deci- sivo na (re)orgatiização e na forinação arquivística permanentes;

c) Assessoria técnica e acoinpanhamento da reinstalação em condi- ções físicas aceitáveis dos Arquivos Municipais de Celorico de Basto, de Barcelos, de Amares, de Esposende, de Póvoa de La- nhoso e de Terras de Bouro, bein como na melhoria dos espaços existentes o Arquivo Municipal Alfredo Pimenta de Guimzuães, de Fafe. de Vila Nova de Famalicão, de Vieira do Minho, de Ca- beceiras de Basto e, ao nível de sugestões pontuais, o de Braga; e d) Organização e realização ein Braga do 1" Curso de Técnicos ALI-

xiliares de Arquivo, sob os auspícios da Associação Portuguesa de Bibliotec,iiios, Arquivistas e Docunientaiistas (B.A.D.), desti- nado à formação de fuincionjiios de algumas das Câmaras Muni- cipais eiivolvidas e de potenciais especialistas a empregar na jrea da arquivística municipal do distrito, sendo de registar a par- ticipação efectiva de funcionários das Câmaras de Amares, de Bmga, de Celorico de Basto, de Fafe, de Guimarães, da Póvoa de Lanhoso, de Teiras de Bouro, de Vieira do Minho e de Vila Nova de Fainalicão, que tiveram, então, a oportunidade de rece- ber Iiabilitaçáo profissional e sobseqoente acesso i carreira pro- fissional B.A.D. nos tertiios fixados pela legislaç50 vigente.

(6)

Anttartdo

B.

Mallieira da Silva O Arquivo Distrital de Braga e as Câittaras Mirnicipais do Distrito

A par destas grandes acções dese~olaram-se e eiisaiaratn-se outras tendentes a alargar e aptofundar o âinbito e o alcance da cooperagão técnica posta em funcionamento. E na sequência dos esforços desen- volvidos foi possível manter o "élurr" inicial, apesar das dificuldades surgidas e acima afloradas e da crua constalação de alguns fracassos,

nomeadamente a interrupção definitiva dos trabalhos da Comissão Técnico-Científica quer por indisponihilidade de tempo de vários dos seus membros, quer por aIgum esvaziamento face à "imposição" do Quadro de Classificação do ex-I.P.A. que essa Comissão se dispu- sera a discutir, alterar e eIaborar uma alternativa aplicável a todas as Câmaras Municipais do distrito. A ingénua aceitação do modelo im- posto, sob pelia de se obstruir, então, o princípio da normalização evocado leviana e centralisticamente, fez abortar urna experiência sau- dável e frutuosa que não pode deixar de ser retomada de Norte a Sul do país com o indispensável apoio do Instituto dos Arquivos Nacio- naisrr0n.e do Tombo, dos Arquivos Distritais e dos Arquivos Munici- pais melhor prepaiados para participarem, em pé de igualdade, no relançamento de uma lógica descentralizadura e fecunda de rede arquivística.

A estrutura G.A.M P.O. perdeu, iambéni, opeiacionalidade, con- centrando-se

a

energia dos escassos iecursos humanos e técnicos dis- poníveis no N.A.M., sobrevivente estrénuo e herdeiro natural de uma fase impulsionadora ímpar.

Concliiído o triénio referido outro se iniciou em 1992 coin a renogicação em 23 de Abril (ver Anexo 2) e já só com onze Câ- marasb do Protocolo de Cooperação de I1 de Novembro de 1988 e com um conjuiito significativo de iniciativas expresso no Rela- tório de Actit,idudes relativo a Abril-Dezembro de 1992, que pode ser visto, igualmente, como uni balanço do trabalho até aí concre- tizado:

@ A s Cimirrus Municipais dc Giiimarscs c de Fale par rn6cs algo diferentes excluirain-se de

processo de coopemgio iniciada ein 1988. tendo aquela contratado um Tbcnico Supciioi de BAD

para dirigir n Bibliotecn Municipal e o kquivo Municipal. dotado desde a dbcnda dc trinta do

privilçgio de incorporar documentagãa notariul, do registo civil. judicinl e outra dc Riiibito concclliio além dc tornar a iniciativa de uni protocolo directo c o m o cx-IPA.

Acções realizadas

A orpailizaqão eleniciitur dos fundos nrquivfsticos foi concluidn em quase todas as Cimaras Municipais, pese embora uma ou outra tarefa em vias dc ser ultimada: em Barcelos falta organizar a documentaç%a de idade intermédia depositada numa das torres do ediffcio dos P n ~ o s do Concelho e em Braga está a decorrer, cai" alguma dificuldade e lentidão. a mudança de igual tipo de documentação das Panelas para o Pópulo. Niim total de onze Câmaras restam, apenas, duas -Terras de Bouro e Vieira do Minho -onde decorre todo o processo organizalivo.

Foi elaborada e subinctida a disctissão t6cnicn tima Proposta dc Regii- lamento para Arquivos Municipais que se destina a ser aplicada no distrito, mcdiantc a aprovação em Assemblcin Municipal de cada uma das respectivas autarquias.

A par do processo organizatívo acima referido a Lic.da Maria João Calliciros deserivolveu uma original e proflcua pesquisa arquivoldgica centnda nas séries dos Expostos existentes nos Arquivos Municipais de Braga. de Barcelos e de Cc1o"ca de Basto, prevendo-se a publicaçZo conseculiva dos resultados na próximo ano.

Foi dada toda a atenção aos chamados Arquivos Correntes e neste sentida ensaiou-se uma iiiteivcn$ão que poderá generalizar-se com o apoio do pessoal administrativo das C8maras Municipais: elaborou-se um Quadro Classificativo a aplicar em Amares.

