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Extrato da Eugenia uniflora L. (pitangueira) e sua ação anti-inflamatória em afecções dermatológicas – Uma revisão da literatura / Extract of Eugenia uniflora l. (pitangueira) and its anti-inflammatory action in dermatological affections - A literature re

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761

Extrato da Eugenia uniflora L. (pitangueira) e sua ação anti-inflamatória

em afecções dermatológicas – Uma revisão da literatura

Extract of Eugenia uniflora l. (pitangueira) and its anti-inflammatory

action in dermatological affections - A literature review

DOI:10.34117/bjdv6n6-062

Recebimento dos originais:08/05/2020 Aceitação para publicação:03/06/2020

Ingrid Rayanne Silva Pereira

Discente do curso de bacharel em farmácia, pelo Centro Universitário UNIFAVIP-Wyden Instituição: Centro Universitário UNIFAVIP-Wyden

Endereço: Avenida Adjar da Silva Casé, 800 - Indianópolis, Caruaru - PE, Brasil E-mail: ingridrayannep@gmail.com

Isaías Galvão Monteiro

Discente do curso de bacharel em farmácia, pelo Centro Universitário UNIFAVIP-Wyden Instituição: Centro Universitário UNIFAVIP | Wyden

Endereço: Avenida Adjar da Silva Casé, 800 - Indianópolis, Caruaru - PE, Brasil E-mail: isaiasgalvao97@gmail.com

Lidiany da Paixão Siqueira

Doutora em ciências farmacêuticas pela Universidade Federal de Pernambuco- UFPE Instituição: Centro Universitário UNIFAVIP | Wyden

Endereço: Avenida Adjar da Silva Casé, 800 - Indianópolis, Caruaru - PE, Brasil E-mail: lidiany.siqueira@unifbv.edu.br

RESUMO

As plantas medicinais fazem parte da sociedade desde o princípio, utilizadas dentre tantas outras formas, destacando-se como “medicamentos naturais” devido a sua função medicinal. O uso de plantas medicinais pela população acarreta uma equivocada idealização de que a planta, por ter origem natural, não provoca malefícios à saúde. Assim sendo, destaca-se a importância do cuidado com o uso e a necessidade de realização de testes de toxicidade. As plantas medicinais são compostas por metabolitos primários e secundários, sendo este último, os responsáveis pela ação farmacológica remetida a elas. As ações farmacológicas já reportadas na literatura são antioxidantes, analgésicas, antidepressiva, entre outras, destacando-se a ação anti-inflamatória, bastante descrita na literatura e com evidência da sua ação em uma grande quantidade de material vegetal. A Eugenia uniflora (Pitangueira) é uma planta reconhecida pelo seu potencial anti-inflamatório, amplamente utilizada pela medicina popular, possui diversos metabólitos que remetem a sua atividade terapêutica. Dentre os metabolitos secundários com ação anti-inflamatória, destacam-se os flavonoides, quercetina, eugeniflorina D1/D2 e a miricetina. Algumas das enfermidades a nível cutâneo acometidas pelo processo inflamatório são as dermatites, psoríase, além de eczemas. Atualmente são feitos

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761 diversos estudos para a elaboração e síntese de novas formas farmacêuticas tópicas que possuam diversas ações terapêuticas, entre elas, a ação anti-inflamatória advinda de material vegetal, destacando a importância da terapêutica associada as plantas medicinais e fitoterápicos por mostrar comprovada eficácia no tratamento de afecções dermatológicas. Palavras-Chave: Eugenia uniflora; Fitoterápicos; Doenças Dermatológicas; Anti-inflamatórios; Extratos Vegetais.

