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Letramento literário e o uso de tecnologias da informação e comunicação na educação profissional e tecnológica: um estudo de caso no Campus Centro Histórico do Instituto Federal do Maranhão / Literary lettering and the use of information and communication

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p.69226-69241 ,sep. 2020. ISSN 2525-8761

Letramento literário e o uso de tecnologias da informação e comunicação na

educação profissional e tecnológica: um estudo de caso no Campus Centro

Histórico do Instituto Federal do Maranhão

Literary lettering and the use of information and communication technologies

in vocational and technological education: a case study at the Campus Historic

Center of the Federal Institute of Maranhão

DOI:10.34117/bjdv6n9-389

Recebimento dos originais:08/08/2020 Aceitação para publicação:17/09/2020

Fernanda Regina Martins Pinheiro

Mestra em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão Instituição :Instituto Federal do Maranhão

Endereço: Avenida Edson Brandão, Condomínio Ecospace 3, bloco 3, apto 204, bairro Cutim Anil, São Luís-MA

E-mail: fernandamartins@ifma.edu.br

Thalia Matos Aguiar Viana

Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal do Maranhão Instituição :Universidade Estadual do Maranhão

Endereço completo: Rua Afonso Pena, 174, Centro, São Luís-MA

E-mail: thaliamatosav@gmail.com

Petunia Galvão Bezerra

Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal do Maranhão Instituição de atuação atual: Universidade Estadual do Maranhão

Endereço :Rua Afonso Pena, 174, Centro, São Luís-MA

E-mail: theperksasleep@gmail.com

RESUMO

Esta pesquisa se propõe a compreender as contribuições das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação para o ensino e aprendizagem de Língua e Literatura Maternas, bem como analisar como se dá a integração das mídias e tecnologias na escola à prática dos docentes dessa disciplina do Instituto Federal do Maranhão – Campus Centro Histórico, e também as percepções dos alunos desta instituição acerca do uso das tecnologias digitais em sala de aula, os impactos e resultados para a aprendizagem de Língua e Literatura Maternas. Esta investigação foi predominantemente exploratória. Utilizou-se também o estudo de caso e pesquisa bibliográfica de autores que fundamentam as questões sobre as Tecnologias Digitais na Educação, tais como Pierre Lévy, Luís Paulo Leopoldo Mercado, José Moran, Marco Silva, Marcuschi, e sobre letramento digital, letramento literário e ensino de Língua Portuguesa e Literatura materna foram pesquisados autores como Ângela Kleiman, Rildo Cosson, Roxane Rojo e Magda Soares. A presente pesquisa foi realizada no Campus São Luís Centro Histórico do IFMA no período de agosto de 2016 a agosto de 2017 envolvendo 105 (cento e cinco) alunos dos cursos de educação profissional e 4 (quatro)

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professores de Língua e Literatura do Campus. Observamos que os educandos consideram que houve melhorias na aprendizagem da disciplina Língua e Literatura na medida em que os professores implementavam em suas práticas o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação por meio de metodologias ativas.

Palavras-Chave: Tecnologias da informação e comunicação, Letramento literário, Professor,

Aluno, Processo ensino-aprendizagem.

ABSTRACT

This research aims to understand the contributions of New Information and Communication Technologies to the teaching and learning of Mother Tongue and Literature, as well as to analyze how the integration of media and technologies in the school is given to the practice of teachers of this subject at the Federal Institute of Maranhão - Campus Centro Histórico, and also the perceptions of students of this institution about the use of digital technologies in the classroom, the impacts and results for the learning of Mother Tongue and Literature. This research was predominantly exploratory. We also used the case study and bibliographical research of authors who base the questions about Digital Technologies in Education, such as Pierre Lévy, Luís Paulo Leopoldo Mercado, José Moran, Marco Silva, Marcuschi, and about digital letramento, literary letramento and teaching of Portuguese Language and Maternal Literature were researched authors such as Ângela Kleiman, Rildo Cosson, Roxane Rojo and Magda Soares. This research was conducted at Campus São Luís Centro Histórico do IFMA from August 2016 to August 2017 involving 105 (one hundred and five) students in professional education courses and 4 (four) teachers of Language and Literature at the Campus. We observed that the students considered that there were improvements in the learning of the subject Language and Literature as teachers implemented in their practices the use of Information and Communication Technologies through active methodologies.

keywords: Information and Communication Technologies, Literary Letters, Teacher, Student.

Teaching-learning process.