Retomou-se a ideia d c uma publicação regular voltada para os temas e

Face ao repto lançado pelo Professor Doutor Vitor Aguiar e Silva, Vicc-Reitor da Universidade do Minho, no scntido da coopera$Zo A.D.B.1 K.A h l . e C:~riiar;~c >liiiiici~i,xs poiler i,rigiiinr a cilrio pr.m> ~iilrcrrrrurnr:.r d: inicrccce iiiútuo, c\tuil<iit-se :, cri:!(.ío dç iim CFN.I'I<O Dli CO>\ISL'I<V,\C;\O

E PRESERVAÇÃO para materiaÍbibliográfico e arquivfstico.

Os arquivistas ligados ao N.A.M., Lic.dos Amando Malheiro da Silva

e Maria loáo Lopes Callieiros participaram em 3 e 4 de Junho nas 1X Joma- das de Archivos Municipales, realizadas em Argadn de1 Rey (Comunidad de Madrid) e subordinadas ao toma El Reglar~reriio de1 Arcliivo Mitriicipal. Esriidios e Proptresrns, Lendo-se dado inicio a um fmtuoso e promissor intcr- câmbio técnico com as colegas espanhóis.

Havia, de facto, razões para algum optimismo, sobretudo porque havia ainda a base mínima indispensável ao nível dos recursos huma- nos e os resultados concretos no "terreno" eram animadores. As novas iniciativas Iançadas mostraram, por sua parte, oportunidade e consis- tência e daí que no Relatório do ano seguinte fosse possível anunciar, entre outras realizações, a continuação do processo oiganizativo em Barcelos, Braga, Terras de Bouro e Vieira do Minho; a eficácia até esse momento verificada no acompanhamento da aplicação do Re-

(7)

O A ~ q ~ i i i ~ o Disiritcrl cle Brngn e os CCriraros Mrriiicipnis cio Disirito

gulaniei~to-tipo discutido e aprovado por todas as Câinaras Municipais subscritoras do Protocolo de 1992; a prepal-ação da transíerêiicia de docuiiieiitaçáo das antigas jiistalações dos AI-qtiivos Muiiicipais de Amares, Esposeiide e Vila Verde para iiovos espaços criatlos sob a sripervisáo técnica do N.A.M.; a elaboi-açáo dos planos de curso parzr acções de forinaçáo destinadas a pessoal técnico-adniiiiistrativo das autarquias do disti-ito e realizadas rio âiiibito de um projectado proto- colo coin

a

ADERE-MINHO que acabou por não vingar; rt eclição do anunciado e esperado ~iúiiiero I dos CADERNOS DE ESTUDOS MUNICIPAIS; e a eiii~meiução de acções de valorização profissional e de participaçáo em encontros técniico-cietitíí'ícos dos arquivistas li-

gados ao N.A.M., mais precisa~iiente o I11 Encontro Nacioiial de Ar- qtiivos Muiiicipais, organizado pela B.A.D. em conjunto com os Ar- quivos Municipais Alfredo Pitiieiita de Guiiiiarães e Miiiiicipal de Viaoa do Castelo, tendo decorrido tias duas cidades de 24 a 26 de Sunlio de 1993, e 110 qual foi apr.esent;ida a coii~uiiicação O Regrrlonic.rrto do iliyirii:~ Mirriícil~fl/

'

- deseiivolvida e adapatada depois para inaiigu- rar a secção Aqirii~ísricn do no 1 dos CADERNOS (ver Aliexo 4).

No Relorór-iu respeitaiite às actividades deseiivolvidas em 1994 pode ver-se que a (re)organização eleineiitat dos Arquivos com iiiício em 1988 foi dada por coticluída ein qiiase todas as Câmaras Muiiicipais, eiiibora liouvcsse objectivos por cumprir: em Barcelos faltava orgaiiizas a docu- mentação de idade interinédia depositada nuiila das torres (10s Paços do Coricellio e ein Braga prosseguia a transferêiicia de docuineiitação das Paireias para o Pópulo. Havia sitlo também intensificado o processo de reaproxirnçáo às Câmaras Muiiicipais de Guimarães e de Fafe, teiido cliegado

a

ser i'edigida uma niiniita de protocolo de cooperação especílica até Iioje perdida ou esquecida lios "gabinetes"

...

A aprovaçáo do Regulamento-tipoprossegiiira eiii bom ritiiio iias Câmaras Municipais, faltando, no final de 1994, ser aprovado pelas Assembleias Municipais de Esposende, Vieira do Miiilio, Vila Nova de Famalicáo e Terras do Booro.

'Ver CARVAI.HO. Maria Ji,no Cnlliciror dc c SII.VA, Ariiirrirlu B. Mslliciro <i;!

-

O Rrgii- tunicnto du Ar<]ui\,o hliiiiici]>rl. in Arinr 111 úicorrrm A'<tcirirn/ </e Aiqsiisor Miriricil>oii. Arqtri,.<,r Mririici17oi.r: lderiri<l<i<lc inciicnl > m &or>r><i rlnr Rrh>iripr. Vima do Cíislclo: B.A.D.. 1994, p. 54-66.

