• Nenhum resultado encontrado

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FUNDAÇAO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FUNDAÇAO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM"

Copied!
33
0
0

Texto

(1)

ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FUNDAÇAO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

LARISSA MARIA RIVALTA E SILVA

INCIDÊNCIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DE HIV EM TANGARÁ DA SERRA E REGIÃO DE 2006 Á 2009.

(2)

ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FUNDAÇAO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

LARISSA MARIA RIVALTA E SILVA

INCIDÊNCIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DE HIV EM TANGARÁ DA SERRA E REGIÃO DE 2006 A 2009.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso – Campus de Tangará da Serra, co mo parte dos requisitos para obtenção do Título de Bacharel em En fermagem, sob a orientação do Prof° Me. Reg is Queiroz Gonçalves e sob Co-Orientação da Enfermeira Mônica Araú jo.

(3)

ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FUNDAÇAO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

LARISSA MARIA RIVALTA E SILVA

INCIDÊNCIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DE HIV EM TANGARÁ DA SERRA E REGIÃO DE 2006 A 2009.

Resultado:_________

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________________ Orientador: Prof° Régis Queiroz Gonçalves.

___________________________________________________________ Co-orientadora: Enf ª Mônica Araújo.

___________________________________________________________ Examinadora: Enfª Luana Coelho.

___________________________________________________________ Examinadora: Enfª Mara Cristina Gavioli.

(4)
(5)

AGRADECIMENTOS

Este trabalho contou com o apoio e colaboração de muitas pessoas, às quais dedico os meus agradecimentos:

A Deus, por permitir que concretizasse mais esta etapa de minha vida;

A UNEMAT, que me proporcionou a qualificação profissional sonhada, ampliando meus conhecimentos, tornando-me apta a atender com respeito e dignidade a quem se fizer necessário;

Ao coordenador do Campus de Tangará da Serra Sergio Baldinotti pelo apoio durante a conclusão deste trabalho.

Ao professor Regis Queiroz Gonçalves, meu orientador e a enfermeira Mônica Araújo, minha co-orientadora, por compartilharem comigo seus conhecimentos.

Á equipe do CTA/SAE e do Pólo Regional de Saúde do município de Tangará da Serra, pela disponibilidade de auxilio para a realização da coleta dos dados.

Á todos os meus professores e colegas de graduação, pelo apoio e paciência durante todos esses anos.

As minhas amigas Marciane, Fernanda, Juliana, Sarah, Raíssa, Lauriem e Liliana, que me mostram a cada dia o valor de uma verdadeira amizade.

Agradeço também de forma especial a minha família, que sempre me apoiou, incentivou, e persistiu comigo em todos os momentos. Aos meus pais, Saul e Regina, pela dedicação, esforço, ao meu marido Willian por todo amor e compreensão.

À minha irmã, Graciela, pelo apoio incondicional, que de uma maneira ou de outra é imprescindível para o meu desenvolvimento.

(6)

“A enfermagem é uma arte; e como arte requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, como a obra de qualquer pintor ou escultor. Mas o que é tratar da tela inerte ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo - o templo de espírito de Deus? É uma das mais belas artes, eu quase diria, a mais bela de todas”.

(7)

RESUMO

A AIDS é uma doença do sistema de defesa imunológico, de disseminação pelo contágio, adquirida, não hereditária que causa falha na defesa do organismo. Devido à crescente heterosexualização da doença, o numero de mulheres infectadas vem crescendo ano após anos, concomitantemente o numero de crianças exposta a contaminação pelo HIV, por meio da transmissão vertical (situação em que a criança é infectada pelo vírus da AIDS durante a gestação, o parto ou por meio da amamentação). Com este trabalho caracterizou a transmissão vertical de HIV em Tangará da Serra/ MT, por meio de coleta de dados dos prontuários das gestantes soropositivas que utilizam o Programa Nacional – DST/AIDS e coleta de informações do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). Identificou-se o perfil epidemiológico das pacientes, a causa das transmissões verticais ocorridas e a prevalência da transmissão vertical.

(8)

ABSTRACT

AIDS is a disease of the immune defense system, the spread of infection, acquired, not inherited that causes failure in defending the body. Due to the increasing heterosexualização disease, the number of women infected has increased year after year, the same time the number of children exposed to HIV infection through vertical transmission (a situation in which the child is infected with the AIDS virus during pregnancy, birth or through breastfeeding). This work characterized the vertical transmission of HIV in Tangará da Serra / MT, by collecting data from medical records of pregnant women with HIV who use the National Programme - STD / AIDS and information gathering SINAN (Information System for Notifiable Diseases ). Identified the epidemiological profile of patients, the cause of vertical transmission occurred and the prevalence of vertical transmission.

(9)

SIGLAS E ABREVIATURAS

AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. ARV – Antirretrovirais.

TARV – Terapia antirretroviral.

CTA – Centros de Testagem e Aconselhamento. SAE – Serviço de Assistência Especializada. DST – Doença Sexualmente Transmissível. HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana.