ABSTRACT

Since medicinal plants have been part of society since the beginning, they use other forms, standing out as "natural medicines" due to their medicinal function. The use of medicinal plants by the population leads to a mistaken idealization that the plant, by its natural origin, does not cause harm to health. Therefore, the importance of being careful with the use and the need to carry out toxicity tests. As medicinal plants are composed of primary and secondary metabolites, the latter being responsible for the pharmacological action referred to them. As pharmacological actions already reported in the literature are antioxidants, analgesics, antidepressants, among others, highlighting an anti-inflammatory action, many researches in the literature and with evidence of their action on a large amount of plant material. Eugenia uniflora (Pitangueira) is a plant used for its anti-inflammatory potential, widely used in folk medicine, has several metabolites that refer to its therapeutic activity. Among the secondary metabolites with anti-inflammatory action, highlighted as flavonoids, quercetin, eugeniflorin D1/D2 and myricetin. Some of the diseases at the cutaneous level affected by the inflammatory process are dermatitis, psoriasis, as well as eczema. Currently, several studies are carried out for the elaboration and demonstration of new pharmaceutical forms that include several therapeutic actions, among them, an advanced anti-inflammatory action of plant material, highlighting the importance of the therapy associated with medicinal plants and phytotherapies for proven effectiveness in treatment of dermatological conditions.

Keywords: Eugenia uniflora; Phytotherapics; Dermatological diseases; Anti-inflammatory drugs; Plant extracts.

1 INTRODUÇÃO

As plantas medicinais fazem parte da sociedade desde o princípio, utilizadas dentre tantas outras formas, destacando-se como “medicamentos naturais” devido a sua função medicinal. Tais produtos naturais coincidem com as mais antigas “ferramentas” que o homem utiliza como recurso terapêutico, desde a profilaxia até a cura de diversas patologias. Esses recursos biológicos que fazem parte da biodiversidade são empregados como matéria-prima para a produção de fitoterápicos, percussores da síntese de novos fármacos e diversos outros produtos terapêuticos para as comunidades tradicionais (FIRMO et al., 2011).

Com base em diversos artigos presentes na literatura, planta medicinal é definida como aquela que quando administrada em animal ou homem, atinja algum efeito medicinal, ação farmacológica. Os fármacos que são elaborados a partir destes produtos naturais são

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761 denominados fitoterápicos. Tais produtos auxiliam na normalização das atividades fisiológicas que não estão em homeostasia, além de reverdecer e proporcionar uma desintoxicação no indivíduo e diversas outras atividades (FIRMO et al., 2011).

O uso de plantas medicinais pela população acarreta uma equivocada idealização de que a planta, por ter origem natural, não provoca malefícios à saúde. Assim sendo, destaca-se a importância do cuidado com o uso e a necessidade de realização de testes que revelem os níveis de toxicidade baseada em sua concentração, o qual irá garantir a segurança para os usuários e se tornam indispensáveis para o lançamento de novos produtos naturais (BEDNARCZUK et al., 2010; HIROTA et al., 2012).

As plantas medicinais são compostas por metabolitos primários e secundários, sendo este último, as responsáveis pela ação farmacológica remetida a elas. As ações farmacológicas já reportadas na literatura são antioxidantes, analgésicas, anti-hipertensiva, antidiabética, atividade gastrointestinal, antidepressiva, destacando-se a ação anti-inflamatória, bastante descrita na literatura e com evidência da sua ação em uma grande quantidade de material vegetal. Dentre os metabolitos secundários com ação anti-inflamatória, destacam-se os flavonoides, taninos, alcaloides, saponinas, terpenos, ligninas e cumarinas (COUTINHO et al., 2009).

A inflamação se mostra evidente em diversas enfermidades como doenças autoimunes, tendinites, asma, entre outras. A reação inflamatória primária se mostra inespecífica, sem depender do tipo de reação. Tal processo pode apresentar uma diversidade de quadros clínicos, onde a atividade inflamatória pode ser identificada como: resposta inata e reação imune específica (COUTINHO et al., 2009).