A ideia de elaborar prospectos iiiiiirni:iti\,os coiri a designação de GUIA DO ARQUIVO nasceu aplicada ao caso de Vila Verde, tendo sido agelidados logo outros coriio Amares. Braga, Barcelos. Cabecei- ras de Basto, Celorico de Basto e Póvoa de Lanhoso, mas até Iioje ficoii "congelada" por E:ilta de teiiipo para a siia concretizaç8o metó- dica. Arraiicorr, mas foi logo suspeiisa após três retiriiões e por mani- festa indispoiiibilidade dos seus iiiembros foi a acçzo do Grupo de Trabalho coinposto por téciiicos admiiiistrativos e por arquivistas mu- nicipais do distrito de Braga e de fora dele (uiii cle Esposende, ootro de Vila Nova de Famalicão, outro de Giiiinaráes, olitro de Vila Nova de Gaia e outro de Viaiia do Castelo) e encarregue de proceder a uiii estudo sisteinático e rigoroso da oiga~ização iiiunicipal para que

i

luz dos resuliaclos obtidos se pudesse repensai-, eiii definitivo, o ainda vigente "Quadro de Classificação" do ex-I.P.A.

Com alguma "pompa e circiinstância" decorreu, a 23 de Novem- bro de 1994 iio Museu Nogueira da Silva. o laiiçaniento público do no

1 dos CADERNOS DE ESTUDOS MUNICIPAIS (ver Aiiexo 4), cuja edição se ficou, por uin lado, a dever ao decisivo patrocíiiio do Montepio Geral - Caixa Econóiiiica mediante protocolo celebrado cor11 a Uiiiver- sidade do Minlio1A.D.B. e, por outro. ao eiiipeiilio coriji~iito da Res- ponsável do A.D.B., por irierência Coordenadora tla revista, e de unia Cornissáo CieiitíficaR responsável pelo seu conteúdo.

E m 1995 terminou a vigência da clárisula tlo Protocolo de Coo- peração que prolongava por dois anos a sobveiição das Câmaras Mu- nicipais a fim de ser assegurado o salário da Técnica Superior do N.A.M. que manteve, em colaboração estreita como respectivo Coor- denador, o processo organizativo em ciirso e as outras iniciativas agendadas nos referidos plaiios de actividades. Não teiido sido auto-

-

T ~ < i n , e g m $ por "'C conq>i,sis pçios ~egiiiti~çs iiiciiibros: Joni' Vitiri<i Capela. Pr<ilcssui do

Iiisiiliiii~ de CiEnciar Suci;iisNnivenidnde do Miiibo: Alitiinio C$li<iidi> de Oii\~eiiz~. Pioicssor dn

Escola de Ecoiiaiiin c rle GesiSo: e Arnisii<lo hlrlliciro <In Silv~. Assislcsle dc I~ivcsiigagSo da Univeisi<l;i<le do Miiilio e Cu»rde~i:iil«i do N A l v l . A partii <Iii >I" 213 ionresriii~ lia Coniiss5o 0

Prolcrroi Mziliiicl da Si1v:i c Cosia, do bisliliilo <Ic Cienci;ks Sociais. E cii;tis lai<lc. i,ii lio 7. com r iiicliirSo do n~bric;i fioiiorrii0 L,inrl. csla ficott reprcren1ad:i na Co!iiisr$o pelo Professor Jod Cndims Ribeiro. da Esmln ile Ec»ii<iliiia c Geslni,. A Cuuidenn~So <Ia ediF.0 <Ia rei~iii:i esii dcsdç o no I a

(8)

O Ar~guiijo Disiiiral de Braga e os Cdifiaras Mirnicipnis do Distrrto

rizada supenomiente a abertura de vaga de Técnico Superior de Arquivo iio A.D.B., o que a coiicretizar-se resolveria a falta de financiamento ex- temo para pessoal, a actividade do N.A.M. entrou em acentuado e grave refluxo, baixando significativamente o número das iniciativas relatadas para esse ano e reduzidas a um míninio preocupante: recolha de dados so- bre organização municipal, sensibilrzação das autarquias para a aquisição dos exemplares do no 1 dos CADERNOS, preparação do no 213 ainda com o patrocínio do Montepio Geral e campanha junto das Câmaras subs- critoras do Protocolo de Cooperaçáo renegociado em 1992 para que dotass- em os Arquivos de pessoal exclusivo e o valorizassem profissionalmente.

2. PRESENTE

E

FUTURO

A partir de 1995 o N A.M. sofreu uma forte quebra na sua capacidade de intervenção e de mobilização do projecto que até então tinha conseguido impulsionar. Muito dependente da reduzidíssima dis- ponibilidade prática do seu Coordenador, cada vez mais sujeito a com- proinissos académicos inadiáveis, voltou em 1996 a limitar as suas acções à publicação, com atraso, de novos números dos CADERNOS - o 416, o 7 e o 8, ainda no prelo

...

-,

,3 divulgação dos números publicados e a uma intervenção pontual e solicitada por algumas Câ- maras Municipais, designadamente Póvoa de Lanhoso, Celorico de Basto

e

Vieira do Minho.

Sob o efeito de tais constrangimentos se chegou ao momento presente, pouco satisfatório em termos de resultados concretos, mas nem por isso desolador. É que a cooperação há mais de dez anos con- cebida e implementada no dia a dia deixou marcas fundas, criou neces- sidades e condições básicas enraízadas no "terreno" e prontas a serem reactivadas, melhoradas elou desenvolvidas. As dificuldades indes- mentíveis de um passado próximo não estiolaram a vontade de pros- seguir no presente e a abertura de melhores perspectivas para o futuro imediato.