PNDST/AIDS - Programa Nacional de DST/AIDS. SINAN – Sistema Nacional de Agravos de Notificação. LT-CD4+ - Linfócitos T Auxiliares.

(10)

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01 - Notificações segundo Ano - Gestante HIV 2007-2011. Gráfico 02 – Notificação segundo Faixa Etária.

Gráfico 03 – Notificação de gestantes HIV+ segundo Raça/cor. Gráfico 04 – Notificações segundo grau de escolaridade.

Gráfico 05 – Notificações segundo profilaxia antirretroviral na gestação. Gráfico 06 – Notificações segundo tipo do parto.

Gráfico 07 – Notificação segundo uso de TARV no parto.

(11)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO... 11

1 REFERÊNCIAL TEÓRICO... 12

1.1 AIDS: SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA. ... 12

1.2 AIDS E SUA EVOLUÇÃO CRONOLÓGICA. ... 13

1.3 DISSEMINAÇÃO DA AIDS NO BRASIL. ... 14

1.4 TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV. ... 15

1.5 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO HIV EM GESTANTES E CRIANÇAS. ... 17

2 METODOLOGIA... 18

2.1 ÁREA DE ESTUDO ... 18

2.2 MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO E TIPO DE ESTUDO... 18

2.3 AMOSTRA ... 19

2.4 ANÁLISE DOS DADOS ... 19

3 ANÁLISE DE DADOS ... 21

CONCLUSÃO... 30

(12)

INTRODUÇÃO

Atualmente a epidemia de AIDS no Brasil, como em todo o mundo, vem sofrendo um processo de mudança no perfil das pessoas infectadas pelo vírus do HIV. Devido ao aumento das transmissões heterossexuais, as mulheres, diferentemente dos homens, tem apresentado taxas de incidência crescentes (Brasil, 2007). Como resultado desse crescente número de contaminação feminina, a transmissão vertical passa a ser um importante problema de saúde pública.

De acordo com o que diz o Protocolo para a prevenção de transmissão vertical de HIV e Sífilis – MS, apesar da elevada cobertura de pré-natal no país, a qualidade da assistência à gestante não é satisfatória (Brasil, 2007).

A Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal prevê a realização de exames para o HIV e outras DST, mas ora ocorre negligencia na realização da rotina preconizada, ora um tratamento inadequado (Brasil, 2007).

(13)

1 REFERÊNCIAL TEÓRICO

1.1 AIDS: SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA.

Segundo Rachid e Schechter (2008) a AIDS é uma doença do sistema de defesa imunológico, provocada por um vírus especifico, o vírus denominado HIV (human immunedeficiency virus). Uma doença de contagio, adquirida, não hereditária que causa falha na defesa do organismo, possibilitando a invasão e acometimento de grave até letal, por microorganismos que normalmente o organismo combateria.

Esses microorganismos, denominados “oportunistas”, aproveitam da ocasião que lhes é dada para se desenvolverem, assim como as células anormais (cancerígenas) aproveitam para se multiplicarem e gerar tumores.

O vírus da AIDS pertence à família dos retrovírus, que se caracterizam por possuir uma enzima específica, a transcreptase inversa, que permite que mudem sua própria carga genética para ficar semelhante à de uma célula humana, podendo assim integrar-se ao interior dos cromossomos que levam o código genético da célula invadida. Desta maneira o vírus fica indefinidamente no interior da célula e cada vez que essa célula se dividir e produzir uma cópia de seus cromossomos, ao mesmo tempo criará uma cópia do código genético do vírus, transmitindo assim para sua célula-filha (Rachid e Schechter, 2008).

Porém o vírus pode ficar em latência por indeterminado tempo, e não se multiplicar com a célula invadida. Mas sob a influência de fatores indeterminados, pode reanimar-se e multiplicar-se de forma autônoma e intensiva, levando assim a morte da célula que parasitou, iniciando o processo de degradação da defesa imunológica.

(14)

A transmissão do vírus se dá principalmente por ocasiões de relações sexuais desprotegidas ou pela passagem de sangue contendo células infectadas de um indivíduo a outro, que podem ser através do compartilhamento de seringas para o uso de drogas, transfusões sanguíneas e transmissão vertical.

Outras formas de contaminação pelo vírus do HIV são o aleitamento materno feito pela mãe infectada ou contato com secreções como saliva e lágrima. No caso dessas últimas, para ocorrer à transmissão seria preciso que as mesmas entrassem em contato diretamente com a circulação sanguínea de outra pessoa. Portanto o contato da vida cotidiana com pessoas infectadas não traz nenhum risco de transmissão (Rachid e Schechter, 2008).

1.2 AIDS E SUA EVOLUÇÃO CRONOLÓGICA.

Os primeiros casos de AIDS, provavelmente, ocorreram nos EUA, Haiti e África Central, por volta de 1977 e 1978, segundo descreve Amarrio (1988). Os primeiros relatos de infecção grave pelo Sarcoma de Kaposi ocorreram em 1979 na Europa e na África.

