UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA
CATARINA
AcENTRo
DE
c|ÊNc|As
DA
SAÚDE
DEPARTAMENTO
DE
cLiN|cA c|RúRc;icA
FAToREs
DE
Risco
PARA
|NFEc§Ão
DE
FERIDA
CIRURGICA
NO
POS-OPERATORIO
DE
COLECISTECTOMIA
~Doutorando:José
Oriando
de
Farias JúniorOrientador(a):
Dr.Wilmar Athayde
Gerent
Dra.
Maria
Léa
Campos
JosÉ
oR|_ANoo
DE
FAR|As
JuN|oR
FATORES
DE
RISCO
PARA
INFECQÃO DE
FERIDA
CIRURGICA
NO
POS-OPERATORIO
DE
COLECISTECTOMIA
Trabalho
de
Conclusão
do
Curso
de
Medicina
,apresentado
ao Departamento
da
Clínica Cirúrgicada
Universidade Federal
de
Santa
Catarina.
Doutorando:José
Orlando
de
Farias JúniorOrientador(a):
Dr.Wilmar
Athayde Gerent
Dra.
Maria
Léa
Campos
M
cf,M
_,Ao
ProfessorWíhnar
Athayde
Gerent, pela confiança,oportunidade , credibilidade e atenção dispensados durante o processo de
orientação deste trabalho,
sem
o
qual,não sena
possivel o êxitodo
mesmo.
À. Dra.
Maria
LéiaCampos,
pela incalculável atenção ,orientação,
amizade
, paciência e disposição para a realização destetrabalho, transformando dúvidas e incertezas
em
um
prazeroso aprendizado.À
Enfermeira Zulmira Miotello Cipriano, pela inestimávelcolaboração durante toda a execução deste trabalho, aliado ao agradável
convívio, apoio,
amizade
e disposição, dispensados a concretização desteestudo.
À
ProfessoraDoutora
SílviaModesto
Nassar, pela grandeajuda
na
elaboraçãoda
análise estatística,na
qualcom
sua presteza eAos
cirurgiões, Residentesda
Clínica Cirúrgica,Anestesiologistas e Enfermeiras
do
Centro Cirúrgico e enfermariado
Hospital Universitário, pelo trabalho desenvolvido, imprescindível para a
realização deste estudo.
Às
Sras. Marli eRaquel
do
COMUT,
por toda a ajudadispensada
na
obtenção das referências bibliográficas.A
todos aqueles que, dealguma forma
contribuíramna
execução deste trabalho por terem
me
impulsionado a perseverarno
meu
Resumo
ivAbstract
v
1-Introdução
08
2-O
bjetivos
18
3-Metodologia
19
4-Resultados
26
5-Discussão
31
6-Conclusão
~37
7-Referências
Bibliográficas
39
8-Anexo
45
I
-cw.-‹ ‹~w<‹› ~>=-.-:f›=«z.«-.‹.z .\.-z,~z--=-¬»‹.¬+‹â«›-.a¬« ›-:›.:~×-›z;:<-1›'~<=¢zrf.'~.~ -¬f;‹=mar.:-:'ë1.»f~z5-*'51tw: :<‹1~=~~›:: â.»‹z*:~'z->'-'~.:-zâzzz-›z‹-;>f»' *Ff **"'- >*f:':rf¬;«'^›: _
-~- ‹ ~~ z
A
infeção de ferida cirúrgica (IFC) éuma
das complicações maiscomuns
dentre as infeções hospitalares (IH), euma
das complicações maisgraves
na
prática cirurgica.A
cirurgia de patologias biliares,em
especial acolecistecomia é
uma
das operações mais rotineiras dentroda
cirurgiaabdominal. Diagnosticar o perfil epidemiológico das
IFC
pós-colecistecomias,
empregando
como
modelo o
índice de risco de feridacirúrgica
do
Sistema Nacional de Vigilância das Infecções Hospitalares(Sistema
NNIS)
foi o objetivo deste trabalho.O
estudo foi realizadono
Hospital Universitário
da
UFSC,
na
enfermariada
Cirurgia Geral,com uma
coorte longitudinal individual controlado,
com
tempo
O (zero)na
cirurgia.Os
pacientes submetidos a colecistectomiasno
periodo de 01 de janeiro a30
de setembro de 1996foram
incluidosna
amostra.Foram
analisadosprospectivarnente, os possíveis fatores de risco para
IFC
constantesda
metodologia
NNISS
e outroscomo
sexo, idade, dreno, estado nutricional etempos
de intemação.Os
dados
do
trabalhoforam
integradosem
Luna base,através
do programa
DBASE,
na
qual foi importada para oprograma
STATISTICA,
onde foram
realizados os testes. estatísticos.Foram
registrados os dados referentes a
um
total de 101 colecistectomias.A
incidência deIFC
pós-colecistectomia foi de4,9%
_Das
05
IFC
encontradas, estas
foram
distribuidas dentro de cada .categoriada
classetradicional de ferida
da
seguinte maneira 00, 01, O3, e 01 respectivamente.Com
relação aoASA
estas infecções se distribuíramem
01, O3, 01,00
eO0
para os escores 01, 02, 03,
04
e 05 respectivamente.No
índice de riscodesenvolvido pelo Sistema
NNIS
as taxa de infeção dentro de cadaum
dosescores foi 00, 02,
02
e O1 respectivamente.. Sexo, idade, dreno,tempo
deintemação global e pós-operatório se
mostraram
sugestivos para odesenvolvirnento de
IFC
pós-colecistectomia. Estes resultados porapresentarem
um
número
insuficiente deIFC
pós-colecistectornias,não
puderam
ter urna análise estatistica conclusiva, sendo os resultados apenasrelacionados
com
a literatura,devendo
estas indicaçõesserem
investigadasA
surgicalwound
infection(SWI)
is one of themost
common
complications
among
hospital infections (HI),and one
of themost
serious insurgical practice. Surgery for biliaiy pathologies, in particular
cholecystectomy, is one of the
most
routine operations in abdominal surgery.The
aim
of this study is to diagnose the epidemiological profile of post-cholecystectomy
SWI,
utilizing as a model, the surgicalwound
riskfrom
theNational Hospital Infection Vigilance
System (NNISS).