Nota de um optimismo realista confiimado a nível nacional peIa reanimaçáo de políticas arquivísticas filiadas no impulso coordenador que o ex-I.P.A. nos finais de oitenta procurou instaurar. Agora é o

Instituto dos Arquivos Nacionais/Torie do Tombo que, após alguns anos de inércia e de piáticas do mais aliacrónico historicismo. parece querer assumi1 as suas responsabilidades fixadas na sua Lei Orgânica (decreto-lei no 60197 de 20 de Maio) e acaba de lançar publicamente o PARAM, piograina de apoio à iede dos Arqiiivos Mrinicipais, que encontra justificação legal no decreto-lei no 16/93 de 23 de Janeiro sobre o regime geral dos arquivos e do património arquivístico e sig- nifica um salto qualitativo iia intervenção do Estado junto dos "aqruivos iião dependeiites":

Conl o PARAM siirgc pcln priiiicirn vez um programa capaz de dispoiiibilirar junto da adininistraçtio local um apoio "tia só técnico como taiiibéin financeiro, vacacionado exclusivamete para a promoção da qualida- de dos arquivos iia sua dupla diniensão, administrativa e cultural.

Cabe agora as nutarquias demonstrar que efectivamente rcconheccm nos seus arquivos iim recurso da sua actividade administrativa e um filndx- niento da memória colectiva, dotando-os dc condiç8cs materiais e recursos humanos que Ihes confiram dignidade. proporcionem adequado tratumcnto c garanlam o direito de acesso que a lei prcvê.

O PARAM exisle para apoiar cada Município nestas tarefas, norneada- mente quando liaja garantias de que os programas espccilicos que co-financia ntio resulteni eili intervenções circunstanciais. inas antes se integrem num amplo projecto de tratamento e gesttio do Arqiiivo Municipal e de integraçiío do niesino na Rede Nacional de Arquivos.

Assim. cada Miiiiicipio deve coticebcr iiin progrniiin próprio de gcsttio

& . - .

ranlir articulaqZo e continuidnde enlre rodas ns acç8es que. vertical e trans. versalmente. vão sendo impleinentadasR

São geneiicamente estes os princípios gerais de uma iniciativa que inscreveu como seus objectivos específicos ciiar condições ade- quadas à instaIação dos Arquivos Municipais de todo o país e promo- ver o "correcto tratamento dos seus fundos", através da comparticipação financeira e/ou apoio técnico a acções desenvolvidas no âmbito da área das Obras -construção de raiz ou adaptação de instalações, dos Equipameiitos básicos-estantes e mobiliário; da PreservaçZo-soluções

'Cf. INSTITU'rO DOS ARQUIVOS N A C I O N A I S ~ O R R E DO TOMBO

-

Pmgroiiin <I< Ap,,io h Rede <le Aiqaii,or Mtriiici,rnis (PARAM). Lisboo: i.A.N.~.'S.. 1998. inirodiiyio.

(9)

Annnriílo B. Mnllieiro

clo

Sili~o

de coiitrolo ainbieiital; da Orgaiiizaçáo e descriçáo-soluções inlòniid- ticas para gestão integrada de arqtiivos e descriçáolcorniciiicaçáo de arquivos definitivos; da Transferência de suporte -eqtiipaineritos de digitalitação ou de niicrofilinagein; e da Forinaçáo - acções or- ganizadas pelo I A N m rios Serviços Centrais c/oir Arquivos Distritais, ein colaboração com oiitl.as entidades (Associação Portuguesa de Bi- bliotecdrios, Arquivistas e Docurneiitalislas, Associaçao Nacioiial de Mi~iiicípios, Coiiiissões de Cooldenaçáo Regional, Escolas Profissio- nais. etc.). De iiioiiieiito, poréiii, a i-eferida coiiipnrticipaçáo fiiiaiiceira foi iiiíriiiiia em pi-oporção coni o iiúniero e as expectativas das caiidi- daturas logo surgidas. Mas este desaj-juste natural pode, julgainos, será cor-rigido nos próxiinos aiios, sob pena do PARAM perder toda a aliiiejada efic8cia e credibilidade.

Não é aí, pol-tanto, que radica a nossa principal preocupação. E

antes tia coordeiia$ío do Prograiiia que, eni nossa opinião, não pode confinar-se ao einpeiiliameiito, sei11 dúvida meritório do IANITT, inas envolver tambéiii outros pólos decisivos para o êxito de tão inipor- tarite itiicitaiva. E desde logo convérii não esclitecer o papel que os Arquivos Dislritais pode111 jogar neste processo se para tal forem do- t;idos de iiiaiores nieios Iiuinaiios, técnicos e finaiiceiros. Refe- ritiio-tios a todos os Arquivos Distritais, incluindo nesta totalidade os Arcluivos da Braga e de Coiriibi-a, arribos integradas lias respectivas Uiiiversidades púbficas locais. No que concerne, aliás, ao A.D.B.1U.M. afigura-se-nos ui-gente a ce1ebr;içáo de um protocolo através do qual o Ministério da Cultur~i (entidade iespoosável pelo IAN/TT) acoscle coin o Ministério da Educação (entidade tutelar da U.M.) uni es- quema de finaiiciainento destiiiado a supoitar as despesas que a Universidade veiii fazeiido corii as suas Unidades Culturais. A do- tação de pessoal técnico superior do A.D.B.1U.M. é quase nula pela superação de tão graves fallia passa, afinal, a coiitinuidade do N.A.M. e o reiiascimento da cooperayáo técnico-científica na área distrital.

A par desse tipo de acordos de fundo urge eslabelecer eritre o ADB e o IANííT uni protocolo específico de cooperaçáo técnico-científica.