1 INTRODUÇÃO

Frente ao contexto educacional e social brasileiro e conforme o atual Plano Nacional de Educação (2014-2024), um dos principais objetivos da Educação Básica é oportunizar aos alunos a construção de conhecimentos que os auxiliem na compreensão do mundo em que vivem. Nesse sentido, tal compreensão determinaria o modo como os alunos se relacionam com o mundo, não apenas como coadjuvantes, mas como protagonistas e agentes transformadores da realidade.

Os alunos tem o desafio de estar preparados para o atendimento das demandas trazidas pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), uma vez que as TICs estão cada vez mais presentes nas salas de aula. Desse modo, os professores como agentes dessa mudança também precisam se atualizar e integrar-se às situações de debate e apropriação de recursos tecnológicos digitais, bem como sua aplicação e utilização na Educação Básica.

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É notório que os jovens de hoje trazem habilidades avançadas relacionadas às tecnologias para a sala de aula que poderiam ser usadas produtivamente para a aprendizagem da língua e literatura maternas.

O letramento literário se dá a partir das práticas sociais de leitura e escrita do cotidiano, onde o indivíduo, mesmo tendo conhecimento do fenômeno do letramento em si, ainda sim, está inserido diariamente nas mais diversas condições de letramento, tais como, a leitura de uma receita, ao deixar um bilhete para outra pessoa, ao ler as placas espalhadas pela cidade. Tal como explica Rojo (2009): “É possível ser não escolarizado e analfabeto, mas participar, sobretudo nas grandes cidades, de práticas de letramento, sendo, assim, letrado de uma certa maneira.” Ou seja, mesmo que passe despercebido, o indivíduo está inserido no fenômeno do letramento das mais variadas maneiras e mesmo sem apresentar algum tipo de “requisito” para prática de leitura e escrita.

Praticamente todas as transações humanas de nossa sociedade letrada passam, de uma maneira ou de outra, pela escrita, mesmo aquelas que aparentemente são orais ou imagéticas. É assim com o jornal televisionado com o locutor que lê um texto escrito. É assim com práticas culturais de origem oral como a literatura de cordel, cujos versos são registrados nos folhetos para serem vendidos nas feiras. Também a tela do computador está repleta de palavras e os videogames cheios de imagens não dispensam as instruções escritas. (COSSON, 2009, p. 16).

Com o trecho acima, podemos observar que a prática do letramento se estende por quase toda a transformação do ser humano com o passar dos anos e que a presença da escrita se encontra desde aqueles instrumentos que aparentam ser apenas imagéticos quanto a partir da linguagem oral. Nesse contexto, constata-se que são práticas comuns na vida dos jovens usar o telefone celular, mensagem de texto, a internet, mensagens instantâneas, jogos on line, blogs, mecanismos de busca, websites, e-mail, vídeo digital, músicas e imagens. Apropriar-se dessas ferramentas digitais e tornar os alunos letrados no mundo digital não é tão complexo, já que estes dominam essas novas formas de expressão socioculturais. Assim, são práticas de letramento digital: processar palavras, articular hipertextos, participar de discussões online, usarem software de apresentação, criar páginas na web e se congregar em portfólios digitais. Essas atividades os estudantes aprendem a realizar com facilidade.

Face ao exposto, os alunos tem o desafio de estar preparados para o atendimento das demandas trazidas pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), uma vez que as TIC’s estão cada vez mais presentes nas salas de aula. Desse modo, os professores como agentes dessa mudança também precisam se atualizar e integrar-se às situações de debate e apropriação de recursos tecnológicos digitais, bem como sua aplicação e utilização na Educação Básica.

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Com o avanço tecnológico, o modelo de ensino híbrido veio se aperfeiçoando, dado que as atividades educativas são realizadas em espaços físicos e virtuais, onde há interação de várias pessoas, sendo propostas tarefas individuais ou grupais em meios virtual e presencial, havendo sempre uma forte conexão entre eles. No ensino híbrido ou blended, não se trata apenas da mistura do ensino presencial com o virtual, pois se mescla os espaços, pessoas, atividades e etc. Há uma vasta rede de conhecimentos que podem ser transmitidos pelos educadores de inúmeras formas, logo não é uniforme o modo de aprender dos alunos.