Em 1981 foram registrados, pela primeira vez, casos de Sarcoma de Kaposi em homossexuais masculinos norte-americanos, passando-se daí a suspeitar da transmissão sexual.

No ano de 1982 o Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) estabelece definição para o caso AIDS, assim:

A AIDS é u ma síndrome – u m co mplexo de doenças e sintomas – que resulta de uma deficiência imunológica não exp licada e se caracteriza por:

1. A presença de uma doença diagnosticada de modo confiável, que indica uma deficiência subjacente no sistema imunológico.

2. A deficiência imunológ ica não se deve a doenças congênitas, a certos tipos de câncer, a drogas ou outras causas desconhecidas.

3. Algumas outras infecções oportunistas e tipos de câncer do tecido linfático nos portadores de HIV ou que apresentaram resultados positivos nos exames de detecção do anticorpo contra o HIV. (AMARRIO, 1988)

(15)

mostram que o HIV infecta linfócitos T4 auxiliares e em março de 1985 desenvolvem o exame de sangue ELISA para detectar anticorpos contra HIV e, confirmam um teste ainda mais seguro: Western Blot.

Ainda em 1985 ocorreram os primeiros ensaios terapêuticos controlados de medicamentos anti-HIV nos EUA. No ano de 1986 a AIDS já era considerada uma pandemia, calculava-se cerca de 5 a 10 milhões de pessoas infectadas por todo o mundo (OMS).

Em agosto de 1986 o governo brasileiro, por intermédio do Ministério da Saúde, reúne um grupo de especialistas para avaliar critérios de definição da SIDA–AIDS, adaptando-os à realidade brasileira confeccionando manuais e normas técnicas. No ano seguinte já eram registrados no Brasil 1.542 casos confirmados de infectados e em janeiro de 1988 haviam 74.500 casos de AIDS confirmados no mundo, sendo 2.651 no Brasil.

1.3 DISSEMINAÇÃO DA AIDS NO BRASIL.

Segundo estudo realizado pelo grupo “Estudo-Sentinela Parturiente”, desde o inicio da década de 80, a dinâmica da disseminação da epidemia de AIDS no Brasil tem sido subdividida em três fases.

A primeira delas, no início dos anos 80, foi marcada pela concentração de casos existentes nas principais metrópoles, sendo restrita a certos grupos populacionais, como os homo, bissexuais e os receptores de sangue e hemoderivados.

A segunda fase, já na década de 90, foi caracterizada pelo aumento do número de casos entre usuários de drogas injetáveis (UDI), bem como pelo início do aumento dos casos por transmissão heterossexual (principalmente entre parceiras de homens UDI). Nessa fase, a epidemia expandiu-se por todos os Estados brasileiros, não mais se restringido as metrópoles.

(16)

fenômeno, as mulheres têm sido acentuadamente afetadas, acarretando, no aumento dos casos de crianças infectadas por transmissão materno-infantil, também denominada de transmissão vertical (Estudo-Sentinela Parturiente, 2002).

1.4 TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV.

Denomina-se transmissão vertical do HIV a situação em que a criança é infectada pelo vírus da AIDS durante a gestação, o parto ou por meio da amamentação. No Brasil, cerca de 84% dos casos de AIDS pediátrica, ou seja, em crianças com até 13 anos de idade, é decorrente de transmissão vertical.(Brasil, 2006).

A transmissão vertical pode ocorrer durante a gestação e o parto, estendendo-se a amamentação, sendo que cerca de 65% dos casos ocorrem durante o trabalho de parto, de acordo com Brasil (2006).

Diversos fatores de risco têm sido reconhecidos na transmissão vertical do HIV além da carga viral materna, são eles: o genótipo e o fenótipo virais; o estado clínico das gestantes; a presença de DST e outras co-infecções; a prática sexual desprotegida; a ruptura prematura de membranas e a via de parto; a prematuridade e o baixo peso ao nascer. Este mesmo estudo verificou que à transmissão vertical do HIV prevalece, significativamente, na população de menor escolaridade e no Recém-nato de raça negra.

Ocorre que, em 1994, nos EUA, após a divulgação do protocolo 076 do Aids Clinical Trial Group (PACTG 076), orientando o uso da zidovudina (AZT) pela gestante infectada e pelo recém-nascido, durante as primeiras semanas de vida, pode reduzir em cerca de 70% o risco de a criança ser infectada, sendo considerado um dos principais avanços no conhecimento sobre a AIDS. (Parturientes, 2002)

(17)

Além disso, sabe-se, atualmente, que o uso de terapia antiretroviral combinada, ou seja, a utilização simultânea de duas ou mais drogas antiretrovirais, é capaz de reduzir significativamente a carga viral plasmática da mãe para níveis não detectáveis, reduzindo, assim, o risco de transmissão do HIV para o recém-nascido. (Parturientes 2002).