0 Arq~rii~o Dirtritol de Biclgn e (1s Cfii~iorrrs Miiiricipois (10 Distiito

Ao IANITT deve interessar, apesar da velha e persistente tendên- cia ceiitr;ilista, :i aposta nas poteiicialidades desceiitriilizatioras dos

pólos clistritais tl:i Rede Nacioiial de Arqtiivos. como taiiibém não

deve alhear-se do relevaiitíssin~o contributo que as Uni\~ersidiidcs por- tuguesas, onde se ininistrani Cursos de Pós-Graduaçào ein Ciências Documeiitais elou em Ciêiicias da Inforriiação. podem prestar ao pro- cesso global de cooideilap7o arqiti~~ística. A re~ioviiçAo teórica que aí está, finalnienle, a emergir tenderá a superai- a perspectiva tecriicista ainda dominante, cada vez mais repleta de contradições e tle resrrlta- dos infelizes. Urge, portanto, facilitar o desenvolviiiiento do paradigrna científico, instalando-o no seio das orp~nizações encarregues de politi- cas de coordençáo tanto iiacional, como local. E nesta medida 11á que contar ainda com os Arqiiivos Municipais, alguiis dos qiiais possuein meios Iiuinaiios, liiiaiiceifos e técnicos excelentes, cabendo-lhes, por isso, uina indiscutível diaiiteira ria iinplantação, consolidação e dinaniização das redes locais e regioliais.

A existência de Arquivos Municipais fortes não significa, porérii, que eles sejam pretensamente auto-suficientes. embora não falte quern por bairrisino, por "politiquice" priindria ou por falta do mais elemen- tar esclareciinento eiite~ida o contrdrio. A soa interacpo coni os Arqtii- vos Distritais, as Universidades e o Órgão de Coordenaçáo nticional deve ser cada vez mais reforçada e iiiellior articulad~i.

E

este ponto constitui para nós

a

chave do êxito de todos os esforços que se estão a fazer e se coiitiiiuem fazendo em prol da Arquivística Municipal.

(10)

ANEXOS 1

Potocolo de Cooperação entre a Universidade do MinlioIArquivo Distrital de Braga e a s Câmaras Municipais d o Distrito Considerando,

1. A recente criação do Instituto Português dos Arquivos (IPA), incumbido, entre outros fins, de implantar, a nível nacional, um sistema integrante e diiiatnizador das estruturas aiquivísticas 2 O papel-chave dos Arquivos Distritais dentro dessa "rede" inte-

ractiva de gestão, análise e permuta da massa documental.

3.

A iniport&ncia administrativa, histórica e cultural do patriinó-

nio arquivístico coiicelhio do país e, em particular, do distrito de Braga.

4 A obrigatoriedade da salvaguarda, estudo e difusão desse valio- so património, acrescida da iiievit6vel avaliação dos circuitos, dos espólios, dos recursos humanos e técnicos e das infra-es- truturas existentes.

5 A urgência no levantamento exaustivo dos acervos docuineii- tais (activos e inactivos), na sua rigorosa inventariação (classi- ficação, ordenação e arrumação das espécies) e no indispeiisá- vel registo informático.

6. A intrínseca vocação do Arquivo Distrital de Braga para as di- tas tarefas e o óbvio interesse das Câmaras em que daí Ihes advenham benefícios, quer do ponto de vista administrativo, quer cultural.

AUniversidade do Minho, através do Arquivo Distrital de Braga, e as Câmaras Municipais do distrito decidem estabelecer entre si uiii Protocolo de cooperação, especificado por um Programa concreto e cujo objectivo essencial consiste na valorização e consequente apetrechamento de meios técnicos e humanos dos Arquivos Munici- pais, considerados globalmente nas suas três espécies correntes, inter- médios e históricos.

O

Arquivo Distrital d e Braga e as Câiliaras Municipais d o Distrito

De acordo com um tal espírito o presente Protocolo não prejitdica a autonomia

e

identidade dos Arquivos Municipais existentes, que continuarão na exclusiva dependência e orientação, designadamente quanto ao local, das respectivas Câmaras Municipais.

Do mesmo modo fica estabelecido que todos os registos, microfil- magem e consultas que o ADB pretenda efectuar nos Arquivos Munici- pais

ou

outros na dependência dos Municípios, terão de ser realizadas na sede desses arquivos, não tendo por isso o ADB o direito de entrar na posse, ainda que transitória, de quaisquer desses documentos

As duas entidades envolvidas neste Protocolo definem entre si os seguintes DEVERES e RESPONSABILIDADES:

1. O A R Q W O DISTRITAL DE BRAGA, através do seu Gabinete de Apoio aos Arquivos Municipais, Particulares e Outros (G.A.M.P.O.):

Prestar toda a orientação técnica necessária durante o processo organizativo dos Arquivos Municipais:

Instituir no distrito o sistema ou "rede" de intercâmbio e de co- municação informática dos Arquivos Municipais entre si e deIes com o A.D.B., cooectando-o ao sistema nacional, que tem no I.P.A. o seu natural vértice;

Preparar e custear a edição do "Roteiro das Fontes dos Arquivos da Administração Regional

e

Local do Distrito de Braga", bem como de outros textos referentes à totalidade ou a parte dos Ar- quivos Municipais;

Assegurar a manutenção e continuidade do sistema com vista à exploração plena de todas as suas reais possibilidades:

Sugerir e promover encontros e cursos regulares d e for- mação técnico-profissional com a imprescindível participação de certas entidades, nomeadamente d a Associação de Bibliotectúios, Arquivistas e Documentalistas Portugueses.