Uma dificuldade comum que há no início da implantação do ensino híbrido é que nem todas as escolas têm acesso à internet, entretanto sabe-se que o hibridismo na educação pode ser dado de diversas formas, sendo assim não obrigatório o uso do meio virtual. Pode-se dizer que a base das dificuldades encontradas na implantação do modelo blended nas escolas é a heterogeneidade, que é causada pela mistura de alunos de acordo com o público-alvo, pois cada um tem suas necessidades e seu modo de aprender, que vai variar entre pessoas de uma mesma faixa etária ou não, o que torna necessária a utilização de mais métodos para propor o ensino misto a todos, a fim de alcançar os resultados esperados a todos os participantes.

Com o passar dos anos a sociedade vem se desenvolvendo cada vez mais, e agora há um surto de novas tecnologias no mundo todo, trazendo uma rica rede de informações, que são de fundamental importância para o desenvolvimento de uma pessoa e da própria sociedade.

Os métodos tradicionais, que privilegiam a transmissão de informações pelos professores, faziam sentido quando o acesso à informação era difícil. Com a Internet e a divulgação aberta de muitos cursos e materiais, podemos aprender em qualquer lugar, a qualquer hora e com muitas pessoas diferentes. Isso é complexo, necessário e um pouco assustador, porque não temos modelos prévios bem sucedidos para aprender de forma flexível numa sociedade altamente conectada. (MORÁN apud ALMEIDA & VALENTE, 2012, p. 16).

A partir dessa citação, podemos observar que a educação tradicional se tornou insuficiente diante de tantas mudanças na sociedade, dado que é preciso evoluir a fim de tornar-se relevante e conseguir que todos os educandos e até mesmos os educadores aprendam de forma mais ampla. Para que a sociedade possa se incluir nessa modernidade, é preciso que haja uma união de pessoas, com intuito que elas possam aprender juntas e ensinar umas às outras sobre as mudanças que a tecnologia vem trazendo, com isso as metodologias, os tempos e os espaços precisam ser revistos.

A mediação do professor é salutar no processo de aprendizagem, entretanto as ações do repertório de ensino do professor devem progressivamente garantir as condições para a promoção da autonomia e corresponsabilidade dos alunos nesse processo.

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Os documentos concernentes à formação de professores, como as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível Superior, cursos de licenciaturas e de graduação plena, explicitam a aposta na reconfiguração do trabalho, tendo em vista a sociedade da informação (BARRETO, 2004). Desse modo, as capacitações em serviço deveriam focar os conteúdos de cada disciplina e incluir as tecnologias como ferramentas para facilitar o trabalho em sala de aula.

Não basta apenas contar com uma diversidade de recursos tecnológicos, é preciso realizar um trabalho compartilhado entre professores, alunos e as tecnologias em busca de novos horizontes educacionais na escolha de estratégias de ensino dos professores.

Esse panorama nos mostra que ensinar e aprender com as tecnologias são desafios que têm modificado o paradigma tradicional do conceito de sala de aula e ensino e aprendizagem de todas as áreas, inclusive de Língua Portuguesa e Literatura materna.

Nesse interim, esta pesquisa se propõe a compreender as contribuições das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação para o ensino e aprendizagem de Língua e Literatura Maternas, bem como analisar como se dá a integração das mídias e tecnologias na escola à prática dos docentes dessa disciplina do Instituto Federal do Maranhão – Campus Centro Histórico, e também as percepções dos alunos desta instituição acerca do uso das tecnologias digitais em sala de aula, os impactos e resultados para a aprendizagem de Língua e Literatura Maternas.

2 METODOLOGIA

Esta pesquisa é predominantemente exploratória, haja vista os estudos exploratórios buscarem, sobretudo, levantar hipóteses e perguntas relevantes que possam orientar futuras pesquisas. São, em geral, conduzidos como preparação para estudos mais aprofundados e/ou de maiores dimensões sobre aquele mesmo conjunto de fenômenos. (MINAYO, 2011).

Envolveu uma pesquisa bibliográfica de autores que fundamentam as questões sobre as Tecnologias Digitais na Educação, tais como Pierre Lévy, Luís Paulo Leopoldo Mercado, José Moran, Marco Silva, Marcuschi, e sobre letramento digital, letramento literário e ensino de Língua Portuguesa e Literatura materna foram pesquisados autores como Ângela Kleiman, Rildo Cosson, Roxane Rojo e Magda Soares.

Como instrumentos metodológicos foram aplicados questionários aos professores de Língua Portuguesa e Literatura materna e aos alunos dos cursos de Educação Profissional do IFMA Campus Centro Histórico. A partir daí os dados quantitativos foram sistematizados e analisados qualitativamente para complementar a compreensão acerca do objeto pesquisado.