The
studywas
carried in the
UFSC
University Hospital, in the General Surgery HospitalWard,
with a longitudinal individual controlled cohoit,and
zero time insurgery. Patients undergoing cholecystomies
from
January lst toSeptember
30th,
1996
were
includedm
the sample. Possible risk factorswere
analyzedprospectively, according to
SWI
constants in theNNISS
methodology,and
others such as sex, age, drain, nutritional state
and
hospitalization time.The
working
datawere
integrated into a base, through theDBASE
program, intowhich
itwas
imported for theprogram
STATISTICA,
where
statistical testswere
perfonned.Data on
a total of 101 cholecystectomieswere
registered.The
incidence of post- cholecystectomySWI
was
4,9%.The
05SWIS
found
were
distributedamong
the different categories of the traditional classof
wound
as follows: OO, 01, O3and
O1, respectively. RegardingASA,
the infectionswere
distributed in 01, 03, 01,00 and
OO, for the scores O1, 02, 03, 04, O5, respectively.According
to the risk rate developedby
theNNISS,
the infection rate within each of the scoreswas
O0, O2, O2and
01, respectively. Sex, age, drain, totaland
postoperation hospitalization timewere
factors that appeared to contribute to postoperation cholecystectomySWI.
Since the samplewas
notbroad
enough
to include significantnumber
of SVVI post-cholecystectomies, it
was
impossible tomake
a conclusivestatistical analysis, so that the results
were
obtained onlyby
refening to theliterature, leaving final conclusions for a further
and
more
complete8
` ' '
z ~
az 1- 1 .z ,.< ” z ~ ›='^L*1›sfz1.2<â~>s-s×/f2vv~~‹.'maáw- *.f×.\.1f./É>f4>››:¬z,.2}~â~:<'.ffi >~~.*‹¡/zzY~==:,‹-ze-r;â;fi›×%%'ê››"¿' ›'z,\á›*.››;›\~.ft›.'~,
As
infecções hospitalares representamum
importanteproblema
de saúde pública porque
aumentam
a morbidade, mortalidade e os custoscom
a assistência hospitalar.As
taxas de infecção hospitalartendem
aaumentar
com
o passardo
tempo
senão
existiremprogramas
de prevenção econtrole destas infecções. Isto se deve principalmente aos avanços da
tecnologia e à consequente internação de pacientes mais graves,
em
extremos de idade
ou
com
outros fatores que afetam seusmecanismos
dedefesa naturais e, simultaneamente,
aumentam
os procedimentosdiagnósticos e terapêuticos
que
também
alteram estesmecanismos
dedefesa.
(CHILE,
1989;PANUTTI,
1991;BRASIL,
1992;CHILE,
1993;MADOFF
eKASPER,
1994;MUNFORD,
1994;PANNUTTI
eGRIMBAUM,
1995;WEY,
1995).Em
países desenvolvidos, 5 a 8%
dos pacientesadquirem
uma
infecção que
não
estava presente,nem
em
incubação,na
admissão(CONDON,
1988;CDC,
1992;SCHCAFFNER,
1992;EDMOND
eWENZEL,
1995). Estas taxas sãoem
geral mais elevadas nos paísesem
desenvolvimento.
No
Brasil,em
um
estudo multicêntrico de prevalência,z
conduzido pelo Ministério
da Saúde
em
1995, a taxa de infecção hospitalarDentre as IH, as mais freqüentes são as
do
trato urinário, feridacirúrgica, trato respiratório e bacteremias primárias
(SCHAFFNER,
1992).`
As
infecções de ferida cirúrgica (IFC) sãotambém
asegunda
IH
mais frequenteno
Brasil euma
das complicações mais gravesda
práticacirúrgica
(PRADE
et al, 1995). Considerando-seque
de acordocom
osestudos publicados
na
literatura, entre19%
e65%
destas infecções, sãodiagnosticadas somente após a alta hospitalar e
não
são pesquisadas pelosistema de vigilância habitual, estas taxas são ainda mais elevadas
(POLK
etal., 1980;
BURNS
eDIPPE,
1982;BROWN
et al.,1987;BYRNE
etal.,1994).
Destamaneira,
sua importância se deve à alta incidência, àgrave
morbidade
que se associa a elas e ao impactoeconômico
queacarretam.
As
IFC
podem
produzir complicações locais consistindo. decelulite, incluindo casos de erisipela, abscessos, necrose e tromboflebite
séptica.
A
disseminação de microorganismospode
ser a causa de linfangite,tromboflebites regionais e
dependendo da
localização, ser causa deperitonite, abscessos intra-abdominais, mediastinite,
empiemas,
meningite,abscessos cerebrais e outras.
Finahnente, as
IFC ou
qualqueruma
de suas complicações10
secundária e, consequentemente, de localização
em
outros sistemasou
em
próteses
ou
implantes.Sua
pior consequênciapode
ser a morte, sendo quecerca de
40%
dos óbitosem
serviços cirúrgicos estão relacionados àsinfecções.(z
W
Outra complicação destas infecções é a deiscência das suturas e
seus efeitos
no
retardoda
cicatrização. Istopode
ser de diferente gravidade,alterando
o
fechamento por primeira intenção,pennanecendo
aberta erequerendo fechamento por segunda intenção .
Os
defeitosdo
fechamentoda
feridapodem
levar à evisceraçãoou
a hérnias incisionais e cicratizesnão
estéticas.H
N
Estas infecções afetam os custos
da
hospitalização poraumentarem
a permanência hospitalar, requererem utilização de antibióticos,curativos, isolamentos, outros procedimentos de
enfennagem,
reintervenções cirúrgicas e outros custos dificeis de se avaliar, associados ao
absenteísmo ao trabalho, perda de
produção
e subsídios.Observa-se
uma
maior incidência dasIFC
em
hospitais maiorese mais
complexos
e, principalmente, nos serviços cirúrgicos: cirurgia geral,traumatologia, urologia, ginecologia, obstetrícia e queimados.