2. As CÂMARAS MUNICIPAIS DO DISTRITO (Amares, Bar- celos, Braga, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho, ViIa Nova de Famalicão

e

Vila Verde):

(11)

Propoi-cioiiar. iil loco, todas as coiidições Msicas, que proliorciotieni

a eficácia e colisistêiicia da iiiter\~e~ição técnica do A.D.B./G.A.M.P.O. Suporlar encargos do A.D.B.lG.A.M.P.0. pelo período de três anos, coiitados a partir de I de Janeiro tle 1989, rnediante titiia conipaiiicipação mensal distribuítla por três escalões: rio I" iiiclueiii- se

a

C. M. de Braga e

a

C. M. de Guiiiiai-ães, cabendo-llies tiiii

d0natix.o riiaioi; devitlo poi- uin lado

A

sua importância adiiiiiiistrati- va, Iiistói-ica e sócio-econóiiiica e por outro à. soa, por eiiquaiito, liiiiitada auto-suficiência técnico-arcliiivística; no 2' as C. M. de Aiiicues, Cabeceiras de Basto, Celoiico de Basto, Fafe, Póvoa de Lanlioso, Terras de Bouro, Vieira do Miiiho e Vila Verde, em virtude do ele\lado gi-aii de iiitei-veiiçiío téciiica que o A.D.B./G.A.M.P.O. tem de fazer iios respectivos Arqtiivos; e iio 3" a C. M. de Barcelos,

a C. M. de Esposende e a C, M. de Vila Nova de Faiiialicão, a que

cal-responde uiri iiioiitante tiieiior porque dispõeiu de razoável auto-

soficiêiicia técriico-arqiii\,ística, teiido avaiiçado coii~ a orgaiiização dos seus Arquivos Históricos, antes do A.D.B. ter deseiivolvido a

sua presente acção eiii prol dos Arquivos Muriicipais. Cliusulas Sopleinentaies:

1. O Coiisellio de Autarcas, coiistituído pelos Presideiites das Câ- maras ou pelos seus represeiitaiites, reliiiirá deiitro de trinta [lias, coiitados a partir da presente data, para debater e aprovar as so- liições técnicas mais adequadas de afectação e consunio das ver- bas eilvolvidas.

2. Em Jaiieiro de 1992 sei-i renegociada a iiiatéria deste Protocolo pelas iiiesiiias entidades agora coiitratantes.

Braga

I I

de Noveiiibio de 1988

Pela UNIVERSIDADE DO MINHO

-

O Reitor Pelas CÂMARAS MUNICIPAIS - Os Pierideiites

de Aiiiares, Barcelos, Braga, Cabeceiraç de Rasto, Celorico de Basto, E~posende. Fafe, Guiiiiarács, Póvoa

de Larilioso, Teiras de Bouio, Vieira do Minlio, Vila Nova de Farnalicào e Vila Verde

Anexo a esle Protocolo

-

Programa Reseiilia Historica d o Processo

A pai-tir. cle Dezernbro de 1987, o Arquivo Distrital de Brasa coineçou a divulgar pelo Governo Civil e Câiliaras Municipais do respectivo distrito o projecto da edição de uiii "Roteiro das Foiites dos Arquivos da Adiniiiistração Regional e Local do Distrito de Bragii".

No texto de apresentação do projecto pediu-se iis entidades visa- das apoio "logístico" e í'iiiaiiceiiu, para a publicação do Roteiro. Hoti- ve, também, o cuidado de inforinar o Grupo de Trabalho de Arqoii~os da Associação Portuguesa de Bibliotecdrios. Arquivistas e Docu- mentalistas, bein corno os Professores Doutores José Matoso e António Maiioel Hespailha, da CoinissSo de Reinstalação da Torre do Tombo. A resposta foi, de uma maneira geral, francamelite positiva, de- seiicadeando-se de imediato urna acçiío simultâiiea de organização dos Arquivos ditos Históricos na quase totalidade das Câmaras Municipais contactadas. Pretendia-se, assim, proceder ao inventario exaustivo e rigoroso dos diversos espólios docunientais

e

publici-lo de segiiida.

O estado caótico da maioria dos Arquivos, a falta de pessoal especializado adstrito às tarecas organizativas, a inexistência de uin Quadro C1:issificativo úiiico, os escassos recucsos Iiiiriiaiios e fiii:iiicei- ros do A.D.B. forain alguns dos factores que contribuirarn decisiva- mente para eiitravaf o processo iniciado e obrigarain a repensar as bases ein que ele se deveria estabelecer.

Volvidos cei-ca de seis meses após a eiiunciação do projecto. a

equipa responsável pelo Roteiro acabou por reconhecer que a situação encoritrada exigia medidas de f~irido eficazes. Tornou-se, então, evi- dente a iiecessidade de criai; no âinbito do A.D.B., urna estrutuw

-

O Gabinete de Apoio aos Arquivos Municipais, Partictilares e Outros (G.A.M.P.O.)

-

capaz de proiiiover o tratametito arquivístico eiii todo o distrito e garantir a possibilidade do acesso, eiii rede Úiiicri, a vasta docuineiitaç~o organizada, ou seja, pôr ao conhecimento cle todos o que a todos realiliente interessa.

O boih sucesso desta iniciativa (decalcada. aliás, dos priiicípios iiorteadores do recérii-criado Instittito P o r t u g ~ ~ ê s dos Arqtii\~os, 1.P.A.)