No Brasil, vêm sendo preconizado pelo Ministério da Saúde, várias medidas de prevenção e redução das taxas de transmissão vertical do HIV. Entre elas, têm-se o aconselhamento e a realização de sorologia para HIV no pré-natal; o uso profilático de AZT a partir da 14ª semana de gestação, bem como durante o parto e no recém-nascido por seis semanas. Esses procedimentos estão disponíveis à toda população de forma universal e gratuita.

Recomenda-se a realização do parto por operação cesariana eletiva (realizada antes do início do trabalho de parto, ou seja, com as membranas amnióticas íntegras) para as gestantes com pelo menos 34 semanas de gestação e carga viral maior ou igual a 1.000 cópias/ml ou quando a carga viral for desconhecida. (Brasil, 2006).

Como uma das estratégias, com o objetivo de qualificar e ampliar o acesso ao diagnóstico do HIV, para gestantes no prénatal e maternidades, o Programa Nacional -DST/AIDS está fortalecendo a estruturação da rede de atenção às DSTs e AIDS, incluindo a implantação, do teste rápido para o diagnóstico. A utilização deste teste permite que no momento da consulta seja identificado o status sorológico da paciente em menos de 30 minutos, desde que realizado por profissionais de saúde devidamente capacitados. No caso da gestante, permite que imediatamente sejam realizadas condutas que previnam a transmissão vertical do vírus HIV (Brasil, 2007).

(18)

Outro dado relevante trazido pelo Estudo-Sentinela Parturiente (2004), é com relação à cobertura efetiva deste programa:

Apesar das intervenções preconizadas terem, reconhecidamente, grande impacto na redução da transmissão vertical do HIV, acrescida da disponibilidade de med icamentos para a prevenção da transmissão vertical do HIV, no Brasil, ainda é baixa a cobertura das ações recomendadas. Embora ganhos tenham sido obtidos no período 1996-2000, co m au mentos expressivos na cobertura das ações profiláticas na gestação, estimativas do Programa Nacional de DST e A ids (PN-DST/Aids) revelam que apenas 35% das gestantes infectadas tiveram acesso à terapia anti-retroviral, no ano de 2001.

Segundo o Estudo-Sentinela Parturientes (2004), a região Centro-Oeste tem uma prevalência de 0,152% de transmissão vertical de HIV, ocupando o posto de terceiro maior incidente da transmissão. Para o Brasil essa estimativa é de 0,413% o que corresponde a cerca de 12.635 casos de gestantes soropositivas, que deram a luz a crianças expostas a contaminação pelo vírus HIV por ano.

1.5 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO HIV EM GESTANTES E CRIANÇAS.

De acordo com dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde, a detecção precoce do HIV nas gestantes e as medidas de intervenções adotadas na tentativa de impedir sua transmissão para as crianças, evitando o surgimento de futuros casos de AIDS infantil, demandam o desencadeamento de ações de Vigilância Epidemiológica da infecção pelo HIV nas gestantes, parturientes e puérperas.

Embora haja a obrigatoriedade destes procedimentos burocráticos acima mencionados, há necessidade de melhor reflexão sobre a vigilância do HIV, pois os responsáveis pela coleta destes dados, não o fazem de maneira satisfatória, prejudicando a atuação maciça do Estado, através de políticas publicas.

(19)

2 METODOLOGIA

2.1 ÁREA DE ESTUDO

O município de Tangará da Serra está localizado na região Sudoeste do Estado de Mato Grosso conhecida como Médio Norte está a 240 quilômetros da capital de Cuiabá.

Tangará da Serra possui uma área de aproximadamente 11.565.976 Km² e uma população de 81.960 habitantes (IBGE, 2009), dos quais mais de 90% residentes na área urbana. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2000 era de 0,780 (IBGE, 2010).

Atualmente o município é referência de tratamento e aconselhamento em DSTs, HIV/ AIDS e Hepatites, pelo Programa Nacional de Saúde DST/AIDS atendidos no Serviço de Assistência Especializada (CTA/SAE) e Pólo Regional de Saúde para nove municípios visinhos (Barra do Bugres, Porto Estrela, Denise, Nova Olímpia, Nova Marilândia, Arenápolis, Santo Afonso, Campo Novo do Parecis e Sapezal/MT ).

A coleta de dados foi realizada no Pólo Regional de Saúde e CTA/SAE de Tangará da Serra.

2.2 MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO E TIPO DE ESTUDO

O método de estudo abordado neste trabalho é o quantitativo, definida por ROESCH (2007) como uma pesquisa que implica em medir relações entre variáveis, avaliar o resultado de algum sistema ou projeto, sendo este método o apropriado para delinear a pesquisa e garantir uma boa interpretação dos resultados.

A pesquisa bibliográfica foi realizada através de literaturas que envolvem temas voltados para área da saúde obstétrica, pediátrica, protocolos e manuais do Ministério da Saúde.

(20)

Para a realização deste estudo foram coletados dados dos prontuários das gestantes que utilizam o serviço de referência CTA/SAE de Tangará da Serra e casos notificados no SINAN acessados pelo Pólo Regional de Saúde.