Uma
pequena
~
proporção destas infecçoesse diagnosticam
em
outros serviços. Estas sereferem a
pequenos
procedimentos cirúrgicos, taiscomo,
fistulas artério-notificam no
serviçoem
que são diagnosticadas e não, deonde
presumivelmente se
haviam
iniciado,como
é o caso de pacientes cirúgicosgraves que são transferidos às
Unidades
de Terapia Intensiva.A
análise local das taxas das infecções de ferida operatória por tipo de intervenção permitirá definirnovos
grupos de risco(CHILE,
1989;CHILE,
1993).A
cirurgia de vias biliares,em
especial a colecistectomia, éum
dos procedimentos cirúrgicos mais freqüentes
na
cirurgia abdominal(GRANDE, TORQUATI, FARlNON,
1992;EWING,
et al., 1993).A
IFC
é a complicação maiscomum
apósuma
cirurgiaabdominal, e a incidência após colecistectomia é
em
tomo
de 4 a10%.
Determinar fatores que
predisponham
o aparecimento deinfecção de ferida cirúrgica pós-colecistectomia,
ou
seja, fatores de riscopara essa complicação é de vital importância para
uma
racionalizaçãono
manejo
dessespacientes.(GRANDE,
TORQUATI, FARINON,
1992).Extensiva literatura caracteriza epidemiologicamente, os fatores
de risco irnplicados
na
IFC
no
pós-operatório de colecistectomias(AL-
AWAMI,
et al.,l991). _Alguns
estudosmostram
fatores clínicos mais específicos paraas doenças biliares que favorecem a
um
amnento do
risco paraIFC
pós--12
l-Idade
acima
de70
anos;2-História pregressa
ou
existência de icten'cia;3-Patologia
do
ducto biliarcomum
4-Operações realizadas 1
mês
após episódioagudo
de colecistite5-Diabetes melitus.
Outro fator importante, para se avaliar a predisposição para o
paciente
vim
a terIFC
é a situaçãona
qual omesmo
e admitidoseg1mdo
asua doença.
Os
que são operadoscom
um
quadro de colecistite aguda,apresentam
maior
riscoque
osque
apresentamum
processo crônico,como
acolecistite calculosa crônica
(GRANDE
et al.,l992) "Nos
últimos anos a antibioticoterapia profiláticademonstrou
que perante alguns fatores predisponentes de IF C,
como
cultura de bilepositiva,
tem
ajudado a previnir o surgimento deIPC
pós-colecistectomia(GARIBALDI
et al.,1986;GRANDE
et al.,l992). Antesda
difusãoda
antibioticoterapia profilática as taxas de
IFC
pós-colecistectomiaseram
em
tomo
de10-20%
(GARIBALDI
et al.,1986).Outro fator de risco importante para esta complicação é a
A
idéia de identificar e controlar fatores de risco relevantespara
[FC
não
é recente. .O
risco refere-se a probabilidade de que pessoas que estãosem
a doença,
mas
expostas a certo fatores, adquiram estadoença
(FLETCHER
et al.,l989).
Em
1986,Brewer chocou
os cirurgiõesdo
Hospital Rooselveltde
Nova
Iorque ao demonstrar que ocorriamIFC
após39%
de sua cirurgiaslimpas e que alterações subsequentes nas técnicas cirúrgicas reduziram
aquela taxa para
9%
e32%
em
um
e quatro anos respectivamente. _Embora
a vigilância das feridas operatórias seja parte integrantede qualquer
programa
de vigilância das infecções hospitalares,um
programa
mais dirigido de vigilância das infecções de ferida pós-operatórias
com
relato das taxas aos cirurgiões
tem
sido testadoem
vários centros médicos.Acreditava-se que
quando
o cirurgião era informado sobretaxas elevadas de IFC, poderia fazer
melhoramento
em
técnicas assépticasou
operatórias que resultariamem
diminuição das taxas de IFC.Maior
ênfase
tem
sido dados às taxas de[FC
em
cirurgias limpas, urna vezque
estas infecções seriam causadas por quebras
na
técnica facilmente. , . corngiveis.
Já as infecções relacionadas à contaminação intrínseca
ou
seja14
infectadas,
não
responderiam tãobem
quanto as feridas limpas às alteraçõesna
técnica(EHRENKRANZ,
1981).Assim
a maioria dos estudoseram
relatados por classificação das feridas(CRUSE
eFOORD,
1973;DAVIS
et al., 1973;EDWARDS,
1976;
CRUSE
eFOORD,
1980;GIL-EGEA
et al.,1987).Foi então
na década
de 80, pormeio do
ProjetoSENIC
(Estudopara a avaliação
do
controle das infecções hospitalares) conduzido porHALEY
et al (1985-a),que
foidemonstrado que
se os hospitaismantivessem programas
intensivos de vigilância e controle das infecções,conduzido por
um
médico
e inna enfermeiracom
treinamentoem
IH
e sehouvesse
também
relato das taxas aos cirurgiões haveria redução importanteno
número
de[FC
em
cerca de 1/3, tantoem
pacientes de alto riscocomo
nos de baixo risco.
Desta
maneiraum
novo
sistema de classificação de feridas foidesenvolvido durante o Projeto
SENIC
a partir deuma
análise de regressãologística múltipla de 10 fatores de risco para IFC.
Dentre estes 10 fatores, 4
foram
identificadoscom
tendouma
maior força preditiva:
l)Ter
uma
cirurgia abdominal3)Ter
uma
cirurgia contaminadaou
infectada e4)Ter 3
ou
mais diagnósticos concomitantesO
coeficiente de regressão destas 4 variaveis foiem
tomo
de le
um
índice foi desenvolvido a partir destes fatores de risco que variavam deO a
4
(baixo risco a alto risco).Autores
demonstraram
que o índice tinhauma
força preditiva 2vezes maior
do que
o sistema tradicional de classificação de feridas e que talírrdice deveria ser preferencialmente utilizado
uma
vezque
90%
dasIFC
oconiam
nos pacientescom
indice de 1 a 4, apesar de representarem apenas*A dos pacientes
(HALEY
et al., 1985-a)Um
novo
índice foi desenvolvido pelo Sistema Nacional deVigilância das Infecções Hospitalares
(O
SistemaNNIS)
do
Centro deControle de
Doenças
(CDC) (EMORI,
et al., 1991;BRASIL,
1994).É
urnamodificação do
índiceSENIC.