A Eugenia uniflora (Pitangueira) é uma planta reconhecida pelo seu potencial anti-inflamatório, sendo nativa da América do Sul e bastante popular no Brasil, ela possui frutos comestíveis e o chá das suas folhas é amplamente utilizado pela medicina popular. Essa planta apresenta diversas atividades terapêuticas, dentre elas destaca-se as ações anti-inflamatória, hipotensora, hipoglicimiante, antipirética, antibacteriana e para distúrbios cardiovasculares e gastroinstestinais (QUEIROZ et al., 2015).

Diversos estudos realizados sobre a pitangueira relatam a presença de vários constituintes como os triterpenos, esteróides, flavonoides, saponinas, taninos e os compostos fenólicos, que evidencia a importância da investigação sobre seu potencial terapêutico e/ou sua possível toxicidade (BEZERRA, 2012).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Atualmente, há um crescimento progressivo no âmbito das pesquisas toxicológicas com o intuito de evidenciar a importância dos ensaios de toxicidade no desenvolvimento de fármacos, para conhecer a relação dose-resposta e evitar possíveis intoxicações. Uma técnica amplamente utilizada na análise do potencial tóxico de extratos vegetais é por meio do bioensaio com o crustáceo Artemia salina, sendo este um estudo preliminar, rápido, de baixo custo e de fácil manuseio. O ensaio mais empregado com a Artemia salina é o de letalidade, no qual é descrito a concentração média letal (CL50) (LAVANDEIRA, 2014; FIGUEIRA et al., 2012; BEDNARCZUK et al., 2010).

Além do emprego de testes de toxicidade em extratos vegetais, também são realizados ensaios de controle de qualidade a partir do produto acabado, o qual pode se apresentar em diversas formas farmacêuticas tais como as sólidas, líquidas ou semissólidas. As formas farmacêuticas semissólidas são amplamente utilizadas pela via tópica, as quais veiculam diversas formulações que apresentam ação anti-inflamatória. (CORDEIRO et al., 2013).

A atividade anti-inflamatória da Eugenia uniflora se mostra bem discernida no meio científico, existem diversos estudos que identificam tal atividade terapêutica. Aliado a tais evidências, o meio científico utiliza esses fatores como impulso para a produção de novas formas farmacêuticas no âmbito da terapia contra a inflamação. Principalmente com a finalidade de trazer ao mercado farmacêutico, fármacos inovadores com novas formas farmacêuticas que se adequem e tragam benefícios satisfatórios ao paciente (ALVES, 2013).

2 METODOLOGIA

No presente estudo foi desenvolvida uma revisão da literatura contendo embasamento teórico acerca do extrato da Eugenia uniflora L. (Pitangueira) e de sua ação anti-inflamatória para afecções dermatológicas. O local do qual o estudo foi realizado compreende toda literatura disponível acerca do tema designado de forma integralizada. Para a realização da pesquisa obteve-se elementos científicos a partir das seguintes bases de dados: EBSCO, Scielo, Science Direct e Google Acadêmico. Fundamentada de forma a reunir informações na literatura, a pesquisa se deu partir de fontes selecionadas, incluindo artigos científicos, monografias, dissertações, teses, guias oficiais e periódicos.

A pesquisa foi executada utilizando fontes que apresentassem ligação ao tema, sendo selecionados os descritores: Fitoterápicos; Eugenia uniflora; Doenças Dermatológicas; Anti-inflamatórios; Extratos Vegetais. O período selecionado para reunir materiais para o desenvolvimento da pesquisa foi entre 2010 e 2020, que teve como finalidade compilar

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761 resultados que apresentados pela de forma ampla, os quais forneceram informações sobre o tema abordado, visando definir conceitos e expor os pontos que corroboram a análise. Os artigos que fugiram ao tema e objetivos do presente estudo foram excluídos, para o estudo realizado foi dispensada a submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa por se tratar de uma revisão da literatura.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS

O potencial terapêutico das plantas medicinais é algo tão vetusto quanto o princípio da vida humana em solo térreo. Desde os primórdios, a sociedade se deparou com plantas que possuíam atividade terapêutica ao fazerem o teste sobre si próprios, revelando assim o seu potencial medicinal e utilização para cura, tratamento e prevenção de doenças (BADKE et al., 2011).