2.3 AMOSTRA

Foram fontes de coletas de dados: prontuários clínicos e dados de fichas de notificação compulsória, sendo treze (13) prontuários selecionados de gestantes com HIV, atendidas no CTA/SAE de Tangará da Serra, e ainda 13 fichas de notificação compulsória de gestantes com HIV positivo/crianças expostas, pertencentes ao arquivo do SINAN. Estas duas fontes foram utilizadas pelo fato de que as informações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN encontram-se incompletas e há casos de subnotificação.

A investigação ocorreu no período de Janeiro à Abril de 2011, concomitantemente a emissão do parecer favorável do Comitê de Ética da UNEMAT. Os critérios de inclusão foram: ser gestante, ser portadora de HIV, com data provável de parto entre os anos de 2006 a 2009, ter sido atendida no Serviço de Atendimento Especializado (CTA/SAE) de Tangará da Serra e/ou ter sido notificada no SINAN através do Pólo Regional de Tangará da Serra neste mesmo período indicado; bem como ser criança exposta ao HIV por transmissão vertical do vírus. Foram critérios de exclusão: ser gestante com HIV positivo atendida em período diverso de 2006 à 2009, e ser criança exposta ao vírus, nascida em período diverso de 2006 à 2009.

As informações foram provenientes do formulário de notificação compulsória e prontuários utilizados no CTA/SAE, atendendo às seguintes variáveis: perfil epidemiológico (ano de notificação, faixa etária, raça e nível de escolaridade) e clínico-obstétricas e terapêuticas, profilaxia antirretroviral na gestação, tipo de parto,uso de terapia antirretroviral durante o parto, inicio da terapia antirretroviral na criança, proporção entre partos ocorridos versus transmissão vertical.

2.4 ANÁLISE DOS DADOS

(21)
(22)

3 ANÁLISE DE DADOS

Para esta análise de dados, foram agrupados alguns Municípios referenciados ao Pólo Regional de Saúde de Tangará da Serra/MT, quais sejam: Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Nova Olímpia, Arenápolis, Barra do Bugres, Brasnorte, Denise, Nova Marilândia, Santo Afonso e Sapezal.

Não obstante o título de esta pesquisa mencionar que os dados seriam coletados do período correspondente de 2006 à 2009, os dados epidemiológicos das gestantes analisados nos gráficos seguintes, referem-se ao período de 2007 à 2009, primeiro em razão da inexistência de dados anteriores ao ano de 2007, e segundo, pelo fato das subnotificações, que impedem a alimentação fidedigna do sistema de informações do SINAN.

Destaca-se o imenso prejuízo ante a ausência dos dados que foram coletados e perdidos pelo SINAN, pois conforme informação obtida junto ao CTA/SAE, no ano de 2006 houve 02 (dois) casos de transmissão vertical que não podem ser relacionados com a gestante notificada pelo programa.

Gráfico 01 - Notificações segundo o Ano - Gestante HIV+.

Fonte: Pólo Regional de Tangará da Serra.

(23)

Desde 2000, a notificação de casos de gestante HIV+ e crianças expostas é obrigatória a médicos e outros profissionais de saúde no exercício da profissão, bem como aos responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde, em conformidade com a lei e recomendações do Ministério da Saúde (Lei 6259 de 30/10/1975 e Portaria nº 05 de 21/02/2006 e publicada no D.O.U.(Diário Oficial da União) de 22/02/2006, Seção 1 página 34).

Analisando o gráfico 01 acima, verifica-se que nos últimos anos estudados, decresceu o número de casos notificados, constatando assim, a diminuição do índice de gestantes contaminadas.

Todavia, sabe-se que o número de pacientes notificados, acima citado, está aquém do índice real. Isto porque, as ações de prevenção e controle para a transmissão vertical da infecção pelo HIV não atingem de maneira integral o público para qual é destinado.

Neste passo, o Ministério da Saúde (2007) aponta que no Brasil, a cobertura de sorologia para o HIV na gestação foi estimada em apenas 63% (sessenta e três por cento).

Esta pesquisa demonstra a necessidade de análise do perfil epidemiológico da infecção para facilitar o planejamento e desenvolvimento das ações para o controle da doença.

Gráfico 02 – Notificação segundo Faixa Etária, em anos.

Fonte: Pólo Regional de Tangará da Serra.

(24)

Conforme observa-se no gráfico acima, a maior incidência de casos notificados são em mulheres em idade fértil.

De acordo com BRASIL (2006) a maior incidência nacional da doença em mulheres está na faixa etária de 30 à 49 anos de idade, dados esses que divergem do resultado desta pesquisa, pois para Tangará da Serra e região a idade de maior incidência é de vinte a trinta e quatro anos (Gráfico 2).

A concentração de mulheres infectadas na faixa etária de 25 a 34 anos traz como consequência o aumento da transmissão vertical, pois essas mulheres encontram-se em plena fase reprodutiva (LIMA, 2010).