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A presente pesquisa foi realizada no Campus São Luís Centro Histórico do IFMA no período de agosto de 2016 a agosto de 2017 envolvendo 105 (cento e cinco) alunos dos cursos de educação profissional e 4 (quatro) professores de Língua e Literatura do Campus. Cada segmento desta amostra respondeu a um questionário com perguntas fechadas e abertas. Os dados foram tabulados, analisados e interpretados à luz das teorias vigentes sobre Educação, Letramento literário e Novas tecnologias digitais.

3 RESULTADOS

A partir dos dados coletados tendo em vista o questionário direcionado aos alunos, conforme Gráfico 1, temos que aproximadamente 30% dos alunos respondeu ter conhecimento acerca do termo ‘’TIC’s’’ e 70% não tem conhecimento. Isso se dá porque a maioria dos entrevistados conhece ou faz uso das tecnologias de informação, todavia não associavam o termo às mesmas.

A partir do artigo de José Moran que fala sobre “Mudando a educação com metodologias ativas”, pode-se ampliar o conhecimento sobre as TIC’s (Tecnologia de Informação e Comunicação) que estão disponibilizadas para implementar na sala de aula, interagindo o meio virtual com o presencial, como no estilo blended (ou híbrido), no qual seu conceito está presente no seguinte trecho:

O ensino híbrido é um programa de educação formal no qual um aluno aprende, pelo menos em parte, por meio do ensino online, com algum elemento de controle do estudante sobre o tempo, lugar, modo e/ou ritmo do estudo, e pelo menos em parte em uma localidade física supervisionada, fora de sua residência [...]. (MORAN, 2015, p. 25).

É dito também que esse modelo de ensino blended, ou seja, misturado, pode ser implantado tanto em escolas carentes e naquelas com melhor infraestrutura tecnológica. A escola padronizada é uma boa fonte de transmissão de ensino, entretanto o mesmo fica mais fácil e divertido quando posto uma sala de aula invertida, onde os alunos têm um melhor aproveitamento do conteúdo dado. Em torno de 52% dos entrevistados não tem compreensão a respeito do que as Tecnologias da Informação e Comunicação significam, enquanto que 25% dos entrevistados relacionaram as Tecnologias da Informação e Comunicação a conceitos de ferramentas tecnológicas utilizadas no cotidiano para auxiliar na troca de informação entre as pessoas. Como foi dito por Castells (1999, p. 55) “a inovação tecnológica não é uma ocorrência isolada”, portanto ela também se dá a partir de uma série de acontecimentos históricos que ocorreram e ainda estão em processo de evolução na sociedade em que se vive, portanto, percebe-se de maneira geral que mesmo que o indivíduo não tenha conhecimento por completo sobre tais nomenclaturas de objetos que fazem parte de sua

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interação diária como, as Tecnologias da Informação e Comunicação, estes indivíduos ainda sim terão como papel principal a participação ao longo deste cenário evolutivo dos processos tecnológicos.

De acordo com o gráfico 2, cerca de 86% dos entrevistados utilizam alguma (s) ferramenta (s) tecnológica em casa. Segundo Pierre Lévy, “o virtual existe sem estar presente“. As novas tecnologias propõem mais que uma fácil rede de informações, elas incentivam o êxodo dos educandos do sedentarismo intelectual, pois a internet está cheia de informações certas e erradas, por isso são necessárias várias pesquisas do aluno e estudo por sua parte. Além de propor o desenvolvimento da criatividade e incentivar uma relação mais forte entre professor-aluno, aluno-aluno e inclusão das pessoas na sociedade moderna.

Quanto às ferramentas tecnológicas mais utilizadas em casa, entre as mais citadas têm-se: computadores, cerca de 72,4%, smartphones, aproximadamente 82%, CD’s ou DVD’s, cerca de 52,4%, além dos games, utilizado por aproximadamente 38,1% dos participantes. (Vide abaixo gráfico 3).