É
um
número
derivadoda
classificação de cada procedirnentoló
Os
fatoresde
risco são:l-Uma
pacientecom
um
escore de 3,4
e 5na
avaliação pré-operatóriado
estado clínico
da
SociedadeAmericana
de Anestesiologia(ASA);2-Uma
cirurgia classificadacomo
contaminadaou
infectada;3-Uma
duração cirúrgica maiordo
que“T”
dependendo do
tipo deprocedimento realizado, sendo de 2 horas nas colecistectomias.
Assim
o índiceNNISS
pode
terum
valor de 0 a 3.'
Como
o
índiceSENIC,
o
índiceNNISS
éum
melhor
preditorde
[FC
do que
a classificação de ferida somente, porque incorpora fatores derisco importantes para IFC. '
É
mais simples de ser utilizado pois ao invés de se¬ter quecoletar os diagnósticos de saúde, é necessário apenas registar o escore
ASA
(CULVER
et al., 1991). ›Deste
modo,
é de grande valor relacionar o índicedo
SistemaNNIS,
com
asIFC
pós-colecístectomias, por serum
indice de risco maiscompreensível e sensível atualmente utilizado, por incluir análise de fatores
de risco relevantes para
[FC
taiscomo,
duraçãodo
tempo
cirúrgico e estadoPor outro lado,
não
se deve deixar de avaliartambém,
possíveis variáveis locais quenão
sejam notificadas pelo indicedo
NNISS, mas
que
contribuam conjuntamente para esta complicação.
As
IFC
pós-colecistectomias se constituem, portanto,em
tema
de grande importância, devido as suas indesejáveis consequências já citadas
18
'*"U'~'›LP-'\^‹\* “v-*Y "'*'*?*?§'7'*" \\- \.-1»-‹\' ~'‹'~'› '. -"~:âi~›\J-í>~1'='%1~ 7- ›_, ›.\:;\"`-"'\>¢'/-~'‹f'/ >'ã¢*›` *aí-f¿~›}"f.~1~ .Z`¡›'2'.‹= \~'~,>I¢'v«f:f‹¬.7 _,r1‹\\~ ››×,f*;'~,i7*-:z'~'‹Y l\"-E .¬}~'\-Y-'f>&':/í‹"=f./¡ú'~`í í,*“'šÍ'L"›f\Í'›*-ri :'éÍ.}P',\\§-`‹=Í`¡')'lÍ"" ' 2-¿".¬n"'*"\\\F¿*Ê-'/'f¡^'~2~¶)ñ': :`.'$`~"ÍÍz.\3.-'5*ɬ¡""› "1;'7'~':2`v,'9. `\..`*š~',IÇ}áÍ1›*';^Í.YÍ'Í¿` :Í¿‹§)>Ç Í'
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'o
perfil epidemiológico dasIFC
pós-colecistectomia
no
serviço de cirurgia geraldo
HU-UFSC,
no
período de. ‹
Janeiro a setembro de 1996.
Objetivos específicos:
1-Estabelecer taxas de incidência de
IFC
pós-colecistectomia.2-Detectar variáveis de importância
na
determinaçãodo
riscoprovável
da
IFC
pós-colecistectomia.M
3-Avaliar a associação entre
componentes
de risco de IFC,Este trabalho é
um
estudo de Coorte longitudinal individualcontrolado ,
com
tempo
O (zero)na
cirurgia.O
estudo foi conduzidono
Serviço de Cirurgia Geraldo
HU-
UFSC,
um
hospital misto, de ensino e serviço, público e gratuito localizadoem
Florianópolis-SC.É
um
hospital de cuidados secundários e terciários quepresta serviços principahnente à população local e dos arredores e se
constitui
em
referênciano
interiordo
Estado.O
Serviço de Cirurgia Geral contacom
um
total de30
leitosfemininos e masculinos.
A
vigilância das infecções hospitalares (IH) incluindo..IFC
éconduzida pela
CCIH
(Comissão
de Controle de Infecções Hospitalares).A
população estudada foi de 101 pacientes submetidos acolecistectomia
no
período de primeiro de janeiro a 31 de setembro de 1996.A
coleta de dados foi realizada a partirdo
preenchimento deFicha de
Notificação
e Antibioticoterapiado
CCIH
(anexo),com
inclusãodos dados constantes
do
Componente
de Vigilânciado
Paciente Cirúrgicodo
SistemaNNIS.
A
identificação dasIFC
pós-colecistectomias foi realizada20
(cirurgia geral),
com
comunicação
aos integrantesda
CCIH
dos casossuspeitos de
IFC
para avaliação e confirmação diagnóstica(BRASIL, 1992;sr1ER
et z1.,1995)_Foram
revistos todos os prontuários dos pacientesque foram
submetidos a colecistectomias para buscar achados sugestivos de infecção
COITIOI
-Evoluções médicas e de
enfermagem
com
descrição de sinais e/ou sintomastais
como
febre, dorou
sensibilidade local, ruborou
calor localizado,descrição de secreção
pumlenta
e outros;-Prescrições
com
inclusãoou modificação
de antibioticoterapia; s-Resultados de
exames
complementares taiscomo
culturas de secreção deferida cirúrgicas, ultra sonografia,
tomografia
computadorizada, biópsiasou
aspiração por agulha;
A
vigilância foi realizada desde a admissãodo
paciente até asaída
do
mesmo
(alta hospitalar, óbito,ou
transferência).As
variáveis estudadasno
trabalhoforam
as seguintes deO1-Data da
admissão: dia /mês
ano02-Data do
nascimento: dia /mês/
ano03-Sexo: masculino/ feminino
O4-Diagnóstico: principal e secundários
O5-CID:
número
do
código Internacional deDoenças
06-Data da
cirurgia: dia /mês
/ ano07-Código
de infecção: *comunitária *Hospitalarna
clínica *Transferênciada
hospitalar *Transferênciada
comunitária *Comunitária+
hospitalarO8-PC: Potencial de contaminação
da
ferida operatóriaou
classeda
ferida:limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas.