A vulnerabilidade feminina ao HIV/AIDS relaciona-se com o acesso restrito às ações de promoção, prevenção e assistência à saúde, as relações de gênero, as questões de raça/etnia, as atitudes frente a sexualidade, as crenças religiosas. Dessa forma, a cada ano, 17.200 gestantes são infectadas pelo HIV, fazendo com que a transmissão vertical seja responsável por praticamente todos os casos da infecção em crianças menores de 13 anos. (MATOS, 2009).

Gráfico 03 – Notificação de gestantes HIV+ segundo Raça/Cor.

Fonte: Pólo Regional de Tangará da Serra.

(25)

9,8%, enquanto a população branca corresponde a 38,9%, e por fim a população parda a 50%. Dessa forma, justifica-se a maior incidência, em termos absolutos, na população parda.

Gráfico 04 – Notificações segundo grau de escolaridade.

Fonte: Pólo Regional de Tangará da Serra.

Os dados epidemiológicos têm mostrado que, no Brasil, a maioria dos casos de AIDS em mulheres ocorre naquelas com baixa escolaridade e com ocupação menos qualificada. A distribuição da escolaridade, mesmo que indiretamente, mostrou-se um indicador da pauperização das pessoas acometidas pelo HIV, sendo mais evidente entre as mulheres. A diminuição do nível de escolaridade das pessoas infectadas (homens e mulheres) é evidente, entre as mulheres, que, desde o início da epidemia da AIDS, já apresentavam menor nível escolar em comparação aos homens (MS, 2010). Esses dados encontrados na literatura correspondem aos achados desta pesquisa, no qual o maior número de gestantes notificadas estudaram apenas cinco anos.

A redução de casos de AIDS entre os que têm mais de 12 anos de estudo, passou de 14% em 1990 para 6,2% em 2007. Já na população que tem entre oito e 11 anos de escolaridade, o índice passou de 13,9% para 29,5% (MS, 2010).

(26)

Outro dado significativo acerca da epidemia de HIV em solo brasileiro é que ela vem apresentando um significativo aumento entre as classes menos favorecidas que, via de regra, possuem um baixo n ível de escolaridade havendo, ainda, um crescimento importante na população heterossexual, o que tem contribuído com um número cada vez maior de mu lheres portadoras e, por conseguinte, um aumento de crianças infectadas por via materna direta durante a gestação, parto ou amamentação.

No concernente a escolaridade, as gestantes estudadas possuem pouca instrução, já que 35 gestantes cursaram, apenas, o ensino fundamental inco mpleto, 14 cu rsaram o ensino médio incomp leto e somente 13 concluíram o ensino médio. Dessa forma, a soma dos anos de estudo das participantes com ensino fundamental e ensino médio inco mpletos se aproxima do grau de escolaridade das participantes de um estudo sobre prevenção da transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana, no qual a maioria das participantes tinha de zero a sete anos de estudo. Outros autores alinham-se a esses pesquisadores afirmando que em sua investigação sobre essa temática a maioria das participantes tinham pouco tempo de estudo, o que contribuiu para confirmar a epidemia da AIDS em mu lheres.

Gráfico 05 - Profilaxia antirretroviral na gestação.

Fonte: Pó lo Reg ional de Tangará da Serra.

A profilaxia antirretroviral esta indicada para gestantes assintomáticas com contagem de LT-CD4+ ≥ 350 células/mm3 e deve ser iniciada entre a 14ª e a 28ª semanas de gestação.

Quando o diagnóstico é estabelecido tardiamente, no 3º trimestre (mais especificamente a partir da 28ª semana), é recomendado o início da TARV logo após a coleta dos exames, mesmo antes da obtenção de seus resultados relata BRASIL, 2010.

(27)

gravidez e principalmente no momento do parto. Sabe-se que, quanto menor for a carga viral da mãe, menor será a possibilidade de transmissão vertical. Essa condição é o objetivo da profilaxia com medicamentos anti-retrovirais, cujos efeitos visam fazer com que a gestante HIV positiva chegue ao momento do parto com a menor carga viral possível, de preferência indetectável ou pelo menos que seja menor de 1.000 cópias virais por ml. O estado clínico, a contagem de células T CD4+ e o nível da carga viral são os indicadores para a terapia(BRASIL, 2010).

De acordo com os dados coletados e indicados no gráfico 05, observa-se que a maioria das gestantes notificadas iniciaram a TARV na gestação. Assim, grande parte das gestantes, mesmo cientes da irreversão do seu status sorológico, realizam a terapia antirretroviral, acreditando na eficiência dos medicamentos utilizados, com o intuito de não transmitir o vírus à seus filhos.

Gráfico 06 - Tipo do parto.

Fonte: Pólo Regional de Tangará da Serra.

(28)

Os estudos realizados até agora não demonstraram diferenças nas taxas de transmissão vertical ao se comparar cesariana eletiva e parto vaginal na prevenção da transmissão do HIV, quando a carga viral é inferior a 1.000 copias/ml em gestantes que estão em uso de esquema antirretroviral (BRASIL, 2010).