Por intermédio da análise da natureza, nossos ancestrais detectaram a importância terapêutica das plantas medicinais. Onde pode ser identificada por intermeio de evidências históricas a presença de diversos dados comprobatórios a cerca de 10.000 anos sobre a utilização de tais espécies herbáceas com finalidade medicinal (ALVES, 2013).

A partir do conceito de planta medicinal como “vegetal que possui elementos capazes de serem utilizados para fins terapêuticos” começou a serem utilizadas plantas que possuíam atividade terapêutica no desenvolvimento de produtos semissintéticos, denominados fitoterápicos, sendo estes produtos desenvolvidos com base em uma planta medicinal, mas com uma finalidade específica (KARAM et al., 2013).

Sendo assim, existem diversos estudos presentes na literatura com comprovação científica a respeito da eficácia das plantas medicinais em diversas patologias como doenças da malária, Alzheimer, antiúlcera, anti-inflamatório, antibiótico, herpes, chagas, artrite, leishmania, antidiabético, doenças cardíacas, câncer e tantas outras enfermidades que são empregadas as espécies vegetais para tratamento das mesmas (ALVES, 2013).

A utilização de tais plantas medicinais no Brasil acaba se associando a “remédios de baixo custo”, onde essa ligação acaba sendo visualizada como um produto de qualidade reduzida. A maioria das classes de vegetais que a população nacional tem feito uso não chegaram nem a serem estudadas, muito menos com uma possível atividade terapêutica ou toxicológica comprovada em literatura (KARAM et al., 2013).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761 No entanto, com o progresso de estudos científicos a nível mundial, a consumação de espécies vegetais ofereceu lugar aos fármacos sintéticos. Contudo, os efeitos colaterais, os preços elevados de tais medicamentos, o alcance deficitário, além da cultura atual de utilização de produtos naturais colaboram para o reaparecimento das plantas com ação terapêutica, pois fatores como cultura e ambiente físico influenciam ao indivíduo para se tornar adepto do uso de tais produtos (BALBINOT et al., 2013).

3.2 PRINCIPAIS PATOLOGIAS CAUSADORAS DE PROCESSOS INFLAMATÓRIOS CUTÂNEOS

Alguns exemplos pertinentes que dizem respeito a questão de enfermidades a nível cutâneo com o advento de processo inflamatório são as dermatites, psoríase além de eczemas. Onde tais patologias manifestam uma expressão desconfortante para os pacientes, modificando de forma considerável a qualidade de vida (ROSMANINHO et al., 2016).

3.3 FISIOPATOLOGIAS DERMATOLÓGICAS 3.3.1 Dermatite Atópica

A patologia em questão tem como característica um significativo prurido, o qual traz um intenso desconforto ao paciente, a mesma tem como preferência o ataque aos membros inferiores e superiores. Tal enfermidade é responsável pelo surgimento de eritema com formação de edema, liqueinificação nas lesões crônicas, vesículas além de vestígios de eczema em lesões agudas (ROSMANINHO et al., 2016).

Por se tratar de uma doença inflamatória crônica, a dermatite evidencia uma alteração complexa do sistema imune. A qual acontece ativação das células T, estímulo da atividade efetora destas células na pele, o que provoca diversos processos de resposta imune sequenciais que corroboram para a patogênese da dermatite (ROSMANINHO et al., 2016).

A Dermatite Atópica acomete comumente crianças, normalmente acontece de forma periódica, podendo prolongar-se até a fase adulta. Os indivíduos que possuem a referida doença tem maior propensão a desenvolver outras enfermidades que envolvem o sistema imune, como hipersensibilidade imediata (IgE), rinite alérgica, conjuntivite e asma, a concomitância dessas doenças contribuem para o diagnóstico (ANTUNES et al., 2017).