De acordo com o Gráfico 4, 5,7% dos educandos utilizam as tecnologias de informação e comunicação numa frequência de 1 vez por dia; 12,3% de 2 a 4 vezes por dia; 71,4% de 5 ou mais vezes por dia e 10,4% não fazem uso dessas tecnologias. Segundo Pierre Lévy (2007, p.17), “o real assemelha-se ao possível; em troca, o atual em nada se assemelha ao virtual”, isto se dá porque o meio virtual visa tornar o que há nele realidade, entretanto não se compara ao meio atual, que é o real, esse que é cheio de possibilidades e não de incertezas. A virtualização reinventa uma cultura, que faz surgir um novo meio de interações sociais onde as relações funcionam com o mínimo de inércia. A partir disso é cada vez mais alto o número de pessoas que utilizam as ferramentas tecnológicas, diretamente proporcional é maior a frequência de uso das mesmas, dado que o universo agora possui uma enorme variabilidade de espaços e de temporalidades, onde se encontram diversas culturas, pois está cheio de espaço-temporais, estes que utilizam a plataforma online, esse efeito é conhecido como Moebius, pois se misturam dois meios que seriam esferas distintas, afim de formar um só espaço como o meio privado com o público, no qual substitui a presença física do trabalhador pela sua participação em uma rede de comunicação virtual, isto torna diferente o trabalho clássico, no qual o ambiente de serviço é apenas o presencial, do teletrabalho, este que a forma de serviço mescla duas plataformas: virtual e presencial.

A partir do artigo de José Moran (2013, p. 17) que fala sobre “Mudando a educação com metodologias ativas”, tem a seguinte consideração:

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As metodologias precisam acompanhar os objetivos pretendidos. Se queremos que os alunos sejam proativos, precisamos adotar metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que tenham que tomar decisões e avaliar resultados com apoio de materiais relevantes.

Para isso, os alunos têm que se dedicar, o professor tem que estar bem preparado e a escola precisa dar apoio. Ao manter o modelo de metodologia de ensino tradicional e fazer pouco para a melhoria do mesmo, é correto dizer que mesmo que várias escolas adotem o modelo híbrido de ensino e se aprofundam em fazer isso dar certo, ainda haverá escolas tradicionais, ou por falta de recurso, vontade, apoio, ou até mesmo porque alguns professores têm medo de que essas novas metodologias os façam ser menos valorizados, José Moran (2013, p. 27):

Há também um bom número de docentes e gestores que não querem mudar, que se sentem desvalorizados com a perda do papel central como transmissores de informação e que pensam que as metodologias ativas deixam o professor em um plano secundário […].

Portanto mesmo com a presença do modelo de ensino híbrido, ainda é grande a porcentagem de pessoas que não se interessam e que não têm acesso ou incentivo para participar de uma plataforma de ensino à distância.

Aproximadamente 73% dos participantes disseram ser a favor do uso das Tecnologias digitas na sala de aula mostrando que a maioria dos alunos considera a utilização de instrumentos tecnológicos em sala de aula um bom recurso metodológico.

Em cima desse percentual de 73%, em torno de 53% dos entrevistados disseram que são a favor do uso das Tecnologias em sala de aula por conta da eficiência e praticidade atrelada a utilização das mesmas, e que tais ferramentas traziam diversas vantagens como maior compreensão sobre os temas dados em sala de aula, além da materialização daquilo que aprendiam na classe. Podemos conferir tais relações quanto ao trecho de Moran (2012, p.13)

a educação fundamental é feita pela vida, pela reelaboração mental-emocional das experiências pessoais, pela forma de viver, pelas atitudes básicas da vida e de nós mesmos. Assim, o uso das TIC na escola auxilia na promoção social da cultura, das normas e tradições do grupo, ao mesmo tempo, é desenvolvido um processo pessoal que envolve estilo, aptidão, motivação. A exploração das imagens, sons e movimentos simultâneos ensejam aos alunos e professores oportunidades de interação e produção de saberes.

Ou seja, as vantagens da utilização das Tecnologias Digitais em sala de aula vão além da possibilidade de proporcionar uma maior quantidade de conteúdos em diferentes formas para com o aluno, e sim, acrescentar ao aprendizado de cada estudante uma interação entre imagens e outras ferramentas que ajudam a criar uma experiência ao aluno que ultrapassam as barreiras da

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aprendizagem formal auxiliando ao estudante a desenvolver seus conhecimentos e acrescentando uma bagagem cultural, educacional e social que foram mais bem aproveitadas a partir da utilização dessas ferramentas tecnológicas e da interação na sala de aula.