Na análise do gráfico 06, destaca-se o alto índice de casos notificados ignorados. Todavia, esta prática não deveria ocorrer, porque os dados apresentados nos formulários são de suma importância para apontarem a extensão dos problemas, o impacto das ações, e a necessidade de ajustes.

Gráfico 07 – Notificação segundo uso de profilaxia antirretroviral durante o parto.

Fonte: Pó lo Reg ional de Tangará da Serra.

Todas as gestantes, independentemente do tipo de parto, devem receber AZT intravenoso (IV) desde o início do trabalho de parto ou pelo menos 3 horas antes da cesárea eletiva, a ser mantido até o clampeamento do cordão umbilical, segundo as doses preconizadas pelo Ministério da Saúde no Manual de Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes.

(29)

Gráfico 08 – Notificação segundo inicio da terapia antirretroviral na criança.

Fonte: Pó lo Reg ional de Tangará da Serra.

De acordo com as Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes do Ministério da Saúde deve-se iniciar a primeira dose do AZT solução oral, preferencialmente, ainda na sala de parto, logo apos os cuidados imediatos, ou nas primeiras duas horas após o nascimento, devendo ser mantido o tratamento durante as primeiras seis semanas de vida (42 dias).

A profilaxia da TV do HIV requer a utilização de AZT em solução oral para todos os recém nascidos expostos, procedimento adotado no PACTG 076.

(30)

Gráfico 09 - Proporção entre partos ocorridos versus transmissão vertical.

Fonte: CTA/SA E.

Enfim, neste gráfico 09, os dados coletados não pertencem a mesma fonte dos demais, pois ao investigar o SINAN, não há casos de notificação para crianças expostas ao HIV por transmissão vertical no período compreendido na pesquisa.

Antes de adentrar nos motivos desta subnotificação, importante ressaltar que, o Centro de Referencia Pediátricas para acompanhamento e aconselhamento de HIV, está situado no município de Cuiabá. Este fato, embora não adequado, permite o desencontro das informações necessárias para a notificação eficiente.

Destarte, a subnotificação verificada neste trabalho, dá-se em razão do SINAN não ser um sistema unificado em todo Estado. Assim, cada Pólo Regional de Saúde do Estado, possui seu banco de dados individualizado, ou seja, as informações ali coletadas e armazenadas não estão concentradas em um único banco de dados estatal. Em conseqüência disto, não foi possível a constatação real do número de crianças expostas pelo vírus, em razão da transmissão vertical, atendidos por este pólo.

Em razão do exposto, os 02 (dois) únicos casos de transmissão vertical ocorridos nesta região, só puderam ser computados, a partir da coleta realizada nos prontuários das gestantes HIV positivas atendidas pelo CTA/SAE deste Município.

A proporção foi obtida através de calculo estatístico, onde em 13 partos ocorridos no período restrito da pesquisa, duas crianças possuem sorologia positiva confirmada para o HIV.

(31)

CONCLUSÃO

Este estudo visou caracterizar a transmissão vertical de HIV em Tangará da Serra e região/MT. Para tanto, estimou-se a prevalência da transmissão vertical do HIV, identificando as causas da transmissão, e levantando dados sobre o perfil epidemiológico das gestantes HIV positivo, notificadas no SINAN, e pacientes do CTA/SAE.

Com esta pesquisa constatou-se o perfil epidemiológico das gestantes HIV positivas, sendo em sua maioria mulheres em idade de 20 à 34 anos, de cor/raça parda, que cursaram até a 4º série. Identificou-se ainda os aspectos clínico-obstétrico e terapêutico destas, quais sejam que, em maior incidência realizaram a profilaxia antirretroviral na gestação, foram encaminhadas a cesárea eletiva, fora utilizado o tratamento antirretroviral durante o parto, e iniciaram a terapia antirretroviral na criança nas primeiras 24 hs de vida. Por fim, a proporção encontrada neste estudo, em relação à transmissão vertical do vírus, foi de 2 casos para 13 partos realizados em gestantes contaminadas.

De modo geral, constatou-se que as pacientes atendidas neste pólo, são submetidas ao que se preconiza pelo Ministério da Saúde.

É de conhecimento cientifico que com a correta realização das condutas preconizadas, obtém-se uma significativa redução da transmissão do HIV da mãe para o feto, na quase totalidade dos casos.

(32)

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

AMARRIO, Hugo Ayaviri, 1930. O que saber sobre AIDS. Sudográfica, Jataí - SP 1988. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Protocolo para a prevenção de transmissão vertical de HIV e sífilis: Manual de Bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e AIDS – Brasília: Ministério da Saúde, 2007. Disponível em:<http://www.aids.gov.br/publicacao/protocolo-para-prevencao-de-transmissao-vertical-de-hiv-e-sifilis-manual-de-bolso>. Acessado em: 14 nov. 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Recomendações para a profilaxia da transmissão vertical do HIV e a terapia anti-retroviral em gestantes.