Contudo, pacientes que a possuam também são mais predispostos a desenvolver infecções por diversos agentes, como bactérias, vírus e fungos, pois a lesão na pele ou na região flexural (figura 1), provoca várias alterações no tecido, como mudança de pH e déficit

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761 de peptídeos antimicrobianos, que são responsáveis por agir no combate a entrada desses microrganismos e desencadear complicações no quadro do paciente (ANTUNES et al., 2017).

Figura 1: Lesões eczematosas na região flexural cubital, decorrente da Dermatite Atópica.

Fonte: ANTUNES et al., (2017, p. 143).

3.4 PSORÍASE

A referida enfermidade se trata do surgimento de placas vermelhas revestidas de escamas na pele (figura 2). As extremidades, as áreas genitais, o couro cabeludo e a parte inferior das costas se tratam das regiões mais acometidas para o surgimento de lesões. A forma mais frequente de psoríase está presente em cerca de 1/3 dos pacientes, se tratando da psoríase vulgaris, tal patologia é responsável por um aumento da área superficial de impacto da doença, além de causar maiores transtornos na saúde física e psicológica do paciente. Aproximadamente cerca de 30 a 40% dos pacientes possuidores desta patologia, acabam por desenvolver artrite psoriática, enfermidade essa que é responsável por um poder extenuante além do poder inflamatório (MESQUITA, 2013).

A psoríase por se tratar de uma doença desenvolvida a partir de diversos fatores, como genético, imunológico e ambiental, pode ser manifestada em qualquer indivíduo e se apresenta como uma doença crônica inflamatória, mas que passa por intervalos de intensificação e atenuação dos sintomas. Além de não apresentar cura, a psoríase também está geralmente associada a outras doenças, como depressão, distúrbios cardiovasculares e diabetes, o que eleva a preocupação para o tratamento da enfermidade, visando reduzir os impactos dos sintomas, que por sua vez apresenta algumas características autoimunes e compromete a qualidade de vida do paciente (MESQUITA, 2013).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761

Figura 2: Placas eritematosas na manifestação da Psoríase.

Fonte: MESQUITA, Pedro (2013, p. 6).

3.5 TRATAMENTOS DISPONÍVEIS NO MERCADO (NATURAIS E SINTÉTICOS) 3.5.1 Tratamentos para a Dermatite Atópica

Partindo do pressuposto da terapêutica do paciente, poderão ser utilizados tratamentos locais ou até mesmo em nível de medicação injetável ou via oral. A higienização com água é utilizada para remover qualquer tipo de resquício do alérgeno ou irritante que possa estar sustentado na pele. Na fase aguda da patologia, é possível utilizar algumas compressas antissépticas, úmidas ou secativas sobre os possíveis danos que se apresentam com umidade. Para redução do processo inflamatório, podem ser utilizadas algumas pomadas ou até mesmo cremes corticosteroides. Tais formulações farmacêuticas devem ser utilizadas de forma cautelosa, tendo em vistas que o seu uso exacerbado pode auxiliar para uma dependência da pele em relação à substância. Em substituição ou até mesmo em consonância com o tratamento anterior, a utilização de imunomoduladores tópicos pode ser empregada (ROSMANINHO et al., 2016).

Alguns hidratantes e emolientes podem auxiliar para manterem a pele úmida o que corrobora para a proteção e reparação da mesma. Tais produtos devem ser administrados nas fases conhecidas como fases de resolução, onde a pele inicia um processo de descamação e apresentando um aspecto seco, tal tratamento terapêutico é imprescindível para o tratamento e prevenção da dermatite de contato, primordialmente para pacientes que tem contato frequente com água na pele (ROSMANINHO et al., 2016).