Cerca de 73,3% dos alunos responderam que observaram uma melhoria na aprendizagem a partir de aulas ou outras metodologias que fazem uso das tecnologias digitais, porém 22% ficaram em dúvida respondendo com ‘’talvez’’ e 4,7% acham que não houve nenhuma melhoria. Segundo o livro de Luís Paulo Leopoldo (2002, p. 18) – Novas Tecnologias na Educação: Reflexões sobre a prática, no capítulo Formação Docente E Novas Tecnologias

A formação de professores sinaliza para uma organização curricular inovadora que, ao ultrapassar a forma tradicional de organização curricular, estabelece novas relações entre a teoria e a prática.

Pois são tantas mudanças, principalmente em relação às tecnologias, que os educadores estão mais do que nunca estudando para que possam ensinar seus alunos de uma forma mais divertida, interativa e produtiva, pois os educadores precisam passar por processos de aprendizado sobre as novas tecnologias, para que possam ensinar bem os educandos. É papel do professor ajudar os alunos a se incluírem no mundo moderno, por isso este deve se pôr no lugar do educando para que possa entender suas necessidades e dificuldades com a presente mudança, propondo estratégias de aprendizado que envolvam a sala de aula e as novas tecnologias, incentivando os alunos a terem sede por conhecimento e se divertirem com isso. Para que a sociedade possa se incluir no mundo moderno é preciso que haja uma união de pessoas, afim de que as mesmas possam aprender juntas e ensinar umas às outras sobre as mudanças que a tecnologia vem trazendo. Portanto ainda existe um grande número de alunos que não percebem ou não vivenciam uma certa melhoria quanto ao uso de tecnologias digitais.

Aproximadamente 46% dos participantes disseram que a melhoria na sua aprendizagem das metodologias de ensino que utilizavam Tecnologias digitais estava ligada a maior quantidade de conteúdo que podiam acessar tornando a aula mais produtiva quanto às atividades de pesquisa e elaboração de outras produções que estimulassem o estudo e favorecessem o entendimento da aula, além de oferecer mais alternativas quanto às metodologias de sala de aula que inseriam atividades que ajudam não só a formação do participante como aluno, mas também como indivíduo da sociedade a partir da interação entre os alunos e o professor. Assim dito por SILVA (2003):

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A Tecnologia da Informação (TI) tem um papel significativo na criação desse ambiente colaborativo e, posteriormente, em uma Gestão do Conhecimento. No entanto, é importante ressaltar que a tecnologia da informação desempenha seu papel apenas promovendo a infra-estrutura, pois o trabalho colaborativo e a gestão do conhecimento envolvem também aspectos humanos, culturais e de gestão.”

Ao observar acima, pode-se relacionar a questão de como a melhoria na sala de aula a partir de práticas metodológicas que incluam tecnologias digitais não está inserida somente no processo de utilização destas ferramentas, mas também, em como se dá a gestão dos mecanismos utilizados em sala, além das perspectivas que incluem a interação entre os alunos e professores que estão associadas juntamente com os aspectos citados por Silva (2003) como a questão cultural, humana e de gestão.

80% dos alunos informaram que seus professores de literatura e língua portuguesa fazem uso de tecnologias digitais em suas metodologias de ensino e 20% não possuem educadores que façam uso dessas tecnologias. De acordo com Eder Alonso, no artigo Ensino híbrido: desafio da contemporaneidade (2015, p. 51),

Por mais que os professores resistam, as tecnologias avançam para os meios escolares, ou acadêmicos. Assim, tanto os alunos quanto os professores passam a fazer parte deste novo contexto de aprendizagem. Não se pode negar que é uma forma de aprendizagem interativa onde o desafio está em como filtrar o excesso de informações e o que fazer com elas. Neste contexto a responsabilidade com o processo de ensino e aprendizagem passa a ser dividida igualitariamente.

Com isso percebe-se que o ensino blended ou híbrido está cada vez mais presente em salas de aulas, isto ocorre na maioria das salas do IFMA, pois se vê que aproximadamente 80% dos alunos possuem professores que fazem uso dessas tecnologias digitais utilizando o modelo de ensino híbrido.

Aproximadamente 88% dos educandos acreditam que o uso de tecnologias da informação e comunicação nas aulas favorece em seu aprendizado a respeito dos conceitos e fatos da literatura, entretanto 12% não acredita nessa melhoria. Segundo Ausubel (2003),

Para que a aprendizagem ocorra é preciso que o conteúdo a ser aprendido seja potencialmente significativo. Quando o conhecimento é significativo é retido e lembrado por mais tempo, esta forma de aprendizagem aumenta a capacidade de aprender outros conteúdos e quando o conteúdo aprendido for esquecido esta aprendizagem facilita a reaprendizagem.