Ministério da Saúde, Secretaria da Vigilância em Saúde.-Brasília: Ministério da saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde . Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral e m Gestantes 2010. Serie de manuais n°46.

BRITO, Ana Maria de; SOUZA, Jailson Lopes de; LUNA, Carlos Feitosa; DOURADO, Inês.

Tendência da transmissão vertical de Aids após terapia anti-retroviral no Brasil. Revista

de Saúde Pública, São Paulo, 2006. Disponível em:<

http://www.scielo.br/pdf/rsp/v40s0/04.pdf >. Acessado em: 10 out.2010.

DUARTE, Geraldo; FIGUEIRÓ, Ernesto Antonio Filho; EL BEITUNE, Patrícia; QUINTANA, Silvana Maria; MARCOLIN, Alessandra Cristina; YANO, Rafael Kioshi; CAVALLI, Ricardo de Carvalho. Controle de Polidrâmnio Recorrente em Gestante Portadora do HIV-1. Relato de caso. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Vol. 26, nº. 3, Rio de Janeiro, abril, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php>. Acessado em: 12 out. 2010.

FERNANDES, Regina Célia de Souza Campos; ARAÚJO, Luciana Cordeiro de; ACOSTA, Enrique Medina. O desafio da prevenção da transmissão vertical do HIV no Município de Campos dos Goytacazes. Caderno de Saúde Pública, Vol. 21, nº. 4. Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/csp/v21n4/17.pdf >. Acessado em: 15 nov. 2010. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar Projetos de Pesquisa. SP, Editora Atlas, 1991.

LIMA, Camilla Thania Dias; OLIVEIRA, Dayannne Rakelly; ROCHA, Edilma; PEREIRA, Maria Lúcia. Mane jo clínico da gestante com hiv positivo nas mate rnidades de referência

da região do Cariri. Rio de Janeiro,2010. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-81452010000300006&script=sci_arttext>. Acessado em 08 jun. 2011.

(33)

Publica. São Paulo-SP, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v36n4/11756.pdf>. Acessado em: 11 out. 2010.

MATOS ,Sueli; BAPTISTA, Rosilene Santos; FRANÇA, Inácia; MEDEIROS,Fabíola; BRITO, Virgínia.CONHECIMENTO DAS GESTANTES ATENDIDAS NOS SERVIÇOS DE PRÉ-NATAL ACERCA DO TESTE ANTI-HIV. Revista Rene.Disponível em: http://132.248.9.1:8991/hevila/RevistaRENE/2009/vol10/no2/13.pdf; Acessado em : 10 de jun.2011.

ORTIGÃO, Maria Beatriz. AIDS em Crianças: Considerações Sobre a Transmissão Vertical. Caderno de Saúde Pública. Vol. 11, nº. 1, Rio de Janeiro, janeiro a março, 1995. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/csp/v11n1/v11n1a13.pdf>. Acessado em: 14 nov. 2010.

RACHID, Márcia; SCHECHTER, Mauro. Manual de HIV-Aids. 9° ed. Ed. Revinter, São Paulo–SP.2008.

ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de Pesquisa em Administração. 2ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

SOUZA, Paulo Roberto Borges Júnior; SZWARCWALD, Célia Landmann; BARBOSA, Aristides Júnior; CARVALHO, Marcelo Felga de; CASTILHO, Euclides Ayres de. Infecção pelo HIV durante a gestação: Estudo-Sentinela Parturiente. Revista de Saúde Pública, vol. 38, nº. 6, São Paulo/SP, 2002. Disponível em: < http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102004000600003>. Acessado em: 10 out. 2010.

YOSHIMOTO, Cristina Erico; DINIZ, Edna Maria de Albuquerque; VAZ, Flávio Adolfo Costa. Evolução Clinica e Laboratorial de Recém-Nascidos de mães HIV Positivas.

Imagem

Gráfico 01 - Notificações segundo o Ano - Gestante HIV+.
Gráfico 02  –  Notificação segundo Faixa Etária, em anos.
Gráfico 03  –  Notificação de gestantes HIV+ segundo Raça/Cor.
Gráfico 04  –  Notificações segundo grau de escolaridade.
+6

Referências

Documentos relacionados

A constatação de que a leptina também é um forte modulador dos níveis endocanabinóides no hipotálamo foi um marco importante na identificação do sistema endocanabinóide

O fortalecimento da escola pública requer a criação de uma cultura de participação para todos os seus segmentos, e a melhoria das condições efetivas para

O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, de 2007, e a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, instituída em 2009 foram a base

Ressalta-se que mesmo que haja uma padronização (determinada por lei) e unidades com estrutura física ideal (física, material e humana), com base nos resultados da

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso – campus de Tangará da Serra, como parte dos

Bento Pereira apresenta uma lista de autores e obras em língua portuguesa, de vários pendores: religioso, enciclopédico, dicionarístico, e literário.A escolha destas obras

volver competências indispensáveis ao exercício profissional da Medicina, nomeadamente, colheita da história clínica e exame físico detalhado, identificação dos