3.5.2 Tratamentos para a Psoríase

Como a psoríase não contém cura, o tratamento da mesma pode ser obtido para suavizar a rigidez dos efeitos de tal enfermidade, melhorando assim, a qualidade de vida do paciente. As diversas formas de terapia para a psoríase se diversificam entre mecanismo de ação,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761 eficácia, modalidade e toxicidade. Para seleção da melhor terapêutica, deve-se levar em consideração os possíveis efeitos colaterais do medicamento, preferência do paciente quanto o tratamento, tempo de uso, a própria agressividade da patologia, além da sua eficácia (MESQUITA, 2013)

Como terapia inicial para a Psoríase podem ser utilizadas a aplicação de agentes terapêuticos tópicos que podem afetar na patogênese da inflamação na pele. Devem ser utilizados diariamente alguns hidratantes ou substâncias que adicionem a pele hidratação além da redução das escamas causadas pela Psoríase. No que tange ao mecanismo de ação, o tratamento medicinal é expresso através de alguns pontos a respeito da patogenia, como a modulação da propagação de células T; anulação da atividade de células T; controle da adesão e deslocamento de células T; oscilação de citocinas além de anulação do efeito das circulantes; estímulo ou possível bloqueio dos receptores de células T (MESQUITA, 2013).

Normalmente nos casos de intensidade a nível tênue, podem ser utilizados como terapia para a Psoríase os retinóides, corticosteroides tópicos, tazarotene, análogos de Vitamina D3, antralina, ácido salicílico. Já nos casos em que a patologia se apresenta a nível intermediário passando para um nível mais agressivo pode ser utilizado a quimio/fototerapia, como também a terapêutica a nível sistêmico com o uso de imunossupressores e biológicos (MESQUITA, 2013).

3.6 PRINCIPAIS PLANTAS MEDICINAIS COM AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA

O número de plantas medicinais que possuem como atividade medicinal a ação anti-inflamatória se apresenta de forma bem extenso. Algumas das principais espécies vegetais com tal ação terapêutica é a Curcuma longa, Eugenia uniflora, Trifolium pratense, Zingiber officinale. (MARMITT et al., 2015)

A Curcuma longa que apresenta diversas denominações populares como açafrão, cúrcuma, gengibre-amarelo, açafrão-da-terra, entre outras. No que diz respeito as atividades terapêuticas de tal planta, sua utilização é ampla no tratamento de diversas patologias, onde a curcumina (substância presente na planta medicinal) é responsável por apresentar atividade anti-inflamatória, antitumoral e antioxidante (GRASSO; AOYAMA; FURLAN, 2017).

A Tabebuia avellanedae popularmente conhecida como ipê roxo, tecoma, ipê, piúva, entre outros, possui diversas atividades terapêuticas comprovadas e amplamente divulgadas na literatura, como anti-inflamatória, analgésica, antimicrobiana, cicatrizante, antibiótico e adstringente. Já os constituintes que referem a tais atividades medicinais a espécie vegetal diz

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761 respeito aos flavonoides, saponinas, taninos, cumarinas além do lapachol (BEZERRA et al., 2014).

O Zimgiber officinale ou popularmente conhecido como gengibre, se trata de uma espécie vegetal perene, onde o seu rizoma é extensivamente comercializado por conta da sua utilização na culinária como também da sua atividade terapêutica. Tais propriedades medicinais são bem compreendidas e comprovadas em levantamentos bibliográficos na literatura como atividade anti-inflamatória, antináusea, antibacteriana, antiemética, dentre tantas outras. O curcunmeno presente no gengibre é o responsável pela atividade anti-inflamatória da planta em questão (CHAVES et al., 2012).

3.6.1 Eugenia uniflora (Pitangueira)

A Eugenia uniflora também conhecida vulgarmente como pitangueira pela população, o seu gênero Eugenia L. faz parte da família Myrtaceae possuindo aproximadamente 500 mil espécies, dessas, 400 se encontram em solo brasileiro sendo utilizada para fins terapêuticos. Tal planta é empregada sob forma de chá de suas folhas, as quais são utilizadas pela população para o tratamento de algumas enfermidades como hipoglicemiante, hipotensor, estomático, antigota (SCHUMACHER, 2015).