O
potencial de contaminação foi classificadoem
dois escores 0 e 1, sendoas cirúrgicas limpas e potencialmente contaminadas incluídas
no
escores0 e as contaminadas e infectadas
no
escore 1.09-Sítio específico:
Código do
sítio específicoda
infecção de ferida22
10-Duração
da
cirurgia:Em
horas e minutos e categorizadasem
duasclasses, de acordo
com
o
ponto de corte utilizado para a determinadacirurgia.
11-Anestesia geral:
sim/
não.12-Condição
da
cimrgia: emergência/ eletiva.13-Utilização de dreno:
sim/ não
14-ASA:
Classificaçãoda
avaliação pré-operatóriada
SociedadeAmericana
de Anestesiologista nos escores de 1 a 5.
Os
escoresASA
foram
categorizados
em
0 e 1 para obtenção posteriordo
índice de riscoproposto pelo Sistema
NNIS.
No
valor 0foram
incluídos os escores 1 e2 e
no
1, os escores 3, 4 e 5.15-Estado nutricional: *Peso inferior ao aceitável
*Peso aceitável
*Peso
acima
do
aceitávelSegundo
oCDC
a definição de[FC
é aquela infecçãoque
ocorra
no
sítio de incisão dentro de 30 dias após a cirurgia, e que envolvapele, tecido celular subcutâneo
ou
músculo, localizadoacima da
fáscia,além
1-drenagem
ptuulentada
incisãoou
dreno localizadoacima da
fáscia;2-microorganismo isolado de cultura de secreção de
uma
feridaprimariamente fechada;
3-ao
menos
um
dos seguintes sinais e sintomas de infecção: dor,ou
sensibilidade,
edema
localizado, eritemaou
calor, e a incisão superficial édeliberadamente aberta pelo cirurgião , a
menos
que
a cultura seja negativa;4-diagnóstico de infecção feito pelo cirurgião
ou
pelomédico
assistente.Como
foi dito,um
dos índices de risco de ferida cirúrgicaatualmente mais aceito é o Sistema
NNIS
do
CDC,
que se baseiana
utilização
da
avaliação pré-operatóriada
ASA,
a classificaçãodo
procedimento cirúrgico de acordo
com
a classe de ferida e a duraçãoda
cirurgia,
que
dependeriado
procedimento executado.O
primeiro ítemdo
índicedo
SistemaNNIS
é a classificaçãodas feridas cirúrgicas
em
relação ao risco de contaminação e baseia‹seem
urna divisão de quatro classes gerais
(MAYHALL,
1987):1-Limpas: feridas cirúrgicas estéreis
ou
passíveis de descontaminação,não
infectadas, nas' quais
nenhuma
inflamação
é encontrada e o sistemarespiratório, alimentar, genital
ou
urinárionão
infectados,não
são24
2-Potencialmente contaminadas: feridas
com
tecido colonizado porflora
microbiana
pouco numerosa ou
tecido de dificil descontaminação,na
ausência de processo infeccioso e inflamatório e
com
falhas técnicasdiscreta
no
transoperatório. Ocorre penetração nos tratos digestivos,respiratório
ou
urináriosem
contaminação significativa.3-Contaminadas: Tecidos traumatizados recentemente e abertos,
colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja
dificil
ou
impossível,na
ausência de supuração local e extravasamentogrosseiro
do
trato gratrointestinal.'
4-Infectadas: feridas traumáticas
não
recentescom
retenção de tecidos desvitalizados e aquelasque envolvem
infecção clínicaou
perfurada,com
supuração local e tecido necrótico.
O
segundo ítemdo
SistemaNNIS
é a avaliaçãodo
estadoclínico
do
paciente que foi realizadaempregando-se
oexame
pré-operatórioda
ASA,
que
suddivide os pacientesem
cinco categorias (ASA,l963):l-Paciente saudável.
3-Paciente
com
doença
sistêmica gravecom
limitação de atividade,mas
não
incapacitante.4-Paciente
com uma
doença
incapacitante,que
éuma
constanteameaça
àVida. ~
5-Paciente
moribundo
quenão
se esperaque
sobreviva por mais de24
horascom
ou
sem
cirurgia._
O
terceiro item é a duração de determinado ato cirúrgico.Um
procedimento cirúrgicocom
duração maiordo que
“T”
horas,
onde
T
é o percentil 75aproximado da
duraçãoda
cirurgia parao
procedimento executado.
No
percentil 75,75%
dos procedimentostêm
urna duração
da
cirurgiamenor
do que
este limite, e25%
dos procedimentostêm
urna duração maior.No
presente estudo o ponto de corte para ascolecistectomias é de 2 horas
ou
120 minutos.Uma
categoriaou
um
escore de riscodo
paciente, variando de0 a 3, foi detemiinada pela
soma
dosnúmero
destes fatores presentes.Os
dadosdo
trabalhoforam
integradosem uma
base, atravésdo programa
DBASE,
na
qual foi importada para oprograma
STATISTICA,
onde foram
realizados os testes estatísticos.26
Durante
o
períododo
estudoforam
registrados os dadosreferentes a
um
total de 101 paciente submetidos a colecistectomia_Foram
diagnosticados05
IFC
pós-colecistectomiana