(12)

O Arquivo Distrifal de Braga e

as

Câinaras M~riiicipais do Distrito

depende da concretização do programa, que aqui se apresenta e que compreende os seguintes:

Objectivos:

1. Criação de uma rede informática única, que facilite a consulta da documentação entre os treze concelhos e entre eles

e

o A D.B , onde se encontram documentos com particular inte- resse para os Municípios, os Tombos das Freguesis, contendo a descrição da área e limites.

2. Adopção de um Quadro Classificativo único para a documen- tação dos Arquivos Municipais (Correntes e Históricos). 3. Apoio técníco sistemático aos Arquivos Municipais prestado

pelo A D.B. através de deslocações regulares do seu pessoal especializado e implementação da Portaria no 503186 de 9 de Setembro.

4 Formação contínua, mediante cursos e seminários, para os fun- cionários das Câmaras adstritos aos Arquivos. Será promovida em estreita colaboração com a BAD.

5. Publicação dos instrumentos de pesquisa e documentação signi- ficativa existente nos diversos Arquivos Municipais, graças ao contributo indispensável do Centro de Informática do A.D.B.

6. Dar a conhecer, mediante actividades de Animação Cultural, o passado colectivo e individual da região envolvida no projec- to, divulgando-o e difundindo-o com os meios audio-visuais e novas tecnologias.

Prazo p a r a a concretização d a

1"

Fase destes Objectivos: 3 anos a partir de 1 de Janeiro de 1992.

Encargos cobertos pela comparticipação de cada Câmara: 1. Fornecer

o

equipamento necessário para a montagem da rede

informática anunciada no ponto 1 dos Objectivos. 2. Prestação do apoio técnico regular no ponto 2. 3. Formação técnica contínua enunciada no ponto 4.

4. Custear as publicações previstas no ponto 5 e as iniciativas de Aniniaçáo Cultural referidas no ponto 6.

2

Protocolo d e Cooperação entre a Universidade do Minho Arquivo Distrital de Braga e as Câmaras Mnnicipais d o Distrito

Ern 1111 Ir1988 foi assinado um Protocolo de Cooperaçáo entre a Universidade do MinhoIArquivo Distrital de Braga e a s Carnaras Municipais do Distrito, cuja finalidade essencial "coiisistia na valori- z a ~ n o e consequeiite apeirechamer~to de riieios técnicos e huinanos dos Arquivos Municipais".

Embora não tenham sido alcançados alguns dos objectivos enun- ciados, os resultados obtidos justificaram plenamente a realização da- quele Protocolo.

A experiência adquirida ao longo destes anos por todos os inter- veiiientes, os esforços desenvolvidos pelo Núcleo de Apoio aos Arqui- vos Municipais (N.A.M.) e o empetihamento directo das treze Autarquias constituem uma base segura para a redefinição de um novo projecto de trabalho.

Assim:

Considerando a importância do património arquivístico dos Mu- nicípios do Distrito de Braga e as funções dos Arquivos Municipais na preservação, valorização e divulgação desse património.

Considerando as funções do Arquivo Distrital de Braga como Unidade Cultural da Universidade do Minho e como nó coordenador da rede nacional de Arquivos, nomeadamente nas áreas de formação profissional, apoio técnico e divulgação de informação;

Considerando que se encontra criada a estrutura orgânica do Núcleo de Apoio aos Arquivos Municipais, a qual já deu provas no respeitante à capacidade de execução e de intervenção técnico- arquivístico;

Considerando que o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Apoio aos Arquivos Municipais se encontra bastante adiantado, especialmen- te nos Arquivos de menor dimensão;

Assim:

As duas entidades envolvidas neste Protocolo, a Universidade do Minho, através do Arquivo Distrital de Braga, e as Câmaras Munici-

(13)

Ariiiorido

B.

Mallieiln do Silvo O A~qirii~o Distiitol de Bmgo e os Ciiiiiorns M~iiiicrpois do Distrito

pais do Distrito acordaiii eniie si quaiito à ievisão prevista iia cláii?ula suple~iientar no 2 do Protocolo de 11/11/1988, passantlo os DEVERES e RESPONSABILIDADES eitabelecidos naqiiele docuiiieiito a tei a

seguinte redacção,

1. o ARQUIVO DISTRITALDE BRAGA, através clb Núcleo de Apoio aos Arquivos Municipais, coinproinete-se a:

Prestar orientação técnica arquivística ao processo organizativo dos Arquivos Miinicipais, segundo os quadros classiricativos já

iniciados;

Prestar apoio técnico de consiiltadoria relativameiite 3s instala- çóes dos Arquivos Muiiicipais;

Enviar aos Arquivos Municipais as publicaçóes e documentos técnicos produzidos pelo Arquivo Distrital de Braga;

Apoiar a publicação de iiiventários e roteiros dos Arqiiivos Muni- cipais;

Estudar a criação de uiiia futura rede de Arquivos Municipais; Prorriover actividades culturais e divulgar os fuiidos docuiiientais dos Arquivos Municipais;

Sugerir e protiiover encontros e cursos regulares de formação técnico-profissional com a iinpresciiidível participação de certas entidades, nomeadamente a Associação Portuguesa de Bibliotecá- rios Arquivistas e Docuinentalistas;

2. As CÂMARAS MUNICIPAIS DO DISTRITO (Amares, Bar- celos, Braga, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho, Vila Nova de Fainaficão e Vila Verde) comproinetein-se a:

Proporcionar, iii loco, as coiidiçóes básicas que possibiliteni a eficácia e consitêiicia da iiiterveiição do A.D.B.I.N.A.M.; Participar ein projectos e realizações de interesse e vaiitagein mútua;

Supoilx 21s tlespesas coin u publicação de roieiros e inventários, ou de oiitras iriiciativas culttirais que, iio âiiibito deste Protocolo, iiidividual o11 colectivainente, decidem re a I' ~zar.