A partir do século XV, essa prática se tornou evidente no Brasil, onde os indígenas Guaranis começaram a fazerem uso da espécie E. uniflora a nível terapêutico, principalmente por intermédio do chá, onde além das atividades já citadas, também eram empregadas para atividades antifebril, diurético, antirreumático, adstringente, antipirético além do tratamento para distúrbios diarreicos. Tal espécie vegetal está presente estudos e pesquisas no âmbito do Sistema único de Saúde (SUS), como também faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (RENISUS) (DIAS, 2012).

A pitangueira se trata de uma espécie de fácil granjeio, além de ser extremamente resistente às conjunturas urbanas sendo encontrada em jardins e parques. O Brasil é identificado como o maior produtor de Eugenia uniflora do mundo, onde a fruta é extremamente comercializada no estado do Pernambuco, com uma produção estimada de 1700 toneladas da fruta por ano (SOARES, 2014).

Por volta de 6-12 m é a média de altura da Eugenia uniflora, a qual acaba apresentando uma copa convexa. As folhas da espécie herbácea apresentam uma cor rosada quando mais novas, no entanto, à medida que as mesmas vão envelhecendo apresentam uma coloração verde escuro brilhante (figura 3). Suas características são semelhantes a região do cerrado

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761 brasileiro, onde o seu período de frutescência se encontra entre outubro e dezembro, já a sua floração surge no início da estação chuvosa (SOARES, 2014).

Extratos das folhas da E.uniflora foram utilizados em diversos estudos científicos, onde os parâmetros farmacológicos identificaram como atividades terapêuticas antibacteriana, anti-hipertensiva e citotóxica. No que tange aos compostos fitoquímicos da espécie herbácea em questão, faz-se presente quercetina, flavonoides, miricetina, como também outros constituintes são inerentes ao vegetal, como eugeniflorina D2 (C68H48O45) e eugeniflorina D1 (C75H52O48), aliados a tais substâncias também surgem alcaloides. Trazendo à tona o óleo essencial da Eugenia uniflora, são detectados diversos constituintes, podendo ser citado como exemplo a selina 1,3,7(11) -trien-8-ona e o curzereno (DIAS, 2012).

Partindo de estudos comprovados na literatura, a infusão e decocção das folhas da Eugenia uniflora apresentaram atividade anti-inflamatória, sem apresentar nenhum efeito tóxico nos levantamentos bibliográficos. Estudos feitos com o extrato hidroalcoólico das folhas da referida espécie vegetal permitiram a identificação de flavonoides como miricitrina, quercitrina, miricetina e quercetina que são os responsáveis pela grande maioria das atividades terapêuticas da pitangueira (SCHUMACHER, 2015).

Figura 3: Folhas e frutos da Eugenia uniflora.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761 3.7 FORMAS FARMACÊUTICAS DE USO TÓPICO COM AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA

Atualmente são feitos diversos estudos para a elaboração e síntese de novas formas farmacêuticas que possuam diversas ações terapêuticas, entre elas, a ação anti-inflamatória é bem esplanada. Tendo como base a pesquisa de Lima (2011), onde foi realizado o desenvolvimento de um gel transdérmico de extrato de Leonotis nepetaefolia, utilizando concentrações de 10 e 100mg/g do extrato hidroalcoólico da planta em questão. O gel desenvolvido apresentou atividade anti-inflamatória, ao inibir a formação de edema na pata de ratos comparado ao grupo controle em estudo.

Outro exemplo pertinente a ser citado no que diz respeito a novas formulações que possuam atividade anti-inflamatória, seria o de microemulsão contendo óleo de Pequi (Caryocar coriaceum) possuindo atividade anti-inflamatória (DINIZ, 2015). Os itens selecionados para a elaboração da formulação farmacêutica foram capazes de formar sistemas transparentes, líquidos e regular o que são representativos das microemulsões. Utilizando análises in vivo ficou evidenciado os efeitos anti-inflamatório da microemulsão, o qual foram estatisticamente consideráveis a partir de 2 horas do estímulo para o processo inflamatório.