amostraestudada, o que correspondeu a
uma
taxa de4,9%,
e tendo para a populaçãoos valores de
O_6%
e 9.2%,
mínimo
emáximo
respectivamente.Todas
asIFC
obtidasforam
superficiais.H
Os
resultados apresentados a seguir, serão descritivos devidoao
número
deIFC
diagnosticadosna
presente amostra ser insuficiente, parase proceder
uma
análise estatística conclusiva.Das
101 colecistectomias,78
(77_2%)foram
realizadasem
pacientes
do
sexo feminino e 23 (22 _8r%)do
sexo masculino.A
taxa de[FC
no
grupo masculino foi de 8›_7%, enquanto queno
grupo feminino foi de apenas3.85%
(verfigura
I).Incidência de IFC pós-colecistectomia
segundo
o sexo.HU-UFSC
5°U
" “ z * M “fi * enteâ (%) 701 ×~ _-.›..-.z_._zz_zzz-:.z- .V ‹. .› _ -é'-.._=-,-_,z-f:_›à_<-àz;s;zâà=;.zzâzz_›,z,-.›.- --›--z-_-:.-:a_=â-âzaszzzêzxzyâz»aê- -,.=_-_.--z.-:.~_--.-zz--as»-.. ._ _ ~ ^. f' - ` .¬_.Í\z...._r,›_-Í-__--I-Í ._ .=z___z,_.z_‹.z-‹zm=-..r.z,z.~<¢>›zzz~éz»>.\: _ _ _ “' Y ~ -< > ,Q ›.s n- \ ‹ * 2 ~ =~ ~ W ¬ 19,!flsem
IFC '_z2z2_z^ ë z ' S-¿?_z-_2¿¬z;_5}_z»zzzzê-.›zéz›ší›,ëz _ i c _C0m |F C _ í8\».>«z_>az.-‹Éãê_=›'-›':›-_ ›-~ ~ >~ J* /~ ° *; sr mi-,¿* =r, i _ == ;», ~." T .A r;.___-_.,-_--=‹.,._-4,-_¬z__,_z__‹az¢¿zz.zz~«.a, 'à (` Número de pac ào ao zo _ z _, ›'ê.ã-¿§<8¡=-zz¡¿¬âz;.zzz~z;- z_.'âz-_-: * ‹ r, P _ -.-K 10 _. - ,›:,¢¬- ¬ A » & .‹‹'_.«=-za›:ef--- V 1 ¬ ‹~- - - __ .›z=,-as-:~>‹,*~›_õ:>.:›\e-:;z.: ..._ > › . ..z-z=§%>›1'›'5=%'-'â-;t< ,wi ' _ -¬ *'* ::› í››‹f~'›:'›:*.>*àr'ê;-›>-=?`;fizêf=êzz=a=.¢2~:z=zf ^ f .- " “Y ^ ' ` ._ .Í _. _ _ __ Masculino Feminiq Sexo Figura "1Com
relação à idade dos pacientes submetidos acolecistectomias, a
média
de idade para toda a amostra foi de49
anos, amesma
média
parao
gruposem
IFC, eno
grupo que apresentouIFC
foi de51 anos.
Diferença
de
idade
entrepacientes
infectadose
não
infectados.HU-U
FSC
Í{Í=ÍfÊÍÊE`:í›' ... .i 1 ... . . ‹ . ., .» À_._.9 :.__¡_._.¡___ ... -'f.'z~:~§1§-'-@;~i›íá:`r}“z":'.1-I5 =}=í-J-;-íá:?}*z“¿:+331if-É-ii:?1ai:'_2nI«I=1=aiffyíišr}':'111-f-§1?-í-:-;-š1:`r}-“:”:'1›r-I:§< 1 ' 1 '“-í1ä}-2":i1fáífli»ífíáâE~'é"f12H@¢ëf1ife!vš13'- Legenda: 0 =pacientes sem IFC1 =pacientes com IFC
Figura -2
'
A
distribuição dos pacientescom
esem IFC
pós-colecistecornias
em
relação a classe de feridaou
potencial de contaminaçãoe
ASA
pode
ser observadona
tabela a seguir.FATOR
DE
RISCO
NÚMERO
DE
TAXA
DE
IFC
CIRURGIAS
Classe
de
ferida: 'ÁLimpa
00
00
Pptencialmente
71(70.3%)
01(20%)
pontaminada
flontaminada
19 (18.8%)
03 (60%)
Infectada 11(10.9%)
01(20%)
28
|=AToR
DE
Risco
NÚMERO
DE
TAxA
DE
|Fc
c|RuRG|As
Escore
ASA:
0126
(25.7%)
01(20%)
02
58
(57.4%)
03 (60%)
03
'15 (14.8%)
01(20%)
04
02 (02%)
00
05
»00
00
Quanto
à duraçãoda
cirurgia, amédia
para todo o grupo foi de118 minutos, e nos grupos
com
esem IFC
foi de 192 minutos e 114 minutosrespectivamente.
` i
O
indice de risco de infecção de ferida cirúrgica proposto pelosistema
NNIS
com
seus respectivos escorespode
ser observadona
tabela aseguir.
'
Índice
NNISS
Colecistectomias
Taxa de
IFC
`00
50
(49.5%)
_00
01
32
(31.7%)
02 (40%)
02
12 (11.9%)
O2 (40%)
03
07
(6.9%)
O1(20%)
Convém
lembrar que opequeno
número
de casoscom
IFC
pós-colecistectomias invalidam
uma
conclusão estatística, falseando estedados
do
índiceNNISS,
onde
setem
uma
impressãoque
no
escore 03 ocorresseuma
diminuiçãona
probabilidadedo
aparecimento de IFC.A
média
e o desvio padrãodo
tempo
global de intemação, pré-dias,
06
i
O8
dias e 05Í
07 dias respectivamente. Para o gruposem
apresença de
IFC
foi de 11i
11 dias,06
i
O8
dias e05
i
06
diasrespectivamente. Para
o
grupocom
IFC
pós-colecistectomias o valoresforam 24
i
19dias, 05i
O3 dias e 18117
dias respectivamente.O
estado nutricional dos pacientes estudadospode
serobservado
na
tabela a seguir.Estado
Nutricional
Colecistectomias
Taxa de
IFC
Abaixo
do peso
ideal 01(1%)
00
Dentro
do peso
ideal28
(28.9%)
IO2 (50%)
Acima
do
peso
ideal68
(70.1%)
'02
(50° 0)Observa-se que
04
pacientesnão foram computados no
quadroanterior devido a impossibilidade de obtenção desses dados, incluindo-se
nestes 01
com
IFC
pós-colecistectomia. *A
média do
número
de diagnósticos associados presentesem
cada paciente submetido a colecistectomia foi de 1.6 para a amostra total.
O
grupo
com
IFC
apresentouuma
média
de 2.2, enquanto que o gniposem
IFC
foi de 1.5.Abaixo
esta relacionado a distribuição desses pacientesquanto a este parâmetro.