Portanto, aqui está o desafio do professor: transformar os conteúdos de suas disciplinas em saberes significativos para seus alunos. Percebe-se então, que ao implantar o ensino híbrido, os alunos têm mais chances de tornar os conteúdos estudados na escola em significativos, porque ao

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explorar essas várias possibilidades de ensino proporciona-se a autoeducação e autodesenvolvimento dos educandos. Com a porcentagem de 12% observa-se que ainda falta um melhor desenvolvimento nas metodologias de ensino híbrido, porém é grande o número de alunos que obtiveram uma melhoria em seu aprendizado acerca dos conceitos e fatos da literatura.

Em cima da porcentagem de 88% do dado anterior, 53% disseram acreditar que o uso das Tecnologias digitais favoreceu seu aprendizado durante as aulas de Literatura por conta da maior disposição de informações sobre os conceitos e fatos dos assuntos os quais estavam trabalhando nas aulas, além da utilização de imagens que facilitavam sua compreensão sobre o assunto abordado e outras alternativas como o PDF que proporciona a oportunidade de ter acesso a livros sem que os alunos tivessem que adquiri-los por meio de compra ou levar muitos materiais de pesquisa para a escola trazendo mais praticidade às aulas de literatura. Enquanto o restante não acrescentou muitas melhorias, porém não apresentaram justificativa.

Quanto à opinião do corpo docente que leciona a matéria de Língua Portuguesa e Literatura têm-se uma ampla visão a respeito de questões interligadas às TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação) na sala de aula.

Em relação ao uso de Tecnologias Digitais nas aulas de Língua Portuguesa e Literatura, 100% dos professores afirmaram utilizar algum tipo de ferramenta tecnológica enquanto lecionavam. Como foi dito por Lévy (1999, pg.172), “O uso crescente das tecnologias digitais e das redes de comunicação interativa acompanha e amplifica uma profunda mutação na relação com o saber [...]”. Portanto, pode-se acrescentar que a prática de atividades que utilizem as TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação) na sala de aula da matéria de Língua Portuguesa também traz consigo uma sequência de mudanças interligadas tanto a maneira como o professor trará os conteúdos para a sala de aula quanto a respeito de como os processos de ensino-aprendizagem ocorrerão entre seus alunos.

Quanto uso de diferentes modalidades de Tecnologias da Informação e Comunicação, as mais citadas pelos professores de Língua Portuguesa foram: computadores, CD’s e DVD’s e vídeo-aula. Além destas, outras tecnologias digitais foram citadas, tais como: podcasting, blogs que foram produzidos na aula, etc.

Tais tecnologias intelectuais favorecem novas formas de acesso à informação, como: navegação hipertextual, caça de informações através de motores de procura, knowbots, agentes de software, exploração contextual por mapas dinâmicos de dados, novos estilos de raciocínio e conhecimento, tais como a simulação, uma verdadeira industrialização da experiência de pensamento, que não pertence nem à dedução lógica, nem à indução a partir da experiência. (LÉVY, 2008, p. 33).

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Logo, observa-se a importância do uso de diversificadas ferramentas tecnológicas, não apenas por questões de atualização e integração ao desenvolvimento da sociedade atual, mas também consideram-se os fatores da experiência como disponibilidade de uma ampla rede de instrumentos que farão parte da experiência do processo de aprendizagem dos alunos.

Relacionado ao aumento do rendimento após a adição das práticas de atividades que envolvessem as Tecnologias da Informação e Comunicação, 100% dos professores disseram ter ocorrido melhorias no rendimento dos alunos.

Quanto ao rendimento dos alunos após a inserção das Tecnologias Digitais na sala de aula, 100 % dos professores entrevistados responderam que houve uma melhoria significativa. A tecnologia surgiu a fim de facilitar a vida humana, segundo Márcio Roberto Vieira Ramos (2012, p. 5) no artigo ‘’O uso de tecnologias em sala de aula’’:

Neste contexto, aparece um novo formato de educação, no qual giz, quadro e livros não são mais os únicos instrumentos para dar aulas que os professores possuem, necessitando assim desenvolver um conjunto de atividades didático-pedagógicas a partir das tecnologias disponíveis na sala de aula e as que os alunos trazem consigo.