Essas formulações são embasadas em sistemas emulsionantes, os quais são descritos como dispersões, que consistem na união de dois líquidos imiscíveis entre si, estabilizados por um polímero característico, um exemplo destes são os géis. A forma farmacêutica gel, constitui-se de uma dispersão de polímeros gelificantes, que formam uma rede tridimensional que irão carrear o fármaco por toda formulação, sendo estes amplamente empregados no desenvolvimento de medicamentos, pois tem uma menor possibilidade de causar intoxicação (ORÉFICE, 2010; CORDEIRO et al., 2013).

3.8 TOXICIDADE DE FORMULAÇÕES TÓPICAS

O emprego de ensaios de toxicidade é de fundamental importância na garantia da segurança do medicamento, pois consistem em estabelecer limites de concentrações para evitar a possível intoxicação com o uso do produto. Quando se trata de produtos naturais é comum a popularização da ideia de que os mesmos não possuem toxicidade, demonstrando a necessidade da realização dos testes toxicológicos, pois existem diversas plantas potencialmente perigosas, capazes de provocar uma reação de intoxicação grave ao indivíduo. Existem diversas formas de realizar ensaios de toxicidade, uma alternativa simples e

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761 econômica é a aplicação do bioensaio com o crustáceo Artemia salina (CORDEIRO et al., 2013).

A realização do bioensaio de toxicidade consiste em utilizar ovos de Artemia salina, cultivados em laboratório em uma solução salina. Os cistos de Artemia salina são incubados por 48 horas. Após o cultivo, as larvas são transferidas para tubos de ensaio, adicionados de solução salina e o extrato, realiza-se o teste de acordo com cada concentração do extrato da planta em avaliação. Torna-se necessário a elaboração do controle negativo, o qual consiste em adicionar apenas as larvas na solução salina, sem adicionar o extrato. Após 24 horas em contato com o extrato, realiza-se a contagem do número de larvas vivas e calcula-se a CL50 (FIGUEIRA et. al,. 2012).

Figura 4. Esquema de preparação e execução do testes de letalidade da Artemia salina.

Fonte: MOREIRA, Laryssa (2013, p.38).

4 CONCLUSÃO

A presente revisão da literatura demonstrou a importância da terapêutica associada as plantas medicinais e fitoterápicos por mostrar comprovada eficácia no tratamento de afecções dermatológicas, tais como a Psoríase, Dermatite Atópica e Eczemas. O processo inflamatório presente nessas patologias tem reconhecida redução com o uso de plantas que possuam atividade terapêutica correspondente, dando destaque a Eugenia uniflora, que possui diversos metabólitos que conferem ação farmacológica potente a referida planta, dentre as atividades relacionadas, a anti-inflamatória tem grande relevância, favorecendo a diminuição significativa nos níveis de inflamação das afecções. O extrato da Pitangueira pode ser utilizado em diversas apresentações, sejam elas por via oral ou tópica, sendo esta última amplamente

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.33630-33645 jun. 2020. ISSN 2525-8761 empregada em inflamações dérmicas. Contudo, é de fundamental importância a avaliação da toxicidade do extrato, para garantir os níveis de segurança ao desenvolver uma formulação, pois concentrações desconhecidas podem levar a intoxicações locais ou evoluir para sistêmica, dessa forma, comprometendo a saúde do paciente.

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Figura 1: Lesões eczematosas na região flexural cubital, decorrente da Dermatite Atópica
Figura 2: Placas eritematosas na manifestação da Psoríase.
Figura 3: Folhas e frutos da Eugenia uniflora.
Figura 4. Esquema de preparação e execução do testes de letalidade da Artemia salina.

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