N°
de
diagnósticos Colecistectomias
Taxa
de
IFC
01
61(ôo.4%)
. 01(20%)
02
27
(267%)
os (ôo%)
03
oô
(5.9%)
oo
04
os (5%)
o1(20%)
30
A
utilização de dreno nas colecistectomiasda
amostra estudadafoi distribuída
da
seguinte maneira.Dreno
Colecistectomias
Taxa de
IFC
Não
,43
(425%)
oo
ldentificar quais são os pacientes, que apresentam
um
alto risco, para o aparecimento deIFC
pós-colecistectomias é de grandeimportância
(GRANDE,
1992).A
taxa deIFC
dentroda
amostra de 101 colecistectomais foi de4.9%,
valor esse que está dentrodo achado na
literatura a respeito (AL-
AWAMI,
et al.,l991;ELTAHAWY,
et al., 1992 eEWING,
et al., 1993).No
presente estudo devido a insuficiência denúmero
de casosde
IFC
pós-colecistectomia para a amostra,não
sepode
teruma
análiseestatística aprofundada e conclusiva.
Assim
os dados forão descritvos erelacionados aos achados
da
literatura.Uma
das limitaçõesdo
nosso estudo é quenão
foi conduzidavigilância pós-alta hospitalar face as dificuldades para realização de tal
processo.
Os
especialistasem
IFC, cujaprodução
técnico-científica foiconsultada,
reconhecem
que a necessidade de vigilância pós-altaexiste eque estudos prospectivos para
comparar
diferentes metodologias devigilância são necessários
(POLK
et al.,l980;BURNS
eDIPPE,
1982;BROWN
et al.,1987;LAW
et al., 1990;BRYNE
et al., 1994).A
distribuiçãoda
amostra por sexo,obececeu
a realidade científica,onde houve
uma
prevalênciado
sexo feminino, nos pacientes32
submetidos a procedimentos cirúrgicos de patologias biliares
(AL-AWAMI,
et al., 1991), apresentando
porém
uma
maior percentagem
de[FC
pós-colecistecmias
no
gmpo
masculino. Analisando as taxas deIFC
em
relaçãoao sexo, pode-se observar
uma
maior
prevalênciano
grupo masculino,dado
esse
que
também
foi mostradoem
outros estudos(HALEY
et al.,1985- _;
BIBBY
et al., 1986;MACLAWS
et al., 1988).A
média
de idade dos pacientes submetidos ao estudo foi de49
anos, enquanto
que no
grupocom
IFC
apresentouum
aumento da média
para 51 anos.
Mostrando
assim,embora
sem
ter significado estatístico,que
o aumento da
idade proporcionauma
tendênciano
surgimento de IFC,dado
esse que
confirma
os conhecimentos científicos atuais(AL-AWA1\/11
, 1991;MEAD
et al.,1986
eMISHIRIK
et a1.,1990;NICHOLS,
1995). `A
classe de ferida cirúrgica éuma
das variáveis maisimportantes relacionadas à cirurgia
(DAVIDSON
et al., 1971,CRUSE
eFOORD,
1980;HOOTON
et al., 1980;HALEY
et al., 1985~;'=;;OLSON
eLEE,
1990;CULVER
et al., 1991 ).Neste estudo, a
porcentagem
das 05IPC
pós-colecistecomia deacordo
com
a classe de ferida foi de0%, 20%,
60%
e20%
para cirurgiaslimpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas
respectivamente.
Não
tendo possibilidade de maiorcompreensão
dos dadoscirurgias potencialmente contaminadas, é mais elevado
do que
as cirurgiascontaminadas e infectadas.
Um
estudo nacional acerca das taxas de[FC
conduzido
na
Austráliatambém
apresentou problemascom
a classificaçãode feridas tradicional
como
preditor de infecção.A
classificaçãodo
estado fisico pelo escoreASA
éi
urna
avaliação que leva
em
consideraçãouma
variedade de fatoresdo
paciente ,incluindo idade, estado nutricional e presença de doenças sistêmicas.
No
presente estudo a maior taxa de
IFC
se concentrouno
escore 02,porém sem
possiblidade de
uma
análise conclusiva.Na
literatura a avaliaçãodo
estadofisico pela
ASA
é consideradaum
bom
preditor deIFC
(CULVER
et al.,1991),
além da vantagem
de estar prontamente disponívelno
momento
da
cirurgia (I-IALEY et al., 1985 ).
`
`
A
média
de
tempo
para toda a amostra estudada quanto aoprocedimeno
cirúrgico foi de 118 minutos, enquantoque no
'grupo
com
IFC
apresentou
um
aumento
dessamédia
para 192 minutosem
média
e para ospacientes
sem
[FC
um
tempo
de 114 minutos.Mostrando
um
aumento do
tempo
cirugico nos pacientes acometidos pela IÍFC,que
ultrapassaram otempo
de corte de 120 minutos para as colecistectomais.A
duraçãoda
cirurgia foium
fator de risco associado à IFC,34
CRUSE
eFOORD,
1980;SIMCHEN
et al., 1984;CHRISTOU
et al.,1987;
CULVER
et al., 1991;GARIBALDI
et al., 1991 a,b).O
sistemaNNIS
do
CDC
vem
desenvolvendo erefinando
algumas
medidas
já existentes de incidência das IH, desde 1969.A
metodologia
NNISS
éum
vantajoso referencialcom
o qual indicadoresem
IH
de outros pesquisadorespodem
sercomparados
(SCHERCKLER,
1994).No
presente estudo as taxas de[FC
pós-colecistectomiasforam
de0%,
40%,
40%
e20%,
para os escores 0, 1, 2 e 3,não
sepodendo
assimrelacionar
aumentos no
escoredo
índiceNNTSS
como
um
fator preditivo deIFC
pós-colecistectomias,não
correspondendo assim a literaturainternacional.
Em
relação aotempo
de permanência hospitalar global ,constatou-se
um
aumento
dessa estadiano
grupocom
IFC
pós-colecistectomias.