Cláusulas especiais:

I.

As partes entendem que o apoio técnico na preseiite revisão do Protocolo de CooperaçXo deverá ser assegurado por especia- listas coin vínculo profissional à U.M./A.D.B., pelo que lirni- tani a 11111 período de dois anos, contado a partir da presente

data, a coinpartícipação iiiensal das Câmaras Municipais do Distrito destinada a suportar os encargos relativos ao venci- mento e ajudas de custo para desIocações de uiii Técnico Su- perior iiidispensável

i

prossectição do trabalho enl curso nos vários Arquivos Muiiicipais;

2. Durante o períotlo fixado na cláusuIa precedente o Técnico Su- perior coiitiiiuará a ser contratado pela Câmara Municipal de Braga;

3. A Câmara Municipal de Braga receberá das restantes a presta- $50 meiisal fixada em documento próprio e destinada a cobrir o veiiciineiito de urn Técnico Superior. ri~ais as ajudas de custo para deslocaqões;

4. Findo o período transitório de dois anos previsto no presente Protocolo de Cooperaçáo as Câmaras Municipais deixarfio de suportar os encargos com o vencimento do Técnico Superior, podendo vir a ser objecto de iiegociaçZo específica com cada Câmara Municipal eventuais encargos de deslocações do Téc- nico Superior do A.D.B.1N.A.M. de acordo coin as necessida- des eiitão existeiites;

5. O presente Protocolo seró revalidado anlialiiiente ern reunião das partes, convocada pela U.M.1A.D.B. para esse fiin e ainda para a apresentação e eventual aprovação do Relatório das actividades desenvolvidas e a deseiivolver.

Braga, 23 de Abiil de 1992

Pela Universidade do Miiiho

-

o Vice-Reitor Pelas Câinaras Muiiicipais - os Presidentes de Amares, Barcelos, Braga, Cabeceiras d e Basto, Celorico de Basto, Esposeiide, Póvoa de Lanlioso, Terras de Bouro, Vieira CIO Mirilio, Vila Nova tle Fanialicão e Vila Verde

(14)

3

Proposta de Cria950 do9 Caderiios de Estudos Muiiicipais rio âmbito do Protocolo de Cooperação

renegociado e m 23 de Abril de 1992

entre o Arquivo Distrital de BragaNniversidade d o Miiifio e onze Câmaras Municipais

1. Durante algum tempo discutiu-se, no interior do Núcleo de Apoio aos Arquivos Muiiicipais-Arquivo Distrital de Bragdtiniversi- dade do Minho (N.A.M.-A.D.B.ILT.M.), a eventual edição de urna publicação em série, capaz de se tomar uin útil instrumento de apoio não só à activi'dade arquivística com incidência municipal, inas tarn- bém à actividade administrativa e à gestão autárquica. Vencidas as dú- vidas

e

as críticas iniciais, cstamos hoje convencidos de que através de uma publicação com a forma de cadernos monográficos, vocacionada para

o

estudo e levantamento dos temas e questões respeitantes ao mu- nicipalismo eni todas as suas múltiplas e ricas facetas, poder-se-á, cer- tamente, instaurar uma prática interdisciplinar, envolvendo arquivis- tas, historiadores, cieiitistas da adininistração e juristas. Prevê-se, as- sim, um importante salto qualitativo no processo de cooperação esta- belecido entre o Arquivo Distrital de Bragdtiniversidade do Minlio e as Câmaras Municipais do Distrito.

2. Com vista à concretização deste desiderato, propomos que os Cadernos de Estudos Muncipais a publicar sejam orientados por uma Direcção científica homologada pela Reitoria da universidade do Minho.

Para a coinposiçáo desta estrutura recomenda-se que seja dada preferência a docentes e investigadores da U M . , ligados às áreas his- tórico-institucional e jurídico-administrativa e sensíveis à problemáti- ca arquivística. Concretizando, sugere-se que a Direcção científica proposta compreenda, no máximo, três elementos e adianta-se que se encontram disponíveis para colaborar nesta iniciativa o Professor Dou- tor José Viriato Capela, investigador de História das Instituições (sécs. XVIII-XIXI com um assinalável coriículo neste domínio, o Pro- fessor Doutor António Cândido de Oliveira, reconhecido especialista

O Arquivo Distrital de Brogn e os CBrirnrns Mirliicl/~nis do Distrito

no campo da Administração Pública e ainda o subscritor da presente proposta'O.

A D i ã o científica coinpetlrá escolher e prognmar o elenco dos sucessivos Cadernos publicáveis. A edição destes será cooidenada pelo Res- ponsável do A D.B. e financiada pelas Câmams Municipais envolvi&% no Protocolo de Coopençáo Técnica e eventualmente por outra entidades

Braga, 17 de Junho de 1992

4

Sumário d o No 1 dos Cadernos d e Estudos Municipais

Apresenta~ão

Maria d a Assunção Jácome de Vasconcelos 7

Arquivística

Proposta de Regulameiito-Tipo para Arquivos Municipas Maria João L. Calheiros de Carvalho

Armando B. Malheiro da Silva 9

Administração Local

A Oiganização Municipal Portuguesa. Consolidação da Autonomia Aiitónio Câiidido de Oliveira

39

História do Municipalismo

O Munícipio Português no Horizonte da 1" Reforma Liberal (Dímensáo económica e viabilidade político-administrativa)

José V. Capela 75 Vária

93

Referências

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