A partir dessa citação e dos dados obtidos na pesquisa, percebe-se que boa parte das pessoas entende que tecnologias facilitam a vida, o trabalho e a comunicação no cotidiano. Para os educadores, ferramentas mais antigas como livros, giz e quadro também são tecnologias, dado que dentro da sala de aula existem diversos tipos de tecnologias, desde o giz ao data-show e assim por diante. Com uma educação mais ativa os alunos acabam tendo maior rendimento no aprendizado, pois possuem novas metodologias de ensino que os fazem pesquisar mais os conteúdos, desenvolvendo a criatividade e alimentando a sua sede por conhecimento.

Quanto a participação dos professores em algum programa/ curso de capacitação para conhecer e utilizar melhor as Tecnologias Digitais na Educação, 100% respondeu já ter participado/está participando de cursos de capacitação.

O que deve ter uma sala de aula para uma educação de qualidade? Precisa fundamentalmente de professores bem preparados, motivados e bem remunerados e com formação pedagógica atualizada. Isto é incontestável. (CANTINI, Marcos Cesar apud MORAN, 2004, p.15).

Com base na citação acima, percebe-se que com a formação de professores para o melhor uso das tecnologias digitais a qualidade de sua prática pedagógica é ampliada, propiciando a utilização de ferramentas e técnicas mais elaboradas. Essa formação de professores pode ser dada de diversas maneiras, tanto pelo meio presencial ou pela plataforma online. Os educadores

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entrevistados possuem essa capacitação, sendo isso de fundamental importância para implementação de metodologias ativas em sala de aula e ensino híbrido.

25% dos entrevistados informaram que realizam essa capacitação na escola em que trabalha, 25% em curso à distância, 25% na UFMA e os outros 25% no Colóquio anual da Universidade UFMA.

O professor agora tem que se preocupar, não só com o aluno em sala de aula, mas em organizar as pesquisas na internet, no acompanhamento das práticas no laboratório, dos projetos que serão ou estão sendo realizados e das experiências que ligam o aluno à realidade. (CANTINI, Marcos Cesar apud MORAN, 2004, p. 15).

É preciso ampliar a capacidade de promover novas metodologias de aprendizagem utilizando as tecnologias a fim de propor aos alunos novos desafios, como de reconstruir conhecimentos já existentes e incentivar a construção de novos. Essas atividades exigem do professor uma ação de orientação e de motivação, saindo do modelo tradicional de ensino no qual o professor apenas expõe conteúdo. Para que isso seja possível é necessário que os educadores estejam capacitados em relação às novas metodologias, esta que utilizam tecnologias digitais. Os professores entrevistados realizaram a capacitação, tornando possível a melhoria do ensino e aprendizagem dos alunos em sala de aula.

4 CONCLUSÕES

A partir dos dados expostos, percebeu-se que os alunos, constituindo-se como principais participantes do processo de ensino e aprendizagem, trazem consigo as características do ambiente em que vivem. Isso ficou constatado a partir da análise da grande porcentagem de respostas nas quais os alunos afirmam que utilizam as Tecnologias Digitais da Informação em grande parte do seu dia por meio de smartphones, tablets, notebooks, dvd´s e games.

Outrossim, os alunos consideraram que houve melhorias na aprendizagem da disciplina Língua e Literatura que os professores implementam em suas práticas o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação. Essa vantagem trazida pela utilização destas ferramentas tecnológicas se constitui também por conta da disponibilidade de mais conteúdo em diversas plataformas digitais, tanto expostos em vídeos, imagens e outras mídias, que auxiliam o aluno no processo de aprendizagem e geram uma maior interação entre professores e alunos, o que pode gerar mais discussões e debates a respeito do que lhes é apresentado, contribuindo também para a produção de atividades e pesquisas que farão parte das experiências de ensino e aprendizagem do professor e aluno nas aulas de Língua e Literatura Maternas.

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Diante dos resultados obtidos com os questionários voltados aos professores, é notório que o uso das tecnologias digitais em salas de aula no estudo da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura está presente na prática de todos os professores entrevistados.

É importante ressaltar que, no referente à capacitação dos professores em cursos, com a finalidade de obter qualificação quanto ao uso das tecnologias digitais, o grupo de professores entrevistados participou em sua totalidade em diferentes plataformas digitais.

Além do mais, constatou-se que a ferramenta mais utilizada pelos educadores são o computador, data-show, caixa de som, para reproduzir filmes e vídeo-aulas, sendo que esse uso de novas tecnologias nas metodologias de ensino melhorou o rendimento no aprendizado dos alunos de forma significativa conforme revelou os dados da pesquisa.

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