O
tempo
de intemação pré-operatóriotem
sido mostradocomo
um
fator de risco paraIFC
por vários autores(NRC,
1964;CRUSE
eFOORD,
1973;MEAD
et al., 1986;MISHIRIK
et al., 1990;GARIBALDI
et al., 1991 a-b;
ELTAHAWY,
1992).Analisando-se separadamente o
tempo
pré-operatório eo
pós-operatório se
comprova
um
pequeno aumento
de permanência pré-um
visívelaumento no
grupo infectado,que
consequentemente acarretaráem
um
maior
impactoeconômico
nestes pacientes para as instituições.A
avaliação nutricional dos pacientes submetidos aprocedimentos cirurgicos,
segimdo
algims trabalhos se apresentacomo
um
fator preditor de
IFC
(AL-AWAMI,
1991).Na
amostra estudada baseando-se pelo indice de
massa
corporal,WAITZBERG,
(1990),50%
dasIFC
pós-colecistecmias estavam
no
gmpo com
peso ideal e os outros50%
dasinfecções
compreenderam
o grupo de pacientesque
seencontravam
com
o
peso
acima do
ideal,não
sepodendo
assim tirar análises conclusivas arespeito devido ao
pequeno
nínnero de IFC.HALEY
et. al.,(1985 -z), jáhaviam demonstrado
queo
número
de diagnósticos de saída,
no
índiceSENIC,
foimn
dos quatro' fatoresindependentes para predição de IFC.
Na
amostra estudadano
presenteestudo foi encontrado
20%, 60%, 0%,
20%
e0%
para 01, 02, 03,04
e 05diagnósticos respectivamente,
não
tendo assimum
valor analítico estatísticodevido ao
pequeno
número
de valores de[FC
pós-colecistectomia.A
prática dadrenagem da
cavidade após colecistectomiaoriginou
com
`Langebuch
em
Berlin,quando
ele realizou a primeiracolecistectomia
em
1973. 31 anos mais tarde, Spivac descreveu a36
a necessidade
ou não da drenagem
após colecistectomias persiste até os diasatuais
(SAAD
eEL HASSAN,
1993).Neste estudo, a distribuição das
05
IFC
pós-colecistectomias, seencontraram
no
grupo de pacientes quereceberam
dreno,convem
lembrarque
não houve
significância estatística,não
sepodendo
tirar conclusões arespeito. Outros trabalhos até
o
momento
não aprensentaramm
aindaum
concenso sobre esse assunto
(DRUART,
1990;AL-ARFAJ,
1992;ELTA&LAVVY,1992)
Q
Os
comentários apresentados sobre os dadosdo
presenteestudo
pemiitem
também
reafirmar,o
que a literatura explicita,ou
seja, oconhecimento dos fatores de risco
em
IFC
é Luna estratégia básica para aprevenção das IH, e por conseguinte garantem
uma
assistência a saúde deV-1:7 .«z--¬-,- ‹. :,.i..›×‹ ‹x\=~~- \ ;¬›-¡¿:;1<¿¡;;×›é« ›:›:' f-',-=.›¬›,.v‹5‹; ‹f‹ ,;«,<. ~.-;.~;z › 'f2:=.¿~«‹¿‹~'¬u:›,~'. '
'››-K: ":«'‹':›-z-,zm - - .‹,-,vn '.«=L~›;;i=;.:>~_‹:'y <>~';.\ ';..›_~×+›;:g>§_>=='.'s?$' - ¬'-';.=¡3,»›:;;,=?z¬?§.*` ":`C§<,"~5~=:$}'r '*5-`<!-'i';\>;`f'Í>1<z"i1fiíffiëéfi 'JW 1' ~?=I" 55'->.)ͧläf, š¡š*~;€.*íi*' _¿“ ' '
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», ~ - _ . . «V .
zôzz~z.»>-zzêzzz¬zzz.¬'z _.âzâz;:z¢«×‹z››=wz\=zâ.z~z.w ,› ,-.~,zzz\›. â\¢«~..~.< z W, ,›z‹.>.¬«. .
Os
resultados obtidos de 101 pacientes submetidos acolecistectomias
no
presente estudo, por apresentaremum
número
insuficiente de
IFC
pós-colecistectomias,não
puderam
terum
análiseestatística conclusiva, sendo assim o resultados apenas relacionados
com
aliteratura pesquisada.
1-A
taxa de incidência deIFC
pós-colecistectomia foi de 4.9%
na
amostraestudada se encontrando dentro dos limites aceitos pelos estudos
nacionais e intemacionais.
2-Os
pacientesdo
sexo masculino apresentaramum
número
maior deIFC
pós-colecistectomia
em
relação ao feminino.3-A
idadedo
grupo dos pacientesque
desenvolveramIFC
foimaior do
aquele
sem
infecção.4-Em
relação às variaveisdo
Índice de Risco de[FC
do
NNTSS:
a)A
classe de ferida e o escoreASA
no
presente estudonão
tiveram avaliação estatística,
nem
sugestivacomo
preditores de38
b)A
duraçãoda
cirurgia foimaior
nas colecistectomiasem
que
aIFC
ocorreu.
5-Em
relação ao Índice de Risco deIFC
do
SistemaNNIS:
a)Os resultados
não
mostraram,nem
sugeriram,como
inn índicepreditivo de IF
C
pós-colecistectomias-,não
correspondendo aliteratura pesquisada.
6-O
Tempo
depinternação global e pós-operatóriofoimaior no
grupocom
infecção de ferida cirúrgica, o
que reafirma
a preocupação de outrosautores
com
a presença deIFC
pelo custoque
acarreta.7-Sendo
os resultados apenas descritivos e relacionadoscom
a literatura,sugerimos outras investigações
opommamente
para avaliar essas-'›×:‹'¬' ¬›<: ‹»×-' --~ ¬»-› ‹ «H ' zs~~=-'~=-z'-:‹1z«‹-«-›«z~ ~<,×~×-a=-v v‹;-›;».f›ea-=›='é:$<1w‹-zzwww:->fz›¢~2 zz-¬<;z,vs.››.'~' -mà-wa›;#«-s<×1ffHr;e:ø,*š,§:z~¿(›;*›§¿
3 ¡ v ix w \^ \ A/Â: “É 3 fia» .,z .zë
T .. ., v *É ~ it *fez ; z 'Y íašfâ -'- .Q =°' z” za. *P ~ -z *»z"==*‹'.='f'‹f ;.. = 1, r ' .,;=‹ ¬ z- 1 " ›, . - Ã, 1 , ¿ ¿› _ ....-:- .zç 1. ; :.z.- :J z< ,ez
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